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“O poder da música e das imagens na busca
pelo ritmo da adolescência”
Ma. Dafne Herrero
2016
Características do desenvolvimento
na adolescência
https://youtu.be/elpTxndXxgg
Despencados de voos cansativos
Complicados e pensativos
Machucados após tantos crivos
Blindados com nossos motivos
Amuados, reflexivos
E dá-lhe antidepressivos
Acanhados entre discos e livros
Inofensivos
Será que o sol sai pra um voo melhor
Eu vou esperar, talvez na primavera
O céu clareia e vem calor vê só
O que sobrou de nós e o que já era
Em colapso o planeta gira, tanta mentira
Aumenta a ira de quem sofre mudo
A página vira, o são delira, então a gente pira
E no meio disso tudo
Tamo tipo
Passarinhos
Soltos a voar dispostos
A achar um ninho
Nem que seja no peito um do outro
Laiá, laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá
A Babilônia é cinza e neon, eu sei
Meu melhor amigo tem sido o som, ok
Tanto carma lembra Armagedon, orei
Busco vida nova tipo ultrassom, achei
Cidades são aldeias mortas, desafio nonsense
Competição em vão, que ninguém vence
Pense num formigueiro, vai mal
Quando pessoas viram coisas, cabeças viram degraus
Música do Emicida https://www.youtube.com/watch?v=IJcmLHjjAJ4
No pé que as coisas vão, jão
Doidera, daqui a pouco, resta madeira nem pro caixão
Era neblina, hoje é poluição
Asfalto quente queima os pés no chão
Carros em profusão, confusão
Água em escassez, bem na nossa vez
Assim não resta nem as barata
Injustos fazem leis e o que resta pro ceis?
Escolher qual veneno te mata
Pois somos tipo
Passarinhos
Soltos a voar dispostos
A achar um ninho
Nem que seja no peito um do outro
Passarinhos
Soltos a voar dispostos
A achar um ninho
Nem que seja no peito um do outro
Laiá, laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá
Passarinhos
Soltos a voar dispostos
A achar um ninho
Nem que seja no peito um do outro
Passarinhos
Soltos a voar dispostos
A achar um ninho
Nem que seja no peito um do outro
• O psicólogo Steven Pinker, da Universidade Harvard, compara a música a uma
“guloseima auditiva”, feita para “pinicar” áreas cerebrais envolvidas em
funções importantes. Mas, como resultado desse acaso, os sons harmoniosos
oferecem um novo sistema de comunicação, com base mais em percepções
sutis que em significados.
• Evidências também indicam que a música faz aflorar respostas previsíveis em
pessoas de culturas diversas, com capacidades intelectuais e sensoriais variadas.
Até mesmo recém-nascidos e adultos com cognição prejudicada apreciam a
musicalidade. “A música parece ser a forma mais direta de comunicação
emocional, uma parte importante da vida humana, como a linguagem e os
gestos”, afirma o neurologista Oliver Sacks, da Universidade Colúmbia, autor de
Alucinações musicais – Relatos sobre a música e o cérebro (Companhia das
Letras, 2007) e Musicofilia (Relógio D’água, 2008). Tais comunicações fornecem
um meio para as pessoas se conectar emocionalmente e, assim, reforçar os
vínculos que são a base da formação das sociedades humanas – o que
certamente favorece a sobrevivência. Ritmos podem facilitar interações sociais,
como marchar ou dançar juntos, solidificando relações. Além disso, os tons nos
afetam individualmente manipulando nosso humor e, até mesmo, a psicologia
humana de forma mais efetiva do que palavras – para excitar, energizar, acalmar
ou promover a boa forma física.
https://www.youtube.com/watch?v=18PVNfNnKzI
Imagens e a mente de uma autista
A plasticidade do SNC
• Você pode criar novos neurônios???
• Etapa natural do desenvolvimento, tendo um
caráter universal e abstrato. Inerente ao
desenvolvimento humano, a adolescência não só
foi naturalizada, mas também percebida como uma
fase difícil, uma fase do desenvolvimento, semi-
patológica, que se apresenta carregada de conflitos
“naturais”.
Busca pela regularidade... Musica, ritmo e ideia
SENNA, S.R.C.N. et al. Contribuições das teorias do Desenvolvimento Humano para a Concepção Contemporânea da Adolescência
. Universidade de Brasília - UnBBrasília-Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Mar 2012, Vol.28 n. 1, pp. 101-108.
• desenvolvimento físico
• alimentação
• saúde mental
• depressão, decorrentes do bullying e de outras formas
de violência
• desigualdade social
• qualidade de vida
Questões
1 Gonçalves Assis S, Quintas Avanci J, Duarte C S, Adolescência e saúde coletiva. Ciência & Saúde Coletiva
Histórico
• Na primeira fase do estudo científico da adolescência,
destaca-se a obra de G. Stanley Hall, intitulada Adolescência,
publicada em 1904. Ênfase na:
• teoria biológica, baseada no desenvolvimento das espécies
(filogênese)
• recapitulação do desenvolvimento do indivíduo (ontogênese),
• Hall define a adolescência como um período de transição
universal e inevitável, considerando-a como um segundo
nascimento
• Ele reconhece a influência da cultura, valoriza as diferenças individuais
e sua característica de plasticidade, podendo ser considerado inovador
e provocativo para sua época, um precursor das teorias
contextualistas contemporâneas.
