Em 2018, o Programa SciELO celebrará 20 anos de operação em pleno processo de alinhamento com os avanços da ciência aberta.
A Reunião da Rede SciELO analisará o estado de avanço da rede de coleções nacionais, a relevância e desempenho dos periódicos SciELO, e os desafios e perspectivas que se apresentam para os próximos 3 a 5 anos com ênfase nas linhas prioritárias de ação do Programa SciELO que são orientadas ao aperfeiçoamento dos periódicos, da gestão e operação das coleções nacionais, a atualização do Modelo SciELO de Publicação e seu alinhamento progressivo com as boas práticas da comunicação científica da ciência aberta.
A celebração dos 20 anos do SciELO constitui um momento especial para o fortalecimento da Rede SciELO, das coleções nacionais e dos periódicos e assim contribuir para o avanço da globalização da comunicação científica e do movimento de acesso aberto de modo inclusivo em relação às diversidades de áreas temáticas, geografias e idiomas da pesquisa científica. Assim, a Semana SciELO 20 Anos é projetada como um fórum global e público liderado pela participação proativa de todos as coordenações nacionais, dos editores e publicadores dos periódicos SciELO e interessados no avanço da comunicação científica. A Reunião da Rede SciELO será um evento decisivo para a construção coletiva do SciELO e conta com a participação proativa dos editores e interessados na comunicação científica.
A Reunião da Rede SciELO será realizada em quatro sessões principais. A primeira, durante todo o dia 24 de setembro, analisará e debaterá por meio de 8 Grupos de Trabalho temas chave para o futuro dos periódicos e do Programa SciELO. Cada grupo tem seu marco de trabalho definido por um texto sobre o escopo do grupo e será conduzida por uma agenda de trabalho que prevê a análise e discussão de 4 a 6 temas, sob a responsabilidade de um coordenador e com apoio de uma relatoria. A participação nos grupos requer inscrição prévia.
No dia 25 de setembro as sessões serão em plenária. Pela manhã, a sessão antes do intervalo abordará boas práticas de publicação de periódicos, e, após o intervalo, o tema central a atualização do Modelo SciELO de Publicação. Pela tarde, teremos a apresentação das conclusões e recomendações dos Grupos de Trabalho.
Angela Maria Belloni Cuenca, Milena Maria de Araújo Lima Barbosa, Ivan França...
Preservação digital distribuída SciELO
1. Miguel Angel Mardero
Arellano
Instituto Brasileiro de
Informação em Ciência e
Tecnologia (IBICT)
Tecnologista Senior &
Coordenador, Rede Brasileira
de Preservação Digital Serviços
Cariniana
Práticas editoriais recomendadas e transição para a Ciência Aberta Parte I
Recommended editorial practices and transition into Open Science Part I
2. PRESERVAÇÃO DIGITAL EM REDE
Miguel Ángel Márdero Arellano
Coordenador
Da
Rede
CARINIANA
SciELO20
Setembro 25, 2018
3. Introdução
A Preservação Digital Distribuída
A Importância da Política, do Plano de
Preservação Digital e do Acordo de Cooperação
A Infraestrutura
A Rede de Preservação Digital da SciELO
3
SciELO20
Setembro 25, 2018
5. A Preservação digital
São os processos de gestão envolvidos na
administração das atividades necessárias para
garantir que um objeto digital possa ser acessado e
utilizado no futuro, a partir das TIC existentes na
época e com garantias de sua autenticidade e
integridade.
5
SciELO20
Setembro 25, 2018
6. O valor da preservação digital
A preservação digital é a
política de segurança dos
materiais digitais.
Proporciona o acesso
persistente ao conteúdo
digital arquivado, quando
este é extraviado,
abandonado,
descontinuado ou fora de
circulação.
6
7. Como resposta a este desafio, surgem estratégias de
preservação digital que procura, incorporar todos os
aspectos relacionados aos objetos digitais: custos,
legislação, gestão, acesso, políticas e critérios.
Vários estudos focalizam o modelo de preservação
digital em redes distribuídas, apontando para as
necessidades dos usuários atuais e do futuro que
deverão contar com materiais autênticos e certificados
por instituições reconhecidas.
A Preservação digital
8. A adoção de um modelo de rede de preservação digital
é uma alternativa para as organizações que desejam
colecionar, armazenar, preservar e oferecer acesso a
seu acervo em copias digitais autorizadas.
As redes de preservação digital devem estar em
concordância com a adoção de normas internacionais
já aprovadas e que promovem o arquivamento da
informação em formato digital a longo prazo.
