5. Três grandes radiações
1 – invasão
da água
Extinção dos répteis
marinhos no final do
Cretáceo e oportunidade
para a posterior radiação
dos cetáceos.
6. 1 – Eoceno (50ma)
- aquecimento global generalizado;
- pequeno gradiente de temperatura ente os trópicos e os pólos:
- finaliza com um decréscimo da temperatura e glaciações.
Imagem: http://jan.ucc.nau.edu/~rcb7/mollglobe.html
8. 2 – Oligoceno (35ma)
- Glaciações;
- Temperatura dos oceanos decresce significativamente;
- Extinção massiva de organismos marinhos;
- Formação do Oceano Austral e da corrente Circumpolar Antártica.
Imagem: http://jan.ucc.nau.edu/~rcb7/35moll.jpg
9. Três grandes radiações
3 – radiação dos Cetáceos atuais
1 – invasão
da água
2 – radiação de
Neoceti
10. 3 – Mioceno (12-10ma)
- Configuração topológica parecidas com as condições atuais;
- Colisão entre Índia e Ásia (circulação atmosférica):
- Mudanças na circulação oceânica (ressurgências e correntes
profundas);
Imagem: http://jan.ucc.nau.edu/~rcb7/20moll.jpg jpg
11. Tres grandes radiações
1 – Radiação do Eoceno (50ma):
- invasão da água, desde a região litorânea
até a plataforma continental, uma região
não explorada por outros mamíferos
carnívoros;
Pakicetus, 50ma - aquático
2 – Radiação do Oligoceno (35ma):
- marca o “divórcio”com o ambiente
terrestre com a invasão total dos oceanos;
- inclui animais filtradores em regiões
polares e predação em ambientes afóticos
Basilossaurus, 37ma – aquático
com o auxílio da ecolocação;
3 – Radiação do Mioceno (12-10ma):
- Declínio das formas arcaicas;
- diversidade de várias famílias dos
Delphinoids (Delphinidae, Monodontidae,
Phocoenidae) e Balaenopteridae.
Kentriodon, 15ma – golfinho ancestral
Imagens: http://www.edwardtbabinski.us/whales/evolution_of_whales/
12. Macroevolução – Crânio
Transição entre o meio terrestre e aquático em 15 milhões de anos!
Ambulocetus natans Rodhocetus kasrani Basilosaurus isis
Mammalodon Janjucetus Waipatia
Fotos: Ignacio Moreno/
14. Relações e incongruências
Artiodactila
Artiodactila
Morfologia Molecular
Fonte: Annalisa Berta & James Sumich 2006 – Marine Mammals Evolutionary Biology
15. O tornozelo perdido?
Artiocetus clavus † (A e C) Archaeotherium mortoni † (B e D) Morfologia Molecular
Cetartiodátila
Vista dorsal Vista plantar
Artiodátila
CETÁCEOS SÃO ARTIODÁTILOS:
Fonte: Annalisa Berta & James Sumich 2006 – Marine Mammals Evolutionary Biology e Geisler et al . 2007
25. Adaptações ao mergulho
Renovação de ar:
Mamíferos terrestres – 10 a 25% (humanos renovam apenas 15%)
Mamíferos marinhos – tipicamente maior do que 75%, podendo
exceder 90% no caso de alguns cetáceos.
Camada de gordura;
Sistema de contra-corrente;
Tolerância ao gás carbônico e ao ácido lático;
Visão.
Fotos: maurício Tavares/GEMARS
27. Adaptações ao mergulho
Espécie Tempo Profundidade
Pacific white-sided dolphin 5 (minutos) 210 (metros)
Boto 10 535
Orca 15 250
Narwall 20 1000
Jubarte 20 150
Baleia cinzenta 25 170
Baleia Fin 30 500
Baleia azul 50 100
Baleia-da-Groelândia 80 300
Baleia-bicuda 120 1000
Cachalote 140 3000
28. Odontoceti
presença de dentes
Ignacio Moreno/GEMARS
um orifício externo
ecolocação
Ignacio Moreno/GEMARS
1,7 a18 metros
marinhos e água doce
Ignacio Moreno/GEMARS
asimetria craniana*
31. Orca – Orcinus orca
• Predador voraz;
• alimenta-se de peixes, cetáceos, pinípedes lontras, dugongos, aves e
tartarugas marinhas;
• Comunicação;
• estrutura de grupo, líder e tarefas específicas;
• Aprendizado;
• Treinos.
