O documento discute as bases moleculares e farmacológicas da neurofarmacologia em três níveis: molecular, celular e de circuitos neurais. Aborda os principais conceitos como farmacocinética, farmacodinâmica e os níveis de análise do sistema nervoso, desde o molecular até o nível do órgão completo. Também apresenta exemplos de neurotransmissores e drogas psicoativas.
Este artigo revisa a administração epidural de opióides em cães para o controle da dor pós-operatória. Os opióides atuam nos receptores da medula espinhal para inibir a dor. A morfina foi o primeiro opióide usado em animais e sua administração epidural tem resultados promissores para analgesia. Fatores como lipossolubilidade afetam a farmacocinética dos opióides epidurais e sua eficácia analgésica.
Dor neuropática - Tratamento com Analgésicos AdjuvantesRafael Botelho
O documento discute o tratamento da dor neuropática com analgésicos adjuvantes. Aborda as categorias de dor neuropática, sintomas associados, tratamento de primeira e segunda linha incluindo anticonvulsivantes, antidepressivos, corticosteróides, antagonistas do receptor NMDA e analgésicos tópicos. Conclui ressaltando a importância do tratamento e da compreensão da doença.
O documento discute a fisiologia da dor e da anestesia. Explica que a dor envolve componentes sensoriais e afetivos, e que a nocicepção envolve a estimulação de nociceptores. Descreve as vias nociceptivas, a modulação descendente da dor, e os mecanismos de ação da anestesia local e geral.
O documento discute a neurobiologia do abuso de drogas. Apresenta conceitos básicos sobre drogas, suas classificações e efeitos no cérebro. Explora como as drogas agem nos neurônios, sinapses e neurotransmissores, alterando a liberação e recaptação de substâncias como dopamina, serotonina e GABA. Explica como esses mecanismos neurológicos estão relacionados à dependência química e seus critérios segundo a CID-10.
1) O documento discute os mecanismos de ação dos fármacos antipsicóticos ou neuropléticos, incluindo uma breve história sobre sua descoberta e classificação.
2) É descrito o uso dos antipsicóticos no tratamento de distúrbios como esquizofrenia, incluindo os principais representantes dos antipsicóticos sedativos, incisivos e atípicos.
3) Os principais efeitos colaterais de cada classe de antipsicóticos são explicados.
Livreto informativosobredrogaspsicotropicas (1)Jose Claudio Sa
O documento descreve as bebidas alcoólicas como uma droga depressora do sistema nervoso central. Apresenta breves aspectos históricos sobre o consumo de álcool pelo ser humano, destacando que é uma prática antiga de milhares de anos. Também aborda aspectos gerais sobre o álcool, seu reconhecimento como droga psicotrópica e os problemas decorrentes do seu consumo excessivo, como o alcoolismo.
A aula aborda ansiedade e epilepsia, discutindo a nosologia, diagnóstico, bases fisiológicas e farmacologia destes transtornos. É apresentada a neuroquímica e farmacologia dos sistemas GABAérgico, serotoninérgico, noradrenérgico e CRF na ansiedade, assim como a patofisiologia e tratamento farmacológico da epilepsia.
O documento discute o uso de drogas na biografia humana, comparando as taxas de uso de diferentes substâncias psicoativas lícitas e ilícitas no mundo. Apresenta também os principais efeitos do álcool, a droga lícita mais consumida, destacando seu potencial para alterar o comportamento e causar danos à saúde quando usado de forma nociva.
Este artigo revisa a administração epidural de opióides em cães para o controle da dor pós-operatória. Os opióides atuam nos receptores da medula espinhal para inibir a dor. A morfina foi o primeiro opióide usado em animais e sua administração epidural tem resultados promissores para analgesia. Fatores como lipossolubilidade afetam a farmacocinética dos opióides epidurais e sua eficácia analgésica.
Dor neuropática - Tratamento com Analgésicos AdjuvantesRafael Botelho
O documento discute o tratamento da dor neuropática com analgésicos adjuvantes. Aborda as categorias de dor neuropática, sintomas associados, tratamento de primeira e segunda linha incluindo anticonvulsivantes, antidepressivos, corticosteróides, antagonistas do receptor NMDA e analgésicos tópicos. Conclui ressaltando a importância do tratamento e da compreensão da doença.
O documento discute a fisiologia da dor e da anestesia. Explica que a dor envolve componentes sensoriais e afetivos, e que a nocicepção envolve a estimulação de nociceptores. Descreve as vias nociceptivas, a modulação descendente da dor, e os mecanismos de ação da anestesia local e geral.
O documento discute a neurobiologia do abuso de drogas. Apresenta conceitos básicos sobre drogas, suas classificações e efeitos no cérebro. Explora como as drogas agem nos neurônios, sinapses e neurotransmissores, alterando a liberação e recaptação de substâncias como dopamina, serotonina e GABA. Explica como esses mecanismos neurológicos estão relacionados à dependência química e seus critérios segundo a CID-10.
1) O documento discute os mecanismos de ação dos fármacos antipsicóticos ou neuropléticos, incluindo uma breve história sobre sua descoberta e classificação.
2) É descrito o uso dos antipsicóticos no tratamento de distúrbios como esquizofrenia, incluindo os principais representantes dos antipsicóticos sedativos, incisivos e atípicos.
3) Os principais efeitos colaterais de cada classe de antipsicóticos são explicados.
Livreto informativosobredrogaspsicotropicas (1)Jose Claudio Sa
O documento descreve as bebidas alcoólicas como uma droga depressora do sistema nervoso central. Apresenta breves aspectos históricos sobre o consumo de álcool pelo ser humano, destacando que é uma prática antiga de milhares de anos. Também aborda aspectos gerais sobre o álcool, seu reconhecimento como droga psicotrópica e os problemas decorrentes do seu consumo excessivo, como o alcoolismo.
