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Mas, como tudo que é ruim ganha fama, logo a cidade não demorou muito para sair no cenário nacional
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alienadora: Os principais do país. E sempre estampando capas oi notícias de abertura – Os Hackers; Más
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Nesse tempo, a juventude de Parauapebas estava começando a criar, desenhar, mesmo sem querer ou sem
saber – na busca por uma identidade frente à situação. Afinal, Parauapebas é uma cidade migratória, veio
e continua vir gente de tudo quanto é local do país – diferentes raças, religiões, crenças, etc. ficando quase
impossível dizer qual a cultura ou as culturas do município.
Frente a essa diversidade cultural, e apresentando um grande contingente juvenil, a juventude se
diversificava sempre em Tribu´s:
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Galera do Rock, Tecnobrega, Os play Boys, Os boçais, Os Malucos da das Quebradas, As Gangues, os
Partidários, Os Religiosos (Católicos, Evangélicos e demais), os Estudantes – e outros não citados, para se
ter uma noção de sua complexidade.
Mas como toda Tribo tem seus fundamentos, comportamentos e gírias, isso começou a criar uma espécie
de “segragão de grupos”/ apartação, gerando atritos entre todos. Segundo Arley, esses atritos foram “mais
por falta de respeito ou conhecimento a outra tribo, ou simplesmente ignorância mesmo!”. Isso gerou
consequentemente as BRIGAS DE BAIRROS:
Ou seja, quem morava no bairro da Paz não poderia andar no Rio Verde e vice-versa. Quem curtia no
Clube do Morro não poderia bailar no Paqueras Club, e se fosse reconhecido que era de outro bairro, pior
ainda, era “Pau Mesmo”. Infelizmente isso ocasionou até morte entre jovens, e olha que isso era só o
começo. Ai a molecada não ia mais para os clubes sozinhos, iam sempre em na companhia de dois ou três
amigos, os mais garantidos e começaram a ganhar “fama”, territórios, “respeito”, inimigos, internações no
SESP, e um lote no “Zé de Areia”, ou viagem para a cidade dos pés juntos, como diz o popular. Nesse
tempo, quase todo bairro aqui tinha uma gangue: Coyotes no Rio Verde, Papa Léguas no Bairro da Paz e
Guanabara, Galera do Robertinho (da rua do Meio), A GMC do Morro do Leberdade e União, a Galera do
Primavera, os PQT´S da baixada Fluminense, a Galera do Morro do Macaco. “Enfim, era tanta molecada
querendo ser doido que quando eles não brigavam com os seus inimigos, brigavam com eles mesmos”. E
o palco principal para se expor era a Praça de Eventos. Quantas e quantas vezes as bandas paravam de tocar
porque a molecada estava disputando um “FAT”, mas como eles gostavam de se aparecer pra muita gente
ver, foi logo fácil identificá-los, e a maioria começou a se pinxar. Segundo Arley, muitos jovens envolvidos
com essas gangues morreram que até hoje, ninguém sabe de fato qual a verdadeira história de tantos jovens
de gangues encontrados mortos sem uma explicação real do homicídio. Uns diziam que rolava uma lista
nas escolas com os nomes do que ia morrer, outros diziam que era a polícia, outros, pistoleiros, ou eles
mesmos se matando. Parauapebas virou uma cidade sitiada por gangues juvenis e seus exterminadores! “A
violência dominava e a paz engatinhava...”.
Foi nesse berço sangrento e violento que Parauapebas pariu FDR (Os Filhos da Revolução) – Como uma
voz de protesto! Tudo se deu com uma formação da união de amigos dos bairros da Paz, Guanabara, Rio
Verde, Morro do Macaco, União, Palmares II. Essa foi a primeira formação do grupo, era muita gente,
mas cada um com suas qualidades cantava um pouco, mesmo que fosse nos refrões ou fazendo uns passes
no chão ou dançando breack em cima. E a fama se espalhava nas escolas Eduardo Angelim, Paulo Fonteles,
Irmã Dulce, Faruk Slmen, Carlos Henrique, Cecília Meireles, Crescendo na Prática e Carlos Drummond.
