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Obesidade e Fisiologia do Exercício
Prof. Me. Erick Diego dos Santos
Conceituação
Conceito e definição da
obesidade
01
 Busque conceituar o
termo obesidade de
forma preliminar
https://www.menti.com/alh4kjtmihvb
O que é Obesidade?
Conceito e Definição
A obesidade é uma doença
caracterizada pelo acúmulo de
gordura corporal de modo a
comprometer e prejudicar a saúde
do indivíduo (WHO, 1998).
CREDITS: This presentation template was created by
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images by Freepik.
Medida e Avaliação
A obesidade é medida através do “body mass
index (BMI)”, conhecido no Brasil com Índice
de Massa Corporal (IMC), estabelecido pela
relação entre peso corporal em quilogramas
dividido pelo quadrado da estatura em metros
(IMC = Peso(Kg)/Estatura(m)2).
WHO, 1998
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Calcule seu IMC
IMC = Peso(Kg)
Estatura(m)2
CREDITS: This presentation template was created by
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Calcule seu IMC
IMC = Peso(Kg)
Estatura(m)2
Considere um indivíduo de 82kg com
aproximadamente 1,78m de estatura
IMC = 82,5
(1,78)²
=
82,5
3,1684
= 25,87
CREDITS: This presentation template was created by
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Calcule seu IMC
IMC = Peso(Kg)
Estatura(m)2
https://www.menti.com/alh4kjtmihvb
Classificação da Obesidade – WHO, 1998
Classificação da Obesidade de Acordo com o IMC para Adultos
Classificação IMC Risco de Comorbidades
Abaixo do Peso <18,50
Baixo (risco de outros problemas
clínicos)
Peso Normal 18,50-24,99 Médio
Excesso de Peso ≥25,00
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Obesidade Grau I 30,00-34,99 Moderado
Obesidade Grau II 35,00-39,99 Alto
Obesidade Grau III ≥40,00 Muito Alto
Classificação da Obesidade – WHO, 1998
Classificação da Obesidade – WHO, 1998
Existem outras classificações da obesidade?
É hora de pesquisar...
https://padlet.com/professorerickdiego/ru9vcw4o8rvr7c4l
Avaliação da Composição Corporal (C.C.)
Testes Diretos
Avaliação da composição
corporal total, como pesagem
hidrostática, diluição de isótopo,
bioimpedância, entre outras.
01
Testes Indiretos
Avaliação da mudança da
composição de tecidos
específicos, tais como as dobras
cutâneas e RCQ (WHO, 2022)
02
Um dos principais problemas quanto a utilização do IMC é a
impossibilidade de diferenciar a distribuição do peso entre gordura
corporal e massa muscular. Portanto, outras formas, em conjunto,
podem ser aplicadas para a realização dessa estimativa.
Powers & Howlei, 2017
Avaliação da Composição Corporal (C.C.)
Testes Diretos
Avaliação da composição
corporal total, como pesagem
hidrostática, diluição de isótopo,
bioimpedância, entre outras.
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Testes Indiretos
Avaliação da mudança da
composição de tecidos
específicos, tais como as dobras
cutâneas e RCQ (WHO, 2022)
02
Um dos principais problemas quanto a utilização do IMC é a
impossibilidade de diferenciar a distribuição do peso entre
gordura corporal e massa muscular. Portanto, outras formas, em
conjunto, podem ser aplicadas para a realização dessa estimativa.
Powers & Howlei, 2017
Avaliação da Composição Corporal (C.C.)
Atividade em grupo
Divididos aleateriamente através da sala do zoom, cada grupo deverá discorrer
sob as seguintes formas de avaliação da composição corporal:
Diluição do
isótopo e
pesagem
hidrostática
Absorciometria
fotônica
Radiografia,
ultrassonografia
e RMN
Bioimpedância
elétrica
Soma das
Dobras cutâneas
Relação
Cintura/Quadril
(RCQ)
Prevalência
Prevalência da obesidade:
emergência social
02
Epidemiologia da Obesidade
22,4%
de adultos brasileiros são
considerados obesos segundo dados
da VIGITEL BRASIL, 2021
Obesidade entre adolescentes de 15 a 17 anos
PNS, 2019
Prevalência da
Obesidade entre o sexo
feminino
8,0%
Prevalência da
obesidade entre o sexo
masculino
5,4%
Obesidade e Comportamento Sedentário
Em todos os países do
mundo há uma
proporção crescente de
crianças e adultos com
sobrepeso e obesidade
(BOUCHARD, 2003)
Aproximadamente 59% dos
adultos europeus têm
obesidade. Para as crianças a
prevalência é de 29% entre
meninos e 27% entre as
meninas (WHO, 2022)
A prevalência do período
sedentário superior a 2 horas
entre escolares de 13 a 15 e
16 a 17 anos é de 38,6% e
31,2% respectivamente
(PENSE, 2021)
Atividade sobre Comportamento Sedentário e
Prevalência da Obesidade
Dividir-se nos mesmos
grupos dispostos
anteriormente. Cada
grupo receberá um
contexto a fim de
procurar a prevalência
da obesidade
Buscar as prevalências da
obesidade em diversos
grupos específicos de
acordo com o que foi
preconizado ao grupo
Buscar uma forma de avaliar
o comportamento
sedentário (forma validada
cientificamente); 20min para
sua realização
Atividade sobre Comportamento Sedentário e
Prevalência da Obesidade
1
Crianças até
11 anos
2
Adolescentes
12 a 17 anos
3
Adultos
homens
4
Adultos
mulheres
5
Idosos +60
6
Gestantes
Consequências
Agravos a saúde decorrente
da obesidade
03
WHO, 2022
1. Tecido adiposo é um órgão endócrino com células de gordura, os adipócitos, que liberam
e recebem hormônios, como as adipocitocinas que estão associadas a diversos
problemas de saúde através do processo de inflamação e estresse oxidativo.
