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Programa de Pós Graduação em Educação
Doutorado em Educação
Formação Pedagógica e Problemas Educacionais Contemporâneos
Pedagogia Jesuítica:
Uma síntese a partir da obra Evolução
Pedagógica de Émile Durkheim (1938)
Mateus Lorenzon
Discente - PPG Educação/UPF
➔ Suposições teóricas e epistemológicas.
➔ Positivismo e História: Linearidade, progresso e possibilidade
de racionalização: “A Evolução Pedagógica”.
➔ Educação como fato social (DURKHEIM, 2014).
➔ A Evolução Pedagógica (1995): Curso ministrado na
Universidade de Paris.
➔ Investigar a constituição do ensino secundário francês.
Aspectos Epistemológicos e Biográficos
“Em si, o empreendimento [Pedagogia Jesuítica] constituía uma
movimento retrógrado que levava nossa organização escolar de
volta para vários séculos atrás. Com efeito, desde o começo de
nossa história, temos visto o ensino laicizar-se de uma maneira
progressiva e ininterrupta" [grifos nossos] (DURKHEIM, 1995, p.
219).
“Justamente por ir contra o sentido de nossa evolução escolar,
esse empreendimento gerou formidáveis resistências” [grifos
nossos] (DURKHEIM, 1995, p. 220).
Epistemologia e Crítica
Proposição de Histórias Escolares
Idade Escolástica
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Constituição da organização
do sistema escolar, com a
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Idade Humanista
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Herda-se o ensino literário que
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formação intelectual.
Idade Realista
Período em que se insere no
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de cultura histórica e científica.
Diagnóstico de época
➔ Le Goff (2021): Conceito de Deus e organização da sociedade da Idade
Média.
➔ Escolástica: Conciliar a fé e a razão, por meio do argumento lógico e
dedução (CAMBI, 1999).
➔ A inexistência do indivíduo: a solidão na Europa Feudal (DUBY, 2009).
➔ Renascença e Humanismo.
➔ Século XVI: As rachaduras de um edifício (JARDILINO, 2009): a) Mudanças
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Inácio de Loyola e a Companhia de Jesus
➔ Ferido em batalha na invasão francesa a Navarra (1521).
➔ Conversão no período de convalescença e adoção de um modo
de vida mendicante, ascético e de peregrinação (LOYOLA,
2014).
➔ Escrita dos Exercícios Espirituais: Desconfiança de heresia
(LOYOLA, 2015).
➔ Estudos na França (1528).
➔ Fundação de uma Ordem Religiosa (1540) para “[...] ser útil as
almas” (LOYOLA, 2014, p. 80).
Companhia de Jesus e a Educação
“Entendeu ele [Inácio de Loyola] que haviam passado os tempos em que era possível
governar as almas desde um claustro. Agora que os homens, levados pelo seu
próprio movimento, tendem a escapar da igreja, era preciso que a igreja se
aproximasse deles para poder agir sobre eles. Agora que as personalidades
particulares começavam a libertar-se da homogeneidade intelectual e moral que
havia sido a lei dos séculos anteriores, era preciso estar próximo aos indivíduos,
para poder exercer sobre eles uma ação que pudesse acomodar-se com a
diversidade das mentes e dos temperamentos” [Grifos nossos] (DURKHEIM, 1995, p.
217).
1565
Segunda
Congregação
Geral e uma
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Inácio de Loyola e a Companhia de Jesus
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Estudos em Paris
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De Companhia Missionária ao Ministério Escolar
➔ Descoberta dos “[...] benefícios de uma instrução programada” (MIRANDA,
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➔ Colégio de Messina - Plano de Messina (1948), Palermo (1549) e Colégio
Romano (1556).
Companhia de Jesus e a Educação
“Para esto abraza la Compañia los Colegios y también algunas Universidades,
donde los que hacen buena prueba en las Casas y no vienen instruidos en la
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las ánimas. Y así tratando primero de lo que a los Colegios toca, después se dirá
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467 Regras.
“[...] não expõem
sistemas, nem
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43)
Parte I
Parte II
Parte III
Parte IV
A. Reg. do Provincial (40)
B. Reg. do Reitor (24)
C. Reg. do Prefeito de
estudos superiores (30)
D. Regras comuns a todos
professores das faculdades
superiores (20).
