[1] O filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin, faz uma crítica ao sistema capitalista retratando a exploração dos trabalhadores na linha de produção. [2] Carlitos é um operário que sofre com as péssimas condições de trabalho e desenvolve problemas mentais. [3] Após ser internado, ele tenta reconstruir sua vida, mas continua enfrentando privações e injustiças.
Milton Santos critica a globalização financeira e o pensamento único que privilegia a competitividade e o consumo. Ele defende uma outra globalização que promova a cidadania universal e a justiça social. A atual transição para uma nova civilização traz riscos, mas também a possibilidade de um novo paradigma que supere a dependência e valorize a nação que cria seu próprio destino.
Para um novo paradigma político; a re criação da democraciaGRAZIA TANTA
Sumário
1 - Civilização ou barbárie? Democracia ou ditadura dos “mercados”?
2 – Democracia de mercado
3 - Reforço da pulsão anti-democrática em curso
4 – Entre os pides, qual o pior? O que dá porrada ou o “compreensivo”?
5 – Qual a função do Estado?
6 - O papel das ideologias
7 - O partido
8 – Como construir uma alternativa?
O documento descreve um curso sobre a crise do capitalismo com palestras semanais de especialistas sobre o tema. As palestras abordarão conceitos como as crises do capitalismo, os efeitos da crise sobre os trabalhadores, o papel do Estado e da mídia durante a crise, e desafios para os trabalhadores diante da crise. O curso objetiva fornecer um referencial teórico para compreender a atual crise do capitalismo.
O documento descreve a condição de "servidão moderna" na qual vivem as massas sob o sistema capitalista atual. Os escravos modernos aceitam voluntariamente sua exploração e alienação, sem perceber que estão presos a uma vida desumanizante dedicada ao trabalho, consumo e obediência. O documento critica diversos aspectos dessa realidade, como a degradação do meio ambiente, a mercantilização total da vida e a medicalização dos sintomas sem atacar as causas reais da opressão.
Este capítulo discute o neoliberalismo e posneoliberalismo na América Latina. O autor argumenta que o neoliberalismo se espalhou amplamente na região nos anos 1990 após ditaduras militares quebraram a resistência popular. No entanto, o modelo apresentou fragilidades com crises econômicas em países-chave. Isso abriu caminho para alternativas posneoliberais com a eleição de governos de esquerda que rejeitavam o neoliberalismo.
1) A Grande Depressão dos anos 30 teve origem nos Estados Unidos após o crash da Bolsa de Valores de Wall Street em 1929, espalhando-se depois pelo mundo.
2) A crise econômica levou a uma quebra na produção e no comércio internacional, desemprego e miséria em massa.
3) Países dependentes dos empréstimos americanos, como Alemanha e Áustria, foram duramente atingidos, contribuindo para o aumento do descontentamento social.
Aula 27 03-2013 - socialismo e geografia da pobrezaAntonio Pessoa
O documento discute conceitos relacionados a organização de empresas e estruturas de mercado, como trustes, cartéis, holdings e pools. Também aborda socialismo e capitalismo, comparando suas essências e origens. A desigualdade é apontada como característica marcante do capitalismo ao longo da história.
Inevitabilidade e necessidade de um governo mundialPr. Jorge Braz
O documento discute a inevitabilidade e necessidade de um governo mundial para resolver problemas globais como desemprego e superpopulação. Argumenta que esses problemas só podem ser resolvidos de forma efetiva por um governo global, que poderia impor soluções como redução da carga de trabalho semanal e medidas de contenção da natalidade de forma uniforme em todo o mundo.
Milton Santos critica a globalização financeira e o pensamento único que privilegia a competitividade e o consumo. Ele defende uma outra globalização que promova a cidadania universal e a justiça social. A atual transição para uma nova civilização traz riscos, mas também a possibilidade de um novo paradigma que supere a dependência e valorize a nação que cria seu próprio destino.
Para um novo paradigma político; a re criação da democraciaGRAZIA TANTA
Sumário
1 - Civilização ou barbárie? Democracia ou ditadura dos “mercados”?
2 – Democracia de mercado
3 - Reforço da pulsão anti-democrática em curso
4 – Entre os pides, qual o pior? O que dá porrada ou o “compreensivo”?
5 – Qual a função do Estado?
6 - O papel das ideologias
7 - O partido
8 – Como construir uma alternativa?
O documento descreve um curso sobre a crise do capitalismo com palestras semanais de especialistas sobre o tema. As palestras abordarão conceitos como as crises do capitalismo, os efeitos da crise sobre os trabalhadores, o papel do Estado e da mídia durante a crise, e desafios para os trabalhadores diante da crise. O curso objetiva fornecer um referencial teórico para compreender a atual crise do capitalismo.
O documento descreve a condição de "servidão moderna" na qual vivem as massas sob o sistema capitalista atual. Os escravos modernos aceitam voluntariamente sua exploração e alienação, sem perceber que estão presos a uma vida desumanizante dedicada ao trabalho, consumo e obediência. O documento critica diversos aspectos dessa realidade, como a degradação do meio ambiente, a mercantilização total da vida e a medicalização dos sintomas sem atacar as causas reais da opressão.
Este capítulo discute o neoliberalismo e posneoliberalismo na América Latina. O autor argumenta que o neoliberalismo se espalhou amplamente na região nos anos 1990 após ditaduras militares quebraram a resistência popular. No entanto, o modelo apresentou fragilidades com crises econômicas em países-chave. Isso abriu caminho para alternativas posneoliberais com a eleição de governos de esquerda que rejeitavam o neoliberalismo.
1) A Grande Depressão dos anos 30 teve origem nos Estados Unidos após o crash da Bolsa de Valores de Wall Street em 1929, espalhando-se depois pelo mundo.
