2. QUEM PRODUZ OU TRABALHA COM
INFORMAÇÃO DIGITAL?
INTRODUÇÃO
3. A preservação digital deve ser uma
preocupação dos produtores e
detentores da informação e dos
responsáveis por grandes acervos de
documentos em arquivos digitais.
A preservação digital deve ser uma
preocupação dos editores científicos e
dos centros de informação.
A QUEM INTERESSA A PRESERVAÇÃO
DIGITAL?
4. No novo modelo de comunicação
científica a preservação é
considerada mais um requisito
para o arquivamento em
repositórios digitais do que uma
necessidade urgente na
construção dos repositórios
institucionais.
(SUBER, 2003)
VIII CINFORM - 16.6.2008
COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA E PRESERVAÇÃO
DIGITAL
5. As comunidades produtoras e
armazenadoras de documentos em
arquivos digitais, que devem
estabelecer e praticar habitualmente
uma política de preservação digital.
QUEM É RESPONSÁVEL POR PRESERVAR A
INFORMAÇÃO DIGITAL?
6. QUEM É RESPONSÁVEL POR PRESERVAR A
INFORMAÇÃO DIGITAL?
Bibliotecas / Unidades de Informação
Mantendo coleções para uso permanente,
protegendo-as de ameaças, ou salvando-as
e reparando-as para compensar seus
impactos.
(Webb, 2000)
Instituições Arquivísticas
Adotando medidas preventivas e corretivas
objetivando minimizar a ação do tempo
sobre o suporte físico da informação,
assegurando sua disponibilidade.
(Sant’Anna, 2001)
7. QUEM JÁ FALOU SOBRE PRESERVAÇÃO
DIGITAL?
Arquivistas:
Baseados no princípio
arquivístico da “custódia
responsável”, essa comunidade
foi a primeira a apoiar o
desenvolvimento dos
repositórios digitais como sendo
aqueles que reproduzem os
espaços físicos dos arquivos
tradicionais.
Bibliotecários:
Com a biblioteca digital foi
apresentado um novo
agrupamento da perspectiva
que se tinha dos requisitos
associados às atividades
tradicionais de preservação.
8. QUEM JÁ FALOU SOBRE PRESERVAÇÃO
DIGITAL?
Tanto a arquivologia quanto a ciência
da informação têm, nas práticas de
preservação digital, um objeto de
estudo que engloba todas as tarefas
envolvidas no fluxo informacional.
São áreas que estão propondo
padrões, normas, políticas e
procedimentos para o arquivamento
digital.
9. O QUE TEM SIDO FALADO SOBRE
PRESERVAÇÃO DIGITAL?
Tendo como foco a evolução
temática da preservação digital
como assunto de documentos
publicados de 1996 a 2007, foram
analisados 319 trabalhos
apresentando os aspectos mais
relevantes citados nessa produção,
seus autores, tipo de autoria, tipo
de documentos, origens e
propostas:
10. O QUE TEM SIDO FALADO SOBRE
PRESERVAÇÃO DIGITAL?
1) Os autores produziram documentos sobre quatro subtemas:
Percepção, Gerenciamento, Estratégias e Certificação.
2) Apenas seis países produzem documentos em todos
subtemas relacionados à preservação digital, a saber:
Estados Unidos, Inglaterra, Brasil, Austrália, Alemanha e
Holanda.
3) 75,8% do total de publicações (i.e., 241 trabalhos)
corresponderam à autoria única, contra 24,2% (i.e., 77
trabalhos) de trabalhos publicados por mais de um autor.
4) Aumento da contribuição dos subtemas Gerenciamento e
Certificação nos anos de 2000 e 2003.
11. O QUE TEM SIDO FALADO SOBRE
PRESERVAÇÃO DIGITAL?
5) Foram identificados doze tipos de propostas no período
analisado. A categoria “recomendação” foi o tipo mais
sugerido pelos pesquisadores (55,3%).
