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CLIMATÉRIO
DRA. THAÍS SALEM MOLINA
MÉDICA GINECOLOGISTA E OBSTETRA
Climatério
 É a transição fisiológica do período reprodutivo para o
não reprodutivo na mulher
PERIMENOPAUSA PÓS MENOPAUSA
40 65
MENOPAUSA
50
CLIMATÉRIO SENECTUDE
Menopausa
 É o fim da função reprodutora natural.
 MÉDIA - 50 anos
 É reconhecida após passados 12 meses de amenorréia.
Diagnóstico
retrospectivo
Sintomas
SEXUALIDADE
 TABU: perde a função reprodutora (NÃO A
SEXUAL)
 As modificações orgânicas que ocorrem na
mulher durante o climatério não obrigatoriamente
implicam na diminuição do prazer, mas podem
influenciar a resposta sexual, que pode ser mais
lenta
• Menor lubrificação vaginal
• Dor nas relações sexuais
 Precisa de um maior ESTÍMULO
 Aumento de libido?
Atrofia urogenital
 manifestação tardia
 Ressecamento vaginal
 Dispareunia
 Vaginites
 Urgência urinária
 Disúria
 Uretrites atróficas
 Agravamento de incontinência urinária
Doença cardiovascular (DCV)
 Principal causa de morte entre as mulheres no período
pós menopausa
 Consequência da aterosclerose
 FR: HAS, tabagismo, dislipidemia, DM, obesidade,
sedentarismo…
Osteoporose
 Redução da massa óssea
 Aumento da fragilidade dos ossos e das fraturas
 Mais frequente na pós-menopausa:
 40% das mulheres brancas pós 50 anos podem ter fraturas
2/3 após os 75 anos.
TRATAMENTO
 Orientar/esclarecer sobre alterações
 Estimular hábitos saudáveis
 Prevenir/rastrear doenças
 Consulta clínica / CP / mamografia / DO
 Laboratório (lipídios/hmg/TSH/EQU/SOF)
 Avaliar endométrio (pré-menopausa de ciclo irregular e pré-
TRH
 Avaliar por ultimo a TRH
Terapia de Reposição Hormonal (TRH)
 Considerar sintomas, fatores de risco, preferências e
necessidades da paciente
 Graus sintomáticos de moderado a severo
 Estrógenos de forma isolada ou associados com
progesterona
 Vias: através da pele (adesivos), oralmente, com um
dispositivo intrauterino (DIU), através de um anel vaginal,
implante (?))
Problemas...
 WHI - TRH carregava significativos
riscos à saúde
Riscos da TRH
 TVP e TEP: maior nos primeiros meses; não ligado ao P. Usar E não-oral
se risco;
 Ca de endométrio: quando usado somente E. O P diminui receptores de
E = diminui proliferação endometrial. Manter controle clínico;
 Ca de mama (?) (tempo de uso/IMC/ associação E + P); janela
estrogênica (paradoxo: menopausa);
 AVC: aumento com E + P (isquêmico não-fatal) e E isolado nas
histerectomizadas;
 Alzheimer: (?) Proteção do E x causa (considerar tempo de início)
 Doença coronariana: idem (E + P)
TRH: contra-indicações
 Ca de mama prévio
 Ca de endométrio prévio
 Sangramento genital de origem desconhecida
 Antecedentes de tromboembolismo
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Palestra climaterio

  • 1. CLIMATÉRIO DRA. THAÍS SALEM MOLINA MÉDICA GINECOLOGISTA E OBSTETRA
  • 2. Climatério  É a transição fisiológica do período reprodutivo para o não reprodutivo na mulher PERIMENOPAUSA PÓS MENOPAUSA 40 65 MENOPAUSA 50 CLIMATÉRIO SENECTUDE
  • 3. Menopausa  É o fim da função reprodutora natural.  MÉDIA - 50 anos  É reconhecida após passados 12 meses de amenorréia. Diagnóstico retrospectivo
  • 5. SEXUALIDADE  TABU: perde a função reprodutora (NÃO A SEXUAL)  As modificações orgânicas que ocorrem na mulher durante o climatério não obrigatoriamente implicam na diminuição do prazer, mas podem influenciar a resposta sexual, que pode ser mais lenta • Menor lubrificação vaginal • Dor nas relações sexuais  Precisa de um maior ESTÍMULO  Aumento de libido?