A aula aborda ansiedade e epilepsia, discutindo a nosologia, diagnóstico, bases fisiológicas e farmacologia destes transtornos. É apresentada a neuroquímica e farmacologia dos sistemas GABAérgico, serotoninérgico, noradrenérgico e CRF na ansiedade, assim como a patofisiologia e tratamento farmacológico da epilepsia.
O documento discute o uso de drogas na biografia humana, comparando as taxas de uso de diferentes substâncias psicoativas lícitas e ilícitas no mundo. Apresenta também os principais efeitos do álcool, a droga lícita mais consumida, destacando seu potencial para alterar o comportamento e causar danos à saúde quando usado de forma nociva.
O documento resume os principais pontos sobre antidepresivos: (1) A depressão afeta o hipocampo, amígdala e córtex pré-frontal, levando a desequilíbrios monoaminérgicos; (2) Os principais tipos de antidepresivos atuam na recaptação de serotonina, noradrenalina e dopamina; (3) Novas abordagens buscam estimular a neurogênese no hipocampo, como a quetamina, ao invés de apenas restaurar os neurotransmissores.
Este documento discute os aspectos neuropsicológicos da depressão. Apresenta evidências de que a depressão está associada a alterações nas áreas frontais e suas conexões, bem como nas áreas temporais. Estudos de neuroimagem mostram redução no fluxo sanguíneo e metabolismo no córtex pré-frontal de pacientes deprimidos. Alterações também foram encontradas na amígdala, cíngulo e conexões frontoestriatais, que podem estar relacionadas aos sintomas da depressão.
Este documento fornece um resumo histórico do diagnóstico em psicologia, mencionando figuras importantes como Hipócrates, Platão, Aristóteles, Freud e Kraepelin. Também discute o desenvolvimento da classificação nosológica, culminando no DSM-IV, que introduziu um sistema multiaxial para diagnóstico. Finalmente, aborda conceitos básicos como normal, anormal e patológico e fornece uma definição de perturbação mental segundo o DSM-IV.
Neuroplasticidade e neurorreligação: especulações e consideraçõesArgos Arruda Pinto
O documento discute como a psicoterapia e a farmacoterapia podem promover neuroplasticidade e mudanças nas estruturas cerebrais, levando a melhorias nos sintomas psiquiátricos. Estudos mostram que ambos os tratamentos podem reduzir a atividade em áreas cerebrais associadas aos problemas e aumentar a atividade em áreas inibidas. A psicoterapia também pode promover mudanças na atividade do córtex pré-frontal e áreas relacionadas às emoções. Isso fornece evidência de que conversar com
1) O documento discute antipsicóticos e nootrópicos para o tratamento de esquizofrenia e Alzheimer, incluindo suas patofisiologias e mecanismos de ação.
2) Aborda a teoria dopaminérgica da esquizofrenia e a neuroquímica da dopamina e acetilcolina.
3) Também discute o diagnóstico, genética e tratamentos atuais para essas doenças, além do uso ético de nootrópicos.
Sedativos incluem benzodiazepinas, barbitúricos e drogas relacionadas. Doses ...fernandoalvescosta3
Sedativos incluem benzodiazepinas, barbitúricos e drogas relacionadas. Doses altas podem causar diminuição do nível de consciência e depressão respiratória, o que pode exigir intubação e ventilação mecânica.
Revisão de anatomia e fisiologia do sistema nervosoCaio Maximino
1) O documento apresenta uma aula sobre anatomia e fisiologia do sistema nervoso central relevante para o estudo da psicofarmacologia.
2) São revisados conceitos como neuroanatomia funcional, sistemas neurais, neurotransmissores como monoaminas, aminoácidos e peptídeos.
3) Também são abordados conceitos como síntese, liberação e receptores de neurotransmissores importantes como serotonina, dopamina, noradrenalina, acetilcolina e glutamato.
Este documento discute transtornos psicóticos, incluindo esquizofrenia. Apresenta objetivos como discutir a epidemiologia, etiologia, diagnóstico e tratamento destes transtornos, bem como mecanismos de ação e efeitos colaterais de antipsicóticos e manejo da síndrome neuroléptica maligna.
Curso de introdução aos princípios junguianosDjalma Argollo
O documento discute os principais conceitos da psicopatologia, incluindo seu objeto de estudo, abordagens teóricas e sistemas de classificação de transtornos mentais como a CID e o DSM.
O documento discute a relação entre estresse oxidativo e esquizofrenia. Estudos mostram que espécies reativas de oxigênio (EROs) podem ser formadas durante processos metabólicos normais e podem causar danos às células se não controladas por mecanismos antioxidantes. Altos níveis de EROs podem afetar receptores neuronais relacionados aos sintomas da esquizofrenia.
O documento discute como as drogas afetam o sistema nervoso central. Ele explica que muitas drogas agem nas sinapses, interferindo com a liberação e absorção de neurotransmissores. Também descreve os principais neurotransmissores e como drogas podem afetar seu funcionamento de forma agonista ou antagonista. Por fim, discute brevemente a maconha, seu princípio ativo THC e seus efeitos no cérebro.
1) O documento discute os fundamentos biológicos e cognitivos da depressão, revisando as principais teorias sobre neurotransmissores cerebrais e receptores envolvidos na patologia.
2) As principais teorias biológicas envolvem os sistemas monoaminérgicos, principalmente a serotonina, noradrenalina e dopamina. Mais recentemente, tem-se estudado os receptores destes neurotransmissores.
3) O documento também aborda brevemente o modelo cognitivo da depressão, relacionando esque
A esquizofrenia é uma doença mental grave e complexa cuja causa ainda é desconhecida. Afetando cerca de 1% da população adulta mundial, geralmente se inicia entre 15-35 anos e causa deterioração no desempenho social e profissional. Embora sua causa seja multifatorial, o tratamento envolve medicamentos e apoio de uma equipe multidisciplinar para assegurar a adesão do paciente.