6) Quatorze questões foram debatidas no contexto das propostas
apresentada. Questões relacionadas às coleções e recursos
digitais, bem como objetos e informação digital foram as mais
presentes no contexto das propostas ao longo dos últimos 11
anos.
7) A tipologia de documento mais freqüentemente utilizada pelos
autores foi artigo (62%) e, em segundo lugar, textos on-line.
8) As recomendações e descrições dos aspectos técnicos da
preservação digital publicadas por autores em periódicos no
exterior, estavam relacionados com iniciativas e projetos de
instituições países desenvolvidos.
12. O QUE SÃO CRITÉRIOS DE PRESERVAÇÃO
DIGITAL?
Conjunto de atividades que determinam a
manutenção de coleções digitais; elas
definem as funções dos repositórios, os
processos e procedimentos, a
comunidade alvo, a usabilidade da
informação e a infra-estrutura técnica.
13. PROPOSIÇÕES SUGERIDAS
1. A preservação digital é um conjunto de
práticas dentro do gerenciamento da
informação.
2. A preservação digital deveria ser uma
necessidade de todas as instituições de
ensino e pesquisa.
3. Deve ser preservado aquilo que passou
por uma política de seleção que
contemple critérios de preservação
digital fundamentados.
14. PROPOSIÇÕES SUGERIDAS
4. Os critérios de preservação digital podem auxiliar
as instituições de pesquisa a estabelecer práticas
de gerenciamento de arquivos digitais mais
adequadas.
5. As Unidades de Pesquisa do Ministério da Ciência
e Tecnologia deveriam preservar adequadamente
seus acervos de informação científica.
6. Um conjunto mínimo de critérios de preservação
digital para as UPs do MCT no Brasil pode servir
para outras instituições que lidam com informação
técnica científica.
16. Porque sem a aplicação das técnicas
de preservação não existiria nenhuma
garantia de acesso, confiabilidade, e
integridade dos documentos ao longo
do tempo, e nenhum benefício para as
futuras gerações.
POR QUE É IMPORTANTE PRESERVAR OS
DOCUMENTOS DIGITAIS?
17. O papel se desintegra, a informação gravada na
superfície metálica magnetizada pode se tornar
irrecuperável.
Os efeitos da temperatura, umidade, nível de
poluição do ar e das ameaças biológicas.
Os danos provocados pelo uso indevido ou
regular.
As catástrofes naturais.
A obsolescência tecnológica.
POR QUE É IMPORTANTE PRESERVAR OS
DOCUMENTOS DIGITAIS?
18. POR QUE É IMPORTANTE PRESERVAR OS
DOCUMENTOS DIGITAIS?
Cada vez mais, sistemas de
informação para armazenamento
e recuperação de informação
são requeridos para conseguir
acompanhar o avanço na
produção de conhecimento
científico.
19. CRONOLOGIA DAS MÍDIAS DE
ARMAZENAMENTO
Cartões
Perfuráveis
1970
Cassette
Início
1980s
Floppy
Disk 5’’
Final
1980s
Floppy
Disk 3½’’
Início
1990s
CD-ROM
Final
1990s
DVD
Início
2000s
Blu-ray;
Hard drives
Desde
2005
20. COMO PRESERVAR A INFORMAÇÃO?
Usando as ferramentas necessárias
para a proteção, cuidado e
manutenção dos acervos.
Reparando e restaurando registros
protegidos aplicando-se medidas
individuais e coletivas.
21. QUAIS LINHAS ESTRATÉGICAS SEGUIR?
Aplicar normas que garantam os
meios de acesso.
Reconhecer que não é prático, viável
e desejável preservar tudo,
estabelecendo critérios de seleção.
Armazenar os recursos em mais do
que um local seguro.
22. O QUE SIGNIFICAVA CONSERVAR A
INFORMAÇÃO?
Manter a possibilidade de acesso a
mídias e sistemas de arquivamento
tecnologicamente ultrapassados e em
desuso.
