Este documento fornece informações gerais sobre rega localizada. Descreve os fundamentos da rega localizada, incluindo como concentra a água perto das raízes das plantas. Também discute as vantagens, como poupança de água e fertilizantes, e alguns problemas potenciais, como obstruções nos emissores. O documento serve como uma introdução ao tópico da rega localizada.
Fenologia e Fisiologia do Sorgo e MilhetoGeagra UFG
Os estudos envolvendo Fenologia e Fisiologia visam auxiliar na tomada de decisões no campo referente à posicionamento de culturas, época de plantio, aplicações de insumos e vários outros aspectos. Dessa forma, esta apresenta-ção visa auxiliar nestas decisões ao passo que aborda características fenoló-gicas e fisiológicas relevantes à cultura do Sorgo e do Milheto e como isto in-fluencia em situações cotidianas do Engenheiro Agrônomo.
Apresentação feita pela Engª Ana Cabral na Conferência "ESPAÇOS VERDES E JARDINAGEM - NOVAS ABORDAGENS E TECNOLOGIAS" subordinada ao tema "As doenças dos relvados - Como reconhecê-las e enfrentá-las".
A apresentação incidiu sobre as 8 doenças mais frequentes que foram identificadas ao longo da sua carreira em relvados de espaços verdes.
Há vários fatores que influenciam a produção agrícola, como a escolha de variedades, espaçamento adotado, forma e época de plantio, tipo e níveis de adubação, métodos de combate às pragas, controle às plantas invasoras e não menos importante, o manejo do solo.
O manejo adequado do solo é um pré-requisito que se deve ter sempre em mente, quando se propõem sistemas de cultivos.
O feijoeiro é considerado uma planta exigente em nutrientes, em função do pequeno sistema radicular e do ciclo curto, desta forma, necessita de um solo adequadamente manejado, que vai permitir a formação de uma planta sadia, com elevada produção, sem os empregos excessivos de adubos e defensivos agrícolas.
O preparo de solo ou a sua não mobilização estão diretamente relacionados à opção de estabelecimento da cultura, seja por sistema de plantio convencional ou sistema de plantio direto.
O sistema de plantio convencional utiliza técnicas tradicionais de preparo do solo, como a remoção da vegetação, aração, gradagem, calagem, semeadura e adubação para posteriormente efetuar o plantio. Já o sistema de plantio direto é uma prática conservacionista, nesse sistema há o mínimo revolvimento do solo, geralmente, apenas na linha de plantio. O plantio direto é utilizado para manter as características físicas, químicas e biológicas, garantindo a sustentabilidade do solo.
Para uma boa produção, além de um bom manejo de solo, o produtor pode optar por sementes tratadas com defensivos químicos ou biológicos, além disso, é de suma importância regular a semeadora para que ela faça a distribuição das sementes e do adubo no solo de forma correta e uniforme. Sendo assim, o produtor obterá sucesso no plantio, favorecendo a maior produtividade da cultura, e consequentemente maior rentabilidade.
uso ou manejo da terra, nos quais se combinam espécies arbóreas (frutíferas e/ou madeireiras) com cultivos agrícolas com ou sem presença de animais, de forma simultânea ou em seqüência temporal e que promovem benefícios econômicos e ecológicos
A morfologia e fisiologia do algodão são bastante complexas quando comparadas as outras plantas cultivadas. Sendo assim, é de extrema importância conhecer tais pontos, e também sua ecofisiologia, para auxiliar no emprego de práticas de manejo, fazendo com que se torne decisões certas, e consequentemente elevando a produtividade da área.
Fenologia e Fisiologia do Sorgo e MilhetoGeagra UFG
Os estudos envolvendo Fenologia e Fisiologia visam auxiliar na tomada de decisões no campo referente à posicionamento de culturas, época de plantio, aplicações de insumos e vários outros aspectos. Dessa forma, esta apresenta-ção visa auxiliar nestas decisões ao passo que aborda características fenoló-gicas e fisiológicas relevantes à cultura do Sorgo e do Milheto e como isto in-fluencia em situações cotidianas do Engenheiro Agrônomo.
Apresentação feita pela Engª Ana Cabral na Conferência "ESPAÇOS VERDES E JARDINAGEM - NOVAS ABORDAGENS E TECNOLOGIAS" subordinada ao tema "As doenças dos relvados - Como reconhecê-las e enfrentá-las".
A apresentação incidiu sobre as 8 doenças mais frequentes que foram identificadas ao longo da sua carreira em relvados de espaços verdes.
Há vários fatores que influenciam a produção agrícola, como a escolha de variedades, espaçamento adotado, forma e época de plantio, tipo e níveis de adubação, métodos de combate às pragas, controle às plantas invasoras e não menos importante, o manejo do solo.
O manejo adequado do solo é um pré-requisito que se deve ter sempre em mente, quando se propõem sistemas de cultivos.
O feijoeiro é considerado uma planta exigente em nutrientes, em função do pequeno sistema radicular e do ciclo curto, desta forma, necessita de um solo adequadamente manejado, que vai permitir a formação de uma planta sadia, com elevada produção, sem os empregos excessivos de adubos e defensivos agrícolas.
O preparo de solo ou a sua não mobilização estão diretamente relacionados à opção de estabelecimento da cultura, seja por sistema de plantio convencional ou sistema de plantio direto.
O sistema de plantio convencional utiliza técnicas tradicionais de preparo do solo, como a remoção da vegetação, aração, gradagem, calagem, semeadura e adubação para posteriormente efetuar o plantio. Já o sistema de plantio direto é uma prática conservacionista, nesse sistema há o mínimo revolvimento do solo, geralmente, apenas na linha de plantio. O plantio direto é utilizado para manter as características físicas, químicas e biológicas, garantindo a sustentabilidade do solo.
Para uma boa produção, além de um bom manejo de solo, o produtor pode optar por sementes tratadas com defensivos químicos ou biológicos, além disso, é de suma importância regular a semeadora para que ela faça a distribuição das sementes e do adubo no solo de forma correta e uniforme. Sendo assim, o produtor obterá sucesso no plantio, favorecendo a maior produtividade da cultura, e consequentemente maior rentabilidade.
uso ou manejo da terra, nos quais se combinam espécies arbóreas (frutíferas e/ou madeireiras) com cultivos agrícolas com ou sem presença de animais, de forma simultânea ou em seqüência temporal e que promovem benefícios econômicos e ecológicos
A morfologia e fisiologia do algodão são bastante complexas quando comparadas as outras plantas cultivadas. Sendo assim, é de extrema importância conhecer tais pontos, e também sua ecofisiologia, para auxiliar no emprego de práticas de manejo, fazendo com que se torne decisões certas, e consequentemente elevando a produtividade da área.
Hoje o objetivo do produtor rural é produzir mais gastando menos e pensando nisso as plantas daninhas representam um caminho totalmente contrário. Além de disputar por nutrientes, água e luz com as culturas, podem ser hospedeiras de organismos nocivos as plantas de interesse.
Nos últimos anos os gastos com o controle de plantas daninhas vêm aumentando, em parte, se devem ao aumento no número de casos de resistência a defensivos agrícolas, somado a isso, um controle ineficiente as plantas daninhas infestadas nas lavouras. Hoje, no Brasil, temos 49 casos de resistência registrada.
Portanto, mostra-se importante saber identificar e controlar as plantas daninhas, visando aumentar a produtividade e diminuir os custos.
Devido ao comprometimento da lavoura de Girassol ocasionado por pragas, esta apresentação aborda suas principais características de identificação, juntamente com os danos ocasionados pelas mesmas. Enfatizando a importância e as alternativas de controle para se obter um bom manejo. Alternativas como o controle biológico utilizado para algumas destas pragas, a implantação de armadilhas que ainda é pouco difundido para a cultura e o controle químico, contendo os principais produtos utilizados e exemplificando alguns grupos químicos, onde através da alternância destes, podemos manejar mecanismos de resistência.
O preparo do solo visa a melhoria das condições físicas e químicas para garantir a brotação, o crescimento radicular e o estabelecimento da cultura, sendo que a alta produtividade e longevidade estão relacionadas com o sucesso no preparo do solo. As práticas que visam a correção do solo como calagem, gessagem e fosfatagem, que propiciarão boas condições para o crescimento radicular, o controle de plantas daninhas, as operações de sulcação-adubação, o preparo da muda, entre outros, colaboram para o sucesso do plantio.
Umbuzeiro, características e descrição sobre essa culturaCristina Lima
O slide apresenta características sobre a cultura do Umbuzeiro, e outras informações como: Aspectos botânicos; Tipos de Cruzamentos; Tipos de propagação; Clima e solo adequado a essa cultura Adubação, plantio, tratos culturais, principais pragas, doenças, produtos e beneficiamento.
Apresentação
Empenhada em auxiliar o pequeno produtor, a
Embrapa lança o ABC da Agricultura Familiar, que
oferece valiosas instruções sobre o trabalho no campo.
Elaboradas em linguagem simples e objetiva,
as publicações abordam temas relacionados à
agropecuária e mostram como otimizar a atividade
rural. A criação de animais, técnicas de plantio,
práticas de controle de pragas e doenças, adubação
alternativa e fabricação de conservas de frutas são
alguns dos assuntos tratados.
De forma independente ou reunidas em
associações, as famílias poderão beneficiar-se
dessas informações e, com isso, diminuir custos,
aumentar a produção de alimentos, criar outras fontes
de renda e agregar valor a seus produtos.
Assim, a Embrapa cumpre o propósito adicional
de ajudar a fixar o homem no campo, pois coloca a
pesquisa a seu alcance e oferece alternativas de
melhoria na qualidade de vida.
Fernando do Amaral Pereira
Gerente-Geral
Embrapa Informação Tecnológica
http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/handle/doc/100102
Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do ArrozGeagra UFG
Por muito tempo não se deu importância ao controle de plantas daninhas em arroz de terras altas por ser esse cultivado quase sempre em áreas de abertura, ainda livres de invasoras, situação em que nenhuma medida de controle é necessária, e por isso o arroz é uma cultura que possui deficiência em produtos e tecnologias nessa área. Isso mudou ao longo do tempo e hoje o arroz possui como uma das principais competidoras o Arroz Vermelho, Capim-arroz e Capim-braquiária. Esta apresentação irá abordar os vários métodos de controle, com enfoque no mais eficiente, as principais plantas competidoras da cultura de arroz de forma geral, considerando as vantagens que estas possuem em relação à cultura.
No sentido mais geral, a rega pode ser definida como a aplicação artificial de água ao solo com o objectivo de fornecer humidade às plantas cultivadas e melhorar as condições em que as mesmas vegetam.
O solo sem água não produz, donde, sempre que se queira cultivar horto-frutícolas, em climas como o nosso, é necessário regar, em parte, ou durante todo o período cultural.
Hoje o objetivo do produtor rural é produzir mais gastando menos e pensando nisso as plantas daninhas representam um caminho totalmente contrário. Além de disputar por nutrientes, água e luz com as culturas, podem ser hospedeiras de organismos nocivos as plantas de interesse.
Nos últimos anos os gastos com o controle de plantas daninhas vêm aumentando, em parte, se devem ao aumento no número de casos de resistência a defensivos agrícolas, somado a isso, um controle ineficiente as plantas daninhas infestadas nas lavouras. Hoje, no Brasil, temos 49 casos de resistência registrada.
Portanto, mostra-se importante saber identificar e controlar as plantas daninhas, visando aumentar a produtividade e diminuir os custos.
Devido ao comprometimento da lavoura de Girassol ocasionado por pragas, esta apresentação aborda suas principais características de identificação, juntamente com os danos ocasionados pelas mesmas. Enfatizando a importância e as alternativas de controle para se obter um bom manejo. Alternativas como o controle biológico utilizado para algumas destas pragas, a implantação de armadilhas que ainda é pouco difundido para a cultura e o controle químico, contendo os principais produtos utilizados e exemplificando alguns grupos químicos, onde através da alternância destes, podemos manejar mecanismos de resistência.
O preparo do solo visa a melhoria das condições físicas e químicas para garantir a brotação, o crescimento radicular e o estabelecimento da cultura, sendo que a alta produtividade e longevidade estão relacionadas com o sucesso no preparo do solo. As práticas que visam a correção do solo como calagem, gessagem e fosfatagem, que propiciarão boas condições para o crescimento radicular, o controle de plantas daninhas, as operações de sulcação-adubação, o preparo da muda, entre outros, colaboram para o sucesso do plantio.
Umbuzeiro, características e descrição sobre essa culturaCristina Lima
O slide apresenta características sobre a cultura do Umbuzeiro, e outras informações como: Aspectos botânicos; Tipos de Cruzamentos; Tipos de propagação; Clima e solo adequado a essa cultura Adubação, plantio, tratos culturais, principais pragas, doenças, produtos e beneficiamento.
Apresentação
Empenhada em auxiliar o pequeno produtor, a
Embrapa lança o ABC da Agricultura Familiar, que
oferece valiosas instruções sobre o trabalho no campo.
Elaboradas em linguagem simples e objetiva,
as publicações abordam temas relacionados à
agropecuária e mostram como otimizar a atividade
rural. A criação de animais, técnicas de plantio,
práticas de controle de pragas e doenças, adubação
alternativa e fabricação de conservas de frutas são
alguns dos assuntos tratados.