SENNA, S.R.C.N. et al. Contribuições das teorias do Desenvolvimento Humano para a Concepção Contemporânea da Adolescência
. Universidade de Brasília - UnBBrasília-Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Mar 2012, Vol.28 n. 1, pp. 101-108.
• Um segundo grupo, baseado na psicanálise de Sigmund Freud (1856-
1939), não identificou a adolescência como fase distinta no
desenvolvimento, apesar de considerá-la crucial.
• um reservatório de impulsos biológicos básicos, identificando a
emergência de determinado aspecto da sexualidade humana
• ocorre a reativação de impulsos sexuais e agressivos experimentados pela
criança nas fases iniciais do seu desenvolvimento (oral, anal e edípica).
• intelectualização é o mecanismo de defesa adotado pelo adolescente para
lidar com a sua revolta emocional, conduzindo-o a mudar seus interesses
das questões concretas do corpo para as questões mais abstratas, isentas
de emoção.
• os conflitos da puberdade são considerados normais e até necessários ao
seu funcionamento ‘adaptativo’, na busca por um novo sentido de
personalidade e papel social
Histórico
SENNA, S.R.C.N. et al. Contribuições das teorias do Desenvolvimento Humano para a Concepção Contemporânea da Adolescência
. Universidade de Brasília - UnBBrasília-Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Mar 2012, Vol.28 n. 1, pp. 101-108.
Histórico
• Teoria do desenvolvimento psicossocial, Erik Erikson
(1968/1976) integra a psicanálise ao campo da antropologia
cultural, enfatizando a interação entre as dimensões:
• intelectual, sociocultural, histórica e biológica
• a cada estágio do desenvolvimento, a pessoa se depara com um
conflito central, isto é, uma crise normal e saudável a ser
ultrapassada
• na adolescência, essa crise se caracteriza pelo desenvolvimento da
identidade, que está em constante mudança, e que depende das
experiências e informações adquiridas nas interações diárias do
adolescente com outros.
• Como consequência, adolescentes que recebem encorajamento e reforço
apropriados para sua exploração pessoal tendem a emergir desse estágio com
um sentido mais forte de si mesmo e um sentimento de independência e
controle.
SENNA, S.R.C.N. et al. Contribuições das teorias do Desenvolvimento Humano para a Concepção Contemporânea da Adolescência
. Universidade de Brasília - UnBBrasília-Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Mar 2012, Vol.28 n. 1, pp. 101-108.
Histórico
• O terceiro grupo de teorias de desenvolvimento é
reconhecido por priorizar:
• aspectos socioculturais da adolescência e preconizar que o
comportamento do adolescente é moldado, até certo ponto, pelo
ambiente social imediato (pais e pares) e pelo ambiente social
amplo (cultura).
• na busca por examinar a universalidade da idéia de turbulência
atribuída à adolescência, antropólogos sociais e culturais, com
destaque para Margaret Mead, relacionam a rebeldia da
puberdade (fase universal) contra a autoridade dos pais ao
idealismo do jovem, dependendo do estilo de vida e da cultura na
qual ele está inserido (Mead, 1928/1979).
SENNA, S.R.C.N. et al. Contribuições das teorias do Desenvolvimento Humano para a Concepção Contemporânea da Adolescência
. Universidade de Brasília - UnBBrasília-Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Mar 2012, Vol.28 n. 1, pp. 101-108.
Histórico
• Jean Piaget (1976) merece destaque ao privilegiar os
processos cognitivos do desenvolvimento e afirmar que os
comportamentos adolescentes que geram preocupações
aos adultos têm sua origem nas mudanças na sua forma de
pensar, característica do início desta fase.
• Com o desenvolvimento do pensamento formal, por meio da assimilação e
da acomodação de novas estruturas, o adolescente revela uma maneira
própria de compreender a sua realidade e constrói sistemas filosóficos,
éticos e políticos como tentativa de se adaptar e mudar o mundo
• ao perceber que as soluções baseadas apenas no raciocínio lógico não são
possíveis, o adolescente adentra a idade adulta por meio da inserção na
sociedade
SENNA, S.R.C.N. et al. Contribuições das teorias do Desenvolvimento Humano para a Concepção Contemporânea da Adolescência
. Universidade de Brasília - UnBBrasília-Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Mar 2012, Vol.28 n. 1, pp. 101-108.
Histórico
• Aberastury e Knobel (1989): “síndrome normal da
adolescência”, caracterizada por uma sintomatologia que
inclui:
• “1) busca de si mesmo e da identidade; 2) tendência grupal; 3)
necessidade de intelectualizar e fantasiar; 4) crises religiosas, que
podem ir desde o ateísmo mais intransigente até o misticismo mais
fervoroso; 5) deslocalização temporal, em que o pensamento
adquire as características de pensamento primário; 6) evolução
sexual manifesta, desde o auto-erotismo até a heterossexualidade
genital adulta; 7) atitude social reivindicatória com tendências anti
ou associais de diversa intensidade; 8) contradições sucessivas e em
todas as manifestações da conduta, dominada pela ação, que
constitui a forma de expressão conceitual mais típica deste
período da vida; 9) uma separação progressiva dos pais; e 10)
constantes flutuações de humor e do estado de ânimo”
Só se tornou problemática, merecendo
destaque em nossos estudos, quando “o
olhar adulto não reconheceu nelas os sinais
da passagem para a vida adulta”
(Calligaris,2000)
Histórico
• Outeiral (1994): definição da identidade. Seu início se dá com as
transformações do corpo, ou seja, com a puberdade, e se estende até
que a maturidade e a responsabilidade social sejam adquiridas pelo
indivíduo. A adolescência é dividida em três fases:
• (1) passividade em relação as suas transformações corporais,
criando-se a partir daí um sentimento de impotência frente ao
mundo e à realidade;
• (2) choque entre gerações, já que a estrutura familiar vivida hoje é
muito diferente da estrutura vivida por seus pais. A busca da
independência é o foco central, incluindo a busca da definição
sexual;
• (3) busca se dá pela identidade profissional e inserção no mercado
de trabalho, ou seja, a busca de reconhecimento pela sociedade e a
independência financeira.
