SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 18
Baixar para ler offline
Grupo:
Caio Henrique
Crislene Vieira
Eduardo Rezende
Gabriela Cristiny
Vinicius Gustavo
Ectomicorrizas
Micorrizas
São associações simbióticas de fungos com raízes de certos tipos de plantas.
O termo micorriza foi, de início, proposto pelo botânico alemão Albert Bernard Frank, em
1885, originado do grego, em que “mico” significa fungo e “riza” raízes.
As ectomicorrizas são caracterizadas por possuírem uma densa camada de micélio na
superfície da raiz, chamada de manto.
Os fungos micorrízicos pertencem ao reino Fungi e são membros das
Divisões Basidiomycota, Ascomycota e Zygomycota.
Desempenham importante papel nos ciclos do nitrogênio e do fósforo.
Alguns registros fósseis datam o surgimento das associações ectomicorrízicas há ao menos
50 milhões de anos atrás.
Surgimento e função das ectomicorrizas
Funcionam como barreira mecânica contra a penetração de patógenos.
As hifas do manto são também, capazes desintetizar compostos de reserva como o
glicogênio, polifosfatos e proteínas.
Figura 1 – Representação esquemática de ectomicorriza (adaptado de APS Education Center).
Figura 1 – Representação esquemática de ectomicorriza (adaptado de APS Education Center).
Tipos de micorrizas
Tabela 1 – Os principais tipos de micorrizas (adaptado de Deacon, 1997).
Estes fungos são capazes de promover a mineralização de formas orgânicas dos nutrientes e
de solubilizar minerais por meio da produção de ácidos orgânicos.
Como funcionam?
Figura 2 - Desenvolvimento das mudas de estacas de pimenteira, cultivar Guajarina, micorrizadas (Scutellospora
gilmorei) e não micorrizadas, 90 dias após a inoculação. (fonte: Chu et al., 2001)
Rede de Hartig
Figura 3: Corte transversal de uma célula com ectomicorriza <
http://www.asturnatura.com/articulos/hongos/liquenes-micorrizas.php>.
Ectomicorrizas
Em geral, o manto que recobre as células da epiderme radicular; a rede de Hartig apresenta apenas uma
camada de hifas, podendo, às vezes, formar falso tecido parenquimático com duas ou mais camadas.
Essas associações são mais comuns em plantas do gênero Pinus.
Estima-se que, no Brasil, as áreas reflorestadas com pinho e eucalipto correspondam a mais
de 4,8 milhões de hectares.
As associações micorrízicas estão presentes em 3% das angiospermas e são abundantes
em Gimnospermas, com cerca de 90% das plantas cultivadas, com cerca de 6.000 espécies.
Onde estão presentes as ectomicorrizas?
Figura 4 – Esquema com ectomicorrizas, na formação de cogumelos, através de hifas conectadas às
raízes do hospedeiro.
Fatores que influenciam a formação de
ectomicorrizas
Temperatura
Água e aeração
Interação com o microrganismo do soloIntensidade luminosa
pH do solo ou do substrato
Disponibilidade de nutrientes
Ambos de uso potencial na proteção das raízes contra pragas de coleópteros e lepidópteros
no estágio expresso durante a diferenciação das ectomicorrizas.
Biotecnologia
Os fungos ectomicorrízicos podem ser geneticamente modificados de forma a produzirem
toxinas inseticidas ou inibidores de proteinases.
Podem apresentar formulações para a aplicação de substrato de plantio das mudas ou nas
raízes nuas diretamente.
Plantas que já possuem micorrizas, de maneira natural, podem servir
como fonte de inóculo para plantas que não são colonizadas.
Porém isso pode ocasionar disseminação de pragas e doenças provenientes das raízes.
Fabricação de inoculantes
Benefícios das ectomicorrizas
Facilitam a absorção de nutrientes pelo solo.
Reduzem a presença de patógenos.
Auxiliam na tolerância ao estresse hídrico, resistência a solos ácidos, tóxicos e a altas
temperaturas.
Recuperação de áreas degradadas.
Aumento de produtividade e ganho econômico, principalmente na indústria de fabricação
de celulose.
Figura 5 – Raiz com associação de fungos micorrízicos e aumento da área de contato com o solo.
Metais pesados
As ectomicorrizas protegem as plantas contra poluentes típicos de solos como metais
pesados, entre eles o zinco, cádmio e cobre retirando-os do solo e impedindo que
sejam absorvidos pelas raízes dos vegetais.
Teores elevados de metais pesados são responsáveis pela degradação de áreas e
dificuldade de recompor a vegetação.
O cádmio representa maior risco ambiental devido à sua elevada toxicidade.
Conclusões
As ectomicorrizas são de trivial importância no ciclo do nitrogênio e do fósforo,
sendo estas muitos importantes no equilíbrio ecológico. As associações
micorrizicas tem sido muito estudadas e apontadas como “fagulhas” para o
aumento da produção em diversas culturas, sendo também alternativas na
agricultura.
Allaby, M. (1998). Dictionary of plant sciences. Oxford University Press.
Deacon, J. W. (1997). Modern Mycology. 3ª ed. Blackwell Science, EUA.
Kendrick, B. (2003). The Fifth Kingdom – all about fungi. (CD-ROM)
www.mycolog.com
Martins, A. (1997). Micorrização in vitro de plantas micropropagadas de
castanheiro (Castanea sativa Mill). Série - Estudos – Escola Superior
Agrária, 27, Edição do Instituto Politécnico de Bragança.
Bibliografia

