Este documento discute uma pesquisa sobre o uso do gênero miniconto e do suporte fanzine para promover o desenvolvimento da escrita criativa entre estudantes do ensino fundamental e médio. O objetivo era exercitar a escrita criativa dos alunos e apresentar o fanzine como um meio para transmitir ideias. A pesquisa envolveu atividades como leitura de minicontos, produção de textos, reescrita e confecção de fanzines pelos alunos. Análises indicaram que o fanzine influenciou positivamente a
UMA LEITURA ALÉM DO GÊNERO TEXTUAL: uma análise que relaciona o gênero discur...Allan Diego Souza
Sequência didática que trabalha a obra "Dom Casmurro" de Machado de Assis com a música "Maria de Vila Matilde" da cantora Elza Soares. Com foco nas figuras de linguagem - metáfora - como construção do discuso dos sujeitos.
UMA LEITURA ALÉM DO GÊNERO TEXTUAL: uma análise que relaciona o gênero discur...Allan Diego Souza
Sequência didática que trabalha a obra "Dom Casmurro" de Machado de Assis com a música "Maria de Vila Matilde" da cantora Elza Soares. Com foco nas figuras de linguagem - metáfora - como construção do discuso dos sujeitos.
A configuração do ensino e das práticas do letramento escolar foram alteradas devido ao contexto de pandemia da COVID-19, que já se estende para o segundo ano no contexto mundial. Nesse cenário, sentimos os impactos sociais, políticos, econômicos e emocionais impostos por novas regulações do trabalho, da vida social, da economia, das emoções e das afetividades. Na educação, esses impactos configuraram-se de forma exponencialmente problematizadora a partir do fechamento das escolas, do excesso de trabalho/atividades (im)postas a todos. Nessa perspectiva, professoras/es, alunas/os tiveram que reinventar seus modos de ensinar e aprender, antes moldados por outras necessidades pedagógicas, agora (re)configurados a partir de necessidades e possibilidades outras que pudessem garantir mínimos diretos de aprendizagem e condições de trabalho em contextos diversos/múltiplos/diferentes na “cartografia brasileira”. Neste sentido, passamos a vivenciar e a experienciar a elaboração de aulas síncronas e assíncronas, tivemos de aprender a usar aplicativos de mensagens para envio e recebimento de trabalhos/atividades. Assim, a agência docente/o agir professoral (MONTE MÓR, 2013; JORDÃO, 2014; HIBARINO, 2018; CICUREL, 2011; LEURQUIN, 2013; GOMES, LEURQUIN, 2021a) das/os professoras/as foram também (re)configurados para atenderem às demandas colocadas pelo contexto pandêmico às práticas de ensino. Isso posto, este GT, alinhado às discussões epistemológicas da Linguística Aplicada Crítica/INdisciplinar (PENNYCOOK, 2001, 2006; MOITA LOPES, 2006, 2009), tem por objetivo agregar e discutir trabalhos de pesquisa desenvolvidos ou em andamento; relatos de práticas de formação de professores de línguas; estudos sobre o ensino de línguas; pesquisas que tratem sobre produção e uso de materiais didáticos que possam contribuir com questões para a ampliação do debate de uma educação linguística crítica, cidadão e decolonial. Serão aceitos trabalhos que dialoguem com epistemologias não totalizantes sobre práticas de ensino de línguas em contextos diversos, envolvendo letramentos digitais (ou não), multiletramentos, letramentos críticos, pedagógicas críticas, estudos decoloniais e pedagogias decoloniais. Nossa intenção com o presente GT é criar, portanto, um espaço de inteligibilidade sobre questões da vida contemporânea (gênero, sexualidade, raça, dentre outros aspectos que atravessam práticas de educação linguística.
A configuração do ensino e das práticas do letramento escolar foram alteradas devido ao contexto de pandemia da COVID-19, que já se estende para o segundo ano no contexto mundial. Nesse cenário, sentimos os impactos sociais, políticos, econômicos e emocionais impostos por novas regulações do trabalho, da vida social, da economia, das emoções e das afetividades. Na educação, esses impactos configuraram-se de forma exponencialmente problematizadora a partir do fechamento das escolas, do excesso de trabalho/atividades (im)postas a todos. Nessa perspectiva, professoras/es, alunas/os tiveram que reinventar seus modos de ensinar e aprender, antes moldados por outras necessidades pedagógicas, agora (re)configurados a partir de necessidades e possibilidades outras que pudessem garantir mínimos diretos de aprendizagem e condições de trabalho em contextos diversos/múltiplos/diferentes na “cartografia brasileira”. Neste sentido, passamos a vivenciar e a experienciar a elaboração de aulas síncronas e assíncronas, tivemos de aprender a usar aplicativos de mensagens para envio e recebimento de trabalhos/atividades. Assim, a agência docente/o agir professoral (MONTE MÓR, 2013; JORDÃO, 2014; HIBARINO, 2018; CICUREL, 2011; LEURQUIN, 2013; GOMES, LEURQUIN, 2021a) das/os professoras/as foram também (re)configurados para atenderem às demandas colocadas pelo contexto pandêmico às práticas de ensino. Isso posto, este GT, alinhado às discussões epistemológicas da Linguística Aplicada Crítica/INdisciplinar (PENNYCOOK, 2001, 2006; MOITA LOPES, 2006, 2009), tem por objetivo agregar e discutir trabalhos de pesquisa desenvolvidos ou em andamento; relatos de práticas de formação de professores de línguas; estudos sobre o ensino de línguas; pesquisas que tratem sobre produção e uso de materiais didáticos que possam contribuir com questões para a ampliação do debate de uma educação linguística crítica, cidadão e decolonial. Serão aceitos trabalhos que dialoguem com epistemologias não totalizantes sobre práticas de ensino de línguas em contextos diversos, envolvendo letramentos digitais (ou não), multiletramentos, letramentos críticos, pedagógicas críticas, estudos decoloniais e pedagogias decoloniais. Nossa intenção com o presente GT é criar, portanto, um espaço de inteligibilidade sobre questões da vida contemporânea (gênero, sexualidade, raça, dentre outros aspectos que atravessam práticas de educação linguística.