Histórico
• David Levinsky (1995) conceitua a adolescência como sendo
uma fase do desenvolvimento evolutivo, em que a criança
gradualmente passa para a vida adulta de acordo com as
condições ambientais e de história pessoal.
• Levinsky entende a adolescência como de natureza
psicossocial, no entanto, ao debater o surgimento da fase,
vincula-a à puberdade e ao desenvolvimento cognitivo. Para o
autor, a adolescência é caracterizada pelo modo com que a
sociedade a representa, ou seja, nas sociedades modernas
ela é mais lenta e dolorosa e já nas primitivas, ela era
agilizada e atenuada pelos ritos de passagem e pela maior
facilidade em participar do mundo adulto.
In suma
• (a) a pessoa em constante desenvolvimento, devido ao fluxo
de contínuas mudanças nas relações que ela estabelece
com o ambiente;
• (b) o desenvolvimento humano caracterizado pelo grande
potencial para mudança sistemática (plasticidade), em
qualquer ponto no curso de vida;
• (c) o significado do desenvolvimento humano inserido no
contexto sociohistórico em que ele acontece.
SENNA, S.R.C.N. et al. Contribuições das teorias do Desenvolvimento Humano para a Concepção Contemporânea da Adolescência
. Universidade de Brasília - UnBBrasília-Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Mar 2012, Vol.28 n. 1, pp. 101-108.
Histórico
• Compreender o desenvolvimento humano com base neste
modelo implica identificar quatro elementos básicos, inter-
relacionados e dinâmicos:
• o processo (P), a pessoa (P), o contexto (C) e o tempo (T)
(Bronfenbrenner & Morris, 1998). Ao longo do desenvolvimento, a
pessoa (P) se envolve em processos (P) de interações recíprocas,
com outras pessoas, objetos ou símbolos. Essas interações podem
variar de acordo com as características das pessoas, dos contextos e
do momento em que elas acontecem, podendo produzir tanto
competências como disfunções no desenvolvimento
(Bronfenbrenner, 2000)
SENNA, S.R.C.N. et al. Contribuições das teorias do Desenvolvimento Humano para a Concepção Contemporânea da Adolescência
. Universidade de Brasília - UnBBrasília-Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Mar 2012, Vol.28 n. 1, pp. 101-108.
Desenvolvimento Positivo
• a identificação de seus recursos pessoais - talentos,
energias e interesses construtivos – e, depois, a elaboração
de programas específicos de estimulação desses talentos.
• De acordo com Lerner (2004), o sucesso desses programas
depende de três fatores preponderantes:
• (a) uma relação positiva e sustentável com adultos; (b) atividades
dirigidas ao desenvolvimento de suas habilidades; e (c) a
participação do jovem em todas as decisões e vertentes do
programa.
• Em geral, eles propõem ações efetivas com base, por exemplo, no
desenvolvimento de características tais como os cinco “Cs” -
caráter, cuidado, confiança, conexão e compaixão.
SENNA, S.R.C.N. et al. Contribuições das teorias do Desenvolvimento Humano para a Concepção Contemporânea da Adolescência
. Universidade de Brasília - UnBBrasília-Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Mar 2012, Vol.28 n. 1, pp. 101-108.
“Por meio da minha história quero dizer que todos sigam o
que querem ser, falem alto para que todos ouçam, que lutem
pelos seus direitos“.
• “Me sinto honrada de celebrar meus 18 anos com
as meninas valentes e inspiradoras da Síria. Hoje,
no meu primeiro dia como adulta, em nome das
crianças do mundo, eu peço aos líderes que
devemos investir em livros em vez de balas […]
Neste dia, minha mensagem é a de que estão em
falta com o povo sírio, especialmente com as
crianças. É uma tragédia de partir o coração, a
pior crise de refugiados em décadas”, comentou a
ativista.
• Evento negativo porque são características (determinantes)
desvalorizadas na sociedade; porque aparecem como
incompletude, imaturidade, algo que ainda não acabou de
acontecer e de se desenvolver.
• As características positivas (acaso) que aparecem na
descrição da adolescência são tomadas como algo “da fase”,
fruto da imaturidade. É definida em oposição com o adulto,
o qual aparece como a meta deste desenvolvimento; como
o estágio a ser atingido; como a etapa que apresenta as
características que a adolescência ainda não possui.
Desenvolvimento x Transformação
Artigos científicos
• O objetivo deste artigo é descrever a qualidade da dieta de adolescentes
segundo fatores sociodemográficos e comportamentais. Estudo transversal
com 3.959 adolescentes de dezoito anos de idade, pertencentes à coorte de
nascimentos de 1993, de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. O consumo
alimentar foi avaliado através de um Questionário de Frequência Alimentar
semiquantitativo, com período recordatório de 12 meses. A qualidade da dieta
foi avaliada através do Índice de Qualidade da Dieta Revisado (IQD-R). Este
índice varia de 0 a 100 pontos e quanto maior a pontuação, melhor a qualidade
da dieta. A média geral do escore do IQD-R foi de 62,4 pontos (DP 12).
