O documento discute a importância da interdisciplinaridade na pesquisa científica e na formação educacional. A interdisciplinaridade é desafiadora devido à especialização e fragmentação do conhecimento, mas foi comum na história, como durante o Renascimento e Iluminismo. A dimensão ética da interdisciplinaridade é importante, requerendo diálogo e atitude crítica.
O documento discute os paradigmas educacionais cartesiano e holístico. Apresenta como o paradigma cartesiano, com sua visão mecanicista e fragmentada do mundo, está em crise e como o paradigma holístico, com sua visão sistêmica e complexa, tem emergido como um novo modelo educacional. Também reflete sobre como esses paradigmas influenciam a postura do professor e o processo de ensino-aprendizagem.
A crise de paradigmas e os modelos paradigmáticos educacionaisAndréa Kochhann
O presente artigo faz parte das escritas do GEFOPI - Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade, coordenado pela Prof. Ms. Andréa Kochhann e reflete as análises teóricas sobre o tema paradigmas educacionais. O conceito de paradigma apresentado enquanto regras ou modelo a ser seguindo, que predominou por mais de quatrocentos anos foi o cartesiano-newtoniano. Esse paradigma passou a ser questionado por sua linearidade e mediante uma crise paradigmática, o modelo holístico passa a compor os debates. Nesse paradigmática o processo de ensinagem coloca o aluno como ator e autor de seu conhecimento, mediado pela postura docente. Esse artigo é usado para as discussões que o GEFOPI realiza.
1) O documento discute a pesquisa como um princípio científico e educativo, destacando que ela deve fazer parte do processo de ensino-aprendizagem.
2) Defende que pesquisa não deve ser reservada apenas a alguns especialistas, mas sim fazer parte do processo educativo de todos os alunos.
3) Argumenta que professores devem se aperfeiçoar continuamente por meio da pesquisa e motivar alunos a também desenvolverem trabalhos de pesquisa.
Em Busca De Um Novo Paradigma Na EducaçAoNorma Almeida
O documento discute os novos paradigmas em educação, definindo paradigma e analisando a ruptura do paradigma tradicional em favor de um paradigma emergente. Alguns dos novos paradigmas discutidos incluem: o aluno como construtor do conhecimento, o professor como facilitador, e a escola adotando ambientes de aprendizagem dinâmicos que desenvolvam o pensamento crítico.
Este documento discute a importância da epistemologia para orientar a educação em ciência. Argumenta-se que os professores frequentemente têm concepções empiristas/indutivistas de ciência, mas que a epistemologia pós-positivista enfatiza o papel central de teorias e problemas na construção do conhecimento científico. Defende-se que a epistemologia pode ajudar os professores a fundamentar melhor suas práticas educacionais e didáticas.
Este documento discute a pesquisa como princípio científico e educativo. Argumenta que a pesquisa deve ser introduzida desde a educação básica como uma atividade processual ao longo da vida. Também defende que professores devem ser pesquisadores, motivando os alunos a fazer elaborações próprias em vez de apenas reproduzir conhecimento. A pesquisa é vista como diálogo criativo com a realidade.
O documento discute os conceitos de paradigma segundo Kuhn e Santos, definindo-o como um modelo ou padrão compartilhado por uma comunidade científica que influencia fortemente a aceitação de novas ideias.
O documento discute os paradigmas educacionais cartesiano e holístico. Apresenta como o paradigma cartesiano, com sua visão mecanicista e fragmentada do mundo, está em crise e como o paradigma holístico, com sua visão sistêmica e complexa, tem emergido como um novo modelo educacional. Também reflete sobre como esses paradigmas influenciam a postura do professor e o processo de ensino-aprendizagem.
A crise de paradigmas e os modelos paradigmáticos educacionaisAndréa Kochhann
O presente artigo faz parte das escritas do GEFOPI - Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade, coordenado pela Prof. Ms. Andréa Kochhann e reflete as análises teóricas sobre o tema paradigmas educacionais. O conceito de paradigma apresentado enquanto regras ou modelo a ser seguindo, que predominou por mais de quatrocentos anos foi o cartesiano-newtoniano. Esse paradigma passou a ser questionado por sua linearidade e mediante uma crise paradigmática, o modelo holístico passa a compor os debates. Nesse paradigmática o processo de ensinagem coloca o aluno como ator e autor de seu conhecimento, mediado pela postura docente. Esse artigo é usado para as discussões que o GEFOPI realiza.
1) O documento discute a pesquisa como um princípio científico e educativo, destacando que ela deve fazer parte do processo de ensino-aprendizagem.
2) Defende que pesquisa não deve ser reservada apenas a alguns especialistas, mas sim fazer parte do processo educativo de todos os alunos.
3) Argumenta que professores devem se aperfeiçoar continuamente por meio da pesquisa e motivar alunos a também desenvolverem trabalhos de pesquisa.
Em Busca De Um Novo Paradigma Na EducaçAoNorma Almeida
O documento discute os novos paradigmas em educação, definindo paradigma e analisando a ruptura do paradigma tradicional em favor de um paradigma emergente. Alguns dos novos paradigmas discutidos incluem: o aluno como construtor do conhecimento, o professor como facilitador, e a escola adotando ambientes de aprendizagem dinâmicos que desenvolvam o pensamento crítico.
Este documento discute a importância da epistemologia para orientar a educação em ciência. Argumenta-se que os professores frequentemente têm concepções empiristas/indutivistas de ciência, mas que a epistemologia pós-positivista enfatiza o papel central de teorias e problemas na construção do conhecimento científico. Defende-se que a epistemologia pode ajudar os professores a fundamentar melhor suas práticas educacionais e didáticas.
Este documento discute a pesquisa como princípio científico e educativo. Argumenta que a pesquisa deve ser introduzida desde a educação básica como uma atividade processual ao longo da vida. Também defende que professores devem ser pesquisadores, motivando os alunos a fazer elaborações próprias em vez de apenas reproduzir conhecimento. A pesquisa é vista como diálogo criativo com a realidade.
O documento discute os conceitos de paradigma segundo Kuhn e Santos, definindo-o como um modelo ou padrão compartilhado por uma comunidade científica que influencia fortemente a aceitação de novas ideias.
O documento discute o paradigma educacional emergente, criticando o ensino mecanizado e propondo uma educação focada no aluno de forma holística. Ele argumenta que a escola deve considerar as necessidades e características individuais de cada estudante ao invés de um ensino padronizado. A aprendizagem é vista como uma construção ativa do conhecimento pelo aluno, não uma transmissão passiva.
1) O documento discute os aspectos metodológicos e filosóficos que orientam as pesquisas em educação.
2) Apresenta três principais correntes filosóficas que orientam pesquisas em educação: positivismo, fenomenologia e materialismo histórico-dialético.
3) Discute detalhadamente o positivismo, abordagem que valoriza a experiência e fatos observáveis, visando comprovação objetiva dos achados.
