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Nitrogênio ureico no leite e seu
 impacto nas variáveis produtivas
de rebanhos leiteiros paranaenses

      Orientador: Prof. Dr. Rodrigo de Almeida
          Bolsista : Delma Fabíola Ferreira da Silva
 Colaboradores: Altair Antonio Valloto e José Augusto Horst
Importância
 O nitrogênio ureico no leite (NUL) pode ser usado
  como ferramenta de manejo para monitorar a
  condição nutricional das vacas.
 Alto NUL pode indicar que proteína em excesso
  foi oferecida à vaca leiteira e o N excretado nas
  fezes e na urina pode causar problemas
  ambientais.
 Além disso, estudos têm associado o
  fornecimento de proteína em excesso (avaliado
  pelo NUL) com a redução do desempenho
  reprodutivo.
                                   Fonte: Jonker et al. (2002)
Fluxo de proteína em uma vaca
            leiteira

                     NÃO DEGRADÁVEL                       NÃO
                                                       DIGESTÍVEL
                       DEGRADÁVEL

                          AMÔNIA         DIGESTÍVEL
                        AMINOÁCIDOS
 PROTEÍNA                                                PROTEÍNA
                                                         CORPORAL
CONSUMIDA                 PROTEÍNA
                                         AMINOÁCIDOS
                         MICROBIANA




                                                PROTEÍNA
                                                DO LEITE




            Fonte: Dairy Research & Technology Centre, University of Alberta
Justificativa
 Reduzir os custos
   • diminuir o teor de proteína bruta das dietas

 Altas concentrações de NUL
   • menor fertilidade de vacas leiteiras
   • maior liberação de nitrogênio nas fezes e na urina
     ao meio ambiente

 Análise do nitrogênio ureico no leite (NUL)
   • forma eficaz de monitorar o metabolismo protéico
   • rápido
   • não invasivo
   • barato
Teor de PB nas dietas
Trabalhos recentes norte-americanos
 indicam que a produção é máxima
 quando o teor de PB da dieta está em
 torno de 16,0-16,5%PB.
Mas será que podemos assumir este
 mesmo valor aqui no Brasil?




                            Fonte: Broderick (2006)
Metas para NUL
Cada rebanho tem seu “ótimo” NUL,
 mas referências norte-americanas
 sugerem 10-14 mg/dL.
Já no Brasil, sem a disponibilidade de
 fontes de PNDR e com a não-
 popularidade na suplementação de
 AAs sintéticos, recomendo 10-16
 mg/dL.
Rebanhos Jersey: +2 unidades.
Objetivos
Caracterizar a associação entre os
 níveis de nitrogênio ureico no leite
 (NUL) e as variáveis produtivas em
 vacas leiteiras inscritas em controle
 leiteiro oficial no Estado do Paraná.
Material e Métodos
 Dados utilizados
    109.312 controles mensais de 29.413 vacas
     leiteiras inscritas no Programa de Análise de
     Rebanhos Leiteiros do Paraná (PARLPR) da
     APCBRH

 Produtores e rebanhos participantes
    256 rebanhos inscritos no PARLPR com controle
     leiteiro oficial e mensal, que inclui a uréia nas
     análises de rotina

 Equipamento
   Chemspec150 da empresa
   Bentley Instruments
Material e Métodos
 Edição do banco de dados
   Foram excluídos os controles leiteiros mensais de
     animais:
    sem data do parto
    de regiões fora do estado do Paraná
    de raças não leiteiras ou pouco tradicionais
    com dias em leite superior a 1095 dias (3 anos)
    idade negativa
    idade ao parto inferior a 18 meses ou superior a
     150 meses

 Também foram agrupadas as ordens de parição da 5°
  a 12° lactação
Material e Métodos
               Pacote estatístico SAS

 A análise descritiva para   A     significância   dos
  região, raça, ordem de       efeitos       fixos    de
  parição, estação do ano,     rebanho, região, raça,
  número de ordenhas e         estação do ano, número
  dias em leite - PROC         de ordenhas, dias em
  FREQ                         leite e ordem de lactação
                               na variável dependente
 Correlações simples de       NUL - modelos de
  Pearson entre NUL e os       regressão linear PROC
  demais componentes do        MIXED
  leite - PROC CORR
Resultados
 Caracterização do banco de dados