2) A crise econômica levou a uma quebra na produção e no comércio internacional, desemprego e miséria em massa.
3) Países dependentes dos empréstimos americanos, como Alemanha e Áustria, foram duramente atingidos, contribuindo para o aumento do descontentamento social.
Aula 27 03-2013 - socialismo e geografia da pobrezaAntonio Pessoa
O documento discute conceitos relacionados a organização de empresas e estruturas de mercado, como trustes, cartéis, holdings e pools. Também aborda socialismo e capitalismo, comparando suas essências e origens. A desigualdade é apontada como característica marcante do capitalismo ao longo da história.
Inevitabilidade e necessidade de um governo mundialPr. Jorge Braz
O documento discute a inevitabilidade e necessidade de um governo mundial para resolver problemas globais como desemprego e superpopulação. Argumenta que esses problemas só podem ser resolvidos de forma efetiva por um governo global, que poderia impor soluções como redução da carga de trabalho semanal e medidas de contenção da natalidade de forma uniforme em todo o mundo.
O autor discute como o poder mundial está se tornando mais fragmentado e difícil de ser exercido, citando como exemplos a crise na Síria, na zona do euro e as mudanças climáticas. Ele resume o argumento de Moisés Naím de que o poder está se dispersando para novos atores e é mais fácil de conquistar, mas mais difícil de usar. Por fim, defende a necessidade de um governo mundial democrático para lidar com os desafios globais.
O autor discute como o poder mundial está se tornando mais fragmentado e difícil de ser exercido, citando como exemplos a crise na Síria, na zona do euro e as mudanças climáticas. Ele resume o livro de Moisés Naím, que argumenta que o poder está se dispersando para novos atores e é mais fácil de conquistar, mas mais difícil de usar. O autor defende a criação de um governo mundial democrático para lidar com os desafios globais.
O documento discute 10 questões que a esquerda precisa debater para se conectar melhor com os movimentos sociais. Essas questões incluem: 1) o pensamento único promovido pelos meios de comunicação, 2) os limites do modelo social europeu, 3) como as nações dividem os trabalhadores.
O documento discute a globalização como um processo histórico que levou à crescente interdependência entre os povos através do comércio e das novas tecnologias. A globalização afeta todos os aspectos da vida das pessoas, desde a produção dos bens que consomem até a comunicação e entretenimento. Por fim, analisa os desafios trazidos pela competição global para os trabalhadores e as nações.
O documento discute o impasse do neoliberalismo. Ele argumenta que (1) o neoliberalismo significa a regulação da sociedade e economia pelo mercado em vez da cidadania, (2) isso leva a uma concentração extrema de renda e poder que exclui a maioria da população e (3) é preciso buscar alternativas globais à globalização neoliberal que coloquem o bem comum acima do lucro e poder do mercado.
EM DEFESA DE UM NOVO PROJETO ILUMINISTA DE SOCIEDADE PARA ACABAR COM O CALVÁR...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo demonstrar a necessidade de um novo projeto Iluminista para acabar com o calvário em que se acha submetida a humanidade ao longo da história que atingiu seu nível mais elevado durante a existência do capitalismo na era contemporânea pugnando pela edificação de um novo modelo de sociedade que proporcione benefícios para todos os seres humanos. Calvário significa martírio, sofrimento. Um observador atento ao que acontece no mundo percebe o calvário sofrido pela humanidade ao longo da história. Este calvário se caracteriza pela exploração do homem pelo homem com a escravidão durante o escravismo na Antiguidade, da servidão durante o feudalismo na Idade Média e do trabalho assalariado durante o capitalismo do século XII até a era contemporânea que contribui para o crescimento das desigualdades sociais, o aumento da criminalidade e da violência entre os seres humanos, o cerceamento das liberdades políticas em inúmeros países e a escalada dos conflitos internacionais e do terrorismo.
Este documento descreve as principais épocas revolucionárias do século XX e como elas estão relacionadas ao desenvolvimento das forças produtivas e à estrutura social existente. A primeira grande época foi a Revolução Burguesa contra o feudalismo de aproximadamente 1600 a 1800. A segunda foi a época de Reformas e Reações de 1880 a 1914 durante o auge do capitalismo. A terceira e atual época é a Revolução Socialista e Operária iniciada com a Revolução Russa de 1917.
O documento discute a supremacia masculina na sociedade capitalista, comparando-a com formas sociais anteriores. Na sociedade capitalista, a desigualdade é proclamada como igualdade formal, mas na prática a exploração da mulher e dos trabalhadores continua, beneficiando as classes dominantes através da simbiose entre patriarcado, racismo e capitalismo.
O documento convoca os trabalhadores a lutarem internacionalmente pelo 1o de Maio contra o imperialismo e pela revolução socialista. Defende a solidariedade com os trabalhadores na Síria, Palestina, China e Europa e se opõe à restauração capitalista em Cuba. Convoca os operários brasileiros a retomarem a luta de 2013 centralizando o combate contra o imperialismo e Wall Street.
1. O documento discute a convergência entre capitalismo e socialismo em um novo sistema chamado sociocapitalismo.
2. Este sistema será baseado em e-democracia direta, estatização estratégica e um fundo de capital social dos trabalhadores.
3. Defensores acreditam que o sociocapitalismo trará mais igualdade e prosperidade compartilhada através da participação dos trabalhadores nos lucros.
O documento discute o declínio do estado-nação sob o neoliberalismo e a globalização capitalista. Apresenta como os modelos keynesiano e neoliberal falharam em resolver problemas como pobreza e desigualdade. Também descreve como os estados perderam autonomia para multinacionais e o sistema financeiro, levando a crises econômicas e sociais e descrédito da democracia representativa.