Trabalho cooperativo e coordenado. Entrevista com Jurjo Torres SantoméJurjo Torres Santomé
O documento discute os benefícios de um currículo integrado entre disciplinas e os principais desafios para sua implementação na escola. O professor Jurjo Torres Santomé defende que uma educação interdisciplinar permite abordar temas mais interessantes e estimular a curiosidade dos alunos, além de prepará-los para trabalhar em equipe. No entanto, a concepção disciplinar continua dominante devido a fatores como a ênfase em testes de avaliação internacional.
O documento discute a crise dos paradigmas educacionais e o paradigma emergente. Apresenta como a crise atual coloca em questão os modelos existentes e como isso influencia a educação, levando a uma visão mais crítica, pluralista e contextualizada do conhecimento. Também descreve as mudanças na concepção de educação ao longo do tempo, indo de uma visão individualista e transmissiva para uma visão dialógica, social e voltada à formação integral do estudante.
PESQUISA E EDUCAÇÃO: REFLETINDO A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA CIENTÍFICA NO CAMPO...Tamiris Cerqueira
Este documento discute a importância da pesquisa científica no campo educacional. A pesquisa na educação pode proporcionar a construção de novos conhecimentos e uma formação crítica e inovadora nos estudantes. A pesquisa científica contribui para a solução de problemas e estimula o desenvolvimento do pensamento crítico dos alunos. É essencial que as instituições de ensino valorizem mais a pesquisa científica para melhorar a qualidade do ensino e a formação dos estudantes.
O documento discute três paradigmas de pesquisa em educação - positivista, interpretativo e crítico. Ele fornece uma definição de paradigma e descreve os pressupostos, métodos e limitações de cada paradigma. O documento também resume uma atividade realizada pelo grupo sobre os paradigmas.
Sobre o processo de construção do conhecimentoValria13
O documento discute a necessidade de precisão nos termos usados para descrever a aquisição de conhecimento e o papel do ensino e da pesquisa nesse processo. Ele argumenta que o ensino e a aprendizagem são responsabilidades da escola, enquanto a produção científica é tarefa da comunidade científica, embora um não se oponha ao outro. Ambos se complementam, apesar de serem distintos. Um bom ensino leva ao desenvolvimento de habilidades de observação e reflexão crítica, fundamentais para a produção c
PESQUISA E EDUCAÇÃO: REFLETINDO A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA CIENTÍFICA NO CAMPO...Tamiris Cerqueira
O documento discute a importância da pesquisa científica no campo educacional. A pesquisa é um processo de construção do saber que cria novos conhecimentos ou desafia os existentes, gerando aprendizagem. A pesquisa na educação deve seguir rigor metodológico e ter compromisso social. Realizar pesquisas é importante para a formação de estudantes e professores, despertando curiosidade e permitindo o desenvolvimento do pensamento crítico.
Este documento discute as dificuldades de se implementar a interdisciplinaridade nos currículos escolares. Apesar de alguns resultados positivos, os movimentos interdisciplinares nas escolas brasileiras não atingiram o nível esperado, caracterizando-se na verdade como uma pluridisciplinaridade. Isso ocorre porque a organização disciplinar do conhecimento está profundamente enraizada e é constitutiva da própria modernidade e da escola moderna. A busca por currículos mais pluridisciplinares pode contribuir para o diálogo entre diferenças
O documento resume um texto sobre interdisciplinaridade escrito por Alfredo José da Veiga-Neto. Veiga-Neto questiona as tentativas de integrar disciplinas exatas e humanas, que frequentemente resultam em frustração. Ele argumenta que a separação cartesiana entre corpo e mente é a raiz do problema e que a desfragmentação dos saberes através do currículo interdisciplinar pode ajudar a corrigir os "maus usos da ciência". No entanto, a fusão total de disciplinas não é possível e a interdisciplinaridade é melhor entendida como
O documento discute os conceitos de multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade e interdisciplinaridade. A interdisciplinaridade envolve uma integração maior entre disciplinas do que a pluridisciplinaridade, formando um novo nível de conhecimento. No entanto, a tentativa de fundir completamente as disciplinas em um conhecimento transdisciplinar não necessariamente resolve os problemas do mundo moderno. A pluridisciplinaridade pode promover o convívio com diversidade e diferenças.
As teorizações curriculares já tem ocupado a algum tempo o pensamento educacional, contudo as práticas curriculares ainda parecem, mesmo que tentando buscar a inovação, multiplicarem-se na ordem do mesmo. Desse modo, o presente texto tem por objetivo visibilizar três experiências curriculares realizadas em meio ao Curso de Pedagogia e ao Mestrado em Ensino do Centro Universitário Univates, Lajeado/RS/BR. A primeira diz respeito ao novo currículo do Curso de Pedagogia que entrou em vigor a partir de 2015; a segunda, ao Projeto de Extensão Formação pedagógica e pensamento nômade que integra também alunos e professores da Pedagogia, entre demais participantes interessados; o terceiro, ao Grupo de Pesquisa Currículo, Espaço, Movimento (CEM/CNPq), vinculado ao Mestrado em Ensino e que tem como objetivo problematizar o currículo, seus movimentos e espaços. Tais experiências não têm a pretensão de criar novas maneiras de pensar ou organizar o currículo, mas caracterizam-se como experimentações curriculares que tem como único objetivo criar algumas fissuras, desconstruir algumas verdades instituídas acerca de um modo de pensar/fazer educação. Além disso, as referidas experiências buscam criar interfaces entre a pesquisa, o ensino e a extensão.
Aula 1 - ciência.. construção de conhecimentoaula123456
O documento discute os conceitos de ciência, pesquisa e conhecimento. A ciência busca a verdade de forma objetiva através de métodos sistemáticos como experimentos. Já o conhecimento do senso comum é subjetivo e baseado na experiência. Um projeto de pesquisa é necessário para planejar a coleta e análise de dados de forma a contribuir para o avanço do conhecimento científico.
Este documento discute os principais paradigmas de pesquisa em educação, incluindo o positivista, interpretativo e crítico. Ele fornece definições de paradigma e explica cada um, mostrando como eles influenciam a pesquisa educacional. Um mapa conceitual sistematiza as abordagens e fontes bibliográficas são fornecidas.
Este documento analisa um livro que discute uma visão holística da educação. O autor apresenta três paradigmas históricos (teocêntrico, antropocêntrico e ecocêntrico) e define o paradigma holístico. Ele também delineia os fundamentos, princípios e valores de uma abordagem holística da educação, incluindo o desenvolvimento integral do aluno.
O documento discute a interdisciplinaridade versus a pluridisciplinaridade no currículo escolar. O autor argumenta que a interdisciplinaridade tem tido pouco progresso devido à dificuldade de fundir disciplinas e à natureza fragmentada do conhecimento. Embora a pluridisciplinaridade não resolva todos os problemas, pode facilitar o diálogo entre diferentes saberes e ensinar estudantes a conviver com pluralismo.
A utilização da sala de aula como local de pesquisaFrazé Gomes
1. O documento discute a utilização da sala de aula como local de pesquisa, particularmente no ensino jurídico superior.
2. Ele argumenta que as novas tecnologias permitiram melhorar o ensino com estudos virtuais e debates online, substituindo as antigas técnicas de repetição.