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faculdades superiores (49)
F. Reg. dos Professores de
Filosofia (27)
G. Reg. do Prefeito de
estudos inferiores (50).
H. Reg. dos exames críticos
(11).
I. Normas para distribuição
de prêmios (13).
J. Reg. comuns aos
professores das classes
inferiores (50).
L. Reg. particulares dos
professores das classes
inferiores (59).
M. Regra dos estudantes da
companhia (11).
N. Normas dos que repetem
a teologia (14).
O. Regras do bedel (7).
P. Reg. dos estudantes
externos (15).
L. Reg. das academias (47).
Síntese da “A Evolução Pedagógica”
➔ Jesuítas conseguem dar forma a um conjunto de ideias (p. 213).
➔ Pedagogia da Renascença levanta um problema, mas não consegue
resolvê-lo: Mente enciclopédica Vs. Mente polida, culta e sensível (p.
214-216).
➔ Renascença como retomada da cultura erudita e antiga (Grego-romana) (p.
216).
➔ Século XVI: Jesuítas obtém um sucesso acadêmico, despojando a
universidade (p. 217).
Síntese da “A Evolução Pedagógica”
➔ Conservação da imutabilidade do dogma, ao mesmo tempo que adotam
uma postura de abertura ao mundo (p. 218).
➔ Ação ambígua: defensores da tradição, mas complacentes com a época (p.
219).
➔ Educação humanista aclimataria a heresia: apoderar-se para inibir (p. 219).
Companhia de Jesus e a Educação
“Entregue a si, o humanismo estava determinando um renascimento do espírito
pagão; propuseram-se os Jesuítas a torná-lo um instrumento de educação cristã”
(DURKHEIM, 1995, p. 236).
Jesuítas na França: Colégio de Clermont
➔ Crítica ao voto de obediência passiva ao Papa (LOYOLA, 2014): Risco a Igreja
Galicana e a constituição de um estado nacional.
Padres Seculares Padres Regulares
Padre nomeado pelos
bispos e que tem uma
ação diocesana.
Religioso que integra uma
ordem religiosa.
➔ Durkheim (1995): Jesuítas obtém sucesso na França abrindo mais colégios.
◆ Razão Econômica: Ensino gratuito (p. 222).
◆ Responder às necessidades da época (p. 223).
◆ “[...] inflexibilidade na perseguição da meta com extrema flexibilidade na escolha dos meios” (p. 223).
A Organização da Escola Jesuíta
➔ Ratio studiorum: “[...] preocupava-se muito mais com o aluno, com os
conhecimentos que deviam ser ensinados nas diferentes aulas, com que com
o professor, com a instrução que devia receber e com os métodos a serem
seguidos para transmiti-la às crianças” (DURKHEIM, 1995, p. 225).
Organização Externa do Colégio
COLÉGIO
ALUNOS
INTERNOS
ALUNOS
EXTERNOS
CHAMBRISTES
NORMAIS
Inicialmente, apenas
eram aceitos futuros
membros da ordem.
Só com o passar do
tempo que há
abertura.
Quartos particulares e
podiam possuir criados.
Quartos coletivos, em
que cada um tinha sua
cela. Organização do
espaço (Ver p. 226).
Podiam ser da cidade ou estar alocados em pensionatos
particulares (casas autorizadas) e fiscalizadas pelo prefeito de
estudos.
Composição do Ensino
Piedade
Belas-artes
“[...] não se ensina [...] não tem uma disciplina intelectual
especial” (DURKHEIM, 1995, p. 227)
Única matéria de ensino.
Desocupa-se o lugar da dialética e da filosofia (Escolástica).
Estudos
Superiores
Estudos
Inferiores
Ciclo de Estudos para a
formação dos Jesuítas.
Ciclo de Estudos para os
leigos (Ensino Secundário).
Ênfase nas línguas e na
Literatura.
Conteúdo do Ensino
➔ Ensino ministrado em Latim (p. 229).
➔ Uso de Literatura Grega e Latina como estilo literário e não conteúdo (p.
229 e seguintes).
◆ Não há uma preocupação de compreender ou iniciar-se na cultura
antiga.
◆ Imitação da qualidade (p. 233).
◆ Esvaziamento de sentido e atribuição de valores cristãos (p. 234).