Adolescentes com cor da pele não branca (63,1), provenientes de famílias cujos
chefes tinham menor escolaridade (63,6) e pertencentes ao menor quintil do
índice de bens (64,7) apresentaram maiores médias no escore do IQD-R.
Menores médias foram encontradas entre adolescentes que fumavam (58,5) e
que consumiam bebida alcoólica (56,0). Este estudo mostrou que a qualidade
da dieta dos adolescentes avaliados merece atenção, especialmente no que se
refere à ingestão de vegetais, leites e derivados.
Bossle de Castilhos C, Correa Muniz L, Celestino Schneider B, Formoso Assunção M C, Qualidade da dieta de jovens aos 18 anos de
idade, pertencentes à coorte de nascimentos de 1993 da cidade de Pelotas (RS), Brasil. Ciência & Saúde Coletiva
Artigos científicos
• O objetivo deste artigo é investigar associações entre a insatisfação com a
imagem corporal e indicadores sociodemográficos em adolescentes.
Participaram 1126 adolescentes do ensino médio do município de Santa
Maria/RS. Foram analisadas questões sobre a insatisfação com a imagem
corporal e indicadores sociodemográficos. As análises de associação foram
realizadas por meio de regressão de Poisson bruta e ajustada por sexo e faixa
etária. Rapazes estão insatisfeitos pela magreza e moças pelo excesso de peso.
Os adolescentes cujo chefe de família possui menor escolaridade, de classes
econômicas mais baixas e com menor renda apresentam maior probabilidade
de insatisfação pela magreza. Já aqueles com o chefe de família apresentando
ensino superior completo e os que residem no centro da cidade têm maior
probabilidade de insatisfação pelo excesso de peso. Indicadores
sociodemográficos estão associados à insatisfação com a imagem corporal. A
insatisfação pela magreza é explicada pela menor escolaridade do chefe de
família, pertencer às classes econômicas mais populares e ter menor renda. Já a
insatisfação pelo excesso de peso, pela maior escolaridade do chefe de família e
residir no centro.
Sanchotene Etchepare Daronco L, Sacomori C, Pereira Gomes Felden É, Pelegrini A, Claumann G S, Cardoso F L, Fatores
sociodemográficos e imagem corporal em adolescentes do ensino médio. Ciência & Saúde Coletiva
Sanchotene Etchepare Daronco L, Sacomori C, Pereira Gomes Felden É, Pelegrini A, Claumann G S, Cardoso F L, Fatores
sociodemográficos e imagem corporal em adolescentes do ensino médio. Ciência & Saúde Coletiva
Artigos científicos
• A busca resultou em 63 artigos, sendo incluídos 50 nesta
revisão. A maioria dos estudos foi conduzido no Brasil e nos
Estados Unidos. Do total, 43 eram artigos originais. Os
estudos visavam compreender como o estado emocional
poderia influenciar no estabelecimento dos transtornos
alimentares, assim como as relações interpessoais e a
relação entre os pares. Os artigos também discutiram a
influência da mídia e da sociedade neste processo. A partir
da análise dos estudos, observou-se que quanto maior o
repertório de habilidades sociais dos adolescentes, maior
será o fator de proteção contra o desenvolvimento de
transtornos alimentares.
de Souza Vitalle M S, Giron Uzunian L, Habilidades sociais: fator de proteção contra transtornos alimentares em adolescentes. Ciência &
Saúde Coletiva
Saúde Pública e Adolescência
• o Brasil, há aproximadamente 45 milhões nesta faixa etária,
com frágeis indicadores sociais, principalmente na Região
Nordeste do país, onde a pobreza e os dados de frequência
escolar desnudam a desigualdade social e de
oportunidades.
• população que menos adoece ou que menos procura os
serviços de saúde.
• hoje (11%) os adolescentes entre 15-19 anos engrossam as
estatísticas brasileiras de violência, apresentando:
• elevadas taxas de mortes por causas violentas, o uso abusivo de
drogas, a população de rua, a exploração do trabalho, a vida escolar
e a profissionalização, as doenças sexualmente transmissíveis e as
gestações não planejadas.
1 Gonçalves Assis S, Quintas Avanci J, Duarte C S, Adolescência e saúde coletiva. Ciência & Saúde Coletiva
Saúde Pública e Adolescência
• Pelo menos três entraves se mostram presentes na
abordagem dos adolescentes no cotidiano dos serviços de
saúde:
• (1) o precário acesso aos serviços públicos de saúde;
• (2) a dificuldade dos profissionais em lidar com assuntos polêmicos
como questões ligadas à sexualidade, com pouca divulgação de
informações que favoreçam a adoção de práticas saudáveis de vida;
• (3) a falta de reconhecimento dos profissionais de saúde de que é
também sua a tarefa de formação dos jovens como cidadãos,
frequentemente limitando-se ao atendimento de acordo com sua
área de competência técnica.