2. A gordura visceral tem maior impacto na saúde, tendo maior densidade, transportando
mais sangue que resulta em um acúmulo maior de ácidos graxos que chegam ao fígado.
3. A obesidade leva a perda da plasticidade do tecido adiposo privando as células do
fornecimento de oxigênio ocasionando alguns problemas metabólicos como resistência à
insulina, inflamação e morte celular.
4. A obesidade está ligada a grupos de doenças que aumentam muito o risco de DCV, que é
a causa mais comum de morte na Europa.
5. Indivíduos que convivem com sobrepeso ou obesidade têm maior risco de desenvolver
vários tipos de câncer, sendo o risco de câncer hormônio-dependente (endócrino) maior
para aqueles com obesidade abdominal.
Algumas Consequências (WHO, 2022)
Etiologia
Fatores determinantes da
obesidade
04
A obesidade envolve uma
gama de fatores, incluindo os
históricos, ecológicos,
políticos, socioeconômicos,
psicossociais, biológicos e
culturais (WANDERLEY;
FERREIRA, 2010).
Doença Multifatorial
A obesidade é compreendida
dentro de um contexto de
saúde sociocultural, física,
econômica e ambientes
políticos que impactam sobre
os principais fatores, atividade
física e ingestão de alimentos
(WHO, 2022).
Fatores Determinantes da Obesidade
Influência Histórica e Ecológica
Mudanças no consumo
nutricional e no padrão de
atividades físicas
Fatores Genéticos e Metabólicos
Apetite e comportamento
alimentar sofrem influências
genéticas
Sócioculturais e simbólicos
Valores socioculturais
relacionados à obesidade
podem variar de uma
sociedade para outra
Fatores Psíquicos
Acredita-se que seja o mais importante.
Pessoas obesas têm maiores níveis de
sintomas depressivos, ansiedade,
transtornos alimentares, da personalidade
e distúrbios da imagem corporal
1
2 3
4
WANDERLEY;
FERREIRA, 2010
Tratamento
Fisiologia do exercício no
tratamento da obesidade
05
Fisiologia da Obesidade
Hiperplásica
Perdem peso com
rapidez, mantém
durante curto período,
voltam a ganhar peso
velozmente
Dieta não reduz o número
de adipócitos
Hipertrófica
A hipertrofia dos
adipócitos está
relacionada a obesidade
em níveis mais baixos
A prática de atividade física
reduz consideravelmente a
velocidade de ganho do
número de adipócitos
Powers & Howlei, 2017
Ponto de regulagem e obesidade
Equilíbrio Energético
● O indivíduo aumenta o peso quando há
um aumento mais rapidamente do que o
decréscimo na ingestão calórica;
● Quando o peso corporal aumenta, ocorre
o aumento compensatório na quantidade
de energia utilizada em repouso e
também durante a atividade;
● A equação do equilíbrio energético
dinâmico expressa corretamente a
natureza dinâmica das mudanças na
ingestão energética e no peso corporal
(POWERS; HOWLEI, 2017).
Gasto Energético e
Controle de Peso
O déficit calórico decorrente da
atividade física é igual ao decorrente
da dieta. Entretanto, diversos estudos
apontam que a atividade física
melhora a composição corporal na
perda de peso, contribuindo para
maiores reduções de gordura
corporal (POWERS; HOWLEI, 2017).
1. O exercício pode melhorar o acúmulo de gordura ao passo que usa os lipídeos como
substrato energético (BOUCHARD, 2003);
2. Uma das formas de tratamento da obesidade consiste na melhora da composição
corporal, isto é, decréscimo da gordura corporal e preservação ou aumento da massa
livre de gordura, melhora da aptidão física e qualidade de vida e, a atividade física,
parece ser uma importante aliada para esta finalidade (WHO, 2022);
3. Benefícios da atividade física: controle do peso; diminuição da chance de
desenvolvimento de alguns tipos de cânceres; diminuição da chance de
desenvolvimento de doenças crônicas, como a diabetes (alto nível de açúcar no
sangue), pressão alta e doenças do coração; melhora da disposição e a promoção da
interação social (GUIA DE ATIVIDADE FÍSICA PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA, 2021).
