SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
Parque Natural do Vale do Guadiana 
 Realizado por: 
 Ana Gomes nº5 
 Ana Fernandes nº6 
* Turma: 
 8ºD
 Introdução 
 Parque Natural 
 Localização 
 Habitantes e Profissões 
 Fauna e Flora 
 Fauna 
 Peixes; 
 Anfíbios 
 Répteis 
 Avifauna 
 Mamíferos 
 Flora 
 Vegetação que ladeia os cursos de água 
 Vegetação em encostas declivosas 
* Conclusão 
Índice
Introdução 
* Com este trabalho queremos apresentar toda a 
biodiversidade do Parque Natural Do Vale Do 
Guadiana.
Parque Natural 
 É uma área que se caracteriza por conter paisagens naturais, 
seminaturais, humanizadas e de interesse nacional, sendo 
exemplo de integração harmoniosa da actividade humana e da 
natureza, e que representa amostras de um bioma ou região. 
 O Parque Natural do Vale do Guadiana é constituído 
principalmente por rochas metamórficas, tais como os silítos, os 
xistos, os conglomerados, os metarenitos e os grauvaques, entre 
outras. Mas, este território é também atravessado por uma faixa 
piritosa de constituição vulcânica, com uma larga estrutura 
mineralizada.
Localização 
* O Parque Natural do Vale do 
Guadiana foi criado a 18 de 
Novembro de 1995 ocupando 
uma área de 69 600 hectares. 
Situa-se no Sudeste de 
Portugal continental, na parte 
dos concelhos de Serpa e 
Mértola, no distrito de Beja, 
entre os vales dos rios 
Guadiana e Chança.
Habitantes e profissões 
 Em Mértola habitam actualmente, cerca de 9 805 
habitantes e desempenham as actividades agro-pecuária, 
silvicultura, actividades cinegéticas, 
rouparia, apicultura, tecelagem, cerâmica e pesca.
Fauna e Flora 
 Os parques naturais apresentam uma grande diversidade de 
flora e fauna, com várias espécies vegetais de habitat dunar e 
pré-dunar, que apresentam um importante papel na fixação das 
dunas. 
Fig. 1 Ave Rapina Fig. 2 Paisagem do Parque Natural do Vale 
do Guadiana
Fauna 
 Relativamente à fauna pode-se dizer que este parque é 
riquíssimo contendo uma enorme quantidade de espécies. 
Peixes , o rio apresenta uma fauna piscícola extremamente 
variada. No Guadiana e seus afluentes, existem cerca de 24 
espécies de peixes de água doce e migradores, dos quais nove 
são endemismos ibéricos, estando quatro restringidos à bacia 
hidrográfica do Guadiana. Todos os aspectos, a seguir 
apresentados, contribuem para que a bacia hidrográfica do 
Guadiana seja considerada a mais importante em Portugal para a 
conservação da ictiofauna de águas interiores:
 Quatro endemismos ibéricos restringidos à bacia hidrográfica do 
Guadiana: 
1. Saramugos 
2. Bogas-do-Guadiana; 
3. Barbos-de-cabeça-pequena; 
4. Barbos de steindachner.
 O Guadiana foi também o último rio português onde o solho ou esturjão se fez 
representar, tendo os últimos exemplares sido capturados nos finais dos anos 
setenta. 
 Entre os outros peixes migradores, ainda se pode encontrar: 
1. Lampreia; 
2. Saboga; 
3. Sável (está em perigo de extinção).
 Anfíbios, das dezassete espécies que ocorrem em Portugal, pelo menos treze 
podem aqui ser observadas, destacando-se pela sua raridade e importância: 
1. Discoglosso 
2. Sapo-parteiro-ibérico 
3. Tritão-de-ventre-laranja. 
* As características climáticas da região restringem a actividade dos anfíbios a 
determinadas alturas do ano. Nas primeiras chuvas de Outono, podem observar-se 
grandes quantidades de anfíbios, nas suas migrações para os locais de 
reprodução que muitas vezes correspondem a lagoas temporárias.
