As teorias de Lamarck e Darwin para alunos de 8ano.ppt
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1. MANEJO DA OBESIDADE
NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
SAÚDE
MEDICINA DE FAMÍLIA E DE COMUNIDADE V
PROFA. MESTRA JOANA ELISABETH
UNIFACID/IDOMED
2024-1
2. MENSAGEM
• A corpulência não é apenas uma
enfermidade em si, mas o prenúncio de
outras.
• A morte súbita é mais comum naqueles
que são naturalmente gordos do que nos
magros. Hipócrates (460 a.C.-370 a.C.)**
• ** J. Chadwick, W.N. Mann. Medical Works of
Hippocrates. Blackwell Scientific, Boston, MA
(1950), p. 154.
3. Obesidade
I- Do que se trata?
• II-O que pode ocasionar?
• III-O que fazer?
• anamnese
• exame físico
• exames complementares
• IV-Conduta Proposta
• tratamento
• V-Atividades preventivas e de educação
4. OBJETIVO
• Estabelecer os critérios de diagnóstico
para sobrepeso e obesidade para
identificar os pacientes que necessitam
perder peso.
5. QUAL O CONTEXTO QUE SE VIVENCIA HOJE?
• Muito prevalente e de grande importância
• Sedentarismo, alimentação com pior qualidade
• OMS aponta a obesidade como um dos maiores
problemas de Saúde Pública.
• Mundo:
• Até 2025-espera-se que cerca de 2,3 bilhões de adultos
estejam com sobrepeso e mais de 700 milhões de
obesos.
• Brasil:
• Mais de 50% da população está acima do peso.
• Preconceito contra os obesos.
6. QUAL O CONTEXTO QUE SE VIVENCIA HOJE?
É um problema relacionado com a saúde mental:
Pandemia, isolamento, ansiedade, depressão.
A proposta de enfrentamento do excesso de peso e
da obesidade requer ação de diversos setores da
sociedade: abordagem intersetorial- lazer-cultura-
esporte.
Problema de saúde pública e político.
O excesso de peso e a obesidade constituem
grandes desafios a serem enfrentados pelos
profissionais de saúde, gestores e formuladores de
políticas públicas
7. I- DO QUE SE TRATA?
• É uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo
de gordura corporal;
• Ocorre quando a ingestão calórica excede o gasto energético,
levando ao balanço energético positivo;
• Quando presente, repercussão à saúde:
• Perda importante na qualidade de vida do indivíduo e
• Aumento de co-morbidades.
• Obesidade abdominal: associação com diabetes e doença
vascular
• Causas: genéticas, ambientais e sociais.
• Doença nutricional mais frequente
8. I- DO QUE SE TRATA?
• Prevalência aumenta com a idade
• Mais comum no sexo feminino;
• Em pessoas de baixa renda;
• Grau de instrução ensino médio ou inferior;
• Em negros.
9. II-O QUE A OBESIDADE PODE OCASIONAR?
• Correlação linear com:
• Risco de doença cardiovascular;
• Desenvolvimento de diabetes tipo 2
• HAS
• Câncer
• Doenças osteomusculares
• Pulmonares
• Reprodutivas.
10. III-O QUE
FAZER?
ANAMNESE
Avaliação inicial:
Possíveis causas e repercussão psicológica.
História do excesso de peso: idade de início.
Maior e menor pesos alcançados.
História familiar de obesidade.
Tentativas anteriores de emagrecimento.
Sucessos obtidos e fatores precipitantes das
recaídas.
Comportamento alimentar.
Padrão de atividade física pessoal e familiar.
11. III-O QUE FAZER?
ANAMNESE
• Suas expectativas
relacionadas ao peso
desejado.
• Velocidade de perda esperada.
• Consequências da perda de
peso dos pontos de vista
psíquico e físico.
13. ATENÇÃO
• Para que a obesidade ou mesmo o sobrepeso possam
ser prevenidos ...
• Para que o paciente obeso possa ser tratado...
• O estado do peso do paciente precisa ser reconhecido.
• MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
• A medida de massa corporal mais tradicional é o peso
isolado ou peso ajustado para a altura.
• Não há avaliação perfeita para sobrepeso e obesidade.
• Pode variar de acordo com fatores étnicos e genéticos.
14. III-O QUE
FAZER?
EXAME
FÍSICO
• IMC é recomendado como estimativa prática
de sobrepeso em adultos.
• Buscar sinais de doenças associadas à
obesidade secundária:
• pele seca, fria e descamativa, cabelos
finos e secos, voz rouca, presença de bócio.
15. ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)
• O IMC (calculado através da divisão do peso em kg pela altura em metros
elevada ao quadrado, kg/m²) é o cálculo mais usado para avaliação da
adiposidade corporal.
• É um bom indicador, mas não totalmente correlacionado com a gordura
corporal.
• É simples, prático, sem custo.
• Pode haver diferenças na composição corporal em função:
• Sexo, idade, etnia,
• No cálculo de indivíduos sedentários quando comparados a atletas,
• Na presença de perda de estatura em idosos devido a cifose, em
edemaciados, etc.
16. IMC
• Não distingue massa gordurosa de massa magra.
• Podendo ser menos preciso em indivíduos mais idosos:
• Decorre da perda de massa magra e diminuição do
peso, e
• Superestimado em indivíduos musculosos.
17. IMC
• Sua captação irá permitir o direcionamento para estratégias de prevenção e
tratamento precoce:
• orientação para prática de atividade física,
• consulta com nutricionista,
• endocrinologista,
• fornecimento por meio digital ou impresso de informações relevantes sobre
o tema.