1) O documento apresenta uma revisão não sistemática da literatura sobre o uso da acupuntura no tratamento de transtornos psiquiátricos.
2) Aborda o panorama histórico da psiquiatria na China, os mecanismos de ação da acupuntura e estudos sobre dependência química, transtornos do humor, ansiedade e esquizofrenia.
3) Conclui que embora existam evidências positivas, a qualidade metodológica dos estudos chineses é limitada e mais pesquisas são
1. O documento discute a fisiopatologia da psicose, incluindo suas causas neurológicas e químicas no cérebro. 2. Os principais sintomas de psicose incluem alucinações, delírios e distúrbios de pensamento. 3. Várias condições médicas e neurológicas podem causar psicose, bem como desequilíbrios químicos no cérebro.
- Fármacos e o tratamento dos distúrbios psiquiátricos - .pptCarlos Gomes
O documento discute o tratamento de distúrbios psiquiátricos com fármacos, incluindo benzodiazepinas e antipsicóticos. Aborda a história do uso de substâncias psicoativas no tratamento psiquiátrico, os mecanismos de ação e efeitos colaterais dos principais tipos de antipsicóticos e benzodiazepinas, e aspectos da realidade portuguesa no uso destes medicamentos.
O documento discute o consumo de drogas psicoativas entre estudantes universitários em Moçambique. Ele define vários termos relacionados como substâncias psicoativas, dependência química e abstinência. Também classifica e descreve os efeitos de drogas comuns como cocaína, anfetaminas e ecstasy. O objetivo é informar os estudantes sobre os riscos do uso de drogas.
[1] A patologia geral estuda os aspectos comuns de todas as doenças e órgãos, enquanto a patologia especial estuda cada doença que afeta os seres humanos. [2] O documento descreve a anatomia e fisiologia do sistema nervoso central e periférico, assim como sintomas e sinais clínicos de doenças neurológicas. [3] Uma história neurológica cuidadosa é essencial para o diagnóstico, localizando lesões e determinando se a doença é difusa ou focal.
O documento discute o relacionamento entre o ciclo circadiano, o sistema melatonérgico e transtornos depressivos. Ele descreve como estímulos luminosos e não-luminosos afetam os níveis de melatonina no corpo e como pacientes depressivos frequentemente têm níveis reduzidos de melatonina à noite. O documento também introduz a agomelatina, o primeiro antidepressivo que age como um agonista dos receptores de melatonina.
O documento discute como a neuroplasticidade e neurorreligação explicam como a psicoterapia altera as estruturas cerebrais. A neuroplasticidade permite que o cérebro se reorganize com novas experiências como terapias, melhorando sintomas de problemas mentais. Estudos mostram que a psicoterapia normaliza padrões cerebrais alterados ou recruta novas áreas, comparável aos efeitos da medicação em alguns transtornos.
Processos cognitivos (consciência,inteligência) Sensação e Percepção.
Aula para disciplina "Processos Psicológicos Básicos" na Faculdade Metropolitana de Camaçari - FAMEC
1) O documento descreve a história e uso da planta coca na América do Sul pelos povos nativos, que a usavam em rituais religiosos e para suportar fadiga e fome durante o trabalho pesado.
2) Foi introduzida na Europa no século 18 e estudos mostraram que seus efeitos estimulantes não se limitavam aos nativos sul-americanos.
3) O alcaloide da coca, a cocaína, foi isolado e seu potencial uso médico para anestesia começou a ser explorado.
O documento resume os principais pontos sobre antidepresivos: (1) A depressão afeta o hipocampo, amígdala e córtex pré-frontal, levando a desequilíbrios monoaminérgicos; (2) Os principais tipos de antidepresivos atuam na recaptação de serotonina, noradrenalina e dopamina; (3) Novas abordagens buscam estimular a neurogênese no hipocampo, como a quetamina, ao invés de apenas restaurar os neurotransmissores.
Este documento discute os aspectos neuropsicológicos da depressão. Apresenta evidências de que a depressão está associada a alterações nas áreas frontais e suas conexões, bem como nas áreas temporais. Estudos de neuroimagem mostram redução no fluxo sanguíneo e metabolismo no córtex pré-frontal de pacientes deprimidos. Alterações também foram encontradas na amígdala, cíngulo e conexões frontoestriatais, que podem estar relacionadas aos sintomas da depressão.
Este documento fornece um resumo histórico do diagnóstico em psicologia, mencionando figuras importantes como Hipócrates, Platão, Aristóteles, Freud e Kraepelin. Também discute o desenvolvimento da classificação nosológica, culminando no DSM-IV, que introduziu um sistema multiaxial para diagnóstico. Finalmente, aborda conceitos básicos como normal, anormal e patológico e fornece uma definição de perturbação mental segundo o DSM-IV.
Neuroplasticidade e neurorreligação: especulações e consideraçõesArgos Arruda Pinto
O documento discute como a psicoterapia e a farmacoterapia podem promover neuroplasticidade e mudanças nas estruturas cerebrais, levando a melhorias nos sintomas psiquiátricos. Estudos mostram que ambos os tratamentos podem reduzir a atividade em áreas cerebrais associadas aos problemas e aumentar a atividade em áreas inibidas. A psicoterapia também pode promover mudanças na atividade do córtex pré-frontal e áreas relacionadas às emoções. Isso fornece evidência de que conversar com
1) O documento discute antipsicóticos e nootrópicos para o tratamento de esquizofrenia e Alzheimer, incluindo suas patofisiologias e mecanismos de ação.
2) Aborda a teoria dopaminérgica da esquizofrenia e a neuroquímica da dopamina e acetilcolina.