Atividade de manter os documentos
indefinidamente no estado em que se
encontram, aplicando-lhes elementos
protetores para que não sejam afetados
por circunstâncias externas.
(VALLE, 1991)
23. COMO AS BIBLIOTECAS TÊM PRESERVADO A
INFORMAÇÃO?
Recursos eletrônicos
Automação de bibliotecas
Marcação e atualização de registros
de OPACs
Bases de dados locais em CDS/ISIS
para Winisis, Web ISIS
Novas mídias: disquetes, CD ROM,
livros e periódicos eletrônicos, DVD
24. O QUE É UM DOCUMENTO DIGITAL?
Um objeto físico, como uma codificação
lógica, como objetos conceituais ou
possuidores de significado para os
humanos e como um conjunto de
elementos essenciais que devem ser
preservados para oferecer aos futuros
usuários a essência do objeto.
(UNESCO, 2003)
25. O QUE É PRESERVAÇÃO DIGITAL?
“todas as ações requeridas para
manter o acesso a materiais digitais
além dos limites de falha da mídia ou
da mudança tecnológica”
(Beagrie & Jones, 2002)
Preservar documentos em formato digital, sejam eles
criados eletronicamente ou cópias dos originais
26. QUE TIPO DE INFORMAÇÃO É
IMPORTANTE PRESERVAR?
Pelo conteúdo: o que se supõe que as
gerações futuras considerarão importante.
Pelo método: seletivo, exaustivo ou pelo
tipo de depósito.
A ciência precisa da preservação dos
resultados das pesquisas desenvolvidas
em instrumentos confiáveis para que
esses resultados possam ser utilizados
futuramente por outros cientistas.
27. QUAIS SÃO OS PRINCÍPIOS DA
PRESERVAÇÃO DIGITAL?
Longevidade
Seleção
Qualidade
Integridade
Acesso
28. QUAIS SÃO OS PROBLEMAS DA PRESERVAÇÃO
DE INFORMAÇÃO EM FORMATO DIGITAL?
Obsolescência da tecnologia
vida curta da mídia de
armazenamento e
do hardware onde o software
funciona
Destruição de materiais digitais
Riscos de perder dados
Informações on-line fora do ar
29. QUE MATERIAIS DIGITAIS A BIBLIOTECA
DEVE PRESERVAR?
Acesso permanente a materiais digitais
adquiridos via:
Compra de editores e fornecedores
Licenças
Digitalização local
Critérios de seleção baseados em princípios
que variam de país a país, mas incluem:
importância e durabilidade.
Revisões da seleção com base em políticas,
procedimentos e padrões definidos.
30. POR QUE PRESERVAR COLEÇÕES DIGITAIS?
Surgimento de novas coleções
Crescimento das coleções
Cumprimento da missão de
custódia e guarda de acervos
31. QUAIS INVESTIMENTOS NOVOS AS BIBLIOTECAS
NECESSITAM PARA PRESERVAR A INFORMAÇÃO
DIGITAL?
Aplicação de soluções estratégicas.
A demanda pela preservação digital
vai gerar novos serviços para as
bibliotecas.
As perspectivas do papel que os
provedores de serviços comerciais
para as bibliotecas na solução de
problemas com a preservação estão
mais claros hoje.
32. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS DESAFIOS?
Manter atualizado o acesso a grandes
quantidades de documentos digitais
Alcançar uma melhor administração dos riscos
Construir parcerias
Chamar a atenção dos principais atores
envolvidos com objetos digitais
Evitar redundância
Maximizar os esforços de preservação.
36. QUE SÃO ESTRATÉGIAS DE PRESERVAÇÃO?
Copias da seqüência de bits
Rejuvenescimento
Replicação
Preservação da tecnologia
Migração
Canonização
Emulação
Restrição de formatos e padronização
Relevância dos padrões
Metadados de preservação
Encapsulamento
Re-engenharia de software
Computador virtual universal
Cópias analógicas
Arqueologia digital
37. QUE É UMA ESTRATÉGIA DE PRESERVAÇÃO
DIGITAL DE CURTO PRAZO?