Fotos: Dennis Buurman e Ingrid Visser
32. Orca – Orcinus orca
Encalhe na praia
-Península de valdes;
- Leões marinhos;
-Ilhas Crozet (Oceano Índico);
- pinguins
Fotos: Dennis Buurman, Brett Jarrett e Ingrid Visser
33. Orca – Orcinus orca
Ataque em grupo:
- Grandes cetáceos;
- atacam geralmente filhotres;
- não comem o animal inteiro
- Pequenos cetáceos;
- em grupo ou solitários;
- Pinípedes;
- estraégias diferenciadas.
39. Comportamento reprodutivo
- Estratégias reprodutivas:
pares monogâmicos e ou promiscuidade;
- Comportamentos complexos
entre animais do mesmo sexo, adultos e juvenis.
40. Golfinho-rotador
- Poligâmicos;
Uma fêmea copula com vários machos;
- Estrutura social;
União do grupo.
Foto: José Martins da Silva Jr.
41. Golfinho-rotador
- - A fêmea chega a copular com até 10 machos;
- - fila “indiana”
- - competição espermática
- - Cópula “rápida”: 16s.
Foto: José Martins da Silva Jr.
43. Boto-cor-de-rosa
- - Carregam “flores” (únicos mamíferos aquáticos que fazem isso);
algas, pedras, galhos e troncos;
- - machos adultos e sub-adultos;
- raramente fêmeas
- - competição corporal;
pelas fêmeas e os objetos.
- - não ocorre o ano inteiro;
- coincide com o período de fertilidade das fêmeas.
Martin A et al. Biol. Lett. 2008;4:243-245
45. Tipos de Encalhes
Encalhe individual: Encalhe em massa:
- Um animal; – Mais de um animal.
- Mãe e filhote.
46. Caracterísitcas dos encalhes
Forte estrutura social
Hábitos oceânicos
Espécies gregárias
Apenas nos odontocetos
10 espécies freqüentemente envolvidas
10 espécies eventualmente envolvidas
47. Causas
Parasitas no ouvido externo;
Doenças;
Desorientação / acústica;
Teoria “siga o líder”;
Poluição;
Testes com sonares;
48. Misticetos
ausência de dentes
Ignacio Moreno/GEMARS
dois orifícios externos
migração
Ignacio Moreno/GEMARS
de 7 a 33 metros
marinhos
Ignacio Moreno/GEMARS
simetria craniana
49. Migrações
Baixas latitudes
(inverno e primavera) Rotas migratórias das baleias
reprodução e cria desde a Antártica migratórias
Possíveis rotas até o Brasil
Altas latitudes
(verão e outono)
? ?
alimentação
Fotos: Ignacio Moreno
53. Comportamento reprodutivo
Baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae)
Hábitos oceânicos;
Grupos competitivos;
Sons;
- Atrair a fêmea ou competição com outros machos;
- sempre machos, principalmente na época reprodutiva;
- muda ao longo do tempo, mantendo o padrão característico.
55. Alimentação
Alimentam-se engolfando
enorme quantidade de água
e presa.
Cerdas bucais menores,
presas maiores.
Hemisfério sul: krill
Hemisfério norte: peixes de
cardume, lulas.
Sulcos ventrais distendidos
Foto: Ignacio Moreno
56. Alimentação
Jubarte e a “alimentação por bolhas” (bubble feeding)
- uso de uma “rede”
- pesca cooperativa;
- coordenação;
- não ocorre em todas as áreas;