 Répteis, estão referenciadas pelo menos vinte espécies, sendo de 
evidenciar: 
1. Cobra-de-pernas-pentadáctila (espécie rara e que se 
restringe à Península Ibérica); 
2. Cobra-de-colar (de hábitos crepusculares e ainda muito 
pouco conhecida).
 Na região, pode-se ainda observar uma espécie de cágado bastante rara no 
contexto nacional: 
1. Cágado-de-carapaça-estriada; 
2. Osga-turca (uma espécie de osga invulgar). 
 Existem ainda referências para a ocorrência na área da víbora-cornuda, uma das 
duas espécies de víboras que se podem encontrar em Portugal.
 Avifauna, constitui um dos grupos mais importantes do Parque Natural do Vale 
do Guadiana. As aves de presa criam nas fragas que ladeiam as margens dos 
cursos de água, como é o caso: 
1. Águia de bonelli; 
2. Abutre do Egipto; 
3. Bufo-real (a maior espécie de mocho da Europa).
 Neste tipo de habitat aparece: 
1. Cegonha-preta (procura zonas menos perturbadas para criar). 
 Na vila de Mértola, existe a maior colónia de Portugal e uma das 
maiores da Europa de uma espécie bastante rara e ameaçada: 
1. Francelho-das-torres.
 Nas zonas de planície, onde o cultivo de cereal em rotação se processa, é ainda 
possível encontrar aves de estepe como é o caso: 
1. Abetardado sisão; 
2. Cortiçol-de-barriga-negra; 
3. Etc. 
 Pelas suas características, o vale do rio Guadiana é um importante corredor de 
espécies de passeriformes migradores, nas suas deslocações entre a Europa e 
África.
 Mamíferos, são de realçar: 
1. População de lontras (é uma das mais importantes de Portugal) 
2. Morcego-rabudo (tem as fendas rochosas como abrigo).
Flora 
 No que diz respeito à flora, os valores naturais desta região 
estão estreitamente ligados ao rio Guadiana e ribeiras 
afluentes, os quais representam, num contexto europeu, 
uma área privilegiada em endemismos e comunidades 
biológicas interessantes. As características peculiares dos 
cursos de água do Parque Natural do Vale do Guadiana 
permitiram a formação de unidades florísticas únicas, 
muitas delas incluídas em directivas comunitárias de 
protecção da Natureza, como é o caso dos "cursos de água 
mediterrânicos intermitentes".
 A vegetação que ladeia os cursos de água é diversificada, sendo as 
espécies mais características: 
1. Loendro; 
2. Tamargueira; 
3. Tamujo.
 Em encostas declivosas encontramos por vezes: 
1. Zimbro (cujas formações são alvo de classificação no âmbito de 
directivas europeias de conservação da Natureza). 
 A flora da área do Parque Natural é também bastante rica em plantas 
aromáticas e medicinais, como: 
1. Rosmaninho;
 Alecrim; 
 Erva-ursa; 
 Murta;
 Mariola; 
 Orégão; 
 Poejo. 
Entre as raridades e espécies 
ameaçadas da flora, há a destacar 
o trevo-de-quatro-folhas-peludo 
que aparece nas áreas ribeirinhas.
Conclusão 
Concluímos que a criação do Parque Natural do Vale do Guadiana tem 
como objectivos: a gestão racional dos recursos naturais e paisagísticos 
caracterizadores da região e o desenvolvimento de acções tendentes à 
salvaguarda dos mesmos, nomeadamente no que respeita aos aspectos 
paisagísticos, geológicos, geomorfológicos, florísticos e faunísticos; a 
salvaguarda do património histórico e tradicional da região, bem como a 
promoção de uma arquitectura integrada na paisagem; a promoção do 
desenvolvimento económico e do bem-estar das populações, em harmonia 
com as leis fundamentais da Natureza.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

