O Palácio de Queluz foi construído no século 18 como um recanto de verão para D. Pedro de Bragança e sua esposa D. Maria I. O estilo Rococó foi usado para a decoração, com quartos para D. Maria Francisca Benedita e várias salas como a Sala de Escultura. Os jardins do palácio foram projetados na moda francesa da época com jardins geométricos e estátuas mitológicas.
O Estilo Barroco: o Palácio Nacional de QueluzSusana Simões
Mandado construir em 1747 pelo futuro D. Pedro III, consorte de D. Maria I, o Palácio de Queluz foi inicialmente concebido como residência de verão, tornando-se espaço privilegiado de lazer e entretenimento da Família Real, que o habitou em permanência de 1794 até à partida para o Brasil, em 1807, na sequência das invasões francesas.
O Palácio Nacional de Queluz e os seus jardins históricos constituem um dos exemplos mais extraordinários da ligação harmoniosa entre paisagem e arquitetura palaciana em Portugal e ilustram a evolução do gosto da Corte nos séculos XVIII e XIX, período marcado pelo barroco, o rococó e o neoclassicismo.
O Estilo Barroco: o Palácio Nacional de QueluzSusana Simões
Mandado construir em 1747 pelo futuro D. Pedro III, consorte de D. Maria I, o Palácio de Queluz foi inicialmente concebido como residência de verão, tornando-se espaço privilegiado de lazer e entretenimento da Família Real, que o habitou em permanência de 1794 até à partida para o Brasil, em 1807, na sequência das invasões francesas.
O Palácio Nacional de Queluz e os seus jardins históricos constituem um dos exemplos mais extraordinários da ligação harmoniosa entre paisagem e arquitetura palaciana em Portugal e ilustram a evolução do gosto da Corte nos séculos XVIII e XIX, período marcado pelo barroco, o rococó e o neoclassicismo.
O Palácio Nacional de Queluz, situado a 12 km de Lisboa, a meio caminho
entre a capital e Sintra, é um magnífico conjunto de edificações voltadas
para belos jardins, repletos de fontanários barrocos, de estátuas e de
recantos para folguedos.
Os primitivos edifícios, onde hoje está instalado o Palácio de Queluz,
pertenciam à quinta dos marqueses de Castelo Rodrigo, que foram
apoiantes dos reis castelhanos, os Filipes, que governaram Portugal de
1580 a 1640.
Numa primeira fase de construção (1747 a 1758),
dirigida pelo arquitecto Mateus Vicente de Oliveira, o futuro
D. Pedro III fez construir o Corpo Central, adaptou a Velha Cozinha,
construiu a Ala Sul, ergueu a Ala da Capela e as Salas do Trono e da
Música. Por outro lado, Manuel da Maia, Engenheiro-Mor do Reino,
orientou a captação das águas para o Palácio.
2. Porque é que o palácio foi construído?
O Palácio de Queluz foi construído como um recanto de verão, D. Pedro de
Bragança, que viria a ser mais tarde marido e rei consorte de sua sobrinha, a
rainha D. Maria I de Portugal.
Em 1770, alguns trabalhadores estrangeiros auxiliaram, para a construção do
Palácio de Queluz.
O Estilo decorativo utilizado para a decoração do Palácio, foi o estilo Rococó (
neste estilo utilizava-se muito o marmoriado e a talha dourada).
3. Salas do Palácio de Queluz
D. Maria Francisca Benedita, tinha quatro quartos:
Aposentos;
O quarto de dormir;
Quarto (quarto de convívio);
Quarto de oração.
Sala de Escultura;
Sala de fumo;
Sala dos azulejos;
Sala da Tocha;
Archeiros.
Estas são só algumas das salas que existem do Palácio de Queluz.
4. Conjunto de apartamentos privados que
serviam de aposentos a D. Maria Francisca
Benedita (1746-1829), irmã da rainha D. Maria I.
A decoração é inspirada em temas pompeianos.
5. Decorado no estilo D. Maria, de
inspiração em temas pompeianos com
motivos de palmetas, esfinges, aladas e
grinaldas de flores.
Nesse tempo as camas eram mais
curtas, porque, tinham medo de dormir
deitados. Pois pensavam que estar deitado
era uma posição de morte.
6. Estilo império, reflectindo a moda
vinda de França e em vaga no inicio do
séc. XIX
8. Designação da 2ºmetade do século
XIX, aquando das curtas estadias do rei D.
Luís e da rainha D. Maria Pia de Saboia
que aqui instalou o seu atelier de
escultura.
9. Função que tinha na 2º metade do
século XIX, época em que o acto de
fumar fazia parte do quotidiano da
corte após a refeição.
10. Sala de ligação entre Paço Velho e
as novas edificações dos arquitectos
Mateus Vicente de Oliveira e Jean –
Baptiste Robilion.
Os painéis de azulejo
policromados, neoclássicos, de 1784,
Representam as quatro estções, os
quatro continentes, cenas da
mitologia clássica, “Singeries” e
“Chinoiseries”.
O lambrim em azul e branco, de
1764, representa cenas de caça e
quotidiano.
11. O nomes recorda a função original
deste espaço que se encontra
actualmente mobilado com um dos três
estilos decorativos portugueses mais
representativos do palácio: estilo D.José.
12. Também chamada de corpo da
guarda, era a entrada nobre do palácio.
Encontra-se actualmente mobilada
ao estilo D. Maria.
14. Jardins do Palácio de Queluz
Espaço privilegiado de lazer e cenário de muitas festas e passatempos da
família real, os jardins do Palácio de Queluz correspondem à síntese de
elementos decorativos inspirados no gosto europeu do séc. XVIII e num
conceito de arquitectura que reflecte uma tradição humanista de sacralização
do espaço sentido como um lugar íntimo para estar.
De evidente inspiração francesa, dividem-se em dois espaços distintos: o
Jardim Grande ou Jardim de Neptuno e o Jardim Novo ou Jardim de Malta
(assim chamado em referência à Ordem de Malta em que o rei era Grão-
Mestre).
São jardins de buxo geométricos, marcados pelos conjuntos escultóricos
(que representam, nomeadamente, figuras mitológicas da antiguidade
clássica), por cascatas e tanques de água, pelas gaiolas com pássaros exóticos e
pelos azulejos.
Regularmente são aqui realizadas galas da Escola Portuguesa de Arte
Equestre.