2. Outra dimensão discursiva;
Escrita criativa na educação básica;
O fanzine como suporte didático;
O protagonismo juvenil com a noção de autoria.
justificativa
3. A didatização da literatura;
A didatização da escrita;
A escassez de propostas criativas.
abordagem do problema
4. De que forma o miniconto
pode promover o
desenvolvimento da escrita?
6. Conhecer o gênero miniconto;
Exercitar a escrita criativa;
Apresentar o suporte fanzine e sua
importância para a transmissão de ideias,
conteúdos e pontos de vista.
objetivos específicos
7. Eunice Maria Lima Soriano de Alencar (1990)
Rosângela Hammes Rodrigues (2011)
Massaud Moisés (2006)
André Dias de Souza (2018)
fundamentação teórica
8. No processo de ensino e aprendizagem da
leitura e da escrita, não basta, portanto,
trabalhar diferentes gêneros textuais; é
necessário explorar também os diversos
suportes em que tais gêneros são
veiculados.
Luiz Antônio Marcuschi (2009)
fundamentação teórica
10. regência
12 aulas no Ensino Fundamental (9º ano)
12 aulas no Ensino Médio (1º ano)
11. metodologia
Mobilização;
Apresentação do suporte fanzine;
Conceituação e leitura do gênero miniconto;
Produção textual (1ª versão)
Reescrita e confecção dos zines;
Socialização do material e aplicação do questionário.
12.
13. O dedo desliza pelo orifício graças ao muco, vai girando.
Tenta pegar uma pela cola, de começo estica, dando a
impressão de estar agarrado com os dentes no outro lado,
mas a pontinha do rabo, presa entre o indicador e o polegar,
é puxada com jeito. Apesar de quase arrebentar vem inteiro,
um baita tatuzão preso na meleca. Olha bem, examina,
enrola e cola debaixo da espreguiçadeira. Nádia não
percebe que observo. Na verdade ela não percebe que
existo, que a amo, que só tenho olhos para ela. Nádia não
percebe nada. Nádia. Seria capaz de comer os tatus que
Nádia cola debaixo dos móveis.
SANTOS, Daniel Rosa dos. Queda não é voo. Camboriú:
Butecanis, 2015.
21. análise da prática pedagógica (EM)
Trocas interpretativas;
Dificuldades na escrita e
reescrita;
O fanzine e a liberdade de
expressão.
22. 1ª proposta de produção textual (EM)
- Desliga você.
- Ah, desliga você primeiro” –
sem o título não é a mesma
coisa: “Eutanásia”
Felipe Borges Valério
23. 2ª proposta de produção textual (EM)
130 gramas de cabelo humano longo (preto)
29. a influência do fanzine na escrita:
31% influenciou mais ou menos
ENSINO
FUNDAMENTAL
36 ALUNOS
RESPONDENTES
30. a influência do fanzine na escrita:
ENSINO MÉDIO
39 ALUNOS
RESPONDENTES
31. O professor como coautor;
A reescrita como prática de análise linguística;
As juventudes e os modos de ser jovem existentes;
O fanzine o protagonismo da/na juventude escolar;
A identidade do professor velada pela rotina escolar.
considerações finais
32. ALENCAR, Eunice M. L. Soriano de. Como desenvolver o potencial criador: um guia para a libertação da
criatividade em sala de aula / Eunice Soriano de Alencar. Petrópolis, Rio de Janeiro, Vozes, 1990.
MARCUSCHI, L. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial,
2009.
MOISÉS, Massaud. A criação literária: Prosa I. São Paulo: Cultrix, 2006.
RIBEIRO, Solange Lucas. Espaço escolar: um elemento (in)visível no currículo. Sitientibus, Feira de
Santana, n. 31, p. 103 – 118, jul./dez. 2004.
RODRIGUES, Rosângela Hammes. Pesquisa com os gêneros do discurso na sala de aula: resultados iniciais.
Acta Sci. Lang. Cult. Maringá, v. 30, n. 2, p. 169-175, 2008.
SOUZA, André Dias de. A estruturação dos segmentos tópicos mínimos em minissagas narrativas e
minicontos. Estudos Linguísticos, São Paulo, 47 (3): p. 779-792, 2018. Disponível em:
<https://revistas.gel.org.br/estudos-linguisticos/article/view/2032/1420>. Acesso em 04 jun. 2019.
referências
33. A todos os teóricos que já morreram e estão prestes a morrer;
Ao Ferreira Gullar, que já morreu, mas não na minha estante;
À UNIVILLE por me tornar homo universitarius;
À minha mãe que um dia leu pra mim;
Ao novato Rui e o velho Ullysses pela fofura sem fim e também por nunca comerem meus
trabalhos;
À equipe do colégio Alfredo Zimmermann, pela recepção, orientação e, acima de tudo,
por nunca proferir frases como “Ainda dá tempo de desistir” ou “Não podia ter escolhido
outra coisa?”;
Ao Professor David, que me auxiliou na regência, e pela doação de suas revistas de
literatura para mim.
A um ex-aluno que disse “será um ótima professora”;
agradecimentos