De forma independente ou reunidas em
associações, as famílias poderão beneficiar-se
dessas informações e, com isso, diminuir custos,
aumentar a produção de alimentos, criar outras fontes
de renda e agregar valor a seus produtos.
Assim, a Embrapa cumpre o propósito adicional
de ajudar a fixar o homem no campo, pois coloca a
pesquisa a seu alcance e oferece alternativas de
melhoria na qualidade de vida.
Fernando do Amaral Pereira
Gerente-Geral
Embrapa Informação Tecnológica
http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/handle/doc/100102
Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do ArrozGeagra UFG
Por muito tempo não se deu importância ao controle de plantas daninhas em arroz de terras altas por ser esse cultivado quase sempre em áreas de abertura, ainda livres de invasoras, situação em que nenhuma medida de controle é necessária, e por isso o arroz é uma cultura que possui deficiência em produtos e tecnologias nessa área. Isso mudou ao longo do tempo e hoje o arroz possui como uma das principais competidoras o Arroz Vermelho, Capim-arroz e Capim-braquiária. Esta apresentação irá abordar os vários métodos de controle, com enfoque no mais eficiente, as principais plantas competidoras da cultura de arroz de forma geral, considerando as vantagens que estas possuem em relação à cultura.
No sentido mais geral, a rega pode ser definida como a aplicação artificial de água ao solo com o objectivo de fornecer humidade às plantas cultivadas e melhorar as condições em que as mesmas vegetam.
O solo sem água não produz, donde, sempre que se queira cultivar horto-frutícolas, em climas como o nosso, é necessário regar, em parte, ou durante todo o período cultural.
A água é um dos recursos mais preciosos da Terra. No entanto, na maioria dos
casos, está a ser consumida como se existisse uma reserva inesgotável.
Na Rain Bird, sentimos que é nossa responsabilidade aumentar a consciência
sobre as ameaças da escassez de água global. Os nossos artigos, intitulados Rega
para um Mundo em Crescimento, são exactamente um esforço para educar os
leitores sobre a importância da utilização eficiente da água, e formas de incluir
estas práticas nas suas vidas diárias.
Ecossistemasol ,arquitectura paisagistica,construçao e manutenção de jardins.Ecossistemas.com
Serviços, oferta de produtos, representações, fabrico ou produção;
Projectos de Arquitectura Paisagista
Para áreas verdes, campos de golfe e desportivos, vilas, cidades e Juntas de freguesia;
Planos de Plantação por revestimento compreensivos com fotos de identificação
Dimensionamento de Sistemas de Rega, Drenagem;
Planos de Iluminação e de Mobiliário Urbano, estruturas, pavimentos, lúdicos;
Pormenores Técnicos;
Representação Tridimensional dos Projectos para fins publicitários imobiliários e comerciais;
Planos de Optimização, recuperação e alterações de zonas degradadas, jardins históricos;
Fiscalização de Projectos;
Aconselhamento técnico;
Acompanhamento de Obras;
Exteriores e Interiores - Construção, fiscalização, recuperação e conservação
Parques, campos de golfe, desportivos, jardins, canteiros, floreiras, terraços, vasos;
Áreas Verdes Ajardinadas em interiores e exteriores;
Sistemas de Rega, iluminação, drenagens, isolamentos e pinturas;
Lagos e Jogos de Água (fontes, cascatas e regatos artificiais e naturais)
Estabilização Biológica de Taludes, recuperação de ecossistemas;
Caminhos Pedonais, Passadiços e Decks, resina, calcadas, arrelvadas e orgânicas.
Pérgolas, Vedações, Mobiliário Urbano e Parques Infantis;
Muros de pedra, madeira, gabiões, em floreiras e modelações.
Repovoamento de espécies autóctones, limpeza de matas, floresta, lagos;
Hidrossementeiras,·
Relvados: Naturais e Sintéticos;
Controle de Temperatura e Poeiras exteriores e interiores.
A técnica de reduzir as temperaturas quentes do nosso clima através da pulverização de uma névoa pelo sistema inovador e patenteada pela Fog System único no Mundo é o sistema mais inovador universalmente usado em diversos ramos:
Exterior e Interiores
Paisagismo - Na criação de zonas tropicais ou névoa para micro climas. Piscinas para dar aspecto de nevoeiro.
Autarquias - Ruas em zonas quentes ou locais de exposição tais como eventos ou acontecimentos em espectáculos e concertos
Hotelaria - Esplanadas, tendas, piscinas.
Comercio - Expositores de Frutas, legumes e peixe e outros a manter frescos.
Centros Comerciais .
Lúdico - Parques de Diversão, montanhas Russas, comboios Fantasmas, filmes etc....
Cinema e Arte - Filmes e exposições tais como dinossauros ou outros.
Industria - Pedreiras, tratamento de lixos ou resíduos para assentamento de poeiras
Agricultura - Estufas e produções agrícolas .
Terraços, coberturas;
Vedações, portões em madeira e alumínio
Piscinas naturais e artificiais
Edifícios em alvenaria, madeira, aço e taipa.
Serviços Agrícolas e florestais
Aluguer de equipamento pesado e leve
Movimentação de terras
Estabilizações de dunas e Praias
Azulejaria
Calcadas
Monumentos e Obras de arte (estátuas)
Topografia
Limpeza geral em obras e trabalhos.
Decoração de Interiores
Stands de Exposições e eventos
Jardins Verticais
Aluguer de Plantas, arvores.
Serviços de Construção Civil complementar a espaços verdes.
Alvará de Empreiteiro Geral;
Manutenção serviços por avença ou assistências;
Areas verdes, parques, campos de golfe e desportivos·Relvados, lagos,
Vedações, madeiras.
Limpeza e segurança
Piscinas e parques lúdicos
Poda, Limpeza e Transplante de árvores;
Serviços Gerais de Jardinagem;
Tratamentos fitossanitários;
Transplantes de Arvores, plantas e palmeiras
Derrube de Arvores e Plantas ou palmeiras;
Serviço de Piquete 24h;
Pacotes de manutenção com Piscina e Jardim.
Centro de Jardinagem ou Garden Center
Plantas, Herbáceas, arbustos, subarbustivas, tapizantes, suculentas, Arvores, Palmeiras, cactos, hortícolas, endémicas, florestais, fruto;
Venda de mobiliário de jardim e acessórios;
Aluguer de plantas para eventos;
Adubos sólidos líquidos químicos e naturais ou orgânicos;
Maquinas, ferramentas e utensílios de Jardinagem;
Tapete de Relva;
Redes, Telas e caniços;
Mobiliário diverso;
Plantas artificiais;
Flores de Corte e deco
Gestão da atividade de jardinagem - resíduos e águas - Curso de Formação E-le...Futuramb
Este Curso destina-se a técnicos, técnicos superiores, gestores e empresários, encontrando-se dividido em 5 aulas. No final de cada aula possui uma tarefa constituída por 4 questões que deverá obrigatoriamente realizar e um desafio de resolução facultativa que contudo aconselhamos a ser resolvido. No final do Curso deverá realizar um teste de avaliação igualmente obrigatório. A nota final atribuída no Curso resultará da média ponderada entre as médias das notas das tarefas, desafios e a nota do teste de avaliação. As tarefas propostas correspondem a 20% da nota final, os desafios a 10% da nota final e o teste de avaliação a 70% da nota final. Para obter aprovação no Curso necessita de realizar todas as questões de resposta obrigatória e de obter aprovação no teste de avaliação.
Apresentação sobre a Problemática atual do uso dos Pesticidas, no âmbito da ação de formação para professores "Planeta Horta" - A Europa e os pesticidas; legislação europeia e portuguesa; resíduos de pesticidas em alimentos; disruptores endócrinos. Presentation about Pesticides and current chalenges in Europe and Portugal, presented in the context of a course directed to school teachers called "Planet Kitchengarden" - Europe and pesticides; European and Portuguese legislation; pesticide traces in food; endocrine disruptors. In Portuguese language
Rega das Culturas / Uso <eficiente da ÁguaArmindo Rosa
É voz corrente que “O Clima Está Mudado”, sendo perceptível para todos que não só a precipitação tem diminuído como a sua distribuição ao longo do ano se concentra cada vez mais em curtos períodos.
Nalguns anos não chove o suficiente e noutros anos, por vezes, ocorrem chuvas fortes e muito intensas que nem sempre é possível utilizar em benefício das culturas.
Na região do Algarve, com clima mediterrânico, em que não chove nos meses mais quentes, para qualquer cultura que se pretenda instalar é fundamental a existência de água para rega. Culturas de “sequeiro” é um mito urbano, sem água não é possível fazer agricultura, sem água as plantas não produzem, não vivem, quanto muito sobrevivem.
Nestas condições é importante racionalizar o uso da água regando no momento mais adequado, utilizando os valores estritamente necessários, recorrendo sempre que possível a sistemas de rega e equipamentos que possibilitem a poupança de água.
A escassez de recursos hídricos não é um problema exclusivo da maior cidade brasileira. Tanto que, enquanto só se falava em São Paulo, os níveis dos reservatórios do Rio de Janeiro estavam ainda piores...
A proteção das florestas nativas nas regiões de mananciais, nas margens dos rios e reservatórios é essencial para a produção de água. Sem cobertura florestal, a água não consegue penetrar corretamente nos lençóis freáticos, causando diminuição na quantidade de água...
Presente na cadeia produtiva de qualquer insumo, o desperdício é dura realidade também na distribuição e no consumo de água. Estima-se hoje que em torno de um quarto da água tratada é perdida no trajeto entre as represas e as torneiras...
Tema sugerido por:
Professor Luís Alberto Ferreira (Salvador/Ba)
Visite e curta:
www.slidecriativo.com.br
Abc da agricultura preservação e uso da caatinga 2Lenildo Araujo
Esta cartilha é um recurso para a educação das
populações sertanejas sobre a Caatinga, sua
importância e sobre o que se pode fazer para
preservá-Ia. Destina-se a todos os sertanejos
nordestinos e, principalmente, aos jovens estudantes,
para que possam entender o valor do ambiente em
que vivem e como evitar sua degradação.
Tendências da irrigação por gotejamento no mundo para os próximos 25 anos Mét...Revista Cafeicultura
Tendências da irrigação por gotejamento no mundo para os próximos 25 anos.
Ami Charitan, Engenheiro Agrônomo Chefe de culturas perenes e desenvolvimento de novas culturas na divisão Agro-Marketing da Netafim Israel.
A apresentação a seguir tratou-se de sistemas de irrigação. Destacando as principais formas de irrigação, formas de usá-las e onde implementa-las. Devido a grande extensão do país e diversos climas, sistemas de irrigação se veem necessários para suprir a escassez de água em alguns lugares ou em algumas épocas do ano ou até mesmo fazer possível cultivar algumas culturas em locais nunca antes implementados pela falta de água, a apresentação foi feita afim de contribuir com essas informações.
Património varietal de fruteiras da região do AlgarveArmindo Rosa
Neste trabalho, consideram-se variedades tradicionais aquelas cultivadas há longos
anos na região, algumas também com expressão noutras regiões do país ou, ainda, na
região mediterrânica, como algumas variedades de figueira.
São abordadas as culturas frutícolas mais importantes no Algarve no passado:
amendoeiras, figueiras, alfarrobeiras, oliveiras, romãzeiras, videiras e citrinos.
Curiosidades - O Rendimento da Água na Rega das CulturasArmindo Rosa
Apresentam-se valores médios da produção, preços médios e volumes de água a aplicar na rega de algumas culturas. Com base nestas valores estima-se m3 água/kg de fruta, €/m3 de água, €/ha, e outras curiosidades..
Vinha - Colecção Ampelográfica do CEATArmindo Rosa
A videira pertence à família Vitaceae, género Vitis, espécie Vitis vinífera L. Originária da Ásia, zona do Cáucaso, migrou com o passar dos anos e alterações climáticas mais para Sul. Na actualidade é cultivada praticamente em todas as regiões e climas temperados do Globo. Embora se possa adaptar quer a solos ricos, quer a pobres, tem preferência pelos profundos, férteis, bem drenados, expostos a sul. Os muito argilosos, pesados, encharcadiços, salinos são de excluir. Os bacelos a plantar são escolhidos em função do teor de calcário activo, humidade e acidez do solo.
Espécie rústica, de climas quentes e temperados, pouco exigente em solos, encontra no Algarve condições edafo-climáticas extremamente favoráveis ao seu desenvolvimento. Componente do histórico pomar de sequeiro, outrora com grande peso e importância sócio-económica na região, principalmente na vertente de figo para secar, tem vindo a perder importância com abandono generalizado, se bem que nos últimos anos, devido aos bons preços praticados se tenha verificado um novo interesse pela cultura nomeadamente na variante de figo para consumo em fresco.
Espécie rústica, de climas quentes e temperados, pouco exigente em solos, encontra no Algarve condições edafo-climáticas extremamente favoráveis ao seu desenvolvimento. Sobre ela se contam lendas de príncipes e princesas aquando da passagem dos árabes pela região, simbolizando a sua alva floração a brancura das distantes e saudosas neves das montanhas do Atlas.
