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Norma
Operacional
de Saúde
do Servidor
2 3
Portaria normativa nº 03 de 07 de maio 2010.
Estabelece orientações básicas sobre a Norma
Operacional de Saúde do Servidor-NOSS aos órgãos e
entidades do Sistema de Pessoal Civil da Administração
Pública Federal - SIPEC, com o objetivo de definir
diretrizes gerais para implementação das ações de
vigilância aos ambientes e processos de trabalho e
promoção à saúde do servidor.
O SECRETÁRIO DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO
DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO, no uso da
atribuição que lhe confere os incisos I e II do art. 35 do
Anexo ao Decreto n° 7.063, de 13 de janeiro de 2010,
e tendo em vista o que dispõe a Lei nº 6.514, de 22 de
dezembro de 1977, a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de
1990; os arts. 68 a 75; 83; 183 a 196; 202 a 214; e 230 da
Lei nº 8.112, de 11, de dezembro de 1990, a Convenção
n° 155 da OIT, de 22 de junho de 1981, a Convenção n°
161 da OIT, de 26 de junho de 1985, o Decreto nº  6.833,
de 29 de abril de 2009, o Decreto nº  6.856, de 25 de maio
de 2009, a Portaria MS nº 777, de 28 de abril de 2004,
Portaria MS n° 1339/GM, de 18 de novembro de 1999, a
Portaria MS nº 3.120, de 1º de julho de 1998 e a Portaria
MS nº 3.908, de 30 de outubro de 1998, resolve:
Art. 1º • Fica instituída a Norma Operacional de Saúde do
Servidor-NOSS, com o objetivo de definir diretrizes gerais
para a implementação das ações de vigilância aos ambien-
tes e processos de trabalho e promoção à saúde do Servidor
Público Federal, para os órgãos e entidades que compõem o
Sistema de Pessoal Civil da Administração Pública Federal-
SIPEC, na forma do Anexo a esta Portaria Normativa.
Art. 2º • Caberá à Secretaria de Recursos Humanos, por
intermédio do Departamento de Saúde, Previdência e
Benefícios do Servidor – DESAP, acompanhar a implemen-
tação desta Portaria Normativa.
Art.3º • Esta Portaria Normativa entra em vigor na data de
sua publicação.
Duvanier Paiva Ferreira
4 5
Anexo
Disposições Preliminares
Da Norma Operacional de Saúde do Servidor
Público Federal – NOSS
Art 1º • A Norma Operacional de Saúde do Servidor
Público Federal - NOSS integra o conjunto de ações da
Política de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho do
Servidor Público Federal, e é resultado de um processo de
discussão, encontros e oficinas, que teve a participação de
técnicos de diversos órgãos e entidades da Administração
Pública Federal, sob coordenação do Departamento de
Saúde, Previdência e Benefícios do Servidor – DESAP/SRH/
MP, com a finalidade de criar um instrumento que oriente
a implantação de serviços e o desenvolvimento de ações
inerentes às áreas de Vigilância e Promoção à Saúde do
Servidor Público Federal.
Parágrafo único. Trata-se de uma política transversal nos
diferentes órgãos e entidades da Administração Pública
Federal, com diretrizes centrais de natureza normatizadora,
mas com sua implantação descentralizada e coletivizada,
por meio da gestão participativa dos atores envolvidos e
com foco na integralidade das ações.
Art. 2º • A concepção que fundamenta as ações de atenção
à saúde do servidor prioriza a prevenção dos riscos à saúde,
a avaliação ambiental e a melhoria das condições e da
organização do processo de trabalho de modo a ampliar a
autonomia e o protagonismo dos servidores.
Dos Objetivos
Art. 3º • A NOSS tem por objetivo definir as diretrizes gerais
para implementação das ações de Vigilância e Promoção à
Saúde do Servidor Público Federal, para os órgãos e entida-
des que compõem o Sistema de Pessoal Civil da Administra-
ção Pública Federal – SIPEC.
Parágrafo único. A norma de que trata o caput integra a
Política de Atenção à  Saúde e Segurança do Trabalho do
Servidor nos aspectos referentes à Vigilância e Promoção
da Saúde, sustentando-se na interrelação entre os eixos de
vigilância e promoção, perícia médica e assistência à saúde
do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor
– SIASS, no trabalho em equipe multiprofissional com
abordagem transdisciplinar. 
