O documento discute a "servidão moderna" e como os sistemas políticos e econômicos atuais levam à alienação e exploração dos seres humanos. O autor argumenta que (1) a alienação é usada para evitar a conscientização sobre a exploração, (2) as pessoas aceitam esta vida miserável sem questionar, e (3) a obediência se tornou a segunda natureza dos seres humanos, mantendo-os nesta condição de escravos.
Apresentação feita por Suzana Varjão (baseada nos conteúdos preparados por Lucia Xavier) na oficina Midia, Infância e Desigualdade Racial organizada pela ANDI e UNICEF em Belem no dia 17 de maio de 2011
O documento discute a desigualdade social no Brasil, apontando que apesar de ter um alto PIB, o país tem uma distribuição muito desigual de renda, com muitas pessoas vivendo na pobreza. A desigualdade é atribuída a fatores históricos e à falta de acesso à educação, serviços básicos e política fiscal justa. Soluções propostas incluem aliar democracia com eficiência econômica e justiça social.
O documento discute a desigualdade social no Brasil, apontando que apesar de ter um alto PIB, o país tem altos índices de desigualdade que se devem a fatores históricos e estruturais como falta de acesso à educação, baixos salários e serviços públicos precários. A ONU classifica o Brasil como o terceiro país com pior desigualdade no mundo.
O documento discute a natureza e função do estado, definindo-o como uma instituição política organizada social e juridicamente com soberania sobre um território e população. Explora os conceitos de poder, autoridade e coerção do estado para manter a ordem social através das leis e força policial, se necessário. Também apresenta as teorias de Hobbes sobre o "Leviatã" e os tipos de autoridade de acordo com Weber.
O documento discute conceitos relacionados à desigualdade racial como raça, racismo, etnia e discriminação racial. Apresenta dados sobre a desigualdade no Brasil e políticas de redução das desigualdades como as ações afirmativas. Também aborda o mito da democracia racial e o racismo científico.
O documento define movimentos sociais como grupos organizados que promovem ou resistem mudanças sociais através de ação coletiva contínua. Ele lista exemplos históricos como os movimentos feministas, operários e sem-terra, e caracteriza movimentos como tendo objetivos, programas e ideologias. Também classifica movimentos em expressivos, reacionários, progressistas, reformistas e revolucionários.
O documento discute as políticas de ações afirmativas no Brasil, especificamente as cotas raciais, de gênero e socioeconômicas. Apresenta os argumentos a favor e contra as cotas, como a reparação histórica versus o mérito individual. Também aborda a implementação das cotas nas universidades e os desafios do sistema multi-racial brasileiro.
O documento discute o racismo no Brasil, afirmando que é uma instituição presente na cultura e atitudes brasileiras. A tentativa de omitir o racismo através do mito da democracia racial é mais uma forma de racismo, excluindo a diferença racial e a cultura negra. Apesar da miscigenação, preconceitos e desigualdades raciais permanecem enraizados na sociedade brasileira.
Apresentação feita por Suzana Varjão (baseada nos conteúdos preparados por Lucia Xavier) na oficina Midia, Infância e Desigualdade Racial organizada pela ANDI e UNICEF em Belem no dia 17 de maio de 2011
O documento discute a desigualdade social no Brasil, apontando que apesar de ter um alto PIB, o país tem uma distribuição muito desigual de renda, com muitas pessoas vivendo na pobreza. A desigualdade é atribuída a fatores históricos e à falta de acesso à educação, serviços básicos e política fiscal justa. Soluções propostas incluem aliar democracia com eficiência econômica e justiça social.
O documento discute a desigualdade social no Brasil, apontando que apesar de ter um alto PIB, o país tem altos índices de desigualdade que se devem a fatores históricos e estruturais como falta de acesso à educação, baixos salários e serviços públicos precários. A ONU classifica o Brasil como o terceiro país com pior desigualdade no mundo.
O documento discute a natureza e função do estado, definindo-o como uma instituição política organizada social e juridicamente com soberania sobre um território e população. Explora os conceitos de poder, autoridade e coerção do estado para manter a ordem social através das leis e força policial, se necessário. Também apresenta as teorias de Hobbes sobre o "Leviatã" e os tipos de autoridade de acordo com Weber.
O documento discute conceitos relacionados à desigualdade racial como raça, racismo, etnia e discriminação racial. Apresenta dados sobre a desigualdade no Brasil e políticas de redução das desigualdades como as ações afirmativas. Também aborda o mito da democracia racial e o racismo científico.
O documento define movimentos sociais como grupos organizados que promovem ou resistem mudanças sociais através de ação coletiva contínua. Ele lista exemplos históricos como os movimentos feministas, operários e sem-terra, e caracteriza movimentos como tendo objetivos, programas e ideologias. Também classifica movimentos em expressivos, reacionários, progressistas, reformistas e revolucionários.
O documento discute as políticas de ações afirmativas no Brasil, especificamente as cotas raciais, de gênero e socioeconômicas. Apresenta os argumentos a favor e contra as cotas, como a reparação histórica versus o mérito individual. Também aborda a implementação das cotas nas universidades e os desafios do sistema multi-racial brasileiro.
O documento discute o racismo no Brasil, afirmando que é uma instituição presente na cultura e atitudes brasileiras. A tentativa de omitir o racismo através do mito da democracia racial é mais uma forma de racismo, excluindo a diferença racial e a cultura negra. Apesar da miscigenação, preconceitos e desigualdades raciais permanecem enraizados na sociedade brasileira.
Este documento apresenta uma dinâmica para aulas de Sociologia e Filosofia que envolve a distribuição desigual de bombons entre os alunos para gerar reflexão sobre desigualdades sociais, o papel do Estado e políticas redistributivas. A dinâmica envolve três momentos: 1) redistribuição desigual dos bombons, 2) o professor "confisca" todos os bombons, 3) os bombons são distribuídos igualmente para simular o socialismo. A atividade tem como objetivo promover discussões sobre esses temas.
Florestan Fernandes foi um importante sociólogo brasileiro nascido em 1920. Ele teve uma infância difícil trabalhando desde cedo para sustentar a família, mas conseguiu estudar sociologia na USP. Seus estudos focaram na sociedade indígena e na integração do negro na sociedade brasileira. Ele defendia uma educação pública, gratuita e libertadora para promover a igualdade social.
[1] O documento discute as noções de poder disciplinar e biopoder desenvolvidas por Michel Foucault, notadamente a mudança no século XVIII de um poder centrado no corpo individual para um poder que visa a população como um todo. [2] O biopoder regulamenta fenômenos como natalidade, mortalidade e doenças na população. [3] Isso marca o surgimento de novas técnicas de poder como demografia e sistemas de saúde pública.
Os principais representantes da sociologia no Brasil.
Geração de 30: Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior e Sérgio Buarque de Holanda.
Segunda Geração: Darcy Ribeiro, Florestan Fernandes e Paulo Freire.
O documento discute os conceitos de alienação e ideologia e seus riscos para a educação. Apresenta como a cultura pode ser contaminada por modos perversos que desviam do processo de humanização, como a alienação e a ideologia. Argumenta que a educação não deve ser apolítica e deve promover a construção da personalidade social do educando.
O documento descreve a vida e obra da filósofa Hannah Arendt, desde seus estudos universitários na Alemanha nos anos 1920 até sua morte em 1975 nos EUA. Detalha seu trabalho inicial sobre o antissemitismo na Alemanha nazista, sua fuga para a França e posteriormente para os EUA, onde se tornou cidadã. Arendt é conhecida por seu conceito da "banalidade do mal" desenvolvido no livro "Eichmann em Jerusalém".