Compreendendo a dinâmica da AF
1. A taxa metabólica basal (TMB) é uma das informações fisiológicas mais importantes
em estudos nutricionais clínicos ou epidemiológicos, seja para se determinar as
necessidades energéticas ou calcular o gasto energético de indivíduos ou populações;
2. A TMB é o principal componente do gasto energético diário, podendo representar de
50% (nos indivíduos muito ativos fisicamente) a 70% (nos mais sedentários) do total
de energia gasta diariamente;
3. O uso da TMB no estabelecimento das necessidades energéticas, por si só, já seria
motivo suficiente para sua determinação nos vários segmentos da população da forma
mais exata possível, seja em avaliações clínicas ou epidemiológicas.
Atividade Taxa metabólica basal - TMB
1. Equação preditiva de Harris e Benedict (1919) – deve considerar o nível de atividade:
identificar a taxa de atividade:
Sedentários (pouco ou nenhum exercício) fator = 1.2
Levemente ativo (exercício leve 1 a 3 dias por semana) fator = 1.375
Moderadamente ativo (exercício moderado, faz esportes 3 a 5 dias por semana) fator = 1.55
Altamente ativo (exercício pesado de 5 a 6 dias por semana) fator = 1.725
Extremamente ativo (exercício pesado diariamente e até 2 vezes por dia) fator = 1.9
Atividade Taxa metabólica basal - TMB
1. Fórmula para homens:
TMB = fator da taxa de atividade x {66 + [(13,7 x Peso(kg)) + ( 5 x Altura(cm)) – (6,8 x
Idade(anos))]}
2. Fórmula para mulheres:
TMB = fator da taxa de atividade x {655 + [(9,6 x Peso(kg)) + (1,8 x Altura(cm)) – (4,7 x
Idade(anos))]}
*Agora, calcule sua TMB e coloque no Mentimeter com seu nome:
Atividade Taxa metabólica basal - TMB
https://www.menti.com/alh4kjtmihvb
Alguns Benefícios da AF
Diminuição da
prevalência de
DCV
Melhora capacidade
funcional de
pacientes com DRC
Promove
saúde mental e
bem estar
Manutenção da
densidade
mineral óssea
Atividade física
melhora a função
pulmonar e VO2
Bankoff et al, 1998; Costa, Soares e Teixeira, 2007; Fukushima, Costa e
Orlandi, 2018; Seals, Nagy e Moreau, 2019; Powers e Howlei, 2017
Atuação
Multiprofissional
Atuação do fisioterapeuta
em pessoas com obesidade
06
Técnica de estimulação
diafragmática elétrica
transcutânea (EDET) para
prevenir a hipotrofia ou redução
da força muscular respiratória
Evidências Científicas
Silva, 2009
Fisioterapia respiratória
para função pulmonar
Costa et al, 2009
Evidências Científicas
Milani, João e Farah, 2005
Chacur et al, 2008
Preparação osteoarticular para a realização
de atividades físicas
Evidências Científicas
Milani, João e Farah, 2005
Para tratamento da gordura localizada, a
Endermologie® é tida como um dos
principais recursos com comprovada
efetividade para melhoria do contorno
corporal.
A obesidade aumenta o risco para alterações
posturais da coluna de crianças sendo possível
a intervenção pelo profissional da fisioterapia.
Evidências Científicas
Araújo et al, 2018
A fisioterapia dermatofuncional atua sobre a
perda de peso e sobre os marcadores de risco
cardiovasculares em indivíduos obesos.
Kussuki, João e Cunha, 2007
Evidências Científicas
Silva et al., 2008; Sharp, 2010;
Formenton, 2011; Hesbach, 2014
As principais técnicas utilizadas para o
tratamento da obesidade na fisioterapia são:
termoterapia, massagem terapêutica,
cinesioterapia, eletroestimulação, laser
terapia, hidroterapia e acupuntura.
Mapa da Obesidade Brasil:
https://abeso.org.br/obesidade-e-sindrome-
metabolica/mapa-da-obesidade/
Mapa da Obesidade Mundial:
https://data.worldobesity.org/
Obrigado!
Referências
ARAÚJO, Carla Alimuse Beserra de et al. Efeitos dos recursos da fisioterapia dermatofuncional sobre a perda de peso e sobre os marcadores de risco cardiovascular em pacientes obesos. Revista Brasileira de
Fisiologia do Exercí cio, v. 17, n. 3, p. 156-164, 2018.
BOUCHARD, Claude. Atividade Física e Obesidade. São Paulo: Manole, 2003.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Promoção da Saúde. Guia de Atividade Física para a População Brasileira [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção Primária à Saúde, Departamento de Promoção da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2021.
CHACUR, Eduardo Paul et al. Obesidade e sua correlação com a osteoartrite de joelho em mulheres. Fisioterapia em Movimento (Physical Therapy in Movement), v. 21, n. 2, 2008.
COSTA, D. et al. Estudo dos volumes pulmonares e da mobilidade toracoabdominal de portadoras de obesidade mórbida, submetidas à cirurgia bariátrica, tratadas com duas diferentes técnicas de fisioterapia.
Brazilian Journal of Physical Therapy, v. 13, p. 294-301, 2009.
KUSSUKI, Mari Oliveira Mota; JOÃO, Silvia Maria Amado; DA CUNHA, Ana Claudia Pereira. Caracterização postural da coluna de crianças obesas de 7 a 10 anos. Fisioterapia em Movimento (Physical Therapy in
Movement), v. 20, n. 1, 2007.