3. O autor defende que a sala de aula deve ser aproveitada como espaço para pesquisas que desenvolvam a autonomia e capacidade crítica dos alunos, em contraste com o ensino bancário e a mera transmiss
O documento discute a importância da pesquisa para a educação, argumentando que a pesquisa é essencial para evitar a mera reprodução de conhecimento e promover a emancipação através do desenvolvimento de uma consciência crítica. Defende que a pesquisa deve ocorrer em todos os níveis educacionais e que a união entre teoria e prática é fundamental.
Este documento descreve uma pesquisa que aplicou a abordagem temática de Paulo Freire em uma sala de aula de Educação de Jovens e Adultos para discutir o tema da energia. O objetivo era promover um diálogo entre professores e alunos e abordar a ciência de forma contextualizada e crítica, levando os alunos a refletirem sobre o tema e sua realidade. A pesquisa qualitativa observou as aulas e dialogou com os participantes, analisando como a abordagem pode desenvolver uma visão crítica e aut
1. O documento discute a organização do currículo escolar em áreas de conhecimento e a importância do ensino integrado entre essas áreas.
2. As áreas de conhecimento surgiram para superar a fragmentação dos saberes em disciplinas isoladas, permitindo a integração dos conhecimentos.
3. O trabalho, a ciência, a tecnologia e a cultura são dimensões da vida social que devem ser integradas no currículo por meio de abordagens interdisciplinares.
1) O documento discute os desafios da interdisciplinaridade no meio acadêmico, especialmente em relação à fragmentação do conhecimento em disciplinas separadas e as dificuldades de integrá-las.
2) Há três níveis de integração disciplinar discutidos: multidisciplinaridade envolve pesquisas separadas de diferentes campos; interdisciplinaridade cria novas abordagens através da integração conceitual e metodológica; transdisciplinaridade busca uma visão mais ampla que transcende fronteiras disciplinares
1) O documento discute a abordagem de uma instituição escolar através de um estudo de caso de longa duração, refletindo sobre aspectos metodológicos no campo da sociologia das organizações educativas.
2) A autora realizou três estudos na mesma instituição escolar ao longo do tempo para analisar a evolução da sua cultura organizacional ao longo de 100 anos.
3) Ela reflete sobre como o estudo de caso pode fornecer insights valiosos sobre os processos de construção e reconstrução da cultura em organizações
O documento discute o paradigma educacional emergente, criticando o ensino mecanizado e propondo uma educação focada no aluno de forma holística. Ele argumenta que a escola deve considerar as necessidades e características individuais de cada estudante ao invés de um ensino padronizado. A aprendizagem é vista como uma construção ativa do conhecimento pelo aluno, não uma transmissão passiva.
1) O documento discute os aspectos metodológicos e filosóficos que orientam as pesquisas em educação.
2) Apresenta três principais correntes filosóficas que orientam pesquisas em educação: positivismo, fenomenologia e materialismo histórico-dialético.
3) Discute detalhadamente o positivismo, abordagem que valoriza a experiência e fatos observáveis, visando comprovação objetiva dos achados.
Trabalho cooperativo e coordenado. Entrevista com Jurjo Torres SantoméJurjo Torres Santomé
O documento discute os benefícios de um currículo integrado entre disciplinas e os principais desafios para sua implementação na escola. O professor Jurjo Torres Santomé defende que uma educação interdisciplinar permite abordar temas mais interessantes e estimular a curiosidade dos alunos, além de prepará-los para trabalhar em equipe. No entanto, a concepção disciplinar continua dominante devido a fatores como a ênfase em testes de avaliação internacional.
O documento discute a crise dos paradigmas educacionais e o paradigma emergente. Apresenta como a crise atual coloca em questão os modelos existentes e como isso influencia a educação, levando a uma visão mais crítica, pluralista e contextualizada do conhecimento. Também descreve as mudanças na concepção de educação ao longo do tempo, indo de uma visão individualista e transmissiva para uma visão dialógica, social e voltada à formação integral do estudante.
PESQUISA E EDUCAÇÃO: REFLETINDO A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA CIENTÍFICA NO CAMPO...Tamiris Cerqueira
Este documento discute a importância da pesquisa científica no campo educacional. A pesquisa na educação pode proporcionar a construção de novos conhecimentos e uma formação crítica e inovadora nos estudantes. A pesquisa científica contribui para a solução de problemas e estimula o desenvolvimento do pensamento crítico dos alunos. É essencial que as instituições de ensino valorizem mais a pesquisa científica para melhorar a qualidade do ensino e a formação dos estudantes.
O documento discute três paradigmas de pesquisa em educação - positivista, interpretativo e crítico. Ele fornece uma definição de paradigma e descreve os pressupostos, métodos e limitações de cada paradigma. O documento também resume uma atividade realizada pelo grupo sobre os paradigmas.
Sobre o processo de construção do conhecimentoValria13
O documento discute a necessidade de precisão nos termos usados para descrever a aquisição de conhecimento e o papel do ensino e da pesquisa nesse processo. Ele argumenta que o ensino e a aprendizagem são responsabilidades da escola, enquanto a produção científica é tarefa da comunidade científica, embora um não se oponha ao outro. Ambos se complementam, apesar de serem distintos. Um bom ensino leva ao desenvolvimento de habilidades de observação e reflexão crítica, fundamentais para a produção c
PESQUISA E EDUCAÇÃO: REFLETINDO A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA CIENTÍFICA NO CAMPO...Tamiris Cerqueira
O documento discute a importância da pesquisa científica no campo educacional. A pesquisa é um processo de construção do saber que cria novos conhecimentos ou desafia os existentes, gerando aprendizagem. A pesquisa na educação deve seguir rigor metodológico e ter compromisso social. Realizar pesquisas é importante para a formação de estudantes e professores, despertando curiosidade e permitindo o desenvolvimento do pensamento crítico.
Este documento discute as dificuldades de se implementar a interdisciplinaridade nos currículos escolares. Apesar de alguns resultados positivos, os movimentos interdisciplinares nas escolas brasileiras não atingiram o nível esperado, caracterizando-se na verdade como uma pluridisciplinaridade. Isso ocorre porque a organização disciplinar do conhecimento está profundamente enraizada e é constitutiva da própria modernidade e da escola moderna. A busca por currículos mais pluridisciplinares pode contribuir para o diálogo entre diferenças
O documento resume um texto sobre interdisciplinaridade escrito por Alfredo José da Veiga-Neto. Veiga-Neto questiona as tentativas de integrar disciplinas exatas e humanas, que frequentemente resultam em frustração. Ele argumenta que a separação cartesiana entre corpo e mente é a raiz do problema e que a desfragmentação dos saberes através do currículo interdisciplinar pode ajudar a corrigir os "maus usos da ciência". No entanto, a fusão total de disciplinas não é possível e a interdisciplinaridade é melhor entendida como
O documento discute os conceitos de multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade e interdisciplinaridade. A interdisciplinaridade envolve uma integração maior entre disciplinas do que a pluridisciplinaridade, formando um novo nível de conhecimento. No entanto, a tentativa de fundir completamente as disciplinas em um conhecimento transdisciplinar não necessariamente resolve os problemas do mundo moderno. A pluridisciplinaridade pode promover o convívio com diversidade e diferenças.