HISTÓRIA, POVOS INDÍGENAS E EDUCAÇÃO: (RE) CONHECENDO E DISCUTINDO A DIVERSID...Fábio Fernandes
1) O documento discute a representação estereotipada dos povos indígenas no Brasil e a necessidade de uma nova abordagem reconhecendo a diversidade cultural.
2) Existem atualmente 225 povos indígenas no Brasil, falando 180 línguas diferentes, com população de 734.000 indivíduos.
3) Ao longo da história, os povos indígenas desenvolveram estratégias de resistência à violência e imposição cultural, mantendo suas identidades apesar de serem tidos como "extintos"
O documento discute os conceitos de cultura, etnocentrismo, relativismo cultural e diversidade cultural. Aborda a definição de cultura, como cultura é transmitida entre gerações e modificada, e como o contato entre culturas diferentes pode levar a mudanças culturais e ao processo de aculturação.
Este documento discute as ideias do filósofo Michel Foucault sobre poder e sujeito. Foucault acreditava que o poder não é centralizado, mas acontece em redes de dispositivos e mecanismos que produzem saberes, normas e subjetividades. Ele estudou como as formas de poder mudaram ao longo da história, do sistema de punição corporal para a vigilância e o confinamento na era moderna. Foucault também analisou como o poder atua de forma sutil e produtiva nas instituições por meio de técnic
O documento discute o significado do Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro em memória de Zumbi. Explica que se refere à luta contra o racismo e o preconceito sofridos pelos negros, e a importância de se ter orgulho da história e cultura negras.
1) A cidade de Jenné-jeno no Mali é reconhecida como a mais antiga da África subsaariana.
2) A escravidão na África pré-colonial assumiu formas como a integração, doméstica e urbana, ligada principalmente ao comércio.
3) Os principais fluxos escravistas foram o transaariano para a África do Norte, o atlântico para as Américas e o asiático para o Oriente Médio, com preferência por escravos de determinados perfis
Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de hollandaJosé Araujo
1) O documento discute Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Hollanda, dois intelectuais que pensaram a organização social do Brasil. 2) Freyre estudou ciências sociais nos EUA e publicou obras influentes como Casa Grande & Senzala, enquanto Hollanda publicou Raízes do Brasil e desenvolveu o conceito de "Homem Cordial". 3) Ambos analisaram a formação da sociedade brasileira e conceitos como democracia racial, embora Hollanda tenha apresentado uma visão mais crítica.
O documento discute a ética Ubuntu da perspectiva africana da moralidade. Ele explica que a ética Ubuntu valoriza a comunidade acima do indivíduo e que "Eu sou porque nós somos" resume sua filosofia de que a existência de cada um está conectada à dos outros.
O documento discute a origem e os principais períodos da filosofia. Começa com a definição de filosofia e seu surgimento na Grécia antiga, quando os primeiros filósofos buscavam explicações racionais para questões sobre a natureza. Depois descreve os quatro períodos da filosofia grega e suas principais contribuições. Por fim, traça um breve panorama da história da filosofia até os dias atuais.
O documento discute a desigualdade social no Brasil, descrevendo como ela se desenvolveu ao longo da história do país, desde os tempos coloniais até a atualidade, perdurando mesmo com o crescimento econômico. Relata que o Brasil tem um dos piores índices de desigualdade no mundo devido a fatores históricos como a exploração de recursos naturais e mão de obra barata que beneficiaram poucos grupos ao longo do tempo.
O documento discute os conceitos de alienação, fetichismo da mercadoria e ideologia segundo a perspectiva de Marx. Afirma que os operários são alienados porque vendem sua força de trabalho e não possuem o produto de seu trabalho. Explica também que no fetichismo da mercadoria os valores de troca passam a determinar as relações humanas e não os valores de uso. Por fim, define ideologia como um sistema de ideias que legitima os interesses da classe dominante e mascara os conflitos sociais.
O documento discute a importância das ações afirmativas no acesso e permanência no ensino superior. Primeiro define o conceito de ações afirmativas e seu histórico no Brasil e em outros países. Em seguida, aborda os desafios da educação superior no Brasil e os debates em torno das cotas raciais versus cotas sociais. Por fim, enumera alguns avanços nas políticas de ações afirmativas.
Esse material foi elaborado para uma aula especial, pelos professores Claudney S. dos Santos e Everton Lima, na perspectiva de Abordar a temática Questões de Gênero no que tange as habilidades e competências para o ENEM
O documento discute questões raciais e étnicas, explicando que: 1) Raça é uma construção social e não biológica que foi usada para justificar a dominação; 2) Etnia surgiu como alternativa ao termo raça no século 20 para se referir a grupos culturais; 3) Racismo ainda ocorre contra determinados grupos étnicos, apesar da mudança terminológica.
O documento descreve a condição de "servidão moderna" na qual vivem as massas sob o sistema capitalista atual. Os escravos modernos aceitam voluntariamente sua exploração e alienação, sem perceber que estão presos a uma vida desumanizante dedicada ao trabalho, consumo e obediência. O documento critica diversos aspectos dessa realidade, como a degradação do meio ambiente, a mercantilização total da vida e a medicalização dos sintomas sem atacar as causas reais da opressão.
Da ServidãO Moderna, de Jean-François Brient, trad. Elisa Gerbenia QuadrosSilvânio Barcelos
O documento discute a servidão moderna e como as pessoas se tornaram escravos voluntários do sistema capitalista através da alienação, exploração e mistificação. A vida dos escravos modernos é marcada pelo trabalho alienante, consumismo desenfreado, degradação ambiental e obediência cega ao poder estabelecido. Apesar dos males causados pelo sistema, as pessoas continuam aceitando passivamente sua condição e renunciando à rebelião.
Este documento apresenta uma dinâmica para aulas de Sociologia e Filosofia que envolve a distribuição desigual de bombons entre os alunos para gerar reflexão sobre desigualdades sociais, o papel do Estado e políticas redistributivas. A dinâmica envolve três momentos: 1) redistribuição desigual dos bombons, 2) o professor "confisca" todos os bombons, 3) os bombons são distribuídos igualmente para simular o socialismo. A atividade tem como objetivo promover discussões sobre esses temas.
Florestan Fernandes foi um importante sociólogo brasileiro nascido em 1920. Ele teve uma infância difícil trabalhando desde cedo para sustentar a família, mas conseguiu estudar sociologia na USP. Seus estudos focaram na sociedade indígena e na integração do negro na sociedade brasileira. Ele defendia uma educação pública, gratuita e libertadora para promover a igualdade social.
[1] O documento discute as noções de poder disciplinar e biopoder desenvolvidas por Michel Foucault, notadamente a mudança no século XVIII de um poder centrado no corpo individual para um poder que visa a população como um todo. [2] O biopoder regulamenta fenômenos como natalidade, mortalidade e doenças na população. [3] Isso marca o surgimento de novas técnicas de poder como demografia e sistemas de saúde pública.
Os principais representantes da sociologia no Brasil.
Geração de 30: Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior e Sérgio Buarque de Holanda.
Segunda Geração: Darcy Ribeiro, Florestan Fernandes e Paulo Freire.
O documento discute os conceitos de alienação e ideologia e seus riscos para a educação. Apresenta como a cultura pode ser contaminada por modos perversos que desviam do processo de humanização, como a alienação e a ideologia. Argumenta que a educação não deve ser apolítica e deve promover a construção da personalidade social do educando.