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Microbiologia do solo
Microbiologia do soloMicrobiologia do solo
Microbiologia do soloPessoal
 
microrganismos do solo formacao do solo, microrganismos e funcoes
 microrganismos do solo   formacao do solo, microrganismos e funcoes microrganismos do solo   formacao do solo, microrganismos e funcoes
microrganismos do solo formacao do solo, microrganismos e funcoesEditecminas
 
Biologia - Morfologia Vegetal
Biologia - Morfologia VegetalBiologia - Morfologia Vegetal
Biologia - Morfologia VegetalCarson Souza
 
Bactérias fitopatogênicas
Bactérias fitopatogênicasBactérias fitopatogênicas
Bactérias fitopatogênicasMatheus Trevisan
 
PLANTAS C3 e C4.ppt
PLANTAS C3 e C4.pptPLANTAS C3 e C4.ppt
PLANTAS C3 e C4.pptMarcioFlix1
 
Microbiologia do Solo - Introdução; A Biota do Solo
Microbiologia do Solo - Introdução; A Biota do SoloMicrobiologia do Solo - Introdução; A Biota do Solo
Microbiologia do Solo - Introdução; A Biota do SoloMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Nutrição mineral de plantas. O metabolismo do nitrogênio. Parte 2.1 O Enxof...
Nutrição mineral de plantas. O metabolismo do nitrogênio. Parte 2.1   O Enxof...Nutrição mineral de plantas. O metabolismo do nitrogênio. Parte 2.1   O Enxof...
Nutrição mineral de plantas. O metabolismo do nitrogênio. Parte 2.1 O Enxof...Tiago Firmino Boaventura de Oliveira
 
Movimentação de vírus em plantas
Movimentação de vírus em plantasMovimentação de vírus em plantas
Movimentação de vírus em plantasMarcelo Feitosa
 

Mais procurados (20)

Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 006
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 006Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 006
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 006
 
Microbiologia do solo
Microbiologia do soloMicrobiologia do solo
Microbiologia do solo
 
Aula 12 virus
Aula   12 virusAula   12 virus
Aula 12 virus
 
Fitopatologia
FitopatologiaFitopatologia
Fitopatologia
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 002
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 002Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 002
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 002
 
Manejo Integrado de Pragas
Manejo Integrado de PragasManejo Integrado de Pragas
Manejo Integrado de Pragas
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 
Os organismos do solo
Os organismos do soloOs organismos do solo
Os organismos do solo
 
microrganismos do solo formacao do solo, microrganismos e funcoes
 microrganismos do solo   formacao do solo, microrganismos e funcoes microrganismos do solo   formacao do solo, microrganismos e funcoes
microrganismos do solo formacao do solo, microrganismos e funcoes
 
Biologia - Morfologia Vegetal
Biologia - Morfologia VegetalBiologia - Morfologia Vegetal
Biologia - Morfologia Vegetal
 
Bactérias fitopatogênicas
Bactérias fitopatogênicasBactérias fitopatogênicas
Bactérias fitopatogênicas
 
PLANTAS C3 e C4.ppt
PLANTAS C3 e C4.pptPLANTAS C3 e C4.ppt
PLANTAS C3 e C4.ppt
 
Rizosfera
RizosferaRizosfera
Rizosfera
 
Microbiologia do Solo - Introdução; A Biota do Solo
Microbiologia do Solo - Introdução; A Biota do SoloMicrobiologia do Solo - Introdução; A Biota do Solo
Microbiologia do Solo - Introdução; A Biota do Solo
 
Nutrição mineral de plantas. O metabolismo do nitrogênio. Parte 2.1 O Enxof...
Nutrição mineral de plantas. O metabolismo do nitrogênio. Parte 2.1   O Enxof...Nutrição mineral de plantas. O metabolismo do nitrogênio. Parte 2.1   O Enxof...
Nutrição mineral de plantas. O metabolismo do nitrogênio. Parte 2.1 O Enxof...
 
