SlideShare uma empresa Scribd logo
A Studocu não é patrocinada ou endossada por alguma faculdade ou universidade
O modelo ateniense
História A (Ensino Médio - Portugal)
A Studocu não é patrocinada ou endossada por alguma faculdade ou universidade
O modelo ateniense
História A (Ensino Médio - Portugal)
Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com)
lOMoARcPSD|32269867
1
Índice
HISTÓRIA..........................................................................................................3
O Que é:......................................................................................................3
O Que é preciso para ser feita história?..............................................3
Porque é que história é diferente de ciências humanas.................3
O que marca o aparecimento da história?.......................................3
Barra cronológica: ....................................................................................4
Numeração Romana:..............................................................................4
Converter anos em Séculos:...................................................................4
A História nova...........................................................................................5
O MODELO ATENIENSE.................................................................................6
Situar no tempo e no espaço: ...............................................................6
Definições: ..................................................................................................6
Grécia Antiga ............................................................................................7
Vocabulário:...............................................................................................8
A Democracia Ateniense........................................................................9
Os Direitos dos cidadãos: isonomia, isocracia e isegoria ................9
Democracia Directa ..............................................................................10
O Exercício dos poderes........................................................................10
Resumo:.....................................................................................................11
A Importância da Oratória ...................................................................12
A Protecção da Democracia..............................................................12
Os excluídos: Mulheres, Metecos e Escravos....................................12
Uma Cultura aberta à cidade .............................................................14
O Culto cívico ..........................................................................................14
Os Jogos....................................................................................................15
Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com)
lOMoARcPSD|32269867
2
Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com)
lOMoARcPSD|32269867
3
O Que é:
A história é a ciência1 que estuda a evolução do
homem/humanidade através dos tempos.
O Que é preciso para ser feita história?
Para ser feita história, um historiador, após a descoberta e a pes-
quisa, precisa de:
 Factos
 Fontes escritas/não escritas
 Vestígios e
 Ciências auxiliares da história
Porque é que história é diferente de ciên-
cias humanas2?
Porque a história localiza a evolução do homem no:
Tempo Quando?
Espaço Onde?
Contexto
O que marca o aparecimento da história?
O aparecimento da escrita (3000 a.C)
1 Ciência porque tem um objecto e um método (de pesquisa)
2 Diferente de ciência exacta, é a ciência que estuda o homem
Ex: Filosofia, Matemática,
economia, etc.
Ex: Filosofia
Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com)
lOMoARcPSD|32269867
4
Barra cronológica:
Numeração Romana:
I – 1
V – 5
X – 10
L – 50
C – 100
D – 500
M – 1000
Converter anos em Séculos:
 Técnica 1
Ano 100:100=1  Século I
Ano 101:100=1, resto 1 logo soma-se o resto com o resultado  Século II
 Técnica 2
1100 – XI
1101 – XII
+1
Quando um número acaba em dois zeros, o resultado é dado
pelos dois primeiros números, caso contrário, acrescenta-se 1 aos primei-
ros números.
Idade Antiga Idade Média Idade Moderna Idade Contemporânea
3000 a.C.
Pré-História História
Aparecimento da
escrita
Nascimento
de Cristo
Queda do
Império Romano do
Séc. V Séc. XV Séc. XVIII
Queda do Império
Romano do Ocidente
Descobrimentos  Revolução Industrial
 Revolução Francesa
Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com)
lOMoARcPSD|32269867
5
A História nova
Até ao séc. XIX a história chamava-se “História de acção” em
que os acontecimentos se sucediam rapidamente, num espaço de
tempo breve, fácil de determinar com precisão.
No séc. XX nasceu uma “História nova” que alargou os seus estu-
dos a todos os aspectos da vida em sociedade. Quando queremos
estudar um período de prosperidade ou de crise social, somos obriga-
dos a considerar vários dias, meses e anos. Nestes casos, tomamos
como medida o tempo médio ou tempo da conjuntura.
Para além disto, os historiadores consideram necessário conhecer
as formas de organização que servem de base á vida do homem. A isto
chama-se um fenómeno de longa duração ou Estrutura. Geralmente o
tempo longo leva mais de 1 século.
Isto é a visão tripartida de tempo histórico.
 Resumo:
Ex: O cerco de uma
cidade ou a celebração de
um tratado,...
Ex: Crise económica
dos anos 30, ascensão aos
fascismos na Europa,...
Ex: Estrutura da eco-
nomia, Absolutismo, Eco-
nomia capitalista,...
Visão Tripartida de tempo histórico
Tempo breve
Acontecimento
Tempo médio
ou conjuntura
De 30 a 50
anos
Tempo longo
ou estrutura
+ de 100 anos
Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com)
lOMoARcPSD|32269867
6
Situar no tempo e no espaço:
Definições:
 Mapas Históricos
São mapas que nos indicam sempre o tempo e o espaço.
 Período Histórico
É uma porção de tempo em que as características sociais, econó-
micas, políticas, etc. são comuns entre sim, e diferentes de outro período.
Idade Antiga Idade Média Idade Moderna Idade Contemporânea
3000 a.C.
Pré-História História
Aparecimento da
escrita
Nascimento
de Cristo
Queda do
Império Romano do
Séc. V Séc. XV Séc. XVIII
Queda do Império
Romano do Ocidente
Descobrimentos  Revolução Industrial
 Revolução Francesa
-> Séc. V a.C.
-> Grécia
->Época Clássica
Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com)
lOMoARcPSD|32269867
7
 Sumário/Orientação:
A Grécia era um conjunto de cidades-estado3 em que as políticas
