Este documento fornece 7 dicas para melhorar a motricidade orofacial em crianças e adultos, incluindo exercícios de sopro nasal, sucção, beijinhos, caretas, uso de escovas de dentes, exploração sensorial de objetos, e um jogo de adivinhas usando sons. O texto também discute a importância do desenvolvimento da motricidade orofacial para a fala, respiração, deglutição e crescimento facial.
Para visualizar os efeitos dos slides, recomendo que baixe o arquivo.
Trabalho de alunos do curso de Desenho de Construção Civil (ETESP - 2014) na matéria de LTT (Linguagem, Trabalho e Tecnologia).
Para visualizar os efeitos dos slides, recomendo que baixe o arquivo.
Trabalho de alunos do curso de Desenho de Construção Civil (ETESP - 2014) na matéria de LTT (Linguagem, Trabalho e Tecnologia).
Trabalho de 1º ano de Ensino Médio que fiz para uma aula de Sociologia. Ele aborda -superficialmente, advirto- sobre a origem da comunicação, o que seríamos sem ela, quais os principais problemas relacionados à comunicação e como melhorarmos nossa comunicação com os outros.
Para que seja feita uma boa apresentação, poderá ser necessário complementá-lo. Se possível, ou se quiser, faça alterações nele para que ele possa tomar as características que melhor lhe aprouver.
Espero ajudar quem pegá-los.
Como aula introdutória do tema comunicação e expressão, conheceremos os elementos essenciais para uma boa e adequada comunicação que, por sua vez, apresenta-se como uma das principais competencias humanas, principalmente no campo profissional. Um outro item a ser desenvolvido nesta aula será sobre os diferentes tipos de comunicação. Neles podemos entender quanta riqueza de expressão existe em uma comunicação adequada e quando podemos estar equivocados na nossa maneira de nos comunicar. Fique atento, e aproveite.
Apresentação exibida pelo professor Wellido Teles durante palestra ministrada para o curso de Administração da Unimonte, em março de 2011. Aborda problemas comuns de comunicação que possibilitam a geração de ruídos nas mensagens e, desta forma, prejudicam os processos comunicacionais dentro das empresas.
Trabalho de 1º ano de Ensino Médio que fiz para uma aula de Sociologia. Ele aborda -superficialmente, advirto- sobre a origem da comunicação, o que seríamos sem ela, quais os principais problemas relacionados à comunicação e como melhorarmos nossa comunicação com os outros.
Para que seja feita uma boa apresentação, poderá ser necessário complementá-lo. Se possível, ou se quiser, faça alterações nele para que ele possa tomar as características que melhor lhe aprouver.
Espero ajudar quem pegá-los.
Como aula introdutória do tema comunicação e expressão, conheceremos os elementos essenciais para uma boa e adequada comunicação que, por sua vez, apresenta-se como uma das principais competencias humanas, principalmente no campo profissional. Um outro item a ser desenvolvido nesta aula será sobre os diferentes tipos de comunicação. Neles podemos entender quanta riqueza de expressão existe em uma comunicação adequada e quando podemos estar equivocados na nossa maneira de nos comunicar. Fique atento, e aproveite.
Apresentação exibida pelo professor Wellido Teles durante palestra ministrada para o curso de Administração da Unimonte, em março de 2011. Aborda problemas comuns de comunicação que possibilitam a geração de ruídos nas mensagens e, desta forma, prejudicam os processos comunicacionais dentro das empresas.
Coleção Primeira infância: o ritmo de desenvolvimento da criança
Fonte: http://www.fmcsv.org.br/pt-br/acervo-digital/Paginas/colecao-primeira-infancia-ritmo-crian%C3%A7a-folheto-11.aspx
1. 7 dicas para melhorar a
motricidade orofacial
de pequenos e graúdos
Joana Carvalho
Rosa Henriques
E - b o o k
2. A motricidade orofacial
A respiração nasal
Dicas
1 - Sopro nasal
2 - Soprar e sugar: animação a dobrar
3 - Beijinhos repenicados e barulhentos
4 - Caretas divertidas
5 - Escovas de dentes, dedeiras, de todos os feitios e maneiras!
6 - Detetive sensações, explora objetos de médias dimensões
7 - Adivinha quem eu sou!
Conclusão
Índice
www.comunicar-e.pt
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
3. O correto desenvolvimento e proficiência na
utilização das funções orais, desde o nascimento, pode
contribuir para um desenvolvimento infantil mais
harmonioso, sobretudo no que toca às estruturas
ósseas e musculares da face. Para que a respiração, a
sucção, a mastigação, a deglutição e a fala do ser
humano estejam em perfeito encadeamento e
harmonia, todas as estruturas nelas envolvidas devem
estar fortes, com um tónus e mobilidade adequados,
conduzindo ao total sucesso das suas ações e ao
correto desempenho das suas funções.
Sabe-se que os primeiros 1000 dias de alimentação do
bebé são decisivos para a progressão das
componentes física, cognitiva, emocional, funcional e
social. Estas dependem diretamente da capacidade do
bebé responder e adaptar-se ao meio ambiente e das
oportunidades de exposição a ambientes
diversificados e estimulantes (com cores, formas,
vozes, texturas, aromas e paladares).