Espécie rústica, de grande longevidade, própria de climas quentes e temperados, pouco exigente em solos, resistente à seca, encontra no Algarve condições edafo-climáticas extremamente favoráveis ao seu desenvolvimento.
Com uma distância aproximada de 9 Km, este percurso tem
inicio e termino nos Corcitos, atravessando diversas fontes e
sítios do Barrocal, nomeadamente Poço Novo, Fonte
Morta, Cerro da Corte, Fonte das Vinhas, Chãs, Rocha da
Salustreira, Ribeira da Menalva, Fonte da Benémola, Várzea
da Ribeira, Rocha da Figueira, Rocha dos Corvos, Cerca
Nova, Barranco e Fonte da Silva.
Com uma distância aproximada de 11 Km, início e termino
na Corte Garcia, este percurso desenvolve-se pela Serra,
atravessando a Ribeira dos Coruchos, Arrancada e vistas
panorâmicas do Cerro dos Negros e pelos Montes, passando
pelos sítios do Arneiro, Adega, Barroca, Borno e Várzeas.
Com uma distância aproximada de 8 Km, este percurso fica
integrado na zona da Amendoeira, atravessando os sítios do
Moinho de Vento, Almarjão, Fonte Filipe, Ribeira das
Mercês e Alcaria do Gato.
Neste artigo, com os elementos Carbono (C) em % e Matéria Orgânica (MO) em % obtidos na análise ao solo podemos estimar / obter diferente informação nomeadamente: - Relação C/N, MO do solo (g/kg; t/ha), N orgânico (t/ha e g/kg), Azoto total (g/kg), N mineralizado (kg/ha, g/ha, g/kg) etc.
Breve História Sobre a Evolução e Situação Actual da Cultura do Abacateiro no...Armindo Rosa
Desde há muito que a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve (DRAPALG) acredita na potencialidade das culturas sub tropicais na região. Do trabalho experimental e estudos realizados o abacateiro sobressaiu das restantes culturas.A necessidade de conhecimento actualizado das áreas de plantação levou-nos à realização do inquérito de que agora se apresentam os resultados e conclusões
Mangas de Água na Produção de Melão PrecoceArmindo Rosa
O estudo teve como objectivo testar a possibilidade de produção de melão em estufa, plantado no inverno, recorrendo a um sistema passivo de energia solar, para antecipar significativamente a entrada em produção.
Na análise foliar realiza-se a determinação
quantitativa da concentração dos nutrientes na
folha. A partir dos resultados obtidos é possível
verificar se a árvore dispõe de uma oferta
suficiente dos nutrientes essenciais e avaliar a
disponibilidade de reservas na planta, bem
como a existência de estados de carência, de
toxicidades e de antagonismos entre os vários
nutrientes
Reutilização dos efluentes e substratos alternativos em cultura sem solo de t...
Noções gerais de rega localizada (2ª parte)
1. M i n i s t é r i o d a
A g r i c u l t u r a ,
do Desenvolvimento
Rural e das Pescas
DRAALG
Direcção Regional
de Agricultura
do Algarve
Noções Gerais de Rega
M i n i s t é r i o d a
A g r i c u l t u r a ,
do Desenvolvimento
Rural e das Pescas
DRAALG
Direcção Regional
de Agricultura
do Algarve
Noções Gerais de Rega
NOÇÕES GERAISNOÇÕES GERAIS
DE REGADE REGA
LOCALIZADA
(2ª parte)
Armindo J. G. Rosa
Patacão/Faro
(2001)
2. M i n i s t é r i o d a
A g r i c u l t u r a ,
do Desenvolvimento
Rural e das Pescas
DRAALG
Direcção Regional
de Agricultura
do Algarve
Noções Gerais de Rega - Rega localizada
REGA LOCALIZADA
Introdução
Foi na Alemanha, em finais do século passado, e nos E U A já neste
século, que começaram as primeiras experiências utilizando tubos
porosos que se enterravam no solo, com a finalidade regar as plantas e
diminuir a evaporação.
O sistema todavia não se generalizou de imediato pois a tubagem
utilizada obstruía-se com facilidade, devido principalmente às raízes
das plantas, e resultava difícil detectar e reparar as avarias no sistema
enterrado.
Os sistemas de rega localizada mais conhecidos são os chamados gota
a gota e, tal como os conhecemos hoje, só muito mais tarde, depois da
segunda guerra mundial, se começaram a generalizar.
As primeiras tentativas bem sucedidas ocorreram em Inglaterra,
utilizando microtubos em estufas e jardins.
3. M i n i s t é r i o d a
A g r i c u l t u r a ,
do Desenvolvimento
Rural e das Pescas
DRAALG
Direcção Regional
de Agricultura
do Algarve
Noções Gerais de Rega - Rega localizada
REGA LOCALIZADA
Introdução
Depois, já na década de sessenta, os técnicos israelitas aperfeiçoaram
os sistemas, que a partir dai, coincidindo com o desenvolvimento dos
tubos de plástico, se generalizaram um pouco por todo o mundo.
Podendo utilizar-se em variadíssimas situações, é em zonas de clima
mais seco, como o Algarve, onde a água não abunda e, não raro, tem
salinidade elevada, que estes sistemas têm tido maior incremento,
sendo hoje vulgar a sua utilização nas culturas hortofrutícolas.
Nas nossas condições, nas culturas em estufa, usam-se sistemas com
gotejadores ou fitas de rega.
Nas hortícolas de ar livre e fruteiras, em especial nos citrinos, além dos
sistemas gota a gota é igualmente comum o uso de miniasperssores.
4. M i n i s t é r i o d a
A g r i c u l t u r a ,
do Desenvolvimento
Rural e das Pescas
DRAALG
Direcção Regional
de Agricultura
do Algarve
Noções Gerais de Rega - Rega localizada
1 - FUNDAMENTOS DO SISTEMA
A rega localizada consiste em colocar a água e os adubos
junto às plantas, utilizando para o efeito uma rede de tubos,
em geral de plástico, distribuídos pelo terreno a regar.
Parte destes tubos, as rampas ou tubagem de distribuição,
têm inseridos os emissores que humedecem a zona
radicular de forma lenta e pontual, infiltrando-se a água no
solo, tanto na vertical como na horizontal, o que no caso
dos gotejadores dá origem a uma zona húmida com forma
de bolbo (figura 1).
5. M i n i s t é r i o d a
A g r i c u l t u r a ,
do Desenvolvimento
Rural e das Pescas
DRAALG
Direcção Regional
de Agricultura
do Algarve
Noções Gerais de Rega - Rega localizada
REGA LOCALIZADA
Fig.. 1 - Bolbo húmido típico da rega gota a gotaBolbo húmido típico da rega gota a gota
6. M i n i s t é r i o d a
A g r i c u l t u r a ,
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Noções Gerais de Rega - Rega localizada
1 - FUNDAMENTOS DO SISTEMA
A rega localizada tem bastantes vantagens, relativamente a
outros sistemas de rega.
Por vezes surgem alguns problemas, que não são propriamente
inconvenientes, derivando, na maioria das vezes, de uma
incorrecta utilização do sistema, pelo que se impõe uma
cuidada avaliação do seu funcionamento e utilização, para que
possamos tirar dele o máximo proveito.
Ao passar de um sistema de rega tradicional para um sistema
de rega localizada há que mudar também a forma de actuar.
Com estes sistemas vamos ter uma parte da zona de
crescimento das raízes permanentemente saturada de água,
intercalada com zonas muito secas, não exploradas por elas.
Isto implica que as raízes se desenvolvem menos, e nessas
manchas húmidas temos que concentrar a aplicação da água e
dos elementos nutritivos.
7. M i n i s t é r i o d a
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Noções Gerais de Rega - Rega localizada
1 - FUNDAMENTOS DO SISTEMA
Assim as regas devem ser frequêntes, diárias ou cada
dois três dias, aplicando apenas as quantidades de água
correspondentes às necessidades hídricas da cultura,
dado a eficiência de rega ser muito elevada.
Esta forma de actuar, que permite regar muitas vezes
aplicando baixas dotações em cada rega, evita perdas por
evaporação e drenagem, estas últimas de temer em
especial nos solos arenosos ou pouco profundos, bem
como os problemas de asfixia radicular que por vezes
surgem nos solos mais pesados, com excesso de água e
carência de oxigénio.
Um correcto manuseamento da rega localizada implica
também uma mudança em relação à adubação, em
especial com os adubos azotados.
8. M i n i s t é r i o d a
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1 - FUNDAMENTOS DO SISTEMA
Assim, por principio, sempre que se rega aduba-se.
A chamada fertirrigação, ao possibilitar adubar muitas
vezes, de forma fracionada, evita a concentração de sais no
solo, as perdas por drenagem e possibilita à planta
absorver os elementos nutritivos de forma gradual, de
acordo com as exigências de cada fase do seu ciclo
cultural.
Acrescente-se ainda que a manutenção do solo, na zona de
desenvolvimento radicular, a um nível de quase saturação
diminui o esforço da planta no seu trabalho de absorção, de
água e nutrientes, devido ao baixo valor de tensão da água
retida pelo solo.
9. M i n i s t é r i o d a
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Noções Gerais de Rega - Rega localizada
1.1 - Vantagens da rega localizada
Comparado com outros sistemas, tanto tradicionais como
por aspersão, a rega localizada proporciona uma
significativa poupança de água, que em alguns casos
atinge os 50 % ou mesmo mais, sendo esta talvez a
característica que mais contribuiu para o grande
incremento que estes sistemas tiveram em regiões como a
nossa, onde a água é um bem a preservar visto não existir
em abundância.
Todavia muitas mais vantagens se podem obter, instalando
um bom sistema de rega localizada, sendo de destacar as
seguintes:
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1.1 - Vantagens da rega localizada
a) Vantagens comuns à generalidade dos sistemas
- Possibilidade de instalação em qualquer tipo de terreno,
tanto no que respeita à topografia como à textura ou
espessura do solo.
- Facilidade de dosificação da água e adubos a fornecer à
cultura;
- Possibilidade de realizar regas e adubações a qualquer
hora do dia e em simultâneo com outras operações tais
como podas, colheitas, tratamentos fitossanitários etc.;
11. M i n i s t é r i o d a
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1.1 - Vantagens da rega localizada
a) Vantagens comuns à generalidade dos sistemas
- Menor tendência de aparecimento de infestantes, dado
que só se molha uma parte do solo;
- Redução da mão de obra necessária à utilização e
manutenção do sistema de rega;
- Permite utilizar equipamentos de bombagem e acessórios,
com menores potências e capacidades, visto estes
sistemas se caracterizarem por trabalhar com baixas
pressões e caudais;
- Em consequência das plantas terem, a cada instante,
satisfeitas as suas necessidades em água e nutrientes,
consegue-se aumentar a quantidade e qualidade das
produções.
12. M i n i s t é r i o d a
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1.1 - Vantagens da rega localizada
b) Vantagens dos sistemas gota a gota
- O vento não interfere no sistema de rega, como na rega por
aspersão, e as perdas por evaporação, escorrência ou drenagem são
diminutas;
- Possibilidade de regar com águas em que o valor da condutividade é
mais elevado que o recomendado para os sistemas tradicionais ou por
aspersão e em solos com maiores índices de salinidade, devido ao
facto do solo, por estar sempre húmido, não atingir na sua solução
concentrações tão elevadas;
Isso não seria possível se o solo intercalasse, estados de secura com
a quase saturação, ou se a água molhasse a folhagem;
- Em solos com pouca permeabilidade e declive acentuado, a gota a
gota é preferível à miniaspersão, pois o baixo ritmo de descarga
diminui o escorrimento superficial.
13. M i n i s t é r i o d a
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1.1 - Vantagens da rega localizada
c) Vantagens dos sistemas de miniaspersão
- Possibilidade de controlar o diâmetro da área
humedecida, actuando sobre a trajectória do
miniaspersor, de maneira a aumentar a área regada em
função do crescimento das plantas;
- Permite incrementar a zona de desenvolvimento das
raízes em solos arenosos;
- Em climas de inverno chuvoso e verão seco, a planta
fica menos sujeita às variações de húmidade nos solo,
que em determinadas condições podem conduzir ao
atrofiamento de algumas raízes na zona não regada;
14. M i n i s t é r i o d a
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1.1 - Vantagens da rega localizada
c) Vantagens dos sistemas de miniaspersão
- Aquando da ocorrência de ventos aumenta a
estabilidade das plantas adultas, dado que as raízes se
estendem por uma área mais vasta do que na rega gota a
gota;
- Em situações de árvores com sistema radicular pouco
profundo, possibilita a obtenção uma maior área
molhada, que em certas situações pode ser vantajosa;
- Em dias quentes e de baixa húmidade, os
miniaspersores permitem baixar a temperatura e
aumentar a húmidade do ar.
15. M i n i s t é r i o d a
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1.2 - Inconvenientes e problema s a resolver
Embora de pouca monta, em comparação com as
vantagens, persistem todavia alguns problemas que
devem ser levados em conta na hora de optar pela
instalação de um sistema de rega localizada.