ÁREAS DE FIXAÇÃO HUMANA - GEOGRAFIA 8º ANO
ÁREAS DE FIXAÇÃO HUMANA - GEOGRAFIA 8º ANOÁREAS DE FIXAÇÃO HUMANA - GEOGRAFIA 8º ANO
ÁREAS DE FIXAÇÃO HUMANA - GEOGRAFIA 8º ANOLuís Ferreira
 
Parque Natural da Serra de S. Mamede
Parque Natural da Serra de S. MamedeParque Natural da Serra de S. Mamede
Parque Natural da Serra de S. MamedePedro Peixoto
 
Parque Natural do Tejo Internacional
Parque Natural do Tejo InternacionalParque Natural do Tejo Internacional
Parque Natural do Tejo InternacionalPedro Peixoto
 
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 1
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 1Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 1
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 1Victor Veiga
 
O rio Douro
O rio DouroO rio Douro
O rio DouroCantasul
 
Rios portugueses, da nascente à foz-1 (10º_Recursos Hídricos)
Rios portugueses, da nascente à foz-1 (10º_Recursos Hídricos)Rios portugueses, da nascente à foz-1 (10º_Recursos Hídricos)
Rios portugueses, da nascente à foz-1 (10º_Recursos Hídricos)Idalina Leite
 
Rio Guadiana JoãO Alex
Rio Guadiana   JoãO AlexRio Guadiana   JoãO Alex
Rio Guadiana JoãO Alexguest0cb04
 
Rio douro power point
Rio douro power pointRio douro power point
Rio douro power pointLurdes Féria
 
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atualLitoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atualIdalina Leite
 
Atividades económicas nos séculos XIII e XIV
Atividades económicas nos séculos XIII e XIVAtividades económicas nos séculos XIII e XIV
Atividades económicas nos séculos XIII e XIVCátia Botelho
 
Parque Natural da Ria Formosa
Parque Natural da Ria FormosaParque Natural da Ria Formosa
Parque Natural da Ria FormosaPedro Peixoto
 
Parque Nacional da Peneda-Gerês
Parque Nacional da Peneda-GerêsParque Nacional da Peneda-Gerês
Parque Nacional da Peneda-GerêsMariaJoão Agualuza
 
Parque natural da serra da estrela
Parque natural da serra da estrelaParque natural da serra da estrela
Parque natural da serra da estrelaRafael Oliveira
 

Mais procurados (20)

Parques naturais
Parques naturaisParques naturais
Parques naturais
 
Aquacultura
AquaculturaAquacultura
Aquacultura
 
ÁREAS DE FIXAÇÃO HUMANA - GEOGRAFIA 8º ANO
ÁREAS DE FIXAÇÃO HUMANA - GEOGRAFIA 8º ANOÁREAS DE FIXAÇÃO HUMANA - GEOGRAFIA 8º ANO
ÁREAS DE FIXAÇÃO HUMANA - GEOGRAFIA 8º ANO
 
Parque Natural da Serra de S. Mamede
Parque Natural da Serra de S. MamedeParque Natural da Serra de S. Mamede
Parque Natural da Serra de S. Mamede
 
Parque Natural do Tejo Internacional
Parque Natural do Tejo InternacionalParque Natural do Tejo Internacional
Parque Natural do Tejo Internacional
 
ilha da madeira
ilha da madeirailha da madeira
ilha da madeira
 
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 1
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 1Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 1
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 1
 
O rio Douro
O rio DouroO rio Douro
O rio Douro
 
Rios portugueses, da nascente à foz-1 (10º_Recursos Hídricos)
Rios portugueses, da nascente à foz-1 (10º_Recursos Hídricos)Rios portugueses, da nascente à foz-1 (10º_Recursos Hídricos)
Rios portugueses, da nascente à foz-1 (10º_Recursos Hídricos)
 
Rio Guadiana JoãO Alex
Rio Guadiana   JoãO AlexRio Guadiana   JoãO Alex
Rio Guadiana JoãO Alex
 
Algarve
AlgarveAlgarve
Algarve
 
Algarve
AlgarveAlgarve
Algarve
 
Rio douro power point
Rio douro power pointRio douro power point
Rio douro power point
 
Geografia[1]
Geografia[1]Geografia[1]
Geografia[1]
 
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atualLitoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
 
Atividades económicas nos séculos XIII e XIV
Atividades económicas nos séculos XIII e XIVAtividades económicas nos séculos XIII e XIV
Atividades económicas nos séculos XIII e XIV
 
Parque Natural da Ria Formosa
Parque Natural da Ria FormosaParque Natural da Ria Formosa
Parque Natural da Ria Formosa
 
Parque Nacional da Peneda-Gerês
Parque Nacional da Peneda-GerêsParque Nacional da Peneda-Gerês
Parque Nacional da Peneda-Gerês
 