É chegada a hora da humanidade se dotar o mais urgentemente possível de instrumentos necessários a ter o controle de seu destino e colocar em prática uma governança democrática do mundo. Este é o único meio de sobrevivência da espécie humana e de sustar a decadência da humanidade. Porque não existe nenhum outro meio capaz de construir um mundo no qual cada mulher, cada homem de hoje e de amanhã tenham os mesmos direitos e os mesmos deveres, e nos quais os interesses do planeta e de todas as nações, de todas as formas de vida e das gerações futuras, seriam enfim levados em conta, no qual todas as fontes de crescimento seriam utilizadas de maneira ecologicamente e socialmente durável.
Este artigo demonstra o fracasso do neoliberalismo em todo o mundo e a necessidade de ser constituído um governo mundial para ordenar a economia globalizada.
O documento discute as condições de trabalho dos operários no século XIX, o surgimento do associativismo e sindicalismo, e as propostas socialistas para melhorar a sociedade. Descreve as péssimas condições de trabalho dos operários, como salários baixos e longas horas, e como eles começaram a se organizar através de sindicatos e greves para melhorar suas vidas. Também discute pensadores socialistas como Saint-Simon, Fourier e Marx, e suas ideias para uma sociedade mais justa para os trabalhadores.
Este artigo tem por objetivo demonstrar que que riqueza e pobreza não podem ser tratados de forma isolada, uma vez que são as faces de uma mesma moeda formando um conjunto irredutível. A análise da riqueza não pode ser dissociada da pobreza, pois a concentração da riqueza gera a exploração que se constitui elemento fundante da pobreza. Isto significa dizer que se trata de uma falácia capitalista o dogma de que a promoção da concentração da riqueza e da renda seria o meio para o desenvolvimento econômico e a superação da pobreza. Há um pensamento generalizado de que as causas da miséria e da pobreza estariam vinculadas a desajustes familiares, ao despreparo educacional do indivíduo para o mundo do trabalho e à falta de capacidade do indivíduo para empreender. As causas da pobreza estão relacionadas com as desigualdades sociais resultantes da concentração da riqueza no capitalismo. Será que existe solução que leve â redução da desigualdade social? A resposta é a de que o fim da desigualdade social só será alcançada quando for implantado o Estado de Bem Estar social nos moldes do praticado nos países escandinavos com a necessária adaptação a cada país porque é o mais bem sucedido sistema social já implantado no mundo porque incorpora os elementos mais positivos tanto do socialismo como do capitalismo.
Yuval Harari, em artigo publicado na revista New Stateman de 18 de junho de 2015, alerta para um fato pouco discutido: numa época em que os políticos não ousam mais revolucionar o mundo, empresários bilionários, à margem das ideologias, sonham não somente em remodelar a sociedade, mas também em vencer a velhice e a morte.
A Revolução Industrial trouxe alterações aos regimes de produção, transformando artesãos em operários e oficinas em fábricas. Isso levou a condições degradantes de vida e trabalho para os operários, que viviam em cidades superlotadas e insalubres. Eventualmente, surgiram movimentos sindicais e de trabalhadores para melhorar a situação dos operários.
O documento discute a vitória de Donald Trump nas eleições americanas e as reações da elite globalista. Em três frases:
1) A elite globalista ficou surpresa com a vitória de Trump e propõe medidas como aumento de programas sociais para lidar com a insatisfação popular.
2) No entanto, o documento argumenta que a elite realmente deseja substituir as populações brancas por imigrantes em um projeto de longo prazo.
3) Dados sobre o perfil do eleitorado de Trump são apresentados para contestar a visão da mídia de
O documento discute como o crescimento populacional e escassez de recursos naturais podem levar a um período de caos e angústia na Terra, concordando com descrições bíblicas e de Ellen White sobre o tempo do fim. Também analisa como a remoção da influência do Espírito Santo pode afetar negativamente o comportamento humano.
Globalização e pós modernidade aula de geografia prof. silvânio barcelosSilvânio Barcelos
1. O documento apresenta um módulo sobre pós-modernidade e globalização para um curso de geografia, introduzido pelo professor Silvânio Barcelos.
2. Aborda conceitos como pós-modernidade, globalização, capitalismo e suas fases, e as visões de pensadores como Lyotard, Debord, Bauman e Santos sobre o tema.
3. Discutem-se também as relações entre pós-modernidade e consumismo, religião, e relações humanas segundo a perspectiva de Bauman.
Aula 09 e 16 04-2014 - socialismo e geografia da pobrezaAntonio Pessoa
O documento discute as principais características do capitalismo e do socialismo, assim como a desigualdade global. Apresenta o capitalismo como uma economia de mercado baseada na propriedade privada e lucro, enquanto o socialismo prega a apropriação estatal dos meios de produção e a busca por uma sociedade igualitária. Também analisa a divisão internacional do trabalho e a concentração de riqueza no hemisfério norte, perpetuando a pobreza no sul global.
O autor discute como o poder mundial está se tornando mais fragmentado e difícil de ser exercido, citando como exemplos a crise na Síria, na zona do euro e as mudanças climáticas. Ele resume o argumento de Moisés Naím de que o poder está se dispersando para novos atores e é mais fácil de conquistar, mas mais difícil de usar. Por fim, defende a necessidade de um governo mundial democrático para lidar com os desafios globais.
O autor discute como o poder mundial está se tornando mais fragmentado e difícil de ser exercido, citando como exemplos a crise na Síria, na zona do euro e as mudanças climáticas. Ele resume o livro de Moisés Naím, que argumenta que o poder está se dispersando para novos atores e é mais fácil de conquistar, mas mais difícil de usar. O autor defende a criação de um governo mundial democrático para lidar com os desafios globais.