Deste modo chama-se a atenção para o seguinte:
- Ainda hoje o preço é relativamente elevado pelo que não
se poderá aplicar a todas as culturas, nomeadamente às
extensivas, sendo de aconselhar que se estude
previamente a rentabilidade do sistema, em função da
cultura e condições especificas de cada situação;
- Os emissores podem obstruir-se por acção de partículas
físicas ou devido aos sais, contidos ou ministrados à
água, pelo que o um uso incorrecto do sistema pode
ocasionar danos irreparáveis, à cultura e ao sistema;
16. M i n i s t é r i o d a
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1.2 - Inconvenientes e problema s a resolver
- Exigem-se equipamentos de muito boa qualidade e uma
vigilância e manutenção atentas, de modo a evitar falhas
do sistema;
- A utilização de nutrientes, com fósforo ou cálcio, exige
cuidados especiais sob pena de obstruir os emissores;
- Dificuldades com a utilização de águas turvas ou com
algas;
- Exige-se que o projecto de instalação seja bem
dimensionado pois de contrario será impossível uma
correcta homogeneidade na distribuição da água e
adubos;
- Origina concentrações elevadas de sais nas zonas de
separação do solo seco e molhado;
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1.2 - Inconvenientes e problema s a resolver
- Exige-se um bom sistema de filtragem da água e
soluções nutritivas a aplicar;
- Existe o perigo de proliferação de algumas pragas ou
doenças, na zona saturada junto aos emissores. A
tubagem e fitas de rega podem ser atacadas por ratos ou
grilos;
- Nos pomares adultos o uso de rega gota a gota, ao
localizar a água e os adubos ao longo de uma estreita
faixa, permanentemente humedecida, conduz ao
atrofiamento das raízes, diminuindo por consequência a
sua resistência e estabilidade, em dias de ventania;
- Maiores exigências em relação à qualificação dos
utilizadores.
18. M i n i s t é r i o d a
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2 - Componentes principais de um sistema de
rega localizada
Um sistema de rega localizada consiste num conjunto de
equipamentos e acessórios que possibilitam uma
distribuição uniforme da água e adubos, a ela
incorporados.
Estes sistemas funcionam a baixas pressões, entre 0.5 e
2.5 Kg/cm2, aplicando a água ao solo de forma lenta e
pontual, formando-se nele um volume de terra húmida
com a forma de bolbo, cuja forma depende do débito do
gotejador, do tempo de rega e da textura do solo (figuras 2
e 3).
19. M i n i s t é r i o d a
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2 - Componentes principais de um sistema de rega
localizada
Fig.. 2 - Diferentes formas do bolbo húmido, numDiferentes formas do bolbo húmido, num
mesmo solo, e para idênticosmesmo solo, e para idênticos tempos de rega, mastempos de rega, mas
com diferentes débitos do gotejadorcom diferentes débitos do gotejador
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2 - Componentes principais de um sistema de rega
localizada
Fig. 3 - Diferentes formas do bolbo húmido em função do tipo de soloDiferentes formas do bolbo húmido em função do tipo de solo
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2 - Componentes principais de um sistema de rega
localizada
Um sistema de rega localizada deve incluir os seguintes
elementos:
- Fonte de água sob-pressão
- Cabeçal de rega
- Rede de distribuição
- Emissores
- Acessórios de ligação
- Equipamentos de controle e regulação
- Elementos de segurança
- Acessórios diversos
- Equipamento para estimar as necessidades de rega
- Automatismos
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2 - Componentes principais de um sistema de rega
localizada
Fig. 4 - Cabeçal de rega localizadaCabeçal de rega localizada
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2.1) Fonte de água sob pressão
A água que vai circular na rede de distribuição necessita uma
determinada pressão.
• O valor desta pressão, depois de deduzidas as perdas de carga ou os
ganhos, devidos a desníveis do terreno, deve ser igual à pressão
exigida para o bom funcionamento dos emissores;
• Dependendo do tipo de emissor ou do débito pretendido, a pressão
pode oscilar, como referimos anteriormente, entre os 0.5 e os 2.5
Kg/cm2;
• Uma barragem ou um tanque de rega, situados numa zona elevada,
são por vezes suficientes para proporcionar a pressão exigida ao
sistema de rega;
• Se assim não for temos que instalar uma bomba que forneça a água
com as pressões e caudais exigidos para um bom funcionamento do
sistema;
24. M i n i s t é r i o d a
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2.1 - Fonte de água sob pressão
• Neste caso podemos optar por uma eletrobomba ou por uma bomba
acionada com um motor diesel, caso não disponhamos de energia
eléctrica;
• Em qualquer das situações a escolha deve ser precedida de uma
análise cuidada, com vista a obter o máximo rendimento com um
mínimo de custos;
• Em principio, sempre que possível, é de optar por bombas acionadas
eletricamente. Estas bombas são mais limpas, de fácil manutenção e
têm um rendimento bastante elevado;
• No caso da água a bombear provir de um poço pouco profundo, ou
mesmo de um tanque não muito elevado, em geral usam-se bombas de
turbina, com impulsor fechado e eixo horizontal (foto 1).
• Se a fonte de água é um furo, situação muito comum no Algarve, o
mais aconselhável é instalar uma bomba eléctrica submersível (foto 2).
25. M i n i s t é r i o d a
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2.1 - Fonte de água sob pressão
Foto 1 - Bomba de eixo horizontal com
impulsor fechado
Foto 2 - Bomba eléctrica
submersível
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2.1- Fonte de água sob pressão
• Caso não se disponha de energia eléctrica, podemos utilizar uma
bomba de eixo vertical (figura 5), a qual pode ser acionada por um
motor diesel, ou em caso de emergência, pelo próprio tractor da
exploração.
• Em qualquer dos casos a bomba a eleger deve ser escolhida de
acordo com o caudal e a pressão a que vamos trabalhar.
• Relativamente à pressão é bom não esquecer que esta é a soma do
valor necessário ao funcionamento dos emissores, mais as perdas
de carga na rede, mais a diferença geométrica (entre o nível da água
e o local de saída).
• Deve ainda atender-se ao rendimento da bomba, procurando que
para os valores (Q - H) escolhidos, o rendimento h seja o mais
elevado possível, já que isso é economicamente representativo,
visto que com uma menor potência de motor (W) podemos obter um
valor mais elevado de (Q * H), como facilmente se comprova pela
equação seguinte:
27. M i n i s t é r i o d a
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2.1- Fonte de água sob pressão
Fig.. 5 - Bomba deBomba de
eixo verticaleixo vertical
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2.1 - Fonte de água sob pressão
Q * H
W = --------- onde :
270 * h
W = Potência, em cavalos vapor (C.V.)
Q = Caudal, em metros cúbicos por hora (m3 / h)
H = Pressão ou altura manométrica, em metros de coluna de água
(m.c.a.)
h = Rendimento em %
• A partir desta fórmula podemos deduzir também os valores de Q,
H e h, desde que os restantes sejam conhecidos.
• Tal facto permite não só o estudo de situações futuras, como
ainda verificar se as bombas já instaladas, estão a funcionar de
forma correcta.
29. M i n i s t é r i o d a
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2.1 - Fonte de água sob pressão
• Assim, por exemplo, se o caudal (Q) da bomba fosse de 20 m3/h à
pressão (H) de 20 m.c.a. com um motor com 20 C.V. de potência
(W), tínhamos um rendimento (h) de apenas 7.4 %, valor
considerado demasiado baixo, uma vez que em condições normais
se deve aspirar a valores da ordem dos 70 % ou mesmo superiores.
• As bombas seleccionam-se facilmente quando se dispõe de
gráficos com as curvas de funcionamento.
• Estas curvas relacionam o caudal (Q) e a pressão (H).
• Para uma escolha mais fundamentada os catálogos devem incluir
também as curvas de rendimento (ηηηη) para cada ponto (Q * H)
escolhido.
• Igualmente é possível dispor no mesmo gráfico de uma curva, em
geral incluída na sua parte inferior, que nos indica a potência
exigida ao eixo da bomba para cada valor (Q * H), (figura 6).
30. M i n i s t é r i o d a
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2.1 - Fonte de água sob pressão
Fig.. 6 - Curvas de funcionamento de uma bombaCurvas de funcionamento de uma bomba
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2.2 - Cabeçal de rega
Neste conjunto incluem-se vários aparelhos e
mecanismos que possibilitam a chegada da água
aos ramais de rega em condições de ser
distribuída pelos emissores.
O cabeçal deve pois possibilitar a execução de
certas operações como sejam o controle da
pressão e do caudal, a filtragem, a incorporação
de adubos e o tratamento químico da água,
sempre que isso se justifique.
32. M i n i s t é r i o d a
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2.2 - Cabeçal de rega
Em geral só se utiliza um cabeçal de rega,
localizado normalmente à saída do furo ou
tanque.
No caso da exploração ser dividida em sectores
poderá resultar vantajoso a instalação de
cabeçais secundários em cada um deles, de modo
a melhor controlar algumas operações.
No cabeçal poderão ainda instalar-se aparelhos
que possibilitem automatizar a totalidade ou parte
das operações de rega.
33. M i n i s t é r i o d a
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2.2.1 - Filtros
Os filtros são elementos muito importantes num sistema
de rega localizada e deles depende, em grande medida, o
êxito ou o fracasso de toda a instalação.
São eles que retêm as partículas sólidas, misturadas na
água de rega, evitando assim o entupimento dos
emissores e outros órgãos sensíveis do sistema.
Refira-se que os filtros não evitam os entupimentos de
ordem química, devidos à aplicação de alguns adubos, ou
à má qualidade da água, assunto que será tratado noutro
capítulo.
34. M i n i s t é r i o d a
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2.2.1 - Filtros
As principais características que estes elementos devem reunir são:
- Capacidade para filtrar o caudal de água exigido pela instalação;
- Perdas de carga relativamente baixas;
- Facilidade de limpeza;
- Intervalos entre limpezas o mais longos possível;
- Baixos custos de instalação e manutenção;
Uma instalação pode necessitar de um ou mais filtros, tudo
dependendo da qualidade da água e da maior ou menor sensibilidade
dos emissores ao entupimento.
Os filtros diferenciam-se entre si, não só pela sua concepção básica,
como também pelo tipo de partículas que podem reter, pelos
materiais de que são construídos etc.., podendo agrupar-se do
seguinte modo:
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2.2.1 - Filtros
Filtros de pré-limpeza
• A pré-limpeza da água consiste num conjunto de
operações e cuidados, com vista a uma primeira
separação dos corpos estranhos existentes na água, e
realiza-se sempre antes da mesma chegar ao cabeçal de
rega;
• Assim, se a água provem de uma barragem, de um rio,
ou de um ribeiro é conveniente instalar um decantador
que faça uma primeira separação das areias, calhaus e
outros elementos grosseiros;
36. M i n i s t é r i o d a
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2.2.1 - Filtros
Filtros de pré-limpeza
• No caso da água se armazenar em tanques é
aconselhável fazer a tomada de água um pouco acima do
fundo, e de preferência a partir de um depósito rústico
cheio de gravilha, ou outro material poroso, com
suficiente volume, para deixar correr livremente o caudal
exigido pela rede de rega;
• Este depósito deverá ser protegido com uma rede, com
possibilidade de desmontagem para limpeza;
• Também se recomenda tapar tanques e poços, para
evitar a entrada de poeiras e a formação de algas, as
quais, são de difícil eliminação e entopem rapidamente os
filtros comumente utilizados;
37. M i n i s t é r i o d a
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2.2.1 - Filtros
Filtros hidrociclone
Estes filtros utilizam-se quando há grandes
concentrações de areias na água;
Basicamente constam de um recipiente côncavo em
forma de cone invertido (figura 7), com um orifício de
entrada e outro de saída da água;
No seu interior a água adquire um movimento rotativo,
tangencial às paredes, que dá origem a um violento
remoinho, o qual obriga as partículas sólidas, mais
pesadas, a depositar-se no fundo, onde existe um
depósito que se limpa periodicamente;
38. M i n i s t é r i o d a
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2.2.1 - Filtros
Filtros hidrociclone
Fig. 7 - Filtro hidrociclone
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2.2.1 - Filtros
Filtros hidrociclone
São filtros que, mesmo os de menor capacidade, permitem
tratar elevados caudais possibilitando a eliminação de
mais de 95% das partículas sólidas arrastadas pela água;
Em geral são instalados antes do cabeçal de rega, logo a
seguir à bomba;
Baseados no mesmo sistema de funcionamento existem
também filtros de malha, para instalação no cabeçal de
rega, que se caracterizam por ser autolimpantes e
actuarem conjugando o efeito de hidrociclone com os de
um normal filtro de malha;
40. M i n i s t é r i o d a
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2.2.1 - Filtros
Filtros de areia
• São constituídos por um depósito metálico, em geral
cilíndrico, em aço inox ou recoberto interiormente por um
material anticorrosivo (foto 3);
• O seu interior é formado por camadas de gravilha e areia,
de um ou mais tamanhos, segundo os modelos, actuando
a areia como elemento filtrante e a gravilha como suporte;
• A água a filtrar entra pela parte superior, atravessa as
camadas de areia e gravilha, onde ficam retidas as
partículas sólidas e sai por uma abertura na parte inferior
do depósito;
41. M i n i s t é r i o d a
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2.2.1 - Filtros
Filtros de areia (foto 3)
EntradaEntrada
de águade água
Saída deSaída de
limpezalimpeza
Saída água filtradaSaída água filtrada
42. M i n i s t é r i o d a
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2.2.1 - Filtros
Filtros de areia
• Para limpeza faz-se a água circular em sentido contrário,
tendo o cuidado de utilizar água limpa. Por esse motivo é
conveniente montar não um mas, no mínimo, dois filtros
de areia em paralelo e, à saída de cada um, um filtro de
malha;
• Os filtros de areia são bastante volumosos, pesados,
relativamente mais caros que os de malha ou lamelas,
além de provocarem elevadas perdas de carga;
• São no entanto absolutamente necessários no caso de
águas com elevados teores em elementos finos, algas ou
matérias orgânicas;
43. M i n i s t é r i o d a
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2.2.1 - Filtros
Filtros de malha e lamelas
• Os filtros de malha são os mais conhecidos e utilizados, na nossa
região, aparecendo no mercado os mais variados modelos (foto 4);
• Têm o inconveniente de ser pouco efectivos quando a água contem
matéria orgânica muito fina, microorganismos e partículas de
dimensões coloidais;
• O corpo em material anticorrosivo, leva no seu interior um cartucho,
composto por uma ou mais redes de malha, formando cilindros
concêntricos de aço inox ou material plástico;
• Se existirem várias malhas, elas têm diferentes diâmetros, de
maneira a que a separação das partícula se processe por fases,
circulando a água de modo a atravessar primeiro as mais largas;
• As redes utilizadas têm geralmente malhas com diâmetros entre 30
e 200 mesh;
44. M i n i s t é r i o d a
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2.2.1 - Filtros
Filtros de malha e lamelas (foto 4)
45. M i n i s t é r i o d a
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2.2.1 - Filtros
Filtros de malha e lamelas
• A unidade de medida "mesh" representa a densidade de malhas por
polegada quadrada, sendo portanto as malhas tanto mais finas quanto
maior o número de "mesh".