3) Também discute o diagnóstico, genética e tratamentos atuais para essas doenças, além do uso ético de nootrópicos.
Sedativos incluem benzodiazepinas, barbitúricos e drogas relacionadas. Doses ...fernandoalvescosta3
Sedativos incluem benzodiazepinas, barbitúricos e drogas relacionadas. Doses altas podem causar diminuição do nível de consciência e depressão respiratória, o que pode exigir intubação e ventilação mecânica.
Revisão de anatomia e fisiologia do sistema nervosoCaio Maximino
1) O documento apresenta uma aula sobre anatomia e fisiologia do sistema nervoso central relevante para o estudo da psicofarmacologia.
2) São revisados conceitos como neuroanatomia funcional, sistemas neurais, neurotransmissores como monoaminas, aminoácidos e peptídeos.
3) Também são abordados conceitos como síntese, liberação e receptores de neurotransmissores importantes como serotonina, dopamina, noradrenalina, acetilcolina e glutamato.
Este documento discute transtornos psicóticos, incluindo esquizofrenia. Apresenta objetivos como discutir a epidemiologia, etiologia, diagnóstico e tratamento destes transtornos, bem como mecanismos de ação e efeitos colaterais de antipsicóticos e manejo da síndrome neuroléptica maligna.
Curso de introdução aos princípios junguianosDjalma Argollo
O documento discute os principais conceitos da psicopatologia, incluindo seu objeto de estudo, abordagens teóricas e sistemas de classificação de transtornos mentais como a CID e o DSM.
O documento discute a relação entre estresse oxidativo e esquizofrenia. Estudos mostram que espécies reativas de oxigênio (EROs) podem ser formadas durante processos metabólicos normais e podem causar danos às células se não controladas por mecanismos antioxidantes. Altos níveis de EROs podem afetar receptores neuronais relacionados aos sintomas da esquizofrenia.
O documento discute como as drogas afetam o sistema nervoso central. Ele explica que muitas drogas agem nas sinapses, interferindo com a liberação e absorção de neurotransmissores. Também descreve os principais neurotransmissores e como drogas podem afetar seu funcionamento de forma agonista ou antagonista. Por fim, discute brevemente a maconha, seu princípio ativo THC e seus efeitos no cérebro.
1) O documento discute os fundamentos biológicos e cognitivos da depressão, revisando as principais teorias sobre neurotransmissores cerebrais e receptores envolvidos na patologia.
2) As principais teorias biológicas envolvem os sistemas monoaminérgicos, principalmente a serotonina, noradrenalina e dopamina. Mais recentemente, tem-se estudado os receptores destes neurotransmissores.
3) O documento também aborda brevemente o modelo cognitivo da depressão, relacionando esque
A esquizofrenia é uma doença mental grave e complexa cuja causa ainda é desconhecida. Afetando cerca de 1% da população adulta mundial, geralmente se inicia entre 15-35 anos e causa deterioração no desempenho social e profissional. Embora sua causa seja multifatorial, o tratamento envolve medicamentos e apoio de uma equipe multidisciplinar para assegurar a adesão do paciente.
1) O documento apresenta uma revisão não sistemática da literatura sobre o uso da acupuntura no tratamento de transtornos psiquiátricos.
2) Aborda o panorama histórico da psiquiatria na China, os mecanismos de ação da acupuntura e estudos sobre dependência química, transtornos do humor, ansiedade e esquizofrenia.
3) Conclui que embora existam evidências positivas, a qualidade metodológica dos estudos chineses é limitada e mais pesquisas são
1. O documento discute a fisiopatologia da psicose, incluindo suas causas neurológicas e químicas no cérebro. 2. Os principais sintomas de psicose incluem alucinações, delírios e distúrbios de pensamento. 3. Várias condições médicas e neurológicas podem causar psicose, bem como desequilíbrios químicos no cérebro.
- Fármacos e o tratamento dos distúrbios psiquiátricos - .pptCarlos Gomes
O documento discute o tratamento de distúrbios psiquiátricos com fármacos, incluindo benzodiazepinas e antipsicóticos. Aborda a história do uso de substâncias psicoativas no tratamento psiquiátrico, os mecanismos de ação e efeitos colaterais dos principais tipos de antipsicóticos e benzodiazepinas, e aspectos da realidade portuguesa no uso destes medicamentos.
O documento discute o consumo de drogas psicoativas entre estudantes universitários em Moçambique. Ele define vários termos relacionados como substâncias psicoativas, dependência química e abstinência. Também classifica e descreve os efeitos de drogas comuns como cocaína, anfetaminas e ecstasy. O objetivo é informar os estudantes sobre os riscos do uso de drogas.
[1] A patologia geral estuda os aspectos comuns de todas as doenças e órgãos, enquanto a patologia especial estuda cada doença que afeta os seres humanos. [2] O documento descreve a anatomia e fisiologia do sistema nervoso central e periférico, assim como sintomas e sinais clínicos de doenças neurológicas. [3] Uma história neurológica cuidadosa é essencial para o diagnóstico, localizando lesões e determinando se a doença é difusa ou focal.
O documento discute o relacionamento entre o ciclo circadiano, o sistema melatonérgico e transtornos depressivos. Ele descreve como estímulos luminosos e não-luminosos afetam os níveis de melatonina no corpo e como pacientes depressivos frequentemente têm níveis reduzidos de melatonina à noite. O documento também introduz a agomelatina, o primeiro antidepressivo que age como um agonista dos receptores de melatonina.
O documento discute como a neuroplasticidade e neurorreligação explicam como a psicoterapia altera as estruturas cerebrais. A neuroplasticidade permite que o cérebro se reorganize com novas experiências como terapias, melhorando sintomas de problemas mentais. Estudos mostram que a psicoterapia normaliza padrões cerebrais alterados ou recruta novas áreas, comparável aos efeitos da medicação em alguns transtornos.