A Preservação digital
9. Em diferentes partes do mundo estão sendo aplicadas
soluções técnicas e organizacionais de preservação de
objetos digitais.
Existem sistemas de preservação mais centralizados
que outros, no aspecto técnico.
Aspectos de complexidade técnica e investimento
financeiro podem influenciar na sua adoção, enquanto
outros menos centralizados defendem seu uso por
motivos organizacionais, de segurança o filosóficos.
A Preservação digital
10. A Preservação da Produção Editorial
• As necessidades de preservação da indústria
editorial
• A preservação de periódicos científicos eletrônicos
• Depósitos legais (centralizados, acordos editoriais)
• Depósitos privados (Portico)
• Depósitos cooperativos (LOCKSS)
• Soluções editoriais próprias (Elsevier)
11. O Modelo de Preservação Digital Distribuída
• Estrategias colaborativas e novos modelos
• Cooperação entre membros
• Investimentos
• Importância das parcerias
• Benefícios do compartilhamento dos custos
• Estratégias efetivas de preservação.
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14. A Preservação do Conteúdo Digital de
Acesso Aberto no Brasil
A realidade brasileira
Software open source
Segurança
Funcionalidade de integração
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15. Preservação em território nacional
Projetos Iniciais
Ferramentas
http://cariniana.ibict.br 15
A Preservação do Conteúdo Digital de
Acesso Aberto no Brasil
16. A Preservação do Conteúdo Digital
de Acesso Aberto no Brasil
Open Journal Systems
Acesso aberto à informação
em formato digital
O IBICT como um agregador
nacional
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17. O Instituto Brasileiro de Informação em
Ciência e Tecnologia
10 anos…
A integração de uma rede nacional de
preservação digital distribuída
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18. A Importância da Política, do
Plano de Preservação Digital e
do Acordo de Cooperação
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SciELO20
Setembro 25, 2018
19. A Política de Preservação Digital
Uma política de preservação digital
serve como orientação legal para a
gestão da preservação e para o acesso
permanente aos objetos digitais
produzidos, selecionados e
armazenados por suas respectivas
empresas ou instituições e visa à
superação da obsolescência
tecnológica tanto dos objetos como
dos seus próprios suportes.
Uma política dessa natureza é
elaborada com base em resoluções,
normas, atos administrativos, leis,
modelos e padrões. Pode ser analisada
sob o aspecto organizacional, legal e
técnico.
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20. A Política de Preservação Digital
Tem como propósito garantir
que os acervos digitais
continuem disponíveis ao longo
do tempo, por meio da
prevenção dos danos e da
deterioração; revertendo danos
na medida do possível; e
quando necessário, mudar o
formato dos materiais para
preservar seu conteúdo
intelectual.
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21. O Plano de
Preservação Digital
Descreve o contexto de preservação, as estratégias de
preservação avaliadas e a decisão resultante em favor
de uma estratégia, incluindo a justificativa para essa
decisão.
Um plano de preservação define uma série de ações
de preservação a serem adotadas pela instituição
responsável em resposta aos riscos identificados para
um dado conjunto de objetos digitais.
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22. O Plano de Preservação Digital
Garante que o objeto digital seja:
• localizável e disponível para acesso em tempo hábil.
• interpretável (disponibilidade, apresentação, representação,
visão, criptografia);
• recuperável, incluindo os metadados apropriados;
• protegido contra a perda de direitos, como propriedade
intelectual e confidencialidade;
• disponível para acesso o tempo todo exigido pelas pessoas
autorizadas a acessar o documento.
• supervisionado pela qualidade do fornecimento de acesso
(disponibilidade, oportunidade, entrega, histórico de uso).
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23. O Acordo de Cooperação Técnica
O acordo de cooperação é
um instrumento formal
utilizado por entes públicos
para se estabelecer um
vínculo cooperativo ou de
parceria entre si ou, ainda,
com entidades privadas,
que tenham interesses e
condições recíprocas ou
equivalentes, de modo a
realizar um propósito
comum, voltado ao
interesse público.
24. As redes de preservação digital
distribuída requerem a
colaboração das instituições
envolvidas. Para a implementação
de um modelo distribuído é
necessário que sejam
desenvolvidos acordos de
cooperação técnica entre as
instituições parceiras. Tais acordos
poderão possuir tanto requisitos
de software e hardware, quanto
itens de responsabilidades de
gerenciamento, recuperação,
tratamento, validação dos dados
armazenados localmente.
