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HISTÓRIA NO ENEM
Equipe de História do Colégio Pedro II – Engenho Novo II
INSTRUÇÕES
 Permanecer com o microfone desligado.
 Dúvidas devem ser anotadas. Ao final da apresentação,
haverá um momento em que haverá interação, para sanar
as dúvidas. Poderão, também, ser colocadas no chat.
 Recomendo o uso de fones de ouvido.
Avisos Importantes
 Este projeto foi pensado a partir de solicitações de alguns estudantes.
 Não se pretende compensar as aulas suspensas, pois não corresponderá
ao conteúdo programático da terceira série. Não se trata de EaD.
 O contexto em que estamos inseridos é muito delicado. Sendo assim,
pretende-se uma atividade colaborativa. Não haverá obrigatoriedade,
controle de presença ou qualquer tipo de avaliação.
 Futuramente, quando encerrado o período de isolamento, este projeto
será oferecido presencialmente, para os estudantes que não reunirem
condições, de qualquer natureza, para acompanhar nossas atividades.
Principais Objetivos:
 Compreender o formato e as exigências dos itens do
ENEM
 Contribuir um resultado positivo, considerando a Teoria
de Resposta ao Item ( Grau de Dificuldade, Poder de
Discriminação e Probabilidade de acerto ao acaso) 
“Coerência Pedagógica do Estudante”
 Revisar, primordialmente, os conteúdos abordados na
primeira e segunda séries do Ensino Médio.
História Moderna – Parte IV
Antigo Regime e Revolução Científica
ANTIGO REGIME
Estado Absolutista
• Processo de formação e fundamentos
• Ideias políticas e pensadores
Sociedade Estamental
• Sociedade de ordens e as individualidades
• A Sociedade de Corte
Mercantilismo
• Relações com os estados centralizados
• Principais expressões
Estado Absolutista: formação e
fundamentos
 Definição: formações de
governos que, para além dos
processos de centralização
(administração, justiça, tributos e
força), contornava as limitações
impostas por
assembleias/cortes/parlamentos.
Elementos
Nobrezas territoriais
buscando a manutenção
de seus privilégios
Expansão das cidades
mercantis e das classes
burguesas
Relação entre os poderes
temporal e religioso
Ideias políticas e pensadores
Nicolau Maquiavel (1469-
1527) Jean Bodin (1530-1596)
MAQUIAVEL
Nasce daqui uma questão: se vale mais
ser amado que temido ou temido que
amado. Responde-se que ambas as
coisas seriam de desejar; mas porque é
difícil juntá-las, é muito mais seguro ser
temido que amado, quando haja de
faltar uma das duas. Porque dos
homens se pode dizer, duma maneira
geral, que são ingratos, volúveis,
simuladores, covardes e ávidos de
lucro, e enquanto lhes fazes bem são
inteiramente teus, oferecem-te o
sangue, os bens, a vida e os filhos,
quando, como acima disse, o perigo
está longe; mas quando ele chega,
revoltam-se.
MAQUIAVEL, N. O príncipe. Rio de Janeiro:
Bertrand, 1991
• Principal obra: O Príncipe (1513).
• Símbolo do humanismo: contexto de
crise das cidades-estados italianas,
em meio à pressões externas.
• Centralização como meio de garantia
da liberdade para a Península Itálica.
• Virtudes do governante dedicadas ao
poder, a autoridade e à unidade.
• Reflexões sobre a virtude dos
governantes, separada da virtude dos
cidadãos.
• Considerações morais e religiosas
ficam secundarizadas.
BODIN
• Reflexões inseridas no contexto de
guerras religiosas, que colocavam em
risco a unidade da monarquia
francesa.
• Utiliza o conceito de “nação” no
singular, sendo a base fundamental
para a defesa da importância de um
poder centralizado em um só homem.
• Ênfase na importância da família,
inclusive como paralelo de referência
para o Estado.