  Tabela 1: Médias gerais do banco de dados editado
                         Variáveis          Média ± DP
                   Idade, meses              46,9 ± 22,6
                          DEL1              202,7 ± 138,9
                   Leite, kg/dia            31,62 ± 11,23
                   NUL, mg/dL2              14,50 ± 4,88
                    Gordura, %               3,41 ± 0,73
                    Proteína, %              3,13 ± 0,36
                   CCS x 10003               382 ± 841
            Número de lactações              2,81 ± 1,56
           1diasem leite
           2nitrogênioureico no leite
           3contagem de células somáticas
Discussão
 Os animais incluídos no banco de dados caracterizam-
  se na sua maioria por serem...
    jovens
    predominantemente da raça Holandesa
    com boa produção de leite e correta composição
    oriundos da bacia leiteira de Castro

 Análise de NUL voluntária e custo adicional no
  controle leiteiro mensal, adotada por rebanhos mais
  tecnificados.
Associação entre NUL e região do estado

 Tabela 2: Médias ajustadas e respectivos erros padrão de acordo
            com a região do estado, para a variável NUL.
                   Região          N          Média ± EP
                       Sul       7012        17,83 ± 0,16a
              Witmarsum         10763        16,99 ± 0,12b
            Centro Oeste          555        15,57 ± 0,36c
                   Arapoti       6721        15,56 ± 0,12c
                    Castro      60879        15,54 ± 0,09c
                Carambeí         8094        15,26 ± 0,12c
                Sudoeste         1138       14,92 ± 0,20c,d
                    Oeste        5845        14,30 ± 0,12d
                     Norte       5798        13,67 ± 0,12e
                  Curitiba       1991        12,37 ± 0,28f
                 Noroeste         516        11,01 ± 0,31g
           a,b,c,d,e,f,g
                    Médias seguidas por letras distintas na mesma
           coluna diferem entre si pelo teste de Tukey (P<0,01)
Discussão
Associação entre NUL e região do estado


 Maiores valores de NUL no sul do PR (17,83 mg/dL) e
  menores valores no noroeste do PR (11,01 mg/dL)

 Arapoti, Castro e Carambeí: valores similares (P >0,05)
  de NUL, entre 15,56 e 15,26 mg/dL

 Influência do clima

 Menor aporte de proteína dietética em regiões menos
  especializadas
Associação entre NUL e raça leiteira

 18

 17                                                 16,75


 16
                                       15,19
 15
                  14,25     14,3

 14      13,61


 13

 12

 11

 10
       Holandês   Jersey   Mestiça
                           Mestiça   Girolando   Pardo Suíço
Discussão
Associação entre NUL e raça leiteira

 Vacas Holandesas : 13,61 mg/dL, inferiores às médias
  das outras raças
 Vacas Jersey : 14,25 mg/dL
 Vacas Pardo-Suíça: 16,75 mg/dL

 Houve diferenças significativas (P < 0,01) entre todos
  os outros grupamentos

 Vacas Holandesas: maior produção = maior eficiência
  na utilização de proteína metabolizável
Associação entre NUL e dias em leite
Discussão
Associação entre NUL e dias em lactação

 Os valores de NUL acompanharam o típico formato da
  curva de lactação de produção de leite

 Porém o pico de NUL no presente estudo: entre 90 e
  120 dias

 Pico no consumo de MS somente no 4º mês de lactação
  (CARLSSON et al., 1995)

 Dificuldade no início da lactação em ingerir todo o
  alimento necessário para satisfazer suas demandas
Associação entre NUL e número de
                    lactações

15,4

15,2
           15,05   15,04
 15
                                 14,84
14,8
                                               14,69

14,6
                                                        14,48

14,4

14,2

 14
              1      2     Ordem de Lactação
                                  3            4       5 ou +
Discussão