Parque natural da serra da estrela
Parque natural da serra da estrelaParque natural da serra da estrela
Parque natural da serra da estrela
 
Trabalho de geo
Trabalho de geoTrabalho de geo
Trabalho de geo
 

Semelhante a parque natural do vale do guadiana

Áreas Protegidas
Áreas ProtegidasÁreas Protegidas
Áreas Protegidasaveca
 
Parque natural da serra de São Mamede
Parque natural da serra de São MamedeParque natural da serra de São Mamede
Parque natural da serra de São MamedeBiaa
 
Trbalho de ciencias pn
Trbalho de ciencias pnTrbalho de ciencias pn
Trbalho de ciencias pnAna Agostinho
 
Reservas da Lagoa Sto André e Sancha
Reservas da Lagoa Sto André e SanchaReservas da Lagoa Sto André e Sancha
Reservas da Lagoa Sto André e Sanchavalliajonas
 
áReas protegidas
áReas protegidasáReas protegidas
áReas protegidasPelo Siro
 
Os Fantásticos da Natureza - Uma aventura no Delta
Os Fantásticos da Natureza - Uma aventura no DeltaOs Fantásticos da Natureza - Uma aventura no Delta
Os Fantásticos da Natureza - Uma aventura no DeltaFantásticos da Natureza
 
Clima tropical úmido ou litorâneo
Clima tropical úmido ou litorâneoClima tropical úmido ou litorâneo
Clima tropical úmido ou litorâneoMateus Barros
 
No Tempo Dos Dinossaurios 1
No Tempo Dos Dinossaurios 1No Tempo Dos Dinossaurios 1
No Tempo Dos Dinossaurios 1diabofrito
 
Parque Natural do Alvão
Parque Natural do AlvãoParque Natural do Alvão
Parque Natural do AlvãoPedro Peixoto
 
Protecção e conservação da natureza e da biodiversidade
Protecção e conservação da natureza e da biodiversidadeProtecção e conservação da natureza e da biodiversidade
Protecção e conservação da natureza e da biodiversidadeRobert Szabo
 
Painel II - Conservação dos peixes de água doce portugueses
Painel II - Conservação dos peixes de água doce portugueses Painel II - Conservação dos peixes de água doce portugueses
Painel II - Conservação dos peixes de água doce portugueses CIDAADS
 
Parque natural da arrábida
Parque natural da arrábidaParque natural da arrábida
Parque natural da arrábidadavidjpereira
 

Semelhante a parque natural do vale do guadiana (20)

Áreas Protegidas
Áreas ProtegidasÁreas Protegidas
Áreas Protegidas
 
Ria formosa
Ria formosaRia formosa
Ria formosa
 
Parque natural da serra de São Mamede
Parque natural da serra de São MamedeParque natural da serra de São Mamede
Parque natural da serra de São Mamede
 
Paul do boquilobo
Paul do boquiloboPaul do boquilobo
Paul do boquilobo
 
Estuario do sado
Estuario do sadoEstuario do sado
Estuario do sado
 
Trbalho de ciencias pn
Trbalho de ciencias pnTrbalho de ciencias pn
Trbalho de ciencias pn
 
Ria Formosa
Ria FormosaRia Formosa
Ria Formosa
 
Rom
RomRom
Rom
 
Reservas da Lagoa Sto André e Sancha
Reservas da Lagoa Sto André e SanchaReservas da Lagoa Sto André e Sancha
Reservas da Lagoa Sto André e Sancha
 
áReas protegidas
áReas protegidasáReas protegidas
áReas protegidas
 
Os Fantásticos da Natureza - Uma aventura no Delta
Os Fantásticos da Natureza - Uma aventura no DeltaOs Fantásticos da Natureza - Uma aventura no Delta
Os Fantásticos da Natureza - Uma aventura no Delta
 
Clima tropical úmido ou litorâneo
Clima tropical úmido ou litorâneoClima tropical úmido ou litorâneo
Clima tropical úmido ou litorâneo
 
No Tempo Dos Dinossaurios 1
No Tempo Dos Dinossaurios 1No Tempo Dos Dinossaurios 1
No Tempo Dos Dinossaurios 1
 
Parque Natural do Alvão
Parque Natural do AlvãoParque Natural do Alvão
Parque Natural do Alvão
 
Protecção e conservação da natureza e da biodiversidade
Protecção e conservação da natureza e da biodiversidadeProtecção e conservação da natureza e da biodiversidade
Protecção e conservação da natureza e da biodiversidade
 
Painel II - Conservação dos peixes de água doce portugueses
Painel II - Conservação dos peixes de água doce portugueses Painel II - Conservação dos peixes de água doce portugueses
Painel II - Conservação dos peixes de água doce portugueses
 
Projecto AP ...
Projecto AP ...Projecto AP ...
Projecto AP ...
 