MILANI, Giovana Barbosa; JOÃO, Silvia Maria Amado; FARAH, Estela Adriana. Fundamentos da Fisioterapia dermato-funcional: revisão de literatura. Fisioterapia e pesquisa, v. 13, n. 1, p. 37-43, 2006.
PENSE. Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar: 2019. IBGE, Coordenação de População e Indicadores Sociais. Rio de Janeiro: IBGE, 2021.
PNS. Pesquisa nacional de saúde: 2019 : atenção primária à saúde e informações antropométricas: Brasil / IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. Rio de Janeiro: IBGE, 2020.
SILVA, Andrea Kaarina Meszaros Bueno. Efeitos da fisioterapia respiratória pré-operatória em pacientes candidatos à cirurgia bariátrica. 2009. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.
VIGITEL BRASIL 2021 : vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico : estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para
doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2021 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não
Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2021.
WANDERLEY, Emanuela Nogueira; FERREIRA, Vanessa Alves. Obesidade: uma perspectiva plural. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, p. 185-194, 2010.
WHO. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Obesity: Preventing and managing the global epidemic. Report of a WHO Consultation on Obesity. Geneva: WHO; 1998.

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Obesidade e Exercício Físico

  • 1. Obesidade e Fisiologia do Exercício Prof. Me. Erick Diego dos Santos
  • 3.  Busque conceituar o termo obesidade de forma preliminar https://www.menti.com/alh4kjtmihvb O que é Obesidade?
  • 4.
  • 5. Conceito e Definição A obesidade é uma doença caracterizada pelo acúmulo de gordura corporal de modo a comprometer e prejudicar a saúde do indivíduo (WHO, 1998).
  • 6. CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon, and infographics & images by Freepik. Medida e Avaliação A obesidade é medida através do “body mass index (BMI)”, conhecido no Brasil com Índice de Massa Corporal (IMC), estabelecido pela relação entre peso corporal em quilogramas dividido pelo quadrado da estatura em metros (IMC = Peso(Kg)/Estatura(m)2). WHO, 1998
  • 7. CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon, and infographics & images by Freepik. Calcule seu IMC IMC = Peso(Kg) Estatura(m)2
  • 8. CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon, and infographics & images by Freepik. Calcule seu IMC IMC = Peso(Kg) Estatura(m)2 Considere um indivíduo de 82kg com aproximadamente 1,78m de estatura IMC = 82,5 (1,78)² = 82,5 3,1684 = 25,87
  • 9. CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon, and infographics & images by Freepik. Calcule seu IMC IMC = Peso(Kg) Estatura(m)2 https://www.menti.com/alh4kjtmihvb
  • 10. Classificação da Obesidade – WHO, 1998 Classificação da Obesidade de Acordo com o IMC para Adultos Classificação IMC Risco de Comorbidades Abaixo do Peso <18,50 Baixo (risco de outros problemas clínicos) Peso Normal 18,50-24,99 Médio Excesso de Peso ≥25,00 Pré-Obesidade 25,00-29,99 Aumentado Obesidade Grau I 30,00-34,99 Moderado Obesidade Grau II 35,00-39,99 Alto Obesidade Grau III ≥40,00 Muito Alto
  • 12. Classificação da Obesidade – WHO, 1998 Existem outras classificações da obesidade? É hora de pesquisar... https://padlet.com/professorerickdiego/ru9vcw4o8rvr7c4l
  • 13. Avaliação da Composição Corporal (C.C.) Testes Diretos Avaliação da composição corporal total, como pesagem hidrostática, diluição de isótopo, bioimpedância, entre outras. 01 Testes Indiretos Avaliação da mudança da composição de tecidos específicos, tais como as dobras cutâneas e RCQ (WHO, 2022) 02 Um dos principais problemas quanto a utilização do IMC é a impossibilidade de diferenciar a distribuição do peso entre gordura corporal e massa muscular. Portanto, outras formas, em conjunto, podem ser aplicadas para a realização dessa estimativa. Powers & Howlei, 2017
  • 14. Avaliação da Composição Corporal (C.C.) Testes Diretos Avaliação da composição corporal total, como pesagem hidrostática, diluição de isótopo, bioimpedância, entre outras. 01 Testes Indiretos Avaliação da mudança da composição de tecidos específicos, tais como as dobras cutâneas e RCQ (WHO, 2022) 02 Um dos principais problemas quanto a utilização do IMC é a impossibilidade de diferenciar a distribuição do peso entre gordura corporal e massa muscular. Portanto, outras formas, em conjunto, podem ser aplicadas para a realização dessa estimativa. Powers & Howlei, 2017
  • 15. Avaliação da Composição Corporal (C.C.) Atividade em grupo Divididos aleateriamente através da sala do zoom, cada grupo deverá discorrer sob as seguintes formas de avaliação da composição corporal: Diluição do isótopo e pesagem hidrostática Absorciometria fotônica Radiografia, ultrassonografia e RMN Bioimpedância elétrica Soma das Dobras cutâneas Relação Cintura/Quadril (RCQ)
  • 16.
  • 17.