Associação entre NUL e número de lactações

 Vacas de primeira e segunda lactação apresentaram
  médias semelhantes (P > 0,05), mas superiores (P <
  0,01) às vacas mais velhas

 Podem refletir um excesso de proteína bruta nas
  dietas destas vacas mais jovens
Associação entre NUL e estação do ano
15,4              15,33


15,2


 15


14,8
        14,7                     14,72


14,6
                                            14,52


14,4


14,2


 14
        Outono   Inverno   1   Primavera   Verão
Discussão
Associação entre NUL e estação do ano

 Valores de NUL no inverno foram mais altos (P <0,01)
  que os oriundos nas outras estações do ano

 Maiores produções de leite

 Disponibilidade de forragens de inverno ricas em
  proteína, típicas deste período no Paraná
Resultados

 Associação entre NUL e produção de leite
    A correlação linear entre NUL e produção de leite
     foi moderada e positiva (r = + 0,28)



 Associação entre NUL e constituintes do leite
    Já com os percentuais de gordura e proteína do
     leite foram significativas (P < 0,01), mas negativas e
     de pequena magnitude (r = - 0,08)
Discussão
Associação entre NUL e produção de leite


 Vacas de maior produtividade apresentam valores de
  NUL mais altos

 Vacas que produzem mais leite consomem mais
  proteína bruta e consequentemente aumentam a
  liberação de nitrogênio na forma de NUL
Valores ideais de NUL variam de acordo
       com o nível de produção:




                              Fonte: Kohn (2000)
Conclusões
• As concentrações de NUL são positivamente associadas com a
  produção de leite

•   Vários efeitos afetam a uréia no leite:
    – estação do ano (maiores valores de NUL no inverno)
    – grupamento racial (menores valores de NUL para a raça
      Holandesa)
    – ordem de parição (maiores valores de NUL para vacas de
      primeiro e segundo parto)
    – estádio de lactação (menores valores de NUL nos 30
      primeiros dias pós-parto e maiores valores no 4º mês de
      lactação).

• O uso da análise de NUL para monitorar e ajustar o
  balanceamento energético-protéico das dietas, é uma
  oportunidade de reduzir custos com a alimentação e melhorar a
  rentabilidade do rebanho.
Agradecimentos

 Fundação Araucária

 APCBRH – Associação Paranaense           de
  Criadores de Bovinos da Raça Holandesa

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Nitrogênio ureico no leite e seu impacto nas variáveis produtivas de rebanhos leiteiros paranaenses