As teorizações curriculares já tem ocupado a algum tempo o pensamento educacional, contudo as práticas curriculares ainda parecem, mesmo que tentando buscar a inovação, multiplicarem-se na ordem do mesmo. Desse modo, o presente texto tem por objetivo visibilizar três experiências curriculares realizadas em meio ao Curso de Pedagogia e ao Mestrado em Ensino do Centro Universitário Univates, Lajeado/RS/BR. A primeira diz respeito ao novo currículo do Curso de Pedagogia que entrou em vigor a partir de 2015; a segunda, ao Projeto de Extensão Formação pedagógica e pensamento nômade que integra também alunos e professores da Pedagogia, entre demais participantes interessados; o terceiro, ao Grupo de Pesquisa Currículo, Espaço, Movimento (CEM/CNPq), vinculado ao Mestrado em Ensino e que tem como objetivo problematizar o currículo, seus movimentos e espaços. Tais experiências não têm a pretensão de criar novas maneiras de pensar ou organizar o currículo, mas caracterizam-se como experimentações curriculares que tem como único objetivo criar algumas fissuras, desconstruir algumas verdades instituídas acerca de um modo de pensar/fazer educação. Além disso, as referidas experiências buscam criar interfaces entre a pesquisa, o ensino e a extensão.
Aula 1 - ciência.. construção de conhecimentoaula123456
O documento discute os conceitos de ciência, pesquisa e conhecimento. A ciência busca a verdade de forma objetiva através de métodos sistemáticos como experimentos. Já o conhecimento do senso comum é subjetivo e baseado na experiência. Um projeto de pesquisa é necessário para planejar a coleta e análise de dados de forma a contribuir para o avanço do conhecimento científico.
Este documento discute os principais paradigmas de pesquisa em educação, incluindo o positivista, interpretativo e crítico. Ele fornece definições de paradigma e explica cada um, mostrando como eles influenciam a pesquisa educacional. Um mapa conceitual sistematiza as abordagens e fontes bibliográficas são fornecidas.
Este documento analisa um livro que discute uma visão holística da educação. O autor apresenta três paradigmas históricos (teocêntrico, antropocêntrico e ecocêntrico) e define o paradigma holístico. Ele também delineia os fundamentos, princípios e valores de uma abordagem holística da educação, incluindo o desenvolvimento integral do aluno.
O documento discute a interdisciplinaridade versus a pluridisciplinaridade no currículo escolar. O autor argumenta que a interdisciplinaridade tem tido pouco progresso devido à dificuldade de fundir disciplinas e à natureza fragmentada do conhecimento. Embora a pluridisciplinaridade não resolva todos os problemas, pode facilitar o diálogo entre diferentes saberes e ensinar estudantes a conviver com pluralismo.
A utilização da sala de aula como local de pesquisaFrazé Gomes
1. O documento discute a utilização da sala de aula como local de pesquisa, particularmente no ensino jurídico superior.
2. Ele argumenta que as novas tecnologias permitiram melhorar o ensino com estudos virtuais e debates online, substituindo as antigas técnicas de repetição.
3. O autor defende que a sala de aula deve ser aproveitada como espaço para pesquisas que desenvolvam a autonomia e capacidade crítica dos alunos, em contraste com o ensino bancário e a mera transmiss
O documento discute a importância da pesquisa para a educação, argumentando que a pesquisa é essencial para evitar a mera reprodução de conhecimento e promover a emancipação através do desenvolvimento de uma consciência crítica. Defende que a pesquisa deve ocorrer em todos os níveis educacionais e que a união entre teoria e prática é fundamental.
Este documento descreve uma pesquisa que aplicou a abordagem temática de Paulo Freire em uma sala de aula de Educação de Jovens e Adultos para discutir o tema da energia. O objetivo era promover um diálogo entre professores e alunos e abordar a ciência de forma contextualizada e crítica, levando os alunos a refletirem sobre o tema e sua realidade. A pesquisa qualitativa observou as aulas e dialogou com os participantes, analisando como a abordagem pode desenvolver uma visão crítica e aut
1. O documento discute a organização do currículo escolar em áreas de conhecimento e a importância do ensino integrado entre essas áreas.
2. As áreas de conhecimento surgiram para superar a fragmentação dos saberes em disciplinas isoladas, permitindo a integração dos conhecimentos.
3. O trabalho, a ciência, a tecnologia e a cultura são dimensões da vida social que devem ser integradas no currículo por meio de abordagens interdisciplinares.
1) O documento discute os desafios da interdisciplinaridade no meio acadêmico, especialmente em relação à fragmentação do conhecimento em disciplinas separadas e as dificuldades de integrá-las.
2) Há três níveis de integração disciplinar discutidos: multidisciplinaridade envolve pesquisas separadas de diferentes campos; interdisciplinaridade cria novas abordagens através da integração conceitual e metodológica; transdisciplinaridade busca uma visão mais ampla que transcende fronteiras disciplinares
1) O documento discute a abordagem de uma instituição escolar através de um estudo de caso de longa duração, refletindo sobre aspectos metodológicos no campo da sociologia das organizações educativas.
2) A autora realizou três estudos na mesma instituição escolar ao longo do tempo para analisar a evolução da sua cultura organizacional ao longo de 100 anos.
3) Ela reflete sobre como o estudo de caso pode fornecer insights valiosos sobre os processos de construção e reconstrução da cultura em organizações
PESQUISA E EDUCAÇÃO: REFLETINDO A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA CIENTÍFICA NO CAMPO...Tamiris Cerqueira
Este documento discute a importância da pesquisa científica no campo educacional. A pesquisa na educação pode proporcionar a construção de novos conhecimentos e uma formação crítica e inovadora nos estudantes. A pesquisa científica contribui para a solução de problemas e estimula o desenvolvimento do pensamento crítico no aluno. No entanto, é necessário que as instituições de ensino valorizem mais a pesquisa científica e criem meios para atrair os estudantes para esta atividade essencial em sua formação.
O documento discute a interdisciplinaridade versus disciplinaridade no currículo escolar. Aponta que a interdisciplinaridade enfrenta dificuldades para sua efetiva implementação, já que as disciplinas permanecem delimitadas. No entanto, defende que a busca por currículos mais pluridisciplinares pode promover o diálogo entre diferentes saberes e contribuir para o convívio com o pluralismo no ensino.
O documento discute os conceitos de multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade. A interdisciplinaridade envolve a integração de diferentes disciplinas através de uma perspectiva teórico-metodológica comum para resolver problemas. A transdisciplinaridade representa um nível mais alto de integração onde não existem fronteiras entre disciplinas.
1) O documento discute a interdisciplinaridade na educação, definindo-a como um processo que integra diferentes disciplinas curriculares e visões para promover a formação integral dos estudantes.