eram diferentes mas a língua e a devoção pelos deuses era igual. De
todas as cidades-estado, a que se destacou foi Atenas, que foi um vivei-
ro de cultura: Teatro, literatura, filosofia, arte do bem falar, etc.
 Exemplo das áreas abrangentes de quatro cidades-estado.
Grécia Antiga
A Grécia Antiga compreende não só a península Balcânica (Gré-
cia Continental) mas também as costas da Ásia Menor (Grécia Asiática)
e, entre estas duas margens, numerosas ilhas que pontuam o Mar Egeu4
(Grécia Insular). Situa-se na Árica.
3 Comunidade organizada, instalada num espaço territorial próprio (Zona Urba-
na e Envolvente)
4 Mar que banha a Grécia Antiga
Cidade
Cidade-estado
Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com)
lOMoARcPSD|32269867
8
Os Gregos chamavam-se a si próprios Helenos porque julgava que
eram descendentes de Hélen, filho de Deucalião e Pirra, únicos sobrevi-
ventes a um dilúvio universal.
 A Pólis (Cidade-Estado)
O mundo Helénico era constituído por uma multiplicidade de
Pólis, pequenas comunidades independentes organizadas em torno do
núcleo urbano.
A população era, na sua maioria formada por escravos e estran-
geiros aos quais não era reconhecido o estatuto de cidadão. Por isso, o
corpo cívico (Cidadãos) era muito reduzido mas, ao mesmo tempo,
essencial à vida da polis.
Só aos cidadãos cabia a organização da polis. As leis que aí exis-
tiam eram imprescindíveis à sua existência. Estas procuravam o que é
justo, belo e útil. A pólis tinha sempre a dimensão ideal, que permitia
desenvolvê-la.
 Organização do espaço cívico
Inicialmente, a acrópole5 era o centro da vida religiosa e política
da cidade. Aí se situavam os templos e as residências dos mais ricos.
Mas, com o passar do templo, a acrópole foi usada apenas para
o culto. Os principais templos da cidade encontravam-se nela. A vida
quotidiana começou a desenrolar-se num local mais baixo, chamado
ágora6 ou praça pública.
É na ágora que, durante a manhã se realizam os mercados e à
tarde, os cidadãos reúnem-se para falarem sobre assuntos da pólis. Em
redor da ágora espalham-se as casas.
5 Local mais alto de uma pólis
6 Praça pública das cidades, localizada na sua parte mais baixa. Era o centro
político, económico e social da cidade, partilhando ainda com a acrópole funções
religiosas.
Vocabulário:
 Stoas
Pórticos com colunas que abrigam os habitantes de uma cidade
do sol ou da chuva.
 Propileus
Entradas monumentais da acrópole
Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com)
lOMoARcPSD|32269867
9
A Democracia7
Ateniense
Antes da Democracia, reinava em Atenas o governo dos mais
ricos, de modo que foi difícil estes abrirem mão do poder. Passado
algum tempo, com vários acontecimentos pelo meio, instalou-se a
Democracia no séc. V a.C.
Os Direitos dos cidadãos: isonomia, isocracia e
isegoria
O Regime Democrático baseava-se na igualdade perante todos:
Isonomia (Igualdade perante a lei), ou seja, nenhum cidadão
tinha privilégios na vida social pela sua riqueza ou pelo prestígio
da sua família. As leis eram iguais para todos.
Isocracia (Igualdade de acesso a cargos políticos), ou seja, todo
o cidadão Ateniense tinha o direito e o dever de participar na
vida política de Atenas. As decisões eram tomadas pela maioria.
Isegoria (Igual direito do uso da palavra), ou seja, todos os cida-
dãos tinham o direito de dar a sua opinião nos tribunais ou em
qualquer outro evento social.
Clístenes (considerado o fundador da democracia ateniense)
estabeleceu uma nova divisão administrativa do território:
Fraccionou o território em 10 tribos8
Subdivididas em 10 Demos (100 Demos ao todo)
Dos Demos, cada ano eram sorteados os cidadãos que deviam
prestar serviço aos diferentes órgãos políticos da cidade.
Mais tarde, Péricles (o mais destacado dos políticos atenienses)
criou as mistoforias que eram um pagamento feito pelo Estado àqueles
que exerciam funções políticas. Estas tornaram viável o sistema da
Democracia Directa pois, se não fossem remunerados, os pobres não
podiam exercer funções políticas pois, se faltassem ao trabalho, não
tinham dinheiro para sobreviver e por isso, com as mistoforias, os pobers
nunca deixavam de receber dinheiro.
7 Demo = povo / cracia = Governo, o povo governa
8 Pretendia acabar com as rivalidades entre as quatro tribos tradicionais
Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com)
lOMoARcPSD|32269867
10
Democracia Directa
Na Democracia Directa, cada um se representava a si próprio,
não haviam partidos políticos. Para todos poderem participar na vida
política, o sistema de sorteio era o usado e cada cidadão tinha de estar
pelo menos uma vez na vida na política durante um ano.
O Exercício dos poderes
As Assembleias presentes na pólis eram:
Eclésia / Assembleia Popular
Era a base de toda a estrutura do governo. Tinhal o Poder Legisla-
tivo. Nela se exprimia a verdadeira vontade da pólis. Reunia-se três a
quatro vezes por mês ao ar livre. Competia-lhe discutir a guerra ou a
paz, votar as leis e qualquer outro assunto que dissesse respeito ao
governo da cidade. O voto era pela mão no ar mas os cidadãos
podiam exigir que fosse secreto.
Bulé / Concelho dos 500
Partilhava com a Eclésia o Poder Legislativo. Elaborava as propos-
tas de lei para a Eclésia e os problemas, sobre os quais a Eclésia devia
deliberar. Quando as sessões da Eclésia eram interrompidas, a Bulé era
chamada para resolver os assuntos correntes, cabendo-lhe assim a
decisão.
Era formada por 50 membros de cada tribo. Ninguém podia ser
membro da Bulé mais que duas vezes na vida.
Os Magistrados de Atenas eram:
Arcontes
Um por tribo (10 ao todo), eram escolhidos à sorte e a eles cabiam
as funções religiosas e judiciais. Cabia-lhes a presidência dos tribunais.
Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com)
lOMoARcPSD|32269867
11
Estrategos
Cabiam-lhes as funções militares, ou seja, comandavam a mari-
nha e o exército. A conjuntura da guerra vivida no século V a.C. contri-
buiu para que os estrategos se tornassem verdadeiros chefes de Atenas,
controlando a sua política externa e financeira.
Em Atenas, os dois tribunais eram:
Areópago
Formado por antigos arcontes, fora o tribunal mais importante de
Atenas, apenas lhe serem destinados os julgamentos de crimes e homi-
cídio, incêndio e envenenamento e de desrespeito aos deuses da
cidade.
Helieu / Tribunal Popular
Constituído por 6000 juízes com mais de 30 anos, sorteados de ano
a ano, 600 por tribo. Tratavam da maior parte dos delitos. Antes de
