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MODALIDADES
DE APRENDIZAGEM
Rosângela Gonçalves
 As modalidades de aprendizagem e de
ensinagem são as maneiras particulares
de cada um se aproximar do
conhecimento, bem como ao ato de dar
forma ao seu saber.
 Trata-se de uma matriz que vai sendo
utilizada nas diferentes situações de
aprendizagem. Podem ser observadas
semelhanças entre a modalidade de
aprendizagem , a modalidade sexual e a
modalidade da pessoa buscar o alimento
e o dinheiro , porque todas elas são
maneiras diferentes do desejo de
possessão de um objeto.
ORIGEM
 O espaço de relação das famílias é onde
se constrói as modalidades de
aprendizagem. Numa família, que não
autoriza a diferença e o pensamento,
encontramos a diferença significada como
deficiência, a escolha culpabilizada como
ataque ao outro e a circulação de
conhecimento fragmentada, com pouca
mobilidade.
 Nas famílias saudáveis se encontra a
possibilidade e o entusiasmo na
confrontação de ideias.
 Observa-se que a modalidade de
aprendizagem do sujeito na infância está
construída nas bases de numa modalidade
de aprendizagem familiar. Então pode-se
interrogar como cada família lida com o
não conhecido: ocultam? Escondem?
Escondem-se? Valorizam o segredo?
Comunicam-se com o conhecido?
Valorizam as perguntas? Dão espaço para
o pensar?
As modalidades
de aprendizagem
são as
orientadoras do
trabalho no
processo corretor
das dificuldades
de aprendizagem.
 Essas modalidades foram desenvolvidas pós
estudos de Sara Paín e Alícia Fernandéz,
focando o modo como ocorre o processo
de construção do conhecimento no
interior do sujeito que aprende.
 Nestas teorias, cada um de nós apresenta
uma forma de entrar em contato com o
conhecimento, ou seja, cada um de nós
possui uma particular e individual
modalidade de aprendizagem.
MODALIDADES DE ENSINAR
– AS FRATURAS
 Para aprender é preciso que os
ensinantes saibam simultaneamente
mostrar e guardar o conhecimento, pois
só assim o aprendente vai entrar em
contato com o desejo de aprender,
escolhendo e selecionando os
conhecimentos, que ele pode articular
com o seu saber.
 1º - Na modalidade de ensino, onde HÁ
EXIBIÇÃO , o ensinante não se diferencia
do conhecimento que vai transmitir, não
dando lugar para a construção do
conhecimento. O aprendente mostra temor
para pensar ou mostrar que pensa.
 2º - Na modalidade de ensino QUE
ESCONDE , o aprendente poderá significar
sua aprendizagem como uma culpa por
conhecer, por ter “visto” algo que não lhe foi
autorizado.
 3º - Na modalidade de ensino QUE
DESMENTE , o aprendente poderá anular
sua capacidade de pensar.
 Estes três modelos , onde a circulação
de conhecimento se
encontra comprometida .,
configuram modalidades de
aprendizagem que se transformarão,
pela fratura ou pela dificuldade , no
que chamaremos de problemas de
aprendizagem.
 É importante que façamos a diferença
entre modalidade de aprendizagem, na
qual estão envolvidos e
se equilibram a inteligência ,
o corpo , oorganismo e o desejo ,
e modalidade de inteligência , que se
articula através de dois movimentos,
que Piaget definiu
como assimilação e acomodação.
MODALIDADES DE
APRENDER – AS FRATURAS
 Todo ato inteligente supõe
uma interpretação da realidade
externa , isto é, uma assimilação e uma
acomodação para que esta realidade
penetre no organismo, transformando-o.
 Sara Pain observa a diferentes
constituições:
 1) - hipoassimilação /
hiperacomodação;
 2) - hipoacomodação /
hiperacomodação.
 A análise da forma como a inteligência
opera permite chegar a
certas modalidades de
aprendizagem – do aprendente.
 Ao observar as preferências
por jogos ou por atividades
de repetição , podemos perceber as
pessoas (alunos e pessoas aprendentes
em geral, como os professores) que agem
mais na estrutura
da hiperassimilação ou
da hiperacomodação .
 Hipoassimilação: Pobreza de contato com
o objeto, esquemas de objetos
empobrecidos, dificuldade de lidar com o
lúdico criativo e prejuízo na energia
transformativa de criação.
 Hiperassimilação: Precocidade na
internalização dos esquemas
representativos, predomínio do lúdico,
subjetivação excessiva, resistência aos
limites e dificuldade para resignar-se.