O documento descreve a vida e obra da filósofa Hannah Arendt, desde seus estudos universitários na Alemanha nos anos 1920 até sua morte em 1975 nos EUA. Detalha seu trabalho inicial sobre o antissemitismo na Alemanha nazista, sua fuga para a França e posteriormente para os EUA, onde se tornou cidadã. Arendt é conhecida por seu conceito da "banalidade do mal" desenvolvido no livro "Eichmann em Jerusalém".
HISTÓRIA, POVOS INDÍGENAS E EDUCAÇÃO: (RE) CONHECENDO E DISCUTINDO A DIVERSID...Fábio Fernandes
1) O documento discute a representação estereotipada dos povos indígenas no Brasil e a necessidade de uma nova abordagem reconhecendo a diversidade cultural.
2) Existem atualmente 225 povos indígenas no Brasil, falando 180 línguas diferentes, com população de 734.000 indivíduos.
3) Ao longo da história, os povos indígenas desenvolveram estratégias de resistência à violência e imposição cultural, mantendo suas identidades apesar de serem tidos como "extintos"
O documento discute os conceitos de cultura, etnocentrismo, relativismo cultural e diversidade cultural. Aborda a definição de cultura, como cultura é transmitida entre gerações e modificada, e como o contato entre culturas diferentes pode levar a mudanças culturais e ao processo de aculturação.
Este documento discute as ideias do filósofo Michel Foucault sobre poder e sujeito. Foucault acreditava que o poder não é centralizado, mas acontece em redes de dispositivos e mecanismos que produzem saberes, normas e subjetividades. Ele estudou como as formas de poder mudaram ao longo da história, do sistema de punição corporal para a vigilância e o confinamento na era moderna. Foucault também analisou como o poder atua de forma sutil e produtiva nas instituições por meio de técnic
O documento discute o significado do Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro em memória de Zumbi. Explica que se refere à luta contra o racismo e o preconceito sofridos pelos negros, e a importância de se ter orgulho da história e cultura negras.
1) A cidade de Jenné-jeno no Mali é reconhecida como a mais antiga da África subsaariana.
2) A escravidão na África pré-colonial assumiu formas como a integração, doméstica e urbana, ligada principalmente ao comércio.
3) Os principais fluxos escravistas foram o transaariano para a África do Norte, o atlântico para as Américas e o asiático para o Oriente Médio, com preferência por escravos de determinados perfis
Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de hollandaJosé Araujo
1) O documento discute Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Hollanda, dois intelectuais que pensaram a organização social do Brasil. 2) Freyre estudou ciências sociais nos EUA e publicou obras influentes como Casa Grande & Senzala, enquanto Hollanda publicou Raízes do Brasil e desenvolveu o conceito de "Homem Cordial". 3) Ambos analisaram a formação da sociedade brasileira e conceitos como democracia racial, embora Hollanda tenha apresentado uma visão mais crítica.
O documento discute a ética Ubuntu da perspectiva africana da moralidade. Ele explica que a ética Ubuntu valoriza a comunidade acima do indivíduo e que "Eu sou porque nós somos" resume sua filosofia de que a existência de cada um está conectada à dos outros.
O documento discute a origem e os principais períodos da filosofia. Começa com a definição de filosofia e seu surgimento na Grécia antiga, quando os primeiros filósofos buscavam explicações racionais para questões sobre a natureza. Depois descreve os quatro períodos da filosofia grega e suas principais contribuições. Por fim, traça um breve panorama da história da filosofia até os dias atuais.
O documento discute a desigualdade social no Brasil, descrevendo como ela se desenvolveu ao longo da história do país, desde os tempos coloniais até a atualidade, perdurando mesmo com o crescimento econômico. Relata que o Brasil tem um dos piores índices de desigualdade no mundo devido a fatores históricos como a exploração de recursos naturais e mão de obra barata que beneficiaram poucos grupos ao longo do tempo.
O documento discute os conceitos de alienação, fetichismo da mercadoria e ideologia segundo a perspectiva de Marx. Afirma que os operários são alienados porque vendem sua força de trabalho e não possuem o produto de seu trabalho. Explica também que no fetichismo da mercadoria os valores de troca passam a determinar as relações humanas e não os valores de uso. Por fim, define ideologia como um sistema de ideias que legitima os interesses da classe dominante e mascara os conflitos sociais.
O documento discute a importância das ações afirmativas no acesso e permanência no ensino superior. Primeiro define o conceito de ações afirmativas e seu histórico no Brasil e em outros países. Em seguida, aborda os desafios da educação superior no Brasil e os debates em torno das cotas raciais versus cotas sociais. Por fim, enumera alguns avanços nas políticas de ações afirmativas.
Esse material foi elaborado para uma aula especial, pelos professores Claudney S. dos Santos e Everton Lima, na perspectiva de Abordar a temática Questões de Gênero no que tange as habilidades e competências para o ENEM
O documento discute questões raciais e étnicas, explicando que: 1) Raça é uma construção social e não biológica que foi usada para justificar a dominação; 2) Etnia surgiu como alternativa ao termo raça no século 20 para se referir a grupos culturais; 3) Racismo ainda ocorre contra determinados grupos étnicos, apesar da mudança terminológica.
O documento descreve a condição de "servidão moderna" na qual vivem as massas sob o sistema capitalista atual. Os escravos modernos aceitam voluntariamente sua exploração e alienação, sem perceber que estão presos a uma vida desumanizante dedicada ao trabalho, consumo e obediência. O documento critica diversos aspectos dessa realidade, como a degradação do meio ambiente, a mercantilização total da vida e a medicalização dos sintomas sem atacar as causas reais da opressão.
Da ServidãO Moderna, de Jean-François Brient, trad. Elisa Gerbenia QuadrosSilvânio Barcelos
O documento discute a servidão moderna e como as pessoas se tornaram escravos voluntários do sistema capitalista através da alienação, exploração e mistificação. A vida dos escravos modernos é marcada pelo trabalho alienante, consumismo desenfreado, degradação ambiental e obediência cega ao poder estabelecido. Apesar dos males causados pelo sistema, as pessoas continuam aceitando passivamente sua condição e renunciando à rebelião.
[1] O filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin, faz uma crítica ao sistema capitalista retratando a exploração dos trabalhadores na linha de produção. [2] Carlitos é um operário que sofre com as péssimas condições de trabalho e desenvolve problemas mentais. [3] Após ser internado, ele tenta reconstruir sua vida, mas continua enfrentando privações e injustiças.
1) O filme Tempos Modernos de Chaplin faz uma crítica da exploração dos trabalhadores pelo sistema capitalista, representado pelo personagem Carlitos.
2) Milton Santos criticou o "globalitarismo", ou o totalitarismo imposto pelas nações hegemônicas sobre os pobres através da globalização.
3) O documentário Globalização discute os problemas da globalização sob a perspectiva dos países em desenvolvimento.
O documento discute a desigualdade global, fome e pobreza. Em três frases, resume que a produção global de alimentos é suficiente para alimentar o mundo, mas a distribuição injusta e a falta de solidariedade fazem com que milhões morram à fome diariamente. Também critica o modelo neoliberal de globalização por beneficiar uma pequena parcela da humanidade e marginalizar os pobres.
As utopias máximas do passado, como o capitalismo e o socialismo, fracassaram e entraram em crise. No entanto, as utopias permanecem sendo necessárias para dar sentido à vida humana. Hoje, as utopias mínimas viáveis, como programas de combate à pobreza e melhoria dos serviços públicos implementados no Brasil, dão esperança às maiorias e criam as bases para novas utopias de fraternidade entre os povos e preservação do planeta.