2) A fragmentação do conhecimento nas escolas é criticada, mas também é reconhecido que a especialização acadêmica contribuiu para essa divisão. Uma abordagem interdisciplinar pode integrar os saberes.
3) A interdisciplinaridade não dilui as disciplinas, mas as mantém e integra através de uma compreensão dos múltiplos fatores que
1) O documento discute a interdisciplinaridade na educação, definindo-a como um processo que integra diferentes disciplinas curriculares e visões para promover a formação integral dos estudantes.
2) A fragmentação do conhecimento nas escolas é criticada, mas também é reconhecido que a especialização acadêmica contribuiu para essa divisão. Uma abordagem interdisciplinar pode ajudar a superar essa fragmentação.
3) A interdisciplinaridade não dilui as disciplinas, mas as integra e mantém suas especificidades. Cada disciplina contribui com sua
Este documento discute a história e os fundamentos da psicologia da educação. A psicologia da educação surgiu no século XX para articular teorias de aprendizagem com a prática pedagógica. Filósofos como Platão e Aristóteles já abordavam questões educacionais, enquanto Sócrates estimulou o pensamento crítico. No século XIX, pesquisadores como Pestalozzi, Herbart e Binet contribuíram para o desenvolvimento da psicologia educacional.
O documento discute o conceito de pesquisa, destacando que: 1) A pesquisa está ligada a interesses sociais e políticos e deve ser um processo presente em todos os níveis educacionais; 2) A pesquisa não se resume apenas à abordagem empírica, abrangendo também os horizontes teóricos, metodológicos e da prática; 3) A pesquisa envolve tanto a descoberta quanto a criação de novos conhecimentos.
A utilização da sala de aula como local de pesquisaFrazé Gomes
1. O documento discute a utilização da sala de aula como local de pesquisa, particularmente no ensino jurídico superior.
2. Argumenta-se que as novas tecnologias permitiram melhorar o ensino com estudos virtuais e debates online, substituindo as antigas técnicas de repetição.
3. Defende-se que os alunos devem ser avaliados por meio de pesquisas, trabalhos e debates para adquirir conhecimentos de forma crítica e autônoma.
1) O documento discute a relação entre ensino, aprendizagem e desenvolvimento no contexto escolar.
2) Argumenta que a aprendizagem e o desenvolvimento são processos psicossociais, onde as crianças se apropriam de conteúdos e formas de pensar presentes na cultura e sociedade através da interação com outras pessoas.
3) Defende que é importante a escola focar na qualidade do conteúdo e mediação entre professor e aluno, para contribuir para o desenvolvimento de capacidades cognitivas que permitam compreender a real
O documento discute a interdisciplinaridade no currículo escolar. Argumenta que a fragmentação do conhecimento causada pela ciência moderna levou a uma "aliança perdida" e que a interdisciplinaridade é uma forma de restaurá-la. No entanto, reconhece que a disciplinaridade está enraizada em nossa maneira de pensar e que mudá-la por decreto não é efetivo, sendo necessário um esforço contínuo para estabelecer novas formas de saber.
O documento discute a interdisciplinaridade na educação, definindo-a como a integração de diferentes campos do conhecimento para compreender um problema ou fenômeno sob múltiplas perspectivas, sem eliminar as disciplinas individuais. A interdisciplinaridade surgiu na década de 1960 como resposta aos movimentos estudantis que reivindicavam um ensino mais conectado aos problemas sociais da época.
ARTIGO NÚCLEO DE ENSINO DE CIÊNCIA E MATEMÁTICA DA UFC.docxElbaSoares2
Este artigo descreve a história, ações e contribuições do Núcleo de Ensino de Ciência e Matemática da Universidade Federal do Ceará (NECIM-UFC) para o ensino de ciências no Ceará. O NECIM-UFC foi fundado para promover o diálogo entre a academia e as escolas sobre o ensino de ciências. Ao longo dos anos, o NECIM-UFC realizou diversos projetos de formação de professores e eventos como feiras de ciências para disseminar concepções modernas de ensino de ciências
ARTIGO- FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO UMA ABORDAGEM SOBRE OS CONCEITOS DA EDUCAÇÃO PR...Sebbajr Junior
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Este documento discute os fundamentos da Educação Progressista no Brasil. Apresenta brevemente a Filosofia da Educação e sua ligação com a educação. Explora os conceitos da Educação Progressista, incluindo a Pedagogia Libertadora de Paulo Freire e a Pedagogia Libertária. O objetivo é transformar a educação para promover a mudança social.
Filosofia da educação uma abordagem sobre fundamentos da educação no brasilsammyfreitas
Este documento discute os fundamentos da Educação Progressista no Brasil. Apresenta brevemente a Filosofia da Educação e sua ligação com a educação. Explora os conceitos da Educação Progressista, incluindo a Pedagogia Libertadora de Paulo Freire e a Pedagogia Libertária. O objetivo é transformar a educação para promover a mudança social.
Ciencia e epistemologia: reflexões necessárias à Pesquisa Educacional - Revi...Paulo Lima
Este documento discute as interfaces entre ciência, epistemologia e pesquisa educacional. A ciência é entendida como a produção do conhecimento humano que se amplia e refaz constantemente. A epistemologia fornece ferramentas para analisar criticamente a ciência. A pesquisa educacional estuda o fenômeno da educação e como objeto em construção, reunindo contribuições científicas e epistemológicas.
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1. 39Roteiro, Joaçaba, Edição Especial, p. 39-48. 2014 39
A DIMENSÃO ÉTICA DA
INTERDISCIPLINARIDADE
Luiz Carlos Bombassaro*
Resumo: A interdisciplinaridade constitui hoje um desafio para as práticas de investi-
gação e de formação pedagógica. Enquanto problema epistemológico, a interdiscipli-
naridade passou a ser discutida muito recentemente no âmbito acadêmico, em razão
do processo de especialização e de fragmentação do conhecimento, que aos poucos
foi produzindo uma compreensão cada vez mais detalhada e profunda, mas cada vez
menos ampla da realidade, impossibilitando, assim, a criação de uma visão de con-
junto e uma compreensão abrangente de mundo. No entanto, pouca atenção tem sido
dada às precondições que tornam possível a efetivação da interdisciplinaridade no
campo da pesquisa e da formação pedagógica. Por isso, trata-se de analisar aqui as
bases éticas sobre as quais se assenta a prática da interdisciplinaridade tanto na inves-
tigação científica quanto na formação humana.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Epistemologia. Ética. Educação.
The ethical dimension of interdisciplinarity
Abstract: Interdisciplinarity constitutes a challenge to today’s investigative practices
and pedagogic training. As an epistemological problem, interdisciplinarity has been
discussed recently in academic context, due to the process of specialization and frag-
mentation of knowledge. This situation has slowly been producing a deeper and more
detailed understanding, but one ever more distant from reality, making it impossible
to acquire an overall, as well as an extended, comprehension of the world. However,
not much attention has been given to the preconditions that have made possible the
effectuation of interdisciplinarity in the research field and pedagogic training. There-
fore, the issue here is to analyze the ethical basis on which interdisciplinary practice
is built, in both scientific research and human development.