  • 6. Atrofia urogenital  manifestação tardia  Ressecamento vaginal  Dispareunia  Vaginites  Urgência urinária  Disúria  Uretrites atróficas  Agravamento de incontinência urinária
  • 7. Doença cardiovascular (DCV)  Principal causa de morte entre as mulheres no período pós menopausa  Consequência da aterosclerose  FR: HAS, tabagismo, dislipidemia, DM, obesidade, sedentarismo…
  • 8. Osteoporose  Redução da massa óssea  Aumento da fragilidade dos ossos e das fraturas  Mais frequente na pós-menopausa:  40% das mulheres brancas pós 50 anos podem ter fraturas 2/3 após os 75 anos.
  • 9. TRATAMENTO  Orientar/esclarecer sobre alterações  Estimular hábitos saudáveis  Prevenir/rastrear doenças  Consulta clínica / CP / mamografia / DO  Laboratório (lipídios/hmg/TSH/EQU/SOF)  Avaliar endométrio (pré-menopausa de ciclo irregular e pré- TRH  Avaliar por ultimo a TRH
  • 10. Terapia de Reposição Hormonal (TRH)  Considerar sintomas, fatores de risco, preferências e necessidades da paciente  Graus sintomáticos de moderado a severo  Estrógenos de forma isolada ou associados com progesterona  Vias: através da pele (adesivos), oralmente, com um dispositivo intrauterino (DIU), através de um anel vaginal, implante (?))
  • 11.
  • 12. Problemas...  WHI - TRH carregava significativos riscos à saúde
  • 13. Riscos da TRH  TVP e TEP: maior nos primeiros meses; não ligado ao P. Usar E não-oral se risco;  Ca de endométrio: quando usado somente E. O P diminui receptores de E = diminui proliferação endometrial. Manter controle clínico;  Ca de mama (?) (tempo de uso/IMC/ associação E + P); janela estrogênica (paradoxo: menopausa);  AVC: aumento com E + P (isquêmico não-fatal) e E isolado nas histerectomizadas;  Alzheimer: (?) Proteção do E x causa (considerar tempo de início)  Doença coronariana: idem (E + P)
  • 14. TRH: contra-indicações  Ca de mama prévio  Ca de endométrio prévio  Sangramento genital de origem desconhecida  Antecedentes de tromboembolismo  Doença hepática grave atual
  • 15.
  • 16. Vamos saber aproveitar a “PLENIPAUSA” Obrigada

Notas do Editor

  1. Enquanto a primeira menstruação marca o início da fertilidade na mulher, a menopausa vem para marcar o seu fim. Ambos os processos são naturais e é parte programada na vida de toda mulher. Só que a menopausa acaba trazendo vários sintomas que podem ser bastante indesejáveis e isso acaba fazendo com que muitas mulheres procurem ajuda médica para amenizá-los. Uma opção medicinal, e uma das mais procuradas e polêmicas, é o uso da Terapia de Reposição Hormonal, onde hormônios suplementares são administrados para compensar as perdas hormonais durante a menopausa. Mas o que o consenso científico tem a dizer sobre isso? As terapias hormonais são seguras? Existem alternativas?
  2. O climatério é definido pela Organização Mundial da Saúde como uma fase biológica da vida e não um processo patológico, que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher. A menopausa é um marco dessa fase, correspondendo ao último ciclo menstrual, somente reconhecida depois de passados 12 meses da sua ocorrência e acontece geralmente em torno dos 48 aos 50 anos de idade Idade média de ocorrência: 50 anos Menopausa precoce: antes dos 40 anos Menopausa tardia: após os 55 anos Definida geneticamente Relação com a idade da menopausa materna Pode ocorrer mais cedo em: Tabagistas Subnutridas Vegetarianas
  3. Nascimento : 2 milhões Puberdade: 500 mil Óvulos :500
  4. , e os sintomas desse declínio hormonal são vários, incluindo mudanças de humor, calores súbitos, secura vaginal, queda de cabelo, desconforto sexual, problemas para dormir, dores de cabeça, irritabilidade, entre outros. Esses sintomas, que podem ser bastante incômodos, podem surgir no início da pós-menopausa ou muitos anos depois. Além disso, a queda hormonal pode elevar as perdas ósseas (osteoporose) e aumentar os riscos de doenças cardíacas, hipertensão e derrames. A menopausa também pode ser induzida cirurgicamente, através da retirada do útero ou dos ovários (durante o tratamento de cânceres nesses órgãos, por exemplo).  • Fogachos ou ondas de calor, que causam uma vermelhidão súbita sobre a face e o tronco, acompanhados por uma sensação intensa de calor no corpo e por transpiração. Podem aparecer a qualquer hora e muitas vezes são tão desagradáveis que chegam a interferir nas atividades do dia a dia.