O documento discute 10 questões que a esquerda precisa debater para se conectar melhor com os movimentos sociais. Essas questões incluem: 1) o pensamento único promovido pelos meios de comunicação, 2) os limites do modelo social europeu, 3) como as nações dividem os trabalhadores.
O documento discute a globalização como um processo histórico que levou à crescente interdependência entre os povos através do comércio e das novas tecnologias. A globalização afeta todos os aspectos da vida das pessoas, desde a produção dos bens que consomem até a comunicação e entretenimento. Por fim, analisa os desafios trazidos pela competição global para os trabalhadores e as nações.
O documento discute o impasse do neoliberalismo. Ele argumenta que (1) o neoliberalismo significa a regulação da sociedade e economia pelo mercado em vez da cidadania, (2) isso leva a uma concentração extrema de renda e poder que exclui a maioria da população e (3) é preciso buscar alternativas globais à globalização neoliberal que coloquem o bem comum acima do lucro e poder do mercado.
EM DEFESA DE UM NOVO PROJETO ILUMINISTA DE SOCIEDADE PARA ACABAR COM O CALVÁR...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo demonstrar a necessidade de um novo projeto Iluminista para acabar com o calvário em que se acha submetida a humanidade ao longo da história que atingiu seu nível mais elevado durante a existência do capitalismo na era contemporânea pugnando pela edificação de um novo modelo de sociedade que proporcione benefícios para todos os seres humanos. Calvário significa martírio, sofrimento. Um observador atento ao que acontece no mundo percebe o calvário sofrido pela humanidade ao longo da história. Este calvário se caracteriza pela exploração do homem pelo homem com a escravidão durante o escravismo na Antiguidade, da servidão durante o feudalismo na Idade Média e do trabalho assalariado durante o capitalismo do século XII até a era contemporânea que contribui para o crescimento das desigualdades sociais, o aumento da criminalidade e da violência entre os seres humanos, o cerceamento das liberdades políticas em inúmeros países e a escalada dos conflitos internacionais e do terrorismo.
Este documento descreve as principais épocas revolucionárias do século XX e como elas estão relacionadas ao desenvolvimento das forças produtivas e à estrutura social existente. A primeira grande época foi a Revolução Burguesa contra o feudalismo de aproximadamente 1600 a 1800. A segunda foi a época de Reformas e Reações de 1880 a 1914 durante o auge do capitalismo. A terceira e atual época é a Revolução Socialista e Operária iniciada com a Revolução Russa de 1917.
O documento discute a supremacia masculina na sociedade capitalista, comparando-a com formas sociais anteriores. Na sociedade capitalista, a desigualdade é proclamada como igualdade formal, mas na prática a exploração da mulher e dos trabalhadores continua, beneficiando as classes dominantes através da simbiose entre patriarcado, racismo e capitalismo.
O documento convoca os trabalhadores a lutarem internacionalmente pelo 1o de Maio contra o imperialismo e pela revolução socialista. Defende a solidariedade com os trabalhadores na Síria, Palestina, China e Europa e se opõe à restauração capitalista em Cuba. Convoca os operários brasileiros a retomarem a luta de 2013 centralizando o combate contra o imperialismo e Wall Street.
1. O documento discute a convergência entre capitalismo e socialismo em um novo sistema chamado sociocapitalismo.
2. Este sistema será baseado em e-democracia direta, estatização estratégica e um fundo de capital social dos trabalhadores.
3. Defensores acreditam que o sociocapitalismo trará mais igualdade e prosperidade compartilhada através da participação dos trabalhadores nos lucros.
O documento discute o declínio do estado-nação sob o neoliberalismo e a globalização capitalista. Apresenta como os modelos keynesiano e neoliberal falharam em resolver problemas como pobreza e desigualdade. Também descreve como os estados perderam autonomia para multinacionais e o sistema financeiro, levando a crises econômicas e sociais e descrédito da democracia representativa.
É chegada a hora da humanidade se dotar o mais urgentemente possível de instrumentos necessários a ter o controle de seu destino e colocar em prática uma governança democrática do mundo. Este é o único meio de sobrevivência da espécie humana e de sustar a decadência da humanidade. Porque não existe nenhum outro meio capaz de construir um mundo no qual cada mulher, cada homem de hoje e de amanhã tenham os mesmos direitos e os mesmos deveres, e nos quais os interesses do planeta e de todas as nações, de todas as formas de vida e das gerações futuras, seriam enfim levados em conta, no qual todas as fontes de crescimento seriam utilizadas de maneira ecologicamente e socialmente durável.
Este artigo demonstra o fracasso do neoliberalismo em todo o mundo e a necessidade de ser constituído um governo mundial para ordenar a economia globalizada.
O documento discute as condições de trabalho dos operários no século XIX, o surgimento do associativismo e sindicalismo, e as propostas socialistas para melhorar a sociedade. Descreve as péssimas condições de trabalho dos operários, como salários baixos e longas horas, e como eles começaram a se organizar através de sindicatos e greves para melhorar suas vidas. Também discute pensadores socialistas como Saint-Simon, Fourier e Marx, e suas ideias para uma sociedade mais justa para os trabalhadores.
Este artigo tem por objetivo demonstrar que que riqueza e pobreza não podem ser tratados de forma isolada, uma vez que são as faces de uma mesma moeda formando um conjunto irredutível. A análise da riqueza não pode ser dissociada da pobreza, pois a concentração da riqueza gera a exploração que se constitui elemento fundante da pobreza. Isto significa dizer que se trata de uma falácia capitalista o dogma de que a promoção da concentração da riqueza e da renda seria o meio para o desenvolvimento econômico e a superação da pobreza. Há um pensamento generalizado de que as causas da miséria e da pobreza estariam vinculadas a desajustes familiares, ao despreparo educacional do indivíduo para o mundo do trabalho e à falta de capacidade do indivíduo para empreender. As causas da pobreza estão relacionadas com as desigualdades sociais resultantes da concentração da riqueza no capitalismo. Será que existe solução que leve â redução da desigualdade social? A resposta é a de que o fim da desigualdade social só será alcançada quando for implantado o Estado de Bem Estar social nos moldes do praticado nos países escandinavos com a necessária adaptação a cada país porque é o mais bem sucedido sistema social já implantado no mundo porque incorpora os elementos mais positivos tanto do socialismo como do capitalismo.