Processos cognitivos (consciência,inteligência) Sensação e Percepção.
Aula para disciplina "Processos Psicológicos Básicos" na Faculdade Metropolitana de Camaçari - FAMEC
1) O documento descreve a história e uso da planta coca na América do Sul pelos povos nativos, que a usavam em rituais religiosos e para suportar fadiga e fome durante o trabalho pesado.
2) Foi introduzida na Europa no século 18 e estudos mostraram que seus efeitos estimulantes não se limitavam aos nativos sul-americanos.
3) O alcaloide da coca, a cocaína, foi isolado e seu potencial uso médico para anestesia começou a ser explorado.
Aula sobre aspectos psicológicos do retardo mental e desenvolvimento neuropsicomotor , na ótica de René Spitz, ministrada no curso de pós-graduação sobre "Assistência Materno-Infantil com ênfase em Neuropediatria" do CEPEX - DH Centro de Ensino, Pesquisa, Extensão e Desenvolvimento Humano de Salvador Bahia, 2019
Direitos autorais: uso para fins educacionais citando a fonte
Revisão: bases biológicas do comportamento (comportamento animal) para as disciplinas: "Neuranatomia, fisiologia do comportamento" e Psicofarmacologia que integram o curso de psicologia da FAMEC - Faculdade Metropolitana de Camaçari, Ba
1. O documento discute as teorias históricas da inteligência e avaliação cognitiva, incluindo os métodos de Binet, Piaget e Gardner.
2. Aborda as funções cerebrais associadas à consciência e funções executivas, com foco nos lobos frontal e temporal.
3. Apresenta a teoria das inteligências múltiplas de Gardner e seus oito tipos de inteligência.
O documento alerta sobre os riscos do tabagismo para a saúde, incluindo câncer e doenças cardíacas. Fumar contém nicotina, que causa dependência química, e a fumaça contém substâncias cancerígenas que podem levar a doenças como câncer de pulmão. O documento usa um exemplo de um homem de 34 anos que morreu de câncer de pulmão para ilustrar os riscos do tabagismo.
Imagens e conceitos básicos de neuropsicologia para entendimento das “necessidades especiais”. Parte 1: Sistema Nervoso (forma & função); Desenvolvimento normal e patológico; Neurotransmissores; Anatomia bioquímica; Receptores sensoriais
Imagens e conceitos básicos de neuropsicologia para entendimento das “necessidades especiais”. Parte 2: Sistema nervoso central sua organização e subdivisões; Mapeamento cerebral, localização de funções mentais superiores; Bases biológicas da inteligência e funções cognitivas; Etiologia orgânica do Autismo, Psicose e Retardo mental
O documento apresenta um poema enigmático sobre temas como amor, dor e solidão. Fala também sobre um power point experimental com imagens de várias fontes como National Geographic e NASA sobre temas como saúde, ciência e sociedade.
2. Uma breve exposição
de uma das principais estratégias de estudo
do Sistema Nervoso (SN)
Neurofarmacologia
(psiconeuroendocrinoimunologia)
Farmacocinética
Farmacodinâmica
- Espectro do comportamento animal
- Estágios do desenvolvimento e envelhecimento
- Efeito de drogas em diferentes sítios anatômicos
- Patologias e lesões anatômicas
- Alterações funcionais associadas à psicopatologia ou à
determinações culturais (neuroantropologia)
3. Escalas &
Níveis de análise
Níveis de organização,
visualizados como uma espécie
de «espectro biológico»,
- o «bolo em camadas» da
biologia, ilustrando as divisões
«básicas» (horizontais)
e «taxonômicas» (verticais).
Odum
9. É necessário uma razoável
compreensão da neuroanatomia
Digital Anatomist Project, Dept. Biological
Structure, University of Washington, Seattle.
http://www9.biostr.washington.edu/da.html
H. Esquerdo
H. Direito
10. Visão: anterior / posterior, medial direito
Digital Anatomist Project, Dept. Biological
Structure, University of Washington, Seattle.
http://www9.biostr.washington.edu/da.html Hipocampo
900 – 1.350 cm3
11. Distribuição de lipídeos no tecido nervoso humano
Mielina Substância
branca
Substância
cinzenta
Mielina
de nervos
periféricos
Água, % de peso fresco 40 71,6 81,9
Solúveis em clorofórmio-metanol 3,5 30,6 52,6
Lipídios totais, % de peso seco 70 54,9 32,7 69,5
Smith, 1985
Smith, 1985
12.
13. Distribuição de lipídeos no tecido nervoso humano
Peso em percentagem (%) de lipídeos totais
Smith, 1985
Mielina * Substância
branca *
Substância
cinzenta *
Mielina
de nervos
periféricos º
Colesterol 27,7 27,5 22,0 26,6
Galactolipídios 27,5 26,4 7,3 24,5
Cerebrosídios 22,7 19,8 5,4
Sulfatídios 3,8 5,4 1,7
Fosfoglicerídeos 43,1 45,9 69,5 48,9
Fosfatidiletanolamina 15,6 14,9 22,7 17,5
Fosfatidilcolina 11,2 12,8 26,7 6,6
Fosfatidilserina 4,8 7,9 8,7
Fosfatidilinositol 0,6 0,9 2,7 10,1
Não-identificados 1,1 1,7 1,8
Plasmalogênios 12,3 11,2 8,8 12,4
Esfingomielina 7,9 7,7 6,9 14,1
* W. T. Norton, S. E. Podulso e K. Susuki, J. Neuropathol. Exp, Neurol., 25:582 (1966).
º L. A. Horrocks, J. Lipid Res., 8:569 (1967).
