O documento discute a prática docente observada durante o estágio supervisionado dos autores em uma escola pública. Aborda a importância de se afastar da perspectiva tradicional de ensino e adotar métodos que desenvolvam competências comunicativas nos alunos. Também reflete sobre como melhorar a produção e compreensão textual dos estudantes.
O documento discute novas perspectivas no ensino de gramática com foco no texto. Analisa as visões tradicionais de ensino normativo versus funcionalista baseado em texto e a proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais de usar o texto como base. Também relata observações de aulas que ainda adotam métodos tradicionais e sugere usar variedades linguísticas e textos significativos para os alunos.
O documento discute os desafios do ensino da Língua Portuguesa, incluindo a diferença entre a fala e a escrita, as variações linguísticas em sala de aula, e a necessidade de repensar a avaliação tradicional para ajudar os alunos a construir conhecimento. Além disso, aborda a importância de novas perspectivas pedagógicas e de trabalhar o formalismo da língua para que os alunos possam interpretar a linguagem textual corretamente.
Tcc,pc ns e a transposição dos gêneros textuaisÉrica Araújo
TCC sobre a Transposição dos Gêneros textuais em sala de aula, tendo por base os PCNs fugindo das modalidades das tipologias textuais como úncia forma de aprendizado.
1) O documento discute a evolução da sociedade e da língua ao longo do tempo e como isso influenciou o ensino da Língua Portuguesa no Brasil a partir da década de 1980.
2) A pesquisa objetiva identificar a postura de educadores em relação aos diferentes dialetos trazidos por alunos da educação básica.
3) O documento apresenta a fundamentação teórica para a pesquisa, com ênfase em teóricos como Bagno, Possenti e Damke, e discute conceitos como varia
Este documento descreve um projeto de pesquisa desenvolvido por alunas do curso de Letras da Universidade Estadual da Paraíba visando incentivar o interesse dos alunos pelas aulas de língua portuguesa através de metodologias dinâmicas e relacionadas ao cotidiano dos estudantes, colocando o texto como foco central do processo de ensino-aprendizagem. O projeto será desenvolvido em uma escola estadual de Campina Grande e terá duração de agosto a dezembro de 2011.
Este trabalho pretende analisar o processo de aprendizagem da ortografia portuguesa nos primeiros anos do ensino fundamental, investigando o que professores e alunos consideram fácil e difícil nessa etapa e analisando as metodologias utilizadas no ensino da ortografia.
Este documento fornece orientações gerais para o ensino da Língua Portuguesa no Ciclo I do Ensino Fundamental. Ele define objetivos, expectativas de aprendizagem para cada ano do Ciclo I e orientações pedagógicas para subsidiar a elaboração de planos de ensino, escolha de materiais didáticos e avaliação dos alunos.
Por que-(não)-ensinar-gramática-na-escola-sírio-possentishaianebandeira
Este documento apresenta dez teses sobre o ensino de língua e gramática na escola defendidas pelo autor. Ele argumenta que o papel da escola é ensinar a língua padrão e não variantes regionais. Também defende que todos os falantes sabem falar a língua corretamente e que erros não devem ser o foco do ensino. Por fim, propõe que a linguística pode contribuir para mudar atitudes sobre a aquisição e o uso da língua, mais do que introduzir novas gramáticas na escola.
O documento discute novas perspectivas no ensino de gramática com foco no texto. Analisa as visões tradicionais de ensino normativo versus funcionalista baseado em texto e a proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais de usar o texto como base. Também relata observações de aulas que ainda adotam métodos tradicionais e sugere usar variedades linguísticas e textos significativos para os alunos.
O documento discute os desafios do ensino da Língua Portuguesa, incluindo a diferença entre a fala e a escrita, as variações linguísticas em sala de aula, e a necessidade de repensar a avaliação tradicional para ajudar os alunos a construir conhecimento. Além disso, aborda a importância de novas perspectivas pedagógicas e de trabalhar o formalismo da língua para que os alunos possam interpretar a linguagem textual corretamente.
Tcc,pc ns e a transposição dos gêneros textuaisÉrica Araújo
TCC sobre a Transposição dos Gêneros textuais em sala de aula, tendo por base os PCNs fugindo das modalidades das tipologias textuais como úncia forma de aprendizado.
1) O documento discute a evolução da sociedade e da língua ao longo do tempo e como isso influenciou o ensino da Língua Portuguesa no Brasil a partir da década de 1980.
2) A pesquisa objetiva identificar a postura de educadores em relação aos diferentes dialetos trazidos por alunos da educação básica.
3) O documento apresenta a fundamentação teórica para a pesquisa, com ênfase em teóricos como Bagno, Possenti e Damke, e discute conceitos como varia
Este documento descreve um projeto de pesquisa desenvolvido por alunas do curso de Letras da Universidade Estadual da Paraíba visando incentivar o interesse dos alunos pelas aulas de língua portuguesa através de metodologias dinâmicas e relacionadas ao cotidiano dos estudantes, colocando o texto como foco central do processo de ensino-aprendizagem. O projeto será desenvolvido em uma escola estadual de Campina Grande e terá duração de agosto a dezembro de 2011.
Este trabalho pretende analisar o processo de aprendizagem da ortografia portuguesa nos primeiros anos do ensino fundamental, investigando o que professores e alunos consideram fácil e difícil nessa etapa e analisando as metodologias utilizadas no ensino da ortografia.
Este documento fornece orientações gerais para o ensino da Língua Portuguesa no Ciclo I do Ensino Fundamental. Ele define objetivos, expectativas de aprendizagem para cada ano do Ciclo I e orientações pedagógicas para subsidiar a elaboração de planos de ensino, escolha de materiais didáticos e avaliação dos alunos.
Por que-(não)-ensinar-gramática-na-escola-sírio-possentishaianebandeira
Este documento apresenta dez teses sobre o ensino de língua e gramática na escola defendidas pelo autor. Ele argumenta que o papel da escola é ensinar a língua padrão e não variantes regionais. Também defende que todos os falantes sabem falar a língua corretamente e que erros não devem ser o foco do ensino. Por fim, propõe que a linguística pode contribuir para mudar atitudes sobre a aquisição e o uso da língua, mais do que introduzir novas gramáticas na escola.
Que GramáTica Estudar Na Escola ComunicaçãODiogo Xavier
O documento discute a importância de se ensinar gramática na escola de forma científica, levando em conta o uso efetivo da língua. Defende que o ensino deve partir do uso para estabelecer normas, e não o contrário. Também mostra que variação linguística faz parte da natureza da linguagem, e não significa necessariamente uso errado.
Este documento apresenta uma monografia sobre a leitura em sala de aula de Língua Inglesa. No primeiro capítulo, discute-se conceitos de leitura e estratégias de leitura, o que os PCNs falam sobre leitura em aula de LI, e estratégias comumente usadas. Também aborda gêneros discursivos em aula de LI. O segundo capítulo expõe a metodologia da pesquisa e o terceiro apresenta a análise dos dados coletados por questionários com professores e alunos
O documento discute o ensino da gramática na escola. Aborda diferentes perspectivas sobre o assunto, tipos de ensino de língua e a realidade do ensino de gramática no Brasil. Também apresenta métodos e procedimentos didáticos para o ensino de gramática e analisa como os documentos oficiais norteiam o planejamento das ações de ensino. O objetivo é proporcionar aos acadêmicos de Letras uma visão teórica e prática sobre o tema.
