5. Postal da Década de 60 com vista aérea sobre o Palácio de Queluz 5
6. Palácio de Queluz
• Localização
– propriedade junto à estrada para Sintra;
• História
– Propriedade que pertenceu aos marqueses de Castelo
Rodrigo;
– Em 1654, foi incorporada na Casa do Infantado:
• criada por D. João IV para os filhos segundos dos reis, que teve por
base os bens confiscados à família Moura Corte Real, Marqueses
de Castelo Rodrigo, que era partidária de Castela.
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7. Palácio de Queluz
• Origem
– conheceu uma primeira ampliação ao pavilhão
de caça que aí existia desde o século XVI, no
tempo de D. Francisco, irmão de D. João V;
– mandado construir pelo príncipe D. Pedro,
filho de D. João V e futuro D. Pedro III, devido
ao seu casamento com a sobrinha, D. Maria I.
• Período de obras
– inicio em 1747;
– prolongam-se até cerca de 1790;
– várias campanhas com características
diferenciadas.
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9. Palácio de Queluz
• Estilos
– Barroco;
– Rococó;
– Neo-classicismo de D. Maria I.
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10. Palácio de Queluz
• Arquitetura
– Pátio de honra
• inspirado no Cour de Marbre de Versalhes;
• as arcadas e a grande janela sobre o portal têm afinidades com a
arquitetura de Mafra.
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18. Palácio de Queluz
• Arquitetos
– 1ª fase - Mateus Vicente de Oliveira
• Dirige as obras de 1747 a 1752.
• um dos mais des-tacados aprendizes e oficiais da casa do risco das
obras de Mafra, sob a direção de Ludovice;
• Trabalha, mais tarde, na Basílica da Ajuda.
– 2ª fase - Jean-Baptiste Robillon
• Dirige as obras de 1755 a 1782;
• artista francês estabelecido em Lisboa como gravador e debuxador;
• foi contratado inicialmente para traçar os planos dos jardins;
• Acaba por ficar responsável de outros acrescentos.
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19. Palácio de Queluz
– 3ª Fase – Manuel Caetano de Sousa
• Dirige as obras de 1786 a 1792;
• responsável pelos novos projetos após a morte de Robillion;
• Desenhou a biblioteca do convento de Mafra;
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20. Palácio de Queluz
• 1ª fase de Obras
– Fachada principal para o Jardim
• corpo central, de dois pisos, coroado por um frontão triangular
assente em largas pilastras;
• por todo o frontispício se rasgam janelões para permitir o máximo
de luminosidade no interior;
• as janelas têm o lintel decorado com motivos típicos do
concheado;
• Abre-se para o jardim do Pênsil.
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22. Palácio de Queluz
• A fachada é ladeada por duas alas de um andar;
• Para nascente existe uma fachada (sobre o jardim de Malta) com
um certo dinamismo nos elementos utilizados de inspiração
italiana (frontões interrompido e contracurvado, etc.) e centro-
europeia (telhado de águas duplas);
• O telhado atual, que não será o original, assentando pesadamente
na frágil balaustrada, torna menos felizes as pro-porções do
conjunto.
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24. Palácio de Queluz
• 2ª Fase de Obra
– Pavilhão poente
• inicio em 1758;
• vence o desnível do terreno com dois pisos de balaustradas,
colunata dórica emparelhada e uma escadaria cenográfica que
conduz a um canal, ponte e fonte azulejados.
• A nova construção, mais clássica e palaciana, é indubitavelmente o
sector mais arcaizante do palácio, dada a sua ligação à tradição
francesa remanescente da arquitetura monumental da época
seiscentista de Luís XIV.
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28. Palácio de Queluz
• 3ª Fase de Obra
• obras do Quarto Novo do Príncipe D. João;
• Executa um segundo piso que se prolongava desde a Sala dos
Embaixadores e da Fachada de Cerimónias até ao ângulo da atual
Sala do Café.
• Atualmente, só resta o andar nobre sobre a Fachada de
Cerimónias, pois tudo o resto foi grandemente afetado pelo
enorme incêndio de 4 para 5 de Outubro de 1934.
• Construção do Pavilhão D. Maria.
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29. Foto de Francisco Santos Cordeiro,
publicada na revista "Ilustração" nº 212 de 16 de Outubro de 1934
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35. Sala do Trono ou “Casa Grande”
É a maior das três salas de aparato do Palácio e data de 1774.
Da autoria de Jean Baptiste Robillon, foi concebida ao gosto “rococó” francês e ocupa o espaço onde
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existiam cinco salas.
39. Capela do Palácio
Projetada por Mateus Vicente de Oliveira, foi
um dos primeiros espaços a serem
construídos (c. 1752).