Segundo Preto A.R., cantaram em várias edições da FAP, em Curionópolis, Onalício Barros, Palmares II,
Belém, Conceição do Araguaia, Eldorado dos Carajás, Canaã dos Carajás, Marabá e vários aniversários da
cidade, carnaval, abrimos shows nacionais, Ivete Sangalo, Frank Aguiar, Calcinha Preta. Era só RAP
mesmo, o grupo gravou várias músicas. Na verdade acontecia a união dos bairros ligados pela arte da
dança e da música.
Por: Preto A.R (Reorganização textual por Adilson Motta).
Uma canção à realidade...
Fonte: Fotos extraídas dos clips FDR gravados nos bairros e periferias de Parauapebas.
Em seu misto de cultura está também
presente o Hip Hop através do grupo de
dança bboys. Fonte:
http://www.carajasojornal.com.br
Ano: 2011.
Atualmente, a juventude de Parauapebas através de seu processo de luta instituído no
protagonismo juvenil via entidades civis organizadas como UJCC, UMESPA - cristalizados
como movimentos sociais fizera muitas conquistas. E entre elas, vale citar a carteira de
estudante (meia passagem) a estudantes nas vans de acesso a toda Parauapebas, uma
conquista através da UMESPA via representação política no Legislativo Municipal. Outra
conquista também relevante aconteceu em 2011 onde, através de lutas, debates e muitas
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Origem e influência do Hip Hop em Parauapebas

  • 1. Movimento Hip Hop Org. pesq. Adilson Motta, 2012 As Raízes A origem e as raízes da cultura Hip-Hop estão contidas no sul do Bronx em Nova Iorque (EUA). A idéia básica desta cultura era e ainda é: haver uma disputa com criatividade. Não com armas; uma batalha de diferentes (e melhores) estilos, para transformar a violência insensata em energia positiva. A História do FDR (Filhos da Revolução – Hip Hop) Uma Parcela da História Juvenil de Parauapebas No final dos anos 90, precisamente entre 97 e 2000, Parauapebas, por ironia do destino e principais consequências do Projeto Grande Carajás, começou a ter um “inchaço” populacional, como já era esperado; - mas não de uma forma tão monstruosa como fora! Aumento de periferias, desempregos, assassinatos, assaltos – enfim, violência de tudo quanto era grau e intensidade. Parauapebas estava na verdade conhecendo a outra face do progresso: a face dos mais desfavorecidos – o lado da revolta, dos que são lesados e passam fome, enfim, dos que a esperança era só uma palavra em forma de piada, segundo Arley, um dos jovens que vivera na pele a realidade da época. Mas, como tudo que é ruim ganha fama, logo a cidade não demorou muito para sair no cenário nacional como destaque nos principais veículos de comunicação da grande mídia “comprometida” e às vezes alienadora: Os principais do país. E sempre estampando capas oi notícias de abertura – Os Hackers; Más administrações Públicas; O Poderio da Vale; a Discriminação dos Movimentos Sociais; Ocupações Urbanas e Rurais por problemas sociais não resolvidos; Paralisações dos Trilhos – e uma dose de sensacionalismo da imprensa para vender jornal. Nesse tempo, a juventude de Parauapebas estava começando a criar, desenhar, mesmo sem querer ou sem saber – na busca por uma identidade frente à situação. Afinal, Parauapebas é uma cidade migratória, veio e continua vir gente de tudo quanto é local do país – diferentes raças, religiões, crenças, etc. ficando quase impossível dizer qual a cultura ou as culturas do município. Frente a essa diversidade cultural, e apresentando um grande contingente juvenil, a juventude se diversificava sempre em Tribu´s: Skat, Flat Lee, Patins, Bicicrós, Futebol, Voley, Hnadebol, Futsal, Xadrez, Hip Hop, Quadrilhas Juninas, Galera do Rock, Tecnobrega, Os play Boys, Os boçais, Os Malucos da das Quebradas, As Gangues, os Partidários, Os Religiosos (Católicos, Evangélicos e demais), os Estudantes – e outros não citados, para se ter uma noção de sua complexidade. Mas como toda Tribo tem seus fundamentos, comportamentos e gírias, isso começou a criar uma espécie de “segragão de grupos”/ apartação, gerando atritos entre todos. Segundo Arley, esses atritos foram “mais por falta de respeito ou conhecimento a outra tribo, ou simplesmente ignorância mesmo!”