Yuval Harari, em artigo publicado na revista New Stateman de 18 de junho de 2015, alerta para um fato pouco discutido: numa época em que os políticos não ousam mais revolucionar o mundo, empresários bilionários, à margem das ideologias, sonham não somente em remodelar a sociedade, mas também em vencer a velhice e a morte.
A Revolução Industrial trouxe alterações aos regimes de produção, transformando artesãos em operários e oficinas em fábricas. Isso levou a condições degradantes de vida e trabalho para os operários, que viviam em cidades superlotadas e insalubres. Eventualmente, surgiram movimentos sindicais e de trabalhadores para melhorar a situação dos operários.
O documento discute a vitória de Donald Trump nas eleições americanas e as reações da elite globalista. Em três frases:
1) A elite globalista ficou surpresa com a vitória de Trump e propõe medidas como aumento de programas sociais para lidar com a insatisfação popular.
2) No entanto, o documento argumenta que a elite realmente deseja substituir as populações brancas por imigrantes em um projeto de longo prazo.
3) Dados sobre o perfil do eleitorado de Trump são apresentados para contestar a visão da mídia de
O documento discute como o crescimento populacional e escassez de recursos naturais podem levar a um período de caos e angústia na Terra, concordando com descrições bíblicas e de Ellen White sobre o tempo do fim. Também analisa como a remoção da influência do Espírito Santo pode afetar negativamente o comportamento humano.
Globalização e pós modernidade aula de geografia prof. silvânio barcelosSilvânio Barcelos
1. O documento apresenta um módulo sobre pós-modernidade e globalização para um curso de geografia, introduzido pelo professor Silvânio Barcelos.
2. Aborda conceitos como pós-modernidade, globalização, capitalismo e suas fases, e as visões de pensadores como Lyotard, Debord, Bauman e Santos sobre o tema.
3. Discutem-se também as relações entre pós-modernidade e consumismo, religião, e relações humanas segundo a perspectiva de Bauman.
Aula 09 e 16 04-2014 - socialismo e geografia da pobrezaAntonio Pessoa
O documento discute as principais características do capitalismo e do socialismo, assim como a desigualdade global. Apresenta o capitalismo como uma economia de mercado baseada na propriedade privada e lucro, enquanto o socialismo prega a apropriação estatal dos meios de produção e a busca por uma sociedade igualitária. Também analisa a divisão internacional do trabalho e a concentração de riqueza no hemisfério norte, perpetuando a pobreza no sul global.
1) O documento apresenta uma peça teatral de Chico Buarque e Paulo Pontes chamada "Gota D'Água", que discute o capitalismo radical que vem sendo implantado no Brasil e seu impacto nas classes sociais.
2) A peça argumenta que o capitalismo brasileiro tem cooptado os melhores quadros da classe média, dando-lhes novas funções, ao mesmo tempo em que intensificou o empobrecimento da maioria da população.
3) Antes, a economia brasileira relegava a classe média à marginalidade, estim
Recomendado por el proceso ESE para las sesiones de Gabriel Restrepo Forero - Curso de extensión sobre Educación sin Escuela, Universidad Nacional de Colombia.
O documento discute os efeitos da globalização no século 21, destacando como ela aumentou as desigualdades entre ricos e pobres ao reduzir salários e aumentar a exploração do trabalho. Também descreve como as potências influentes fragmentam territórios para seus próprios interesses e como a globalização promove perversidades ao negar direitos aos países em desenvolvimento e fazer com que milhões vivam na pobreza.
O documento descreve o livro Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley, publicado em 1932. Discorre sobre os temas principais da obra, como a manipulação genética e o uso da droga SOMA para controlar a população e garantir a estabilidade do sistema. Também menciona outras obras que abordam distopias e formas de controle social, como Matrix, Walden Two e o papel da mídia nesse processo.
O documento resume o livro "Por uma Outra Globalização", escrito por Milton Santos. O autor critica a globalização atual e defende uma globalização mais humana e igualitária. Ele divide a globalização em três facetas: como fábula, como perversidade e como possibilidade de um futuro melhor. O livro é recomendado para estudantes do ensino médio e trata de tópicos complexos de forma acessível.
Sociologia - O socialismo e o Homem em cubaCarson Souza
O documento discute o papel do indivíduo na construção do socialismo em Cuba. Afirma que, apesar de a massa seguir os dirigentes com entusiasmo e disciplina, o indivíduo continua sendo um fator fundamental. Explica que cada pessoa carrega traços do passado capitalista que precisam ser superados através de autoeducação e educação pela sociedade, para a construção de um "homem novo".
O documento discute três visões da globalização: 1) como fábula, retratando um mundo unificado que não existe na realidade; 2) como perversidade, causando desemprego, pobreza e desigualdade; 3) como possibilidade de uma nova globalização construída de baixo para cima e que atenda às necessidades de todos.
O documento discute três visões da globalização: 1) como fábula, retratando um mundo unificado que não existe na realidade; 2) como perversidade, causando desemprego, pobreza e desigualdade; 3) como possibilidade de uma nova globalização construída de baixo para cima, com foco nos mais pobres.