Disposições Gerais
Seção I
Dos Conceitos
Art. 4º • Para os fins desta Norma Operacional entende-se:
I - Acidente em serviço é o evento súbito, indesejado ou
inesperado em relação ao momento da ocorrência, do qual
possa resultar ou não, dano físico ou psíquico ao servidor,
relacionado, mediata ou imediatamente, com as atribuições
do cargo e ou função exercida, podendo causar, ainda,
danos materiais e econômicos à organização. Equiparam-se
ao acidente em serviço os danos decorrentes de agressão
sofrida e não provocada pelo servidor no exercício de suas
atribuições, o acidente no percurso da residência para o
trabalho e vice-versa e as doenças relacionadas ao trabalho.
II - Ambiente de trabalho é o conjunto de bens,
instrumentos e meios de natureza material e imaterial, no
qual o servidor exerce suas atividades laborais. Representa
o complexo de fatores que estão presentes no local de
trabalho e interagem com o servidor.
III - Condições de trabalho são as características do
ambiente e da organização do trabalho. Trata-se de uma
mediação física-estrutural entre o homem e o trabalho que
pode afetar o servidor, causando sofrimento, desgaste e
doenças.
IV - Equipe multiprofissional é composta por profissionais
de diferentes formações e especialidades para atuar no
âmbito da vigilância e promoção de saúde agregando
esforços para analisar e intervir nas questões de saúde, sob
diferentes ângulos da dimensão biopsicossocial. A relação
entre os profissionais, resguardadas suas competências,
será de interdependência e complementaridade.
V - Organização do trabalho é o modo como o trabalho é
estruturado e gerenciado desde sua concepção até a sua
finalização.
VI - Prevenção é a disposição prévia dos meios e
conhecimentos necessários para evitar danos ou agravos
6 7
à saúde do servidor, em decorrência do ambiente, dos
processos de trabalho e dos hábitos de vida.
VII - Processo de trabalho é a realização de atividades
desenvolvidas, individualmente ou em equipe, constituindo-
se num conjunto de recursos e atividades organizadas e
interrelacionadas, que transformam insumos e produzem serviços
e que pode interferir na saúde física e psíquica do servidor.
VIII - Promoção à Saúde do Servidor é o conjunto de ações
dirigidas à saúde do servidor, por meio da ampliação
do conhecimento da relação saúde-doença e trabalho.
Objetiva o desenvolvimento de práticas de gestão, de
atitudes e de comportamentos que contribuam para a
proteção da saúde no âmbito individual e coletivo.
IX - Proteção da saúde é o conjunto de medidas adotadas
com a finalidade de reduzir e/ou eliminar os riscos
decorrentes do ambiente, do processo de trabalho e dos
hábitos de vida.
X - Risco é toda condição ou situação de trabalho que
possa comprometer o equilíbrio físico, psicológico e social
dos indivíduos, causar acidente, doença do trabalho e/ou
profissional.
XI - Vigilância em Saúde do Servidor é o conjunto de ações
contínuas e sistemáticas, que possibilita detectar, conhecer,
pesquisar, analisar e monitorar os fatores determinantes
e condicionantes da saúde relacionados aos ambientes
e processos de trabalho, e tem por objetivo planejar,
implantar e avaliar intervenções que reduzam os riscos ou
agravos à saúde.
Seção II
Das Diretrizes
Art. 5º • Para o cumprimento desta Norma e da implemen-
tação das ações de Vigilância e Promoção à  Saúde, os
órgãos e entidades da Administração Pública Federal devem
nortear-se pelas seguintes diretrizes:
I - Universalidade e equidade - a vigilância em saúde e a
promoção da saúde do servidor contempla a todos que
trabalham nas instituições públicas federais,reconhecendo
igualmente o direito de cada servidor.
II - Integralidade das ações – o conjunto de atividades
individuais e coletivas, articuladas para potencializar as
ações de promoção, proteção, recuperação e reabilitação
da saúde dos servidores.
III - Acesso à informação - promover o repasse de informações
aos servidores, sobretudo aquelas referentes aos riscos e aos
resultados de pesquisas a respeito da saúde, privilegiando a
implantação de canais de comunicação interna.