O Acordo de Cooperação Técnica
25. Como começou...
Sete universidades públicas
brasileiras.
A inserção e armazenamento de
revistas eletrônicas na plataforma
LOCKSS das instituições parceiras
que possuem publicações de
acesso livre.
Sem custo para as as instituições
usuárias.
Serviços para as instituições que
possuem publicações de acesso
livre.
http://cariniana.ibict.br 25
27. A importância da Aliança LOCKSS
no Brasil
O estabelecimento de uma arquitetura colaborativa
de sub redes para o preparo e preservação de
publicações eletrônicas.
27
29. Os Processos de preservação no LOCKSS
P2P
Conteúdo
preservado
UAs
C
O
M
P
A
R
A
Ç
Ã
O
Hash - Identificação
Polls - Integridade
Conteúdo
preservado
UA
1
3
DAEMON Hash
01010011011
01010101010
10101010101
0101010
Ingestão
Votes - Quorum
1
2
29
30. A Rede de Preservação Digital
da SciELO
30
SciELO20
Setembro 25, 2018
31. Parceiros externos
A Rede Cariniana tem a responsabilidade de trabalhar
cooperativamente com instituições parceiras e com
iniciativas externas consorciadas para garantir a
execução das ações apropriadas de preservação e o
acesso continuo aos documentos digitais produzidos
dentro das instituições.
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Setembro 25, 2018
34. Os Próximos Passos
– A Política de Preservação
– O Plano de Preservação
– O Acordo (2018-2022)
– O Plano de trabalho (2018-2022)
– Infraestrutura da Rede SciELO
• Arquitetura de rede
• Equipes
• Requisitos
35. Os Próximos Passos
• Novo Portal
• Novo plugin
• Catalogação automática
• O Crescimento
36. Posfásio
http://cariniana.ibict.br 36
Como solução de preservação digital distribuída, o programa
LOCKSS da Stanford University atende aos requisitos
mencionados no modelo de referência OAIS, embora tenha uma
arquitetura distribuída, o que não interfere no cumprimento
dessas diretrizes.
A Rede Cariniana segue os padrões internacionais relevantes e as
melhores práticas para definições de acesso, arquivamento e
disseminação de documentos digitais preservados.
Seguindo o compromisso do IBICT de gerenciar o ciclo de vida das
coleções digitais e disponibilizar as informações científicas e
tecnológicas a longo prazo, o objetivo da parceria com a rede
SciELO é focado no cumprimento dos requisitos funcionais que
permitem a preservação e a custódia real de suas coleções.
A preservação digital distribuída pode ser entendida como a preservação que consiste na distribuição de cópias digitais em locais geograficamente dispersos, ou seja, cópias do mesmo documento podem estar em todas as regiões brasileiras ou mesmo em outros países, desde que sejam elaborados acordos e políticas entre as instituições parceiras. Neste caso pode-se verificar que não se trata apenas de um simples back-up, visto que há toda uma infraestrutura técnica e informacional por trás.
Normalmente, as duas partes fornecem, cada uma, a sua parcela de conhecimento, equipamento, ou até mesmo uma equipe, para que seja alcançado o objetivo acordado, não havendo, contudo, NENHUM TIPO DE REPASSE FINANCEIRO.
É comum que esse tipo de cooperação ocorra nos campos técnicos e científicos, com cada partícipe realizando as atividades que foram propostas por meio de seus próprios recursos (conhecimento, técnicas, bens e pessoal).
O acordo de cooperação se diferencia de convênios, contratos de repasse e termos de execução descentralizada pelo simples fato DE NÃO EXISTIR A POSSIBILIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS .
Normalmente, as duas partes fornecem, cada uma, a sua parcela de conhecimento, equipamento, ou até mesmo uma equipe, para que seja alcançado o objetivo acordado, não havendo, contudo, NENHUM TIPO DE REPASSE FINANCEIRO.
É comum que esse tipo de cooperação ocorra nos campos técnicos e científicos, com cada partícipe realizando as atividades que foram propostas por meio de seus próprios recursos (conhecimento, técnicas, bens e pessoal).
O acordo de cooperação se diferencia de convênios, contratos de repasse e termos de execução descentralizada pelo simples fato DE NÃO EXISTIR A POSSIBILIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS .
Processo completo
Contatos
Documentos
Equipes
Requisitos
Modelo de plano de ação
Contatos
Documentos
Equipes
Requisitos
Modelo de plano de ação