Cópias da seqüência de bits
Rejuvenescimento
Replicação
Preservação da tecnologia
38. QUE IMPLICA A ESTRATÉGIA DE SEQÜÊNCIA
DE BITS?
Preservar a seqüência de dados binários
básica que representa a informação
armazenada no sistema de informação
digital.
Garantir que o arquivo continue
exatamente o mesmo com o passar do
tempo – sem nenhuma modificação –
enquanto a mídia física evolui ao seu
redor.
Armazenamento remoto anti-desastre.
39. O QUE IMPLICA A ESTRATÉGIA DE
REJUVENECIMENTO?
Refreshing envolve mover
periodicamente um arquivo de uma
mídia física de armazenamento para
outra para evitar a decadência física ou
a obsolescência do meio.
Devido principalmente ao fato dos
instrumentos de armazenamento físico
decaírem, e porque as mudanças
tecnológicas fazem que uma mídia
fique velha e inaccessível a novas
máquinas, algumas formas de
atualização serão sempre necessária.
40. O QUE IMPLICA A ESTRATÉGIA DE REPLICAÇÃO?
• Uma forma de proteção contra a
perda via múltiplas cópias.
• As cópias de segurança já são
tradicionais, mas não protegem
contra uma queda
organizacional, e se não for
exercitada regularmente pode
não ser confiável.
41.
42. O QUE IMPLICA A ESTRATÉGIA DE
TECNOLOGIA DE PRESERVAÇÃO?
Ater-se à preservação
computador, aos sistemas
operacionais, à aplicação de
software original e a um
considerável investimento
em equipamento e pessoal.
Pressupõe as atividades de
um museu para a
recuperação do objeto digital
no seu ambiente original.
43. O QUE É UMA ESTRATÉGIA DE PRESERVAÇÃO
DIGITAL DE MEDIO E LONGO PRAZO?
Migração
Canonização
Emulação
44. O QUE IMPLICA A ESTRATÉGIA DE
MIGRAÇÃO?
É muito mais complexa do que apenas
transferir o bitstream de uma mídia para
outra. A estrutura interna e o conteúdo
do material devem ser preservados e
transferidos igualmente para que, dessa
forma, o “novo” objeto seja uma
representação fiel do original.
45. O QUE IMPLICA A ESTRATÉGIA DE
MIGRAÇÃO?
A padronização do conteúdo digital para
um formato aberto, bem documentado ou
para um número pequeno de formatos é a
abordagem de migração mais aceitável.
46. PDF/A
Formato de depósito Formato de preservação
Migrar para
Não precisa
O QUE IMPLICA A ESTRATÉGIA DE
MIGRAÇÃO?
47. O QUE IMPLICA A ESTRATÉGIA DE
CANONIZAÇÃO?
Determina a manutenção das
características essenciais de um
documento na conversão de um
formato para outro.
Criação de uma representação de
um objeto digital que mantém
todos seus atributos chave.
Ela pode ser usada na verificação
algorítmica da perda ou não da
essência do arquivo.
48. O QUE IMPLICA A ESTRATÉGIA DE
EMULAÇÃO?
Preservação do dado no seu formato
original, através de programas emuladores
que poderiam imitar o comportamento de
uma plataforma de hardware obsoleta, e
emular o sistema operacional relevante.
Uma técnica para garantir a longevidade do
software.
49. O QUE IMPLICA A ESTRATÉGIA DE
EMULAÇÃO?
Desenvolvimento de técnicas para
guarda dos metadados necessários
para encontrar, acessar e recriar
documentos digitais.
Desenvolvimento de técnicas de
encapsulamento de documentos,
seus metadados, software, e
especificações de emulador de forma
a assegurar sua coesão e prevenir
sua corrupção.