cada julgamento, os juízes eram sorteados de forma a evitar corrupção.
Eram estes que, no fim do julgamento, optavam pela condenação ou
absolvição.
Resumo:
ECLÉSIA
Assembleiade
todos os cidadãos
Bulé
Por Sorteio
(500
cidadãos)
Prepara
os
projectos
de lei
Toma
decisões
correntes
Estrategos
Por Eleição
Anual (10
magistrados)
Funções
Militares
Arcontes
Por Sorteio Anual
(10 Magistrados, 1
por tribo)
Presidem
aos
tribunais
Exercem
funções
Religiosas
Verificam
as leis
Areópago
Por Sorteio Anual
(6000 juízes, 600
por tribo)
Crimes de
homicídio,
incêndio e
envenena-
mento
Questões
religiosas
Helieu /
Tribunal
Popular
Por Sorteio Anual
(6000 juízes, 600
por tribo)
Julga a
maior
parte dos
processos
Assembleias Magistrados Tribunais
Legenda:
Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com)
lOMoARcPSD|32269867
12
A Importância da Oratória
Era o dom da palavra que permitia convencer e brilhar em políti-
ca. Como todos os cidadãos participavam na vida política, tinham de
expor o seu ponto de vista de modo a convencerem os outros cida-
dãos.
A Protecção da Democracia
Todos os Atenienses estavam cientes que, a palavra mal usada,
poderia ser um perigo para Atenas pois os políticos mais interessados
nos seus próprios benefícios e não nos benefícios do bem geral, podiam
usá-la para manipular e enganar os juízes. Para estas demagogias9 não
acontecerem, introduziu-se a graphê paranomon10 que contribuía para
a aprovação ou não-aprovação da Eclésia. O seu autor arriscava-se a
ter de pagar uma multa ou ser condenado por ter proposto uma lei „ile-
gal‟.
Mas o que a Democracia receava era a tomada do poder por
um só homem. Para isso, estabeleceu-se o ostracismo que consistia no
seguinte: Todos os anos, na ágora, os cidadãos reuniam-se e cada um
escrevia numa placa de barro (ostrakon) o nome de um cidadão que,
segundo ele, achasse impedidor ao bom funcionamento democrático.
Caso se reunissem 6000 votos com o mesmo nome, o ostratizado era
banido da cidade por 10 anos mas, apesar disso, não perdia os seus
direitos nem os seus bens quando regressasse.
Os excluídos: Mulheres, Metecos e Escravos
9 Significa „condução do povo‟. Refere-se a políticos que usam a palavra para
porem o povo do seu lado, sendo mais benéfico para ele do que para o interesse
geral.
10 Acusação pública contra aqueles que tinham proposto uma lei anticonstitu-
cional.
Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com)
lOMoARcPSD|32269867
13
Mulheres
Vida Recolhida, Trabalhos Domésticos e educação
das crianças
Não eram donas de si próprias e não tinham bens
O casamento era a passagem de tutela do pai
para o marido
Se enviuvavam, ficavam sobre a tutela do filho mais velho
ou, caso não existisse, o parente masculino mais próximo
As Mulheres habitavam no gineceu, uma zona da casa
especificamente para elas e para a educação dos filhos
(masculinos até aos 7 anos)
Só saíam à rua para uma festa (raramente) ou na
companhia do marido ou com um véu a tapar-lhes o rosto
e uma escrava
As compras eram tarefa Masculina
Segundo Aristóteles, o homem foi feito para
mandar e a mulher para obedecer
Metecos
Os filhos dos metecos haviam de ser sempre
metecos
Não podiam participar no governo, desposar uma
ateniense e ter terras e casas.
Eram obrigados a pagar o metécio (imposto) e a
prestar Serviço Militar
Desempenhavam um papel económico muito
importante
Eram a maior parte deles que davam vida ao
comércio
Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com)
lOMoARcPSD|32269867
14
Uma Cultura aberta à cidade
A cultura era o que assegurava a Unidade Grega pois, apesar do
mundo grego ser fragmentado, todos veneravam os mesmos deuses.
Portanto, o mundo estava dividido em duas metades: a Grega e a
outra. Todos os povos não-gregos são bárbaros.
O Culto cívico
Cada pólis adorava o seu Deus Protector, apesar de todas adora-
rem os mesmos deuses. A organização do culto ficava a cargo dos
cidadãos, que era parte dos deveres cívicos do cidadão. As despesas
do culto eram suportadas pelo tesouro público ou pelos cidadãos mais
ricos.
Panateneias
Festas em honra da Deusa Atena realizavam-se em Julho e assu-
miam um carácter cívico pois, ao honrarem Atena, valorizavam tam-
bém a cidade que ela protegia.
Escravos
Eram quase metade da população da
Ática
Origem estrangeira: prisioneiros de
guerra ou comprados nos mercados
da Ásia Menor
Não tinham bens nem direitos nem
família
Eram considerados mercadoria
Eram eles que realizavam a maior
parte do trabalho
Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com)
lOMoARcPSD|32269867
15
De quatro em quatro anos, realizavam-se as Grandes Panateneias
que atraíam viajantes de toda a Grécia. Durante duas semanas, Atena
era honrada com concursos musicais, danças e provas desportivas que
culminavam uma enorme procissão, em que a cidade presenteava
Atena com um novo pelpo11, tecido e bordado pelas donzelas das
melhores famílias.
As Grandes Dionisíacas
Festas em honra do Deus Dioniso celebravam-se em Março. Foram
as Grandes Dionisíacas que deram origem ao teatro pois, em cada dio-
nisíaca eram apresentadas peças (com carácter religioso) de Drama (e
mais tarde comédia) em que os vencedores eram premiados com o seu
nome inscrito nos escritos importantes da cidade.
Os Jogos
Toda a Hélade adorava os mesmos Deuses e, consequentemente,
haviam vários locais sagrados e festas que eram comuns em toda a
Grécia. Os santuários de Delfos, de Olímpia, de Nemeia e o de Corinto
eram os mais conhecidos e foi aí que começaram a haver manifesta-
ções desportivas religiosas: os jogos.
Os jogos eram uma forma de devoção tipicamente Grega. O
esforço dos atletas era uma devoção aos Deuses, que escolhiam o
vencedor.
Os jogos Ísmicos eram em Corinto, em honra de Posídon, o Deus
do Mar, Os Nemeus eram em louvor de Hércules e Zeus em Nemeia e os
Jogos Píticos realizavam-se em Delfos.
Mas os jogos que mais se destacavam eram os Jogos Olímpicos,
que se realizavam em Olímpia, de quatro em quatro anos em honra do
Deus Superior: Zeus. Na altura da sua realização, faziam-se tréguas nas
guerras existentes entre cidades-estado.
Eram as provas desportivas que atraíam viajantes. Apenas os
homens e os adolescentes plenamente Gregos podiam participar.
Todos podiam assistir menos as mulheres casadas.
O prémio dos vencedores era uma coroa de ramo de oliveira.
Mas a coroa era só um símbolo, pois o que interessava era a glória de
ter ganho.
11 Peça de Vestuário Feminino
Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com)
lOMoARcPSD|32269867