14. esfingosina-1-fosfato
A Bainha de Mielina possui uma composição
lipoproteíca branca, com maior concentração
lipídica que membranas em geral, seus
percentuais principais são de 75% de lipídios
(cerebrosídeos, fosfolipídios, esfingomielina e
colesterol) e 25% de proteínas, o maior
conteúdo lipídico confere a bainha uma
aspecto branco brilhante...
Fabio Traghetta; Nadyéggi Traghetta. Desvendando a Bainha
de Mielina http
://www.webartigos.com/artigos/desvendando-a-bainha-de-mielina/123246/
05 de July de 2014
colesterol
18. - Triptofano Hidroxilase
- 5-HTP Descarboxilase
Daniela Delwing de Lima, 2013
membrana polarizada
o neurônio encontra-se em repouso
a despolarização gera um potencial
de ação que ao propaga-se pelo
neurônio caracterizando o impulso
nervoso
19. fibra nervosa mais espessa maior velocidade de impulso : 0,5 (3) 130 (100) m/seg. (Romer, Parsons 1981)
Em axônio amielínico, o meio extracelular ocupa o espaço periaxônico,
que é contínuo ao longo de todo o axônio. Portanto, cada potencial de
ação, ao se propagar, vai despolarizar progressivamente as regiões
imediatamente vizinhas ao seu local de ocorrência. Assim, essa
propagação vai atingir, seqüencialmente, todos os pontos do axõnio. É a
chamada condução ponto-a-ponto.
Na condução em fibras mielínicas as únicas regiões onde o axolema está
em contato direto com o meio externo correspondem aos nodos de
Ranvier. Assim, desde que, ao longo da fibra nervosa, exista meio
contínuo, apenas em contato com a membrana nas regiões nodais, os
fluxos de corrente vão ocorrer de nodo a nodo, sem passar pelas regiões
internodais. Em outras palavras, o potencial de ação vai saltar de um nodo
para o seguinte. É a chamada condução saltatória. Esbérard, 1980.
21. Psicofarmacologia/
neurofarmacologia
A psicofarmacologia, em um sentido estrito, é um ramo da farmacologia, cujo objetivo é o
estudo dos fármacos que afetam o comportamento ou as funções mentais (cognição,
psicomotricidade), emocionais, da personalidade e inclui-se na terapêutica dos distúrbios
mentais. Tais distúrbios são os quadros nosológicos descritos pela psicopatologia atualmente
abordados pela psiquiatria em consonância com especialistas em psicologia clínica.
Em uma perspectiva histórica ou sentido mais amplo é designada como neurofarmacologia e
estuda as substâncias que afetam o sistema nervoso, onde não se distingue nitidamente os
problemas abordados por outras especialidades além das acima referidas, e que tem como
objeto as funções e distúrbios do sistema nervoso central e periférico, tais como os distúrbios
psicossomáticos, a dor (anestesiologia clínica) e os distúrbios neurológicos sem maiores
repercussões comportamentais.
Seu objeto de estudo concentra-se nas ações e efeitos de drogas psicoativas que possuem
terapia potencial ou efetiva para distúrbios mentais, distinguindo-se da neurofarmacologia que
corresponde ao estudo do modo como as drogas afetam funções do sistema nervoso em
níveis molecular, celular, sináptico, da rede ou circuitos nervosos e do comportamento; além
da proposição tratar uma série de doenças neurológicas, que não a doença mental. Ambos
estes ramos da farmacologia estão intimamente associados, uma vez que se referem às
interações com neurotransmissores, neuropeptídeos, neuromoduladores, enzimas, proteínas
receptoras, segundos mensageiros, co-transportadores e canais iónicos no sistema nervoso
central e periférico.
WU, Jie (2013) Today in Psychopharmacology and Neuropharmacology. Biochem Pharmacol (Los Angel)
S1:e001. doi:10.4172/2167-0501.S1-e001 PDF Acesso: 08/01/2017
23. A história desta interdisciplina começou em um tempo medido em milhares de anos, com a
descoberta de substancias psicoativas pelo homem, investigadas e experimentadas (por tentativa
erro e acerto?) em diferentes culturas. Observe-se porém que algumas plantas ou extratos dela
derivados (e/ou quimicamente modificados) usadas nestes períodos imemoriais ainda têm lugar no
arsenal terapêutico moderno a exemplo do Ginkgo biloba; Cannabis sativa; Papaver somniferum ;
Erythroxylum coca entre outras. Contudo é relativo consenso que a história da psicofarmacologia
moderna inicia-se no final da década de 40, quando foram introduzidos os primeiros fármacos com a
finalidade específica de tratar os transtornos psiquiátricos. Gorenstein e Scavone (1999) assinalam
ainda que data de 1949 o primeiro relato de tratamento da mania com lítio, realizado por John Cade,
seguido pela descrição dos efeitos antipsicóticos da clorpromazina em 1952, por Jean Delay e Pierre
Deniker
CannabidiolΔ9-tetra-hidrocanabinol
Morfina
HeroinaCannabis sativa
Papaver somniferum
1964
1804
1874
25. Atribui-se ao psiquiatra alemão Emil Kraepelin (1856 - 1926) cunhagem
do termo “farmacopsicologia” em 1892.
González em sua “Historia de La Psicofarmacologia”,
considera três marcos como possível data de início dessa
interdisciplina que é a psicofarmacologia:
• a publicação “Du Hachisch et de l' aliénation mentale” em 1845
pelo psiquiatra francês Jacques-Joseph Moreau (1804 -1884);
• o advento das terapias biológicas com utilização de fármacos tipo Terapia do Sono Profundo de
Jakob Klaesi (1930) onde o sono (durante cerca de dez dias), era induzido por meio de drogas
narcóticas como hidrato de cloral, paraldeído e barbitúricos; as terapias de convulsão induzidas pelo
cardiazol (pentilenotetrazol) proposta por Ladislau Von Meduna (1896-1964) ou o “choque Insulínico”
de Manfred Von Sackel, (1935) e em especial o interesse suscitado pela descoberta do LSD e outras
drogas alucinógenas na década de 1930
• a efetiva ação de alguns fármacos sobre transtornos psiquiátricos na década de 1950
principalmente o Lítio, 1949; clorpromazina, 1952; meprobamato, 1954; iproniazida, 1957 e
clordiazepóxido 1960.