50. O QUE É UMA ESTRATÉGIA DE PRESERVAÇÃO
DIGITAL DE INVESTIMENTO?
Restrição de formatos e
padronização
Relevância dos padrões
Metadados de preservação
Encapsulamento
Re-engenharia de software
Computador virtual universal
51. O QUE IMPLICA UMA ESTRATÉGIA DE
RESTRIÇÃO DE FORMATOS E PADRÕES?
• Uso de padrões para servir como modelo de
referência (arquitetura): funcionalidade,
procedimentos e conceitos.
• Padrões para preservar o formato do
documento original.
• Padrões de metadados para preservar o
acesso ao conteúdo, descrevendo o contexto
técnico, procedência e semântica, permitindo
a interpretação futura do documento.
• Padrões para interoperabilidade.
(LORIST e MEER, 2001)
52. O QUE IMPLICA UMA ESTRATÉGIA DE
RESTRIÇÃO DE FORMATOS E PADRÕES?
Padrões abertos para desenvolver a
interoperabilidade e a base dos formatos
de preservação.
Os padrões abertos podem também ser
aplicados ao arquivamento de longo
prazo; eles procuram a independência do
sofwtare e do hardware:
Geographic Informatio Systems
(OpenGIS)
Product Design ND Manufacturing
(STEP)
Open Office Documents (Open Office)
Chemical Structures (Molfiles e
SMILES)
53. O QUE IMPLICA UMA ESTRATÉGIA DE
RELEVÂNCIA NOS PADRÕES?
Relevância das funções do XML relacionadas com a
interoperabilidade e a representação dos metadados
de preservação.
METS (Metadata Encoding and Transmission
Standard) é um esquema XML para codificar objetos
digitais; reúne os metadados descritivos, os arquivos
digitais e os metadados administrativo usados para
transferir, preservar ou mostrar tais objetos.
MODS (Metadata Object Description Schema) esquema
para reunir metadados descritivos.
MIX (Metadata For Images in XML) baseado em NISO
Z39.87 Technical Metadata for Digital Still Images –
descreve que campos são necessários em uma base
de dados para preservar imagens fixas.
http://www.loc.gov/standards/mets/
55. O QUE IMPLICA UMA ESTRATÉGIA DE
METADADOS DE PRESERVAÇÃO?
Aplicação de um sub-conjunto de
metadados para gerenciamento de
objetos digitais.
Permitem o acesso permanente ao
conteúdo digital.
Compromisso no uso de
ferramentas que expõem, validam
e extraem metadados.
56. PARA QUE SERVE O SUBCONJUNTO DE
METADADOS DE PRESERVAÇÃO?
São metadados técnicos ou administrativos
gerados automaticamente pelo hardware e
software usado no momento da captura do
conteúdo
Eles registram aspectos legais, financeiros,
tais como, direitos autorais, custos,
autorizações, autenticação, etc.
(National Library of New Zealand’s metadata
standard framework)
57. PARA QUE SERVE O OPEN ARCHIVAL
INFORMATION SYSTEM (OAIS)?
Modelo para aplicar conceitos
necessários para a preservação
digital.
Termos relacionados com
metadados de preservação e com a
descrição e representação do
conteúdo.
Modelo de componentes
necessários para a criação de um
sistema que suporte a gama de
serviços de preservação.
58. PARA QUE SERVE O OPEN ARCHIVAL
INFORMATION SYSTEM (OAIS)?
• CDPP (Centre de Données de la Physique des Plasmas) ;
• DIAS (Digital Information Archival System);
• DIOnAS (Data Ingest and Online Access Sub-System);
• DiVA Project (Digitala Vetenskapliga Arkivet);
• IMAGE project (Imager for Magnetopause-to-Aurora Global
Exploration);
• Iniciativa DSpace do MIT (Massachusetts Institute of Technology)
• JSTOR (Journal Storage);
• LOCKSS (Lots of Copies Keep Stuff Safe);
• LOTAR (Long Term Archiving and Retrieval and Product Data within
the Aerospace Industry).