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a o-modelo-ateniense.pdf

Breve hist ed
Breve hist edBreve hist ed
Breve hist ed
pedropaulocorreia
 
O que é sociologia
O que é sociologiaO que é sociologia
O que é sociologia
Aldenei Barros
 
01 história a_revisões_módulo_1
01 história a_revisões_módulo_101 história a_revisões_módulo_1
01 história a_revisões_módulo_1
Vítor Santos
 
Mundo greco romano
Mundo greco romanoMundo greco romano
Mundo greco romano
Profdaltonjunior
 
Apostila de Historia Enem
Apostila de Historia EnemApostila de Historia Enem
Apostila de Historia Enem
neocontextual
 
Cidadania e democracia na antiguidade grecia
Cidadania e democracia na antiguidade greciaCidadania e democracia na antiguidade grecia
Cidadania e democracia na antiguidade grecia
Jonas Araújo
 
Democracia de portugal_e_a_democracia_atenienses
Democracia de portugal_e_a_democracia_ateniensesDemocracia de portugal_e_a_democracia_atenienses
Democracia de portugal_e_a_democracia_atenienses
tomascm1
 
Civilização Greco-Romana - De Minos à Homero
Civilização Greco-Romana - De Minos à HomeroCivilização Greco-Romana - De Minos à Homero
Civilização Greco-Romana - De Minos à Homero
Luiz Valentim
 
Caderno do Aluno História 2 ano vol 2 2014-2017
Caderno do Aluno História 2 ano vol 2 2014-2017Caderno do Aluno História 2 ano vol 2 2014-2017
Caderno do Aluno História 2 ano vol 2 2014-2017
Diogo Santos
 
Módulo 0.pptx
Módulo 0.pptxMódulo 0.pptx
Módulo 0.pptx
LciaBarbosa8
 
41018 demografia
41018 demografia41018 demografia
41018 demografia
Karlos Walentin
 
História
HistóriaHistória
História
Eloy Souza
 
História
HistóriaHistória
História
Eloy Souza
 
Reinventar a democracia afs congresso da cidadania _ 13_03_2015 _ vp_c
Reinventar a democracia  afs congresso da cidadania _ 13_03_2015 _ vp_cReinventar a democracia  afs congresso da cidadania _ 13_03_2015 _ vp_c
Reinventar a democracia afs congresso da cidadania _ 13_03_2015 _ vp_c
IST - Instituto Superior Técnico
 
Roteiro de grécia antiga
Roteiro de grécia antigaRoteiro de grécia antiga
Roteiro de grécia antiga
Jonas Araújo
 
3ª-SÉRIE-ENEM-13.pdf
3ª-SÉRIE-ENEM-13.pdf3ª-SÉRIE-ENEM-13.pdf
3ª-SÉRIE-ENEM-13.pdf
ssuser8fd60a
 
Positivismo
PositivismoPositivismo
Lista UFSC - Idade Antiga
Lista UFSC - Idade AntigaLista UFSC - Idade Antiga
Lista UFSC - Idade Antiga
Elton Zanoni
 
ENEM 2015 Super 336 questões
ENEM 2015  Super 336 questões ENEM 2015  Super 336 questões
ENEM 2015 Super 336 questões
Isaquel Silva
 