Thomas Hobbes
(1588-1679)
A única maneira de instituir um tal poder comum, capaz de
defendê-los das invasões dos estrangeiros e das injúrias uns
dos outros, garantindo-lhes assim uma segurança suficiente
para que, mediante seu próprio labor e graças aos frutos da
terra, possam alimentar-se e viver satisfeitos, é conferir toda
sua força e poder a um homem, ou a uma assembleia de
homens, que possa reduzir suas diversas vontades, por
pluralidade de votos, a uma só vontade. O que equivale a
dizer: designar um homem ou uma assembleia de homens
como representante de suas pessoas, considerando-se e
reconhecendo-se cada um como autor de todos os atos que
aquele que representa sua pessoa praticar ou levar a
praticar, em tudo o que disser respeito à paz e segurança
comum; todos submetendo assim suas vontades à vontade
do representante, e suas decisões a sua decisão. Isto é mais
do que consentimento, ou concórdia, é uma verdadeira
unidade de todos eles, numa só e mesma pessoa, realizada
por um pacto de cada homem com todos os homens, de
um modo que é como se cada homem dissesse a cada
homem: Cedo e transfiro meu direito de governar-me a mim
mesmo a este homem, ou a esta assembleia de homens,
com a condição de transferires a ele teu direito, autorizando
de maneira semelhante todas as suas ações. Feito isto, a
multidão assim unida numa só pessoa se chama Estado, em
latim civitas. É esta a geração daquele grande Leviatã, ou
antes, (para falar em termos mais reverentes) daquele Deus
Mortal, ao qual devemos, abaixo do Deus Imortal, nossa paz
e defesa (LEVIATÃ)
• Vivenciou um período de
intensos conflitos sociais e
políticos, na Inglaterra do
século XVII.
• Dedicou-se à uma
profunda reflexão acerca
da natureza humana.
• Obra principal: O Leviatã
• O governo deriva de um
contrato social em que o
povo renuncia à certas
liberdades.
Jacques Bossuet (1627 –
1704)
• Inserido em um contexto de
fortalecimento da monarquia
centralizada e católica.
• Estabelece conexões entre a
autoridade do rei e as
revelações contidas na bíblia.
• Principal expoente da
corrente que ficará
conhecida com “teoria do
direito divino”.
ENEM 2012 (AZUL)
ENEM 2015 (AZUL)
ENEM 2016 (2ª AP – AZUL)
Sociedade no Antigo Regime
Sociedade de ordens: a estratificação social em “ordens”
subdivididas em “estados” (em alemão, Stände; em inglês,
estates) consiste numa hierarquia de graus (“stats”, “condições”),
distintos uns dos outros e ordenados, não segundo a fortuna de
seus membros ou a sua capacidade de consumo, não também
segundo o seu lugar no modo de produção dos bens materiais,
mas segundo a estima, a honra, a dignidade, ligadas pela
sociedade a funções sociais que podem não ter qualquer
relação com a produção de bens materiais. “As ordens são
dignidades permanentes e ligadas à vida dos homens que com
elas são honradas...”
(MOUSNIER, Roland. As hierarquias sociais. Lisboa, Publicações
Europa-América, 1974, p. 17/18).
Pirâmide Social
CLERO
NOBREZA
3º ESATDO
Sociedade
Aristocrática
EXEMPLOS DE PRIVILÉGIOS
Isenção de impostos e políticas
de pensões
Estrutura fundiária voltada para a
manutenção dos domínios
Predomínio nas instâncias
participativas (ainda que
consultivas) dos governos.
Influência sobre a produção
cultural
DEFINIÇÃO: Aristocracia
significa nobreza. É a classe
social superior. O termo
aristocracia tem origem no
grego “aristokrateia”, que
significa “governo dos
melhores”.
Aristocracia é uma forma
de organização social e
política em que o governo
é monopolizado por uma
classe privilegiada.
Sociedade de Corte
O poder/status das
nobrezas
tradicionais
O crescimento e
enriquecimento das
cidades e dos
valores
renascentistas.
As cortes dos príncipes incluíam centenas, por vezes milhares, de
servidores, de conselheiros, de “privados” dos reis (...) Estavam
ligados uns aos outros por estranhas obrigações de que se
beneficiavam ou eram vítimas. Estavam ligados por uma ordem
hierárquica mais ou menos rígida e por uma etiqueta minuciosa
(...) Em consequência de que partilha de oportunidades, de que
necessidades criadas artificialmente pela configuração da
sociedade, de que relações de dependência, puderam
homens e mulheres reunir-se, durante gerações sucessivas, sob o
signo dessa formação social de corte, da sociedade de corte?
(...) Não era decerto uma escolha livre que reunia os homens de
corte, que cimentava sua união, que aglutinava, depois dos
pais e das mães, os filhos e as filhas sob o signo da corte. Não foi
certamente também a ideia genial de um indivíduo isolado, um
rei, por exemplo, que deu origem a um grupo assim estruturado
(Norbert Elias, A sociedade de corte. Lisboa, Editorial Estampa,
1995, p. 13).