Aula fungos 2018
Aula fungos 2018Aula fungos 2018
Aula fungos 2018
 
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 005
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 005Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 005
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 005
 
Aula 03 ecologia do solo
Aula 03   ecologia do soloAula 03   ecologia do solo
Aula 03 ecologia do solo
 
Movimentação de vírus em plantas
Movimentação de vírus em plantasMovimentação de vírus em plantas
Movimentação de vírus em plantas
 

Destaque (9)

Guia de campo cogumelos 1
Guia de campo cogumelos 1Guia de campo cogumelos 1
Guia de campo cogumelos 1
 
trabajo experimental cebolla
trabajo experimental  cebolla trabajo experimental  cebolla
trabajo experimental cebolla
 
Cogumelos
CogumelosCogumelos
Cogumelos
 
Micorrizas
MicorrizasMicorrizas
Micorrizas
 
Microbiologia do Solo - Micorrizas
Microbiologia do Solo - MicorrizasMicrobiologia do Solo - Micorrizas
Microbiologia do Solo - Micorrizas
 
Importancia de las micorrizas en los cultivos tropicales
Importancia de las micorrizas en los cultivos tropicalesImportancia de las micorrizas en los cultivos tropicales
Importancia de las micorrizas en los cultivos tropicales
 
Micorrizas
MicorrizasMicorrizas
Micorrizas
 
Micorrizas
MicorrizasMicorrizas
Micorrizas
 
Mycorrhizae
MycorrhizaeMycorrhizae
Mycorrhizae
 

Semelhante a Seminario micro geral_ectomicorrizas

Semelhante a Seminario micro geral_ectomicorrizas (20)

Fungi, Monera e Protista
Fungi, Monera e ProtistaFungi, Monera e Protista
Fungi, Monera e Protista
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 
Generalidades De MicologìA
Generalidades De MicologìAGeneralidades De MicologìA
Generalidades De MicologìA
 
Reino fungi (1)
Reino fungi (1)Reino fungi (1)
Reino fungi (1)
 
Reino Fungi
Reino FungiReino Fungi
Reino Fungi
 
5 fungi
5   fungi5   fungi
5 fungi
 
5 fungi
5   fungi5   fungi
5 fungi
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 
Avaliação parcial de Biologia II
Avaliação parcial de Biologia IIAvaliação parcial de Biologia II
Avaliação parcial de Biologia II
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 
REINO FUNGI.ppt
REINO FUNGI.pptREINO FUNGI.ppt
REINO FUNGI.ppt
 
Micorrizas
MicorrizasMicorrizas
Micorrizas
 
Os fungos
Os fungosOs fungos
Os fungos
 
aula-reino-monera pdf leitor.pdf
aula-reino-monera pdf leitor.pdfaula-reino-monera pdf leitor.pdf
aula-reino-monera pdf leitor.pdf
 
Líquens
LíquensLíquens
Líquens
 
Aula reino-monera
Aula reino-moneraAula reino-monera
Aula reino-monera
 
Reino fungi
Reino fungiReino fungi
Reino fungi
 
Reino Monera
Reino MoneraReino Monera
Reino Monera
 
Aula 7º ano - Reino Fungi
Aula 7º ano - Reino FungiAula 7º ano - Reino Fungi
Aula 7º ano - Reino Fungi
 
Ppoint.Fungos.2009 C Nat.#
Ppoint.Fungos.2009 C Nat.#Ppoint.Fungos.2009 C Nat.#
Ppoint.Fungos.2009 C Nat.#
 