  • 1. Nitrogênio ureico no leite e seu impacto nas variáveis produtivas de rebanhos leiteiros paranaenses Orientador: Prof. Dr. Rodrigo de Almeida Bolsista : Delma Fabíola Ferreira da Silva Colaboradores: Altair Antonio Valloto e José Augusto Horst
  • 2. Importância  O nitrogênio ureico no leite (NUL) pode ser usado como ferramenta de manejo para monitorar a condição nutricional das vacas.  Alto NUL pode indicar que proteína em excesso foi oferecida à vaca leiteira e o N excretado nas fezes e na urina pode causar problemas ambientais.  Além disso, estudos têm associado o fornecimento de proteína em excesso (avaliado pelo NUL) com a redução do desempenho reprodutivo. Fonte: Jonker et al. (2002)
  • 3. Fluxo de proteína em uma vaca leiteira NÃO DEGRADÁVEL NÃO DIGESTÍVEL DEGRADÁVEL AMÔNIA DIGESTÍVEL AMINOÁCIDOS PROTEÍNA PROTEÍNA CORPORAL CONSUMIDA PROTEÍNA AMINOÁCIDOS MICROBIANA PROTEÍNA DO LEITE Fonte: Dairy Research & Technology Centre, University of Alberta
  • 4. Justificativa  Reduzir os custos • diminuir o teor de proteína bruta das dietas  Altas concentrações de NUL • menor fertilidade de vacas leiteiras • maior liberação de nitrogênio nas fezes e na urina ao meio ambiente  Análise do nitrogênio ureico no leite (NUL) • forma eficaz de monitorar o metabolismo protéico • rápido • não invasivo • barato
  • 5. Teor de PB nas dietas Trabalhos recentes norte-americanos indicam que a produção é máxima quando o teor de PB da dieta está em torno de 16,0-16,5%PB. Mas será que podemos assumir este mesmo valor aqui no Brasil? Fonte: Broderick (2006)
  • 6. Metas para NUL Cada rebanho tem seu “ótimo” NUL, mas referências norte-americanas sugerem 10-14 mg/dL. Já no Brasil, sem a disponibilidade de fontes de PNDR e com a não- popularidade na suplementação de AAs sintéticos, recomendo 10-16 mg/dL. Rebanhos Jersey: +2 unidades.
  • 7. Objetivos Caracterizar a associação entre os níveis de nitrogênio ureico no leite (NUL) e as variáveis produtivas em vacas leiteiras inscritas em controle leiteiro oficial no Estado do Paraná.
  • 8. Material e Métodos  Dados utilizados  109.312 controles mensais de 29.413 vacas leiteiras inscritas no Programa de Análise de Rebanhos Leiteiros do Paraná (PARLPR) da APCBRH  Produtores e rebanhos participantes  256 rebanhos inscritos no PARLPR com controle leiteiro oficial e mensal, que inclui a uréia nas análises de rotina  Equipamento Chemspec150 da empresa Bentley Instruments
  • 9. Material e Métodos  Edição do banco de dados Foram excluídos os controles leiteiros mensais de animais:  sem data do parto  de regiões fora do estado do Paraná  de raças não leiteiras ou pouco tradicionais  com dias em leite superior a 1095 dias (3 anos)  idade negativa  idade ao parto inferior a 18 meses ou superior a 150 meses  Também foram agrupadas as ordens de parição da 5° a 12° lactação
  • 10. Material e Métodos  Pacote estatístico SAS  A análise descritiva para A significância dos região, raça, ordem de efeitos fixos de parição, estação do ano, rebanho, região, raça, número de ordenhas e estação do ano, número dias em leite - PROC de ordenhas, dias em FREQ leite e ordem de lactação na variável dependente  Correlações simples de NUL - modelos de Pearson entre NUL e os regressão linear PROC demais componentes do MIXED leite - PROC CORR
  • 11. Resultados  Caracterização do banco de dados Tabela 1: Médias gerais do banco de dados editado Variáveis Média ± DP Idade, meses 46,9 ± 22,6 DEL1 202,7 ± 138,9 Leite, kg/dia 31,62 ± 11,23 NUL, mg/dL2 14,50 ± 4,88 Gordura, % 3,41 ± 0,73 Proteína, % 3,13 ± 0,36 CCS x 10003 382 ± 841 Número de lactações 2,81 ± 1,56 1diasem leite 2nitrogênioureico no leite 3contagem de células somáticas
  • 12. Discussão  Os animais incluídos no banco de dados caracterizam- se na sua maioria por serem...  jovens  predominantemente da raça Holandesa  com boa produção de leite e correta composição  oriundos da bacia leiteira de Castro  Análise de NUL voluntária e custo adicional no controle leiteiro mensal, adotada por rebanhos mais tecnificados.