1 Gonçalves Assis S, Quintas Avanci J, Duarte C S, Adolescência e saúde coletiva. Ciência & Saúde Coletiva
Referencias na internet
• https://www.youtube.com/watch?v=-SiP1yVSe5A
• 28 min mulheres violentadas e musica
• https://youtu.be/elpTxndXxgg
• o poder da musica
• https://www.youtube.com/watch?v=18PVNfNnKzI
• a musica nunca parou
• https://www.youtube.com/watch?v=PBYnj3_3bwo
• Temple Grandin infância e adolescência
Atividade de sala
• Escreva um trecho de alguma música que fez
diferença para sua intelectualização na
adolescência

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  • 1. “O poder da música e das imagens na busca pelo ritmo da adolescência” Ma. Dafne Herrero 2016 Características do desenvolvimento na adolescência
  • 3. Despencados de voos cansativos Complicados e pensativos Machucados após tantos crivos Blindados com nossos motivos Amuados, reflexivos E dá-lhe antidepressivos Acanhados entre discos e livros Inofensivos Será que o sol sai pra um voo melhor Eu vou esperar, talvez na primavera O céu clareia e vem calor vê só O que sobrou de nós e o que já era Em colapso o planeta gira, tanta mentira Aumenta a ira de quem sofre mudo A página vira, o são delira, então a gente pira E no meio disso tudo Tamo tipo Passarinhos Soltos a voar dispostos A achar um ninho Nem que seja no peito um do outro Laiá, laiá, laiá, laiá Laiá, laiá, laiá Laiá, laiá, laiá, laiá Laiá, laiá A Babilônia é cinza e neon, eu sei Meu melhor amigo tem sido o som, ok Tanto carma lembra Armagedon, orei Busco vida nova tipo ultrassom, achei Cidades são aldeias mortas, desafio nonsense Competição em vão, que ninguém vence Pense num formigueiro, vai mal Quando pessoas viram coisas, cabeças viram degraus Música do Emicida https://www.youtube.com/watch?v=IJcmLHjjAJ4 No pé que as coisas vão, jão Doidera, daqui a pouco, resta madeira nem pro caixão Era neblina, hoje é poluição Asfalto quente queima os pés no chão Carros em profusão, confusão Água em escassez, bem na nossa vez Assim não resta nem as barata Injustos fazem leis e o que resta pro ceis? Escolher qual veneno te mata Pois somos tipo Passarinhos Soltos a voar dispostos A achar um ninho Nem que seja no peito um do outro Passarinhos Soltos a voar dispostos A achar um ninho Nem que seja no peito um do outro Laiá, laiá, laiá, laiá Laiá, laiá, laiá Laiá, laiá, laiá, laiá Laiá, laiá Passarinhos Soltos a voar dispostos A achar um ninho Nem que seja no peito um do outro Passarinhos Soltos a voar dispostos A achar um ninho Nem que seja no peito um do outro
  • 4. • O psicólogo Steven Pinker, da Universidade Harvard, compara a música a uma “guloseima auditiva”, feita para “pinicar” áreas cerebrais envolvidas em funções importantes. Mas, como resultado desse acaso, os sons harmoniosos oferecem um novo sistema de comunicação, com base mais em percepções sutis que em significados. • Evidências também indicam que a música faz aflorar respostas previsíveis em pessoas de culturas diversas, com capacidades intelectuais e sensoriais variadas. Até mesmo recém-nascidos e adultos com cognição prejudicada apreciam a musicalidade. “A música parece ser a forma mais direta de comunicação emocional, uma parte importante da vida humana, como a linguagem e os gestos”, afirma o neurologista Oliver Sacks, da Universidade Colúmbia, autor de Alucinações musicais – Relatos sobre a música e o cérebro (Companhia das Letras, 2007) e Musicofilia (Relógio D’água, 2008). Tais comunicações fornecem um meio para as pessoas se conectar emocionalmente e, assim, reforçar os vínculos que são a base da formação das sociedades humanas – o que certamente favorece a sobrevivência. Ritmos podem facilitar interações sociais, como marchar ou dançar juntos, solidificando relações. Além disso, os tons nos afetam individualmente manipulando nosso humor e, até mesmo, a psicologia humana de forma mais efetiva do que palavras – para excitar, energizar, acalmar ou promover a boa forma física.
  • 6. Imagens e a mente de uma autista
  • 7. A plasticidade do SNC • Você pode criar novos neurônios???
  • 8. • Etapa natural do desenvolvimento, tendo um caráter universal e abstrato. Inerente ao desenvolvimento humano, a adolescência não só foi naturalizada, mas também percebida como uma fase difícil, uma fase do desenvolvimento, semi- patológica, que se apresenta carregada de conflitos “naturais”. Busca pela regularidade... Musica, ritmo e ideia SENNA, S.R.C.N. et al. Contribuições das teorias do Desenvolvimento Humano para a Concepção Contemporânea da Adolescência . Universidade de Brasília - UnBBrasília-Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Mar 2012, Vol.28 n. 1, pp. 101-108.
  • 9. • desenvolvimento físico • alimentação • saúde mental • depressão, decorrentes do bullying e de outras formas de violência • desigualdade social • qualidade de vida Questões 1 Gonçalves Assis S, Quintas Avanci J, Duarte C S, Adolescência e saúde coletiva. Ciência & Saúde Coletiva
  • 10. Histórico • Na primeira fase do estudo científico da adolescência, destaca-se a obra de G. Stanley Hall, intitulada Adolescência, publicada em 1904. Ênfase na: • teoria biológica, baseada no desenvolvimento das espécies (filogênese) • recapitulação do desenvolvimento do indivíduo (ontogênese), • Hall define a adolescência como um período de transição universal e inevitável, considerando-a como um segundo nascimento • Ele reconhece a influência da cultura, valoriza as diferenças individuais e sua característica de plasticidade, podendo ser considerado inovador e provocativo para sua época, um precursor das teorias contextualistas contemporâneas. SENNA, S.R.C.N. et al. Contribuições das teorias do Desenvolvimento Humano para a Concepção Contemporânea da Adolescência . Universidade de Brasília - UnBBrasília-Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Mar 2012, Vol.28 n. 1, pp. 101-108.