• MoReq (Model Requirements for the Management of Electronic
Records)
• Digital Archive (OCLC)
• PANDORA (National Library of Australia)
60. PARA QUE SERVE O DICIONÁRIO
PREMIS?
Para descrever os metadados de
preservação.
Define o conjunto central de
metadados de preservação que
devem ser implementados.
Identifica e avalia as estratégias
para codificação, armazenamento e
gerenciamento ou melhoria dos
metadados de preservação nos
sistemas de arquivamento digital.
61.
62. PARA QUE SERVEM OS LOCALIZADORES E
IDENTIFICADORES PERSISTENTES?
Técnica de nomeação persistente dos
objetos digitais ou incorporação na
arquitetura de um sistema de URN
(Uniform Resource Name).
Handle System®,
DOI® (Digital Object Identifier) da CrossRef
PURL (Persistent Uniform Resource Locators)
da OCLC
Archival Resource Key (ARK)
URN baseados no ISSN e no ISBN
Local Identifier Scheme da National Library of
Australia
N2T (Name-to-Thing)
Serviço de Identificação Global do INPE
Um sistema de identificação
da propriedade intelectual no
ambiente digital: identificador
numérico, resolução,
metadados e política.
63.
64. O QUE IMPLICA UMA ESTRATÉGIA DE
ENCAPSULAMENTO?
Os dados podem ser encapsulados
junto com a aplicação de software
utilizado na sua criação, assim como
uma descrição do ambiente de
software e hardware requerido para
seu funcionamento, para facilitar seu
uso no futuro.
Possui aplicações úteis quando a
aparência do recurso digital original
é importante.
66. O QUE IMPLICA A ESTRATÉGIA DE RE-
ENGENHARIA DE SOFTWARE?
Usar estratégias para
transformar um software
apesar das mudanças
tecnológicas.
Ajustes no código fonte
para uso em uma nova
plataforma.
Recodificação do software
em outra linguagem de
programação.
67. O QUE IMPLICA A ESTRATÉGIA DE
COMPUTADORA VIRTUAL UNIVERSAL?
Uma forma de emulação
Requer o desenvolvimento de um
programa de computação
independente de hardware e
software existentes, que possa
simular a arquitetura básica de
qualquer computador.
No futuro será necessária apenas
uma camada de emulador entre o
computador universal e o
computador usado originalmente.
68. O QUE É UMA ESTRATÉGIA DE
PRESERVAÇÃO DIGITAL ALTERNATIVA?
Cópias analógicas
Arqueologia digital
69. O QUE IMPLICA UMA ESTRATÉGIA DE
ARQUEOLOGIA DIGITAL?
Os dados digitais devem ser
preservados em uma mídia
estável.
Incluir cópias preservadas de uma
aplicação de software original.
Usar em casos onde valiosos
recursos digitais não podem ser
convertidos para formatos
independentes de software e
hardware.
70. O QUE IMPLICA UMA ESTRATÉGIA DE
CÓPIA DE SEGURANÇA ANÁLOGICA?
Imprimir os documentos
digitais em papel ou fixá-los em
microfilme, sem necessidade
de hardware ou software para
recuperar os conteúdos.
72. O QUE VOCÊ OU SUA INSTITUIÇÃO PODEM
FAZER?
• Acompanhar o contexto tecnológico
internacional da preservação digital.
• Propor uma política de preservação digital
para o gerenciamento dos registros
digitais institucionais.
• Implantar uma solução tecnológica e
metodológica de preservação digital.
• Testar a interoperabilidade da tecnologia
implantada com outros sistemas de
preservação digital existentes.
73. O QUE A SUA INSTITUIÇÃO PODE FAZER?
Adotar um Programa de Preservação
Digital:
Aplicar um conjunto de estratégias
nos sistemas de informação
existentes
Analisar os materiais
Monitorar a obsolescência
Gerenciar as estratégias
Formar uma equipe de preservação
digital
Pesquisar permanentemente
74. O QUE A SUA INSTITUIÇÃO PODE FAZER?
Desenvolver projetos de preservação
digital.