IV - Participação dos Servidores - assegurar o direito
de participação dos servidores, em todas as etapas do
processo de atenção à saúde, é estratégia de valorização
do seu saber sobre o trabalho.
V - Regionalização e descentralização - as ações voltadas
para a saúde do servidor serão planejadas e executadas
pelos serviços de saúde dos órgãos e entidades da APF
ou pelas unidades de referência do SIASS, segundo as
prioridades e as necessidades dos servidores de cada
Estado ou região, valendo-se do sistema de referência e
contra-referência.
VI - Transversalidade – integrar as áreas do conhecimento
sobre a saúde do servidor no conjunto das políticas
públicas.
VII - Intra e intersetorialidade – estratégia de articulação
entre diferentes áreas, setores e poderes do Estado para
atendimento às necessidades da saúde do servidor.
VIII - Co-gestão  – compartilhamento do poder entre os
diferentes atores sociais que participam e/ou integram o
processo.
IX - Embasamento epidemiológico – o planejamento, a
operacionalização e a avaliação das ações de promoção
e vigilância à saúde serão subsidiados pelas informações
epidemiológicas. 
X - Formação e capacitação - manter política de formação
permanente e capacitação nas áreas de vigilância e
promoção à saúde do servidor.
XI - Transdisciplinaridade – compartilhar saberes e práticas
em busca da compreensão da complexidade humana,
considerando os múltiplos fatores que influenciam a
condição de saúde dos servidores em suas relações com
o trabalho.
XII - Pesquisa-intervenção – metodologia que contempla
práticas que viabilizem análises e decisões coletivas,
atribuindo à comunidade participante uma presença
ativa no processo e permitindo que o conhecimento seja
construído a partir da integração do saber científico com
o saber prático.
8 9
Seção III
Das Atribuições e Competências
Art. 6º • A implementação da Política de Atenção à Saúde
e Segurança do Trabalho do Servidor Público Federal deve
ser compartilhada e os atores fundamentais para a efetiva-
ção desta norma são:
I - Comitê Gestor de Atenção à Saúde do Servidor: aprovar
as diretrizes para aplicação da Política de Atenção à Saúde
e Segurança do Trabalho do Servidor Público Federal e
demais atribuições previstas no Decreto nº 6.833, de 29
de abril de 2009.
II - Departamento de Saúde, Previdência e Benefícios do
Servidor: normatizar, coordenar, orientar e supervisionar
a Política de Atenção à  Saúde e Segurança do Trabalho
do Servidor Público Federal e articular com os órgãos
competentes para garantias da provisão de recursos
humanos e orçamentários necessários ao desenvolvimento
das atividades.
III - Dirigente do órgão ou entidade: viabilizar os meios
e recursos necessários para o cumprimento da NOSS
como parte integrante da política de atenção à saúde e
segurança do trabalho do servidor público federal. Firmar
cooperação técnica que assegure a implementação e a
implantação das ações de vigilância e promoção à saúde
do servidor.
IV - Gestor de Pessoas ou de RH: Assegurar o cumprimento
desta norma e promover a formação e capacitação, em
conformidade com as orientações das equipes técnicas de
vigilância e promoção à saúde.
V - Equipe de Vigilância e Promoção:
a) planejar, coordenar e executar as ações de vigilância e
promoção à saúde, propondo medidas de prevenção
e de correção nos ambientes e processos de trabalho;
b) sistematizar e analisar os dados gerados nas ações de
vigilância e promoção à saúde, notificando os agravos
relacionados ao trabalho no sistema SIAPE-Saúde;
c) emitir laudos e relatórios dos ambientes e processos
de trabalho, bem como produzir documentos circuns-
tanciados sobre os agravos à saúde do servidor com
vistas ao estabelecimento de nexo dos acidentes e
doenças relacionadas ao trabalho;
d) elaborar o perfil epidemiológico da saúde dos servido-
res, a partir de fontes de informação existentes com
o objetivo de subsidiar as ações de atenção à saúde
do servidor; e
e) opor ações voltadas à promoção da saúde e à
humanização do trabalho, em especial a melhoria
das condições de trabalho, prevenção de acidentes,
de agravos à saúde e de doenças relacionadas ao
trabalho.
VI - Comissão Interna de Saúde do Servidor Público: contribuir
para uma gestão compartilhada com o objetivo de:
a) propor ações voltadas à promoção da saúde e à
humanização do trabalho, em especial a melhoria
das condições de trabalho, prevenção de acidentes,
de agravos à saúde e de doenças relacionadas ao
trabalho;
b) propor atividades que desenvolvam atitudes de
co-responsabilidade no gerenciamento da saúde e
da segurança, contribuindo, dessa forma, para a
melhoria das relações e do processo de trabalho; e
c) valorizar e estimular a participação dos servidores,
enquanto protagonistas e detentores de conhecimen-
to do processo de trabalho, na perspectiva de agentes
transformadores da realidade.
VII - Servidor: participar, acompanhar e indicar à CISSP
e/ou à equipe de vigilância e promoção as situações de
risco nos ambientes e processos de trabalho, apresentar
sugestões para melhorias e atender às recomendações
relacionadas à segurança individual e coletiva.
Seção IV
Da Metodologia
Art. 7º • As principais estratégias para a implementação
da NOSS são as avaliações dos ambientes e processos de
trabalho, o acompanhamento da saúde do servidor e as
ações educativas em saúde, pautadas na metodologia de
pesquisa-intervenção.
I - A avaliação dos ambientes e processos de trabalho
deverá  considerar todas as situações de risco presentes
que possam comprometer a saúde dos servidores, e os
instrumentos a serem aplicados deverão ser adequados à
realidade local e definidos pela equipe de vigilância.
10 11
II - O acompanhamento da saúde do servidor será
realizado por equipe multiprofissional com abordagem
transdisciplinar e deverá:
a)ter caráter de prevenção, rastreamento, diagnóstico
precoce e monitoramento dos agravos à saúde relacionados
com a atividade laboral, inclusive de natureza subclínica,
além da constatação de casos de doenças profissionais, de
doenças relacionadas ao trabalho ou de danos à saúde dos
servidores; e
b)considerar as questões incidentes sobre o indivíduo,
sobre o ambiente de trabalho e a coletividade de servidores
públicos, utilizando os dados provenientes dos exames de
saúde, da perícia, da vigilância, dos registros de acidentes
em serviço e da assistência à saúde.
III - O planejamento das ações educativas em saúde
será realizado com base nas informações epidemiológicas
resultantes das avaliações dos ambientes e processos de
trabalho e do acompanhamento da saúde do servidor, e:
a) será desenvolvido de forma participativa, estimulando
a mudança de atitudes e a valorização do protago-
nismo dos servidores na gestão da saúde individual e
coletiva;
b) terá como objeto a reflexão sobre a relação existente
entre processo de trabalho, ambiente de trabalho e
saúde do servidor.
Parágrafo único. O conhecimento e a percepção que
os servidores têm do processo de trabalho e dos riscos
ambientais serão considerados para fins de planejamento,
execução, monitoramento e avaliação das ações de Vigilân-
cia e Promoção à Saúde.
Art. 8º • Para a realização de avaliações ambientais de
agentes físicos, químicos e biológicos, deve-se adotar como
referência os critérios técnicos, bem como as normas de
promoção e proteção à saúde e segurança do servidor.
§1º Os resultados das avaliações dos ambientes e processos
de trabalho serão circunstanciados em relatório.
§2º Com base nesta metodologia, será desenvolvido um plano
de ação para cada órgão, contemplando objetivos, metas, prazos,
responsabilidades, prioridades, recursos humanos e financeiros.
§3º As equipes de vigilância e promoção devem mediar
as situações de conflito vivenciadas no local de trabalho,
buscando resoluções dialogadas.
Seção V
Do Financiamento
Art. 9º • Cabe aos órgãos e entidades da Administração
Pública Federal viabilizarem os meios e recursos necessários
para garantir a implantação e implementação das ações de
vigilância e promoção à saúde, com recursos próprios e
ou oriundos do MP, por meio do plano plurianual, Lei de
Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual.
Art. 10º • A União financiará as ações de vigilância e
promoção à saúde, mediante orçamento específico destina-
do às despesas com ações de saúde, investimento em obras,
aquisição de equipamentos e capacitação de servidores.
Das Disposições Finais
Art. 11º • Compete ao Ministério do Planejamento
Orçamento e Gestão estabelecer normas complementares,
no seu âmbito de atuação, com o objetivo de assegurar a
proteção à saúde dos servidores.
Art. 12º • Na ausência de regulamentação legal destina-
da aos servidores públicos, deve-se buscar referências em
normas nacionais, internacionais e informações científicas
atualizadas.
Art. 13º • A observância dessa norma operacional não
desobriga os órgãos e entidades do cumprimento de outras
disposições ou regulamentos sanitários.
Art. 14º • A norma operacional é de observância obriga-
tória pelos órgãos e entidades da Administração Pública
Federal.
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  • 2. 2 3 Portaria normativa nº 03 de 07 de maio 2010. Estabelece orientações básicas sobre a Norma Operacional de Saúde do Servidor-NOSS aos órgãos e entidades do Sistema de Pessoal Civil da Administração Pública Federal - SIPEC, com o objetivo de definir diretrizes gerais para implementação das ações de vigilância aos ambientes e processos de trabalho e promoção à saúde do servidor. O SECRETÁRIO DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO, no uso da atribuição que lhe confere os incisos I e II do art. 35 do Anexo ao Decreto n° 7.063, de 13 de janeiro de 2010, e tendo em vista o que dispõe a Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990; os arts. 68 a 75; 83; 183 a 196; 202 a 214; e 230 da Lei nº 8.112, de 11, de dezembro de 1990, a Convenção n° 155 da OIT, de 22 de junho de 1981, a Convenção n° 161 da OIT, de 26 de junho de 1985, o Decreto nº  6.833, de 29 de abril de 2009, o Decreto nº  6.856, de 25 de maio de 2009, a Portaria MS nº 777, de 28 de abril de 2004, Portaria MS n° 1339/GM, de 18 de novembro de 1999, a Portaria MS nº 3.120, de 1º de julho de 1998 e a Portaria MS nº 3.908, de 30 de outubro de 1998, resolve: Art. 1º • Fica instituída a Norma Operacional de Saúde do Servidor-NOSS, com o objetivo de definir diretrizes gerais para a implementação das ações de vigilância aos ambien- tes e processos de trabalho e promoção à saúde do Servidor Público Federal, para os órgãos e entidades que compõem o Sistema de Pessoal Civil da Administração Pública Federal- SIPEC, na forma do Anexo a esta Portaria Normativa. Art. 2º • Caberá à Secretaria de Recursos Humanos, por intermédio do Departamento de Saúde, Previdência e Benefícios do Servidor – DESAP, acompanhar a implemen- tação desta Portaria Normativa. Art.3º • Esta Portaria Normativa entra em vigor na data de sua publicação. Duvanier Paiva Ferreira
  • 3. 4 5 Anexo Disposições Preliminares Da Norma Operacional de Saúde do Servidor Público Federal – NOSS Art 1º • A Norma Operacional de Saúde do Servidor Público Federal - NOSS integra o conjunto de ações da Política de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho do Servidor Público Federal, e é resultado de um processo de discussão, encontros e oficinas, que teve a participação de técnicos de diversos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, sob coordenação do Departamento de Saúde, Previdência e Benefícios do Servidor – DESAP/SRH/ MP, com a finalidade de criar um instrumento que oriente a implantação de serviços e o desenvolvimento de ações inerentes às áreas de Vigilância e Promoção à Saúde do Servidor Público Federal. Parágrafo único. Trata-se de uma política transversal nos diferentes órgãos e entidades da Administração Pública Federal, com diretrizes centrais de natureza normatizadora, mas com sua implantação descentralizada e coletivizada, por meio da gestão participativa dos atores envolvidos e com foco na integralidade das ações. Art. 2º • A concepção que fundamenta as ações de atenção à saúde do servidor prioriza a prevenção dos riscos à saúde, a avaliação ambiental e a melhoria das condições e da organização do processo de trabalho de modo a ampliar a autonomia e o protagonismo dos servidores. Dos Objetivos Art. 3º • A NOSS tem por objetivo definir as diretrizes gerais para implementação das ações de Vigilância e Promoção à Saúde do Servidor Público Federal, para os órgãos e entida- des que compõem o Sistema de Pessoal Civil da Administra- ção Pública Federal – SIPEC. Parágrafo único. A norma de que trata o caput integra a Política de Atenção à  Saúde e Segurança do Trabalho do Servidor nos aspectos referentes à Vigilância e Promoção da Saúde, sustentando-se na interrelação entre os eixos de vigilância e promoção, perícia médica e assistência à saúde do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor – SIASS, no trabalho em equipe multiprofissional com abordagem transdisciplinar.  