O documento discute a situação política e econômica do Brasil após a eleição de Lula em 2002. Apesar da vitória de uma frente democrática e popular, o governo Lula manteve a agenda econômica neoliberal herdada de FHC, frustrando as expectativas de mudança. Contudo, novos ventos sopram na América Latina, com governos de esquerda enfrentando o imperialismo e buscando alternativas ao modelo neoliberal.
O documento discute três perspectivas da globalização: como fábula, onde as informações são distorcidas para promover uma visão positiva; como perversidade, onde causa problemas como desemprego e desigualdade; e como possibilidade de uma nova abordagem partir das necessidades dos mais pobres e das culturas locais.
O documento discute três perspectivas da globalização: como fábula, onde os meios de comunicação promovem uma visão idealizada; como perversidade, onde causa problemas como desemprego e desigualdade; e como possibilidade de uma nova abordagem partir das necessidades dos mais pobres e das culturas locais.
Um internacionalismo do século xxi, contra o capitalismo e o nacionalismo (1)GRAZIA TANTA
Carlos Taibo sintetiza a questão que se nos coloca, hoje. Ou ganhamos a consciência de que temos de sair urgentemente do capitalismo, regressando a lógicas de cooperação, solidariedade e apoio mútuo; ou entra-se num caminho de salve-se quem puder, com guerras, pobreza acentuada, desdém para com as alterações climáticas, com regimes fascistas e genocidas.
Sumário
1 - Uma (des)ordem económica e política
2 - A globalização é um processo
2.1 - Como o capitalismo vem cavalgando a globalização
2.2 - A instituição de um estado de excepção generalizado
3 - Os grandes promotores do desastre
3.1 - As ameaças vindas das classes políticas
4 – A leitura do contexto.
4.1 - As alternativas possíveis e as desejáveis
4.2 – O desenvolvimento do espirito do fascismo
4.3 – Um novo internacionalismo, precisa-se!
1) O documento discute a natureza contraditória do campesinato e sua luta constante por autonomia e progresso em meio a padrões de dependência e exploração.
2) Apesar de ser invisibilizado, existem cerca de 1,2 bilhão de camponeses no mundo que desempenham um papel crítico nas sociedades modernas.
3) O modo de ordenamento dominante, chamado de "Império", tem a tendência de marginalizar e destruir o campesinato e seus valores.
O documento descreve a evolução histórica do capitalismo e como ele levou a um excesso de ênfase no lucro individual nas décadas de 1980. Isso resultou em desigualdade social e uma cultura centrada no consumo. Recentemente, há um movimento emergindo para integrar valores humanitários e espirituais ao capitalismo.
O documento discute a desigualdade global, fome e pobreza. Em três frases, resume que a produção global de alimentos é suficiente para alimentar o mundo, mas a distribuição injusta e a falta de solidariedade fazem com que milhões morram à fome diariamente. Também critica o modelo neoliberal de globalização por beneficiar uma pequena parcela da humanidade e marginalizar os pobres.
1) A globalização intensifica as conexões entre governos, sociedades e mercados, aumentando o grau de interdependência entre países, porém não necessariamente leva a uma harmonia entre os povos.
2) A globalização impacta profundamente o dia-a-dia através da integração de estados, sociedades e culturas, transformando a tecnologia, economia, política e logística.
3) À medida que as fronteiras nacionais se tornam menos relevantes, os estados perdem poder em benefício de atores privados e da soc
1. TEMPOS MODERNOS
O filme Tempos Modernos de Charles Chaplin faz uma crítica contundente,
sarcástica e irônica ao sistema capitalista de produção, sobretudo na passagem da sua fase
industrial para a monopólica ou imperialista. Após a Revolução Industrial ocorrida na
Inglaterra houve um crescente processo de urbanização e industrialização que
culminaram com o aumento exacerbado da massa de trabalhadores desempregados,
chamados por Marx de exército industrial de reserva, pois não tinha a quem vender a sua
força de trabalho. Com efeito, as cidades foram inundadas por pessoas famintas, inanes e
desesperadas por condições mínimas de sobrevivência.
No filme, Chaplin protagoniza o personagem Carlitos, um operário simples que se
obriga a sujeitar-se as condições deploráveis de opressão e exploração impostas pelos
industriais, donos dos meios de produção, portanto, dominantes do trabalho. Na fábrica
onde trabalhava, percebe-se a implementação dos modelos de produção taylorista-
fordista, os quais visam a racionalização, sistematização e o total controle do processo
produtivo mediante a minimização do tempo de trabalho socialmente necessário e a
maximização do tempo de trabalho excedente. Isto fica notório no momento em que é
apresentado ao dono da fábrica de montagem uma máquina que alimenta os operários ao
mesmo tempo em que estes trabalham diminuindo, assim, o tempo despendido para o
almoço. Carlitos, assim como milhares de outros operários, era tratado apenas como um
objeto de troca, um apêndice da máquina, uma mercadoria de baixo custo e valorização.
A fragmentação da produção, ou seja, a ampliação da divisão técnica do trabalho
dentro das unidades fabris alienou física e psicologicamente os trabalhadores que, por sua
vez, não mais dominam as etapas do processo produtivo, passando desta forma a
desconhecer o fruto do seu trabalho e a fetichizá-lo como algo soberano de poder extremo
capaz de dominá-lo e desvalorizá-lo.
O aperfeiçoamento e o desenvolvimento da produção, o acúmulo de lucros de forma
cada vez mais ascendente e a valorização do capital são os objetivos visados pelos que
exploram a força de trabalho, mesmo que para isso seja necessário submeter os
trabalhadores a péssimas e insalubres condições de produção. Constantemente
pressionado para produzir mais e mais através do aumento da velocidade da esteira,
Carlitos não suporta tamanho constrangimento e desenvolve uma série de doenças
mentais, como o TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) causado pela repetição
frenética de movimentos. Este momento do filme caracteriza-se como o conflito gerador
de todos os outros acontecimentos.