O documento resume o filme "Admirável Mundo Novo" baseado no livro de Aldous Huxley, descrevendo uma sociedade futura dividida em castas onde a tecnologia é usada para controlar a população. O trabalho também analisa o livro "O Conceito de Tecnologia" de Álvaro Vieira Pinto, que discute como a tecnologia pode ser usada como instrumento de dominação quando apropriada por uma elite.
O documento discute como as pessoas estão cada vez mais conectadas em mundos altamente conectados do século 21, tornando a vida individual e social mais entrelaçadas. A pessoa já não é mais uma unidade separada, mas sim uma "rede social" ou "ghola social" formada por suas muitas conexões. À medida que o mundo fica mais interativo, as escolhas e a vida das pessoas passam a ser influenciadas pela "nuvem de conexões" ao seu redor, em vez de serem autônomas.
O documento discute a fome e a pobreza global, destacando que apesar da produção alimentar ser suficiente para alimentar o planeta, milhões morrem à fome diariamente devido à desigualdade e injustiça na distribuição de recursos. A fome atinge principalmente crianças em países subdesenvolvidos e é a principal causa de morte precoce no mundo.
O documento discute o conceito de distopia, definido como um lugar hipotético onde as pessoas vivem sob sistemas opressores. Apresenta características de distopias, como sofrimento humano, falta de liberdade e autoritarismo. Fornece exemplos literários de distopias como "Cântico", "Laranja Mecânica" e "Fahrenheit 451".
1) O documento discute os efeitos da globalização econômica, incluindo a crescente desigualdade entre ricos e pobres.
2) Grandes corporações multinacionais dominam as indústrias e a cultura global enquanto os países pobres permanecem dependentes de matérias-primas.
3) A globalização aumentou o consumismo e o descarte, colocando pressão insustentável sobre os recursos naturais e levando a níveis alarmantes de pobreza e fome em todo o mundo.
CLUBE BILDERBERG - Os Senhores do Mundo - Daniel EstulinHerbert Marzall
Este documento discute um livro que foi censurado e retirado do mercado em Portugal. O livro explica as atividades secretas do Clube Bilderberg e como ele e outras organizações como o Conselho de Relações Exteriores dos EUA e a Comissão Trilateral conspiram em segredo para controlar o mundo e implementar uma Nova Ordem Mundial totalitária. O autor argumenta que a liberdade está desaparecendo na Europa e no mundo, mas que as pessoas permanecem ignorantes dos planos de governos totalitários secretos.
Este documento discute como a economia se tornou fascista ao longo do desenvolvimento do capitalismo. A economia foi paulatinamente deturpada de seu significado original de estudar a reprodução material da sociedade para se tornar uma ciência da produção de pobreza e miséria. O autor argumenta que a economia contemporânea é antidemocrática, antiliberal e anti-social, privando as pessoas de liberdade e participação política em benefício do poder e lucro de poucos capitalistas.
Aula 47 robert heilbroner - a revolução econômicapetecoslides
1) No passado, a sociedade assegurava a cooperação econômica por meio da tradição ou da imposição autoritária.
2) Uma "revolução econômica" ocorreu com o surgimento do "sistema de mercado", onde o lucro individual passou a orientar as ações.
3) Os economistas surgiram para esclarecer como o sistema de mercado garantiria a cooperação social de forma descentralizada.
1) O filme retrata a ascensão de um ditador na Tomânia e o domínio sobre os judeus;
2) Um barbeiro judeu que perdeu a memória se confunde com o ditador e acaba discursando em seu lugar;
3) O filme critica os regimes autoritários e o nazismo por meio da sátira e do discurso final do barbeiro.
O documento discute a obra "O Mundo Novo" de Aldous Huxley, comparando a sociedade distópica retratada no livro com aspectos da sociedade moderna. A manipulação da felicidade e liberdade dos indivíduos através de métodos como medicamentos que controlam emoções e hipnose durante o sono é apresentada como forma de manutenção do controle social tanto no livro quanto atualmente por meios de comunicação e indústria.
Globalização e pós modernidade aula de geografia prof. silvânio barcelosSilvânio Barcelos
1. O documento apresenta um módulo sobre pós-modernidade e globalização para um curso de geografia, introduzido pelo professor Silvânio Barcelos.
2. Aborda conceitos como pós-modernidade, globalização, capitalismo e suas fases, e as visões de pensadores como Lyotard, Debord, Bauman e Santos sobre o tema.
3. Discutem-se também as relações entre pós-modernidade e consumismo, religião, e relações humanas segundo a perspectiva de Bauman.
O documento discute os conceitos de alienação e reificação na sociedade contemporânea. Apresenta como a divisão do trabalho e o sistema capitalista transformam os trabalhadores em objetos, desconsiderando sua humanidade. Também aborda a globalização e como movimentos sociais como ONGs surgiram para defender direitos.
1) O documento discute a estratificação social em diferentes sociedades, incluindo a estrutura de castas na Índia e a estrutura de camadas sociais na Idade Média européia.
2) Na sociedade indiana, as castas são hierarquicamente estruturadas com base em níveis de pureza religiosa, e cada casta está associada a certas profissões.
3) Na Idade Média européia, a estrutura social era piramidal com o clero no topo, seguido pelos nobres e plebeus na base
Semelhante a O totalitarismo moderno e a servidão humana (20)
Este artigo tem por objetivo demonstrar que o povo brasileiro vive o inferno representado pelas catástrofes políticas, econômicas, sociais e ambientais que estão conduzindo o País a um desastre humanitário sem precedentes em sua história de gigantescas proporções. A catástrofe política no Brasil poderá ocorrer com o fim do processo democrático resultante da escalada do fascismo na sociedade pela ação do presidente Jair Bolsonaro que busca colocar em prática sua proposta de governo tipicamente fascista baseada no culto explícito da ordem, na violência de Estado, em práticas autoritárias de governo, no desprezo social por grupos vulneráveis e fragilizados e no anticomunismo. Soma-se à catástrofe política, a catástrofe econômica caracterizada pela estagnação da economia brasileira que amarga uma recessão em 2020 agravada pela pandemia do novo coronavirus porque o PIB caiu 4,1% em relação ao de 2019, a menor taxa da série histórica, iniciada em 1996, bem como com a taxa de desemprego em patamar recorde de 14,8 milhões de pessoas em busca de emprego no País. A catástrofe social se manifesta no fato de o governo Bolsonaro nada fazer para reduzir as taxas de desemprego reativando a economia, atuar em prejuízo dos interesses dos trabalhadores promovendo medidas contra os direitos sociais da população e contribuir para o número elevado de infectados e mortos pelo coronavirus no Brasil ao sabotar o combate ao vírus. Finalmente, a catástrofe ambiental se manifesta no fato de o governo Bolsonaro contribuir para a inação de órgãos governamentais responsáveis pela fiscalização contra as agressões ao meio ambiente, abrir caminho para atividades de mineração, agricultura, pecuária e madeireira na Floresta Amazônica e afastar o Brasil do Acordo do Clima de Paris.