Gorenstein e Scavone (1999) assinalam ainda que data de 1949 o primeiro relato
de tratamento da mania com lítio, realizado por John Cade, seguido pela descrição dos
efeitos antipsicóticos da clorpromazina em 1952, por Jean Delay e Pierre Deniker
hidrato de cloral
27. A identificação de agentes químicos
que servem de transmissores
requer a demonstração que
determinado composto presente em
concentrações suficientes na pré-
sinapse é (deve ser) liberado na
transmissão. Além disso é
necessário demonstrar que a
membrana pós sinaptica dispara
quando a substância é introduzida
na sinapse, e que existe um sistema
de transporte de alta afinidade para
sua remoção da sinapse.
Simith, 1988,
Bioquímica, mamíferos
30. Farmacocinética
destino dos fámacos
As agências responsáveis pela regulação
do uso de fármacos precisam da
informação farmacocinética detalhada
pelos mesmos motivos, e devem entender
os princípios de biodisponibilidade e
bioequivalência para tomar decisões
sobre a concessão de licenças para
versões genéricas do fármaco após término
da proteção da patente.
aquaporina
Principais vias de administração e eliminação de fármacos.
31. cloridrato de fluoxetina em formulações
farmacêuticas por espectrofotometria derivativa
O teste ou prova de chama é um procedimento utilizado para
detectar a presença de alguns íons metálicos baseado na
emissão de cores luminosas características de cada elemento
no caso: Litio
Distribuição de receptores opiáceos em uma área do
cérebro da cobaia (corte transversal)
Benzodiazepina - radiomarcada
BIODISPONIBILIDADE
BIOEQUIVALÊNCIA
32. Farmacocinética
destino dos fámacos
A maioria dos antipsicóticos constitui-se
de compostos altamente lipofílicos.
São bem absorvidos no trato
gastrointestinal, mas a disponibilidade
sistêmica é baixa porque sofrem
intenso metabolismo hepático de primeira
passagem. Além disso, a proporção de
extração hepática é alta. A grande maioria
dos antipsicóticos possui meia-vida
de cerca de 20 horas, devido ao alto volume
aparente de distribuição (cerca de 20 L/kg).
Os antipsicóticos, de modo geral, alcançam
concentrações máximas 2 a 3 horas após dose oral única.
A clorpromazina e a tioridazina apresentam disponibilidade
sistêmica de 25% a 35%, enquanto o haloperidol, que sofre menos
biotransformações, tem disponibilidade sistêmica média de 65%.
A eliminação ocorre principalmente através de metabolismo hepático
e excreção renal dos metabólitos. A eliminação renal do composto original
é desprezível. A meia-vida de eliminação é da ordem de 12 a 30 horas,
e a fase de equilíbrio (steadv-statey das concentrações plasmáticas é alcançada
após 4 a 7 dias de tratamento. Morais; Oliveira in: SILVA, Penildon, 2010
33. haloperidol decanoato
O haloperidol é um neuroléptico, particularmente
eficaz contra os sintomas produtivos das psicoses,
notadamente os delírios e as alucinações.
O haloperidol exerce, também, uma ação
sedativa em condições de
excitação psicomotora.
Halo Decanoato ® é o éster do haloperidol com o ácido decanoico.
Trata-se de um neuroléptico de ação prolongada, uma vez que o éster é
gradativamente liberado do tecido muscular e, por meio de hidrólise
enzimática, o haloperidol penetra na circulação sanguínea. Tal liberação se
faz de forma progressiva, permitindo a obtenção de curvas plasmáticas
uniformes sem ocorrência de picos irregulares. A administração de uma
dose adequada produz efeito terapêutico estável, que permanece durante 4
semanas. (Halo Decanoato / Cristália Bulas ANVISA)
haloperidol
A absorção define a quantidade de fármaco capaz de atingir
a corrente sanguínea. A difusão é o mecanismo básico
para que o fármaco atravesse membranas biológicas. Moléculas
lipossolúveis atravessam as barreiras biológicas por difusão
lipídica simples. Moléculas hidrossolúveis pequenas
passam através dos poros aquosos. Moléculas grandes difundem-
se mais lentamente que as pequenas. (Irismar p 375)
absoção distribuição ▼
►metabolização eliminação
34. Farmacodinâmica
A farmacocinética pode ser definida como a medida e interpretação formal de alterações
temporais nas concentrações de um fármaco em uma ou mais regiões do organismo em relação à
dose administrada (‘o que o organismo faz com o fármaco"). Isso a distingue da
farmacodinâmica (“o que o fármaco faz com o organismo') ou seja, eventos conseqüentes à
interação do fármaco com o seu receptor e outros sítios primários de ação.