➔ Temas Escritos: Manter o aluno ativo (p. 232).
➔ Gênero oratório: Busca pela eloquência (p. 232).
Conteúdo do Ensino
➔ Esvaziamento, mutilação e empobrecimento do humanismo (p. 236).
➔ Fornecer apenas elementos necessários, evitando a erudição (p. 237).
➔ “[...] o humanismo é para eles uma espécie de cortina atrás da qual chegam
ao seu fim, antes do que um meio para alcançar esse fim” (DURKHEIM,
1995, p. 238).
Colégios Jesuítas e Universidades
Colégios Jesuítas Universidades
● Predominância de temas escritos.
● Reconhecimento da língua e literatura antiga como instrumentos culturais.
● Castração de livros, a fim de evitar a
emergência de temas ou situações
pagãs.
● Maior exigência de temas escritos.
● “Cultura intensiva e forçada [...] levar
as mentes a uma espécie de
precocidade artificial” (DURKHEIM,
1995, p. 241).
● Uma moral cristã mais flexível e
simples por autores antigos, não
estando presentes uma postura de
desconfiança absoluta (p. 239).
● “[...] algo menos precipitado, menos
premente, menos vertiginoso”
(DURKHEIM, 1995, p. 241).
Princípios da disciplina Jesuítica
ACOMPANHAMENTO
Ação de vigilância contínua e ininterrupta,
a fim de prevenir desvios da conduta e
conhecer os desejos de cada estudante.
Permitir uma ação graduada conforme as
condições de cada um.
Criar um meio moral: envolvimento
contínuo.
EMULAÇÃO
Modo de estimular os alunos.
Organização militar de disputas.
Divisão de trabalho.
“Manter o amor-próprio dos alunos num
estado de perpétuo eretismo” (DURKHEIM,
1995, p. 244).
Observar que a Pedagogia Jesuítica está diretamente associada a uma mudança
antropológica, na qual reconhece-se o indivíduo.
Conclusão sobre a cultura clássica
➔ Século XVII: Introdução da língua e literatura francesa (Port-Royal e
Oratórios).
➔ Privação do conhecimento científico.
➔ Jesuítas: Concepção atemporal e universal de homem (p. 255).
➔ Humanismo como algo que impediu a constituição de um espírito ou
particularismo nacional.
➔ Humanismo e simplificação da compreensão de mundo (p. 257).
Ponderações e Questões para debate
➔ Qual a concepção de homem subjacente na Pedagogia Jesuítica?
➔ De que modo ela foi condizente com as perspectivas da época?
➔ Como evitar anacronismos ao analisar uma obra histórica?
➔ Compreender o Ratio Studiorum como um monumento pedagógico.
Referências bibliográficas
CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: Editora Unesp, 1999.
DUBY, Georges. A solidão nos séculos XI-XIII. In.: DUBY, Gerges; ARIÈS, Philippe. História da
vida privada 2: Da Europa Feudal à Renascença. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p.
528-552.
DURKHEIM, Émile. A Evolução Pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 1995.
DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. Petrópolis: Vozes, 2014.
JARDILINO, José Rubens L. Lutero e a Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
LE GOFF, Jacques. O Deus da Idade Média: conversas com Jean-Luc Ponthier. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2021.
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Doutorado em Educação
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Pedagogia Jesuítica_Apresentaçao doutorado

  • 1. Programa de Pós Graduação em Educação Doutorado em Educação Formação Pedagógica e Problemas Educacionais Contemporâneos Pedagogia Jesuítica: Uma síntese a partir da obra Evolução Pedagógica de Émile Durkheim (1938) Mateus Lorenzon Discente - PPG Educação/UPF
  • 2. ➔ Suposições teóricas e epistemológicas. ➔ Positivismo e História: Linearidade, progresso e possibilidade de racionalização: “A Evolução Pedagógica”. ➔ Educação como fato social (DURKHEIM, 2014). ➔ A Evolução Pedagógica (1995): Curso ministrado na Universidade de Paris. ➔ Investigar a constituição do ensino secundário francês. Aspectos Epistemológicos e Biográficos
  • 3. “Em si, o empreendimento [Pedagogia Jesuítica] constituía uma movimento retrógrado que levava nossa organização escolar de volta para vários séculos atrás. Com efeito, desde o começo de nossa história, temos visto o ensino laicizar-se de uma maneira progressiva e ininterrupta" [grifos nossos] (DURKHEIM, 1995, p. 219). “Justamente por ir contra o sentido de nossa evolução escolar, esse empreendimento gerou formidáveis resistências” [grifos nossos] (DURKHEIM, 1995, p. 220). Epistemologia e Crítica
  • 4. Proposição de Histórias Escolares Idade Escolástica Século XII até o XIV Constituição da organização do sistema escolar, com a criação de universidades, colégios, graus exames,... Idade Humanista Século XVI ao XVIII Herda-se o ensino literário que por um longo período se constituiu como a base de formação intelectual. Idade Realista Período em que se insere no contexto escolar um complemento a formação literária, com a proposição de cultura histórica e científica.