Cet article vise à démontrer que le peuple brésilien vit l'enfer représenté par les catastrophes politiques, économiques, sociales et environnementales qui conduisent le pays à une catastrophe humanitaire sans précédent dans son histoire aux proportions gigantesques. La catastrophe politique au Brésil pourrait survenir avec la fin du processus démocratique résultant de l'escalade du fascisme dans la société par l'action du président Jair Bolsonaro, qui cherche à mettre en pratique sa proposition de gouvernement typiquement fasciste. fondée sur le culte explicite de l'ordre, la violence d'État, les pratiques gouvernementales autoritaires, le mépris social pour les groupes vulnérables et fragiles et l'anticommunisme. Outre la catastrophe politique, la catastrophe économique caractérisée par la stagnation de l'économie brésilienne après une récession en 2020, aggravée par la nouvelle pandémie de coronavirus, car le PIB a baissé de 4,1% par rapport à 2019, le taux le plus bas du série historique, commencée en 1996, ainsi qu'avec le taux de chômage à un niveau record de 14,8 millions de personnes à la recherche d'un emploi dans le pays.La catastrophe sociale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro ne fait rien pour réduire les taux de chômage en réactivant la économique, agissant au détriment des intérêts des travailleurs, promouvant des mesures contre les droits sociaux de la population et contribuant au nombre élevé de personnes infectées et tuées par le coronavirus au Brésil en sabotant la lutte contre le virus. Enfin, la catastrophe environnementale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro contribue à l'inaction des agences gouvernementales chargées de surveiller les agressions contre l'environnement, ouvrant la voie aux activités minières, agricoles, d'élevage et d'exploitation forestière dans la forêt amazonienne et retirant le Brésil de l'Accord de Paris sur le climat.
Cet article a pour objectif de présenter et d'analyser le rapport du Groupe d'experts intergouvernemental sur l'évolution du climat (GIEC), agence liée à l'ONU, rendu public le 9 août 2021 à travers lequel il montre l'ensemble des connaissances acquises depuis la publication de son précédent rapport en 2014 sur le climat de la planète Terre. 234 auteurs de 66 pays ont examiné plus de 14 000 études scientifiques et leur travail a été reçu avec plus de 78 000 commentaires et observations de chercheurs et d'experts qui travaillant pour les 195 gouvernements auxquels ce travail est destiné. Ce rapport révèle une connaissance approfondie du climat passé, présent et futur de la Terre. Le résumé de ce rapport est à lire dans l'article Selon le GIEC, le changement climatique est irréversible, mais peut encore être corrigé disponible sur le site <https://www.sciencesetavenir.fr/nature-environnement/climat/selon-le-giec-le-changement-climatique-s-accelere-est-irreversible-mais-peut-etre-corrige_156431>. Alors que peut-on faire pour éviter cette catastrophe climatique ? La solution est de réduire de moitié les émissions mondiales de gaz à effet de serre d'ici 2030 et de zéro émission nette d'ici le milieu de ce siècle pour arrêter et éventuellement inverser la hausse des températures. La réduction à zéro des émissions nettes consiste à réduire autant que possible les émissions de gaz à effet de serre en utilisant les technologies propres et les énergies renouvelables, ainsi que comme capter et stocker le carbone, ou l'absorber en plantant des arbres. Très probablement, le monde ne réussira pas à empêcher d'autres changements climatiques en raison de l'absence d'un système de gouvernance mondiale capable d'empêcher l'augmentation du réchauffement climatique et le changement climatique catastrophique résultant de l'impuissance de l'ONU.
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar os impactos do aquecimento global e da consequente mudança climática sobre a saúde humana e as soluções que permitam evitar suas maléficas consequências contra a humanidade. Para alcançar este objetivo, é necessário promover uma transformação profunda da sociedade atual que tem sido extremamente destruidora das condições de vida do planeta. Diante disso, é imprescindível que seja edificada uma sociedade sustentável substituindo o atual modelo econômico dominante em todo o mundo por outro que leve em conta o homem integrado com o meio ambiente, com a natureza, ou seja, o modelo de desenvolvimento sustentável. Foi analisado o Acordo de Paris com base na COP 21 organizada pela ONU através do qual 195 países e a União Europeia definiram como a humanidade lutará contra o aquecimento global nas próximas décadas, bem como foi analisada literatura relacionada com o aquecimento global e a mudança climática para extrair as conclusões que apontam como substituir o modelo de desenvolvimento atual pelo modelo de desenvolvimento sustentável.
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTHFernando Alcoforado
This article aims to present the impacts of global warming and the consequent global climate change on human health and the solutions to avoid its harmful consequences against humanity. In order to achieve this goal, it is necessary to promote a profound transformation of current society, which has been extremely destructive of the planet's living conditions. Therefore, it is essential to build a sustainable society, replacing the current dominant economic model throughout the world with one that takes into account man integrated with the environment, with nature, that is, the model of sustainable development. The Paris Agreement was analyzed based on the COP 21 organized by the UN through which 195 countries and the European Union defined how humanity will fight global warming in the coming decades, as well as was analyzed literature related to global warming and climate change to extract the conclusions that point out how to replace the current development model with the sustainable development model.
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...Fernando Alcoforado
Cet article a pour objectif de présenter les impacts du réchauffement climatique et du changement climatique qui en découle sur la santé humaine et les solutions pour éviter ses conséquences néfastes contre l'humanité. Pour atteindre cet objectif, il est nécessaire de promouvoir une transformation profonde de la société d'aujourd'hui qui a été extrêmement destructrice des conditions de vie sur la planète. Il est donc essentiel de construire une société durable, en remplaçant le modèle économique actuel dominant à travers le monde par un autre qui prenne en compte l'homme intégré à l'environnement, à la nature, c'est-à-dire le modèle de développement durable. L'Accord de Paris a été analysé sur la base de la COP 21 organisée par l'ONU à travers laquelle 195 pays et l'Union européenne ont défini comment l'humanité luttera contre le réchauffement climatique dans les prochaines décennies, ainsi que a été analysée la littérature liée au réchauffement climatique et au changement climatique pour extraire les conclusions qui indiquent comment remplacer le modèle de développement actuel par le modèle de développement durable.
Cet article a trois objectifs : 1) démontrer qu'il y a un changement drastique du climat de la Terre grâce au réchauffement climatique, qui contribue à la survenue d'inondations dans les villes aux effets de plus en plus catastrophiques ; 2) proposer des mesures pour lutter contre le changement climatique mondial ; et 3) proposer des mesures pour préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes. Récemment, des inondations se sont produites qui exposent la vulnérabilité des villes d'Europe et de Chine aux conditions météorologiques les plus extrêmes. Après les inondations qui ont fait des morts en Allemagne, en Belgique et en Chine, le message a été renforcé que des changements importants sont nécessaires pour préparer les villes à faire face à des événements similaires à l'avenir. Les gouvernements doivent admettre que les infrastructures qu'ils ont construites dans le passé pour les villes, même à une époque plus récente, sont vulnérables à ces phénomènes météorologiques extrêmes. Pour faire face aux inondations qui deviendront de plus en plus fréquentes, les gouvernements doivent agir simultanément dans trois directions : la première est de lutter contre le changement climatique mondial ; le second est de préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes et le troisième est de mettre en œuvre une société durable aux niveaux national et mondial.
This article has three objectives: 1) to demonstrate that there is a drastic change in the Earth's climate thanks to global warming, which is contributing to the occurrence of floods in cities that are increasingly catastrophic in their effects; 2) propose measures to combat global climate change; and 3) propose measures to prepare cities to face extreme weather events. Recently, floods have occurred that expose the vulnerability of cities in Europe and China to the most extreme weather. After the floods that killed people in Germany, Belgium and China, the message was reinforced that significant changes are needed to prepare cities to face similar events in the future. Governments need to admit that the infrastructure they built in the past for cities, even in more recent times, is vulnerable to these extreme weather events. To deal with the floods that will become more and more frequent, governments need to act simultaneously in three directions: the first is to combat global climate change; the second is to prepare cities to face extreme weather events and the third is to implement a sustainable society at the national and global levels.