  5. Algumas mulheres nesse período podem sentir diminuição do desejo enquanto outras experimentam o processo inverso, ou seja, uma liberação do desejo e o exercício de uma sexualidade menos conflituada. Nessa fase mais experiente da vida, o conceito de satisfação muda, permitindo a procura de novas formas para exercer a sexualidade, motivada pela sabedoria adquirida, melhor conhecimento do corpo e maturidade para buscar outras opções. Para alguns autores, a maior parte das barreiras sexuais não são propriamente sexuais, mas sim problemas e dificuldades que se refletem na vida sexual. A má qualidade de vida em geral é um dos fatores mais impeditivos do exercício pleno e da realização sexual, em qualquer fase da vida.
  6. A Terapia de Reposição Hormonal (TRH) é um efetivo meio de reduzir os vários sintomas da menopausa e pode até ser uma válida opção para mulheres que possuem graus sintomáticos de moderado a severo. Basicamente, o TRH envolve o uso de estrógenos de forma isolada ou associados com progesterona (ou o seu sintético, a progestina) e faz o que o seu nome sugere, ou seja, tenta repor os hormônios perdidos na menopausa. A progesterona é também adicionada na maioria das vezes para prevenir um crescimento exagerado das células uterinas, algo que pode iniciar um câncer na região (caso você tenha retirado o útero, apenas os estrógenos serão administrados). A forma como esses hormônios serão aplicados também irá variar, onde os mesmos poderão ser aplicados através da pele (adesivos), oralmente, com um dispositivo intrauterino (DIU) ou através de um anel vaginal. Efeitos colaterais da TRH surgirão também de forma variada e dependente, em parte, com o método de administração (os adesivos podem causar irritação tópica, por exemplo). Além disso, certos sintomas da menopausa também serão amenizados de forma diferenciada dependendo do método de aplicação, onde um anel vaginal por melhorar bastante a secura vaginal, mas não ter efeito significativo nos calores súbitos.
  7. Claro, como era de se esperar, quando a TRH foi lançada como uma opção de tratamento para os sintomas da menopausa, houve um estouro no seu uso pelas mulheres acima dos 50 anos. Porém, dois grandes estudos iniciados na década de 90 e publicados em 2002, como parte do WHI (Iniciativa para a Saúde da Mulher, na sigla em inglês), mostrou que a TRH carregava significativos riscos à saúde. Podemos dividir os achados da seguinte forma: 1. WHI - Estudo do Estrógeno combinado com progestina: Aqui, mulheres com um útero foram randomicamente submetidas a um tratamento com o medicamento hormonal PremproTM, contendo estrógeno e progestina, ou com placebo. Os resultados:  - Aumento de risco de 26% para câncer de mamas; 41% para derrame cerebral (AVC); 29% de risco para ataque cardíaco; aumento significativo no risco de coágulos sanguíneos nas pernas e pulmões   - Diminuição nos riscos de 37% para câncer colorretal; 37% para fraturas nos quadris (estrutura óssea)   - Sem diferenças entre placebo e medicamento para número total de casos de cânceres e mortes no período do estudo (5,2 anos)    - Estudos adicionais: mulheres acima dos 65 anos tiveram um índice duas vezes maior no desenvolvimento de demência, incluindo Alzheimer, do que aquelas sob o placebo. O risco também aumentava para todas as mulheres sob a terapia para a incontinência urinária.     2. WHI - Estudo do Estrógeno apenas: Aqui, mulheres sem um útero foram randomicamente submetidas a um tratamento com PremproTM ou com placebo. Resultados:       - Aumento no risco de 39% de derrames; 47% para trombose venosa (coágulo sanguíneo, normalmente em uma veia profunda das pernas)         - Diminuição no risco de 39% para fraturas fraturas ósseas       - Sem diferenças entre placebo e medicamento, ou resultados inconclusivos, para doenças cardíacas, câncer colorretal, câncer de mamas e número de mortes durante o período de estudo (6,8 anos)             No geral, os resultados desses estudos mostraram que apesar de existirem benefícios além da amenização dos sintomas típicos da menopausa, prejuízos significativos também podem surgir. Além disso, outros estudos posteriores confirmaram vários desses achados e incluíram outros, como aumento no risco de câncer no ovário e até mesmo anulação dos benefícios tragos pelas atividades físicas como fator de prevenção ao câncer de mama (Ref.20).