  • 5. Diagnóstico de época ➔ Le Goff (2021): Conceito de Deus e organização da sociedade da Idade Média. ➔ Escolástica: Conciliar a fé e a razão, por meio do argumento lógico e dedução (CAMBI, 1999). ➔ A inexistência do indivíduo: a solidão na Europa Feudal (DUBY, 2009). ➔ Renascença e Humanismo. ➔ Século XVI: As rachaduras de um edifício (JARDILINO, 2009): a) Mudanças sociais e econômicas; b) Movimentos heréticos.
  • 6. Inácio de Loyola e a Companhia de Jesus ➔ Ferido em batalha na invasão francesa a Navarra (1521). ➔ Conversão no período de convalescença e adoção de um modo de vida mendicante, ascético e de peregrinação (LOYOLA, 2014). ➔ Escrita dos Exercícios Espirituais: Desconfiança de heresia (LOYOLA, 2015). ➔ Estudos na França (1528). ➔ Fundação de uma Ordem Religiosa (1540) para “[...] ser útil as almas” (LOYOLA, 2014, p. 80).
  • 7. Companhia de Jesus e a Educação “Entendeu ele [Inácio de Loyola] que haviam passado os tempos em que era possível governar as almas desde um claustro. Agora que os homens, levados pelo seu próprio movimento, tendem a escapar da igreja, era preciso que a igreja se aproximasse deles para poder agir sobre eles. Agora que as personalidades particulares começavam a libertar-se da homogeneidade intelectual e moral que havia sido a lei dos séculos anteriores, era preciso estar próximo aos indivíduos, para poder exercer sobre eles uma ação que pudesse acomodar-se com a diversidade das mentes e dos temperamentos” [Grifos nossos] (DURKHEIM, 1995, p. 217).
  • 8. 1565 Segunda Congregação Geral e uma proposta de Summa Sapientia 1534 João Calvino Inácio de Loyola e a Companhia de Jesus 1556 Morte de Inácio de Loyola 1491 Nascimento de Loyola 1599 Publicação da Ratio Studiorum 1540 Fundada a Companhia de Jesus 1517 Reforma Luterana 1558 Capítulo IV das Constituições Jesuíticas 1584 Iniciam as propostas para elaboração de uma regulamentação. 1548 Fundação do Colégio de Messina 1528-1534 Estudos em Paris e votos de viagem à Terra Santa 1521 Ferido no avanço francês em Pamplona 1592 Eliminação de aspectos
  • 9. De Companhia Missionária ao Ministério Escolar ➔ Descoberta dos “[...] benefícios de uma instrução programada” (MIRANDA, 2021, p. 475). ➔ Acolhimento da família portuguesa (1542): Abertura do colégio em Coimbra e Goa/Índia. ➔ Colégio de Messina - Plano de Messina (1948), Palermo (1549) e Colégio Romano (1556).
  • 10. Companhia de Jesus e a Educação “Para esto abraza la Compañia los Colegios y también algunas Universidades, donde los que hacen buena prueba en las Casas y no vienen instruidos en la doctrina que es necesaria, se instruyan en ella y en los otros medios de ayudar las ánimas. Y así tratando primero de lo que a los Colegios toca, después se dirá de las Universidades, con el favor de la divina y eterna Sapiencia a mayor gloria y alabanza suya” (CONSTITUICIONES, [1552] 1999, p. 5).