  • 11. • Um segundo grupo, baseado na psicanálise de Sigmund Freud (1856- 1939), não identificou a adolescência como fase distinta no desenvolvimento, apesar de considerá-la crucial. • um reservatório de impulsos biológicos básicos, identificando a emergência de determinado aspecto da sexualidade humana • ocorre a reativação de impulsos sexuais e agressivos experimentados pela criança nas fases iniciais do seu desenvolvimento (oral, anal e edípica). • intelectualização é o mecanismo de defesa adotado pelo adolescente para lidar com a sua revolta emocional, conduzindo-o a mudar seus interesses das questões concretas do corpo para as questões mais abstratas, isentas de emoção. • os conflitos da puberdade são considerados normais e até necessários ao seu funcionamento ‘adaptativo’, na busca por um novo sentido de personalidade e papel social Histórico SENNA, S.R.C.N. et al. Contribuições das teorias do Desenvolvimento Humano para a Concepção Contemporânea da Adolescência . Universidade de Brasília - UnBBrasília-Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Mar 2012, Vol.28 n. 1, pp. 101-108.
  • 12. Histórico • Teoria do desenvolvimento psicossocial, Erik Erikson (1968/1976) integra a psicanálise ao campo da antropologia cultural, enfatizando a interação entre as dimensões: • intelectual, sociocultural, histórica e biológica • a cada estágio do desenvolvimento, a pessoa se depara com um conflito central, isto é, uma crise normal e saudável a ser ultrapassada • na adolescência, essa crise se caracteriza pelo desenvolvimento da identidade, que está em constante mudança, e que depende das experiências e informações adquiridas nas interações diárias do adolescente com outros. • Como consequência, adolescentes que recebem encorajamento e reforço apropriados para sua exploração pessoal tendem a emergir desse estágio com um sentido mais forte de si mesmo e um sentimento de independência e controle. SENNA, S.R.C.N. et al. Contribuições das teorias do Desenvolvimento Humano para a Concepção Contemporânea da Adolescência . Universidade de Brasília - UnBBrasília-Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Mar 2012, Vol.28 n. 1, pp. 101-108.
  • 13. Histórico • O terceiro grupo de teorias de desenvolvimento é reconhecido por priorizar: • aspectos socioculturais da adolescência e preconizar que o comportamento do adolescente é moldado, até certo ponto, pelo ambiente social imediato (pais e pares) e pelo ambiente social amplo (cultura). • na busca por examinar a universalidade da idéia de turbulência atribuída à adolescência, antropólogos sociais e culturais, com destaque para Margaret Mead, relacionam a rebeldia da puberdade (fase universal) contra a autoridade dos pais ao idealismo do jovem, dependendo do estilo de vida e da cultura na qual ele está inserido (Mead, 1928/1979). SENNA, S.R.C.N. et al. Contribuições das teorias do Desenvolvimento Humano para a Concepção Contemporânea da Adolescência . Universidade de Brasília - UnBBrasília-Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Mar 2012, Vol.28 n. 1, pp. 101-108.
  • 14. Histórico • Jean Piaget (1976) merece destaque ao privilegiar os processos cognitivos do desenvolvimento e afirmar que os comportamentos adolescentes que geram preocupações aos adultos têm sua origem nas mudanças na sua forma de pensar, característica do início desta fase. • Com o desenvolvimento do pensamento formal, por meio da assimilação e da acomodação de novas estruturas, o adolescente revela uma maneira própria de compreender a sua realidade e constrói sistemas filosóficos, éticos e políticos como tentativa de se adaptar e mudar o mundo • ao perceber que as soluções baseadas apenas no raciocínio lógico não são possíveis, o adolescente adentra a idade adulta por meio da inserção na sociedade SENNA, S.R.C.N. et al. Contribuições das teorias do Desenvolvimento Humano para a Concepção Contemporânea da Adolescência . Universidade de Brasília - UnBBrasília-Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Mar 2012, Vol.28 n. 1, pp. 101-108.
  • 15. Histórico • Aberastury e Knobel (1989): “síndrome normal da adolescência”, caracterizada por uma sintomatologia que inclui: • “1) busca de si mesmo e da identidade; 2) tendência grupal; 3) necessidade de intelectualizar e fantasiar; 4) crises religiosas, que podem ir desde o ateísmo mais intransigente até o misticismo mais fervoroso; 5) deslocalização temporal, em que o pensamento adquire as características de pensamento primário; 6) evolução sexual manifesta, desde o auto-erotismo até a heterossexualidade genital adulta; 7) atitude social reivindicatória com tendências anti ou associais de diversa intensidade; 8) contradições sucessivas e em todas as manifestações da conduta, dominada pela ação, que constitui a forma de expressão conceitual mais típica deste período da vida; 9) uma separação progressiva dos pais; e 10) constantes flutuações de humor e do estado de ânimo”
  • 16. Só se tornou problemática, merecendo destaque em nossos estudos, quando “o olhar adulto não reconheceu nelas os sinais da passagem para a vida adulta” (Calligaris,2000)
  • 17. Histórico • Outeiral (1994): definição da identidade. Seu início se dá com as transformações do corpo, ou seja, com a puberdade, e se estende até que a maturidade e a responsabilidade social sejam adquiridas pelo indivíduo. A adolescência é dividida em três fases: • (1) passividade em relação as suas transformações corporais, criando-se a partir daí um sentimento de impotência frente ao mundo e à realidade; • (2) choque entre gerações, já que a estrutura familiar vivida hoje é muito diferente da estrutura vivida por seus pais. A busca da independência é o foco central, incluindo a busca da definição sexual; • (3) busca se dá pela identidade profissional e inserção no mercado de trabalho, ou seja, a busca de reconhecimento pela sociedade e a independência financeira.