Keywords: Interdisciplinarity.Epistemology. Ethics. Education.
_____________
*
Doutor e Pós-Doutor em Filosofia pelas Universidades de Heidelberg e Kaiserslautern; Mestre em
Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Professor de Filosofia na Universidade Federal
do Rio Grande do Sul; Av. Paulo Gama, 110, 12201, Farroupilha, 90046900, Porto Alegre, Rio Grande do
Sul, Brasil; lcbombassaro@yahoo.com.br
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Luiz Carlos Bombassaro
1 INTRODUÇÃO
A formação interdisciplinar constitui atualmente um dos indicadores mais
significativos e um dos maiores desafios pedagógicos para o desenvolvimento da in-
vestigação científica e da educação superior. Em muitos casos, especialmente quando
se trata de compreender, explicar e resolver problemas vitais, como aqueles que dizem
respeito à saúde e à educação, por exemplo, a formação interdisciplinar chega mesmo
a ser imprescindível. Isso se mostra de modo inquestionável quando se pensa a ques-
tão ecológica, tão premente em nossos dias. Por isso, após algumas observações pre-
liminares sobre o atual estado da discussão acerca do problema em questão, gostaria
de apresentar aqui, como convite ao debate, uma reflexão sobre a dimensão ética da
interdisciplinaridade, com o intuito de esclarecer em que medida é possível pensar um
processo formativo mais condizente ao modo como se produz o conhecimento e mais
adequado para fazer frente aos desafios que se apresentam hoje à educação superior.
Enquanto tema de discussão teórica, a interdisciplinaridade fez seu ingres-
so no mundo acadêmico muito recentemente, em razão dos problemas decorrentes do
processo de especialização e de fragmentação do conhecimento, que aos poucos levou
a uma compreensão cada vez mais detalhada e profunda, mas cada vez menos ampla
da realidade, impossibilitando, dessa forma, a criação de uma visão de conjunto e uma
compreensão abrangente de mundo. Nesse sentido, vale lembrar preliminarmente aqui
que os debates acerca da interdisciplinaridade e a defesa de sua prática se assentam
sobre uma base epistemológica carregada de pressupostos metafísicos, pois remetem à
ideia de que seria possível uma integração geral das ciências, uma unidade do conheci-
mento e uma compreensão geral da realidade. Como veremos, essa ideia ganhou forte
impulso com o advento das teorias sistêmicas. Para os estudiosos da filosofia, da epis-
temologia e da sociologia das ciências, a reconstrução histórica e conceitual dessa ideia
indica que a emergência da interdisciplinaridade acompanhou o próprio processo de
constituição das disciplinas e da elaboração dos projetos pedagógicos desenvolvidos no
contexto formativo do mundo moderno. Por isso, uma análise consequente da questão
da interdisciplinaridade no contexto da formação superior está diretamente vinculada à
nossa compreensão do modo como o conhecimento, as ciências e as práticas de investi-
gação foram sendo construídos ao longo dos últimos séculos.
De acordo com essa perspectiva, se analisamos com atenção o desenvol-
vimento do projeto filosófico e pedagógico da modernidade, podemos ser levados
inclusive a reconhecer que, se por um lado, a interdisciplinaridade não aparece como
um tema relevante nos debates acadêmicos sobre a formação superior, por outro, as
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práticas interdisciplinares na produção do conhecimento podem ter sido realmente
muito mais frequentes do que costumamos supor ou, pelo menos, muito mais numero-
sas do que indicam os nossos livros didáticos. Isso pode ser muito bem documentado
quando se analisa o surgimento da moderna mentalidade científica e se consideram
dois momentos específicos da história da ciência: a revolução científica ocorrida du-
rante o Renascimento, e a tentativa de construir uma unidade do saber durante o Ilu-
minismo. Na época do Renascimento a atitude interdisciplinar parece ter sido uma
prática corrente, não somente em razão do fato de muitas disciplinas que conhecemos
ainda não estarem totalmente estabelecidas, mas também em decorrência do próprio
espírito de cooperação entre as mais diversas áreas do conhecimento. Artistas, mate-
máticos, arquitetos, mestres de obras, carpinteiros e pedreiros consorciavam-se para
realizar projetos comuns, enquanto anatomistas, alquimistas, astrônomos e astrólogos
também compartilhavam seus conhecimentos em suas oficinas.Aatitude interdiscipli-
nar diante dos problemas práticos e teóricos possivelmente tenha sido um dos fatores
mais importantes para a efervescência cultural, artística e científica dos séculos XV e
XVI. Além disso, também o espírito enciclopédico do Iluminismo, com seu propósito
de classificar e descrever completamente o mundo, ao tempo que pode nos oferecer
um dos melhores exemplos da consolidação das práticas de investigação associadas
a um campo específico do conhecimento e a um método científico particular, pode
também nos indicar o espírito interdisciplinar da investigação. Por isso, embora a
mentalidade moderna tenha se constituído a partir da formação disciplinar, à luz da
história da ciência, parece plausível admitir que as práticas de investigação científicas
levadas a efeito no contexto da modernidade procuraram constantemente transpor as
fronteiras da epistemologia centrada nas disciplinas. Não faltam exemplos de que no
próprio contexto do Iluminismo teria corrido paralelo ao processo de consolidação
das disciplinas um movimento que pretendia pensar a relação entre todas as áreas do
saber humano. Afinal, esse pareceria ser o próprio espírito que animava o projeto dos
enciclopedistas.
Sem poder aqui reconstruir os elementos constitutivos desse longo pro-
cesso de desenvolvimento do conhecimento e da formação na modernidade, convém
reconhecer que hoje cresce cada vez mais a consciência da necessidade da formação
interdisciplinar. E, se por um lado, a produção do conhecimento especializado depen-
de da compreensão disciplinar, por outro, as práticas interdisciplinares parecem estar
se tornando cada vez mais comuns nas mais diversas comunidades de investigação.
Entre os aspectos mais importantes – e ao que parece até o momento pouco
tratado pelos estudiosos do assunto – que envolvem a questão da interdisciplinari-
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dade, está certamente sua dimensão ética. A interdisciplinaridade não é um estado
de coisas, um conjunto de conceitos, uma perspectiva teórica, uma metodologia ou
uma técnica de pesquisa científica; ela é uma atitude diante do conhecimento, diante
do outro e diante do mundo. Ela se mostra e se realiza efetivamente na prática de in-
vestigação. Por isso, convém considerar, em primeiro lugar, o modo como se realiza
o processo formativo nos mais diversos âmbitos da atividade científica, para então
mostrar que a realização da interdisciplinaridade depende da abertura ao diálogo, da
conversação e da atitude crítica de que produz o conhecimento. Em outras palavras, a
interdisciplinaridade somente pode ser pensada em sua radicalidade a partir da consi-
deração de sua dimensão ética.