  • 11. Gênese do Ratio Studiorum 1565 - 1573 Esboça-se algumas regras gerais nomeadas de Summa Sapientia. Coletânea diretiva e de ordenações. 1577 Codificação de regras e ofícios administrativos. 1581-1586 Pe. Acquaviva nomeia uma comissão de 12 membros para elaborar um documento que foi finalizado em 1585. 1591-1592 Elaboração de uma nova proposta, na qual elimina-se discussões e dissertações pedagógicas. 1599 As avaliações são colocadas em prática e recebem-se devolutivas e é feito um último de sistematização (brevitas imperatoria). (Sintetizado a partir de Franca - 2019).
  • 12. Esquema do Ratio Studiorum 467 Regras. “[...] não expõem sistemas, nem discutem princípios” (FRANCA, 2019, p. 43) Parte I Parte II Parte III Parte IV A. Reg. do Provincial (40) B. Reg. do Reitor (24) C. Reg. do Prefeito de estudos superiores (30) D. Regras comuns a todos professores das faculdades superiores (20). E. Regras particulares das faculdades superiores (49) F. Reg. dos Professores de Filosofia (27) G. Reg. do Prefeito de estudos inferiores (50). H. Reg. dos exames críticos (11). I. Normas para distribuição de prêmios (13). J. Reg. comuns aos professores das classes inferiores (50). L. Reg. particulares dos professores das classes inferiores (59). M. Regra dos estudantes da companhia (11). N. Normas dos que repetem a teologia (14). O. Regras do bedel (7). P. Reg. dos estudantes externos (15). L. Reg. das academias (47).
  • 13. Síntese da “A Evolução Pedagógica” ➔ Jesuítas conseguem dar forma a um conjunto de ideias (p. 213). ➔ Pedagogia da Renascença levanta um problema, mas não consegue resolvê-lo: Mente enciclopédica Vs. Mente polida, culta e sensível (p. 214-216). ➔ Renascença como retomada da cultura erudita e antiga (Grego-romana) (p. 216). ➔ Século XVI: Jesuítas obtém um sucesso acadêmico, despojando a universidade (p. 217).
  • 14. Síntese da “A Evolução Pedagógica” ➔ Conservação da imutabilidade do dogma, ao mesmo tempo que adotam uma postura de abertura ao mundo (p. 218). ➔ Ação ambígua: defensores da tradição, mas complacentes com a época (p. 219). ➔ Educação humanista aclimataria a heresia: apoderar-se para inibir (p. 219).
  • 15. Companhia de Jesus e a Educação “Entregue a si, o humanismo estava determinando um renascimento do espírito pagão; propuseram-se os Jesuítas a torná-lo um instrumento de educação cristã” (DURKHEIM, 1995, p. 236).
  • 16. Jesuítas na França: Colégio de Clermont ➔ Crítica ao voto de obediência passiva ao Papa (LOYOLA, 2014): Risco a Igreja Galicana e a constituição de um estado nacional. Padres Seculares Padres Regulares Padre nomeado pelos bispos e que tem uma ação diocesana. Religioso que integra uma ordem religiosa. ➔ Durkheim (1995): Jesuítas obtém sucesso na França abrindo mais colégios. ◆ Razão Econômica: Ensino gratuito (p. 222). ◆ Responder às necessidades da época (p. 223). ◆ “[...] inflexibilidade na perseguição da meta com extrema flexibilidade na escolha dos meios” (p. 223).
  • 17. A Organização da Escola Jesuíta ➔ Ratio studiorum: “[...] preocupava-se muito mais com o aluno, com os conhecimentos que deviam ser ensinados nas diferentes aulas, com que com o professor, com a instrução que devia receber e com os métodos a serem seguidos para transmiti-la às crianças” (DURKHEIM, 1995, p. 225).
  • 18. Organização Externa do Colégio COLÉGIO ALUNOS INTERNOS ALUNOS EXTERNOS CHAMBRISTES NORMAIS Inicialmente, apenas eram aceitos futuros membros da ordem. Só com o passar do tempo que há abertura. Quartos particulares e podiam possuir criados. Quartos coletivos, em que cada um tinha sua cela. Organização do espaço (Ver p. 226). Podiam ser da cidade ou estar alocados em pensionatos particulares (casas autorizadas) e fiscalizadas pelo prefeito de estudos.