  • 18. Histórico • David Levinsky (1995) conceitua a adolescência como sendo uma fase do desenvolvimento evolutivo, em que a criança gradualmente passa para a vida adulta de acordo com as condições ambientais e de história pessoal. • Levinsky entende a adolescência como de natureza psicossocial, no entanto, ao debater o surgimento da fase, vincula-a à puberdade e ao desenvolvimento cognitivo. Para o autor, a adolescência é caracterizada pelo modo com que a sociedade a representa, ou seja, nas sociedades modernas ela é mais lenta e dolorosa e já nas primitivas, ela era agilizada e atenuada pelos ritos de passagem e pela maior facilidade em participar do mundo adulto.
  • 19. In suma • (a) a pessoa em constante desenvolvimento, devido ao fluxo de contínuas mudanças nas relações que ela estabelece com o ambiente; • (b) o desenvolvimento humano caracterizado pelo grande potencial para mudança sistemática (plasticidade), em qualquer ponto no curso de vida; • (c) o significado do desenvolvimento humano inserido no contexto sociohistórico em que ele acontece. SENNA, S.R.C.N. et al. Contribuições das teorias do Desenvolvimento Humano para a Concepção Contemporânea da Adolescência . Universidade de Brasília - UnBBrasília-Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Mar 2012, Vol.28 n. 1, pp. 101-108.
  • 20. Histórico • Compreender o desenvolvimento humano com base neste modelo implica identificar quatro elementos básicos, inter- relacionados e dinâmicos: • o processo (P), a pessoa (P), o contexto (C) e o tempo (T) (Bronfenbrenner & Morris, 1998). Ao longo do desenvolvimento, a pessoa (P) se envolve em processos (P) de interações recíprocas, com outras pessoas, objetos ou símbolos. Essas interações podem variar de acordo com as características das pessoas, dos contextos e do momento em que elas acontecem, podendo produzir tanto competências como disfunções no desenvolvimento (Bronfenbrenner, 2000) SENNA, S.R.C.N. et al. Contribuições das teorias do Desenvolvimento Humano para a Concepção Contemporânea da Adolescência . Universidade de Brasília - UnBBrasília-Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Mar 2012, Vol.28 n. 1, pp. 101-108.
  • 21. Desenvolvimento Positivo • a identificação de seus recursos pessoais - talentos, energias e interesses construtivos – e, depois, a elaboração de programas específicos de estimulação desses talentos. • De acordo com Lerner (2004), o sucesso desses programas depende de três fatores preponderantes: • (a) uma relação positiva e sustentável com adultos; (b) atividades dirigidas ao desenvolvimento de suas habilidades; e (c) a participação do jovem em todas as decisões e vertentes do programa. • Em geral, eles propõem ações efetivas com base, por exemplo, no desenvolvimento de características tais como os cinco “Cs” - caráter, cuidado, confiança, conexão e compaixão. SENNA, S.R.C.N. et al. Contribuições das teorias do Desenvolvimento Humano para a Concepção Contemporânea da Adolescência . Universidade de Brasília - UnBBrasília-Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Mar 2012, Vol.28 n. 1, pp. 101-108.
  • 22. “Por meio da minha história quero dizer que todos sigam o que querem ser, falem alto para que todos ouçam, que lutem pelos seus direitos“. • “Me sinto honrada de celebrar meus 18 anos com as meninas valentes e inspiradoras da Síria. Hoje, no meu primeiro dia como adulta, em nome das crianças do mundo, eu peço aos líderes que devemos investir em livros em vez de balas […] Neste dia, minha mensagem é a de que estão em falta com o povo sírio, especialmente com as crianças. É uma tragédia de partir o coração, a pior crise de refugiados em décadas”, comentou a ativista.