  8. Claro, como era de se esperar, quando a TRH foi lançada como uma opção de tratamento para os sintomas da menopausa, houve um estouro no seu uso pelas mulheres acima dos 50 anos. Porém, dois grandes estudos iniciados na década de 90 e publicados em 2002, como parte do WHI (Iniciativa para a Saúde da Mulher, na sigla em inglês), mostrou que a TRH carregava significativos riscos à saúde. Podemos dividir os achados da seguinte forma: 1. WHI - Estudo do Estrógeno combinado com progestina: Aqui, mulheres com um útero foram randomicamente submetidas a um tratamento com o medicamento hormonal PremproTM, contendo estrógeno e progestina, ou com placebo. Os resultados:  - Aumento de risco de 26% para câncer de mamas; 41% para derrame cerebral (AVC); 29% de risco para ataque cardíaco; aumento significativo no risco de coágulos sanguíneos nas pernas e pulmões   - Diminuição nos riscos de 37% para câncer colorretal; 37% para fraturas nos quadris (estrutura óssea)   - Sem diferenças entre placebo e medicamento para número total de casos de cânceres e mortes no período do estudo (5,2 anos)    - Estudos adicionais: mulheres acima dos 65 anos tiveram um índice duas vezes maior no desenvolvimento de demência, incluindo Alzheimer, do que aquelas sob o placebo. O risco também aumentava para todas as mulheres sob a terapia para a incontinência urinária.     2. WHI - Estudo do Estrógeno apenas: Aqui, mulheres sem um útero foram randomicamente submetidas a um tratamento com PremproTM ou com placebo. Resultados:       - Aumento no risco de 39% de derrames; 47% para trombose venosa (coágulo sanguíneo, normalmente em uma veia profunda das pernas)         - Diminuição no risco de 39% para fraturas fraturas ósseas       - Sem diferenças entre placebo e medicamento, ou resultados inconclusivos, para doenças cardíacas, câncer colorretal, câncer de mamas e número de mortes durante o período de estudo (6,8 anos)             No geral, os resultados desses estudos mostraram que apesar de existirem benefícios além da amenização dos sintomas típicos da menopausa, prejuízos significativos também podem surgir. Além disso, outros estudos posteriores confirmaram vários desses achados e incluíram outros, como aumento no risco de câncer no ovário e até mesmo anulação dos benefícios tragos pelas atividades físicas como fator de prevenção ao câncer de mama (Ref.20).
  9. A melhor forma de substituir a terapia de reposição hormonal é através da alimentação. Alimentos como gema de ovo, inhame, cará e maca peruana contém progesterona natural. Linhaça, amora, borragem, folha de framboesa e artemísia são fitoestrógenos. Semente de gergelim triturada, vegetais e sol são excelentes fontes naturais de cálcio. Óleo de coco, amêndoas e babosa melhoram a lubrificação vaginal. Pratique exercícios, aprenda coisas novas, conheça pessoas e lugares novos. Faça o que você ama. Medite. Mas o mais importante: agradecer a cada momento. Se estás alinhada com o universo, seu poder de criação é ilimitado. Visualize essa etapa com toda sua luz, perceba que o universo é sábio e nos habita por dentro – todas as mulheres. E ele tem ouvidos. Seja concreta e precisa em seus pedidos. Escute o pulsar desse universo dentro de nós e veja a raiz tão bela que existe na plenipausa. Licenciado