1 refletindo a-historia
1 refletindo a-historia1 refletindo a-historia
1 refletindo a-historia
Lucas Cechinel
 

Semelhante a o-modelo-ateniense.pdf (20)

Breve hist ed
Breve hist edBreve hist ed
Breve hist ed
 
O que é sociologia
O que é sociologiaO que é sociologia
O que é sociologia
 
01 história a_revisões_módulo_1
01 história a_revisões_módulo_101 história a_revisões_módulo_1
01 história a_revisões_módulo_1
 
Mundo greco romano
Mundo greco romanoMundo greco romano
Mundo greco romano
 
Apostila de Historia Enem
Apostila de Historia EnemApostila de Historia Enem
Apostila de Historia Enem
 
Cidadania e democracia na antiguidade grecia
Cidadania e democracia na antiguidade greciaCidadania e democracia na antiguidade grecia
Cidadania e democracia na antiguidade grecia
 
Democracia de portugal_e_a_democracia_atenienses
Democracia de portugal_e_a_democracia_ateniensesDemocracia de portugal_e_a_democracia_atenienses
Democracia de portugal_e_a_democracia_atenienses
 
Civilização Greco-Romana - De Minos à Homero
Civilização Greco-Romana - De Minos à HomeroCivilização Greco-Romana - De Minos à Homero
Civilização Greco-Romana - De Minos à Homero
 
Caderno do Aluno História 2 ano vol 2 2014-2017
Caderno do Aluno História 2 ano vol 2 2014-2017Caderno do Aluno História 2 ano vol 2 2014-2017
Caderno do Aluno História 2 ano vol 2 2014-2017
 
Módulo 0.pptx
Módulo 0.pptxMódulo 0.pptx
Módulo 0.pptx
 
41018 demografia
41018 demografia41018 demografia
41018 demografia
 
História
HistóriaHistória
História
 
História
HistóriaHistória
História
 
Reinventar a democracia afs congresso da cidadania _ 13_03_2015 _ vp_c
Reinventar a democracia  afs congresso da cidadania _ 13_03_2015 _ vp_cReinventar a democracia  afs congresso da cidadania _ 13_03_2015 _ vp_c
Reinventar a democracia afs congresso da cidadania _ 13_03_2015 _ vp_c
 
Roteiro de grécia antiga
Roteiro de grécia antigaRoteiro de grécia antiga
Roteiro de grécia antiga
 
3ª-SÉRIE-ENEM-13.pdf
3ª-SÉRIE-ENEM-13.pdf3ª-SÉRIE-ENEM-13.pdf
3ª-SÉRIE-ENEM-13.pdf
 
Positivismo
PositivismoPositivismo
Positivismo
 
Lista UFSC - Idade Antiga
Lista UFSC - Idade AntigaLista UFSC - Idade Antiga
Lista UFSC - Idade Antiga
 
ENEM 2015 Super 336 questões
ENEM 2015  Super 336 questões ENEM 2015  Super 336 questões
ENEM 2015 Super 336 questões
 
1 refletindo a-historia
1 refletindo a-historia1 refletindo a-historia
1 refletindo a-historia
 

Último

cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
todorokillmepls
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.pptLeis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
PatriciaZanoli
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
Manuais Formação
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
profesfrancleite
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
MateusTavares54
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
WelberMerlinCardoso
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Centro Jacques Delors
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
AmiltonAparecido1
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
MarceloMonteiro213738
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
Mary Alvarenga
 
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
cmeioctaciliabetesch
 
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
MessiasMarianoG
 
Funções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prismaFunções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prisma
djincognito
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
fernandacosta37763
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
AntnioManuelAgdoma
 
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Professor Belinaso
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
MarcosPaulo777883
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.pptLeis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
 
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
 
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
 
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
 
Funções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prismaFunções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prisma
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
 