  • 19. Epidemiologia da Obesidade 22,4% de adultos brasileiros são considerados obesos segundo dados da VIGITEL BRASIL, 2021
  • 20. Obesidade entre adolescentes de 15 a 17 anos PNS, 2019 Prevalência da Obesidade entre o sexo feminino 8,0% Prevalência da obesidade entre o sexo masculino 5,4%
  • 21. Obesidade e Comportamento Sedentário Em todos os países do mundo há uma proporção crescente de crianças e adultos com sobrepeso e obesidade (BOUCHARD, 2003) Aproximadamente 59% dos adultos europeus têm obesidade. Para as crianças a prevalência é de 29% entre meninos e 27% entre as meninas (WHO, 2022) A prevalência do período sedentário superior a 2 horas entre escolares de 13 a 15 e 16 a 17 anos é de 38,6% e 31,2% respectivamente (PENSE, 2021)
  • 22. Atividade sobre Comportamento Sedentário e Prevalência da Obesidade Dividir-se nos mesmos grupos dispostos anteriormente. Cada grupo receberá um contexto a fim de procurar a prevalência da obesidade Buscar as prevalências da obesidade em diversos grupos específicos de acordo com o que foi preconizado ao grupo Buscar uma forma de avaliar o comportamento sedentário (forma validada cientificamente); 20min para sua realização
  • 23. Atividade sobre Comportamento Sedentário e Prevalência da Obesidade 1 Crianças até 11 anos 2 Adolescentes 12 a 17 anos 3 Adultos homens 4 Adultos mulheres 5 Idosos +60 6 Gestantes
  • 24.
  • 25. Consequências Agravos a saúde decorrente da obesidade 03
  • 27. 1. Tecido adiposo é um órgão endócrino com células de gordura, os adipócitos, que liberam e recebem hormônios, como as adipocitocinas que estão associadas a diversos problemas de saúde através do processo de inflamação e estresse oxidativo. 2. A gordura visceral tem maior impacto na saúde, tendo maior densidade, transportando mais sangue que resulta em um acúmulo maior de ácidos graxos que chegam ao fígado. 3. A obesidade leva a perda da plasticidade do tecido adiposo privando as células do fornecimento de oxigênio ocasionando alguns problemas metabólicos como resistência à insulina, inflamação e morte celular. 4. A obesidade está ligada a grupos de doenças que aumentam muito o risco de DCV, que é a causa mais comum de morte na Europa. 5. Indivíduos que convivem com sobrepeso ou obesidade têm maior risco de desenvolver vários tipos de câncer, sendo o risco de câncer hormônio-dependente (endócrino) maior para aqueles com obesidade abdominal. Algumas Consequências (WHO, 2022)
  • 29. A obesidade envolve uma gama de fatores, incluindo os históricos, ecológicos, políticos, socioeconômicos, psicossociais, biológicos e culturais (WANDERLEY; FERREIRA, 2010). Doença Multifatorial A obesidade é compreendida dentro de um contexto de saúde sociocultural, física, econômica e ambientes políticos que impactam sobre os principais fatores, atividade física e ingestão de alimentos (WHO, 2022).
  • 30. Fatores Determinantes da Obesidade Influência Histórica e Ecológica Mudanças no consumo nutricional e no padrão de atividades físicas Fatores Genéticos e Metabólicos Apetite e comportamento alimentar sofrem influências genéticas Sócioculturais e simbólicos Valores socioculturais relacionados à obesidade podem variar de uma sociedade para outra Fatores Psíquicos Acredita-se que seja o mais importante. Pessoas obesas têm maiores níveis de sintomas depressivos, ansiedade, transtornos alimentares, da personalidade e distúrbios da imagem corporal 1 2 3 4 WANDERLEY; FERREIRA, 2010
  • 31. Tratamento Fisiologia do exercício no tratamento da obesidade 05
  • 32.
  • 33. Fisiologia da Obesidade Hiperplásica Perdem peso com rapidez, mantém durante curto período, voltam a ganhar peso velozmente Dieta não reduz o número de adipócitos Hipertrófica A hipertrofia dos adipócitos está relacionada a obesidade em níveis mais baixos A prática de atividade física reduz consideravelmente a velocidade de ganho do número de adipócitos Powers & Howlei, 2017
  • 34. Ponto de regulagem e obesidade
  • 35. Equilíbrio Energético ● O indivíduo aumenta o peso quando há um aumento mais rapidamente do que o decréscimo na ingestão calórica; ● Quando o peso corporal aumenta, ocorre o aumento compensatório na quantidade de energia utilizada em repouso e também durante a atividade; ● A equação do equilíbrio energético dinâmico expressa corretamente a natureza dinâmica das mudanças na ingestão energética e no peso corporal (POWERS; HOWLEI, 2017).
  • 36. Gasto Energético e Controle de Peso O déficit calórico decorrente da atividade física é igual ao decorrente da dieta. Entretanto, diversos estudos apontam que a atividade física melhora a composição corporal na perda de peso, contribuindo para maiores reduções de gordura corporal (POWERS; HOWLEI, 2017).