Disposições Gerais Seção I Dos Conceitos Art. 4º • Para os fins desta Norma Operacional entende-se: I - Acidente em serviço é o evento súbito, indesejado ou inesperado em relação ao momento da ocorrência, do qual possa resultar ou não, dano físico ou psíquico ao servidor, relacionado, mediata ou imediatamente, com as atribuições do cargo e ou função exercida, podendo causar, ainda, danos materiais e econômicos à organização. Equiparam-se ao acidente em serviço os danos decorrentes de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício de suas atribuições, o acidente no percurso da residência para o trabalho e vice-versa e as doenças relacionadas ao trabalho. II - Ambiente de trabalho é o conjunto de bens, instrumentos e meios de natureza material e imaterial, no qual o servidor exerce suas atividades laborais. Representa o complexo de fatores que estão presentes no local de trabalho e interagem com o servidor. III - Condições de trabalho são as características do ambiente e da organização do trabalho. Trata-se de uma mediação física-estrutural entre o homem e o trabalho que pode afetar o servidor, causando sofrimento, desgaste e doenças. IV - Equipe multiprofissional é composta por profissionais de diferentes formações e especialidades para atuar no âmbito da vigilância e promoção de saúde agregando esforços para analisar e intervir nas questões de saúde, sob diferentes ângulos da dimensão biopsicossocial. A relação entre os profissionais, resguardadas suas competências, será de interdependência e complementaridade. V - Organização do trabalho é o modo como o trabalho é estruturado e gerenciado desde sua concepção até a sua finalização. VI - Prevenção é a disposição prévia dos meios e conhecimentos necessários para evitar danos ou agravos
  • 4. 6 7 à saúde do servidor, em decorrência do ambiente, dos processos de trabalho e dos hábitos de vida. VII - Processo de trabalho é a realização de atividades desenvolvidas, individualmente ou em equipe, constituindo- se num conjunto de recursos e atividades organizadas e interrelacionadas, que transformam insumos e produzem serviços e que pode interferir na saúde física e psíquica do servidor. VIII - Promoção à Saúde do Servidor é o conjunto de ações dirigidas à saúde do servidor, por meio da ampliação do conhecimento da relação saúde-doença e trabalho. Objetiva o desenvolvimento de práticas de gestão, de atitudes e de comportamentos que contribuam para a proteção da saúde no âmbito individual e coletivo. IX - Proteção da saúde é o conjunto de medidas adotadas com a finalidade de reduzir e/ou eliminar os riscos decorrentes do ambiente, do processo de trabalho e dos hábitos de vida. X - Risco é toda condição ou situação de trabalho que possa comprometer o equilíbrio físico, psicológico e social dos indivíduos, causar acidente, doença do trabalho e/ou profissional. XI - Vigilância em Saúde do Servidor é o conjunto de ações contínuas e sistemáticas, que possibilita detectar, conhecer, pesquisar, analisar e monitorar os fatores determinantes e condicionantes da saúde relacionados aos ambientes e processos de trabalho, e tem por objetivo planejar, implantar e avaliar intervenções que reduzam os riscos ou agravos à saúde. Seção II Das Diretrizes Art. 5º • Para o cumprimento desta Norma e da implemen- tação das ações de Vigilância e Promoção à  Saúde, os órgãos e entidades da Administração Pública Federal devem nortear-se pelas seguintes diretrizes: I - Universalidade e equidade - a vigilância em saúde e a promoção da saúde do servidor contempla a todos que trabalham nas instituições públicas federais,reconhecendo igualmente o direito de cada servidor. II - Integralidade das ações – o conjunto de atividades individuais e coletivas, articuladas para potencializar as ações de promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde dos servidores. III - Acesso à informação - promover o repasse de informações aos servidores, sobretudo aquelas referentes aos riscos e aos resultados de pesquisas a respeito da saúde, privilegiando a implantação de canais de comunicação interna. IV - Participação dos Servidores - assegurar o direito de participação dos servidores, em todas as etapas do processo de atenção à saúde, é estratégia de valorização do seu saber sobre o trabalho. V - Regionalização e descentralização - as ações voltadas para a saúde do servidor serão planejadas e executadas pelos serviços de saúde dos órgãos e entidades da APF ou pelas unidades de referência do SIASS, segundo as prioridades e as necessidades dos servidores de cada Estado ou região, valendo-se do sistema de referência e contra-referência. VI - Transversalidade – integrar as áreas do conhecimento sobre a saúde do servidor no conjunto das políticas públicas. VII - Intra e intersetorialidade – estratégia de articulação entre diferentes áreas, setores e poderes do Estado para atendimento às necessidades da saúde do servidor. VIII - Co-gestão  – compartilhamento do poder entre os diferentes atores sociais que participam e/ou integram o processo. IX - Embasamento epidemiológico – o planejamento, a operacionalização e a avaliação das ações de promoção e vigilância à saúde serão subsidiados pelas informações epidemiológicas.  X - Formação e capacitação - manter política de formação permanente e capacitação nas áreas de vigilância e promoção à saúde do servidor. XI - Transdisciplinaridade – compartilhar saberes e práticas em busca da compreensão da complexidade humana, considerando os múltiplos fatores que influenciam a condição de saúde dos servidores em suas relações com o trabalho. XII - Pesquisa-intervenção – metodologia que contempla práticas que viabilizem análises e decisões coletivas, atribuindo à comunidade participante uma presença ativa no processo e permitindo que o conhecimento seja construído a partir da integração do saber científico com o saber prático.
  • 5. 8 9 Seção III Das Atribuições e Competências Art. 6º • A implementação da Política de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho do Servidor Público Federal deve ser compartilhada e os atores fundamentais para a efetiva- ção desta norma são: I - Comitê Gestor de Atenção à Saúde do Servidor: aprovar as diretrizes para aplicação da Política de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho do Servidor Público Federal e demais atribuições previstas no Decreto nº 6.833, de 29 de abril de 2009. II - Departamento de Saúde, Previdência e Benefícios do Servidor: normatizar, coordenar, orientar e supervisionar a Política de Atenção à  Saúde e Segurança do Trabalho do Servidor Público Federal e articular com os órgãos competentes para garantias da provisão de recursos humanos e orçamentários necessários ao desenvolvimento das atividades. III - Dirigente do órgão ou entidade: viabilizar os meios e recursos necessários para o cumprimento da NOSS como parte integrante da política de atenção à saúde e segurança do trabalho do servidor público federal. Firmar cooperação técnica que assegure a implementação e a implantação das ações de vigilância e promoção à saúde do servidor. IV - Gestor de Pessoas ou de RH: Assegurar o cumprimento desta norma e promover a formação e capacitação, em conformidade com as orientações das equipes técnicas de vigilância e promoção à saúde. V - Equipe de Vigilância e Promoção: a) planejar, coordenar e executar as ações de vigilância e promoção à saúde, propondo medidas de prevenção e de correção nos ambientes e processos de trabalho; b) sistematizar e analisar os dados gerados nas ações de vigilância e promoção à saúde, notificando os agravos relacionados ao trabalho no sistema SIAPE-Saúde; c) emitir laudos e relatórios dos ambientes e processos de trabalho, bem como produzir documentos circuns- tanciados sobre os agravos à saúde do servidor com vistas ao estabelecimento de nexo dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho; d) elaborar o perfil epidemiológico da saúde dos servido- res, a partir de fontes de informação existentes com o objetivo de subsidiar as ações de atenção à saúde do servidor; e e) opor ações voltadas à promoção da saúde e à humanização do trabalho, em especial a melhoria das condições de trabalho, prevenção de acidentes, de agravos à saúde e de doenças relacionadas ao trabalho. VI - Comissão Interna de Saúde do Servidor Público: contribuir para uma gestão compartilhada com o objetivo de: a) propor ações voltadas à promoção da saúde e à humanização do trabalho, em especial a melhoria das condições de trabalho, prevenção de acidentes, de agravos à saúde e de doenças relacionadas ao trabalho; b) propor atividades que desenvolvam atitudes de co-responsabilidade no gerenciamento da saúde e da segurança, contribuindo, dessa forma, para a melhoria das relações e do processo de trabalho; e c) valorizar e estimular a participação dos servidores, enquanto protagonistas e detentores de conhecimen- to do processo de trabalho, na perspectiva de agentes transformadores da realidade. VII - Servidor: participar, acompanhar e indicar à CISSP e/ou à equipe de vigilância e promoção as situações de risco nos ambientes e processos de trabalho, apresentar sugestões para melhorias e atender às recomendações relacionadas à segurança individual e coletiva. Seção IV Da Metodologia Art. 7º • As principais estratégias para a implementação da NOSS são as avaliações dos ambientes e processos de trabalho, o acompanhamento da saúde do servidor e as ações educativas em saúde, pautadas na metodologia de pesquisa-intervenção. I - A avaliação dos ambientes e processos de trabalho deverá  considerar todas as situações de risco presentes que possam comprometer a saúde dos servidores, e os instrumentos a serem aplicados deverão ser adequados à realidade local e definidos pela equipe de vigilância.
  • 6. 10 11 II - O acompanhamento da saúde do servidor será realizado por equipe multiprofissional com abordagem transdisciplinar e deverá: a)ter caráter de prevenção, rastreamento, diagnóstico precoce e monitoramento dos agravos à saúde relacionados com a atividade laboral, inclusive de natureza subclínica, além da constatação de casos de doenças profissionais, de doenças relacionadas ao trabalho ou de danos à saúde dos servidores; e b)considerar as questões incidentes sobre o indivíduo, sobre o ambiente de trabalho e a coletividade de servidores públicos, utilizando os dados provenientes dos exames de saúde, da perícia, da vigilância, dos registros de acidentes em serviço e da assistência à saúde. III - O planejamento das ações educativas em saúde será realizado com base nas informações epidemiológicas resultantes das avaliações dos ambientes e processos de trabalho e do acompanhamento da saúde do servidor, e: a) será desenvolvido de forma participativa, estimulando a mudança de atitudes e a valorização do protago- nismo dos servidores na gestão da saúde individual e coletiva; b) terá como objeto a reflexão sobre a relação existente entre processo de trabalho, ambiente de trabalho e saúde do servidor. Parágrafo único. O conhecimento e a percepção que os servidores têm do processo de trabalho e dos riscos ambientais serão considerados para fins de planejamento, execução, monitoramento e avaliação das ações de Vigilân- cia e Promoção à Saúde. Art. 8º • Para a realização de avaliações ambientais de agentes físicos, químicos e biológicos, deve-se adotar como referência os critérios técnicos, bem como as normas de promoção e proteção à saúde e segurança do servidor. §1º Os resultados das avaliações dos ambientes e processos de trabalho serão circunstanciados em relatório. §2º Com base nesta metodologia, será desenvolvido um plano de ação para cada órgão, contemplando objetivos, metas, prazos, responsabilidades, prioridades, recursos humanos e financeiros. §3º As equipes de vigilância e promoção devem mediar as situações de conflito vivenciadas no local de trabalho, buscando resoluções dialogadas. Seção V Do Financiamento Art. 9º • Cabe aos órgãos e entidades da Administração Pública Federal viabilizarem os meios e recursos necessários para garantir a implantação e implementação das ações de vigilância e promoção à saúde, com recursos próprios e ou oriundos do MP, por meio do plano plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual. Art. 10º • A União financiará as ações de vigilância e promoção à saúde, mediante orçamento específico destina- do às despesas com ações de saúde, investimento em obras, aquisição de equipamentos e capacitação de servidores. Das Disposições Finais Art. 11º • Compete ao Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão estabelecer normas complementares, no seu âmbito de atuação, com o objetivo de assegurar a proteção à saúde dos servidores. Art. 12º • Na ausência de regulamentação legal destina- da aos servidores públicos, deve-se buscar referências em normas nacionais, internacionais e informações científicas atualizadas. Art. 13º • A observância dessa norma operacional não desobriga os órgãos e entidades do cumprimento de outras disposições ou regulamentos sanitários. Art. 14º • A norma operacional é de observância obriga- tória pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal.
  • 7. 12