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
 

o-modelo-ateniense.pdf

  • 1. A Studocu não é patrocinada ou endossada por alguma faculdade ou universidade O modelo ateniense História A (Ensino Médio - Portugal) A Studocu não é patrocinada ou endossada por alguma faculdade ou universidade O modelo ateniense História A (Ensino Médio - Portugal) Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com) lOMoARcPSD|32269867
  • 2. 1 Índice HISTÓRIA..........................................................................................................3 O Que é:......................................................................................................3 O Que é preciso para ser feita história?..............................................3 Porque é que história é diferente de ciências humanas.................3 O que marca o aparecimento da história?.......................................3 Barra cronológica: ....................................................................................4 Numeração Romana:..............................................................................4 Converter anos em Séculos:...................................................................4 A História nova...........................................................................................5 O MODELO ATENIENSE.................................................................................6 Situar no tempo e no espaço: ...............................................................6 Definições: ..................................................................................................6 Grécia Antiga ............................................................................................7 Vocabulário:...............................................................................................8 A Democracia Ateniense........................................................................9 Os Direitos dos cidadãos: isonomia, isocracia e isegoria ................9 Democracia Directa ..............................................................................10 O Exercício dos poderes........................................................................10 Resumo:.....................................................................................................11 A Importância da Oratória ...................................................................12 A Protecção da Democracia..............................................................12 Os excluídos: Mulheres, Metecos e Escravos....................................12 Uma Cultura aberta à cidade .............................................................14 O Culto cívico ..........................................................................................14 Os Jogos....................................................................................................15 Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com) lOMoARcPSD|32269867
  • 3. 2 Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com) lOMoARcPSD|32269867
  • 4. 3 O Que é: A história é a ciência1 que estuda a evolução do homem/humanidade através dos tempos. O Que é preciso para ser feita história? Para ser feita história, um historiador, após a descoberta e a pes- quisa, precisa de:  Factos  Fontes escritas/não escritas  Vestígios e  Ciências auxiliares da história Porque é que história é diferente de ciên- cias humanas2? Porque a história localiza a evolução do homem no: Tempo Quando? Espaço Onde? Contexto O que marca o aparecimento da história? O aparecimento da escrita (3000 a.C) 1 Ciência porque tem um objecto e um método (de pesquisa) 2 Diferente de ciência exacta, é a ciência que estuda o homem Ex: Filosofia, Matemática, economia, etc. Ex: Filosofia Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com) lOMoARcPSD|32269867
  • 5. 4 Barra cronológica: Numeração Romana: I – 1 V – 5 X – 10 L – 50 C – 100 D – 500 M – 1000 Converter anos em Séculos:  Técnica 1 Ano 100:100=1  Século I Ano 101:100=1, resto 1 logo soma-se o resto com o resultado  Século II  Técnica 2 1100 – XI 1101 – XII +1 Quando um número acaba em dois zeros, o resultado é dado pelos dois primeiros números, caso contrário, acrescenta-se 1 aos primei- ros números. Idade Antiga Idade Média Idade Moderna Idade Contemporânea 3000 a.C. Pré-História História Aparecimento da escrita Nascimento de Cristo Queda do Império Romano do Séc. V Séc. XV Séc. XVIII Queda do Império Romano do Ocidente Descobrimentos  Revolução Industrial  Revolução Francesa Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com) lOMoARcPSD|32269867
  • 6. 5 A História nova Até ao séc. XIX a história chamava-se “História de acção” em que os acontecimentos se sucediam rapidamente, num espaço de tempo breve, fácil de determinar com precisão. No séc. XX nasceu uma “História nova” que alargou os seus estu- dos a todos os aspectos da vida em sociedade. Quando queremos estudar um período de prosperidade ou de crise social, somos obriga- dos a considerar vários dias, meses e anos. Nestes casos, tomamos como medida o tempo médio ou tempo da conjuntura. Para além disto, os historiadores consideram necessário conhecer as formas de organização que servem de base á vida do homem. A isto chama-se um fenómeno de longa duração ou Estrutura. Geralmente o tempo longo leva mais de 1 século. Isto é a visão tripartida de tempo histórico.  Resumo: Ex: O cerco de uma cidade ou a celebração de um tratado,... Ex: Crise económica dos anos 30, ascensão aos fascismos na Europa,... Ex: Estrutura da eco- nomia, Absolutismo, Eco- nomia capitalista,... Visão Tripartida de tempo histórico Tempo breve Acontecimento Tempo médio ou conjuntura De 30 a 50 anos Tempo longo ou estrutura + de 100 anos Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com) lOMoARcPSD|32269867
  • 7. 6 Situar no tempo e no espaço: Definições:  Mapas Históricos São mapas que nos indicam sempre o tempo e o espaço.  Período Histórico É uma porção de tempo em que as características sociais, econó- micas, políticas, etc. são comuns entre sim, e diferentes de outro período. Idade Antiga Idade Média Idade Moderna Idade Contemporânea 3000 a.C. Pré-História História Aparecimento da escrita Nascimento de Cristo Queda do Império Romano do Séc. V Séc. XV Séc. XVIII Queda do Império Romano do Ocidente Descobrimentos  Revolução Industrial  Revolução Francesa -> Séc. V a.C. -> Grécia ->Época Clássica Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com) lOMoARcPSD|32269867