A utilização da leitura instrumental como ferramenta principal na aprendizage...UNEB
Este documento discute a importância da leitura instrumental na aprendizagem de língua inglesa. Argumenta que a leitura é uma habilidade essencial e que deve ser trabalhada nas aulas de inglês utilizando estratégias como skimming e scanning. Também aborda como a abordagem instrumental de leitura funciona e como pode ajudar os alunos a melhorarem a compreensão de textos em inglês. Finalmente, apresenta a metodologia utilizada nesta pesquisa, que inclui questionários respondidos por professores e alun
O documento discute a relação entre linguagem, escola e linguística. Apresenta a visão de que a escola deve respeitar as variações linguísticas usadas pelos alunos, mas também ensinar a norma padrão da língua. Argumenta que os professores precisam ter formação adequada em linguística para abordar a língua materna em sala de aula e (re)vitalizar as práticas linguísticas dos alunos. Questiona se a formação inicial e continuada dos professores os prepara para compreender criticamente os paradig
O documento discute a importância dos conhecimentos adquiridos na escola para ajudar os alunos a compreender o mundo, construir novos conhecimentos, respeitar valores e preservar o meio ambiente. Ele enfatiza que as aulas e tarefas são fundamentais para que os alunos conheçam a história, culturas, modos de pensar e viver, além de métodos científicos e artísticos. O texto incentiva os alunos a participarem ativamente das aulas, fazer perguntas e trocar ideias para a construção do
Este documento discute o ensino de gramática nas escolas. Primeiro, destaca a importância de se clarificar o conceito de gramática, já que existem diferentes abordagens e concepções sobre o assunto. Segundo, examina os objetivos do ensino de gramática e as concepções de linguagem que sustentam diferentes teorias gramaticais. Terceiro, considera qual o público-alvo para o qual o ensino de gramática é direcionado.
Seminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e Contradiçõeslagunaedu
O documento discute perspectivas e contradições no ensino da Língua Portuguesa. Aprender a língua requer considerar as variações linguísticas dos alunos, ao invés de forçar um padrão único. Uma abordagem efetiva avalia o progresso contínuo dos alunos ao longo do tempo, em vez de apenas medir resultados em testes. Escolas devem preparar os alunos para usarem a língua na vida cotidiana, não apenas no ambiente escolar.
Ensino/aprendisagem de Inglês em uma visão interculturalUNEB
Este documento discute a importância da abordagem intercultural no ensino de inglês. Apresenta a língua inglesa como a língua franca global e destaca a necessidade de respeitar as diferentes variantes culturais desta língua. Também enfatiza o papel fundamental dos professores em promover a consciência intercultural nos alunos e o uso de materiais instrucionais que valorizem a diversidade cultural.
1. O documento fornece orientações para atividades iniciais de diagnóstico em Língua Portuguesa para alunos do Ensino Fundamental anos finais e Ensino Médio.
2. Serão realizadas atividades entre 5 a 9 de fevereiro para reconhecer as habilidades dos alunos em leitura, escrita, oralidade e conhecimentos linguísticos.
3. Entre 19 de fevereiro a 2 de março, os alunos farão sequências de atividades referenciadas a habilidades anteriores, culmin
Ensino de Lingua Portuguesa em Libras volume 2Hudson Augusto
O documento é um livro publicado em 2004 pelo Ministério da Educação sobre ensino de língua portuguesa para surdos. O livro fornece caminhos para a prática pedagógica de ensino de português para alunos surdos e foi escrito por quatro autoras sob o Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos.
1. O documento discute a importância do ensino de leitura em língua inglesa nas salas de aula, destacando a importância do material didático e da abordagem instrumental.
2. A pesquisa de campo foi realizada com professores de inglês para identificar como a leitura é ensinada e se corresponde às necessidades dos alunos.
3. O resumo analisa a leitura como forma de cultura para estimular cada leitor a participar ativamente da sociedade de forma crítica e autônoma.
Este documento é uma monografia apresentada por Cristiane Souza Andrade à Universidade do Estado da Bahia como requisito final para conclusão do curso de Letras com habilitação em Língua Inglesa. A monografia tem como objetivo observar a importância do ensino de Língua Inglesa no currículo escolar e apresentar a interdisciplinaridade como suporte para uma abordagem de ensino mais contextualizada e crítica por meio da Content-Based Instruction.
O desenvolvimento de habilidades de leitura e interpretação de textos em aula...UNEB
Este trabalho analisa como o ensino da leitura instrumental pode desenvolver habilidades de leitura e interpretação de textos em aulas de inglês. Ele discute a abordagem instrumental, a importância do planejamento e da formação do professor, e apresenta os resultados de questionários aplicados com professores e alunos que mostraram que a teoria pode ser aplicada na prática com empenho e planejamento.
A construção da autonomia no processo de aprendizagem de Língua Inglesa na es...UNEB
O documento discute a importância do desenvolvimento da autonomia dos alunos no processo de aprendizagem da língua inglesa nas escolas públicas. A pesquisa bibliográfica analisou possíveis causas para a falta de autonomia e sugestões de teóricos. Uma pesquisa de campo aplicou questionários com professores e alunos para investigar os níveis de autonomia e como os professores podem estimular os estudantes. Os resultados mostraram que há falta de autonomia devido à metodologia tradicional e ausência de estímu
O documento discute concepções de língua e abordagens pedagógicas para o ensino de Língua Portuguesa. Apresenta a importância de se considerar a língua como código, interação e manifestação do pensamento, e de se trabalhar com diferentes gêneros orais e escritos em sala de aula de forma a promover a competência comunicativa dos alunos.
Dificuldades e desafios de um professor de Português Língua Estrangeira em Po...Joaquim Guerra
Este artigo discute os desafios enfrentados por professores de Português como Língua Estrangeira em Portugal, incluindo a falta de formação adequada e recursos pedagógicos atualizados. O autor argumenta que os manuais escolares precisam refletir melhor as abordagens comunicativas e os níveis de proficiência do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas. Além disso, um referencial único para o ensino do Português como Língua Estrangeira seria benéfico.
Projeto de Intervenção Socioeducativa - 2011EC306norte
O documento descreve um projeto de intervenção socioeducativa em uma escola fundamental. O projeto visa fornecer reforço escolar em português e capacitação de alunos como "Aprendizes de Educadores" para ajudar com tarefas administrativas e pedagógicas na escola. O projeto ocorrerá às segundas-feiras para alunos de quinta e sexta séries com dificuldades cognitivas ou de socialização.
LETRAMENTO DO PROFESSOR DE LÍNGUA MATERNA: A CONFLUÊNCIA DE SABERES DIVERSOSProfessorPrincipiante
O documento discute a formação inicial de professores e o letramento de professores e alunos por meio de ambientes digitais. Aborda os desafios da prática pedagógica de professores iniciantes e a importância de desenvolver o letramento digital para estabelecer novas formas de interação na sala de aula.
O documento discute a revisão do Currículo Básico Comum (CBC) de Língua Portuguesa para os anos finais do Ensino Fundamental. A revisão manteve os conteúdos originais mas reformulou o formato para incluir orientações pedagógicas e uma escala para desenvolver habilidades ao longo dos anos letivos. O documento também fornece justificativas para o ensino da Língua Portuguesa e diretrizes para o desenvolvimento de competências comunicativas e exercício da cidadania.
Seminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e Contradiçõeslagunaedu
O documento discute as perspectivas e contradições no ensino da Língua Portuguesa. Apresenta as dificuldades no ensino da língua devido às variações regionais e a necessidade de padronização na escrita. Também discute a importância de reconhecer as variações linguísticas dos alunos e adequar o ensino, assim como a necessidade de aproximar o português ensinado na escola da língua falada no cotidiano. Por fim, aborda a avaliação como forma de mediar a aprendizagem,
O documento descreve uma pesquisa sobre o uso do gênero carta do leitor para desenvolver a escrita em alunos do 5o ano. Os pesquisadores elaboraram materiais didáticos e atividades em sala de aula focadas nesse gênero com o objetivo de tornar o ensino de língua portuguesa mais efetivo. A pesquisa sugere que trabalhar com gêneros discursivos de forma contextualizada pode ajudar os alunos a aprender melhor e desenvolver habilidades como pensamento crítico.
Que GramáTica Estudar Na Escola ComunicaçãODiogo Xavier
O documento discute a importância de se ensinar gramática na escola de forma científica, levando em conta o uso efetivo da língua. Defende que o ensino deve partir do uso para estabelecer normas, e não o contrário. Também mostra que variação linguística faz parte da natureza da linguagem, e não significa necessariamente uso errado.
Este documento apresenta uma monografia sobre a leitura em sala de aula de Língua Inglesa. No primeiro capítulo, discute-se conceitos de leitura e estratégias de leitura, o que os PCNs falam sobre leitura em aula de LI, e estratégias comumente usadas. Também aborda gêneros discursivos em aula de LI. O segundo capítulo expõe a metodologia da pesquisa e o terceiro apresenta a análise dos dados coletados por questionários com professores e alunos
O documento discute o ensino da gramática na escola. Aborda diferentes perspectivas sobre o assunto, tipos de ensino de língua e a realidade do ensino de gramática no Brasil. Também apresenta métodos e procedimentos didáticos para o ensino de gramática e analisa como os documentos oficiais norteiam o planejamento das ações de ensino. O objetivo é proporcionar aos acadêmicos de Letras uma visão teórica e prática sobre o tema.
A utilização da leitura instrumental como ferramenta principal na aprendizage...UNEB
Este documento discute a importância da leitura instrumental na aprendizagem de língua inglesa. Argumenta que a leitura é uma habilidade essencial e que deve ser trabalhada nas aulas de inglês utilizando estratégias como skimming e scanning. Também aborda como a abordagem instrumental de leitura funciona e como pode ajudar os alunos a melhorarem a compreensão de textos em inglês. Finalmente, apresenta a metodologia utilizada nesta pesquisa, que inclui questionários respondidos por professores e alun
O documento discute a relação entre linguagem, escola e linguística. Apresenta a visão de que a escola deve respeitar as variações linguísticas usadas pelos alunos, mas também ensinar a norma padrão da língua. Argumenta que os professores precisam ter formação adequada em linguística para abordar a língua materna em sala de aula e (re)vitalizar as práticas linguísticas dos alunos. Questiona se a formação inicial e continuada dos professores os prepara para compreender criticamente os paradig
O documento discute a importância dos conhecimentos adquiridos na escola para ajudar os alunos a compreender o mundo, construir novos conhecimentos, respeitar valores e preservar o meio ambiente. Ele enfatiza que as aulas e tarefas são fundamentais para que os alunos conheçam a história, culturas, modos de pensar e viver, além de métodos científicos e artísticos. O texto incentiva os alunos a participarem ativamente das aulas, fazer perguntas e trocar ideias para a construção do
Este documento discute o ensino de gramática nas escolas. Primeiro, destaca a importância de se clarificar o conceito de gramática, já que existem diferentes abordagens e concepções sobre o assunto. Segundo, examina os objetivos do ensino de gramática e as concepções de linguagem que sustentam diferentes teorias gramaticais. Terceiro, considera qual o público-alvo para o qual o ensino de gramática é direcionado.
Seminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e Contradiçõeslagunaedu
O documento discute perspectivas e contradições no ensino da Língua Portuguesa. Aprender a língua requer considerar as variações linguísticas dos alunos, ao invés de forçar um padrão único. Uma abordagem efetiva avalia o progresso contínuo dos alunos ao longo do tempo, em vez de apenas medir resultados em testes. Escolas devem preparar os alunos para usarem a língua na vida cotidiana, não apenas no ambiente escolar.
Ensino/aprendisagem de Inglês em uma visão interculturalUNEB
Este documento discute a importância da abordagem intercultural no ensino de inglês. Apresenta a língua inglesa como a língua franca global e destaca a necessidade de respeitar as diferentes variantes culturais desta língua. Também enfatiza o papel fundamental dos professores em promover a consciência intercultural nos alunos e o uso de materiais instrucionais que valorizem a diversidade cultural.
1. O documento fornece orientações para atividades iniciais de diagnóstico em Língua Portuguesa para alunos do Ensino Fundamental anos finais e Ensino Médio.
2. Serão realizadas atividades entre 5 a 9 de fevereiro para reconhecer as habilidades dos alunos em leitura, escrita, oralidade e conhecimentos linguísticos.
3. Entre 19 de fevereiro a 2 de março, os alunos farão sequências de atividades referenciadas a habilidades anteriores, culmin
Ensino de Lingua Portuguesa em Libras volume 2Hudson Augusto
O documento é um livro publicado em 2004 pelo Ministério da Educação sobre ensino de língua portuguesa para surdos. O livro fornece caminhos para a prática pedagógica de ensino de português para alunos surdos e foi escrito por quatro autoras sob o Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos.
1. O documento discute a importância do ensino de leitura em língua inglesa nas salas de aula, destacando a importância do material didático e da abordagem instrumental.
2. A pesquisa de campo foi realizada com professores de inglês para identificar como a leitura é ensinada e se corresponde às necessidades dos alunos.
3. O resumo analisa a leitura como forma de cultura para estimular cada leitor a participar ativamente da sociedade de forma crítica e autônoma.
Este documento é uma monografia apresentada por Cristiane Souza Andrade à Universidade do Estado da Bahia como requisito final para conclusão do curso de Letras com habilitação em Língua Inglesa. A monografia tem como objetivo observar a importância do ensino de Língua Inglesa no currículo escolar e apresentar a interdisciplinaridade como suporte para uma abordagem de ensino mais contextualizada e crítica por meio da Content-Based Instruction.
O desenvolvimento de habilidades de leitura e interpretação de textos em aula...UNEB
Este trabalho analisa como o ensino da leitura instrumental pode desenvolver habilidades de leitura e interpretação de textos em aulas de inglês. Ele discute a abordagem instrumental, a importância do planejamento e da formação do professor, e apresenta os resultados de questionários aplicados com professores e alunos que mostraram que a teoria pode ser aplicada na prática com empenho e planejamento.
A construção da autonomia no processo de aprendizagem de Língua Inglesa na es...UNEB
O documento discute a importância do desenvolvimento da autonomia dos alunos no processo de aprendizagem da língua inglesa nas escolas públicas. A pesquisa bibliográfica analisou possíveis causas para a falta de autonomia e sugestões de teóricos. Uma pesquisa de campo aplicou questionários com professores e alunos para investigar os níveis de autonomia e como os professores podem estimular os estudantes. Os resultados mostraram que há falta de autonomia devido à metodologia tradicional e ausência de estímu
O documento discute concepções de língua e abordagens pedagógicas para o ensino de Língua Portuguesa. Apresenta a importância de se considerar a língua como código, interação e manifestação do pensamento, e de se trabalhar com diferentes gêneros orais e escritos em sala de aula de forma a promover a competência comunicativa dos alunos.
Dificuldades e desafios de um professor de Português Língua Estrangeira em Po...Joaquim Guerra
Este artigo discute os desafios enfrentados por professores de Português como Língua Estrangeira em Portugal, incluindo a falta de formação adequada e recursos pedagógicos atualizados. O autor argumenta que os manuais escolares precisam refletir melhor as abordagens comunicativas e os níveis de proficiência do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas. Além disso, um referencial único para o ensino do Português como Língua Estrangeira seria benéfico.
Projeto de Intervenção Socioeducativa - 2011EC306norte
O documento descreve um projeto de intervenção socioeducativa em uma escola fundamental. O projeto visa fornecer reforço escolar em português e capacitação de alunos como "Aprendizes de Educadores" para ajudar com tarefas administrativas e pedagógicas na escola. O projeto ocorrerá às segundas-feiras para alunos de quinta e sexta séries com dificuldades cognitivas ou de socialização.
LETRAMENTO DO PROFESSOR DE LÍNGUA MATERNA: A CONFLUÊNCIA DE SABERES DIVERSOSProfessorPrincipiante
O documento discute a formação inicial de professores e o letramento de professores e alunos por meio de ambientes digitais. Aborda os desafios da prática pedagógica de professores iniciantes e a importância de desenvolver o letramento digital para estabelecer novas formas de interação na sala de aula.
O documento discute a revisão do Currículo Básico Comum (CBC) de Língua Portuguesa para os anos finais do Ensino Fundamental. A revisão manteve os conteúdos originais mas reformulou o formato para incluir orientações pedagógicas e uma escala para desenvolver habilidades ao longo dos anos letivos. O documento também fornece justificativas para o ensino da Língua Portuguesa e diretrizes para o desenvolvimento de competências comunicativas e exercício da cidadania.
Seminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e Contradiçõeslagunaedu
O documento discute as perspectivas e contradições no ensino da Língua Portuguesa. Apresenta as dificuldades no ensino da língua devido às variações regionais e a necessidade de padronização na escrita. Também discute a importância de reconhecer as variações linguísticas dos alunos e adequar o ensino, assim como a necessidade de aproximar o português ensinado na escola da língua falada no cotidiano. Por fim, aborda a avaliação como forma de mediar a aprendizagem,
O documento descreve uma pesquisa sobre o uso do gênero carta do leitor para desenvolver a escrita em alunos do 5o ano. Os pesquisadores elaboraram materiais didáticos e atividades em sala de aula focadas nesse gênero com o objetivo de tornar o ensino de língua portuguesa mais efetivo. A pesquisa sugere que trabalhar com gêneros discursivos de forma contextualizada pode ajudar os alunos a aprender melhor e desenvolver habilidades como pensamento crítico.
Esboco do projeto de intervencao educacional nova versãoClaudemirarocha
Este documento apresenta o esboço de um projeto de intervenção educacional que visa melhorar a leitura e produção textual de alunos do 8o ano da Escola Estadual Monsenhor Clóvis Duarte de Barros através de estratégias centradas em gêneros textuais e relações intertextuais. O projeto será realizado em três momentos: diagnóstico inicial, aplicação das estratégias didáticas e avaliação final. O cronograma prevê a coleta de dados entre fevereiro e junho de 2014 e a produção de um art
O documento fornece orientações sobre os conteúdos e metodologia a serem abordados no volume 1 do Caderno do Professor de Língua Portuguesa e Literatura para a 2a série do Ensino Médio, com foco no desenvolvimento de competências e habilidades gerais dos alunos relacionadas à linguagem e literatura. Inclui ainda informações sobre avaliação dos aprendizados ao longo do ano letivo.
1) O documento discute as contribuições de uma formação continuada para professores de espanhol no uso das TICs para produção de texto.
2) A pesquisa foi realizada com professores de uma cidade paranaense que participaram de uma formação continuada sobre o tema.
3) Os dados revelaram que os professores não utilizam as TICs para circulação de materiais produzidos pelos alunos, mas reconhecem a importância da formação continuada para refletir sobre como conduzir a produção textual de forma interativa.
Este relatório analisa 227 trabalhos de Língua Portuguesa para alunos do 6° ao 9° ano, apresentando: 1) Dados sobre os participantes e suas escolas, mostrando pouca variação em relação aos anos anteriores; 2) Análise dos trabalhos, destacando a integração entre leitura e escrita na maioria deles; 3) Principais problemas encontrados nos trabalhos, como falta de detalhamento das etapas e não explicitação dos conteúdos trabalhados.
Este documento descreve uma pesquisa sobre a implementação da transversalidade da língua portuguesa no ensino. Os resultados mostraram que é possível desenvolver competências linguísticas através de projetos que integram diferentes áreas curriculares. No entanto, é necessário dar mais ênfase ao desenvolvimento da consciência fonológica e da escrita composicional.
Livro aprender mais_portugues_anos_finaiselannialins
Este documento fornece orientações para professores aplicarem atividades de língua portuguesa no Projeto Aprender Mais visando estudantes com dificuldades. Ele descreve como usar sequências didáticas focadas em gêneros textuais para desenvolver habilidades de leitura, escrita, oralidade e análise linguística. Também fornece exemplos de gêneros textuais e orientações sobre como planejar, produzir e revisar textos nesses gêneros.
Das dificuldades da profissão professor, mas também de suas possibilidadesFormação Cooperativa
Este documento discute um projeto de formação continuada de professores para melhorar o desempenho dos alunos em leitura e escrita. O projeto envolve uma parceria entre pesquisadores universitários e professores de escolas públicas para desenvolver projetos didáticos de gêneros textuais ligados às práticas sociais dos alunos. O texto relata a experiência inicial do projeto e como ele pretende aliar o estudo de gêneros textuais às realidades dos alunos para promover seu letramento.
O documento discute a relação entre linguagem, escola e linguística. Apresenta a visão de que a escola deve respeitar as variações linguísticas usadas pelos alunos, mas também ensinar a norma padrão da língua. Argumenta que os professores precisam ter formação adequada em linguística para abordá-la em sala de aula e (re)vitalizar as práticas linguísticas. Questiona se os professores da escola analisada possuem essa formação necessária e discute a importância da reflexão sobre o uso
O documento discute a relação entre linguagem, escola e linguística. Apresenta a visão de que a escola deve respeitar as variações linguísticas usadas pelos alunos, mas também ensinar a norma padrão da língua. Argumenta que os professores precisam ter formação adequada em linguística para abordar a língua materna em sala de aula e (re)vitalizar as práticas linguísticas dos alunos. Questiona se a formação inicial e continuada dos professores os prepara para compreender criticamente os paradig
O documento discute a importância do ensino da língua portuguesa nos primeiros anos do ensino fundamental para o desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais das crianças. Ele também apresenta uma metodologia de ensino focada no desenvolvimento de competências de leitura, escrita e reflexão sobre a linguagem por meio de diferentes atividades e gêneros textuais.
1) O documento analisa a divergência entre a teoria e a prática no ensino da linguística aplicada na sala de aula.
2) Ele observa professores e identifica que as variações linguísticas dos alunos são respeitadas, mas a norma padrão também é ensinada.
3) O documento defende que a escola deve proporcionar aos alunos condições para aprenderem conhecimentos historicamente constituídos e produzirem bons textos.
1) O documento analisa a divergência entre a teoria e a prática no ensino da linguística aplicada na sala de aula.
2) Ele observa professores e identifica que as variações linguísticas dos alunos são respeitadas, mas a norma padrão também é ensinada.
3) O documento argumenta que a escola deve proporcionar condições para os alunos se apropriarem do conhecimento linguístico de forma crítica.
Este artigo discute como os professores de língua portuguesa adaptaram suas estratégias de ensino durante o período de ensino remoto causado pela pandemia, apresentando atividades desenvolvidas em uma escola no Rio Grande do Sul. O artigo também reflete sobre como desenvolver as competências comunicativas dos alunos ao invés de focar apenas em regras gramaticais.
Monongrafia - O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA E AS SUAS NOVAS ABORDAGENS METODOLÓG...Lourdes Rocha
1. O documento apresenta uma monografia sobre o ensino de língua inglesa e novas abordagens metodológicas.
2. A monografia foi apresentada à Universidade Estadual Vale do Acaraú como requisito para obtenção do título de graduação em letras com habilitação em língua inglesa.
3. O trabalho analisa a evolução do ensino de inglês no Brasil, metodologias tradicionais e modernas, e o uso de tecnologia na sala de aula, com base em uma pesquisa realizada
Semelhante a O ENSINO DE LÍNGUA MATERNA DENTRO DO CONTEXTO ESCOLAR, NOVAS PERSPECTIVAS PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM (20)
1) O documento analisa como o gênero textual crônica é abordado em uma coleção de livros didáticos destinada ao ensino fundamental.
2) A abordagem da crônica ocorre de forma contextualizada, unindo leitura, produção textual e gramática, contribuindo para o desenvolvimento discursivo dos alunos.
3) A coleção trabalha a crônica em todas as séries, com atividades de preparação para leitura, leitura, interpretação e produção textual, visando despertar o interesse dos
A problemática do ensino de literatura na sala de aulaAndreia Medeiros
O documento descreve a experiência de duas estagiárias observando aulas de literatura no ensino médio. Elas notaram que os professores se limitavam ao livro didático, apresentando textos literários de forma fragmentada sem análise aprofundada, limitando o aprendizado dos alunos.
A problemática do ensino de literatura na sala de aulaAndreia Medeiros
O documento descreve a experiência de duas estagiárias observando aulas de literatura no ensino médio. Elas notaram que os professores se limitavam ao livro didático, apresentando textos literários de forma fragmentada sem análise aprofundada, limitando o aprendizado dos alunos.
Este documento analisa como o gênero textual crônica é abordado em uma coleção de livros didáticos destinada ao ensino fundamental. A abordagem ocorre de forma contextualizada, unindo leitura, produção textual e gramática. A crônica é trabalhada de modo a desenvolver as habilidades discursivas dos alunos e incentivar o gosto pela leitura e produção de textos.
Este artigo analisa como o gênero textual da crônica é abordado em livros didáticos destinados ao ensino fundamental. O trabalho com gêneros textuais é importante para motivar os alunos a ler e escrever, especialmente no Brasil onde há baixos níveis de leitura. A crônica especificamente pode despertar o interesse dos alunos por diferentes gêneros e incentivar o desenvolvimento discursivo. Embora os livros didáticos sejam uma ferramenta útil, cabe aos professores não se limitarem a
O documento discute a prática docente observada durante o estágio supervisionado dos autores em uma escola pública. Aborda a importância de se afastar da perspectiva tradicional de ensino e adotar métodos que desenvolvam competências comunicativas nos alunos. Também reflete sobre como melhorar a produção e compreensão textual dos estudantes.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
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O ENSINO DE LÍNGUA MATERNA DENTRO DO CONTEXTO ESCOLAR, NOVAS PERSPECTIVAS PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM
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O ENSINO DE LÍNGUA MATERNA DENTRO DO CONTEXTO
ESCOLAR, NOVAS PERSPECTIVAS PARA O ENSINO E
APRENDIZAGEM
Andreia Aparecida Medeiros Martins
Universidade Estadual da Paraíba - andreiaevitoria@gmail.com
Maria Estela Souto Da Silva
Universidade Estadual da Paraíba - estella.souto4@gmail.com
Tatiana Sant’Ana
Universidade Estadual da Paraíba - tatianasanta@gmail.com
Resumo: O presente trabalho pretende discutir e refletir sobre a prática docente observada durante
nosso estágio supervisionado I do curso de Letras Português da Universidade Estadual da Paraíba, que
ocorreu entre o período de fevereiro a abril do corrente ano (2017) em uma escola pública da cidade de
Campina Grande – PB. O referido componente curricular objetiva fornecer meios para atuação da
prática docente de educadores em formação inicial, em atuação no ensino fundamental e médio,
proporcionando ao futuro professor um elo entre teoria e prática, preocupando-se com o ensino-
aprendizagem voltado para questões de cunho social, atreladas ao ensino de língua portuguesa,
abandonando a perspectiva tradicional de ensino e focando em um ensino inovador, possibilitando que
o aluno construa seu conhecimento e desenvolva competências comunicativas, linguísticas e textuais.
Tendo em vista a necessidade de se discutir novos métodos e ferramentas que contribuam para
formação inicial e continuada do professor de língua portuguesa, nos fundamentamos em teóricos
como: DOLZ ET NOVERRAZ ET SCHNEUWLY (2004), KOCHE (2015), MARCUSCHI (2008),
OLIVEIRA (2010), PAIVA DIONISIO (2010), PEREIRA (2010), PIETRI (2007), entre outros
teóricos, que discorrem sobre a atuação pedagógica e suas implicações. Pretendemos refletir sobre
como vem se propagando o ensino de língua portuguesa nas escolas públicas, tendo como base a nossa
vivência em nosso primeiro estágio, e discutir sobre novas alternativas e possibilidades para que
ocorra um ensino-aprendizagem eficaz que contribua para a formação de competências do indivíduo
em sala de aula, uma vez que o estágio supervisionado tem possibilitado aos docentes em formação
inicial, através do contato com o ambiente escolar, uma reflexão partindo de sua experiência
acadêmica e da prática observada no ensino médio e fundamental.
Palavras-chave: Estágio supervisionado, Prática docente, Ensino de língua portuguesa.
INTRODUÇÃO
O componente curricular Estágio Supervisionado, parte integrante da grade curricular
de cursos de licenciatura, inclusive o curso de Letras Português, é requisito obrigatório para
obtenção do diploma de graduação. Essa disciplina objetiva fornecer meios para atuação da
prática docente de educadores em formação inicial, em atuação no ensino fundamental e
médio, proporcionando ao futuro professor um elo entre teoria e prática, preocupando com o
ensino-aprendizagem voltado para questões de cunho social, atreladas ao ensino de língua
portuguesa, abandonando a perspectiva tradicional de ensino e
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focando em um ensino inovador, possibilitando que o aluno construa seu conhecimento e
desenvolva competências comunicativas, linguísticas e textuais.
Nesse sentido, o estágio permite que os alunos, inicialmente, tenham um contato em
sala de aula observando como os professores estão atuando em sala de aula e como está se
propagando o ensino de língua portuguesa. Os estágios são uma forma de incentivo e
qualificação, visando à aproximação dos alunos com as necessidades do campo de trabalho
em que serão inseridos, enriquecendo a formação acadêmica. Levando em consideração:
Os profissionais, por sua vez, são originários da academia ou mesmo de um
estabelecimento de ensino ou de uma capacitação, porém, quando situados
em sala de aula, fica difícil identificar de onde provêm. Podem ser inseridos
nesta classificação os saberes oriundos da formação específica para o
magistério, como a prática dos estágios supervisionados, evidenciada nas
instituições de ensino superior. (SANT´ANA, 2016, P. 23)
A fim de cumprir as exigências do componente curricular Estágio Supervisionado I,
do curso de Letras Português da UEPB, através deste relatório descreveremos como foi nossa
vivência ao observarmos 25 horas/aulas de Língua Portuguesa no 1º e 2º anos do ensino
médio, no Colégio Estadual de Segundo Grau Dr. Elpídio de Almeida, localizado na Rua
Duque de Caxias, 235 no bairro da Prata, na cidade de Campina Grande/Paraíba, sob a
orientação da professora Tatiana Fernandes Sant´ana, no semestre 2016.2 no turno diurno.
O presente relatório possui como objetivo discutir e refletir sobre como vem ocorrendo
o ensino de LP junto à prática docente na educação básica das escolas públicas. Através das
teorias que temos estudado e das discussões que temos realizado na graduação, pretendemos
buscar através de uma verdadeira reflexão alternativas que venham a contribuir para a
melhoria do ensino de LP, identificando as problemáticas no ensino de LP, estudando
soluções que auxiliem no processo de ensino-aprendizagem.
METODOLOGIA
Nossa experiência ocorreu entre o período de fevereiro a abril de 2017. Observamos
aulas de língua portuguesa em turmas de 1º ano médio, no turno da manhã, no Colégio
Estadual de Segundo Grau Dr. Elpídio de Almeida. A faixa etária dos alunos é entre 15 a 17
anos. O Livro Didático adotado pela escola é “Português: Linguagens” dos autores William
Cereja e Thereza Magalhães.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
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O componente curricular em discussão tem como intuito que todo trabalho realizado e
estudado na graduação possa ser levado para a prática escolar, encaixando-se com a realidade
enfrentada entre escola e alunos. As teorias como de: Sant’ana (2016), Dolz, Noverraz e
Schneuwly (2004), Pietri (2007), e outros, estudadas e assimiladas no curso de letras são de
máxima importância para os questionamentos observados em aulas de língua portuguesa e
para a inovação de uma prática docente preocupada com um ensino que desenvolva as
competências comunicativas dos discentes e considere seus conhecimentos prévios,
afastando-se cada vez mais do ensino tradicional e mecânico. O professor através do ensino
de língua deve procurar desenvolver nos alunos a competência linguística e discursiva e o
domínio da linguagem, preparando-os para que possam enfrentar as mais variadas situações
de comunicação presentes em seu dia-a-dia, considerando que:
O domínio da língua, oral e escrita, é fundamental para a participação social
efetiva, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à
informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões
de mundo, produz conhecimento. Por isso, ao ensiná-la, a escola tem a
responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes
linguísticos, necessários para o exercício da cidadania, direito inalienável de
todos. (PCNS, P. 11)
A importância do aluno desenvolver o domínio oral e escrito desempenha uma função
de caráter primordial, pois, é a partir daí que os alunos saberão como agir dentro do contexto
social que os cercam. Saber adequar à linguagem as diversas situações comunicativas é tarefa
difícil, no entanto, cabe à escola auxiliar o discente nesse processo de domínio linguístico,
buscando ainda meios que desperte o interesse e a curiosidade nos alunos, ampliando assim
seus conhecimentos acerca de saberes linguísticos, importantes para o domínio de sua
comunicação em sociedade.
