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Fungo Micorrizas
Prof. José Lucas Sebrian da Silva
josesebrian@hotmail.com
INTRODUÇÃO
 “Plantas não têm raízes, elas têm micorrizas” J.L.
Harley;
 van der Heijden et al. (1998a,b) enfatizaram que
“associações micorrízicas devem sempre ser
consideradas quando se busca entender a ecologia e
evolução de plantas, suas comunidades e
ecossistemas”;
 Micorrízico, do grego mico [fungo] e riza [raiz];
 São reconhecidos seis tipos diferentes de
associações micorrízicas;
 (Arbuscular-, Arbutóide-, Ericóide-, Ecto-,
Monotropóide- e Orquidóide)
INTRODUÇÃO
 50 % da biomassa microbiana;
 Associação simbiótica;
 Absorção de P;
 Café, soja, milho, batata-doce, mandioca, canade-
açúcar, além de várias essências florestais e
frutíferas brasileiras;
INTRODUÇÃO
 Maioria das plantas está interligada por uma rede de
hifas micorrízicas comum;
 Estruturação do solo modifica a capacidade de
mobilização de nutrientes;
 Água;
 Penetração de raízes;
 Potencial erosivo dos solos;
 Ataque patogênico;
INTRODUÇÃO
EVOLUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO
 Origem dessa simbiose entre 460 e 500 milhões de
anos;
 Foram fundamentais para a conquista de ambientes
terrestres;
 Fungo produzir hifas intra e extra-radiculares
capazes de absorver elementos minerais do solo e
transferi-los ao ambiente radicular, onde são
absorvidos;
 No espaço intra-radicular, a troca bidirecional
ocorre principalmente em uma estrutura presente no
córtex radicular, similar a um haustório
excessivamente ramificado, os arbúsculos.
EVOLUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO
 penetrar a parede celular, a hifa se torna
extremamente fina;
 Hifas extra-radiculares, por sua vez, são mais
eficientes que raízes na captura de nutrientes, por
serem estruturas extremamente longas e finas;
 Hifas 2 μm;
 pêlos radiculares 10–20 μm;
 raízes laterais 100–500 μm;
EVOLUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO
 todo Pi é em geral absorvido por hifas
CARACTERÍSTICAS GENÉTICAS E
MORFOLÓGICAS
 Ciclo reprodutivo assexual
 Formando esporos grandes 22 a 1.050 μm
 Associações se distinguem morfologicamente em
apenas dois tipos: o Paris e o Arum
 No tipo Arum, as hifas crescem intercelularmente,
de maneira linear e longitudinal ao longo do espaço
cortical, formando estruturas finas e muito
ramificadas nas células
 No tipo Paris, hifas mais grossas enovelam-se
intracelularmente, desenvolvendo hifas arbusculares
CARACTERÍSTICAS GENÉTICAS E
MORFOLÓGICAS
NUTRIÇÃO MINERAL
 Aumentos tanto na taxa de crescimento como nos
teores de Cu, Mg e Zn
 Os aumentos na taxa de absorção do P propiciados
pelas MAs podem ser atribuídos a:
 Aumento do volume de solo explorado pelas hifas
extra-radiculares do fungo arbuscular.
 Pequeno diâmetro da hifa, o que a permite explorar
espaços do volume do solo inatingíveis pela raiz.
Alelopatia
 O termo alelopatia surgiu por Molisch (1937) e
significa do grego allelon = de um para outro,
pathós = sofrer;
 Rice (1984) definiu alelopatia como: “qualquer
efeito direto ou indireto danoso ou benéfico que
uma planta (incluindo microrganismos) exerce sobre
outra pela produção de compostos químicos
liberados no ambiente”.
 1- estruturas citológicas e ultra-estruturais;
 2- hormônios, tanto alterando suas concentrações
quanto o balanço entre os diferentes hormônios;
 3- membranas e sua permeabilidade;
 4- absorção de minerais;
 5- movimento dos estômatos, síntese de pigmentos e
fotossíntese;
 6- respiração;
 7- síntese de proteínas;
 8- atividade enzimática;
 9- relações hídricas;
 Tiririca (Cyperus rotundus L.) promoção e indução
raízes
 Capim-santo/Limão (Cymbopogon citratus)
desenvolvimento de outros vegetais, ou ainda como
inibidora do crescimento
 Eucalipto (Eucalyptus sp.) nibição na germinação e
no desenvolvimento das plantas
 Falso Boldo (Coleus barbatus B.) alelopatia positiva
em alface
 Mamona (Ricinus communis L.) interferência no
desenvolvimento de plântulas, inibindo
especialmente o crescimento radicular

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Micorrizas

  • 1. Fungo Micorrizas Prof. José Lucas Sebrian da Silva josesebrian@hotmail.com
  • 2.