  • 8. 7  Sumário/Orientação: A Grécia era um conjunto de cidades-estado3 em que as políticas eram diferentes mas a língua e a devoção pelos deuses era igual. De todas as cidades-estado, a que se destacou foi Atenas, que foi um vivei- ro de cultura: Teatro, literatura, filosofia, arte do bem falar, etc.  Exemplo das áreas abrangentes de quatro cidades-estado. Grécia Antiga A Grécia Antiga compreende não só a península Balcânica (Gré- cia Continental) mas também as costas da Ásia Menor (Grécia Asiática) e, entre estas duas margens, numerosas ilhas que pontuam o Mar Egeu4 (Grécia Insular). Situa-se na Árica. 3 Comunidade organizada, instalada num espaço territorial próprio (Zona Urba- na e Envolvente) 4 Mar que banha a Grécia Antiga Cidade Cidade-estado Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com) lOMoARcPSD|32269867
  • 9. 8 Os Gregos chamavam-se a si próprios Helenos porque julgava que eram descendentes de Hélen, filho de Deucalião e Pirra, únicos sobrevi- ventes a um dilúvio universal.  A Pólis (Cidade-Estado) O mundo Helénico era constituído por uma multiplicidade de Pólis, pequenas comunidades independentes organizadas em torno do núcleo urbano. A população era, na sua maioria formada por escravos e estran- geiros aos quais não era reconhecido o estatuto de cidadão. Por isso, o corpo cívico (Cidadãos) era muito reduzido mas, ao mesmo tempo, essencial à vida da polis. Só aos cidadãos cabia a organização da polis. As leis que aí exis- tiam eram imprescindíveis à sua existência. Estas procuravam o que é justo, belo e útil. A pólis tinha sempre a dimensão ideal, que permitia desenvolvê-la.  Organização do espaço cívico Inicialmente, a acrópole5 era o centro da vida religiosa e política da cidade. Aí se situavam os templos e as residências dos mais ricos. Mas, com o passar do templo, a acrópole foi usada apenas para o culto. Os principais templos da cidade encontravam-se nela. A vida quotidiana começou a desenrolar-se num local mais baixo, chamado ágora6 ou praça pública. É na ágora que, durante a manhã se realizam os mercados e à tarde, os cidadãos reúnem-se para falarem sobre assuntos da pólis. Em redor da ágora espalham-se as casas. 5 Local mais alto de uma pólis 6 Praça pública das cidades, localizada na sua parte mais baixa. Era o centro político, económico e social da cidade, partilhando ainda com a acrópole funções religiosas. Vocabulário:  Stoas Pórticos com colunas que abrigam os habitantes de uma cidade do sol ou da chuva.  Propileus Entradas monumentais da acrópole Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com) lOMoARcPSD|32269867
  • 10. 9 A Democracia7 Ateniense Antes da Democracia, reinava em Atenas o governo dos mais ricos, de modo que foi difícil estes abrirem mão do poder. Passado algum tempo, com vários acontecimentos pelo meio, instalou-se a Democracia no séc. V a.C. Os Direitos dos cidadãos: isonomia, isocracia e isegoria O Regime Democrático baseava-se na igualdade perante todos: Isonomia (Igualdade perante a lei), ou seja, nenhum cidadão tinha privilégios na vida social pela sua riqueza ou pelo prestígio da sua família. As leis eram iguais para todos. Isocracia (Igualdade de acesso a cargos políticos), ou seja, todo o cidadão Ateniense tinha o direito e o dever de participar na vida política de Atenas. As decisões eram tomadas pela maioria. Isegoria (Igual direito do uso da palavra), ou seja, todos os cida- dãos tinham o direito de dar a sua opinião nos tribunais ou em qualquer outro evento social. Clístenes (considerado o fundador da democracia ateniense) estabeleceu uma nova divisão administrativa do território: Fraccionou o território em 10 tribos8 Subdivididas em 10 Demos (100 Demos ao todo) Dos Demos, cada ano eram sorteados os cidadãos que deviam prestar serviço aos diferentes órgãos políticos da cidade. Mais tarde, Péricles (o mais destacado dos políticos atenienses) criou as mistoforias que eram um pagamento feito pelo Estado àqueles que exerciam funções políticas. Estas tornaram viável o sistema da Democracia Directa pois, se não fossem remunerados, os pobres não podiam exercer funções políticas pois, se faltassem ao trabalho, não tinham dinheiro para sobreviver e por isso, com as mistoforias, os pobers nunca deixavam de receber dinheiro. 7 Demo = povo / cracia = Governo, o povo governa 8 Pretendia acabar com as rivalidades entre as quatro tribos tradicionais Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com) lOMoARcPSD|32269867
  • 11. 10 Democracia Directa Na Democracia Directa, cada um se representava a si próprio, não haviam partidos políticos. Para todos poderem participar na vida política, o sistema de sorteio era o usado e cada cidadão tinha de estar pelo menos uma vez na vida na política durante um ano. O Exercício dos poderes As Assembleias presentes na pólis eram: Eclésia / Assembleia Popular Era a base de toda a estrutura do governo. Tinhal o Poder Legisla- tivo. Nela se exprimia a verdadeira vontade da pólis. Reunia-se três a quatro vezes por mês ao ar livre. Competia-lhe discutir a guerra ou a paz, votar as leis e qualquer outro assunto que dissesse respeito ao governo da cidade. O voto era pela mão no ar mas os cidadãos podiam exigir que fosse secreto. Bulé / Concelho dos 500 Partilhava com a Eclésia o Poder Legislativo. Elaborava as propos- tas de lei para a Eclésia e os problemas, sobre os quais a Eclésia devia deliberar. Quando as sessões da Eclésia eram interrompidas, a Bulé era chamada para resolver os assuntos correntes, cabendo-lhe assim a decisão. Era formada por 50 membros de cada tribo. Ninguém podia ser membro da Bulé mais que duas vezes na vida. Os Magistrados de Atenas eram: Arcontes Um por tribo (10 ao todo), eram escolhidos à sorte e a eles cabiam as funções religiosas e judiciais. Cabia-lhes a presidência dos tribunais. Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com) lOMoARcPSD|32269867