Este artigo tem três objetivos: 1) demonstrar que está havendo uma mudança drástica no clima da Terra graças ao aquecimento global que está contribuindo para a ocorrência de inundações nas cidades que se repetem de forma cada vez mais catastrófica em seus efeitos; 2) propor medidas para combater a mudança climática global; e, 3) propor medidas visando preparar as cidades para enfrentar eventos climáticos extremos. Recentemente, ocorreram enchentes que expõem a vulnerabilidade das cidades da Europa e da China ao clima mais extremo. Depois das enchentes que mataram pessoas na Alemanha, Bélgica e China foi reforçada a mensagem de que são necessárias mudanças significativas para preparar as cidades para enfrentar eventos similares no futuro. Os governos precisam admitir que a infraestrutura que construíram no passado para as cidades, mesmo em tempos mais recentes, é vulnerável a esses eventos de clima extremo. Para lidar com as inundações que serão cada vez mais frequentes, os governos precisam agir simultaneamente em três direções: a primeira consiste em combater a mudança climática global; a segunda consiste em preparar as cidades para enfrentar eventos extremos no clima e a terceira consiste em implantar uma sociedade sustentável nas esferas nacional e global.
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022 Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo demonstrar que as eleições de 2022 são decisivas para o futuro do Brasil porque que o povo brasileiro terá que decidir entre os valores da civilização e da democracia ou os da barbárie e do fascismo defendidos pelos candidatos à Presidência da República. É preciso observar que a Civilização é considerada o estágio mais avançado que uma sociedade humana pode alcançar do ponto de vista político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. O contrário de civilização é a Barbárie que é a condição daquilo que é selvagem, cruel, desumano e grosseiro, ou seja, quem ou o que é tido como bárbaro que atenta contra o progresso político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. A barbárie sempre se caracterizou ao longo da história da humanidade por grupos que usam a força e a crueldade para alcançar seus objetivos.
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...Fernando Alcoforado
Cet article vise à démontrer que les élections de 2022 sont décisives pour l'avenir du Brésil car le peuple brésilien devra trancher entre les valeurs de civilisation et de démocratie ou celles de barbarie et de fascisme défendues par les candidats à la Présidence de la République. Il convient de noter que la civilisation est considérée comme le stade le plus avancé qu'une société humaine puisse atteindre d'un point de vue politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. Le contraire de la civilisation est la barbarie, qui est la condition de ce qui est sauvage, cruel, inhumain et grossier, c'est-à-dire qui ou ce qui est considéré comme barbare qui attaque le progrès politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. La barbarie a toujours été caractérisée tout au long de l'histoire de l'humanité par des groupes qui utilisent la force et la cruauté pour atteindre leurs objectifs.
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...Fernando Alcoforado
This article aims to demonstrate that the 2022 elections are decisive for the future of Brazil because the Brazilian people will have to decide between the values of civilization and democracy or those of barbarism and fascism defended by candidates for the Presidency of the Republic. It should be noted that Civilization is considered the most advanced stage that a human society can reach from a political, economic, social, cultural, scientific and technological point of view. The opposite of civilization is Barbarism, which is the condition of what is savage, cruel, inhuman and coarse, that is, who or what is considered barbaric that attacks political, economic, social, cultural, scientific and technological progress. Barbarism has always been characterized throughout human history by groups that use force and cruelty to achieve their goals.
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar o que foi dito pelo falecido cientista Stephen Hawking que afirmou em 2018 que a espécie humana poderia ser levada à extinção em 100 anos e que, devido a isto, forçaria os seres humanos a saírem da Terra, bem como demonstrar que as ameaças de extinção da espécie humana citadas por Hawking podem ser enfrentadas sem que haja a necessidade de fuga de seres humanos da Terra.
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...Fernando Alcoforado
Cet article vise à présenter ce qu'a dit le regretté scientifique Stephen Hawking qui a déclaré en 2018 que l'espèce humaine pourrait être amenée à l'extinction dans 100 ans et que, de ce fait, il forcerait les êtres humains à quitter la Terre, ainsi que démontrer que les menaces d'extinction de l'espèce humaine citées par Hawking peuvent être affrontées sans que les êtres humains aient besoin de s'échapper de la Terre.
Today the French Revolution is commemorated, which was a dividing mark in the history of humanity, starting the contemporary age. It was such an important event that its ideals influenced many movements around the world.
On commémore aujourd'hui la Révolution française, qui a marqué l'histoire de l'humanité en commençant l'ère contemporaine. C'était un événement si important que ses idéaux ont influencé de nombreux mouvements à travers le monde.
Hoje é comemorada a Revolução Francesa que foi um marco divisório da história da humanidade dando início à idade contemporânea. Foi um acontecimento tão importante que seus ideais influenciaram vários movimentos ao redor do mundo.
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...Fernando Alcoforado
O documento discute a incompetência do governo federal brasileiro no planejamento do setor elétrico nacional que levou à crise energética atual. A estiagem histórica reduziu a produção de hidrelétricas, forçando o uso de termelétricas mais caras e aumentos nas tarifas de energia. O governo sabia dos riscos da estiagem mas não tomou medidas preventivas, ameaçando racionamentos.
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUELFernando Alcoforado
Cet article vise à analyser les facteurs déclencheurs des révolutions sociales qui se sont produites tout au long de l'histoire de l'humanité et à évaluer la possibilité de leur occurrence dans le Brésil contemporain.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZILFernando Alcoforado
This article aims to analyze the triggering factors of social revolutions that have occurred throughout human history and assess the possibility of their occurrence in contemporary Brazil.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
O totalitarismo moderno e a servidão humana
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O TOTALITARISMO MODERNO E A SERVIDÃO HUMANA
Fernando Alcoforado*
A alienação das pessoas é a principal arma utilizada pelos detentores dos meios de
produção e do poder político para evitar a conscientização da população sobre a
servidão econômica e política em que se acha submetida e dela resulte a rebelião contra
os desumanos sistemas econômicos e políticos em vigor. Jean-François Brient, francês,
professor de literatura, de história e de latim, é autor do documentário A servidão
moderna cujo texto está apresentado no artigo com o mesmo título disponível no
website <http://www.delaservitudemoderne.org/texto-po.html>. Este artigo, cujo
resumo está apresentado nos parágrafos a baixo, representa um libelo ou denúncia
contra o execrável sistema político, econômico e social em que vivemos no mundo que
leva à servidão do ser humano. No Capítulo I (Epigrafo), o autor afirma ter “a certeza de
que esta civilização vai desmoronar e que ela faz para arrastar-nos em sua queda”.
No Capítulo II (A servidão voluntária), Jean-François Brient afirma que a servidão
moderna é uma escravidão voluntária, aceita por essa multidão de escravos que se
arrastam pela face da Terra. Eles mesmos escolhem os amos a quem deverão servir.
Para que essa tragédia absurda pudesse ser bem sucedida, foi preciso tirar dos seres
humanos a capacidade de se conscientizarem sobre a exploração e alienação de que são
vítimas. Estamos hoje diante de seres humanos totalmente escravizados que não se dão
conta do que está acontecendo, ou melhor, que não têm capacidade de enxergar.
Aceitam sem discutir a vida lamentável que foi planificada para eles. Eis então o
pesadelo dos escravos modernos que se deixam levar pela dança macabra do sistema de
alienação imperante. A opressão se moderniza se estendendo por todas as partes do
mundo as formas de mistificação que permitem ocultar nossa condição de escravos.
No Capítulo III (A organização territorial e o habitat), Jean-François Brient afirma que à
medida que o homem constrói seu mundo com a força do trabalho alienado, o cenário
deste mundo com sua organização territorial caótica se converte na prisão onde terá que
viver. Este cenário está em eterna construção. Nada nele é estável. Trata-se de refazer
tudo à imagem do sistema: o mundo se torna cada dia mais sujo e barulhento, como uma
fábrica. O mundo deve transformar-se em uma imensa autoestrada, racionalizada ao
extremo, para facilitar o transporte das mercadorias. Todo obstáculo, natural ou
humano, deve ser destruído. O ambiente onde se aglomera esta massa servil é o fiel
reflexo de sua vida: se assemelha a jaulas, a prisões, a cavernas. Porém contrariamente
aos escravos e aos prisioneiros do passado, o explorado dos tempos modernos deve
pagar por sua jaula.
No Capítulo IV (A mercadoria), o autor afirma que é neste lugar estreito e lúgubre, onde
o escravo moderno acumula as novas mercadorias que deveriam, segundo as mensagens
publicitárias onipresentes, trazer-lhe a felicidade e a plenitude. Porém quanto mais há
acumulo de mercadorias, mais o escravo moderno se afasta da oportunidade de ser feliz.
A mercadoria, ideológica em essência, despoja de seu trabalho aquele que a produz e
despoja de sua vida aquele que a consome. No sistema econômico dominante, já não é
mais a demanda que condiciona a oferta, mas a oferta que determina a demanda. Então
é assim que de maneira periódica, surgem novas necessidades que são rapidamente
consideradas como vitais para a maioria da população: primeiro foi o radio, depois o
carro, a televisão, o computador e agora o telefone celular.
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No Capítulo V (A alimentação), Jean-François Brient afirma que, é quando se alimenta
que o escravo moderno ilustra melhor o estado de decadência em que se encontra.
Dispondo de um tempo cada vez mais limitado para preparar a comida que consome, ele
se vê obrigado a engolir rápido o que a indústria agroquímica produz. A abundância dos
produtos alimentícios dissimula sua degradação e sua falsificação. Não são mais que
organismos geneticamente modificados, uma mistura de colorantes e conservantes, de
pesticidas, de hormônios e de outras tantas invenções da modernidade. Mas, enquanto a
maioria da população mundial vive na indigência uma minoria goza de um consumismo
frenético. A miséria está em todos os lados onde reina a sociedade totalitária mercantil.
No Capítulo VI (A destruição do meio ambiente), o autor afirma que
a exaustão dos recursos naturais do planeta, a abundante produção de energia ou de
mercadorias, o lixo e os resíduos do consumo ostensivo colocam em risco a
possibilidade de sobrevivência da humanidade e dos demais seres vivos que habitam a
Terra. Porém, para deixar livre curso ao capitalismo selvagem, o crescimento
econômico nunca deve parar. É preciso produzir, produzir e reproduzir mais ainda. E
são os mesmos poluidores que se apresentam hoje como salvadores potenciais do
planeta. As empresas multinacionais tentam convencer-nos de que uma simples
mudança em nossos hábitos seria suficiente para salvar o planeta de um desastre.
Enquanto isto, continuam poluindo sem cessar nosso meio ambiente. Porém nunca
propõem uma mudança radical no sistema de produção. Trata-se, como sempre, de
mudar alguns detalhes para que tudo fique como antes.
No Capítulo VII (O trabalho), Jean-François Brient afirma que, para entrar na onda do
consumo frenético, é necessário ter dinheiro e para conseguir dinheiro, é preciso
trabalhar, ou seja vender sua força de trabalho. O sistema dominante fez do trabalho
sua principal fonte de extração do lucro. E os escravos modernos devem trabalhar mais
e mais para pagar a crédito sua vida miserável. Eles estão esgotados de tanto trabalhar,
perdem a maior parte de sua energia e têm que suportar as piores humilhações. Passam
toda sua vida realizando uma atividade extenuante e insidiosa que é proveitosa apenas
para os detentores dos meios de produção. O que fariam os escravos modernos sem essa
tortura que é o trabalho? E são essas atividades alienantes que são apresentadas como
libertadoras. A organização científica do trabalho constitui a real essência da
desapropriação dos trabalhadores, seja do fruto de seu trabalho, mas também do tempo
que eles passam na produção automática das mercadorias ou dos serviços.
No Capítulo VIII (A colonização de todos os setores da vida), Jean-François Brient
afirma que o sistema de produção coloniza todos os setores da vida. Em nenhum
momento de seu cotidiano, o escravo moderno foge da influência do sistema que faz
parte de cada instante de sua vida. É um escravo em tempo integral. No Capítulo IX (A
medicina mercantil), o autor afirma que a origem dos males do escravo moderno está na
degradação generalizada de seu ambiente, isto é, do ar que respira, da comida que ele
consome e do stress provocado pelas suas condições de trabalho. Assim como
transformou todos os detalhes de nosso mundo em simples mercadoria, o sistema atual
fez, também, de nosso corpo uma mercadoria, um objeto de estudo e de experiências
para a medicina mercantil. Os donos do mundo já estão prontos para patentear os seres
vivos. A sequencial completa do DNA do genoma humano é o ponto de partida de uma
nova estratégia posta em ação pelos detentores do poder. Depois de tudo, nosso corpo
também deixa de nos pertencer.
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No Capítulo X (A obediência como segunda natureza), o autor afirma que o ser humano
já está acostumado a sempre obedecer. A obediência se tornou sua segunda natureza.
Ele obedece sem saber por qual razão, simplesmente porque ele sabe que deve
obedecer. Obedecer, produzir e consumir, eis ai as três exigências que condicionam
nossas vidas. Obedece-se aos pais, aos professores, aos patrões, aos proprietários, aos
comerciantes, obedecem-se também as leis, as forças da ordem e a todos os tipos de
poderes, pois ele não sabe fazer outra coisa. Não existe algo que lhe dê mais medo do
que a desobediência, já que desobedecer, aventurar, mudar, é muito arriscado. É o medo
que nos fez escravos e que nos mantêm nesta condição. Baixamos a cabeça frente aos
donos do mundo, aceitamos esta vida de humilhação e de miséria somente por medo.
No Capítulo XI (A repressão e a violência), Jean-François Brient afirma que ainda
existem indivíduos que escapam ao controle de suas consciências, mas estão sob
vigilância. Todo ato de rebelião ou de resistência é de fato assimilada a uma atividade
subversiva ou terrorista. A liberdade só existe para aqueles que defendem os
imperativos mercantis. E o silêncio da maioria dos escravos frente a essa repressão faz
com que a mídia negue este conflito existente na sociedade atual. No Capítulo XII (O
dinheiro), Jean-François Brient afirma que, como todos os seres humanos oprimidos da
historia, o escravo moderno precisa de seu misticismo e de seu deus para anestesiar o
mal que lhe atormenta e o sofrimento que o sufoca. Mas este novo deus, a quem
entregou sua alma, não é nada mais nada menos que o dinheiro. É em nome desse novo
deus que ele estuda, que ele trabalha, que ele luta e se vende. É em nome desse novo
deus que o ser humano abandonou seus valores e está disposto a fazer qualquer coisa.
Ele acredita que quanto mais tem dinheiro mais se libertará dos problemas dentro dos
quais ele está aprisionado. Como se a possessão do dinheiro andasse de mãos dadas
com a liberdade.