Geralmente, a formação nas instituições que se dedicam à investigação
científica, institutos, academias ou universidades, realiza-se tendo presente uma ima-
gem cultural que a sociedade faz do pesquisador e da área de estudo que ele investiga;
em segundo lugar, esse mesmo processo formativo depende da forma como essa so-
ciedade pensa, produz e organiza o conhecimento. Parece muito plausível em nossa
cultura afirmar que existe uma sistematização de informações no que diz respeito a
determinado estado de coisas, objetos, fatos ou conceitos. Nesse sentido, costumamos
dizer que o conhecimento acompanha uma forma específica de compreender a reali-
dade e não se restringe a determinado campo de investigação ou objeto de estudo. O
conhecimento em geral ultrapassa todas as fronteiras disciplinares. A compreensão e a
explicação das estruturas da litosfera, por exemplo, podem ser de interesse particular
ao geólogo, porque estão associadas a uma longa tradição intelectual que estabelece e
define a compreensão da natureza nesse âmbito. Mas isso não significa que as pedras
sejam somente um problema para os geólogos. Quando nelas se encontra um registro
qualquer, um sinal, uma marca, elas podem servir de pesquisa também ao arqueólogo.
Mas veem a pedra o geólogo e o arqueólogo do mesmo modo? Trata-se da mesma pe-
dra e da mesma investigação? Certamente não, em razão do aspecto que eles buscam
compreender naquilo que observam e de acordo com o processo formativo que tive-
ram para iniciarem a investigação. Por isso, não resta dúvida que há uma especifici-
dade no conhecimento do geólogo que não pode ser confundida com a especificidade
do conhecimento do arqueólogo. Enquanto este não tem interesse pela compreensão
das estruturas materiais que formam as pedras e somente se interessa pelo significado
simbólico daquilo que porventura pode estar nelas inscrito, o geólogo as estuda tendo
presente sua estrutura e seu processo de constituição em um espaço e em um tempo
bem determinados. Uma pedra singular, que está no meio do caminho, por exemplo,
também pode interessar ao poeta. Mas ao poeta não interessa em absoluto nem a estru-
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tura material da pedra, nem mesmo o significado daquele signo que traz inscrito. Ao
poeta, que não passa pelo processo de formação para a investigação científica, uma
pedra nunca mostrará aquilo que mostra ao geólogo ou ao antropólogo. Para o poeta,
a pedra simplesmente está aí. Mas quando se trata de ciência, aquilo que constitui
objeto de investigação para determinado campo de conhecimento bem estabelecido
epistemologicamente, em um certo momento e sob determinado aspecto, pode apare-
cer como um elemento de interesse também para outros especialistas, mas nunca para
aqueles que não têm a formação adequada ao campo epistêmico no qual se realiza
a investigação. Por isso, podemos associar reciprocamente o processo formativo ao
objeto específico de investigação.
No entanto, sabemos bem que a pesquisa no âmbito da biologia molecu-
lar não se restringe aos biólogos. Além deles, muitos outros profissionais da ciência
podem estar interessados em investigar as consequências do desenvolvimento dos
estudos da biologia molecular, porque eles podem ajudar, por exemplo, aqueles que
se dedicam à pesquisa na área Médica. Não se trata aqui de considerar derivados os
conhecimentos que não se realizam sob a perspectiva disciplinar. Trata-se de reconhe-
cer que sobre a base ontológica a partir da qual se realiza uma investigação repousa
também a possibilidade de reconstrução de uma outra perspectiva de observação e de
investigação. É evidente que o estudo dos geólogos, dos antropólogos e dos biólogos
parte de uma base completamente distinta, mesmo que a diferença entre o mundo
orgânico e o inorgânico possa parecer artificial para eles. Hoje sabemos, por exem-
plo, que somente a cooperação entre o conhecimento produzido por geólogos, vul-
canólogos, climatólogos, geneticistas, paleoantropólogos, sociólogos, matemáticos e
filósofos pode oferecer uma resposta consistente para a questão do surgimento e do
desenvolvimento da vida humana sobre a Terra. A teoria da evolução não resistiria se
estivesse somente baseada no trabalho dos biólogos; sua sobrevivência, enquanto te-
oria, depende de um conjunto significativo de pesquisas realizadas em diversas áreas
específicas de investigação.
A constituição das áreas específicas de conhecimento associada à investi-
gação da natureza e do próprio homem tem uma longa história. Já os antigos costuma-
vam distinguir as ciências empíricas e as ciências teoréticas. A cosmologia e a lógica,
por exemplo, desde a antiguidade, constituem campos distintos do conhecimento, mas
nem por isso deixaram de estar associadas. Também no âmbito do conhecimento em-
pírico, a distinção entre as áreas de conhecimento e o surgimento das disciplinas pare-
ce ter acompanhado sistematicamente as investigações que o homem fez da natureza
e de si mesmo. Parece ter sido exatamente em razão do aumento das informações e
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do conhecimento sobre a natureza, sobre o homem e sobre o próprio conhecimento
produzido pelo homem que aconteceu inevitavelmente o surgimento, a formação e o
estabelecimento das disciplinas. Damos por aceito que foi o incremento de informa-
ções conquistado ao final do medievo e o desenvolvimento da ciência a partir do final
do século XVI que permitiram o florescimento das disciplinas científicas. A intensa
produção de conhecimento que ocorreu na Renascença transformou completamente
a imagem do homem, do mundo e da própria ciência, permitindo uma descrição cada
vez mais aprofundada e detalhada da realidade, a partir de um sistema de descrição e
classificação das informações resultantes das atividades de investigação. Foi a partir
de então que se lançaram as bases epistemológicas e socioculturais sobre as quais se
desenvolveu de modo irrefreável a criação das disciplinas como uma forma de siste-
matização do conhecimento.
Por isso, quando pensamos a historicidade que marca a formação e a ma-
nutenção das disciplinas, percebemos que sua construção não resulta da produção
de uma mente brilhante, mas de um longo processo de conversação estabelecido no
contexto das comunidades de investigação. Com isso, também reconhecemos que a
constituição de uma disciplina é fruto da argumentação e, não raras vezes, de um jogo
de interesses, da propaganda, da luta por recursos financeiros para realizar determina-
dos projetos de investigação. Quer dizer, as disciplinas não nascem espontaneamente
como cogumelos após a chuva. Além de uma dimensão ontológica e epistemológica,
elas têm uma dimensão ética fundante que as vincula à história e à cultura de determi-
nada época. Dependem do modo como os próprios pesquisadores e as comunidades
de investigação estabelecem as relações entre si, como discutem, como chegam aos
acordos e aos desacordos sobre aquilo que investigam. Nesse sentido, até mesmo as
idiossincrasias dos pesquisadores podem desempenhar um papel importante na conse-
cução ou no impedimento de uma investigação interdisciplinar. Mas, como dissemos,
a instauração do espírito interdisciplinar de investigação tem uma dimensão ética que
se revela na atitude do pesquisador em relação à abertura ao olhar do outro, à aceita-
ção de outra perspectiva e à capacidade de elaboração da crítica, tanto nas relações
que se realizam entre as disciplinas quanto naquelas que ocorrem no interior da co-
munidade de investigação.