Mais de MICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ

Seminario microbiologia solo_mesofauna
Seminario microbiologia solo_mesofaunaSeminario microbiologia solo_mesofauna
Seminario microbiologia solo_mesofaunaMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Seminario micro geral_betaproteobacterias
Seminario micro geral_betaproteobacteriasSeminario micro geral_betaproteobacterias
Seminario micro geral_betaproteobacteriasMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Seminario microbiologia solo_mesofauna
Seminario microbiologia solo_mesofaunaSeminario microbiologia solo_mesofauna
Seminario microbiologia solo_mesofaunaMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Seminario micro solo_xenobioticos_metais pesados
Seminario micro solo_xenobioticos_metais pesadosSeminario micro solo_xenobioticos_metais pesados
Seminario micro solo_xenobioticos_metais pesadosMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Seminario micro solo_fixacao_n_leguminosas_forrageiras
Seminario micro solo_fixacao_n_leguminosas_forrageirasSeminario micro solo_fixacao_n_leguminosas_forrageiras
Seminario micro solo_fixacao_n_leguminosas_forrageirasMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Seminario micro solo_fixacao_n_arboreas
Seminario micro solo_fixacao_n_arboreasSeminario micro solo_fixacao_n_arboreas
Seminario micro solo_fixacao_n_arboreasMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Seminario micro geral_microbiologia_industrial
Seminario micro geral_microbiologia_industrialSeminario micro geral_microbiologia_industrial
Seminario micro geral_microbiologia_industrialMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Seminario mircro geral_contaminantes_alimentos
Seminario mircro geral_contaminantes_alimentosSeminario mircro geral_contaminantes_alimentos
Seminario mircro geral_contaminantes_alimentosMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Seminario micro geral_doencas_interpessoal
Seminario micro geral_doencas_interpessoalSeminario micro geral_doencas_interpessoal
Seminario micro geral_doencas_interpessoalMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Seminario micro geral_doencas_vetores_solo
Seminario micro geral_doencas_vetores_soloSeminario micro geral_doencas_vetores_solo
Seminario micro geral_doencas_vetores_soloMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 

Mais de MICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ (20)

Seminario microbiologia solo_mesofauna
Seminario microbiologia solo_mesofaunaSeminario microbiologia solo_mesofauna
Seminario microbiologia solo_mesofauna
 
Seminario micro solo_fixacao_n_feijao
Seminario micro solo_fixacao_n_feijaoSeminario micro solo_fixacao_n_feijao
Seminario micro solo_fixacao_n_feijao
 
Seminario micro geral_betaproteobacterias
Seminario micro geral_betaproteobacteriasSeminario micro geral_betaproteobacterias
Seminario micro geral_betaproteobacterias
 
Seminario microbiologia solo_mesofauna
Seminario microbiologia solo_mesofaunaSeminario microbiologia solo_mesofauna
Seminario microbiologia solo_mesofauna
 
Seminario micro solo_xenobioticos_metais pesados
Seminario micro solo_xenobioticos_metais pesadosSeminario micro solo_xenobioticos_metais pesados
Seminario micro solo_xenobioticos_metais pesados
 
Seminario micro solo_macrofauna
Seminario micro solo_macrofaunaSeminario micro solo_macrofauna
Seminario micro solo_macrofauna
 
Seminario micro solo_fixacao_n_leguminosas_forrageiras
Seminario micro solo_fixacao_n_leguminosas_forrageirasSeminario micro solo_fixacao_n_leguminosas_forrageiras
Seminario micro solo_fixacao_n_leguminosas_forrageiras
 
Seminario micro solo_fixacao_n_arboreas
Seminario micro solo_fixacao_n_arboreasSeminario micro solo_fixacao_n_arboreas
Seminario micro solo_fixacao_n_arboreas
 
Seminario micro solo_controle_pragas
Seminario micro solo_controle_pragasSeminario micro solo_controle_pragas
Seminario micro solo_controle_pragas
 
Seminatio micro geral_micotoxinas
Seminatio micro geral_micotoxinasSeminatio micro geral_micotoxinas
Seminatio micro geral_micotoxinas
 
Seminario micro geral_microbiologia_industrial
Seminario micro geral_microbiologia_industrialSeminario micro geral_microbiologia_industrial
Seminario micro geral_microbiologia_industrial
 
Seminario micro geral_ciano
Seminario micro geral_cianoSeminario micro geral_ciano
Seminario micro geral_ciano
 
Seminario mircro geral_contaminantes_alimentos
Seminario mircro geral_contaminantes_alimentosSeminario mircro geral_contaminantes_alimentos
Seminario mircro geral_contaminantes_alimentos
 
Seminario micro geral_membrana
Seminario micro geral_membranaSeminario micro geral_membrana
Seminario micro geral_membrana
 