  • 37. 1. O exercício pode melhorar o acúmulo de gordura ao passo que usa os lipídeos como substrato energético (BOUCHARD, 2003); 2. Uma das formas de tratamento da obesidade consiste na melhora da composição corporal, isto é, decréscimo da gordura corporal e preservação ou aumento da massa livre de gordura, melhora da aptidão física e qualidade de vida e, a atividade física, parece ser uma importante aliada para esta finalidade (WHO, 2022); 3. Benefícios da atividade física: controle do peso; diminuição da chance de desenvolvimento de alguns tipos de cânceres; diminuição da chance de desenvolvimento de doenças crônicas, como a diabetes (alto nível de açúcar no sangue), pressão alta e doenças do coração; melhora da disposição e a promoção da interação social (GUIA DE ATIVIDADE FÍSICA PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA, 2021). Compreendendo a dinâmica da AF
  • 38. 1. A taxa metabólica basal (TMB) é uma das informações fisiológicas mais importantes em estudos nutricionais clínicos ou epidemiológicos, seja para se determinar as necessidades energéticas ou calcular o gasto energético de indivíduos ou populações; 2. A TMB é o principal componente do gasto energético diário, podendo representar de 50% (nos indivíduos muito ativos fisicamente) a 70% (nos mais sedentários) do total de energia gasta diariamente; 3. O uso da TMB no estabelecimento das necessidades energéticas, por si só, já seria motivo suficiente para sua determinação nos vários segmentos da população da forma mais exata possível, seja em avaliações clínicas ou epidemiológicas. Atividade Taxa metabólica basal - TMB
  • 39. 1. Equação preditiva de Harris e Benedict (1919) – deve considerar o nível de atividade: identificar a taxa de atividade: Sedentários (pouco ou nenhum exercício) fator = 1.2 Levemente ativo (exercício leve 1 a 3 dias por semana) fator = 1.375 Moderadamente ativo (exercício moderado, faz esportes 3 a 5 dias por semana) fator = 1.55 Altamente ativo (exercício pesado de 5 a 6 dias por semana) fator = 1.725 Extremamente ativo (exercício pesado diariamente e até 2 vezes por dia) fator = 1.9 Atividade Taxa metabólica basal - TMB
  • 40. 1. Fórmula para homens: TMB = fator da taxa de atividade x {66 + [(13,7 x Peso(kg)) + ( 5 x Altura(cm)) – (6,8 x Idade(anos))]} 2. Fórmula para mulheres: TMB = fator da taxa de atividade x {655 + [(9,6 x Peso(kg)) + (1,8 x Altura(cm)) – (4,7 x Idade(anos))]} *Agora, calcule sua TMB e coloque no Mentimeter com seu nome: Atividade Taxa metabólica basal - TMB https://www.menti.com/alh4kjtmihvb
  • 41. Alguns Benefícios da AF Diminuição da prevalência de DCV Melhora capacidade funcional de pacientes com DRC Promove saúde mental e bem estar Manutenção da densidade mineral óssea Atividade física melhora a função pulmonar e VO2 Bankoff et al, 1998; Costa, Soares e Teixeira, 2007; Fukushima, Costa e Orlandi, 2018; Seals, Nagy e Moreau, 2019; Powers e Howlei, 2017
  • 43. Técnica de estimulação diafragmática elétrica transcutânea (EDET) para prevenir a hipotrofia ou redução da força muscular respiratória Evidências Científicas Silva, 2009 Fisioterapia respiratória para função pulmonar Costa et al, 2009
  • 44. Evidências Científicas Milani, João e Farah, 2005 Chacur et al, 2008 Preparação osteoarticular para a realização de atividades físicas
  • 45. Evidências Científicas Milani, João e Farah, 2005 Para tratamento da gordura localizada, a Endermologie® é tida como um dos principais recursos com comprovada efetividade para melhoria do contorno corporal.
  • 46. A obesidade aumenta o risco para alterações posturais da coluna de crianças sendo possível a intervenção pelo profissional da fisioterapia. Evidências Científicas Araújo et al, 2018 A fisioterapia dermatofuncional atua sobre a perda de peso e sobre os marcadores de risco cardiovasculares em indivíduos obesos. Kussuki, João e Cunha, 2007
  • 47. Evidências Científicas Silva et al., 2008; Sharp, 2010; Formenton, 2011; Hesbach, 2014 As principais técnicas utilizadas para o tratamento da obesidade na fisioterapia são: termoterapia, massagem terapêutica, cinesioterapia, eletroestimulação, laser terapia, hidroterapia e acupuntura.
  • 48. Mapa da Obesidade Brasil: https://abeso.org.br/obesidade-e-sindrome- metabolica/mapa-da-obesidade/ Mapa da Obesidade Mundial: https://data.worldobesity.org/ Obrigado!