Carlitos é internado num hospital psiquiátrico e ao sair é preso por ser confundido
com um líder comunista. Na prisão impede uma fuga de penitenciários e é recompensado
com a liberdade, porém o ingênuo e sofredor não fica feliz com a decisão, pois na prisão
possuía um espaço para dormir, descansar e o que comer, diferentemente das ruas onde o
trabalho era uma incerteza e a fome e a miséria uma realidade inevitável. A partir de então
sua vida é marcada por episódios desagradáveis, como as prisões que se tornam
frequentes e injustas. Conhece e se apaixona por uma pobre moça órfã de mãe e pai, a
qual vive da vagabundagem e sujeita-se a roubar para alimentar suas irmãs famintas.
Talentosa para a arte da dança é contratada para fazer shows em um restaurante onde
conseguiu um emprego também para o seu mais recente amado. Carlitos atrapalhado para
2. servir se revela um talentoso cantor. Porém, a jovem é foragida do poder estatal por ser
menor de idade e considerada vagabunda. É forçada a ficar sob custódia do Estado, no
entanto, foge com Carlitos para longe tentando reconstruir uma nova vida nas incertezas
da emergente sociedade burguesa moderna.
GLOBALITARISMO
O geógrafo Milton Santos foi um dos poucos pensadores brasileiros realmente
preocupado com os grandes problemas em relação à população marginalizada pelo
perverso processo de globalização. Ele não era contra a globalização e sim contra o
modelo da globalização vigente no mundo atual, o qual era chamado por ele
de “globalitarismo”.
O Mundo Global Visto do Lado de Cá, é um documentário que foi produzido pelo
cineasta brasileiro Silvio Tendler, onde ele e o geógrafo Milton Santos discutem os
problemas da globalização sob a perspectiva das periferias e dos países chamados “em
desenvolvimento”. Silvio traz um cenário em que a globalização mostra toda sua
crueldade. Falas e imagens do centro e da periferia evidenciam o abismo existente entre
ricos e pobres, revelando o dinamismo do processo do cidadão protagonista dos tempos
agonizantes da globalização.
Durante o documentário, Milton se refere com frequência ao
termo “globalitarismo”, termo utilizado por ele para expressar o totalitarismo que as
nações hegemônicas impõem sobre as camadas populares, seja no âmbito econômico ou
social. Segundo o geógrafo, estamos vivendo um segundo momento da globalização,
onde se apresenta uma fragmentação dos territórios.
Ele se refere também ao humanismo como sendo o motor inicial da globalização,
que é substituído pelo consumo excessivo. Propõe novas maneiras de se combater a
informação desfigurada na maioria das vezes pela mídia. Onde a partir destas
informações, a realidade dos fatos como por exemplo: o desemprego, a pobreza e até a
miséria são vistos como algo normal. O documentário deixa claro que somos manipulados
a todo instante pela mídia, de forma que só enxergamos e ouvimos o que é transmitido
por ela. Devemos por um ponto final nesta situação, e mudar nossas concepções em
relação à sociedade consumista.
Devemos enxergar o próximo como um cidadão que possui necessidades e
carências como as nossas. Infelizmente hoje em dia não há espaço para a maioria da
população nem se quer para garantir seus itens básicos de sobrevivência.
Hoje não se vê democracia de fato e a cidadania infelizmente está se tornando uma
utopia. O que realmente existe é uma falsa democracia convocada a cada quatro anos.
Precisamos compreender que a nossa cidadania realmente tem que ser posta em prática a
todo o momento. E uma das alternativas para tal prática são os movimentos populares.
Apesar destas manifestações não mudarem todo o sistema, mudam situações, o que já é
um bom começo. O que devemos ter em mente é que a mudança deve partir de todos nós.
O documentário ¨O mundo global visto do lado de cᨠdo cineasta brasileiro Sílvio
Tendler (2002), aborda as conseqüências deixadas pela globalização na visão do
Geógrafo e intelectual baiano Milton Santos, destacando os períodos de exploração e
descobertas e a globalização econômica, sobretudo a expansão do capitalismo para o
mundo e as marcas deixadas por esse sistema.
3. Em primeiro momento o documentário faz um paralelo entre colonização e
globalização mesmo se tratando de épocas diferentes, mas, com a mesma finalidade:
dominar, administrar, comercializar, explorar e expandir um território já habitado
dizimando e destruindo culturas e povos. Após a guerra fria começou o processo de
globalização e assim iniciou a corrida para o domínio do mercado mundial. A divisão do
planeta em dois mundos, Norte e Sul, onde ao norte encontram-se os países desenvolvidos
e ao sul do globo os países subdesenvolvidos ou países de terceiro mundo, ficando claro
a desigualdade entre os dois mundos. Segundo Santos, “deve-se considerar a existência
de pelo menos três mundos em um só: o primeiro seria a globalização como fábula, o
segundo como ele é, e o terceiro o mundo como ele pode ser” (SANTOS, 2006 Pág 9).
Através dessa concepção, podemos afirmar que para cada classe social a globalização é
vista de diferentes formas.
O Consenso de Washington mostra a globalização de forma perversa propondo
aos países da América Latina regras para retomada do crescimento. Elevação de impostos,
juros altos e privatizações deram forças aos setores privados demonstrando a
incapacidade do estado em administrar. No Equador, a dolarização da economia provocou
recessão levando a população a se rebelar contra o governo. Na Bolívia a privatização da
água explodiu uma gigantesca revolta popular forçando o estado a desprivatização. Na
Argentina com a abertura do mercado levou a quebra do país: fabricas fecharam,
empreendimentos abandonados, trabalhadores converteram-se em catadores de lixo, a
classe média perdeu suas economias com enfraquecimento da moeda. No Brasil a
privatização de grandes estatais gerou protestos isolados a ilusão da moeda forte e o
consumo fácil paralisaram a população.