Pantana L
Pantana LPantana L
Pantana L
 
Mata dos medos
Mata dos medosMata dos medos
Mata dos medos
 
Parque natural da arrábida
Parque natural da arrábidaParque natural da arrábida
Parque natural da arrábida
 

Mais de AnaGomes40

Síndrome de Marfan
Síndrome de MarfanSíndrome de Marfan
Síndrome de MarfanAnaGomes40
 
O rastreio dos transgénicos
O rastreio dos transgénicosO rastreio dos transgénicos
O rastreio dos transgénicosAnaGomes40
 
Episódio "O Gigante Adamastor" d' Os Lusíadas
Episódio "O Gigante Adamastor" d' Os LusíadasEpisódio "O Gigante Adamastor" d' Os Lusíadas
Episódio "O Gigante Adamastor" d' Os LusíadasAnaGomes40
 
Afonso da maia
Afonso da maiaAfonso da maia
Afonso da maiaAnaGomes40
 
Frei luís de sousa
Frei luís de sousaFrei luís de sousa
Frei luís de sousaAnaGomes40
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesAnaGomes40
 
Estilos de vida
Estilos de vidaEstilos de vida
Estilos de vidaAnaGomes40
 
O casamento - opinião
O casamento - opiniãoO casamento - opinião
O casamento - opiniãoAnaGomes40
 
Termorregulação e Osmorregulação
Termorregulação e OsmorregulaçãoTermorregulação e Osmorregulação
Termorregulação e OsmorregulaçãoAnaGomes40
 
Alimentação do estudante
Alimentação do estudanteAlimentação do estudante
Alimentação do estudanteAnaGomes40
 
Poemas de eugénio de andrade
Poemas de eugénio de andradePoemas de eugénio de andrade
Poemas de eugénio de andradeAnaGomes40
 
Formação do reino de Portugal
Formação do reino de PortugalFormação do reino de Portugal
Formação do reino de PortugalAnaGomes40
 
"Minha Querida Inês"
"Minha Querida Inês""Minha Querida Inês"
"Minha Querida Inês"AnaGomes40
 
3096 dias de cativeiro
3096 dias de cativeiro3096 dias de cativeiro
3096 dias de cativeiroAnaGomes40
 
Revolução democrática portuguesa
Revolução democrática portuguesaRevolução democrática portuguesa
Revolução democrática portuguesaAnaGomes40
 

Mais de AnaGomes40 (20)

Al 3.1
Al 3.1Al 3.1
Al 3.1
 
Síndrome de Marfan
Síndrome de MarfanSíndrome de Marfan
Síndrome de Marfan
 
O Cancro
O CancroO Cancro
O Cancro
 
O rastreio dos transgénicos
O rastreio dos transgénicosO rastreio dos transgénicos
O rastreio dos transgénicos
 
Episódio "O Gigante Adamastor" d' Os Lusíadas
Episódio "O Gigante Adamastor" d' Os LusíadasEpisódio "O Gigante Adamastor" d' Os Lusíadas
Episódio "O Gigante Adamastor" d' Os Lusíadas
 
Afonso da maia
Afonso da maiaAfonso da maia
Afonso da maia
 
Frei luís de sousa
Frei luís de sousaFrei luís de sousa
Frei luís de sousa
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixes
 
Estilos de vida
Estilos de vidaEstilos de vida
Estilos de vida
 
O casamento - opinião
O casamento - opiniãoO casamento - opinião
O casamento - opinião
 
Termorregulação e Osmorregulação
Termorregulação e OsmorregulaçãoTermorregulação e Osmorregulação
Termorregulação e Osmorregulação
 