Então, é interessante observar mais de perto como se realiza o processo de
conversação que permite a interdisciplinaridade e qual a formação requerida para que
esse mesmo processo possa se realizar. Em toda a investigação, o pesquisador começa
geralmente por considerar a validade de seu próprio ponto de vista, legitimado pela
aceitação da sua comunidade de investigação. É a familiaridade com o conhecimento
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adquirido que lhe permite a interpretação. Por isso, não pode haver interdisciplina-
ridade sem um referencial bem estabelecido a partir do qual o pesquisador fala e
investiga. O acervo de conhecimento que traz consigo, resultante de sua experiência
vivida no processo formativo, permite-lhe estabelecer com relativa segurança um mo-
delo teórico e uma prática de investigação que lhe possibilitam uma troca com outros
pesquisadores ou com outras disciplinas. Aqui é preciso ressaltar a importância de
uma educação não dogmática. Caso ele não tenha aprendido que todo o conhecimento
tem um caráter conjetural e que sua validade é provisória, ele provavelmente enfren-
tará maiores dificuldades em estabelecer essa relação de troca. O fundamentalismo e
o dogmatismo tendem a inviabilizar a pesquisa interdisciplinar, porque se assentam
sobre a incapacidade de assumir a perspectiva daqueles que se orientam por outras
posições e defendem outros pontos de vista. O sentido de abertura para a compre-
ensão da perspectiva do outro se forma, portanto, com a experiência do erro, com a
consciência da falibilidade e da relatividade das perspectivas de interpretação. Uma
formação dogmática somente poderá tornar mais inflexíveis os argumentos do pesqui-
sador diante da crítica de seu interlocutor. Tanto na investigação científica quanto no
processo formativo, não perceber e especialmente não admitir o erro pode conduzir
a resultados nulos. A crítica e o desenvolvimento do conhecimento dependem do re-
conhecimento dos possíveis erros inerentes ao próprio processo de produção do co-
nhecimento. A consciência da falibilidade está diretamente vinculada à capacidade de
reconhecer que a dinâmica do conhecimento implica também o fracasso teórico e prá-
tico. Quando bem-sucedidas, as explicações e as teorias ganham validade, mas nunca
perdem seu caráter de provisoriedade e de falibilidade. Ter isso em mente pode tornar
melhor a vida de quem produz o conhecimento. Além disso, a crítica que faz avançar
o conhecimento depende da sua própria efetivação enquanto opera na abertura que o
investigador possibilita aos seus críticos. Aqui a epistemologia encontra a ética, pois
ninguém poderá fazer crescer seu conhecimento sem estabelecer uma relação de troca
recíproca com aquele que interpreta a questão deste outro ponto de vista. Por isso, não
somente a empatia com as posições diversas, mas a reversibilidade das perspectivas
também deve ser considerada um pressuposto para o êxito da atitude interdisciplinar
e constitui um elemento básico para a constituição da dimensão ética da pesquisa e
da formação.
Nesse sentido, o desafio para a formação consiste exatamente em oferecer
as oportunidades de realizar a experiência de aprendizagem não somente com a apre-
sentação dos casos bem-sucedidos e dos conceitos hegemônicos estabelecidos por um
paradigma, mas também com a realização de projetos de investigação cujos procedi-
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mentos não sejam bem-sucedidos no campo de investigação ao qual estão vinculados.
Esse é o cerne epistemológico e ético da formação do espírito científico, criativo e
aberto. Aquele que não estiver preparado para modificar seus pontos de vista, seu
modo de compreender o mundo, não estará em condições de enfrentar a conversação e
a crítica que o diálogo interdisciplinar exige. A prática interdisciplinar de investigação
leva a uma experiência pedagógica radical de transformação conceitual.
Por fim, vale salientar que o exercício da interdisciplinaridade se realiza
em um campo de tensão, uma vez que nele claudicam todas as tentativas de garantir
a qualquer preço a validade de um único ponto de vista, pessoal ou disciplinar. A
radicalidade da experiência pedagógica nele inserida consiste em reconhecer que a
perspectiva e o ponto de vista apresentados pelo outro também podem ser validados
e legitimados. Por isso da necessidade de pressupor a disposição dos pesquisadores
envolvidos em abrir-se e aceitar a perspectiva apresentada pela outra posição, pela
outra disciplina. Ou seja, o horizonte de compreensão de cada um dos participan-
tes da conversação interdisciplinar é insuficiente para atender ao efetivo encontro de
posições diferentes. Na experiência da interdisciplinaridade perde-se a garantia da
validade oferecida pela familiaridade disciplinar. Confrontado com um novo horizon-
te interpretativo, no qual vigem e valem outros conceitos, o pesquisador não poderá
mais reivindicar a autoridade de sua própria disciplina para justificar suas posições.
Isso quer dizer que a prática interdisciplinar está sempre associada ao risco inerente ao
exercício da crítica. Antes de ser uma simples justaposição, uma combinação de pers-
pectivas diferentes, a interdisciplinaridade implica a superação das concepções que
se circunscrevem às disciplinas e às posições individuais. Nesse sentido, o processo
de mudança conceitual, que tem lugar na prática interdisciplinar, pode levar ao de-
senvolvimento e à transformação de todas as partes envolvidas, desde o pesquisador
até as próprias disciplinas. Talvez possamos então dizer que, ao realizar a experiência
da prática interdisciplinar de investigação, na qual cada participante deve aceitar e
de algum modo assumir a perspectiva do outro, abre-se ante o investigador um novo
horizonte de interpretação.
Desse modo, a compreensão do alcance da prática interdisciplinar possibi-
lita uma ampliação do nosso horizonte interpretativo. Associada ao desenvolvimento
da investigação em áreas específicas que produzem o conhecimento especializado, do
qual dependem as ciências e a práticas profissionais, a formação superior no contexto
das sociedades complexas do nosso tempo pode se realizar tendo presente a necessi-
dade da construção de um conjunto de saberes e práticas capazes de oferecerem um
referencial epistemológico adequado à ação nos mais variados campos de atuação
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A dimensão ética da interdisciplinaridade
profissional. Por isso, especialmente para o campo da educação superior, uma pers-
pectiva interdisciplinar possibilita a superação da visão fragmentária e compartimen-
tada do conhecimento e oferece uma compreensão da unidade do saber e da ação tanto
em nível teórico quanto em nível prático. Isso, por sua vez, também evidencia que a
produção, a difusão e a aplicação do conhecimento dependem das relações de troca
entre as mais diversas comunidades de investigação e seus participantes, em um cons-
tante processo de conversação, crítica e autocrítica. Reconhecendo a dimensão ética
inerente ao processo de investigação científica, a experiência da interdisciplinaridade
qualifica o processo de formação no ensino superior.
REFERÊNCIAS
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1997.
BOMBASSARO, L. C. Ciência e mudança conceitual: notas sobre epistemologia e
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FLICKINGER, H. G. A caminho de uma pedagogia hermenêutica. Campinas:
Autores Associados, 2010.
PAVIANI, J. Interdisciplinaridade: conceitos e distinções. Caxias do Sul: Ed.
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Recebido em: 02 de abril de 2014
Aceito em: 07 de junho de 2014