. Isso gerou consequentemente as BRIGAS DE BAIRROS: Ou seja, quem morava no bairro da Paz não poderia andar no Rio Verde e vice-versa. Quem curtia no Clube do Morro não poderia bailar no Paqueras Club, e se fosse reconhecido que era de outro bairro, pior ainda, era “Pau Mesmo”. Infelizmente isso ocasionou até morte entre jovens, e olha que isso era só o começo. Ai a molecada não ia mais para os clubes sozinhos, iam sempre em na companhia de dois ou três amigos, os mais garantidos e começaram a ganhar “fama”, territórios, “respeito”, inimigos, internações no SESP, e um lote no “Zé de Areia”, ou viagem para a cidade dos pés juntos, como diz o popular. Nesse tempo, quase todo bairro aqui tinha uma gangue: Coyotes no Rio Verde, Papa Léguas no Bairro da Paz e Guanabara, Galera do Robertinho (da rua do Meio), A GMC do Morro do Leberdade e União, a Galera do
  • 2. Primavera, os PQT´S da baixada Fluminense, a Galera do Morro do Macaco. “Enfim, era tanta molecada querendo ser doido que quando eles não brigavam com os seus inimigos, brigavam com eles mesmos”. E o palco principal para se expor era a Praça de Eventos. Quantas e quantas vezes as bandas paravam de tocar porque a molecada estava disputando um “FAT”, mas como eles gostavam de se aparecer pra muita gente ver, foi logo fácil identificá-los, e a maioria começou a se pinxar. Segundo Arley, muitos jovens envolvidos com essas gangues morreram que até hoje, ninguém sabe de fato qual a verdadeira história de tantos jovens de gangues encontrados mortos sem uma explicação real do homicídio. Uns diziam que rolava uma lista nas escolas com os nomes do que ia morrer, outros diziam que era a polícia, outros, pistoleiros, ou eles mesmos se matando. Parauapebas virou uma cidade sitiada por gangues juvenis e seus exterminadores! “A violência dominava e a paz engatinhava...”. Foi nesse berço sangrento e violento que Parauapebas pariu FDR (Os Filhos da Revolução) – Como uma voz de protesto! Tudo se deu com uma formação da união de amigos dos bairros da Paz, Guanabara, Rio Verde, Morro do Macaco, União, Palmares II. Essa foi a primeira formação do grupo, era muita gente, mas cada um com suas qualidades cantava um pouco, mesmo que fosse nos refrões ou fazendo uns passes no chão ou dançando breack em cima. E a fama se espalhava nas escolas Eduardo Angelim, Paulo Fonteles, Irmã Dulce, Faruk Slmen, Carlos Henrique, Cecília Meireles, Crescendo na Prática e Carlos Drummond. Segundo Preto A.R., cantaram em várias edições da FAP, em Curionópolis, Onalício Barros, Palmares II, Belém, Conceição do Araguaia, Eldorado dos Carajás, Canaã dos Carajás, Marabá e vários aniversários da cidade, carnaval, abrimos shows nacionais, Ivete Sangalo, Frank Aguiar, Calcinha Preta. Era só RAP mesmo, o grupo gravou várias músicas. Na verdade acontecia a união dos bairros ligados pela arte da dança e da música. Por: Preto A.R (Reorganização textual por Adilson Motta). Uma canção à realidade...
  • 3. Fonte: Fotos extraídas dos clips FDR gravados nos bairros e periferias de Parauapebas. Em seu misto de cultura está também presente o Hip Hop através do grupo de dança bboys. Fonte: http://www.carajasojornal.com.br Ano: 2011. Atualmente, a juventude de Parauapebas através de seu processo de luta instituído no protagonismo juvenil via entidades civis organizadas como UJCC, UMESPA - cristalizados como movimentos sociais fizera muitas conquistas. E entre elas, vale citar a carteira de estudante (meia passagem) a estudantes nas vans de acesso a toda Parauapebas, uma conquista através da UMESPA via representação política no Legislativo Municipal. Outra conquista também relevante aconteceu em 2011 onde, através de lutas, debates e muitas reuniões foi conquistada dentro da legalidade uma Coordenadoria de Juventude – voltada para as políticas públicas de juventude no âmbito municipal com autonomia de recursos acima de R$ 2 milhões/anual.