Alimentação do estudante
Alimentação do estudanteAlimentação do estudante
Alimentação do estudante
 
Poemas de eugénio de andrade
Poemas de eugénio de andradePoemas de eugénio de andrade
Poemas de eugénio de andrade
 
O tabaco
O tabaco O tabaco
O tabaco
 
Formação do reino de Portugal
Formação do reino de PortugalFormação do reino de Portugal
Formação do reino de Portugal
 
"Minha Querida Inês"
"Minha Querida Inês""Minha Querida Inês"
"Minha Querida Inês"
 
3096 dias de cativeiro
3096 dias de cativeiro3096 dias de cativeiro
3096 dias de cativeiro
 
Revolução democrática portuguesa
Revolução democrática portuguesaRevolução democrática portuguesa
Revolução democrática portuguesa
 
Desportos
DesportosDesportos
Desportos
 
Fome
FomeFome
Fome
 

Último

Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 

Último (20)

Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 

parque natural do vale do guadiana

  • 1. Parque Natural do Vale do Guadiana  Realizado por:  Ana Gomes nº5  Ana Fernandes nº6 * Turma:  8ºD
  • 2.  Introdução  Parque Natural  Localização  Habitantes e Profissões  Fauna e Flora  Fauna  Peixes;  Anfíbios  Répteis  Avifauna  Mamíferos  Flora  Vegetação que ladeia os cursos de água  Vegetação em encostas declivosas * Conclusão Índice
  • 3. Introdução * Com este trabalho queremos apresentar toda a biodiversidade do Parque Natural Do Vale Do Guadiana.
  • 4. Parque Natural  É uma área que se caracteriza por conter paisagens naturais, seminaturais, humanizadas e de interesse nacional, sendo exemplo de integração harmoniosa da actividade humana e da natureza, e que representa amostras de um bioma ou região.  O Parque Natural do Vale do Guadiana é constituído principalmente por rochas metamórficas, tais como os silítos, os xistos, os conglomerados, os metarenitos e os grauvaques, entre outras. Mas, este território é também atravessado por uma faixa piritosa de constituição vulcânica, com uma larga estrutura mineralizada.
  • 5. Localização * O Parque Natural do Vale do Guadiana foi criado a 18 de Novembro de 1995 ocupando uma área de 69 600 hectares. Situa-se no Sudeste de Portugal continental, na parte dos concelhos de Serpa e Mértola, no distrito de Beja, entre os vales dos rios Guadiana e Chança.
  • 6. Habitantes e profissões  Em Mértola habitam actualmente, cerca de 9 805 habitantes e desempenham as actividades agro-pecuária, silvicultura, actividades cinegéticas, rouparia, apicultura, tecelagem, cerâmica e pesca.
  • 7. Fauna e Flora  Os parques naturais apresentam uma grande diversidade de flora e fauna, com várias espécies vegetais de habitat dunar e pré-dunar, que apresentam um importante papel na fixação das dunas. Fig. 1 Ave Rapina Fig. 2 Paisagem do Parque Natural do Vale do Guadiana
  • 8. Fauna  Relativamente à fauna pode-se dizer que este parque é riquíssimo contendo uma enorme quantidade de espécies. Peixes , o rio apresenta uma fauna piscícola extremamente variada. No Guadiana e seus afluentes, existem cerca de 24 espécies de peixes de água doce e migradores, dos quais nove são endemismos ibéricos, estando quatro restringidos à bacia hidrográfica do Guadiana. Todos os aspectos, a seguir apresentados, contribuem para que a bacia hidrográfica do Guadiana seja considerada a mais importante em Portugal para a conservação da ictiofauna de águas interiores:
  • 9.  Quatro endemismos ibéricos restringidos à bacia hidrográfica do Guadiana: 1. Saramugos 2. Bogas-do-Guadiana; 3. Barbos-de-cabeça-pequena; 4. Barbos de steindachner.
  • 10.  O Guadiana foi também o último rio português onde o solho ou esturjão se fez representar, tendo os últimos exemplares sido capturados nos finais dos anos setenta.  Entre os outros peixes migradores, ainda se pode encontrar: 1. Lampreia; 2. Saboga; 3. Sável (está em perigo de extinção).