Seja pelas experiências de lalação e de balbucio,
pelos primeiros contatos com os alimentos ou pela
díade mão-boca, a esfera oral está em constante
progresso, descoberta e desenvolvimento. Logo desde
os primeiros momentos de vida, surge com a
amamentação uma possibilidade incrível de
exploração, uma incrível sincronia entre as funções de
sucção, deglutição e respiração. Beneficiam dela
todas as estruturas orofaciais que, bem estimuladas,
permitem um crescimento da face adequado,
propiciando uma mais fácil implementação, a longo
prazo, de um padrão de deglutição adequado, que
deixa para trás a deglutição infantil, mas tarde
considerada deglutição atípica, quando se mantém por
mais tempo que o esperado.
A motricidade orofacial
2
4. Muitos dos nossos pequenos, em casa, na escola
ou mesmo em contexto terapêutico, nos surgem
tantas e tantas vezes com uma postura de boca
aberta ou entreaberta, com os dentes colocados
entre os lábios, interpondo-os, … realidades estas a
que devemos estar atentos pois, como se sabe, a
respiração deve predominantemente adquirir um
padrão de respiração nasal.
Desta forma, importa ainda garantir que os nossos
meninos conhecem a distinção entre um padrão
de respiração nasal e de respiração oral.
A respiração nasal
3
5. Dica 2 - Soprar e sugar: animação a
dobrar.
A primeira sugestão que vos deixamos é que lhes peçam para embaciar um
pequeno espelho com o nariz, apenas expirando, de boca fechada. Desta
forma, podemos consciencializa-los que, efetivamente, há ar que pode sair
pelo nariz!
Em seguida, podemos pegar em bolinhas de esferovite ou de pompom, de
diferentes tamanhos e pesos, colocando-as em cima de uma mesa. O
primeiro sopro deve ser feito pelo nariz. Depois, pode ainda ser pedido o
sopro com a boca, praticando-se, desta forma, a individualização dos sopros.
Dica 1 - Sopro nasal
4
6. O sopro, que por si só melhora as competências de selamento labial,
fortalecendo toda a musculatura envolvida, auxilia ainda na melhoria da
competência do lábio superior, sobretudo quando este se encontra
encurtado. O mesmo ocorre com a sucção. Assim, sugere-se, também, que
alguns dos líquidos ingeridos no dia a dia das nossas crianças o possam ser
feitos com uma pequena palhinha, preferencialmente lavável e reutilizável.
Quanto mais espesso for o alimento a ingerir através da palhinha, maior será a
exigência de sucção. Por exemplo, beber água, beber um batido ou um
iogurte líquido ou beber gelatina, um pouco mais líquida que o habitual,
constituem-se como diferentes desafios, cada um mais exigente que o
anterior.
O sopro pode ainda ser treinado com recurso a diferentes apitos, balões de
diferentes tamanhos, diâmetros e rigidez, com canetas de sopro,
cataventos, entre outros objetos.
Dica 2 - Soprar e sugar: animação a
dobrar.
5
7. Para fortalecer ainda mais os lábios e
todas as estruturas envolvidas no
encerramento labial, pedir à criança que
dê um beijinho longo, barulhento e
demorado, o chamado “beijinho
repenicado”. Caso lhe seja difícil realizar a
atividade, pedir que dê o beijinho com a
sua mão encostada aos lábios, motivando
quase um beijinho “reflexo” que deverá ser
mais longo e forte que o habitual.
Dica 3 - Beijinhos
repenicados e
barulhentos
6
8. Em família, em sessão terapêutica ou no meio de qualquer brincadeira, pode-
se pedir para fazer caretas usando a língua, os lábios, as bochechas, … e toda
a vossa imaginação! Como? Assim, por exemplo: 'Vamos ver quem consegue
tocar com a língua nos cantos da boca? Mais devagarinho e depois mais
rápido? Quem consegue fazer força nas bochechas com a língua? Tentem
com a boca aberta e com a boca fechada. E agora, levamos a língua ao nariz?
Tentamos ainda tocar o queixo com ela?'. Podemos pedir que façam umas
grandes bochechas e alternar esta tarefa com o beijinho! O sopro com as
bochechas insufladas pode ainda ser feito, como se imitasse 'uma grande
tempestade de vento'! Outra das sugestões é passar o ar de uma bochecha
para a outra. Podemos pedir ainda que ponham a língua para fora e de seguida
para dentro (como se fosse um relógio de cuco antigo). Que 'levem a língua ao
parque de diversões', passando-a pelas gengivas como se limpassem a boca
depois de comer umas bolachas que se esmigalharam, mas também pelos
lábios como se pusessem batom. Que alegria! Tanta energia! Que línguas,
lábios e bochechas bem fortes e tonificados!