  • 19. Composição do Ensino Piedade Belas-artes “[...] não se ensina [...] não tem uma disciplina intelectual especial” (DURKHEIM, 1995, p. 227) Única matéria de ensino. Desocupa-se o lugar da dialética e da filosofia (Escolástica). Estudos Superiores Estudos Inferiores Ciclo de Estudos para a formação dos Jesuítas. Ciclo de Estudos para os leigos (Ensino Secundário). Ênfase nas línguas e na Literatura.
  • 20. Conteúdo do Ensino ➔ Ensino ministrado em Latim (p. 229). ➔ Uso de Literatura Grega e Latina como estilo literário e não conteúdo (p. 229 e seguintes). ◆ Não há uma preocupação de compreender ou iniciar-se na cultura antiga. ◆ Imitação da qualidade (p. 233). ◆ Esvaziamento de sentido e atribuição de valores cristãos (p. 234). ➔ Temas Escritos: Manter o aluno ativo (p. 232). ➔ Gênero oratório: Busca pela eloquência (p. 232).
  • 21. Conteúdo do Ensino ➔ Esvaziamento, mutilação e empobrecimento do humanismo (p. 236). ➔ Fornecer apenas elementos necessários, evitando a erudição (p. 237). ➔ “[...] o humanismo é para eles uma espécie de cortina atrás da qual chegam ao seu fim, antes do que um meio para alcançar esse fim” (DURKHEIM, 1995, p. 238).
  • 22. Colégios Jesuítas e Universidades Colégios Jesuítas Universidades ● Predominância de temas escritos. ● Reconhecimento da língua e literatura antiga como instrumentos culturais. ● Castração de livros, a fim de evitar a emergência de temas ou situações pagãs. ● Maior exigência de temas escritos. ● “Cultura intensiva e forçada [...] levar as mentes a uma espécie de precocidade artificial” (DURKHEIM, 1995, p. 241). ● Uma moral cristã mais flexível e simples por autores antigos, não estando presentes uma postura de desconfiança absoluta (p. 239). ● “[...] algo menos precipitado, menos premente, menos vertiginoso” (DURKHEIM, 1995, p. 241).
  • 23. Princípios da disciplina Jesuítica ACOMPANHAMENTO Ação de vigilância contínua e ininterrupta, a fim de prevenir desvios da conduta e conhecer os desejos de cada estudante. Permitir uma ação graduada conforme as condições de cada um. Criar um meio moral: envolvimento contínuo. EMULAÇÃO Modo de estimular os alunos. Organização militar de disputas. Divisão de trabalho. “Manter o amor-próprio dos alunos num estado de perpétuo eretismo” (DURKHEIM, 1995, p. 244). Observar que a Pedagogia Jesuítica está diretamente associada a uma mudança antropológica, na qual reconhece-se o indivíduo.
  • 24. Conclusão sobre a cultura clássica ➔ Século XVII: Introdução da língua e literatura francesa (Port-Royal e Oratórios). ➔ Privação do conhecimento científico. ➔ Jesuítas: Concepção atemporal e universal de homem (p. 255). ➔ Humanismo como algo que impediu a constituição de um espírito ou particularismo nacional. ➔ Humanismo e simplificação da compreensão de mundo (p. 257).
  • 25. Ponderações e Questões para debate ➔ Qual a concepção de homem subjacente na Pedagogia Jesuítica? ➔ De que modo ela foi condizente com as perspectivas da época? ➔ Como evitar anacronismos ao analisar uma obra histórica? ➔ Compreender o Ratio Studiorum como um monumento pedagógico.
  • 26. Referências bibliográficas CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: Editora Unesp, 1999. DUBY, Georges. A solidão nos séculos XI-XIII. In.: DUBY, Gerges; ARIÈS, Philippe. História da vida privada 2: Da Europa Feudal à Renascença. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 528-552. DURKHEIM, Émile. A Evolução Pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 1995. DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. Petrópolis: Vozes, 2014. JARDILINO, José Rubens L. Lutero e a Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. LE GOFF, Jacques. O Deus da Idade Média: conversas com Jean-Luc Ponthier. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2021.
  • 27. Programa de Pós Graduação em Educação Doutorado em Educação Formação Pedagógica e Problemas Educacionais Contemporâneos Pedagogia Jesuítica: Uma síntese a partir da obra Evolução Pedagógica de Émile Durkheim (1938) Mateus Lorenzon Discente - PPG Educação/UPF