Estabelecer um sistema de
preservação digital.
Construir um Repositório digital
confiável.
Obter um Identificador Persistente.
Participar de Projetos Colaborativos de
Preservação Digital.
Seguir Critérios Institucionais Técnicos
e Gerenciais de Preservação Digital.
76. O QUE VOCÊ PODE FAZER?
Acompanhar os avanços das
tecnologias de informação.
Publicar em revistas que usam
alguma estratégia de preservação
digital.
Armazenar seus documentos em
bibliotecas e repositórios digitais.
Fazer várias cópias dos originais.
Usar formatos padronizados.
Migrar seus arquivos de mídia todo
ano.
77. COMPROMISSO
(a) Criar critérios para retenção permanente
e temporária de documentos digitais.
(b) Implementar requisitos para garantir a
acessibilidade e legibilidade dos
conteúdos digitais.
(c) Aplicar metodologias para controle das
mudanças efetivadas nos documentos
digitais.
(d) Adotar mecanismos que facilitem a
automatização dos processos de
validação e conversão de formatos
digitais.
78. CONCLUSÕES
Uma solução prática de preservação
digital é aquela que melhor se aplica
ao tipo de material, situação e
instituição.
Reconhecimento da importância da
preservação digital baseada no
pressuposto de que é necessário
desenvolver repositórios digitais
confiáveis que assegurem não só as
migrações mas também o contexto,
estrutura e acessibilidade dos
documentos digitais.
Atualmente mais de 90% da informação é criada em formato digital, ou nasceu digital.
Digital images should be preserved on Write Once Read Many (WORM) drives. As the name suggests this enables the files to be viewed frequently without being overwritten. CD-R and DVD-R are both recommended media for the preservation of digital images.
CD-R is the most common medium and also considered the best as it has been around for longer. It can store 700Mb of information. DVD-R is slowly replacing CD-R. It can store 4.7GB. DAT and AIT are also possible storage media, however, they are normally best for regular backing-up on a server rather than long-term storage.
O problema da preservação digital pode ser definido em termos de capacidade do objeto preservado servir às utilizações que lhe são imputadas.
Fragilidade intrínseca do armazenamento digital – degradação física do suporte.
Rápida obsolescência da tecnologia digital: hardware, software e formatos;
Dificuldade em garantir a integridade dos documentos – fácil acesso;
Complexidade e custos da preservação digital;
Dependência social da informação digital: dependência do documento digital como fonte de prova das funções e atividades de indivíduos, instituições e governos.
Não considera a obsolescencia da codificação e dos esquemas de formatação, ni garante a logevidade do hardware ou do software
RECOMMENDATIONS FOR ACTION
There is a clear need for more work on this subject. Possible subjects for work include:
1. Definition of needs in specific domains, such as large national or regional repositories in the long term;
2. Development of reference sets of digitisation standards for specific domains (as opposed to further at generic standards);
3. Development of standard sets of preservation metadata;
4. Development of standards for long-term deposit and preservation;
5. Research on the preservation of dynamic or complex datasets;
6. Investigation of the limits of technology preservation for PCs and CD-ROM devices, and facilitation of such preservation in the medium term.
http://pandora.nla.gov.au/
http://www.archive.org/
INpe
O URLib Service é um software criado para servir na montagem e manutenção de uma biblioteca digital com acervos distribuídos seguindo o paradigma de repositórios uniformes para uma biblioteca (Banon e Banon, 2005).
National Digital Preservation Program
Biblioteca digital do Portugal http://www.bn.pt
Preservation Repositories
• Too complex for small institutions to manage
• Will be done through partnering (small museum
with University) or through consortia (museum
association, state-wide organization, …)
• Archive or museum will direct what is needed, but
digital repository will carry out the actual work (as
defined in SIP/DIP/AIP)