  • 49. Referências ARAÚJO, Carla Alimuse Beserra de et al. Efeitos dos recursos da fisioterapia dermatofuncional sobre a perda de peso e sobre os marcadores de risco cardiovascular em pacientes obesos. Revista Brasileira de Fisiologia do Exercí cio, v. 17, n. 3, p. 156-164, 2018. BOUCHARD, Claude. Atividade Física e Obesidade. São Paulo: Manole, 2003. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Promoção da Saúde. Guia de Atividade Física para a População Brasileira [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde, Departamento de Promoção da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2021. CHACUR, Eduardo Paul et al. Obesidade e sua correlação com a osteoartrite de joelho em mulheres. Fisioterapia em Movimento (Physical Therapy in Movement), v. 21, n. 2, 2008. COSTA, D. et al. Estudo dos volumes pulmonares e da mobilidade toracoabdominal de portadoras de obesidade mórbida, submetidas à cirurgia bariátrica, tratadas com duas diferentes técnicas de fisioterapia. Brazilian Journal of Physical Therapy, v. 13, p. 294-301, 2009. KUSSUKI, Mari Oliveira Mota; JOÃO, Silvia Maria Amado; DA CUNHA, Ana Claudia Pereira. Caracterização postural da coluna de crianças obesas de 7 a 10 anos. Fisioterapia em Movimento (Physical Therapy in Movement), v. 20, n. 1, 2007. MILANI, Giovana Barbosa; JOÃO, Silvia Maria Amado; FARAH, Estela Adriana. Fundamentos da Fisioterapia dermato-funcional: revisão de literatura. Fisioterapia e pesquisa, v. 13, n. 1, p. 37-43, 2006. PENSE. Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar: 2019. IBGE, Coordenação de População e Indicadores Sociais. Rio de Janeiro: IBGE, 2021. PNS. Pesquisa nacional de saúde: 2019 : atenção primária à saúde e informações antropométricas: Brasil / IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. Rio de Janeiro: IBGE, 2020. SILVA, Andrea Kaarina Meszaros Bueno. Efeitos da fisioterapia respiratória pré-operatória em pacientes candidatos à cirurgia bariátrica. 2009. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. VIGITEL BRASIL 2021 : vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico : estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2021 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2021. WANDERLEY, Emanuela Nogueira; FERREIRA, Vanessa Alves. Obesidade: uma perspectiva plural. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, p. 185-194, 2010. WHO. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Obesity: Preventing and managing the global epidemic. Report of a WHO Consultation on Obesity. Geneva: WHO; 1998.

Notas do Editor

  1. https://decs.bvsalud.org/ths/resource/?id=24502 https://www.scielo.br/j/abem/a/9gn4kSvdCkVxvj33MQHCJRt/abstract/?lang=pt Conhecida pela sigla DEXA, a Dual-energy X-ray Absorptiometry (DEXA) permite a realização da Avaliação da Composição Corporal Tecidual (ACCT). Através de um levantamento de imagens e dados, o exame mede com alta precisão a massa dos tecidos muscular, ósseo e adiposo do corpo todo, e mesmo dos membros separadamente.
  2. https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2021-1/junho/obesidade-infantil-afeta-3-1-milhoes-de-criancas-menores-de-10-anos-no-brasil https://www.oswaldocruz.com/oswaldinho/blog-do-oswaldinho/obesidade-infantil-um-problema-de-saude-publica https://www.oswaldocruz.com/oswaldinho/blog-do-oswaldinho/mais-de-3-milhoes-de-jovens-de-13-a-17-anos-estao-acima-do-peso http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/obesidade-infantil https://sbgg.org.br/obesidade-e-envelhecimento/ https://www.scielo.br/j/abem/a/8cGjbwHYbR8X7KxBdLSXLjH Fatores genéticos, estilo de vida, classe econômica
  3. 1. As mudanças no estado nutricional ao longo dos anos assim como as alterações no padrão de atividade física tem possibilitado o aumento da obesidade. As modificações na alimentação referem-se à crescente incorporação pela população da denominada “dieta ocidental” ou “dieta moderna”. Esta pode ser caracterizada como uma dieta rica em gordura (principalmente as de origem animal), açúcares e alimentos refinados. A redução da atividade física e a adesão ao estilo de vida sedentário devem-se a alterações na esfera do trabalho, do lazer e do modo de vida moderno. 2. Desordens endócrinas como o hipotireoidismo e problemas no hipotálamo, alterações no metabolismo de corticosteróides, hipogonadismo em homens e ovariectomia em mulheres, síndrome de Cushing e síndrome dos ovários policísticos podem ainda conduzir à obesidade. 3. A obesidade enquanto um atributo físico é percebida, interpretada e influenciada pelo sistema social. Portanto, valores socioculturais relacionados à obesidade podem variar de uma sociedade para outra, nos diferentes contextos históricos. 4. A obesidade enquanto um atributo físico é percebida, interpretada e influenciada pelo sistema social. Portanto, valores socioculturais relacionados à obesidade podem variar de uma sociedade para outra, nos diferentes contextos históricos. obesos em tratamento apresentam maiores níveis de sintomas depressivos, ansiedade, transtornos alimentares, de personalidade e distúrbios da imagem corporal.
  4. A obesidade pode decorrer de um aumento de gordura em cada adipócito (obesidade hipertrófica) ou do número de adipócitos (obesidade hiperplásica). Em um indivíduo com peso normal, há 25 bilhões de adipócitos. No indivíduo extremamente obeso aproximadamente 60 a 80 bilhões.
  5. Indivíduos obesos têm grande dificuldade em manter a redução de peso. Existe um ponto de regulagem biológica para o peso corporal através de feedback negativo. Nesse contexto, sinais biológicos com relação à glicemia (sinal glicostático), reserva lipídica (sinal lipostático), ou peso em pé (sinal poderostático) fornecem informações para o hipotálamo. Se, coletivamente os sinais indicam baixas reservas energéticas, ocorre a estimulação da ingestão de alimentos até que a origem do sinal seja diminuída e as reservas energéticas igualem o ponto de regulagem. Nesse modelo, o exercício pode influenciar as informações.