  • 13. Associação entre NUL e região do estado Tabela 2: Médias ajustadas e respectivos erros padrão de acordo com a região do estado, para a variável NUL. Região N Média ± EP Sul 7012 17,83 ± 0,16a Witmarsum 10763 16,99 ± 0,12b Centro Oeste 555 15,57 ± 0,36c Arapoti 6721 15,56 ± 0,12c Castro 60879 15,54 ± 0,09c Carambeí 8094 15,26 ± 0,12c Sudoeste 1138 14,92 ± 0,20c,d Oeste 5845 14,30 ± 0,12d Norte 5798 13,67 ± 0,12e Curitiba 1991 12,37 ± 0,28f Noroeste 516 11,01 ± 0,31g a,b,c,d,e,f,g Médias seguidas por letras distintas na mesma coluna diferem entre si pelo teste de Tukey (P<0,01)
  • 14. Discussão Associação entre NUL e região do estado  Maiores valores de NUL no sul do PR (17,83 mg/dL) e menores valores no noroeste do PR (11,01 mg/dL)  Arapoti, Castro e Carambeí: valores similares (P >0,05) de NUL, entre 15,56 e 15,26 mg/dL  Influência do clima  Menor aporte de proteína dietética em regiões menos especializadas
  • 15. Associação entre NUL e raça leiteira 18 17 16,75 16 15,19 15 14,25 14,3 14 13,61 13 12 11 10 Holandês Jersey Mestiça Mestiça Girolando Pardo Suíço
  • 16. Discussão Associação entre NUL e raça leiteira  Vacas Holandesas : 13,61 mg/dL, inferiores às médias das outras raças  Vacas Jersey : 14,25 mg/dL  Vacas Pardo-Suíça: 16,75 mg/dL  Houve diferenças significativas (P < 0,01) entre todos os outros grupamentos  Vacas Holandesas: maior produção = maior eficiência na utilização de proteína metabolizável
  • 17. Associação entre NUL e dias em leite
  • 18. Discussão Associação entre NUL e dias em lactação  Os valores de NUL acompanharam o típico formato da curva de lactação de produção de leite  Porém o pico de NUL no presente estudo: entre 90 e 120 dias  Pico no consumo de MS somente no 4º mês de lactação (CARLSSON et al., 1995)  Dificuldade no início da lactação em ingerir todo o alimento necessário para satisfazer suas demandas
  • 19. Associação entre NUL e número de lactações 15,4 15,2 15,05 15,04 15 14,84 14,8 14,69 14,6 14,48 14,4 14,2 14 1 2 Ordem de Lactação 3 4 5 ou +
  • 20. Discussão Associação entre NUL e número de lactações  Vacas de primeira e segunda lactação apresentaram médias semelhantes (P > 0,05), mas superiores (P < 0,01) às vacas mais velhas  Podem refletir um excesso de proteína bruta nas dietas destas vacas mais jovens
  • 21. Associação entre NUL e estação do ano 15,4 15,33 15,2 15 14,8 14,7 14,72 14,6 14,52 14,4 14,2 14 Outono Inverno 1 Primavera Verão
  • 22. Discussão Associação entre NUL e estação do ano  Valores de NUL no inverno foram mais altos (P <0,01) que os oriundos nas outras estações do ano  Maiores produções de leite  Disponibilidade de forragens de inverno ricas em proteína, típicas deste período no Paraná
  • 23. Resultados  Associação entre NUL e produção de leite  A correlação linear entre NUL e produção de leite foi moderada e positiva (r = + 0,28)  Associação entre NUL e constituintes do leite  Já com os percentuais de gordura e proteína do leite foram significativas (P < 0,01), mas negativas e de pequena magnitude (r = - 0,08)
  • 24. Discussão Associação entre NUL e produção de leite  Vacas de maior produtividade apresentam valores de NUL mais altos  Vacas que produzem mais leite consomem mais proteína bruta e consequentemente aumentam a liberação de nitrogênio na forma de NUL
  • 25. Valores ideais de NUL variam de acordo com o nível de produção: Fonte: Kohn (2000)
  • 26. Conclusões • As concentrações de NUL são positivamente associadas com a produção de leite • Vários efeitos afetam a uréia no leite: – estação do ano (maiores valores de NUL no inverno) – grupamento racial (menores valores de NUL para a raça Holandesa) – ordem de parição (maiores valores de NUL para vacas de primeiro e segundo parto) – estádio de lactação (menores valores de NUL nos 30 primeiros dias pós-parto e maiores valores no 4º mês de lactação). • O uso da análise de NUL para monitorar e ajustar o balanceamento energético-protéico das dietas, é uma oportunidade de reduzir custos com a alimentação e melhorar a rentabilidade do rebanho.
  • 27. Agradecimentos  Fundação Araucária  APCBRH – Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa