1. 19/09/2023
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O que dizem os neurocientistas sobre o cérebro
adolescente
FRANCIS WOLFF: A compreensão do ser humano percorreu
caminhos de valorização da RACIONALIDADE (animal
racional), da união CORPO E ALMA (substância pensante), do
SUJEITO EXISTENCIAL (sujeitado as condições da existência)
e HUMANO NEURONAL (animal como os outros).
“O cérebro do adolescente não é um rascunho de um cérebro
adulto. Ele foi primorosamente forjado por nossa história evolutiva
para ter características diferenciadas do cérebro de crianças e de
adultos” (Jay Giedd, Neurocientista americano).
A maioria dos cérebros humanos atinge sua maturidade entre os 18
aos 30 anos. Mas de modo geral, as moças atingem sua maturação
por volta do 20 ou 21 anos, enquanto os rapazes atingem entre os
23 ou 24 anos.
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CÉREBRO DO ADOLESCENTE: ocorre uma
lenta formação do córtex pré-frontal, esta é a
última região cerebral que completa sua
formação; é responsável pelo desempenho das
funções executivas do cérebro, tais como:
Planejamento, Organização, Julgamento ou
discernimento, Inibição de impulsos, Raciocínio
estratégico, Empatia.
ERIC JENSEN (2011):
O cérebro adolescente é uma “caixinha de
surpresa”, infelizmente, a “maturação das redes
de comunicação neurais que governam a
autorregulação não acontece na adolescência
[...] as áreas do cérebro em construção podem
ser altamente instáveis, voláteis e imprevisíveis.
O resultado é que elas têm um elevado nível de
risco para acidentes e ferimentos”.
A instabilidade comportamental dos
adolescente:
Susceptibilidade: são suscetíveis aos extremos riscos
das novidades.
Falta de planejamento: têm problemas para antecipar
as consequências de seu comportamento.
Miscelânea de emoções: estão aprendendo a
compreender suas emoções; tem dificuldades de fazer
escolhas.
Moralidade da multidão: tem dificuldade de julgar
com coerência, são propensos a comportamentos de
risco, principalmente quando estão em grupos.
Dificuldade de autorregulação: propensão a riscos
de desequilíbrios químicos e comportamentais, como
ansiedade, depressão e estresse.
Correr risco: são vulneráveis a vícios, bem mais que
os adultos; tem dificuldades que perceber situações
perigosas; tendem a acreditar que conseguem
sobreviver a qualquer coisa.
Meus desafios na adolescência:
Humor imprevisível; Comportamentos
contraditórios; Dificuldade de avaliar
riscos.
ENCARANDO OS DESAFIOS:
Engajamento em atividades
esportivas, sociais ou comunitárias;
Emoções estimuladas com atividades
artísticas, criativas e lúdicas; Exercícios
de inteligência, como jogos de
tabuleiro, memória e raciocínio lógico.
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