18. CLASSIFICAÇÃO DO IMC E RISCO DE CO-MORBIDADE.
FONTE: IBGE
Classificação IMC (kg/m2) Risco de Co-morbidade
Baixo ‹ 18,5 Risco Baixo-
maior risco de problemas
clínicos
Saudável ≥18,5-24,9 Risco normal
Sobrepeso ≥ 25-29,9 Risco moderado
Obesidade I ≥ 30-34,9 Risco aumentado
Obesidade II ≥ 35-39,9 Risco intenso
Obesidade III ≥ 40 Risco muito intenso
19. ASSOCIAÇÃO ENTRE CIRCUNFERÊNCIA
ABDOMINAL(CA) E RISCO
IMC CA- normal CA- aumentada CA- muito
aumentada
Sobrepeso Sem risco
adicional
Risco aumentado Risco muito
aumentado
Obesidade I Risco aumentado Alto risco Risco muito alto
Homens
Mulheres
‹ 90 cm
‹ 80 cm
90-102 cm
80-88 cm
›102 cm
›88 cm
20. III-O QUE FAZER?
EXAMES
COMPLEMENTARES
• De uma maneira geral:
• Perfil lipídico
• Glicemia
• Pressão arterial.
• Suspeita de doença causando a obesidade-
proceder à investigação apropriada.
21. IV-CONDUTA
PROPOSTA
TRATAMENTO
• É complexo e multidisciplinar.
• Em linhas gerais:
• O tratamento farmacológico é adjuvante das
terapias dirigidas focando:
• Modificação dos hábitos de vida,
relacionados:
• com orientações nutricionais, para
diminuir o consumo de calorias na
alimentação e
• exercícios para aumentar o gasto calórico.
23. IV-CONDUTA
PROPOSTA
TRATAMENTO
• 1-Tratamento nutricional:
• Profissional propõe alteração de hábitos
alimentares: assume um compromisso, precisa
de consultas periódicas, novas orientações e
estímulos para manter o tratamento e as
modificações agregadas.
• Existem vários tipos de dieta e todas podem ser
benéficas se forem adequadas individualmente.
• Balanço energético negativo e a capacidade de
mantê-lo pelo período proposto.
• Forma prática: reduzir moderadamente gorduras
e carboidratos, para provocar um déficit calórico.
24. IV-CONDUTA
PROPOSTA
TRATAMENTO
• 2-Tratamento comportamental
• Baseia-se em análise e modificações de
comportamentos disfuncionais associados ao estilo
de vida da pessoa.
• Objetivo: implementar estratégias que auxiliem no
controle do peso, reforçando a motivação e ajudando
a evitar a recaída.
• a. automonitoramento- auto registro do que come.
• b. controle dos estímulos- planejar as compras
dos alimentos.
• c. resolução dos problemas-
• d. reestruturação cognitiva- identificar crenças e
pensamentos disfuncionais.
25. IV-CONDUTA PROPOSTA-TRATAMENTO
• 3-Medicamentoso:
• São auxiliares, mas não substitui:
• a reeducação alimentar, atividade física e a necessidade de visitas regulares ao serviço
de saúde.
• 3.1- Sibutramina- inibidor da receptação da serotonina, dopamina e noradrenalina.
• 3.2- Bupropiona- antidepressivo.
• 3.3 Metformina- aumenta a sensibilidade da insulina nos tecidos periféricos,
diminuindo a produção hepática de glicose.
• efeitos- anorexia, sintomas gastrointestinais. Aumento lento da dose.
• 3.4. Topiramato- Anticonvulsivante.
• 3.5. Orlistate- inibidor da lipase, diminui a digestão e a absorção d 30% gordura.
26. IV-CONDUTA PROPOSTA
TRATAMENTO
• 4-Atividade física:
• É um fator importante na prevenção primária e secundária e tratamento da
obesidade.
• Recomendação atual- mínimo de 150 minutos/semana
• 5-Cirurgia Bariátrica.
27. ASPECTOS CHAVES
1- A obesidade diminui a qualidade de vida das pessoas.
Orientações preventivas devem fazer parte da rotina dos
médicos.
2- Qualquer dieta com um balanço energético
emagrece; a melhor dieta é a que for mais adequada
um indivíduo em particular.
3- Traçar objetivos realistas é importante para o
já que uma perda de 5 a 10% do peso corporal já é
benéfica e a atividade física é benéfica, mesmo
não acompanhada de modificações ponderais.
28. ASPECTOS CHAVES
• 4. Em pessoas obesas, intervenções que envolvem mudanças na dieta,
combinadas com atividade física, resultam em significativa perda de peso
e modificações favoráveis nos fatores de risco cardio-metabólicos,
mesmo sem “curar” a obesidade.
• 5. O tratamento é lento e o acompanhamento pela equipe de saúde nos
momentos de insucesso e o estímulo para reiniciar o tratamento são
essenciais para uma benefício a longo prazo.
29. ROSA DO DESERTO
• A rosa-do-deserto é uma espécie selenita, originária
do termo Selene, designando a deusa grega da lua.
• Dentro dessa ideia, acredita-se que a rosa-do-
deserto pode simbolizar:
• clareza mental,
• gentileza,
• amor,
• atenção e
• tolerância
30. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
• CERATTI, Lopes, Tratado de Medicina de Família e de Comunidade:
princípios, formação e prática. Artmede, v.2, Porto Alegre, 2012. Seção XVII,
Capítulo 160. pag. 1417.
• Diretriz Brasileira de Obesidade-2019.