Entretanto, será que a escola faz isso? Na verdade, há muitos questionamentos em
torno de como a escola se posiciona em relação ao ensino de Língua Portuguesa. Segundo
Pereira (2004) não é fácil formar leitores críticos e proficientes e que saibam se comportar nas
mais diversas situações comunicativas. A produção textual, por exemplo, é um grande desafio
enfrentado no contexto escolar. A escrita de diferentes gêneros textuais configura tarefa
difícil, tanto para os discentes que são cobrados a produzir textos, como pelos docentes que
devem auxiliar os alunos no processo de escrita dos gêneros textuais. O professor também
possui dificuldades para mediar o processo de escrita, isto é, na maioria das vezes ele não
sabe como corrigir ou o que corrigir e até possui dúvidas de como conduzir o aluno no
processo de escrita dos gêneros textuais.
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Pereira afirma que a produção textual escolar é um processo demorado que necessita
certo tempo, para que os discentes desenvolvam sua escrita, não basta apenas o docente
solicitar inúmeras produções textuais dos mais diversos tipos dos gêneros exigidos, é preciso
ressaltar que ao solicitar uma produção textual é imprescindível que o docente realize em sala
de aula um estudo do gênero em questão. Existe a real necessidade de que o professor oriente,
destaque os erros ortográficos mais frequentes presentes na produção, e que principalmente
considere em sua correção os aspectos textuais, linguísticos e semânticos presentes no texto
produzido pelo aluno. Após conversar, orientando o aluno, solicite a reescrita com a
finalidade de aperfeiçoamento, isto é, para que haja um melhoramento do texto.
Como pensar em uma escrita na sala de aula? O que deve ser considerado relevante
para iniciar determinada produção? Questões como essas devem ser pensadas antes da
solicitação da atividade de produção textual. A primeira etapa deve consistir em uma
apresentação inicial, mostrando uma definição do gênero que será trabalhado, a quem será
dirigida e que forma assumira e quem irá participar dessa escrita. Desse modo, é necessário
considerar os conhecimentos prévios dos alunos, o meio social, o gênero que será solicitado,
para a partir daí começar a orientar o aluno sobre a escrita do gênero, considerando que cada
aluno possui uma realidade diferente. Pereira destaca a necessidade de investir em condições
que antecedem a escrita, com o intuito de dar mais segurança aos alunos sobre a atividade
solicitada. Um problema enfrentando pelos docentes é delimitar os critérios de classificação
em relação à correção dos textos dos alunos.
A definição desses critérios dá uma segurança no momento de avaliar e
sugerir mudanças nos textos que vão incidir diretamente na reescrita a ser
realizada pelo aluno, seja por meio das observações escritas no próprio texto,
ou expostas oralmente para toda a turma. Assim, quando o professor ler o
texto, poderá relacionar a ocorrência/problema ao nível de capacidade de
linguagem a ser exercitado pelos alunos. (PEREIRA, 2010, p.187).
O docente pode sugerir as correções do texto de várias formas, se apropriando por
exemplo do modo indicativo que segundo Francelino (2010) é o tipo em que se corrige,
marcando na margem ou no próprio texto, sugerindo uma reformulação. Ou o docente pode
ainda criar seus critérios de avaliação, listando-os e enumerando-os, justamente para assegurar
aos alunos uma forma eficiente que orienta como essas mudanças devem ser feitas, fazendo o
aluno refletir sobre o que escreveu e como ele irá iniciar a reescrita, objetivando melhorar seu
texto. Assim, o professor deve estar disposto a aceitar o texto do aluno e a correção deve ser
adequada à capacidade do aluno.
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Francelino (2010) ressalta que existem várias perspectivas teóricas de leitura. A
estruturalista, baseada na teoria da decodificação, um modelo educacional tradicional que foi
usado durante anos nas escolas e que ainda faz parte de diversas realidades escolares como
base da alfabetização. A teoria cognitiva considera os conhecimentos prévios dos alunos ao
ler determinado texto, e relacioná-los aos conhecimentos linguísticos e enciclopédicos que
através da leitura são processados mentalmente para decodificar informações presentes no
texto. A teoria interacionista em que ocorre a interação entre leitor-autor-texto, havendo
informações explícitas e implícitas e ocorrendo pistas deixadas pelo autor. Contudo, existe a
opinião do autor e a opinião do aluno. Por fim, a teoria sócio-política considerando a leitura e
escrita como práticas sociais ou discursivas; gêneros textuais, leitor, texto, instituição e
suporte que levam ao desenvolvimento da consciência crítica dos alunos, são fatores que se
inter-relacionam e interferem diretamente na formação leitora dos alunos.
As aulas de língua portuguesa devem abordar os mais diversos contextos que exporem
o cognitivo do discente, baseados em reflexão, análise, comparação, relação, inferência etc.
Com base nisso, é possível desenvolver nos alunos uma competência leitora em uma
perspectiva sociointeracionista. Nesse contexto, a leitura deve ultrapassar o processo de
decodificação, imperando apenas o “mecânico” exigindo do aluno apenas para responder
questões referentes de determinado texto. Isso é uma das formas que os profissionais de
língua portuguesa devem se distanciar, pois, tal perspectiva tradicional torna o ensino chato,
cansativo e superficial além de desinteressar os alunos, o ler para resolução de questões deve
ser evitado.
Podemos trazer a leitura em uma abordagem cognitiva, o qual se trabalha com os
alunos a compreensão textual e seus questionamentos diante desse texto no momento que se
dá a leitura. Pereira (2010) inicialmente trata da importância de se poder compreender a
leitura como um processo que consiste em desenvolver no aluno apenas a habilidade de
identificação dos sinais gráficos que se lê. Nisso, considerando os saberes linguísticos,
enciclopédicos e tradicionais que o leitor tem como base no momento da leitura é apresentada
em uma perspectiva cognitivista analisando mecanismos presentes no ato da leitura e várias
estratégias que o leitor utiliza para compreender o texto. É necessário considerar aspectos de
caráter social, linguístico, histórico e cultural, pois como afirma Pereira (2010) nem só de
aspectos linguísticos se constitui o texto. Nesse sentido, é preciso considerar fatores que agem
no instante da leitura como informação recebida, objetivos, experiências com o texto escrito e
sua historicidade com o conteúdo referente a outros textos que
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abordam assuntos semelhantes, as escolas como impositoras de leitura, observar tanto o
gênero como o suporte, isto é, sentido textual é construído na interação entre texto e sujeito. O
sujeito é considerado como aqueles que estabelecem significados e agem de modo ativo no
instante interativo, ou seja, formando assim, o que chamamos de leitura sociointeracionista.
Nessa perspectiva, aliada com a questão discursiva levam a reflexão, levando em
consideração que o instante da leitura faz parte de um exercício contextual envolvendo
agentes sociais e históricos resulta, na produção de determinado sentido partindo daquilo que
foi lido. A leitura também pode ser vista como prática social envolvendo alguns aspectos
importantes como conhecimento da realidade social, conhecer os gêneros que circulam dentro
do contexto em que ele convive e como as escolas funcionam.
O método sociointeracionista considera o instante da leitura como referencial em
alguns aspectos. Nesse caráter, o docente pode trabalhar de acordo com a realidade, trazendo
textos que se encaixem na realidade daqueles alunos, incentive uma leitura confrontada com
diversas opiniões dentro daquele texto trabalhado, estimulando o discente a procurar outras
leituras, proporcionando a criticidade e exposição de seu ponto de vista, leitura como prazer
através de atividades, podendo o professor trabalhar em sala considerando certos significantes
no processo de leitura, pois, para adquirir a competência leitora o discente precisa ter contato
com os mais variados gêneros textuais que circulam socialmente.