 Hipoacomodação: reduzido contato com o
objeto, falta de ritmo, dificuldade na
internalização de imagens, deficit na
representação simbólica e não obediência à
necessidade de repetição. Pode acontecer
quando a criança teve pouca estimulação e/ ou
foi abandonada. O sujeito fica entediado e
“esquece”que tem desejos de conhecer e que
pode escolher os objetos que deseja conhecer.
 Hiperacomodação: superestimação da
imitação, reduzido contato com a
subjetividade, falta de iniciativa, pobreza de
contato com a subjetividade, superestimulação
da imitação, obediência acrítica, submissão.
 Como o tratamento "corretor" do
psicopedagogo é através da ludoterapia
(jogos e brincadeiras), a percepção das
modalidades de aprendizagem é de
extrema relevância, pois este
conhecimento é que orientará a utilização
dos materiais compatíveis com a
modalidade, por exemplo, é através desse
diagnóstico que escolheremos os
materiais por estruturados, semi
estruturados e não estruturados.
 Pode-se perceber que a relação de
ensino-aprendizagem toma diversas
formas e modelos, que Alicia nomeia
como [Fernandez, 1987 ] modalidades de
aprendizagem , que se constroem a partir
de uma modalidade de ensinagem.
 A construção dos problemas de
aprendizagem podem ser, prevenidos,
observados, diagnosticados, curados a
partir dos dois atores e do vínculo que se
forma entre eles.
Estruturas Patológicas do
Aprender
 Então, para se conhecer a estrutura das
patologias do aprender - sintoma-inibição
– transtornos de aprendizagem reativos -
na Psicopedagogia Clínica, em Fernandez
precisamos conhecer a relação do sujeito
com o conhecimento.
 Um diagnóstico psicopedagógico inclui
perguntas como: Com que recursos conta
o aprendente para aprender? O que
significa o conhecimento e o aprender para
a família e para o sujeito aprendente?Qual
o papel que lhe foi designado por seus pais
em relação ao aprender e que função tem
o não aprender? Qual a sua modalidade de
aprendizagem?Qual a sua posição frente ao
não dito e ao segredo?Qual é o significado
particular do sintoma?
 Para analisar a problemática no processo
de aprender temos que ampliar o nosso
olhar para o funcionamento cognitivo,
buscando o símbolo do que ela
representa. Existe uma grande
dependência entre o simbolizado e
símbolo e ele deve ser buscado na
operação, não bastando ficar preso ao seu
conteúdo.
Rosângela Gonçalves

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Modalidades de aprendizagem

  • 2.  As modalidades de aprendizagem e de ensinagem são as maneiras particulares de cada um se aproximar do conhecimento, bem como ao ato de dar forma ao seu saber.
  • 3.  Trata-se de uma matriz que vai sendo utilizada nas diferentes situações de aprendizagem. Podem ser observadas semelhanças entre a modalidade de aprendizagem , a modalidade sexual e a modalidade da pessoa buscar o alimento e o dinheiro , porque todas elas são maneiras diferentes do desejo de possessão de um objeto.
  • 4. ORIGEM  O espaço de relação das famílias é onde se constrói as modalidades de aprendizagem. Numa família, que não autoriza a diferença e o pensamento, encontramos a diferença significada como deficiência, a escolha culpabilizada como ataque ao outro e a circulação de conhecimento fragmentada, com pouca mobilidade.
  • 5.  Nas famílias saudáveis se encontra a possibilidade e o entusiasmo na confrontação de ideias.
  • 6.  Observa-se que a modalidade de aprendizagem do sujeito na infância está construída nas bases de numa modalidade de aprendizagem familiar. Então pode-se interrogar como cada família lida com o não conhecido: ocultam? Escondem? Escondem-se? Valorizam o segredo? Comunicam-se com o conhecido? Valorizam as perguntas? Dão espaço para o pensar?
  • 7. As modalidades de aprendizagem são as orientadoras do trabalho no processo corretor das dificuldades de aprendizagem.
  • 8.  Essas modalidades foram desenvolvidas pós estudos de Sara Paín e Alícia Fernandéz, focando o modo como ocorre o processo de construção do conhecimento no interior do sujeito que aprende.
  • 9.  Nestas teorias, cada um de nós apresenta uma forma de entrar em contato com o conhecimento, ou seja, cada um de nós possui uma particular e individual modalidade de aprendizagem.
  • 10. MODALIDADES DE ENSINAR – AS FRATURAS  Para aprender é preciso que os ensinantes saibam simultaneamente mostrar e guardar o conhecimento, pois só assim o aprendente vai entrar em contato com o desejo de aprender, escolhendo e selecionando os conhecimentos, que ele pode articular com o seu saber.
