Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
O Projeto de Lei PL5069 e sua repercussão nas mídias digitais
1. UNIP VERGUEIRO
GÊNEROS TEXTUAIS
DESDOBRAMENTOS DE UM TEMA
Período: Matutino
Professora: Sueli
Alunos: Beatriz Pinheiro dos Santos N936DH-2
Isabella Conti Silva D0376H-3
Juliana Baldim D0064G-8
Juliana Destro Dias da Cunha N898BF-2
Vinícius Gomes de Mello D05612-3
Maio 2016
2. O Projeto de Lei PL5069 e sua repercussão na mídia
Em outubro de 2015 a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania
(CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 5069/13, do deputado
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que modifica a Lei de Atendimento às Vítimas de
Violência Sexual (Lei 12.845/13), proporcionando brechas que apoiam
instituições e profissionais da saúde a não obrigatoriedade de fornecer,
administrar ou receitar qualquer medicamento considerado, por esses, abortivos,
dentre eles a pílula do dia seguinte e os anticoncepcionais. Tal fato despertou
revolta e insatisfação em mulheres de todo o Brasil, as ruas foram tomadas por
manifestações e as redes sociais por campanhas que reivindicavam que a
proposta, segundo elas ofensiva e violenta, fosse reprovada no Plenário da
Câmara e no Senado.
Nos meios jornalísticos (televisivo digital) a notícia foi dada formalmente
e de modo objetivo e imparcial. No caso do jornal da Globo.com, o G1, a notícia
teve uma manchete sensacionalista que infere opinião ao leitor, mas essa
impressão é desfeita ao decorrer do artigo, disponibilizando inclusive o link direto
do projeto para o leitor.
Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/10/ccj-da-camara-aprova-lei-
que-proibe-venda-da-pilula-do-dia-seguinte.html
3. Outra forma de abordar o assunto pelo mesmo meio de comunicação foi
notificando sobre as manifestações de rua, relatando o ocorrido de forma
imparcial, expondo fatos e acrescentando vídeos e imagens às notícias.
Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/10/mulheres-voltam-
protestar-contra-projeto-de-lei-de-eduardo-cunha.html
4. Já na rede social Facebook a repercussão se apresentou mais informal e
ativa. Mulheres utilizaram de várias ferramentas da rede para protestar e
manifestarem seu descontentamento. No facebook pode-se criar debates, uma
vez que o usuário pode expressar sua opinião e permitir que os outros usuários
interajam com a postagem, seja de forma negativa ou positiva. Não há regras
claras quanto a forma de expor suas ideias nesse gênero textual, porém os
usuários seguem um conceito internalizado de se comunicar o mais claro
possível e sem gírias quando se tratar de um assunto sério, posicionando-se de
uma forma mais “respeitosa”.
5. Pode-se perceber também que a comunicação visual é um dos recursos
mais utilizados para chamar atenção na rede social, mesmo sendo uma
comunicação verbal, ela se dá por meio de imagens.
6. No facebook foram criadas diversas páginas abordando o assunto. Essas
páginas funcionam como um blog, a postagem é organizada de forma
cronológica e aceita imagens e comentários. Os usuários da rede acessam e
“seguem” essas páginas de acordo com seus interesses, afim de se aprofundar
no assunto e compartilhar informações.
7. Uma forma diferente de se unir a causa que muitas mulheres do facebook
adotaram, foi aplicar um filtro em suas fotos de perfil, na qual explicitavam seu
posicionamento contra ao PL e reivindicavam por respeito.
8. E por fim, utilizavam da rede social para programar eventos como
manifestações e reuniões sobre o assunto.
Os usuários do facebook abordaram o tema da forma dinâmica e visual
(vídeos, GIFs, Fotos) que a plataforma proporciona, tornando o assunto mais
acessível e presente.
Na rede social Twitter o projeto de Cunha gerou grande discussão.
Milhares de tweets (micro postagens objetivas, diretas e informais) eram
enviados, com textos de indignação e repúdio ao deputado, acusando-o de
machismo e de desprezar a saúde das mulheres. Além da indignação feminina,
muitos homens também mostraram não apoiar o projeto, se manifestando não
somente nas redes sociais, mas também participando de manifestações. A rede
social retratou uma manifestação na Avenida Paulista, na qual é percebido pelas
fotos postadas o grande número de pessoas que encheu o cartão postal de São
Paulo. Cartazes e fotos com pessoas pintadas das manifestações eram
postados a todo momento, tornando o assunto viral, dinâmico e atual.
A forma de comunicação no twitter pode ser organizada por tópicos
facilitando a busca de quem quer conhecer mais sobre o assunto, são as
famosas hashtags. A mais utilizada neste tema foi a #naoaopl5069 , essas
hashtags criam um link que agrupa todas as postagens sobre o tema.
9.
10. As redes sociais proporcionam uma forma mais despretensiosa de
abordar assuntos o que de uma certa forma torna os assuntos bem mais
acessíveis, por outro lado os usuários não sentem o peso da responsabilidade
em compartilhar suas opiniões e links de matérias de fontes duvidosas.