O ensino de língua portuguesa deve estar preocupado em desenvolver no aluno o uso
afetivo da língua nas mais variadas situações de comunicação, para que isso venha
futuramente ajudar lhe. É imprescindível que os docentes estejam preocupados com o seu
fazer pedagógico, pois, isso desempenha papel primordial no desenvolvimento da
competência leitora. Pensando dentro dessa perspectiva sociointeracionista considera-se
alguns momentos no que diz respeito à construção dessa competência leitora, em que o
professor precisa mediar, como: apresentar objetivos gerais e específicos de determinada
atividade e escolher uma proposta para ser atingida para que tanto o docente como os alunos
não se percam.
A sequência didática: uma importante ferramenta para a prática pedagógica
Não podemos apenas questionar a postura do docente e o atual ensino de língua
portuguesa na educação básica, sem refletir sobre o processo ensino-aprendizagem. Devemos
mais que tudo, pesquisar e sugerir novos meios, novas ferramentas e suportes que auxiliem o
docente no planejamento de conteúdo, elaboração e desenvolvimento das suas aulas,
contribuindo para sua prática docente. Contudo, é evidente que o
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professor para promover um trabalho pedagógico que contribua verdadeiramente para a
aprendizagem do aluno, ele necessita ser um pesquisador de novos meios, novas ferramentas
que o auxiliem a realizar um trabalho eficiente. Muitos docentes não sabem como e nem
quando iniciar o planejamento de suas aulas, por exemplo.
Há algum tempo, vem sendo discutido e estudado por teóricos como Dolz, Noverraz e
Schneuwly, a contribuição de sequências didáticas para prática docente. Segundo os autores
“Uma “sequência didática” é um conjunto de atividades escolares organizadas, de maneira
sistemática, em torno de um gênero textual, oral ou escrito”. Pensando no pressuposto desses
autores e com base no que se tem observado no ensino de língua portuguesa na educação
básica, notamos que há a necessidade de se planejar aulas, selecionando e analisando
materiais que compreendam o conteúdo a ser lecionado. Através da elaboração de uma SD, é
possível que o professor selecione textos e conteúdos de acordo com seu objetivo quanto ao
que pretende ensinar, evidenciando assim a perspectiva da realização de um trabalho docente
eficiente em relação ao ensino de língua portuguesa. No que se refere ao ensino de língua:
As sequências visam o aperfeiçoamento das práticas de escrita e de produção
oral e estão principalmente centradas na aquisição de procedimentos e de
práticas. Ao mesmo tempo em que constituem um lugar de intersecção entre
atividades de expressão e de estruturação, as sequências não podem assumir
a totalidade do trabalho necessário para levar os alunos a um melhor
domínio da língua e devem apoiar-se em certos conhecimentos, construídos
em outros momentos. Ambas as abordagens são, portanto, complementares.
(DOLZ, NOVERRAZ E SCHNEUWLY, 2004. P. 114).
O trabalho com SD contribui para o desenvolvimento e o aperfeiçoamento das práticas
de escrita e produção oral, contribuindo também para as atividades de compreensão e análises
linguísticas, no entanto, o docente deve abordar esses aspectos durante todo seu trabalho
pedagógico. Uma vez que essas são ferramentas que auxiliam significantemente na prática
docente, porém, o professor precisa de se dedicar ao seu trabalho, refletir e pesquisar sobre o
perfil de seu alunado, identificar principalmente as dificuldades encontradas pelos discentes
em relação aos conteúdos de LP, para então, elaborar sua SD, pesquisando conteúdos, textos e
buscar metodologias que atinjam os objetivos em relação ao perfil dos discentes.
Uma sequência didática tem, precisamente, a finalidade de ajudar o aluno a
dominar melhor um gênero de texto, permitindo-lhe, assim, escrever ou falar
de uma maneira mais adequada numa dada situação de comunicação. O
trabalho escolar será realizado, evidentemente, sobre gêneros que o aluno
não domine ou faz de uma maneira insuficiente, sobre aqueles dificilmente
acessíveis, espontaneamente, pela maioria dos alunos e sobre gêneros
públicos e não privados. (DOLZ, NOVERRAZ E SCHNEUWLY, 2004. P.
97).
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Por meio de uma sequência elaborada de acordo com a finalidade e os objetivos do
docente que deve considerar as dificuldades de seus alunos como já discutimos, é possível
abranger o conhecimento do alunado em relação aos gêneros textuais, desenvolver as
competências linguísticas, textuais e comunicativas do mesmo.
Ao falamos em sequência didática é imprescindível descrever as partes que a
compõem, levando em consideração, por exemplo, o trabalho com gêneros textuais, o docente
solicita aos seus alunos uma produção textual. A priori é necessário apresentar uma situação
inicial na qual o professor irá discutir com a turma o gênero que será trabalhado. Nesse
aspecto, a primeira produção é solicitada e servirá como uma espécie de “diagnóstico” da
turma, isto é, procurando identificar os principais erros cometidos pelo alunado e procurar
chamar atenção. Outro ponto fundamental ao mencionar o trabalho com SD, diz respeito aos
módulos que são exercícios com o intuito de desenvolver nos discentes um melhor domínio
do gênero em questão está sendo trabalhado. Ao final da etapa de atividades, é hora de
solicitar a produção final, considerando que os erros já foram trabalhos e a turma já adquiriu
de certo modo uma experiência e assim, poderá aprimorar nessa etapa final, sua produção.
O ensino de língua portuguesa na realidade escolar atual
Iniciamos nosso estágio de observação no dia 22 de fevereiro na turma do 1° ano B
turno manhã cuja temática da aula foi à variedade linguística. O docente iniciou a aula
abordando a ocorrência da variedade linguística presente no poema “Aos poetas clássicos” de
Patativa do Assaré, explicando que tudo em nossa língua é permitido e que não existe certo ou
errado. Seguiu falando sobre a importância de artistas nordestinos e sobre as diferentes
linguagens utilizadas pelos autores em diferentes obras. Após realizar uma explanação sobre a
variedade linguística, o próprio professor leu o texto em voz alta para os alunos, iniciando
logo em seguida uma discussão sobre o português não aceito socialmente. Durante essa
discussão, ele questionou os alunos, obtendo opiniões de alguns discentes, que concordaram
com a ideia de que não forma certa ou errada de falar. Após a discussão, o docente solicitou
que os alunos realizassem uma atividade da página 79 do LD com três questões referentes ao
poema lido anteriormente. A atividade solicitava que o discente refletisse sobre a linguagem
empregada no poema. Após os alunos terem feito a atividade, o professor iniciou nova
discussão sobre linguagem padrão e não padrão, sobre o preconceito relacionado ao modo
como as pessoas falavam antigamente e que de modo algum podemos corrigir a forma a fala
delas, pois não existe certo ou errado. Finalizou a aula realizando oralmente a correção da
atividade do LD.
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Segundo Antunes (2014) as discussões realizadas em sala de aula ajudam os alunos a
desenvolverem a capacidade discursiva, domínio da língua, facilitando assim o processo de
interação entre diferentes sujeitos. As discussões no contexto escolar contribuem ainda para a
formação de um posicionamento crítico para que futuramente eles venham, a saber, se
comportar nas mais variadas situações de comunicação comentada por Francelino (2010),
ressaltada pelo OCEM e PCN, aspecto considerado bastante positivo, uma vez que o foco da
aula é gerar discussões sobre um texto que se aproxima da realidade dos discentes dentro do
contexto da variedade linguística.
No dia 05 de Abril, a aula teve como foco o conteúdo sobre “gêneros textuais”. O
docente pediu para que um aluno voluntariamente lesse o texto “Diálogos da tradição
literária” da página 24 do LD. Após a leitura do aluno, o professor iniciou uma discussão
sobre os gêneros textuais, perguntando aos discentes sobre o que eles consideram ser um
gênero textual e qual eles conheciam. Alguns alunos responderam uns que conheciam e já
tinham lido um poema, outros o conto, outros a reportagem, no entanto, não souberam
responder quais os critérios que os fazem classificar um texto como sendo um conto, poema
ou reportagem. A partir daí nos ficou evidente que como defende Marcuschi (2014) há uma
complicação em relação ao nome que se dá aos gêneros textuais, pois utilizamos
denominações históricas e sociais para nos dirigirmos a eles, sem questionarmos o porquê de
seus nomes. Em seguida falou brevemente sobre alguns gêneros que circulam socialmente,
como a reportagem, a notícia, o editorial.