  • 3. INTRODUÇÃO  “Plantas não têm raízes, elas têm micorrizas” J.L. Harley;  van der Heijden et al. (1998a,b) enfatizaram que “associações micorrízicas devem sempre ser consideradas quando se busca entender a ecologia e evolução de plantas, suas comunidades e ecossistemas”;  Micorrízico, do grego mico [fungo] e riza [raiz];
  • 4.  São reconhecidos seis tipos diferentes de associações micorrízicas;  (Arbuscular-, Arbutóide-, Ericóide-, Ecto-, Monotropóide- e Orquidóide) INTRODUÇÃO
  • 5.  50 % da biomassa microbiana;  Associação simbiótica;  Absorção de P;  Café, soja, milho, batata-doce, mandioca, canade- açúcar, além de várias essências florestais e frutíferas brasileiras; INTRODUÇÃO
  • 6.  Maioria das plantas está interligada por uma rede de hifas micorrízicas comum;  Estruturação do solo modifica a capacidade de mobilização de nutrientes;  Água;  Penetração de raízes;  Potencial erosivo dos solos;  Ataque patogênico; INTRODUÇÃO
  • 7. EVOLUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO  Origem dessa simbiose entre 460 e 500 milhões de anos;  Foram fundamentais para a conquista de ambientes terrestres;  Fungo produzir hifas intra e extra-radiculares capazes de absorver elementos minerais do solo e transferi-los ao ambiente radicular, onde são absorvidos;
  • 8.  No espaço intra-radicular, a troca bidirecional ocorre principalmente em uma estrutura presente no córtex radicular, similar a um haustório excessivamente ramificado, os arbúsculos. EVOLUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO
  • 9.  penetrar a parede celular, a hifa se torna extremamente fina;  Hifas extra-radiculares, por sua vez, são mais eficientes que raízes na captura de nutrientes, por serem estruturas extremamente longas e finas;  Hifas 2 μm;  pêlos radiculares 10–20 μm;  raízes laterais 100–500 μm; EVOLUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO
  • 10.
  • 11.  todo Pi é em geral absorvido por hifas
  • 12.
  • 13. CARACTERÍSTICAS GENÉTICAS E MORFOLÓGICAS  Ciclo reprodutivo assexual  Formando esporos grandes 22 a 1.050 μm  Associações se distinguem morfologicamente em apenas dois tipos: o Paris e o Arum
  • 14.  No tipo Arum, as hifas crescem intercelularmente, de maneira linear e longitudinal ao longo do espaço cortical, formando estruturas finas e muito ramificadas nas células  No tipo Paris, hifas mais grossas enovelam-se intracelularmente, desenvolvendo hifas arbusculares CARACTERÍSTICAS GENÉTICAS E MORFOLÓGICAS
  • 15. NUTRIÇÃO MINERAL  Aumentos tanto na taxa de crescimento como nos teores de Cu, Mg e Zn  Os aumentos na taxa de absorção do P propiciados pelas MAs podem ser atribuídos a:  Aumento do volume de solo explorado pelas hifas extra-radiculares do fungo arbuscular.  Pequeno diâmetro da hifa, o que a permite explorar espaços do volume do solo inatingíveis pela raiz.
  • 16.
  • 18.  O termo alelopatia surgiu por Molisch (1937) e significa do grego allelon = de um para outro, pathós = sofrer;  Rice (1984) definiu alelopatia como: “qualquer efeito direto ou indireto danoso ou benéfico que uma planta (incluindo microrganismos) exerce sobre outra pela produção de compostos químicos liberados no ambiente”.
  • 19.  1- estruturas citológicas e ultra-estruturais;  2- hormônios, tanto alterando suas concentrações quanto o balanço entre os diferentes hormônios;  3- membranas e sua permeabilidade;  4- absorção de minerais;
  • 20.  5- movimento dos estômatos, síntese de pigmentos e fotossíntese;  6- respiração;  7- síntese de proteínas;  8- atividade enzimática;  9- relações hídricas;
  • 21.
  • 22.
  • 23.  Tiririca (Cyperus rotundus L.) promoção e indução raízes  Capim-santo/Limão (Cymbopogon citratus) desenvolvimento de outros vegetais, ou ainda como inibidora do crescimento  Eucalipto (Eucalyptus sp.) nibição na germinação e no desenvolvimento das plantas  Falso Boldo (Coleus barbatus B.) alelopatia positiva em alface  Mamona (Ricinus communis L.) interferência no desenvolvimento de plântulas, inibindo especialmente o crescimento radicular