  • 11.  1º - Na modalidade de ensino, onde HÁ EXIBIÇÃO , o ensinante não se diferencia do conhecimento que vai transmitir, não dando lugar para a construção do conhecimento. O aprendente mostra temor para pensar ou mostrar que pensa.  2º - Na modalidade de ensino QUE ESCONDE , o aprendente poderá significar sua aprendizagem como uma culpa por conhecer, por ter “visto” algo que não lhe foi autorizado.  3º - Na modalidade de ensino QUE DESMENTE , o aprendente poderá anular sua capacidade de pensar.
  • 12.  Estes três modelos , onde a circulação de conhecimento se encontra comprometida ., configuram modalidades de aprendizagem que se transformarão, pela fratura ou pela dificuldade , no que chamaremos de problemas de aprendizagem.
  • 13.  É importante que façamos a diferença entre modalidade de aprendizagem, na qual estão envolvidos e se equilibram a inteligência , o corpo , oorganismo e o desejo , e modalidade de inteligência , que se articula através de dois movimentos, que Piaget definiu como assimilação e acomodação.
  • 14. MODALIDADES DE APRENDER – AS FRATURAS  Todo ato inteligente supõe uma interpretação da realidade externa , isto é, uma assimilação e uma acomodação para que esta realidade penetre no organismo, transformando-o.  Sara Pain observa a diferentes constituições:
  • 15.  1) - hipoassimilação / hiperacomodação;  2) - hipoacomodação / hiperacomodação.
  • 16.  A análise da forma como a inteligência opera permite chegar a certas modalidades de aprendizagem – do aprendente.  Ao observar as preferências por jogos ou por atividades de repetição , podemos perceber as pessoas (alunos e pessoas aprendentes em geral, como os professores) que agem mais na estrutura da hiperassimilação ou da hiperacomodação .
  • 17.  Hipoassimilação: Pobreza de contato com o objeto, esquemas de objetos empobrecidos, dificuldade de lidar com o lúdico criativo e prejuízo na energia transformativa de criação.  Hiperassimilação: Precocidade na internalização dos esquemas representativos, predomínio do lúdico, subjetivação excessiva, resistência aos limites e dificuldade para resignar-se.
  • 18.  Hipoacomodação: reduzido contato com o objeto, falta de ritmo, dificuldade na internalização de imagens, deficit na representação simbólica e não obediência à necessidade de repetição. Pode acontecer quando a criança teve pouca estimulação e/ ou foi abandonada. O sujeito fica entediado e “esquece”que tem desejos de conhecer e que pode escolher os objetos que deseja conhecer.  Hiperacomodação: superestimação da imitação, reduzido contato com a subjetividade, falta de iniciativa, pobreza de contato com a subjetividade, superestimulação da imitação, obediência acrítica, submissão.
  • 19.  Como o tratamento "corretor" do psicopedagogo é através da ludoterapia (jogos e brincadeiras), a percepção das modalidades de aprendizagem é de extrema relevância, pois este conhecimento é que orientará a utilização dos materiais compatíveis com a modalidade, por exemplo, é através desse diagnóstico que escolheremos os materiais por estruturados, semi estruturados e não estruturados.
  • 20.  Pode-se perceber que a relação de ensino-aprendizagem toma diversas formas e modelos, que Alicia nomeia como [Fernandez, 1987 ] modalidades de aprendizagem , que se constroem a partir de uma modalidade de ensinagem.
  • 21.  A construção dos problemas de aprendizagem podem ser, prevenidos, observados, diagnosticados, curados a partir dos dois atores e do vínculo que se forma entre eles.
  • 22. Estruturas Patológicas do Aprender  Então, para se conhecer a estrutura das patologias do aprender - sintoma-inibição – transtornos de aprendizagem reativos - na Psicopedagogia Clínica, em Fernandez precisamos conhecer a relação do sujeito com o conhecimento.
  • 23.  Um diagnóstico psicopedagógico inclui perguntas como: Com que recursos conta o aprendente para aprender? O que significa o conhecimento e o aprender para a família e para o sujeito aprendente?Qual o papel que lhe foi designado por seus pais em relação ao aprender e que função tem o não aprender? Qual a sua modalidade de aprendizagem?Qual a sua posição frente ao não dito e ao segredo?Qual é o significado particular do sintoma?
  • 24.  Para analisar a problemática no processo de aprender temos que ampliar o nosso olhar para o funcionamento cognitivo, buscando o símbolo do que ela representa. Existe uma grande dependência entre o simbolizado e símbolo e ele deve ser buscado na operação, não bastando ficar preso ao seu conteúdo.