O trabalho com gêneros textuais desempenha uma função bastante importante no
contexto escolar, pois, é por intermédio dos gêneros que agimos socialmente e é através deles
que estabelecemos comunicação com outros indivíduos. Koche (2015) considera que os
diferentes enunciados orais ou escritos, produzidos pelos usuários da língua, constituem
gêneros textuais. A partir daí, notamos a real necessidade de se trabalhar com gêneros textuais
em sala de aula. No entanto, o professor deve realizar essa abordagem, trabalhando desde o
conceito, função, leitura, atividades à produção que levem o aluno a refletir de fato,
compreendendo as diferentes funções que os gêneros trazem em sociedade.
Observamos na aula, que o docente preocupa-se em verificar o que os alunos
conhecem sobre gêneros e quais conhecem, ou seja, ele preocupa-se no conhecimento
adquirido pelos alunos anteriormente, isto é, os conhecimentos prévios. Esse aspecto é
considerado positivo segundo Pereira (2010), que comenta tais pontos e a importância de
levantar os conhecimentos prévios dos alunos sobre quaisquer
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temáticas abordadas dentro do contexto escolar. No entanto, o professor ao abordar os gêneros
textuais, não fala das diferentes funções que cada um possui. Acreditamos que ao abordar
gêneros textuais em sala de aula, o docente deve falar das funções e importância de cada um,
pois nesse momento o discente compreenderia a importância que os gêneros textuais têm em
nossa sociedade. Muitas vezes o aluno estuda um ou vários gêneros, mas acaba por não
entender a diferença, as funções de cada um.
Os gêneros textuais, portanto, desempenham um papel relevante na interação
social”. Bakthin afirma que “se não existissem os gêneros do discurso e se
não os dominássemos, se tivéssemos de criá-los pela primeira vez no
processo de fala, se tivéssemos de construir cada um de nossos enunciados, a
comunicação verbal seria quase impossível. (BAKTHIN, 1992 apud
KOCHE, 2015. p 10).
Vale ressaltar que nas aulas monitoradas nos dias 22 de fevereiro e 07 de Abril de
2017, o conteúdo lecionado foi o mesmo nas turmas do 1º ano A, B, D e E, em que o
professor utilizou apenas o LD como ferramenta para suas aulas, o que vem a ser um aspecto
bastante negativo comentando por Pietre (2009), pois quando o professor limita sua aula,
utilizando apenas o livro didático, ele restringe a oportunidade de aprendizado de seus alunos,
uma que devemos considerar que grande parte dos LD são insuficientes para auxiliar o aluno
a desenvolver seu domínio linguístico e sua capacidade discursiva. . É necessário que o
docente leve outras ferramentas para a sala de aula, utilizando materiais diferentes, ricos em
conteúdos adequados aos objetivos da disciplina, que contribuam para o processo de
aprendizagem dos alunos, e que despertem o interesse, provocando a interação entre o aluno-
conteúdo-professor. O livro didático é um suporte de grande auxílio para o planejamento e
desenvolvimento das aulas, no entanto, é preciso que o docente tenha cautela ao utilizar este
suporte:
De acordo com Geraldi (1991), se fabricação de material didático facilitou a
tarefa do professor, diminuiu sua responsabilidade na escola do que ensinar,
preparou até as respostas no manual, também permitiu elevar a carga horária
semanal, em níveis diferentes. (GERALDI, 1991 apud PAIVA DIONISIO,
2010. p. 45).
Muitos docentes se acomodam, baseando suas aulas apenas no LD, uma vez que esse
suporte oferece material pronto que em sua maioria são conteúdos incompletos que
necessitam de complementação de outros materiais. Para isso é indispensável que o professor
seja também um pesquisador, não se contentando apenas com o que o LD oferece. A
utilização dessa ferramenta tem sido bastante questionada nos eventos relacionados à prática
pedagógica. O problema não é que o docente utilize o LD, mas sim como será usado esse
suporte.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em meio a tantas discussões sobre a prática docente que vem ocorrendo na educação
básica referente ao ensino de Língua Portuguesa, é comum nos depararmos com profissionais
que não estão preocupados com sua atuação em sala de aula. Os motivos, as causas podem ser
diversas: a desvalorização da profissão, a desmotivação que ocorre ao longo da atuação
docente, entre outros. Tudo isso são barreiras que o docente enfrenta ao longo de seu
percurso. No entanto, o docente deve ter em mente que ele é o responsável por conduzir sua
aula, e não o livro didático, que na verdade podemos considerá-lo apenas como um suporte ao
qual o professor não pode limitar suas aulas. É imprescindível que o professor preocupado
com o ensino-aprendizagem dos discentes procure outras formas que fujam do uso do livro
didático, buscando utilizar ferramentas que chamem atenção dos alunos e os motivem para
estudar os conteúdos de língua. Procurando trabalhar textos partindo da realidade dos alunos.
Ademais, o docente pode utilizar como suporte a internet, sabendo que grandes partes dos
alunos possuem uma rede social e tem uma grande facilidade no acesso, é preciso sempre
refletir sobre o agir do docente dentro do contexto escolar e sempre buscar novas formas de
inovação para sua aula.
Ao longo da formação docente, é possível abstrair todo conhecimento das teorias que
estudadas na graduação, refletindo sobre função do professor e a tarefa de formar cidadãos
críticos, leitores proficientes e que dominem o discurso linguístico, ampliando seus
conhecimentos para além do contexto escolar, vem sendo discutida ao longo de nossa
formação.
A disciplina de estágio supervisionado vem contribuindo grandemente para nós
enquanto futuras professoras de língua portuguesa, pois, é nele que nos depararemos com as
mais variadas situações que cercam o contexto escolar. Uma vez que é nesse momento que
temos a oportunidade de iniciar contato com o universo escolar, tendo a possibilidade de
entrelaçarmos as teorias estudadas durante a graduação e assumirmos em nossa prática na sala
de aula, a postura de um professor que conhecendo bem a sua função, decida exerce sua
profissão, buscando realizar um trabalho capaz de promover o ensino-aprendizagem que
colabore para o desenvolvimento crítico do indivíduo.
O estágio supervisionado permite o contato com as mais variadas situações presentes
na escola, nos dando de certo modo uma noção do que vamos encontrar ao longo da carreira,
possibilitando fazer sempre uma reflexão de como lidar nas mais variadas situações escolares
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que inevitavelmente serão encontradas, fazendo com que a aprendizagem do alunado seja
possível.
Nesse contexto, ao nos darmos conta das dificuldades que encontraremos, é este um
momento propicio para refletirmos e termos em mente a responsabilidade que o docente deve
assumir, considerando que seremos responsáveis pelo ensino e aprendizagem dos discentes.
Portanto, concluímos que é na prática, atuando na sala de aula, que todo o conhecimento
estudado até aqui é assimilado e podemos perceber a importância de todas as teorias
estudadas anteriormente. Sendo assim, o primeiro estágio presente em nossa grade curricular
é o de observação, sendo a base inicial para nossa reflexão enquanto futuras professoras.
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Irandé. Gramática contextualizada: Limpando “o pó das ideias simples”. 1. ed.
– São Paulo: Parábola Editorial, 2014.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. In: Parâmetros
Curriculares Nacionais: Língua portuguesa. Brasília: Ministério de Educação, 2000.
BRASIL. Orientações curriculares para o ensino médio linguagens códigos e suas
tecnologias. Brasília: MEC, Secretaria da educação básica, 2006.
DE PIETRI, Émerson. Práticas de leitura e elementos para a atuação docente – Rio de
janeiro: Lucerna: Lucerna, 2007.
DIONISIO, Angela Paiva. MACHADO, Anna Rachel. BEZERRA, Maria Auxiliadora.
Gêneros textuais e ensino. – São Paulo: Parábola Editorial, 2010.
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