Para o autor a relação entre a globalização e território se dá por uma rede planetária
utilizada por grandes empresas para controlar e se territorializar, sendo que para montar
um único produto adquire-se peças fabricadas em vários países, espalhando uma única
empresa em vários lugares, dividindo o trabalho desigual, explorando e se beneficiando
da pobreza. Enquanto a globalização permite a livre circulação de mercadoria, dinheiro e
serviço proíbem a circulação dos indivíduos. A Europa e os Estados Unidos se tornam as
principais rotas de imigrantes, onde pessoas se arriscam em transportes clandestinos
morrendo de sede no deserto, outros afogados quando a embarcação naufraga, ou até
mesmo quando são detido e repatriado para seu país de origem podendo receber até
sentença de morte.
O monopólio da mídia mundial está concentrado nas mãos de um pequeno grupo
na qual a informação pode ser deturpada de acordo com interesses político e econômico.
Afinal, a informação que chega para a massa popular é totalmente manipulada que em
vez de esclarecer, confunde.
O capitalismo cria divisões entre as classes, restringe o espaço no qual o acesso se
torna seletivo, essa restrição se dá por força física, racial, moral e econômica. O dinheiro
se torna nesse mundo perverso o centro de todas as ações. Sendo assim, o homem perde
importantes valores de humanidade, por exemplo, a compaixão e a solidariedade.
Atualmente, o outro é visto como um inimigo a ser vencido, um obstáculo. A
competitividade tem como norma a guerra, e o consumo tornaram-se um verdadeiro
regime totalitário.
Sendo assim, podemos dizer que o autor aborda questionamentos pertinentes e
importantes que geram discussões acerca do mundo contemporâneo, possibilitando aos
seus leitores um entendimento mais aprofundado e crítico sobre o assunto. Este
4. documentário é uma boa indicação, pois trás vários exemplos reais do nosso cotidiano,
expandindo assim o nosso conhecimento, trazendo um novo olhar sobre os processos da
globalização.
A HISTORIA DAS COISAS
A história das coisas é um filme dinâmico e objetivo, que fala dentre outros
assuntos, sobre o consumo exagerado de bens materiais, e o impacto agressivo que esse
consumo desregrado acaba exercendo sobre o meio ambiente. O filme é apresentado por
Annie Leonard, e mostra de uma maneira bastante clara todo o processo que vai desde a
extração da matéria, confecção do produto, venda e ideologia publicitária, facilidade de
compra e falsa idéia de necessidade, até o momento em que vai parar nos galpões de lixo
ou incineradores. Fala também do mal que esses resíduos tóxicos presentes na confecção
e/ou incineração do produto causam não só ao meio ambiente, mas também à saúde da
população em geral. A confecção do produto depende de meteria prima, muitas vezes
encontrada em abundância na natureza, porém utilizada de maneira irresponsável, altera
não só as condições climáticas e ambientais como torna essa mesma matéria antes em
abundância, muitas vezes, escassa. Esse consumo é estruturado em uma política que se
baseia na reposição do produto, ao invés de estimular a duração. Logo os bens são feitos
com tempo de uso curto e limitado, fazendo com que de pouco em pouco tempo seja
necessária uma nova aquisição do mesmo produto, por uma versão mais “atual”. O filme
é voltado para diversos públicos, embora fique claro se tratar das especificidades de um
determinado país [no caso Estados Unidos da América, atualmente um dos países que
mais retira matéria prima e que mais estimula o consumismo nacional e internacional].
Existe também no filme, uma clara preocupação em mostrar como funciona o mecanismo
de publicidade e toda a ideologia de consumo existente por trás dessa “necessidade de
ter”. Que hoje em dia, os bens são criados para satisfazer a estética, e a aceitação por parte
da sociedade, assim, quem tem mais e quem tem o melhor, eleva-se na cadeia social,
dessa maneira, o consumismo interfere também, nas relações inter-pessoais e no status
das classes. Outro fator relevante é que esse consumo em massa e essa extração de
riquezas naturais vêem interferindo numa gradativa crescente, em questões como clima
(como um dos exemplos temos o aquecimento global), desocupação territorial por
interferência no clima ou relevo, na saúde pública, pelo aumento de substâncias tóxicas
presentes nos alimentos e produtos que utilizamos em nosso dia a dia, e principalmente,
pelo acúmulo de lixo não reciclado ou não reciclável em aterros, que contaminam o solo
e a água, ou em outro caso pior, como mostra o filme, o do lixo que é incinerado lançando
seus resíduos tóxicos diretamente no ar, aumentando a poluição, proliferação de doenças
e afetando os já citados fatores climáticos. Embora tida como utópica, a idéia para reverter
um pouco esse quadro agravante de agressão ambiental, já vem sendo implementada por
algumas grandes empresas, é a de reposição do que vier a ser extraído como matéria prima
do meio ambiente, há também quem lute pelo desligamento dos incineradores e uma
melhor estruturação do espaço reservado ao lixo, obviamente essas medidas aliadas a uma
política de uso racional de matéria prima, de preservação ambiental e estimulo de
reciclagem, gerariam resultados mais contundentes e abrangentes. Esses são alguns dos
principais fatores que serão abordados durante o documentário em questão. A história das
coisas, mostra com uma pitada de humor, os padrões de consumo impostos pela mídia e
5. pelas grandes empresas, e certamente nos leva a questionar o que cada um pode fazer pra
amenizar esse impacto. Vale a pena dar uma conferida!