O documento fornece exemplos e explicações sobre orações subordinadas substantivas. Resume os tipos de orações substantivas como completiva nominal, objetiva indireta, subjetiva e objetiva direta. Fornece exercícios para classificar diferentes orações de acordo com sua estrutura gramatical.

1. Orações Subordinadas Substantivas <br />Alunos, como combinei,postei alguns exercícios do assunto já explicado nas aulas.São atividades retiradas de um site do Prof.Antônio Jackson de Souza Brandão com dicas da Prof. Ayla de Sá Marques.<br />1. Classifique as orações substantivas abaixo em completiva nominal ou objetiva indireta. <br />Aqui ninguém tem dúvida de que marmota existe. (Rachel de Queiroz)<br />Aqui ninguém tem dúvida disso.<br />DICA: Para identificar subordinadas substantivas, verifique, sempre, a possibilidade de encaixar isso, disso, nisso, essa ou dessa.<br /> <br />RESOLUÇÃO: Aqui ninguém duvida de que...<br />dúvida= termo que se transforma em verbo + preposição + que = a complemento nominal.<br />b) Estava convencido de que todos os habitantes da cidade eram ruins. (Graciliano Ramos)<br />Convencido disso= subordinada substantiva.<br />convencido de que = termo que se transforma em verbo + preposição + que = complemento nominal.<br /> c) Fabiano tinha a certeza de que não se acabaria tão cedo. (G. Ramos)<br />Certeza disso = subordinada substantiva completiva nominal.<br />Termo que se transforma em verbo + preposição + que<br />d) Essas ocorrências servem para prevenir a população de que nunca estamos seguros no grandes centros urbanos. <br />População não se transforma em verbo, logo a oração é subordinada substantiva objetiva indireta. Preposição +que<br /> e) O lazer não deve estar restrito à ideia de que se possa viajar à praia ou ao campo durante as férias. <br />Termo que se transforma + preposição + que = completiva nominal.<br />RESUMO:<br />para saber se a oração é subordinada elas não podem ser independentes.<br />encaixar isso,disso,nisso,dessa,essa ou dessa para identificar subordinadas substantivas.<br />Para diferenciar completiva nominal de objetiva indireta<br />Termo que se transforma em verbo + preposição + que<br />Tenho medo de que você morra.<br /> 3. Classifique as orações substantivas abaixo em subjetiva ou objetiva direta. <br />a) É verdade que parte da imprensa aumentou muito o noticiário acerca da delinquência. (Folha de S. Paulo)<br /> Verbo de ligação, sem sujeito + que = subjetiva<br />b) Sabia eu que não tinha mais trança de moça no detrás daquelas paredes (...) (J. C. de Carvalho)<br />Sujeito + que = objetiva direta.<br />c) Constava também que Aurélia tinha um tutor. ( J. Alencar)<br />Sem sujeito + que = subjetiva<br /> d) Aqui, não: sabe-se que cada um traz a sua alma. (M. de Assis)<br />Quem sabe? + que = subjetiva<br /> e) Sinhá Inácia que lhe diga se não chorei muito... (M. de Assis)<br />Sujeito + que = Objetiva direta<br />DICA: sem sujeito + que = subjetiva / com sujeito + que = objetiva direta.<br />4. Classifique as orações substantivas abaixo: <br />a) Tenho certeza de que aqui é o meu lugar. (Clarice Lispector)<br />Tenho certeza disso = subordinada substantiva <br />Termo que se transforma em verbo + preposição + que = completiva nominal<br />Oração subordinada porque não são independentes<br />Substantiva porque cabe “disso”<br />Completiva nominal porque tem termo que se transforma em verbo + preposição + que = completiva nominal<br />Agora é com você. <br />b) Ela não entendeu se ele se referia à hora ou a toda a vida passada sem compreensão. (Drummond)<br />c) Pareceu-me que o mundo se tinha despovoado. (G. Ramos)<br />d) Karl Marx acreditava em que a barbárie era a ausência de socialismo. (J. da Tarde)<br />e) A oposição salvadorenha tem consciência disso, que há uma diferença “fundamental” entre a Guarda Nacional de Somoza e as Forças Armadas de El Salvador como instituição. (Folha de S. Paulo)<br />f) Pensei compreender por que os noivos se presenteiam. (C. Lispector)<br />g) Mas até hoje não sei quem matou a irmã Geórgia. ( F. Sabino)<br />h) Não tenho dúvida de quanto fui amado.<br />i) Pergunto-lhe quantas horas são. (Drummond)<br />j) Olha para todos os lados para descobrir de onde sai a voz. (L. F. Veríssimo)<br />k) O vizinho Pires de Melo mandou saber se eu queria barganhar a pele da onça. ( J. C. Carvalho)<br /> l) A comadre viu que o vento se lhe ia tomando absolutamente contrário. (M. A de Almeida) <br />m) Dizia-se que os feiticeiros iam celebrar ali os seus sortilégios em noite de São João. (F. Távora) <br />n) É evidente que ninguém pode condenar o governo por gastar dinheiro com saúde pública. ( J. Tarde) <br />o) Afinal me convenci de que tudo aquilo eram tolices. (G. Ramos)<br />p) É quase certo que Alexandre poderá ter o lugar de Lúcio no time.<br />q) Vocês podem achar graça, mas não se esqueçam de que o cearense é um sujeito fino, prático. (M. Palmério)<br />r) É pouco provável que a economia brasileira caminhe para recessão como a dos anos 80.<br />s) Não há dúvida de que Lucas conseguiu um bom negócio.<br />t) Parecia que Luíza queria esfolar-se.<br />u) A frase de White é o reconhecimento implícito de que uma revolução é de fato necessária em El Salvador. (Folha de S. Paulo)<br />v) Desde os primórdios, sabemos que o homem é mortal.<br />w) “Será necessário que vós vades para o deserto”.<br />x) Vocês sabem se eles voltarão amanhã?<br />y) Desejo que vocês viajem bem e descansem bastante.<br />z) É necessário que tenhamos confiança no próximo. <br />Aguarde gabarito.<br />Aprenda com Ayla de Sá Marques.<br />