  • 12. 11 Estrategos Cabiam-lhes as funções militares, ou seja, comandavam a mari- nha e o exército. A conjuntura da guerra vivida no século V a.C. contri- buiu para que os estrategos se tornassem verdadeiros chefes de Atenas, controlando a sua política externa e financeira. Em Atenas, os dois tribunais eram: Areópago Formado por antigos arcontes, fora o tribunal mais importante de Atenas, apenas lhe serem destinados os julgamentos de crimes e homi- cídio, incêndio e envenenamento e de desrespeito aos deuses da cidade. Helieu / Tribunal Popular Constituído por 6000 juízes com mais de 30 anos, sorteados de ano a ano, 600 por tribo. Tratavam da maior parte dos delitos. Antes de cada julgamento, os juízes eram sorteados de forma a evitar corrupção. Eram estes que, no fim do julgamento, optavam pela condenação ou absolvição. Resumo: ECLÉSIA Assembleiade todos os cidadãos Bulé Por Sorteio (500 cidadãos) Prepara os projectos de lei Toma decisões correntes Estrategos Por Eleição Anual (10 magistrados) Funções Militares Arcontes Por Sorteio Anual (10 Magistrados, 1 por tribo) Presidem aos tribunais Exercem funções Religiosas Verificam as leis Areópago Por Sorteio Anual (6000 juízes, 600 por tribo) Crimes de homicídio, incêndio e envenena- mento Questões religiosas Helieu / Tribunal Popular Por Sorteio Anual (6000 juízes, 600 por tribo) Julga a maior parte dos processos Assembleias Magistrados Tribunais Legenda: Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com) lOMoARcPSD|32269867
  • 13. 12 A Importância da Oratória Era o dom da palavra que permitia convencer e brilhar em políti- ca. Como todos os cidadãos participavam na vida política, tinham de expor o seu ponto de vista de modo a convencerem os outros cida- dãos. A Protecção da Democracia Todos os Atenienses estavam cientes que, a palavra mal usada, poderia ser um perigo para Atenas pois os políticos mais interessados nos seus próprios benefícios e não nos benefícios do bem geral, podiam usá-la para manipular e enganar os juízes. Para estas demagogias9 não acontecerem, introduziu-se a graphê paranomon10 que contribuía para a aprovação ou não-aprovação da Eclésia. O seu autor arriscava-se a ter de pagar uma multa ou ser condenado por ter proposto uma lei „ile- gal‟. Mas o que a Democracia receava era a tomada do poder por um só homem. Para isso, estabeleceu-se o ostracismo que consistia no seguinte: Todos os anos, na ágora, os cidadãos reuniam-se e cada um escrevia numa placa de barro (ostrakon) o nome de um cidadão que, segundo ele, achasse impedidor ao bom funcionamento democrático. Caso se reunissem 6000 votos com o mesmo nome, o ostratizado era banido da cidade por 10 anos mas, apesar disso, não perdia os seus direitos nem os seus bens quando regressasse. Os excluídos: Mulheres, Metecos e Escravos 9 Significa „condução do povo‟. Refere-se a políticos que usam a palavra para porem o povo do seu lado, sendo mais benéfico para ele do que para o interesse geral. 10 Acusação pública contra aqueles que tinham proposto uma lei anticonstitu- cional. Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com) lOMoARcPSD|32269867
  • 14. 13 Mulheres Vida Recolhida, Trabalhos Domésticos e educação das crianças Não eram donas de si próprias e não tinham bens O casamento era a passagem de tutela do pai para o marido Se enviuvavam, ficavam sobre a tutela do filho mais velho ou, caso não existisse, o parente masculino mais próximo As Mulheres habitavam no gineceu, uma zona da casa especificamente para elas e para a educação dos filhos (masculinos até aos 7 anos) Só saíam à rua para uma festa (raramente) ou na companhia do marido ou com um véu a tapar-lhes o rosto e uma escrava As compras eram tarefa Masculina Segundo Aristóteles, o homem foi feito para mandar e a mulher para obedecer Metecos Os filhos dos metecos haviam de ser sempre metecos Não podiam participar no governo, desposar uma ateniense e ter terras e casas. Eram obrigados a pagar o metécio (imposto) e a prestar Serviço Militar Desempenhavam um papel económico muito importante Eram a maior parte deles que davam vida ao comércio Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com) lOMoARcPSD|32269867
  • 15. 14 Uma Cultura aberta à cidade A cultura era o que assegurava a Unidade Grega pois, apesar do mundo grego ser fragmentado, todos veneravam os mesmos deuses. Portanto, o mundo estava dividido em duas metades: a Grega e a outra. Todos os povos não-gregos são bárbaros. O Culto cívico Cada pólis adorava o seu Deus Protector, apesar de todas adora- rem os mesmos deuses. A organização do culto ficava a cargo dos cidadãos, que era parte dos deveres cívicos do cidadão. As despesas do culto eram suportadas pelo tesouro público ou pelos cidadãos mais ricos. Panateneias Festas em honra da Deusa Atena realizavam-se em Julho e assu- miam um carácter cívico pois, ao honrarem Atena, valorizavam tam- bém a cidade que ela protegia. Escravos Eram quase metade da população da Ática Origem estrangeira: prisioneiros de guerra ou comprados nos mercados da Ásia Menor Não tinham bens nem direitos nem família Eram considerados mercadoria Eram eles que realizavam a maior parte do trabalho Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com) lOMoARcPSD|32269867
  • 16. 15 De quatro em quatro anos, realizavam-se as Grandes Panateneias que atraíam viajantes de toda a Grécia. Durante duas semanas, Atena era honrada com concursos musicais, danças e provas desportivas que culminavam uma enorme procissão, em que a cidade presenteava Atena com um novo pelpo11, tecido e bordado pelas donzelas das melhores famílias. As Grandes Dionisíacas Festas em honra do Deus Dioniso celebravam-se em Março. Foram as Grandes Dionisíacas que deram origem ao teatro pois, em cada dio- nisíaca eram apresentadas peças (com carácter religioso) de Drama (e mais tarde comédia) em que os vencedores eram premiados com o seu nome inscrito nos escritos importantes da cidade. Os Jogos Toda a Hélade adorava os mesmos Deuses e, consequentemente, haviam vários locais sagrados e festas que eram comuns em toda a Grécia. Os santuários de Delfos, de Olímpia, de Nemeia e o de Corinto eram os mais conhecidos e foi aí que começaram a haver manifesta- ções desportivas religiosas: os jogos. Os jogos eram uma forma de devoção tipicamente Grega. O esforço dos atletas era uma devoção aos Deuses, que escolhiam o vencedor. Os jogos Ísmicos eram em Corinto, em honra de Posídon, o Deus do Mar, Os Nemeus eram em louvor de Hércules e Zeus em Nemeia e os Jogos Píticos realizavam-se em Delfos. Mas os jogos que mais se destacavam eram os Jogos Olímpicos, que se realizavam em Olímpia, de quatro em quatro anos em honra do Deus Superior: Zeus. Na altura da sua realização, faziam-se tréguas nas guerras existentes entre cidades-estado. Eram as provas desportivas que atraíam viajantes. Apenas os homens e os adolescentes plenamente Gregos podiam participar. Todos podiam assistir menos as mulheres casadas. O prémio dos vencedores era uma coroa de ramo de oliveira. Mas a coroa era só um símbolo, pois o que interessava era a glória de ter ganho. 11 Peça de Vestuário Feminino Descarregado por Claudia Teixeira (cmlp.teixeira@gmail.com) lOMoARcPSD|32269867