  • 11.  Anfíbios, das dezassete espécies que ocorrem em Portugal, pelo menos treze podem aqui ser observadas, destacando-se pela sua raridade e importância: 1. Discoglosso 2. Sapo-parteiro-ibérico 3. Tritão-de-ventre-laranja. * As características climáticas da região restringem a actividade dos anfíbios a determinadas alturas do ano. Nas primeiras chuvas de Outono, podem observar-se grandes quantidades de anfíbios, nas suas migrações para os locais de reprodução que muitas vezes correspondem a lagoas temporárias.
  • 12.  Répteis, estão referenciadas pelo menos vinte espécies, sendo de evidenciar: 1. Cobra-de-pernas-pentadáctila (espécie rara e que se restringe à Península Ibérica); 2. Cobra-de-colar (de hábitos crepusculares e ainda muito pouco conhecida).
  • 13.  Na região, pode-se ainda observar uma espécie de cágado bastante rara no contexto nacional: 1. Cágado-de-carapaça-estriada; 2. Osga-turca (uma espécie de osga invulgar).  Existem ainda referências para a ocorrência na área da víbora-cornuda, uma das duas espécies de víboras que se podem encontrar em Portugal.
  • 14.  Avifauna, constitui um dos grupos mais importantes do Parque Natural do Vale do Guadiana. As aves de presa criam nas fragas que ladeiam as margens dos cursos de água, como é o caso: 1. Águia de bonelli; 2. Abutre do Egipto; 3. Bufo-real (a maior espécie de mocho da Europa).
  • 15.  Neste tipo de habitat aparece: 1. Cegonha-preta (procura zonas menos perturbadas para criar).  Na vila de Mértola, existe a maior colónia de Portugal e uma das maiores da Europa de uma espécie bastante rara e ameaçada: 1. Francelho-das-torres.
  • 16.  Nas zonas de planície, onde o cultivo de cereal em rotação se processa, é ainda possível encontrar aves de estepe como é o caso: 1. Abetardado sisão; 2. Cortiçol-de-barriga-negra; 3. Etc.  Pelas suas características, o vale do rio Guadiana é um importante corredor de espécies de passeriformes migradores, nas suas deslocações entre a Europa e África.
  • 17.  Mamíferos, são de realçar: 1. População de lontras (é uma das mais importantes de Portugal) 2. Morcego-rabudo (tem as fendas rochosas como abrigo).
  • 18. Flora  No que diz respeito à flora, os valores naturais desta região estão estreitamente ligados ao rio Guadiana e ribeiras afluentes, os quais representam, num contexto europeu, uma área privilegiada em endemismos e comunidades biológicas interessantes. As características peculiares dos cursos de água do Parque Natural do Vale do Guadiana permitiram a formação de unidades florísticas únicas, muitas delas incluídas em directivas comunitárias de protecção da Natureza, como é o caso dos "cursos de água mediterrânicos intermitentes".
  • 19.  A vegetação que ladeia os cursos de água é diversificada, sendo as espécies mais características: 1. Loendro; 2. Tamargueira; 3. Tamujo.
  • 20.  Em encostas declivosas encontramos por vezes: 1. Zimbro (cujas formações são alvo de classificação no âmbito de directivas europeias de conservação da Natureza).  A flora da área do Parque Natural é também bastante rica em plantas aromáticas e medicinais, como: 1. Rosmaninho;
  • 21.  Alecrim;  Erva-ursa;  Murta;
  • 22.  Mariola;  Orégão;  Poejo. Entre as raridades e espécies ameaçadas da flora, há a destacar o trevo-de-quatro-folhas-peludo que aparece nas áreas ribeirinhas.
  • 23. Conclusão Concluímos que a criação do Parque Natural do Vale do Guadiana tem como objectivos: a gestão racional dos recursos naturais e paisagísticos caracterizadores da região e o desenvolvimento de acções tendentes à salvaguarda dos mesmos, nomeadamente no que respeita aos aspectos paisagísticos, geológicos, geomorfológicos, florísticos e faunísticos; a salvaguarda do património histórico e tradicional da região, bem como a promoção de uma arquitectura integrada na paisagem; a promoção do desenvolvimento económico e do bem-estar das populações, em harmonia com as leis fundamentais da Natureza.