ENEM 2009 (AZUL)
ENEM 2017 (2ªAP – AZUL)
ENEM 2019 ( 2ª AP - AZUL)
Economia na Idade Moderna
Formação:
As práticas que permitiram a
reprodução do capital mercantil
(mercantilismo) estavam
estreitamente ligadas a alguns
outros elementos históricos que
tornaram-se partes de sua
dinâmica: 1. o longo processo de
centralização de poderes que
estruturariam os Estados Nacionais
Modernos; 2. as alianças entre
esses poderes e a burguesia
mercantil; 3. a expansão atlântica
e o colonialismo.
Princípios:
 As relações comerciais como
fundamento da acumulação.
 O fortalecimento do Estado
como finalidade da
acumulação.
 Importância da balança
comercial favorável.
Principais práticas mercantilistas
Economia da “plantation”: economia açucareira como o principal expoente,
com destaque para portugueses e holandeses.
Metalismo ou Bulionismo: destaque para o colonialismo hispânico
Colbetismo: manufaturas de luxo, com destaque para franceses
Manufaturas têxteis: desenvolvimento britânico.
Tráfico de escravizados
Companhias Comerciais monopolistas
Pirataria ou corsários
ENEM 2019 (AZUL)
REVOLUÇÃO CIENTÍFICA
Porque razão Galileu, que se calou temporariamente quando, após o seu primeiro
processo, que assumiu um carácter sigiloso no qual o cardeal Belarmino o intimou
a parar com essa campanha, nunca desistiu durante 28 longos anos de defender
o copernicianismo?. Este cardeal Belarmino tinha sido o responsável pelo processo
a Giordano Bruno que, como sabemos, acabou com a sua morte na fogueira no
ano de 1600 em Roma, Nada disto o impediu de publicar em 1623 o “Il Saggiatori”,
um livro importante em que Galileu defende uma nova epistemologia, o livro em
que aparece a célebre frase de Galileu onde é afirmado que “A filosofia está
escrita neste grande livro, o universo, que permanece continuamente aberto à
nossa contemplação. Mas este livro não poderá ser compreendido a menos que
comecemos por compreender a linguagem e a ler as letras que o compõem. Ele
está escrito em linguagem matemática, e os seus caracteres são triângulos,
círculos, e outras figuras geométricas, sem as quais é humanamente impossível
compreender uma simples palavra; sem isto, vaguearemos num escuro labirinto”.
Este é um livro importante porque se insere coerentemente nesta enorme
campanha de propaganda do copernicianismo e da nova ciência em gestação.
(A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA DO SÉCULO XVII - Rui Moreira)
ENEM 2016 (3ª APLICAÇÃO)
ENEM 2014 (AZUL)

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3ª-SÉRIE-ENEM-13.pdf

  • 1. HISTÓRIA NO ENEM Equipe de História do Colégio Pedro II – Engenho Novo II
  • 2. INSTRUÇÕES  Permanecer com o microfone desligado.  Dúvidas devem ser anotadas. Ao final da apresentação, haverá um momento em que haverá interação, para sanar as dúvidas. Poderão, também, ser colocadas no chat.  Recomendo o uso de fones de ouvido.
  • 3. Avisos Importantes  Este projeto foi pensado a partir de solicitações de alguns estudantes.  Não se pretende compensar as aulas suspensas, pois não corresponderá ao conteúdo programático da terceira série. Não se trata de EaD.  O contexto em que estamos inseridos é muito delicado. Sendo assim, pretende-se uma atividade colaborativa. Não haverá obrigatoriedade, controle de presença ou qualquer tipo de avaliação.  Futuramente, quando encerrado o período de isolamento, este projeto será oferecido presencialmente, para os estudantes que não reunirem condições, de qualquer natureza, para acompanhar nossas atividades.
  • 4. Principais Objetivos:  Compreender o formato e as exigências dos itens do ENEM  Contribuir um resultado positivo, considerando a Teoria de Resposta ao Item ( Grau de Dificuldade, Poder de Discriminação e Probabilidade de acerto ao acaso)  “Coerência Pedagógica do Estudante”  Revisar, primordialmente, os conteúdos abordados na primeira e segunda séries do Ensino Médio.