No Capítulo XIII (Não há alternativa na organização social dominante), Jean-François
Brient afirma que o escravo moderno está convencido de que não existe alternativa à
organização que prevalece no mundo atual. Ele se resignou a esta vida porque pensa que
não pode haver outro modelo de organização da sociedade. E é ai mesmo que se
encontra a força da dominação presente: criar a ilusão de que esse sistema que
colonizou toda a face da Terra representa o melhor que a humanidade já construiu em
termos de organização social. Convenceu os seres humanos de que adaptar-se a sua
ideologia é como adaptar-se ao mundo tal qual se mostra e como sempre foi. Sonhar
com outro mundo se tornou um crime criticado unanimemente pelos meios de
comunicação e os poderes públicos.
No Capítulo XIV (A imagem), o autor afirma que, frente à devastação do mundo real, é
preciso que o sistema atual colonize a consciência dos escravos. É por isso que no
sistema dominante, as forças de repressão são precedidas pela dissuasão, que desde a
infância, realiza sua obra de formação de escravos. O ser humano escravizado deve
esquecer-se de sua condição servil, de sua prisão, e de sua vida miserável. Basta olhar
essa multidão hipnotizada frente às telas de televisão que acompanha sua vida cotidiana.
Os detentores do poder econômico e político enganam os escravos modernos vendendo
a ideia de que eles podem sonhar em um futuro melhor feita de dinheiro, de glória e de
aventura. Existem imagens para todos e por todos os lados. Essas imagens levam
consigo a mensagem ideológica da sociedade moderna e serve de instrumento de
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unificação e de propaganda. Vão crescendo à medida que o homem é desapropriado de
seu mundo e de sua vida.
Ainda no Capítulo XIV, Jean-François Brient afirma que as crianças são as primeiras
vítimas dessas imagens televisivas, pois se trata de sufocar a liberdade desde o berço. É
necessário torná-las estúpidas e tirar-lhes toda capacidade de reflexão e de crítica. Tudo
isso se faz, evidentemente, com a cumplicidade desconcertante dos pais que não buscam
sequer resistir frente à força imponente de todos os meios modernos de comunicação.
Os pais deixam que o sistema alienador e medíocre se encarregue da educação de seus
filhos. Existem imagens para todas as idades e para todas as classes sociais. Recorrem-
se aos instintos mais baixos para vender qualquer mercadoria. E, é a mulher duplamente
escrava da sociedade atual, que paga o preço mais alto. Ela é apresentada como simples
objeto de consumo. A imagem ainda é, até hoje, a forma de comunicação mais direta e
mais eficaz: ela cria modelos, aliena as massas, mente, e promove frustrações. Difunde-
se a ideologia mercantil pela imagem, pois o objetivo continua sendo o mesmo: vender,
modelos de vida ou produtos, comportamentos ou mercadorias.
No Capítulo XV (A diversão), Jean-François Brient afirma que os seres humanos têm
diversas opções de diversão, mas esse divertimento só serve para distrair os mesmos dos
verdadeiros problemas que lhes afetam. Assim como os imperadores da Roma antiga
compravam a submissão do povo com pão e jogos, hoje em dia é com diversões como,
por exemplo, o esporte midiatizado, que se compra o silêncio dos escravos
modernos. No Capítulo XVI (A linguagem), Jean-François Brient afirma que o controle
das consciências passa essencialmente pela utilização viciada da linguagem utilizada
pela classe econômica e socialmente dominante. Sendo o detentor de todos os meios de
comunicação, os donos do poder difundem a ideologia mercantil através da definição
petrificada, parcial e falsa que eles dão das palavras. As palavras são apresentadas como
neutras e sua definição como evidente. Porém, estando sob o controle do poder, a
linguagem designa sempre algo muito diferente da vida real. É antes de tudo uma
linguagem de resignação e impotência, a linguagem da aceitação passiva das coisas tais
como são e tais quais devem permanecer. O problema da linguagem está no centro da
luta pela emancipação humana. Para que uma mudança radical aconteça, é preciso que
uma linguagem defensora da emancipação dos seres humanos seja contraposta à
linguagem dominante que leva à sua servidão.
No Capítulo XVII (A ilusão do voto e da democracia parlamentar), o autor afirma que
os escravos modernos ainda se vêm como cidadãos. Eles acreditam que votam
realmente e decidem livremente quem vai defender seus interesses. Como se eles ainda
tivessem escolha, apenas conservaram a ilusão. Na democracia parlamentar, os escravos
modernos têm a ilusão de que podem escolher eles mesmos o mestre a quem eles
deverão servir. Na prática, não existe oposição ao “status quo”, pois os partidos
políticos dominantes estão de acordo sobre o essencial que é a conservação da atual
sociedade mercantil. Não existem partidos políticos susceptíveis de chegar ao poder que
duvidem do dogma do mercado. E são estes partidos que com a cumplicidade midiática
monopoliza as aparências. A forma representativa e parlamentar que usurpa o nome da
democracia limita o poder dos cidadãos pelo simples direito ao voto, ou seja, a nada. As
cadeiras do Parlamento estão ocupadas pela imensa maioria da classe econômica
dominante, seja ela de direita ou da pretendida esquerda socialdemocrática.
No Capítulo XVIII (O sistema mercantil totalitário), Jean-François Brient afirma que o
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sistema dominante se define pela onipresença de sua ideologia mercantil que ocupa ao
mesmo tempo todo o espaço e todos os setores da vida. Esta ideologia não diz nada
mais do que: produza, venda, consuma, acumule! Ela reduziu todas as relações humanas
em relações mercantis e considera nosso planeta como uma simples mercadoria. O
dever que nos impõe é o trabalho servil. O único direito que ele reconhece é o direito a
propriedade privada. O único deus que ele adora é o dinheiro. A onipresença da
ideologia, o culto ao dinheiro, o partido único disfarçado de pluralismo parlamentar, a
ausência de uma oposição visível e a repressão sob todas as formas contra a vontade de
transformar o homem e o mundo. Eis o verdadeiro rosto do totalitarismo moderno que
chamamos “democracia liberal” que, porém, é necessário chamá-la pelo seu verdadeiro
nome: sistema mercantil totalitário. O homem, a sociedade e o conjunto de nosso
planeta estão ao serviço desta ideologia. O sistema mercantil totalitário realizou o que
nenhum totalitarismo conseguiu fazer antes: unificar o mundo à sua imagem. Hoje já
não existe exílio possível.
No Capítulo XIX (Perspectivas), Jean-François Brient afirma que à medida que a
opressão se estende por todos os setores da vida, a possibilidade de revolta adquire
aspecto de uma guerra civil em escala nacional e global. A destruição da sociedade
mercantil totalitária é uma necessidade absoluta em um mundo que já está condenado.
Os motins renascem em toda parte do planeta e anunciam a futura revolução. Mas para
que desta revolta surja uma revolução vitoriosa, é preciso conscientizar a população e
formular um novo modelo de sociedade alternativo ao desumano modelo atual. Para
Jean-François Brient o modelo atual deve ser destruído.
O que acaba de ser descrito nos parágrafos acima deixa evidenciada a necessidade
imperiosa de combater a servidão moderna que toda a humanidade está submetida
desencadeando em escala planetária a luta contra o globalizado totalitarismo moderno
que demonstra ser o maior inimigo de todos os povos do mundo. Um fato é indiscutível:
sem a derrocada do totalitarismo moderno em escala nacional e global, não serão
superados os problemas que afetam o ser humano em cada país isoladamente.
* Fernando Alcoforado, 75, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em
Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor
universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento
regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São
Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo,
1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do
desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de
Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento
(Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos
Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic
and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft &
Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (P&A Gráfica e
Editora, Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento
global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes
do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012) e Energia no Mundo e no Brasil-
Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015).