Essa distinção é útil, embora as palavras causem descontentamento aos puristas etimológicos. A
palavra"farmacodinâmica" teve sua primeira citação em um dicionário em 1890 (‘relacionada com
os poderes ou efeitos dos fármacos"), enquanto os estudos farmacocinéticos só se tomaram
possíveis com o desenvolvimento de técnicas analíticas físico-químicas sensíveis, específicas e
acuradas, especialmente a cromatografia e a espectrometria de massa, para a medida das
concentrações do fármaco nos fluidos biológicos, o que só ocorreu na segunda metade do século
XX. Rang & Dale, 2011.
Peptid DSAHGFLK des Proteins TRFE - HUMAN
35. Farmacodinâmica
Alterações bioquímicas ou fisiológicas que modificam as funções celulares
Mecanismo de ação efeito ou resposta (consequência da ação)
Não se criam funções apenas se modificam as existentes
Lépticos – estimulantes
Analépticos - depressores
Dislépticos – “modificadores”Durante a década de 1970 foi amplamente reconhecido que
a característica farmacológica essencial de todos os
antipsicóticos é sua capacidade de bloquear os receptores
dopaminérgicos D2. Essa ação é responsável não apenas
pela eficácia dos Antipsicóticos Típicos, como também pela
maioria de seus efeitos colaterais indesejáveis.
As ações terapêuticas dos Antipsicóticos Típicos decorrem
do bloqueio dos receptores D2 especificamente na via
dopaminérgica mesolímbica. Infelizmente, com essa classe
de antipsicóticos não é possível bloquear apenas os
receptores D2 da via mesolímbica, pois esses
medicamentos encontram afinidade por receptores D2 em
outras vias dopaminérgicas, como a mesocortical, a
nigroestriatal e a tuberoinfundibular, gerando, além da ação
terapêutica, uma série de efeitos colaterais característicos
em cada uma dessas vias. (Irismar p 376)
Receptores dopaminérgicos (D2)
e serotoninérgicos (5-HT1A )
Antpiscóticos
Ansiolíticos
Antidepressivos
36. Alguns resultados experimentais mais consistentes incluem
alterações de receptores dopaminérgicos (D2-like) nos gânglios da
base, de receptores serotoninérgicos (5-HT1A e 5HT2) no córtex
frontal, assim como alterações nos sistemas gabaérgicos e
glutamatérgicos. (Gattaz, 2000)dopamina
37. Adaptado de Jones, CA, DJG Watson, and KCF Fone.
“Animal Models of Schizophrenia, 2017
38. Superfamilias de receptores
canais iônicos
proteína G
tirosina – quinase
intracelulares
Diagrama esquemático de
um canal iónico:
1 - domínio proteico do canal
(tipicamente quatro por canal)
2 - vestíbulo exterior
3 - filtro de selectividade
4 - diâmetro do filtro de
selectividade
5 - situs de fosforilação
6 - membrana celular.
40. Proteina G
Metabotrópicos
(modula o canal ionotrópico)
A mais numerosa família de receptores
RECEPTORES
• adrenoreceptor β
• serotoninérgicos (com exceção do 5HT3)
• cannabinóides
• muscarínicos
• dopaminérgicos
• histamínicos
41. Proteina G
Receptores serotoninérgicos de psicodélicos
LSD, Psilocibina, DMT (Dimetiltriptamina) têm um
núcleo indoletilamina (indol) semelhante ao da 5-HT
(serotonina)
• LSD antagonista 5HT1 **
agonista 5HT2A * , 5HT2B e 5HT2C
• DMT - agonista 5HT2A, 5HT2A, 5HT1A
• Psilocibina - agonista 5HT2A e 5HT2B
* nem todos os agonistas de 5-HT2A são psicoativos. <
Aghajanian GK, Marek GJ (1999). "Serotonin and Hallucinogens".
Neuropharmacology. 21 (2S): 16S. >
** na teoria que postula que 5-HT1 e 5-HT2 têm uma relação agonista /
antagonista. Assim, as substâncias que são agonísticas para os
receptores 5-HT1 são antagonistas dos receptores 5-HT2
<Frederickson, Anne. Mechanisms of LSD: a Glimpse into the
Serotonergic System. Serendip http
://serendip.brynmawr.edu/bb/neuro/neuro98/202s98-paper3/Frederickson3.html >
Backstrom, Jon R et al. Agonist-Directed Signaling of Serotonin 5-HT2C
Receptors: Differences Between Serotonin and Lysergic Acid
Diethylamide (LSD) Neuropsychopharmacology (1999) 21, 77S–81S.
LSD representação molecular
e receptores serotoninérgicos
psilocibina
42. Os neurotransmissores mais
estreitamente relacionados com os
psicodélicos clássicos (produtos
químicos classificados como
aminas) são a serotonina (5-HT),
adrenalina (epinefrina),
noradrenalina e dopamina (DA).
A serotonina é um indoleamina e
uma variante de triptamina, que é a
mais básica de todas as
indolaminas e o ponto de partida
para a DMT estrutural (N, N-
dimetiltriptamina), 5-MeO-DMT,
psilocibina, psilocibina, DPT, AMT,
e mais drogas psicodélicas com
siglas que terminam em T (que
significa Triptamina). LSD é
também um triptamina, mas é
maior e mais complexo do que os
outros triptaminas, e é, em muitos
aspectos estruturalmente único.
Kent, James L. "Psychedelic Information Theory:
Shamanism in the Age of Reason". PIT Press,
Seattle, 2010. Chapter 06
http://psychedelic-information-theory.com/
43. Modelo de computadorizado tridimensional do
receptor 5-HT3 da serotonina, (associado à
reações de náusea e vômito) incorporado através
de uma membrana de bicamada lipídica (estrutura
horizontal com linhas pretas e bolas amarelas)
como seria naturalmente numa célula.
Cell Press - Structure/Horst Vogel (EPFL)
https://phys.org/news/2016-04-gates-serotonin-notorious-receptor.html
3D structure model of the 5-HT1B receptor in complex with
ergotamine based on crystallographic data for PDB 4IAR
(wikimedia commons)
Observe-se que na superfamília de receptores
de serotonina de 14 membros todos, exceto o 5-
HT3) acoplam-se aproteínas G, produzindo
segundos mensageiros que regulam as funções
celulares através da fosforilação /
desfosforilação de proteínas intracelulares.
50. Bibliografia
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