  • 5. História Moderna – Parte IV Antigo Regime e Revolução Científica
  • 6. ANTIGO REGIME Estado Absolutista • Processo de formação e fundamentos • Ideias políticas e pensadores Sociedade Estamental • Sociedade de ordens e as individualidades • A Sociedade de Corte Mercantilismo • Relações com os estados centralizados • Principais expressões
  • 7. Estado Absolutista: formação e fundamentos  Definição: formações de governos que, para além dos processos de centralização (administração, justiça, tributos e força), contornava as limitações impostas por assembleias/cortes/parlamentos. Elementos Nobrezas territoriais buscando a manutenção de seus privilégios Expansão das cidades mercantis e das classes burguesas Relação entre os poderes temporal e religioso
  • 8. Ideias políticas e pensadores Nicolau Maquiavel (1469- 1527) Jean Bodin (1530-1596)
  • 9. MAQUIAVEL Nasce daqui uma questão: se vale mais ser amado que temido ou temido que amado. Responde-se que ambas as coisas seriam de desejar; mas porque é difícil juntá-las, é muito mais seguro ser temido que amado, quando haja de faltar uma das duas. Porque dos homens se pode dizer, duma maneira geral, que são ingratos, volúveis, simuladores, covardes e ávidos de lucro, e enquanto lhes fazes bem são inteiramente teus, oferecem-te o sangue, os bens, a vida e os filhos, quando, como acima disse, o perigo está longe; mas quando ele chega, revoltam-se. MAQUIAVEL, N. O príncipe. Rio de Janeiro: Bertrand, 1991 • Principal obra: O Príncipe (1513). • Símbolo do humanismo: contexto de crise das cidades-estados italianas, em meio à pressões externas. • Centralização como meio de garantia da liberdade para a Península Itálica. • Virtudes do governante dedicadas ao poder, a autoridade e à unidade. • Reflexões sobre a virtude dos governantes, separada da virtude dos cidadãos. • Considerações morais e religiosas ficam secundarizadas.
  • 10. BODIN • Reflexões inseridas no contexto de guerras religiosas, que colocavam em risco a unidade da monarquia francesa. • Utiliza o conceito de “nação” no singular, sendo a base fundamental para a defesa da importância de um poder centralizado em um só homem. • Ênfase na importância da família, inclusive como paralelo de referência para o Estado.
  • 11. Thomas Hobbes (1588-1679) A única maneira de instituir um tal poder comum, capaz de defendê-los das invasões dos estrangeiros e das injúrias uns dos outros, garantindo-lhes assim uma segurança suficiente para que, mediante seu próprio labor e graças aos frutos da terra, possam alimentar-se e viver satisfeitos, é conferir toda sua força e poder a um homem, ou a uma assembleia de homens, que possa reduzir suas diversas vontades, por pluralidade de votos, a uma só vontade. O que equivale a dizer: designar um homem ou uma assembleia de homens como representante de suas pessoas, considerando-se e reconhecendo-se cada um como autor de todos os atos que aquele que representa sua pessoa praticar ou levar a praticar, em tudo o que disser respeito à paz e segurança comum; todos submetendo assim suas vontades à vontade do representante, e suas decisões a sua decisão. Isto é mais do que consentimento, ou concórdia, é uma verdadeira unidade de todos eles, numa só e mesma pessoa, realizada por um pacto de cada homem com todos os homens, de um modo que é como se cada homem dissesse a cada homem: Cedo e transfiro meu direito de governar-me a mim mesmo a este homem, ou a esta assembleia de homens, com a condição de transferires a ele teu direito, autorizando de maneira semelhante todas as suas ações. Feito isto, a multidão assim unida numa só pessoa se chama Estado, em latim civitas. É esta a geração daquele grande Leviatã, ou antes, (para falar em termos mais reverentes) daquele Deus Mortal, ao qual devemos, abaixo do Deus Imortal, nossa paz e defesa (LEVIATÃ) • Vivenciou um período de intensos conflitos sociais e políticos, na Inglaterra do século XVII. • Dedicou-se à uma profunda reflexão acerca da natureza humana. • Obra principal: O Leviatã • O governo deriva de um contrato social em que o povo renuncia à certas liberdades.
  • 12. Jacques Bossuet (1627 – 1704) • Inserido em um contexto de fortalecimento da monarquia centralizada e católica. • Estabelece conexões entre a autoridade do rei e as revelações contidas na bíblia. • Principal expoente da corrente que ficará conhecida com “teoria do direito divino”.
  • 15. ENEM 2016 (2ª AP – AZUL)
  • 16. Sociedade no Antigo Regime Sociedade de ordens: a estratificação social em “ordens” subdivididas em “estados” (em alemão, Stände; em inglês, estates) consiste numa hierarquia de graus (“stats”, “condições”), distintos uns dos outros e ordenados, não segundo a fortuna de seus membros ou a sua capacidade de consumo, não também segundo o seu lugar no modo de produção dos bens materiais, mas segundo a estima, a honra, a dignidade, ligadas pela sociedade a funções sociais que podem não ter qualquer relação com a produção de bens materiais. “As ordens são dignidades permanentes e ligadas à vida dos homens que com elas são honradas...” (MOUSNIER, Roland. As hierarquias sociais. Lisboa, Publicações Europa-América, 1974, p. 17/18).