• Assim um filtro com elevado número de "mesh", retém partículas
mais pequenas que outro com poucas mesh, mas em contrapartida
suja-se mais rapidamente que este.
• A escolha de filtros com mais ou menos malhas, depende de vários
factores, entre eles e em especial o gotejador, pelo que deverá ser
consultada a firma fornecedora sobre a densidade de malhas (nº de
mesh) mais aconselhável para cada situação.
• Na falta de mais informação, refira-se que as malhas devem ter 1/10
do tamanho dos orifícios dos emissores, ou seja se os gotejadores
tiverem orifícios de 1mm de diâmetro, o filtro deverá ser formado por
malhas com 0.1 mm (155 mesh) (Quadro I).
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2.2.1 - Filtros
Filtros de malha e lamelas
QUADRO I
Relação entre o nº de "mesh" e a dimensão das malhas
Nº de
“mesh”
10
20
30
50
75
120
155
200
450
Dimensão das
malhas (mm)
1.50
0.80
0.50
0.30
0.20
0.13
0.10
0.08
0.022
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2.2.1 - Filtros
Filtros de malha e lamelas
• Na rega localizada em geral não se utilizam filtros com mais de 155
mesh. Filtros com 200 ou mais "mesh", sujam-se rapidamente, exigindo
por isso limpezas frequêntes .
• Em geral só se usam malhas mais apertadas em casos muito
específicos e com águas bastante limpas.
• Por vezes é vantajoso que além dos filtros do cabeçal, se coloquem
filtros de menor capacidade, com malhas mais apertadas, à entrada de
cada sector, o que nos dá maiores garantias e evita limpezas tão
frequêntes dos filtros principais.
• No nosso mercado aparecem também os chamados filtros de lamelas,
em que a rede de malha é substituída por discos de plástico com
ranhuras, (foto 5).
• O seu uso é idêntico ao dos filtros de malha.
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2.2.1 - Filtros
Filtros de malha e lamelas (foto 5)
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2.2.1.1 - Instalação e utilização de filtros
Na maioria dos casos é necessário recorrer a mais que um tipo de filtro, para
uma eficaz limpeza da água de rega, sendo freqüente a combinação de filtros
de areia com filtros de malha e, por vezes, também sistemas de pré filtragem.
Os princípios básicos a ter em atenção na escolha dos filtros são os seguintes:
- Com águas de profundidade utilizar filtros de malha
- Com águas se superfície fazer uma dupla filtração, usando filtros de areia
seguidos de filtros de malha.
- No caso das águas com argilas e limo muito fino, que não ficam retidas nos
filtros de malha e só em pequenas quantidades nos de areia, será necessário
instalar sistemas de pré-filtragem para decantação das águas.
- Em águas onde seja grande a concentração de areias, antes do cabeçal,
instalar um filtro hidrociclone.
- Realizando a fertirrigação é aconselhável instalar o adubador entre o filtro de
areia e o de malha, ou instalar um pequeno filtro de malha à saída do adubador.
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2.2.1.1 - Instalação e utilização de filtros
Resumindo, a ordem de instalação dos filtros será:
1º - Sistemas de pré filtragem
2º - Filtros hidrociclone
3º - Filtros de areia
4º - Filtros de malha
5º - Filtros de malha a seguir ao adubador
• A utilização de um ou mais filtros deve ser ponderada,
caso a caso e de acordo com as necessidades, dado que
a instalação de vários tipos de filtros, se desnecessária,
só servirá para encarecer a instalação e provocar perdas
de carga na rede;
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2.2.1.1 - Instalação e utilização de filtros
• Na escolha dos filtros devemos ainda ter em atenção que os
caudais indicados para cada filtro são geralmente referidos para
águas limpas;
• O mesmo se passa em relação à perda de carga, entre a entrada e
a saída do filtro;
• Assim sendo, como norma de segurança, deve trabalhar-se não
com o caudal máximo, calculado para águas limpas, mas sim com
um caudal não superior a 50% desse valor;
• Deste modo em vez de um filtro único, que no caso de grandes
caudais seria bastante volumoso, o ideal será adquirir dois ou
mesmo mais filtros, com capacidade para filtrar o dobro do caudal
previsto, o que como também já referimos, tem a vantagem de
possibilitar a limpeza dos filtros com água limpa;
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2.2.1.2 - Manutenção e limpeza dos filtros
Filtros sujos afectam a pressão e o caudal disponíveis na rede de
rega, podendo em casos extremos levar à rotura das malhas em
alguns tipos de filtros, bem como a uma diminuição da qualidade da
água.
A frequência das limpezas depende do grau de sujidade das águas,
do volume de água a filtrar, do próprio filtro pois, como já vimos, as
malhas muito apertadas sujam-se mais rapidamente, etc...
Na prática, e caso os factores acima referidos sejam constantes ao
longo do tempo, podemos ao fim de certo período aferir qual o
número de dias ou horas, ao fim dos quais se faz a lavagem dos
filtros.
Para maior seguridade o ideal será colocar manómetros, à entrada e
à saídas dos filtros, fazendo a limpeza sempre que a diferença de
pressões, descontadas as perdas de carga relativas ao próprio filtro,
seja superior a 300 g/cm2.
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2.2.1.2 - Manutenção e limpeza dos filtros
• Na grande maioria dos casos a limpeza faz-se por inversão do
sentido da corrente, pelo que nestes casos será útil a instalação de
dois ou mais filtros em paralelo, para que a lavagem se faça sempre
com água limpa.
• Nos filtros de malha ou lamelas, ao fim de algum tempo, além
destas limpezas de rotina, é conveniente fazer uma limpeza mais
profunda lavando manualmente as redes ou discos, se necessário,
com o auxilio de uma escova.
• Refira-se também que estas operações de limpeza se podem
automatizar, utilizando para o efeito filtros autolimpantes, já
pensados com essa finalidade ou instalando no sistema válvulas
eléctricas que podem ser comandadas a partir de programadores de
rega mais ou menos sofisticados.
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2.2.2 - Adubadores
Vimos já que uma das vantagens da rega localizada
reside na possibilidade de efectuar a fertilização em
simultâneo com a rega.
Com esse objectivo instalam-se no cabeçal, ou em
distintos sectores de rega, adubadores que permitem
incorporar à água de rega os elementos nutritivos de que
as plantas carecem.
Estes equipamentos possibilitam ainda a incorporação
de fungicidas, nematodicidas, herbicidas, ácidos para
limpeza do sistema, etc.. bastando para tal que sejam
solúveis na água de rega.
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2.2.2 - Adubadores
Daqui resultam numerosos benefícios tais como:
- Distribuição uniforme e controlada de elementos
nutritivos e outros produtos incorporados à água;
- Reduzida acumulação de sais no terreno, devido às
baixas doses de adubo aplicadas em cada rega;
- Rapidez na assimilação dos elementos nutritivos pelas
plantas;
- Menores encargos em mão de obra devido ao facto
destas operações serem simultâneas à rega;
- Possibilidade de dosificar adubos, ácidos, pesticidas
etc, em proporção com o volume de água ;
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2.2.2 - Adubadores
Com vista a uma escolha cuidada, do equipamento mais
adequado a cada situação, a instalação destes
elementos, deve ser precedida de um estudo prévio que
tenha em atenção um conjunto de factores, de que
destacamos:
- Prevenir a ocorrência de corrosão do equipamento de
rega
- O método de incorporação dos adubos na água de rega
- O volume de solução fertilizante a incorporar
- A concentração da solução fertilizante
- A capacidade dos depósitos ou tanques de fertilização
- A precisão necessária das doses a injectar
- A pressão na rede de rega
- A existência ou não de electricidade
57. Os adubadores podem dividir-se nas seguintes classes:
- Tanques de fertilização
- Adubadores tipo Venturi
- Injectores ou dosificadores
a) - Tanques de fertilização
São constituídos por um depósito hermeticamente fechado,
no interior do qual se coloca a solução nutritiva.
• Este depósito pode ser metálico, plástico ou em fibra de
vidro e deve estar preparado para resistir a pressões até 5 a
6 kg/m2, bem como à corrosão, dos produtos (adubos,
ácidos etc..) utilizados (foto 6);
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2.2.2 - Adubadores
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2.2.2 - Adubadores
a) - Tanques de fertilização
Foto 6 - Tanque de fertilização rústicoTanque de fertilização rústico
59. • A instalação do adubador faz-se em paralelo, com a tubagem
principal da rede de rega, mediante uma ligação designada por "by-
passe”;
• Na maioria dos modelos existem dois tubos na parte superior;
• Um deles, que desce até ao fundo do despósito, proporciona a
entrada da água tangencialmente às paredes, provocando um
movimento de rotação que ajuda a dissolver os adubos;
• O outro tubo, que serve para saída da solução nutritiva, penetra
apenas alguns centímetros no interior do depósito;
•A saída de mais ou menos adubo consegue-se fechando, mais ou
menos a torneira do "by-passe", intercalada entre a entrada e a saída
do adubador;
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2.2.2 - Adubadores
a) - Tanques de fertilização
60. • Alguns fabricantes fazem acompanhar o adubador de um gráfico
onde, entrando com a diferença de pressão, à entrada e à saída do
depósito, se calcula a quantidade de solução fertilizante incorporada
à água de rega;
• A colocação de um corante ou adubos que vão colorir a solução
nutritiva e um tubo de plástico transparente à saída, também ajudam a
reconhecer o momento em que todo o adubo foi incorporado à água
de rega;
• Outro processo mais rigoroso consiste em medir a condutividade da
água e ir verificando, até que as medições efetuadas depois da saída
do adubador voltem ao valor inicial;
• Estes adubadores são fáceis de utilizar mas são pouco rigorosos,
dado que a concentração de adubo na água de rega vai diminuindo ao
longo da mesma, não sendo por isso possível uma aplicação
uniforme dos adubos.
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2.2.2 - Adubadores
a) - Tanques de fertilização
61. Nos adubadores que utilizam o principio de Venturi, a água entra num
tubo, que sofre um estrangulamento, imediatamente antes do ponto de
ligação à tubagem de aspiração da solução fertilizante (figura 8 );.
• Este estrangulamento, dá origem a uma elevação da pressão à entrada
e a um abaixamento à saída, que provoca a sucção do liquido contido
no depósito;
• A sucção dos adubos pode ser doseada, variando o diâmetro do
estrangulamento, e é tanto maior quanto mais elevado o caudal que
passa no Venturi;
• Os modelos mais simples e económicos, não têm depósito
incorporado, e consistem numa peça compacta, em forma de cruzeta,
que se intercala na tubagem principal, reunindo numa só unidade todos
os elementos de regulação e controlo necessários para provocar o
efeito de Venturi .
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2.2.2 - Adubadores
b) - Adubadores Venturi
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2.2.2 - Adubadores
b) - Adubadores Venturi
Rede rega
Solução
Mãe
1) Torneira
2) Válvula de retenção
3) Filtro
Figura 8 - Esquema adubador Venturi
63. • Os modelos que permitem maior rigor dispõem de um depósito para
os adubos, onde se insere depois o Venturi, com dispositivos que
possibilitam estabelecer diferentes concentrações de adubo na água
de rega (foto7);
• Como inconvenientes, apontam-se o facto de provocarem elevadas
perdas de carga e exigirem, para um funcionamento correcto,
caudais relativamente elevados;
• Também se aponta a exigência de adubos líquidos, ou sólidos bem
dissolvidos e sem impurezas, sob pena de se entupirem com
frequência, impedindo a sucção.
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2.2.2 - Adubadores
b) - Adubadores Venturi
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2.2.2 - Adubadores
b) - Adubadores Venturi
Foto 7 - Adubador Venturi, com depósitoAdubador Venturi, com depósito
incorporadoincorporado
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2.2.2 - Adubadores
c) - Injectores ou dosificadores
Estes adubadores utilizam o sistema de bombas injectoras, mediante
as quais se pode regular com precisão o caudal da solução nutritiva a
injectar na rede de rega.
Ao contrário dos tanques de fertilização e de alguns modelos venturi,
os injectores de adubo, não trazem depósito incorporado, podendo
adaptar-se a qualquer recipiente, resistente à acção corrosiva dos
produtos a utilizar, e cuja capacidade depende do volume da solução a
injectar.
Dentro das bombas injectoras temos as que funcionam com pequenos
motores eléctricos e permitem injectar a solução fertilizante a débito
constante, independentemente do débito na rede principal.
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• Nestes casos as bombas são em geral de membrana, exigindo baixas
potências pois, ainda que a pressão de injecção entre 5 e 15kg/cm²,
tenha que ser sempre superior à da rede, os caudais são baixos,
variando entre os 20 a 250 l/h ;
• Nestes adubadores, é possível regular o caudal com a bomba em
marcha, actuando sobre um parafuso que roda sobre uma escala
graduada.;
• Possibilitam ainda adubar com elevada precisão e são fáceis de
automatizar.
• Têm como principal inconveniente, para lá do custo elevado, a
exigência de energia eléctrica para o seu funcionamento;
2.2.2 - Adubadores
c) - Injectores ou dosificadores
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Outros sistemas utilizam a própria pressão da água, para accionar
hidraulicamente bombas de pistões, que promovem a injecção dos
adubos.
De entre os aparelhos que funcionam por acção da água sob pressão,
damos preferência aos que injectam a solução em função do caudal.
• Nestes casos a solução fertilizante é injectada proporcionalmente ao
caudal da rede, obtendo-se a cada momento a mesma concentração de
adubo independentemente das oscilações que possam ocorrer, no
caudal ou na pressão, da rede de rega;
• Dependendo do modelo estes adubadores, que funcionam com
caudais desde 2,5 a 20 m3/h;
2.2.2 - Adubadores
c) - Injectores ou dosificadores
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• Injectam a solução fertilizante a concentrações que oscilam entre os
0.5 a 10% do caudal principal, podendo em alguns casos o mesmo
aparelho apresentar várias possibilidades de variar a concentração;
• Se o caudal for superior aos limites do doseador , podemos fazer uma
ligação em “by-pass”, mas perde-se a proporcionalidade directa e
diminui a % de solução injectada, em função do caudal na tubagem
principal;
• O custo destes aparelhos é também algo elevado e provocam perdas
de carga, no sistema, bastante acentuadas;
• Noutros modelos (figura 7) o caudal de injecção é proporcional à
pressão da água no tubo de alimentação do motor hidráulico;
2.2.2 - Adubadores
c) - Injectores ou dosificadores
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1 - Válvula de controle da pressão
2 - União rápida
3 - Filtro
4 - Paragem automática
5 - Cabeça de sucção
6 - Válvula de saída de ar
7 - Válvula manual de controle da
injecção
8 - Válvula de descarga da água
9 - Válvula de retenção
Fig. 7 - Injector de Fertilizantes
2.2.2 - Adubadores
c) - Injectores ou dosificadores
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• Nestas condições a regulação do caudal faz-se por ajuste da pressão,
numa válvula reguladora ai instalada;
• Se se desejar um caudal de injecção constante, independente da
pressão, teremos que instalar um acessório denominado regulador de
caudal;
• Nestes modelos a perda de carga é menor mas em contrapartida
necessitam expulsar para o exterior um pequeno caudal de água, que
se perde, encharcando a zona envolvente;
•Os injectores hidráulicos apresentam a vantagem de poder funcionar
em locais que não disponham de energia eléctrica.
2.2.2 - Adubadores
c) - Injectores ou dosificadores
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Quando se trabalha com adubadores proporcionais ou com
bombas injectoras é possível calcular antecipadamente,
com rigor, imensos dados que nos irão auxiliar a utilizar da
melhor maneira estes aparelhos.
Para facilidade dos cálculos, podemos socorrer-nos de
fórmulas que se podem encontrar em numerosas revistas da
especialidade.
As questões a resolver são variadas assim como variados
são os caminhos que se podem tomar para a sua resolução.
Sem querer esgotar o tema, vamos apontar algumas pistas,
escolhendo de entre as situações que no dia a dia se
deparam, algumas das que consideramos mais importantes
e frequentes.
2.2.2 - Adubadores
CÁLCULOS DE ADUBAÇÃOCÁLCULOS DE ADUBAÇÃO
72. M i n i s t é r i o d a
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Partindo da fórmula : - Ca = Cs x Ads/Vs, podemos calcular
qualquer destes valores, se considerarmos que:
- Ca = concentração de adubo na água de rega (g/l)
- Cs = concentração da solução mãe na água de rega (%)
- Ads = adubo a dissolver na solução mãe (g)
- Vs = volume da solução mãe, "água + adubo" (l)
Deste modo temos que:
. Cs = Ca x Vs / Ads
. Ads = Ca x Vs / Cs
. Vs = Cs x Ads / Ca
2.2.2 - Adubadores
CÁLCULOS DE ADUBAÇÃOCÁLCULOS DE ADUBAÇÃO
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2) Supondo que desejamos uma concentração de 2.5 g/l de adubo na
água de rega e temos um adubador que injecta 1 l de solução mãe por
cada 100 l (1%) de água de rega. No caso de querermos dissolver 25 kg
de adubo, calcular qual o volume da solução mãe?
.Vs = ?
.Cs = 1 % = 1 / 100 = 0.01
.Ads = 25 Kg = 25.000 g
.Ca = 2.5 g/l
- Vs (Cs x Ads / Ca) = 25.000 x 0.01/2.5
- Vs = 100 l
RESPOSTA - A solução mãe terá um volume de 100 l, ou seja, os 25 Kg
de adubo devem ser misturados com água até perfazer 100 l.
2.2.2 - Adubadores
CÁLCULOS DE ADUBAÇÃOCÁLCULOS DE ADUBAÇÃO
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2) Calcular a quantidade de adubo a incorporar em cada litro de solução
mãe, para que a água de rega fique com 2 g/l de adubo. Dispomos de
uma bomba eléctrica, regulada para injectar 200 l/hora, de solução mãe
na água de rega e o caudal de rega é de 20.000 l/hora.
.Ads = ?
.Ca = 2 g/l
.Vs = 1 l
.Cs = é um valor que podemos obter a partir do volume de solução mãe
injectado na água de rega.
Assim temos que, em cada hora, 200 l de solução mãe são misturados
em 20.000 l de água de rega. donde:
2.2.2 - Adubadores
CÁLCULOS DE ADUBAÇÃOCÁLCULOS DE ADUBAÇÃO
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200 l ---------------- 20.000 l
x ---------------- 100 l
x = 1 l
Daqui se conclui que cada 100 l de água de rega recebem 1 l de solução
mãe, ou seja, o nosso valor Cs = 1 % = 0.01.
.Ads (Ca x Vs / Cs) = 2 x 1/0.01
.Ads = 200 g
RESPOSTA - Cada litro de solução mãe deve conter 200 g de adubo.
2.2.2 - Adubadores
CÁLCULOS DE ADUBAÇÃOCÁLCULOS DE ADUBAÇÃO
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3) Dissolvemos 30 Kg de adubo em água, até perfazer 200 l de solução
mãe. Supondo que o caudal de rega é de 20 m3/hora e que a bomba
doseadora lhe injecta 150 l/hora de solução mãe, saber qual a
concentração do adubo na água de rega.
.Ca = ?
.Ads = 30.000 g
.Vs = 200 l
.Cs = poderia também ser calculado aplicando a fórmula :
Cs = q x 100 / Q , em que:
q = caudal da bomba injectora (l/h)
Q = Caudal na rede de rega (l/h)
2.2.2 - Adubadores
CÁLCULOS DE ADUBAÇÃOCÁLCULOS DE ADUBAÇÃO
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Deste modo teríamos:
.Cs = 150*100/20.000
.Cs = 0.75 % = 0.0075
.Ca (Cs x Ads/Vs) = 0.0075*30.000/200
.Ca = 1,125 g/l
RESPOSTA - A concentração do adubo na água de rega é de
1.125 g/l
2.2.2 - Adubadores
CÁLCULOS DE ADUBAÇÃOCÁLCULOS DE ADUBAÇÃO
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Outras questões se poderão colocar referem-se ao calculo
do tempo de fertilização.
Podemos então aplicar a fórmula Tf = Ads x 60/Q x Ca e
daqui deduzir os outros valores, de modo que teremos:
. Ads = Tf x Q x Ca/60
. Q = Ads x 60/(Tf x Ca)
. Ca = Ads x 60/(Tf x Q)
Onde Tf = ao tempo de fertilização (min). Os outros
elementos mantêm os significados já referidos
anteriormente.
2.2.2 - Adubadores
CÁLCULOS DE ADUBAÇÃOCÁLCULOS DE ADUBAÇÃO
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2.2.3 - Elementos de regulação e controlo
Para que o sistema de rega possa funcionar
correctamente é necessário que todos os emissores
debitem idênticos caudais, sendo correcto admitir
diferenças não superiores a 10%.
Assim sendo torna-se necessário controlar as pressões e
caudais, nos cabeçais principal e secundários, bem como
em diferentes sectores da rede de rega considerados
estratégicos.
Neste trabalho vamos referir alguns dos elementos que
permitem regular ou controlar esses valores, destacando
apenas aqueles que consideramos indispensáveis.
Ainda que possam ser utilizados isoladamente, para
facilidade de exposição e porque são também parte
integrante do cabeçal, passamos a referi-los desde já.
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2.2.3 - Elementos de regulação e controlo
Manómetros
São pequenos aparelhos que permitem medir a pressão em diferentes
pontos da rede de rega (foto 12).
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2.2.3 - Elementos de regulação e controlo
Manómetros
• No mercado aparecem diversos modelos mas para rega localizada,
trabalhando com baixas pressões, é conveniente escolher aparelhos
que tenham sensibilidade para a medição de valores da ordem dos
100 g/cm² ou menos;
• Se utilizamos manómetros com escalas de 0 - 10 Kg/cm² ou mesmo
de 0 a 6 Kg/cm², teremos grande dificuldade em determinar com
precisão valores de 0.5 a 1 Kg/cm², valores de pressão entre os quais
trabalham muitos dos sistemas de rega localizada;
• Assim será melhor escolher aparelhos com escala de 0 a 4 Kg/cm²
ou menos, onde valores de 0.5 Kg/cm² representam já uma ampla
parcela da escala, permitindo assim um rigor aceitável;
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2.2.3 - Elementos de regulação e controlo
Manómetros
• Também se recomenda a utilização de manómetros com glicerina na
zona de deslocação do ponteiro, a qual funcionando como
amortecedor evita os choques bruscos do mesmo, especialmente em
pontos onde quedas ou subidas repentinas da pressão, poderão
danificar rapidamente estes aparelhos;
• O número de aparelhos a instalar numa rede de rega é variável com
a sua dimensão e esquematização;
• Deverão todavia colocar-se manómetros em todos os locais onde
seja necessário conhecer com rigor a pressão a cada momento;
• Também se pode optar por instalar vários pontos de medição onde,
dispondo de um único manómetro munido de uma agulha própria
para o efeito, se faz a verificação dos valores da pressão;
• Na maioria dos casos aconselha-se instalar manómetros, ou pontos
de medição, nos seguintes pontos:
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2.2.3 - Elementos de regulação e controlo
Manómetros
À saída da bomba - de modo a conhecer a pressão no inicio
da rede de rega a cada momento.
Antes e depois dos filtros - de maneira a possamos saber não
só as perdas de carga, provocadas por estes elementos, mas também
o seu grau de sujidade.
À entrada e saída dos adubadores - estes manómetros
possibilitam saber a cada momento não só as perdas de carga,
provocadas pelos mesmos, mas também se a pressão é a indicada
para o seu correcto funcionamento.
• Estes dados são especialmente importantes no caso de adubadores
em que a concentração dos elementos nutritivos adicionados à água
de rega se calcula com base na diferença de pressão, entre a entrada
e a saída da água.
Eventualmente poderão colocar-se manómetros noutros locais, tudo
dependendo da rede em questão.
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2.2.3 - Elementos de regulação e controlo
Válvulas reguladoras de pressão
São aparelhos que se intercalam no circuito com a finalidade de
regular a pressão na rede de rega (foto 13).
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2.2.3 - Elementos de regulação e controlo
Válvulas reguladoras de pressão
• Estas válvulas, além de evitarem que a pressão exceda os valores
desejados, permitem de forma automática, mante-la constante, a
partir do ponto em que se encontram instaladas, ainda que a
montante possam ocorrer oscilações, dentro de valores acima do
valor escolhido;
• Existem muitas marcas e tipos, vindo uns modelos já regulados de
fábrica, e outros em que se pode regular a pressão que se deseja
obter depois da válvula;
• Deve ponderar-se se se justifica ou não a sua instalação dado que
acarretam sempre importantes perdas de carga.
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2.2.3 - Elementos de regulação e controlo
Reguladores de caudal
Os reguladores de caudal são constituídos por uma pequena peça,
em metal ou em plástico, onde se insere uma membrana de borracha
com um orifício, cujo diâmetro aumenta ou deminui de acordo com a
pressão da água, de maneira a manter um caudal constante (foto 14).
• Estes acessórios, de pequeno diâmetro, em geral instalam-se à
entrada de cada linha de rega e vêm regulados para um caudal fixo
que não se pode modificar;
• Estão indicados para terrenos inclinados;
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Reguladores de caudal
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2.2.3 - Elementos de regulação e controlo
Controle dos caudais
A eficiência da rede de rega depende em muito dos meios disponíveis
para controlar a quantidade de água aplicada em cada rega.
• Em muitas ocasiões o agricultor não atua com suficiente rigor, pois
toma como base para os seus cálculos, o caudal horário que se
presume seja bombeado para a rede;
• Estes dados por sua vez são fruto de um teste de caudal, na maior
parte dos casos bastante rudimentar e efectuado uma única vez,
aquando da abertura do furo ou instalação da bomba;
• Outro método expedito, consiste em estimar o caudal com base no
débito do emissor;
• Neste caso sabendo o numero total de emissores instalados na
parcela a regar, calcula-se o tempo de rega, para que passe o volume
de água desejado;
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2.2.3 - Elementos de regulação e controlo
Controle dos caudais
• Este método é todavia também pouco rigoroso, e nem sempre
possível de aplicar, dado que os emissores podem ter débitos
irregulares, devido à pressão da rede nem sempre corresponder aos
valores previstos, por haver entupimentos ou mesmo por deficiências
de fabrico e, noutras ocasiões, desconhece-se mesmo o seu débito
real.
• Em rega localizada exige-se maior precisão, dado que as regas são
em geral curtas e freqüentes, implicando na maioria dos casos a
aplicação de adubos ou pesticidas, segundo doses bastante precisas
onde a falta de rigor pode ocasionar perdas ou danos avultados.
• Nestas condições, em que se exige elevado rigor no controle da
rega, será necessário considerar a instalação de contadores de água,
semelhantes aos utilizados nas redes domésticas de abastecimento
de água (foto 15).
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2.2.3 - Elementos de regulação e controlo
Controle dos caudais
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2.2.3 - Elementos de regulação e controlo
Controle dos caudais
• Em muitos casos bastará instalar um contador, no cabeçal de rega,
a partir do qual se faz todo o controle da água a aplicar. No caso de
na rede existirem vários sectores, será necessário instalar tantos
contadores quantos os sectores a regar em simultâneo.
• No mercado encontram-se vários tipos de aparelhos, a maioria dos
quais, apresenta um grau de rigor que pode ir até às décimas do litro,
suficiente portanto para o fim em vista.
• A escolha do modelo irá assim depender fundamentalmente das
necessidades de cada um, pelo que se poderá escolher desde os
adaptados para funcionar com caudais baixos, da ordem dos 2 m3/h,
até aos que possibilitam medições de 50 m3/h ou mais.
• Para o caso de redes onde o volume de água a aplicar seja
controlado por meios automatizados, além dos mecanismos normais
o contador terá ainda que dispor de um emissor de impulsos ligado
ao programador da rega.
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2.3 - Rede de distribuição
Em rega localizada praticamente só se aplicam tubos de plástico,
principalmente de polietileno e, em menor escala, os de PVC rígido.
A sua crescente utilização em substituição, de outros tipos de
tubagem, deve-se a uma série de características, de que se salienta:
- A baixa densidade;
- A boa resistência química;
- A simplicidade de instalação;
- A possibilidade de aplicar acessórios de outros materiais;
- A boa flexibilidade;
- As baixas perdas de carga;
- Os baixos custos de manutenção, quando enterradas;
- Os preços do tubo são mais baratos que os metálicos ou de
fibrocimento;
- Têm melhor resistência à corrosão e boa estabilidade.
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• Do que acima foi dito resulta que estes tubos permitem a
incorporação de adubos, ácidos, pesticidas etc., sem perigo de
danificar a tubagem;
• Além disso, ao conduzirem mal o calor, protegem melhor a água que
transportam contra as variações de temperatura, verificando-se que a
água gela com mais dificuldade numa tubagem de plástico do que
numa metálica;
• Por outro lado, ao serem mais elásticos e flexíveis, quando a água
gela podem dilatar-se mais e absorver o aumento de volume, que a
água experimenta ao congelar, pelo que em zonas onde este
problema se ponha têm a vantagem de se poderem enterrar a
menores profundidades que as tubagens clássicas, o que pressupõe
alguma economia, resultante de um menor trabalho a realizar;
2.3 - Rede de distribuição
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• No que se refere à dilatação térmica há que atender ao facto dos
plásticos terem um coeficiente de dilatação várias vezes superior ao
dos metais, factor a ter em conta na hora de projectar uma instalação.
• O PVC rígido, por exemplo, tem um coeficiente da ordem dos 0.6 -
0.8 mm/metro de longitude/10ºC de variação da temperatura. Logo,
num tubo com 100 m de PVC , ao passar de 10ºC a 30ºC, há uma
dilatação de 12 a 16 cm;
• Nos tubos de PE o alongamento ainda é maior, deformando-os, o
que obriga por vezes a instalar elásticos ou outros artifícios que
mantenham as linhas de rega esticadas, de modo a que a água não
seja aplicada em zonas fora do alcance das raízes;
• Ao serem hidraulicamente lisos os tubos de plástico, em igualdade
de outras condições, têm uma capacidade de transporte de água
claramente superior, ao contrario de outros materiais que, sendo
lisos de inicio, passado algum tempo deixam de o ser devido a
incrustações que se formam no seu interior;
2.3 - Rede de distribuição
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• Os tubos de plástico PE comercializam-se em rolos de 50 a 200 m,
dependendo do diâmetro, e os de PVC em varas de 6m, sendo o seu
manejo e transporte bastante facilitados pela leveza do material;
• Os tubos de PE, mediante a adição de 2 a 3 % de negro de fumo,
adquirem boa resistência à radiação, sendo todavia aconselhável,
sempre que possível, protege-los da luz para lhe aumentar a vida útil;
• Assim para além da protecção, sempre recomendável, quando se
armazenam será em muitos casos conveniente enterrar a tubagem no
solo, a profundidades de pelo menos 0.70 m e se possível, em
especial nos terrenos pedregosos, colocando os tubos entre duas
camadas de areia;
• Deste modo protegemos a rede de rega não só dos danos
provocados pela luz como ainda de possíveis acidentes provocados
por pedras, trabalhos de mobilização do solo, deslocações de
máquinas etc.;
2.3 - Rede de distribuição
96. M i n i s t é r i o d a
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• Esta operação todavia também tem alguns inconvenientes como
seja a dificuldade de reparação, no caso de rupturas, e o facto de ser
uma operação sempre dispendiosa.
• Em geral numa rede o mais comum é enterrar a tubagem principal e
a totalidade ou parte da secundaria, deixando à superfície as linhas
regantes.
• Os tubos plásticos podem unir-se entre si recorrendo a acessórios
do mesmo material ou tradicionais, tais como o ferro ou o latão, os
quais serão tratados mais adiante.
2.3 - Rede de distribuição
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2.3 - Rede de distribuição
Dimensionamento da tubagem
A água de rega é encaminhada para as plantas por intermédio de uma
rede de distribuição que deverá ser desenhada e calculada de tal
modo que todos os emissores, duma mesma parcela, debitem
aproximadamente a mesma quantidade de água, sendo recomendado,
pela maioria dos especialistas, que as diferenças de caudal entre
emissores não exceda os 10 %, em relação ao seu caudal nominal.
Para isso é aconselhável recorrer a técnicos e firma da especialidade
no sentido de projectarem as redes de rega das hortas e pomares a
irrigar.
• De acordo com o volume de água a transportar e a pressão ou carga
necessária ao funcionamento da rede assim se utilizam tubos de
diferentes diâmetros e resistentes a pressões mais ou menos
elevadas. (Quadro IV).
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2.3 - Rede de distribuição
Dimensionamento da tubagem
QUADRO IV
Dimensões de alguns tubos de polietileno para rega localizada, produzidos
em fabricas da Região Algarvia
------------------------------------------------------------
Tubo resistente a pressões de 2 kg/cm²
------------------------------------------------------------
Diâmetro Diâmetro Diâmetro Peso Comprimento
Nominal Exterior Interior (Apróx.) dos rolos
( " ) (mm) (mm) (g/m) (m)
------------------------------------------------------------
1 " 33 28 225 50/100
1 1/4" 42 37 290 50/100
1 1/2" 50 44 415 50/100
2" 62 56 520 50/100
2 1/2" 75 69 635 6
3" 90 83 865 6
4" 110 102 1240 6
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2.3 - Rede de distribuição
Dimensionamento da tubagem
Tubo resistente a pressões de 4 kg/cm²
------------------------------------------------------------
Diâmetro Diâmetro Diâmetro Peso Comprimento
Nominal Exterior Interior (Apróx.) dos rolos
( " ) (mm) (mm) (g/m) (m)
------------------------------------------------------------
16 mm 16 13 60 200/400
1/2" 17 14 70 100/300
5/8" 20 17 90 100/300
3/4" 25 20 165 100/200
1 " 33 27 265 50/100
1 1/4" 42 36 345 50/100
1 1/2" 50 43 480 50/100
2" 62 53 760 50/100
2 1/2" 75 64 1120 50/100
3" 90 78 1440 50/100
4" 110 96 2080 50
------------------------------------------------------------
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2.3 - Rede de distribuição
Dimensionamento da tubagem
Tubo resistente a pressões de 8 kg/cm²
------------------------------------------------------------
Diâmetro Diâmetro Diâmetro Peso Comprimento
Nominal Exterior Interior (Apróx.) dos rolos
( " ) (mm) (mm) (g/m) (m)
------------------------------------------------------------
1/2" 17 13 90 100/300
5/8" 20 15 130 100/200
3/4" 25 19 195 100/200
1 " 33 25 340 50/100
1 1/4" 42 31 590 50/100
1 1/2" 50 38 775 50/100
2" 62 47 1200 50/100
2 1/2" 75 56 1820 50/100
3" 90 72 50/100
4" 110 50
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2.3 - Rede de distribuição
Dimensionamento da tubagem
• Os tubos de maior diâmetro, 2 " ou mais, em geral só se utilizam na
tubagem principal e ramais secundários;
• Estes tubos devem resistir a pressões nunca inferiores a 4 Kg/cm2;
• As linhas regantes, na maioria dos casos, utilizam tubos com
diâmetro compreendido entre a 1/2" e os 3/4", sendo em geral
suficiente tubo de 2 Kg/cm2, muito embora se possam utilizar tubos
de 4 Kg/cm2, como forma de segurança a aumentos de pressão que
possam ocorrer na rede de rega;
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2.4 - Emissores
Os emissores são os elementos que possibilitam a distribuição da
água às culturas, sendo por isso mesmo, dos componentes mais
importantes da instalação.
Para que possamos tirar o máximo partido dos emissores, sejam eles
miniaspersores, gotejadores ou fitas de rega, é necessário que
reunam, entre outras, as seguintes características:
- Trabalhem a baixas pressões, debitando caudais reduzidos, mas
constantes e pouco sensíveis às variações de pressão;
- Não se entupam com facilidade;
- Sejam compactos, de modo a não dificultar os trabalhos;
- Que sejam baratos, mas com elevada uniformidade de fabrico, de
modo a permitir uma distribuição homogênea da água e adubos pelas
parcelas a regar.
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2.4 - Emissores
• Os caudais, nos gotejadores e fitas, podem variar dos 0.5 l/h aos 10
l/h, mas os débitos mais utilizados situam-se entre os 2 a 4 l/h;
• Nos miniaspersores, os débitos são em geral mais elevados,
oscilando, dum modo geral, entre os 35 l/h e os 120 l/h;
• Alguns gotejadores trabalham a pressões inferiores a 1 Kg/cm² e, no
caso das fitas de rega há modelos que dificilmente suportam valores
superiores a 0.6 - 0.7 Kg/cm².
• Todavia sempre que possível é aconselhável trabalhar com valores
da ordem de 1 Kg/cm², em particular nos terrenos acidentados, onde
os altos e baixos do solo e as perdas de carga ao longo das linhas de
rega, são suficientes para que se perca a uniformidade de
distribuição da água.
• Nestas condições, para manter a uniformidade, o uso de muito
baixas pressões, obrigaria a encurtar os ramais de rega, ou então, a
aumentar o diâmetro do tubos o que originaria sempre um
encarecimento da instalação;
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2.4 - Emissores
• No caso dos miniaspersores as pressões de funcionamento são
sempre superiores a 1 Kg/cm², sendo os valores em redor dos 2 a 2.5
Kg/cm², os mais correntemente utilizados;
• A sensibilidade às variações de pressão está relacionada com o
regime de funcionamento hidráulico do gotejador, sendo os que
trabalham em regime laminar mais sensíveis que os que trabalham
em regime turbulento e estes últimos mais que os autorreguláveis;
• Num emissor a pressão e o caudal estão relacionados pela
expressão Q = K * Hx onde:
Q = Caudal do emissor (l/h)
K = Constante
H = Pressão (mca)
x = Expoente característico do gotejador
p
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2.4 - Emissores
• Sendo "x" um factor que permite caracterizar cada emissor, e definir
o seu regime de escoamento, podemos estabelecer a seguinte
classificação:
- Quase laminar (x = 0.7 a 0.75). Estão nestas condições os
gotejadores de circuito longo e condução rectilínea, caso dos
microtubos, em que as perdas de carga se obtêm por fricção sobre as
paredes;
- De transição (x = 0.65). São exemplo desta situação os
gotejadores de circuito longo e condução em ziguezague em que a
perda de carga se obtém por fricção sobre as paredes e por
turbulência na conduta em ziguezague;
- Turbulento (x = 0.45 a 0.50). Alguns modelos de fitas de rega
e miniaspersõres enquadram-se neste grupo;
- Ciclónico (x = 0.4). Caso de certos gotejadores que
trabalham em regime ciclónico;
- (x = 0). No caso dos gotejadores autoreguláveis em que o
caudal é constante, ou varia pouco, dentro de determinados valores
de pressão.
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2.4 - Emissores
• Para conseguir pequenos caudais são necessários orifícios de saída
também pequenos, portanto a fabricação deve ser muito precisa,
dado que pequenas diferenças no diâmetro dos orifícios podem dar
lugar a importantes variações de caudal. ;
• Os diâmetros variam de 0.3 a 1 mm, podendo em alguns modelos ir
até aos 5.5 mm;
• Quanto maiores são os diâmetros menores os riscos de obstrução,
porém o caudal é em geral também mais elevado;
• Por norma os miniaspersõres têm orifícios de saída maiores e,
nalguns casos, podem desmontar-se para limpeza;
• Querer ao mesmo tempo orifícios de saída pequenos e emissores
que não se obstruam com facilidade, são duas características de
difícil resolução e que se contrapõem;
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2.4 - Emissores
• Por esse motivo existem no mercado uma variedade imensa de
modelos, que são o reflexo da maneira mais ou menos engenhosa de
controlar estes problemas;
• Relativamente ao preço dos gotejadores, a experiência tem
demonstrado que os sistemas mais baratos, em geral são menos
rigorosos e entopem-se com facilidade, pelo que os gastos de
manutenção das instalações se elevam consideravelmente;
• Assim é nossa convicção que não se deve valorar em demasia esta
característica, ainda que tenha sempre de ter-se presente a
rentabilidade da cultura a regar, antes de se decidir por um ou outro
sistema.
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2.4 - Emissores
2.4.1 - Classificação dos emissores
A existência de um número elevado de modelos, com características
por vezes muito distintas, deu origem a diferentes maneiras de
classificar os emissores podendo, consoante os autores, tomar-se
como referência os aspectos hidráulicos ( de que já falámos), os
riscos de obstrução, o modo de fixação etc..
Assim "Veschambre e Pierre Vaysse" técnicos do CTIFL de França
no livro "memento goutte a goutte" distinguem apenas três tipos de
emissores:
* GotejadoresGotejadores, de débito inferior a 10 l/h, constituindo peças
independentes das linhas de rega sobre as quais estão inseridos
(fotos 16 a 18);
* Fitas,Fitas, com orifícios que debitam valores da mesma ordem dos
gotejadores, mas que são elas mesmas parte integrante das linhas de
rega, não podendo delas ser separadas (foto 19);
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2.4 - Emissores
2.4.1 - Classificação dos emissores (fotos 16 a 19)
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2.4.1 - Classificação dos emissores
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2.4 - Emissores
2.4.1 - Classificação dos emissores
* Difusores (Miniaspersores),Difusores (Miniaspersores), de débito superior a 10 l/h, que realizam
uma micro-aspersão localizada (foto 20);
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2.4 - Emissores
2.4.1 - Classificação dos emissores
Dentro dos miniaspersores J. Beltrão, num trabalho sobre rega
localizada considera ainda que estes emissores podem ser dinâmicosdinâmicos
(miniaspersores propriamente ditos) ou estáticosestáticos (microaspersores).
Já " José A. M. San Juan" no livro "Riego por Goteo", recorre a uma
classificação bastante mais completa, onde se considera:
** O regime de funcionamento hidráulicoO regime de funcionamento hidráulico::
- De regime laminarDe regime laminar (percurso longo e pequeno caudal);
- De regime parcialmente turbulentosDe regime parcialmente turbulentos (percurso longo e grande
caudal, gotejadores de orifício);
- Totalmente turbulentosTotalmente turbulentos (labirínticos, de saídas múltiplas);
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** A forma como tem lugar a perda de cargaA forma como tem lugar a perda de carga::
- Percurso longoPercurso longo
-- Percurso curtoPercurso curto
-- Fitas perfuradasFitas perfuradas
* A forma de fixação:A forma de fixação:
-- Em linhaEm linha (corta-se o tubo e coloca-se o gotejador)
-- Em derivaçãoEm derivação (o emissor é cravado ao tubo)
* O modo de distribuição da águaO modo de distribuição da água::
- SimplesSimples (uma saída)
- MúltiploMúltiplo
- Fitas de paredes porosasFitas de paredes porosas
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2.4.1 - Classificação dos emissores
** O risco de obstruçãoO risco de obstrução::
- GrandeGrande Ø< 0.7 mm
- MedianoMediano 0.7 < Ø < 1.5 mm
- DébilDébil Ø > 1.5 mm
* A forma de limpezaA forma de limpeza
- DesmontáveisDesmontáveis
-- Não desmontáveisNão desmontáveis
-- AutolimpantesAutolimpantes
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2.4 - Emissores
2.4.1 - Classificação dos emissores
* A sua regulação da pressão* A sua regulação da pressão::
- NormaisNormais
- AutorreguláveisAutorreguláveis
Neste caso, por se tratar de um trabalho especifico sobre rega gota a
gota, não vêm referidos os miniaspersores.
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2.4 - Emissores
2.4.2 - Factores que afectam o seu funcionamento
Os emissores são fabricados para debitarem um dado caudal, em
geral variável, com a pressão de trabalho a que estão sujeitos.
Todavia, em condições de trabalho, esse valor sofre sempre uma
serie de oscilações que podem ter origem no próprio emissor ou em
condições externas.
a) Defeitos de fabrico
• Na práctica é impossível o fabrico de objectos exactamente iguais,
admitindo-se por isso determinadas margens de erro, dentro das
quais os defeitos se consideram aceitáveis;
• Assim a concepção, consoante se trate de modelos mais ou menos
difíceis de executar, é um factor que pode influir no produto final ;
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2.4.2 - Factores que afectam o seu funcionamento
a) Defeitos de fabrico
• No caso dos emissores onde, como já referimos, os orifícios de
saída da água são diminutos, pequenas diferenças no diâmetro ou
ligeiras imperfeições, ainda que reduzidas em valor absoluto podem
representar um valor percentual bastante elevado.
• Estes problemas podem assumir maior gravidade no caso dos
gotejadores ou miniaspersores autocompensantes, onde o fluxo de
água é regulado, por intermédio de uma pequena anilha, ou
membrana, em material elástico;
• Pelo exposto se pode ver como é importante haver, posteriormente
ao processo de fabrico, um controle de qualidade que possa atestar
se a maioria dos gotejadores estão dentro das margens de tolerância
aceitáveis, garantindo assim que o material utilizado corresponde ao
que efectivamente necessitamos.
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2.4.2 - Factores que afectam o seu funcionamento
b) Temperatura
• Também a temperatura afecta o funcionamento do emissor:
• Nuns casos o gotejador pode trabalhar em regime laminar, o qual
como é sabido, depende da viscosidade do líquido. Como a
viscosidade da água varia com a temperatura, o caudal também se vê
afectado;
• Por outro lado o material usado para fabricar os gotejadores, fitas
ou miniaspersores, pode ser afectado pelas mudanças de
temperatura que originam alterações no diâmetro dos orifícios de
saída da água, produzindo como consequência alterações ao nível
dos caudais. Esta incidência é maior nos emissores
autocompensantes.
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2.4.2 - Factores que afectam o seu funcionamento
c) Obstrução dos emissores
• Os entupimentos, ao impedirem a saída da água, são a principal causa
da inutilização de muitos sistemas de rega localizada;
• Por vezes a obstrução é parcial e resulta duma redução do diâmetro
no orifício do emissor mas, não raras vezes, o entupimento é total;
• Em qualquer dos casos tais anomalias, caso se prolonguem,
conduzem à diminuição da produção ou mesmo à perda da cultura, a
curto ou médio prazo;
Estas obstruções produzem-se pelas seguintes causas:
- Partículas sólidas que a água leva em suspensão, algumas das quais,
por serem mais finas que a malha dos filtros, atravessam todo o
sistema de filtragem (geralmente è matéria orgânica, células de
microorganismos ou óxidos de ferro);
- Bactérias produzidas no interior dos tubos, ou então nos depósitos de
armazenamento da água.;
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- Depósitos químicos devidos à própria constituição da água ou a
precipitados dos adubos que se introduzem na rede de rega;
- Areias e algas, no caso de má escolha dos elementos filtrantes;
- Crostas que se formam no interior de algumas tubagens;
•Tem-se verificado que os entupimentos diminuem
consideravelmente se os orifícios de saída da água forem colocados
na parte superior do tubo;
• Deve-se isto ao facto de muitas partículas, com dimensão suficiente
para bloquear as saídas tenderem a depositar-se no fundo, podendo
depois sair pela extremidade final das linhas de rega, mediante
purgas periódicas. Infelizmente, na práctica, esta operação nem
sempre é fácil de executar;
2.4.2 - Factores que afectam o seu funcionamento
c) Obstrução dos emissores
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• Quando as águas contêm certos elementos, como o cálcio e o
magnésio, por si sós, ou devido a reacções com os adubos
aplicados, podem-se formar precipitados que vão entupir os
gotejadores, as fitas e, até os miniaspersores, em que os orifícios de
saída da água têm maior diâmetro;
• Mesmo as fitas porosas, que não têm orifícios, são afectadas por
estes elementos, em especial se não estão enterradas ou debaixo de
um plástico de "paillage", em virtude da água ao evapora-se deixar
os precipitados, que a pouco e pouco vão diminuindo a sua
porosidade;
• Também as águas muito sujas com algas, areias, argilas etc., podem
ocasionar entupimentos e danos nos emissores;
2.4.2 - Factores que afectam o seu funcionamento
c) Obstrução dos emissores
122. M i n i s t é r i o d a
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• Nas fitas porosas temos observado que algumas argilas mais finas,
que passam pelos filtros, se depositam no interior, formando uma
película impermeável que impede a saída da água;
• Por vezes proliferam ainda microorganismos, (bactérias, fungos)
que entopem os emissores.
Nota: - Os problemas de entupimento físico dos emissores, de origem
mineral ou orgânica, solucionam-se instalando filtros adequados, de
acordo com o já referido quando tratamos este tema.
Quanto aos entupimentos de origem química e biológica também
abordamos o assunto ao falar da qualidade da água de rega.
2.4.2 - Factores que afectam o seu funcionamento
c) Obstrução dos emissores
123. M i n i s t é r i o d a
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Ao escolher estes elementos devemos ter em atenção os diversos
factores que nos permitem selecionar a melhor opção para cada
situação.
No caso concreto da nossa região os dois factores que, em nossa
opinião, desde logo vão condicionar a escolha do tipo de emissor a
utilizar, prendem-se com o facto da cultura se realizar ao ar livre ou
em estufa.
• Assim, nas culturas hortícolas em estufa onde, em especial no
inverno, o excesso de humidade atmosférica pode ter nefastas
consequências ao nível do controle de algumas doenças, em que à
cabeça sobressaem as botritis, salvo casos pontuais, será
aconselhável o uso de sistemas com fitas de rega ou gotejadores;
2.4.3 - Escolha do Emissor
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2.4.3 - Escolha do Emissor
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• Além disso, e dado que a fase mais difícil ocorre à plantação,
quando as jovens plantas ainda não dispõem de um bom sistema
radicular, o uso destes sistemas permite estabelecer uma franja
húmida ao longo da linha de cultura que facilita o seu
desenvolvimento inicial;
• Relativamente às fitas de rega é de registar o facto da sua
manutenção não ser fácil dado que, com o uso, se entopem com
frequência tornando difícil a obtenção de caudais uniformes ao longo
das linhas de rega.
• Todavia, alguns modelos apresentam-se no mercado bastante mais
baratos que os gotejadores o que permite, em muitos casos, utilizar
as fitas uma única campanha, não se pondo então estes
inconvenientes;
• Já no caso das estufas de floricultura, onde temos culturas em
vasos, será mais aconselhável o uso de gotejadores com saídas
múltiplas, tipo esparguete, que se podem mover e deslocar para a
posição mais conveniente;
2.4.3 - Escolha do Emissor
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