  • 23. • Evento negativo porque são características (determinantes) desvalorizadas na sociedade; porque aparecem como incompletude, imaturidade, algo que ainda não acabou de acontecer e de se desenvolver. • As características positivas (acaso) que aparecem na descrição da adolescência são tomadas como algo “da fase”, fruto da imaturidade. É definida em oposição com o adulto, o qual aparece como a meta deste desenvolvimento; como o estágio a ser atingido; como a etapa que apresenta as características que a adolescência ainda não possui. Desenvolvimento x Transformação
  • 24. Artigos científicos • O objetivo deste artigo é descrever a qualidade da dieta de adolescentes segundo fatores sociodemográficos e comportamentais. Estudo transversal com 3.959 adolescentes de dezoito anos de idade, pertencentes à coorte de nascimentos de 1993, de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. O consumo alimentar foi avaliado através de um Questionário de Frequência Alimentar semiquantitativo, com período recordatório de 12 meses. A qualidade da dieta foi avaliada através do Índice de Qualidade da Dieta Revisado (IQD-R). Este índice varia de 0 a 100 pontos e quanto maior a pontuação, melhor a qualidade da dieta. A média geral do escore do IQD-R foi de 62,4 pontos (DP 12). Adolescentes com cor da pele não branca (63,1), provenientes de famílias cujos chefes tinham menor escolaridade (63,6) e pertencentes ao menor quintil do índice de bens (64,7) apresentaram maiores médias no escore do IQD-R. Menores médias foram encontradas entre adolescentes que fumavam (58,5) e que consumiam bebida alcoólica (56,0). Este estudo mostrou que a qualidade da dieta dos adolescentes avaliados merece atenção, especialmente no que se refere à ingestão de vegetais, leites e derivados. Bossle de Castilhos C, Correa Muniz L, Celestino Schneider B, Formoso Assunção M C, Qualidade da dieta de jovens aos 18 anos de idade, pertencentes à coorte de nascimentos de 1993 da cidade de Pelotas (RS), Brasil. Ciência & Saúde Coletiva
  • 25. Artigos científicos • O objetivo deste artigo é investigar associações entre a insatisfação com a imagem corporal e indicadores sociodemográficos em adolescentes. Participaram 1126 adolescentes do ensino médio do município de Santa Maria/RS. Foram analisadas questões sobre a insatisfação com a imagem corporal e indicadores sociodemográficos. As análises de associação foram realizadas por meio de regressão de Poisson bruta e ajustada por sexo e faixa etária. Rapazes estão insatisfeitos pela magreza e moças pelo excesso de peso. Os adolescentes cujo chefe de família possui menor escolaridade, de classes econômicas mais baixas e com menor renda apresentam maior probabilidade de insatisfação pela magreza. Já aqueles com o chefe de família apresentando ensino superior completo e os que residem no centro da cidade têm maior probabilidade de insatisfação pelo excesso de peso. Indicadores sociodemográficos estão associados à insatisfação com a imagem corporal. A insatisfação pela magreza é explicada pela menor escolaridade do chefe de família, pertencer às classes econômicas mais populares e ter menor renda. Já a insatisfação pelo excesso de peso, pela maior escolaridade do chefe de família e residir no centro. Sanchotene Etchepare Daronco L, Sacomori C, Pereira Gomes Felden É, Pelegrini A, Claumann G S, Cardoso F L, Fatores sociodemográficos e imagem corporal em adolescentes do ensino médio. Ciência & Saúde Coletiva
  • 26. Sanchotene Etchepare Daronco L, Sacomori C, Pereira Gomes Felden É, Pelegrini A, Claumann G S, Cardoso F L, Fatores sociodemográficos e imagem corporal em adolescentes do ensino médio. Ciência & Saúde Coletiva
  • 27. Artigos científicos • A busca resultou em 63 artigos, sendo incluídos 50 nesta revisão. A maioria dos estudos foi conduzido no Brasil e nos Estados Unidos. Do total, 43 eram artigos originais. Os estudos visavam compreender como o estado emocional poderia influenciar no estabelecimento dos transtornos alimentares, assim como as relações interpessoais e a relação entre os pares. Os artigos também discutiram a influência da mídia e da sociedade neste processo. A partir da análise dos estudos, observou-se que quanto maior o repertório de habilidades sociais dos adolescentes, maior será o fator de proteção contra o desenvolvimento de transtornos alimentares. de Souza Vitalle M S, Giron Uzunian L, Habilidades sociais: fator de proteção contra transtornos alimentares em adolescentes. Ciência & Saúde Coletiva
  • 28. Saúde Pública e Adolescência • o Brasil, há aproximadamente 45 milhões nesta faixa etária, com frágeis indicadores sociais, principalmente na Região Nordeste do país, onde a pobreza e os dados de frequência escolar desnudam a desigualdade social e de oportunidades. • população que menos adoece ou que menos procura os serviços de saúde. • hoje (11%) os adolescentes entre 15-19 anos engrossam as estatísticas brasileiras de violência, apresentando: • elevadas taxas de mortes por causas violentas, o uso abusivo de drogas, a população de rua, a exploração do trabalho, a vida escolar e a profissionalização, as doenças sexualmente transmissíveis e as gestações não planejadas. 1 Gonçalves Assis S, Quintas Avanci J, Duarte C S, Adolescência e saúde coletiva. Ciência & Saúde Coletiva
  • 29. Saúde Pública e Adolescência • Pelo menos três entraves se mostram presentes na abordagem dos adolescentes no cotidiano dos serviços de saúde: • (1) o precário acesso aos serviços públicos de saúde; • (2) a dificuldade dos profissionais em lidar com assuntos polêmicos como questões ligadas à sexualidade, com pouca divulgação de informações que favoreçam a adoção de práticas saudáveis de vida; • (3) a falta de reconhecimento dos profissionais de saúde de que é também sua a tarefa de formação dos jovens como cidadãos, frequentemente limitando-se ao atendimento de acordo com sua área de competência técnica. 1 Gonçalves Assis S, Quintas Avanci J, Duarte C S, Adolescência e saúde coletiva. Ciência & Saúde Coletiva
  • 30. Referencias na internet • https://www.youtube.com/watch?v=-SiP1yVSe5A • 28 min mulheres violentadas e musica • https://youtu.be/elpTxndXxgg • o poder da musica • https://www.youtube.com/watch?v=18PVNfNnKzI • a musica nunca parou • https://www.youtube.com/watch?v=PBYnj3_3bwo • Temple Grandin infância e adolescência
  • 31. Atividade de sala • Escreva um trecho de alguma música que fez diferença para sua intelectualização na adolescência