  • 18. Sociedade Aristocrática EXEMPLOS DE PRIVILÉGIOS Isenção de impostos e políticas de pensões Estrutura fundiária voltada para a manutenção dos domínios Predomínio nas instâncias participativas (ainda que consultivas) dos governos. Influência sobre a produção cultural DEFINIÇÃO: Aristocracia significa nobreza. É a classe social superior. O termo aristocracia tem origem no grego “aristokrateia”, que significa “governo dos melhores”. Aristocracia é uma forma de organização social e política em que o governo é monopolizado por uma classe privilegiada.
  • 19. Sociedade de Corte O poder/status das nobrezas tradicionais O crescimento e enriquecimento das cidades e dos valores renascentistas.
  • 20. As cortes dos príncipes incluíam centenas, por vezes milhares, de servidores, de conselheiros, de “privados” dos reis (...) Estavam ligados uns aos outros por estranhas obrigações de que se beneficiavam ou eram vítimas. Estavam ligados por uma ordem hierárquica mais ou menos rígida e por uma etiqueta minuciosa (...) Em consequência de que partilha de oportunidades, de que necessidades criadas artificialmente pela configuração da sociedade, de que relações de dependência, puderam homens e mulheres reunir-se, durante gerações sucessivas, sob o signo dessa formação social de corte, da sociedade de corte? (...) Não era decerto uma escolha livre que reunia os homens de corte, que cimentava sua união, que aglutinava, depois dos pais e das mães, os filhos e as filhas sob o signo da corte. Não foi certamente também a ideia genial de um indivíduo isolado, um rei, por exemplo, que deu origem a um grupo assim estruturado (Norbert Elias, A sociedade de corte. Lisboa, Editorial Estampa, 1995, p. 13).
  • 22. ENEM 2017 (2ªAP – AZUL)
  • 23. ENEM 2019 ( 2ª AP - AZUL)
  • 24. Economia na Idade Moderna Formação: As práticas que permitiram a reprodução do capital mercantil (mercantilismo) estavam estreitamente ligadas a alguns outros elementos históricos que tornaram-se partes de sua dinâmica: 1. o longo processo de centralização de poderes que estruturariam os Estados Nacionais Modernos; 2. as alianças entre esses poderes e a burguesia mercantil; 3. a expansão atlântica e o colonialismo. Princípios:  As relações comerciais como fundamento da acumulação.  O fortalecimento do Estado como finalidade da acumulação.  Importância da balança comercial favorável.
  • 25. Principais práticas mercantilistas Economia da “plantation”: economia açucareira como o principal expoente, com destaque para portugueses e holandeses. Metalismo ou Bulionismo: destaque para o colonialismo hispânico Colbetismo: manufaturas de luxo, com destaque para franceses Manufaturas têxteis: desenvolvimento britânico. Tráfico de escravizados Companhias Comerciais monopolistas Pirataria ou corsários
  • 27. REVOLUÇÃO CIENTÍFICA Porque razão Galileu, que se calou temporariamente quando, após o seu primeiro processo, que assumiu um carácter sigiloso no qual o cardeal Belarmino o intimou a parar com essa campanha, nunca desistiu durante 28 longos anos de defender o copernicianismo?. Este cardeal Belarmino tinha sido o responsável pelo processo a Giordano Bruno que, como sabemos, acabou com a sua morte na fogueira no ano de 1600 em Roma, Nada disto o impediu de publicar em 1623 o “Il Saggiatori”, um livro importante em que Galileu defende uma nova epistemologia, o livro em que aparece a célebre frase de Galileu onde é afirmado que “A filosofia está escrita neste grande livro, o universo, que permanece continuamente aberto à nossa contemplação. Mas este livro não poderá ser compreendido a menos que comecemos por compreender a linguagem e a ler as letras que o compõem. Ele está escrito em linguagem matemática, e os seus caracteres são triângulos, círculos, e outras figuras geométricas, sem as quais é humanamente impossível compreender uma simples palavra; sem isto, vaguearemos num escuro labirinto”. Este é um livro importante porque se insere coerentemente nesta enorme campanha de propaganda do copernicianismo e da nova ciência em gestação. (A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA DO SÉCULO XVII - Rui Moreira)
  • 28. ENEM 2016 (3ª APLICAÇÃO)