A cúpula da capela-mor tem uma cobertura
exterior em forma de bolbo, revestida de
cobre, ao gosto centro europeu.
A talha dourada de inspiração “rococó” é de
Silvestre de Faria Lobo e as paredes e teto
são decorados com pintura e tingidos
imitando mármore e lápis lázuli.
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40. O retábulo do altar-mor, representa Nossa Senhora da Conceição (orago de Queluz). 40
41. Aposentos da Princesa D. Maria
Francisca Benedita (saleta)
Conjunto de apartamentos privados que
serviram de aposentos à princesa D. Maria
Francisca Benedita (1746-1829) irmã da
rainha D. Maria I.
A decoração é inspirada em temas
pompeianos.
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42. Sala de Fumo
Função que tinha na segunda metade do séc. XIX, época em que o ato de fumar fazia parte do
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quotidiano da corte, após a refeição.
43. Sala de Jantar
a denominação reporta-se ao século XIX, consequência da função que lhe foi dada pelos últimos
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monarcas.
44. Sala dos Azulejos – Corredor das Mangas
Sala de ligação entre o Paço Velho (finais do século XVI) e as novas edificações (século XVIII) dos
arquitetos Mateus Vicente de Oliveira e Jean-Baptiste Robillion. 44
Aqui seriam guardadas as mangas de vidro para proteção das velas.
45. Sala dos Azulejos – Corredor das Mangas
cena de jardim Rapto da Europa A Primavera
Os painéis de azulejo policromados, neoclássicos, de 1784, representam as Quatro Estações, os
Quatro Continentes, cenas de mitologia clássica, “singeries” e “chinoiseries”.
O lambrim em azul e branco, de 1764, representa cenas de caça e de quotidiano. 45
46. Sala dos Archeiros
Também chamada do “Corpo da Guarda”, era a entrada do Palácio.
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Encontra-se atualmente mobilada em estilo D. Maria.
47. Sala dos Particulares
Usada no tempo do príncipe D. João (1792-1807) como sala de espera dos camaristas. No tempo de
D. Luís (1838-1839) e de D. Carlos (1863-1908), foi utilizada para Sala de Reuniões ou Biblioteca.
Atualmente está mobilada no estilo Império, usado também no Palácio de Queluz no início do47 século
XIX.
48. Sala dos Embaixadores
A sua construção decorreu entre 1754 e 1762 (Jean-Baptiste Robillion). Originalmente designada
por Barraca Rica, Sala das Colunas, dos Serenins e Galeria, passou a ser conhecida, depois de 1794,
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durante a regência do príncipe D. José e a Rainha D. Mariana Vitória.
50. Sala do Despacho
Espaço que integra o Pavilhão Robillion
Decorada em estilo neoclássico, com pinturas de ruínas da Antiguidade Clássica de Giovanni Berardi,
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foi usada pelo Príncipe D. João, para reuniões ministeriais e despacho.
53. Sala das Merendas
Destinada a sala de jantar privada dos aposentos reais, estava em conclusão em 1767.
As quatro telas que a decoram representam merendas de caça e parecem constituir uma alegoria às
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diferentes estações do ano.
54. Quarto D. Quixote
Construído entre 1759 e 1774, contém pinturas com cenas da vida de D. Quixote de La Mancha.
Usado inicialmente como sala de café e posteriormente como quarto de dormir, aqui nasceram os54
filhos de D. João VI e de D. Carlota Joaquina e aqui morreu em 1834 o rei D. Pedro IV.
61. Lago das Medalhas
considerado o maior Lago dos jardins, foi desenhado por Jean-Baptiste Robillion em 1764, em forma
de octógono estrelado, tendo ao centro um grupo escultórico em chumbo fundido e dotado 61 um
de
complexo sistema de repuxos.
63. Cascata
Grande
edificada na década de 1770 e
era ornamentada por estatuária
em pedra e em chumbo que não
perdurou até hoje.
Era a parte mais espetacular de
todos os jogos de água dos lagos
e constitui hoje um ponto
central do percurso de visita.
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65. Pórtico da Fama
A Fama heroica monta Pégaso, da autoria de Manuel Alves e Filipe da Costa, 1771, 65
separa os jardins superiores da zona do Parque, daqui irradiando as respectivas alamedas.
68. Jardim Pênsil ou de Neptuno
O Jardim Pênsil deve o seu nome ao fato de se encontrar sobre um reservatório que recolhe o
excesso das águas dos lagos. Solução arquitetónica idealizada por Robillion para vencer o desnível
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de terreno existente e elevá-lo ao nível de Fachada de Cerimônias.