  6. O equilíbrio energético dinâmico está relacionada as mudanças de reservas dos principais nutrientes (proteínas, carboidratos e gorduras). Se o indivíduo conseguir manter um equilíbrio para cada um dos nutrientes, ou seja, o que é consumido e o que é gasto, terá alcançado o equilíbrio.
  7. A relação da ascensão da obesidade com a redução do nível de atividade física referese às mudanças na distribuição das ocupações por setores e nos processos de trabalho com redução do esforço físico ocupacional; modificações nas atividades de lazer, que passaram de atividades de elevado gasto energético, como práticas esportivas, para prolongados períodos diante da televisão ou computador; da utilização crescente de equipamentos domésticos com redução do gasto energético da atividade, como, por exemplo, lavar roupa à máquina no lugar de fazê-lo manualmente e do uso do automóvel, veículo automotivo para deslocamento
  8. A relação da ascensão da obesidade com a redução do nível de atividade física referese às mudanças na distribuição das ocupações por setores e nos processos de trabalho com redução do esforço físico ocupacional; modificações nas atividades de lazer, que passaram de atividades de elevado gasto energético, como práticas esportivas, para prolongados períodos diante da televisão ou computador; da utilização crescente de equipamentos domésticos com redução do gasto energético da atividade, como, por exemplo, lavar roupa à máquina no lugar de fazê-lo manualmente e do uso do automóvel, veículo automotivo para deslocamento
  9. A relação da ascensão da obesidade com a redução do nível de atividade física referese às mudanças na distribuição das ocupações por setores e nos processos de trabalho com redução do esforço físico ocupacional; modificações nas atividades de lazer, que passaram de atividades de elevado gasto energético, como práticas esportivas, para prolongados períodos diante da televisão ou computador; da utilização crescente de equipamentos domésticos com redução do gasto energético da atividade, como, por exemplo, lavar roupa à máquina no lugar de fazê-lo manualmente e do uso do automóvel, veículo automotivo para deslocamento
  10. A relação da ascensão da obesidade com a redução do nível de atividade física referese às mudanças na distribuição das ocupações por setores e nos processos de trabalho com redução do esforço físico ocupacional; modificações nas atividades de lazer, que passaram de atividades de elevado gasto energético, como práticas esportivas, para prolongados períodos diante da televisão ou computador; da utilização crescente de equipamentos domésticos com redução do gasto energético da atividade, como, por exemplo, lavar roupa à máquina no lugar de fazê-lo manualmente e do uso do automóvel, veículo automotivo para deslocamento
  11. BANKOFF, A. D. P. et al. A osteoporose nas mulheres pósmenopausa e a infl uência da atividade física: “uma análise de literatura”. Revista da Educação Física/UEM, v. 9, n. 1, p. 93101, 1998. COSTA, Rudy Alves; SOARES, Hugo Leonardo Rodrigues; TEIXEIRA, José Antônio Caldas. Benefícios da atividade física e do exercício físico na depressão. Revista do Departamento de Psicologia. UFF, v. 19, p. 273-274, 2007. FUKUSHIMA, Raiana Lídice Mór; COSTA, José Luiz Riani; ORLANDI, Fabiana de Souza. Atividade física e a qualidade de vida de pacientes com doença renal crônica em hemodiálise. Fisioterapia e Pesquisa, v. 25, p. 338-344, 2018. SEALS, Douglas R.; NAGY, Erzsebet E.; MOREAU, Kerrie L. Aerobic exercise training and vascular function with ageing in healthy men and women. The Journal of Physiology, v. 1, n. 1, 2019.
  12. A fisioterapia respiratória pré e pós-operatória é fundamental para pacientes submetidos à cirurgia de emagrecimento independente da técnica utilizada, pois pode prevenir complicações pulmonares inerentes ao procedimento cirúrgico e auxiliar na recuperação da função pulmonar A estimulação diafragmática elétrica transcutânea (EDET) é um dos recursos disponíveis na fisioterapia respiratória e tem como objetivo prevenir a hipotrofia ou redução da força muscular respiratória e dos volumes pulmonares por meio do desencadeamento de contrações musculares por estímulos elétricos de forma a contribuir para alterações da mobilidade dos movimentos toracoabdominais durante a respiração.
  13. A maioria dos obesos não está preparada para suportar grandes programas de exercícios físicos, podendo desenvolver alterações em articulações, ou mesmo apresentar riscos, no caso dos que têm alterações coronariana associadas. Assim o fisioterapeuta pode atuar de modo a capacitar o indivíduo para a realização de atividades físicas, principalmente na reabilitação de joelho.
  14. Para tratamento da gordura localizada, a Endermologie® é tida como um dos principais recursos com comprovada efetividade para melhoria do contorno corporal, sem necessidade de intervenção cirúrgica. Em fases pré-cirúrgicas a preparação da musculatura é uma possível intervenção do profissional. Já na fase pós, a redução do edema e trabalho com a flacidez são alvos das técnicas fisioterapêuticas.