Dica 4 - Caretas divertidas
7
9. Em certas situações, os utensílios de higiene do dia a
dia podem ser autênticas 'varinhas mágicas' no nosso
trabalho e fazer magia com os nossos meninos. Porque
não varrer a língua com a escova de dentes deles,
intervindo ao nível da sensibilidade e afilamento? E
depois, passando com ela por cada uma das
bochechas, nas gengivas, (vestíbulo), no “céu da boca”
(palato), … depois pode fazer o mesmo com uma
escova elétrica, caso seja a que usam no quotidiano.
Podem ainda ser usadas as dedeiras, sobretudo com
as crianças mais pequeninas, bem como uma espátula,
zaragatoa ou escovas dos kits infantis de limpeza.
Dica 5- Escovas de dentes,
dedeiras, de todos os feitios
e maneiras!
8
10. Há fases em que as crianças querem levar tudo à boca e, desta forma,
exploram o mundo. Quando uma criança não passa atempadamente por esta
fase de exploração, a sua necessidade pode concretizar-se nesta busca
sensorial que acabam por fazer em idade mais avançada (através, por
exemplo, da onicofagia). Seja em que fase for, é recomendado que os pais
deixem a sua criança explorar os objetos de médias dimensões, sempre
com a sua supervisão (atenção ao risco de asfixia com a ingestão de objetos
de pequenas dimensões). Assim, estão a favorecer o desenvolvimento de
competências relacionadas com a sensibilidade intra e extra-oral, bem como
de estereognosia. É importante explicar que deixem que a criança toque e
sinta, podendo para esse efeito facilitar, para perto dela, objetos que se
destinem a esse fim. Pode ser cedida uma escova de dentes diferente da que
usa habitualmente, pequenos mordedores de várias formas e feitios.
Conhecer a sua cavidade oral e suas estruturas permitirá um melhor
desempenho destas em todas as funções orais.
Dica 6 - Detetive sensações, explora
objetos de médias dimensões
9
11. Que divertida pode ser uma sessão de terapia (e/ou um momento em família
para recomendar aos pais) quando podemos fazer um jogo de adivinhas com
vários sons recrutando as estruturas orofaciais! E se com eles conseguires
fortalecer e tonificar essas mesmas estruturas, melhor ainda! A diversão é
garantida! :)
Deixamos alguns exemplos: 'Brrrr', vamos imitar um carro? Vamos dar
estalinhos de língua para ver se alguém adivinha o cavalo que queremos
sugerir? 'Tu-tu', .. onde vem o comboio? 'Chhhhh', com os lábios bem
apertadinhos e em protrusão… que bela chuvada, … 'vvvvvvvv' e com tanto
vento! 'jjjjj', … onde andará este avião? 'Uuuuuuu', .. que grande barco! Podes,
ainda, imitar o 'qua-qua' do pato, o 'tic-tac' do relógio”, o 'trimmmm' da
campainha, o 'dlim-dlão' do sino, o 'córócócó' do galo, o 'zzzzz' do zumbido
da abelha, o 'ssssss' do sibilo da cobra, o 'i-ó' do zurrar do burro, o 'pi-pi' de
uma buzina de um carro! O desafio está em conseguir fazer e adivinhar mais
sons (pode haver uma medalha para o vencedor!)
Dica 7 - Adivinha quem eu sou!
10
12. A inclusão destas atividades no dia a dia da criança permite que
ela conheça e fortaleça as suas estruturas orofaciais, utilizando-as
de forma adequada nas diversas funções por ela desempenhadas.
São, por si só, também, atividades que motivam a normalização da
sensibilidade oral, respondendo a alterações de
hipossensibilidade - em que existe uma procura mais intensa de
estímulos - ou de hipersensibilidade - reduzindo a reatividade
quando esta se vislumbra como impedimento, por exemplo, para a
tarefa de alimentação. Muitas destas questões são cada vez mais
referidas e abordadas quando pensamos, por exemplo, em quadros
de recusa e seletividade alimentar.
Quando realizadas de forma adequada, poderão ajudar a criança a
ficar mais receptiva às orientações acerca do posicionamento
daquelas estruturas para melhoria da articulação dos fonemas,
para a melhoria do padrão de respiração e de sono, conduzindo a
competências de atenção e concentração otimizadas, entre outras
funções.
Em todas as áreas das vivências humanas, o que se pretende é a
maximização da qualidade de vida de cada um e, sem dúvida, que
estas atividades, quando praticadas frequentemente, no seio de
brincadeiras e num dia a dia desafiante, constituirão uma mais valia
no progresso e crescimento das nossas crianças.
Barttuilli, M., Cabrera, P., Periñán, M. - Guía técnica de intervención logopédica: Terapia miofuncional. Editorial
Sintesis, S.A. Madrid, 2007.
Carvalho, J. - Intervenção Colaborativa da Terapia da Fala na Ortodontia: Guia prático de bases e princípios.
Psicosoma. Viseu, 2019.
Ferraz, M. - Manual prático de Motricidade Oral: Avaliação e tratamento. Livraria e Editora RevinteR. Rio de
Janeiro, 2001.
Bibliografia:
Conclusão
www.comunicar-e.pt
11