Seminario micro geral_doencas_interpessoal
Seminario micro geral_doencas_interpessoalSeminario micro geral_doencas_interpessoal
Seminario micro geral_doencas_interpessoal
 
Seminario micro geral_doencas_vetores_solo
Seminario micro geral_doencas_vetores_soloSeminario micro geral_doencas_vetores_solo
Seminario micro geral_doencas_vetores_solo
 
Seminario micro geral_ciclos
Seminario micro geral_ciclosSeminario micro geral_ciclos
Seminario micro geral_ciclos
 
Seminario micro geral_biotecnologia
Seminario micro geral_biotecnologiaSeminario micro geral_biotecnologia
Seminario micro geral_biotecnologia
 
Seminario micro geral_biofilmes
Seminario micro geral_biofilmesSeminario micro geral_biofilmes
Seminario micro geral_biofilmes
 
Seminario micro geral_actinobacterias
Seminario micro geral_actinobacteriasSeminario micro geral_actinobacterias
Seminario micro geral_actinobacterias
 

Último

Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 

Último (20)

Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 

Seminario micro geral_ectomicorrizas

  • 1. Grupo: Caio Henrique Crislene Vieira Eduardo Rezende Gabriela Cristiny Vinicius Gustavo Ectomicorrizas
  • 2. Micorrizas São associações simbióticas de fungos com raízes de certos tipos de plantas. O termo micorriza foi, de início, proposto pelo botânico alemão Albert Bernard Frank, em 1885, originado do grego, em que “mico” significa fungo e “riza” raízes. As ectomicorrizas são caracterizadas por possuírem uma densa camada de micélio na superfície da raiz, chamada de manto. Os fungos micorrízicos pertencem ao reino Fungi e são membros das Divisões Basidiomycota, Ascomycota e Zygomycota.
  • 3. Desempenham importante papel nos ciclos do nitrogênio e do fósforo. Alguns registros fósseis datam o surgimento das associações ectomicorrízicas há ao menos 50 milhões de anos atrás. Surgimento e função das ectomicorrizas Funcionam como barreira mecânica contra a penetração de patógenos. As hifas do manto são também, capazes desintetizar compostos de reserva como o glicogênio, polifosfatos e proteínas.
  • 4. Figura 1 – Representação esquemática de ectomicorriza (adaptado de APS Education Center).
  • 5. Figura 1 – Representação esquemática de ectomicorriza (adaptado de APS Education Center).
  • 6. Tipos de micorrizas Tabela 1 – Os principais tipos de micorrizas (adaptado de Deacon, 1997).
  • 7. Estes fungos são capazes de promover a mineralização de formas orgânicas dos nutrientes e de solubilizar minerais por meio da produção de ácidos orgânicos. Como funcionam? Figura 2 - Desenvolvimento das mudas de estacas de pimenteira, cultivar Guajarina, micorrizadas (Scutellospora gilmorei) e não micorrizadas, 90 dias após a inoculação. (fonte: Chu et al., 2001)
  • 8. Rede de Hartig Figura 3: Corte transversal de uma célula com ectomicorriza < http://www.asturnatura.com/articulos/hongos/liquenes-micorrizas.php>. Ectomicorrizas Em geral, o manto que recobre as células da epiderme radicular; a rede de Hartig apresenta apenas uma camada de hifas, podendo, às vezes, formar falso tecido parenquimático com duas ou mais camadas.
  • 9. Essas associações são mais comuns em plantas do gênero Pinus. Estima-se que, no Brasil, as áreas reflorestadas com pinho e eucalipto correspondam a mais de 4,8 milhões de hectares. As associações micorrízicas estão presentes em 3% das angiospermas e são abundantes em Gimnospermas, com cerca de 90% das plantas cultivadas, com cerca de 6.000 espécies. Onde estão presentes as ectomicorrizas?
  • 10. Figura 4 – Esquema com ectomicorrizas, na formação de cogumelos, através de hifas conectadas às raízes do hospedeiro.
  • 11. Fatores que influenciam a formação de ectomicorrizas Temperatura Água e aeração Interação com o microrganismo do soloIntensidade luminosa pH do solo ou do substrato Disponibilidade de nutrientes
  • 12. Ambos de uso potencial na proteção das raízes contra pragas de coleópteros e lepidópteros no estágio expresso durante a diferenciação das ectomicorrizas. Biotecnologia Os fungos ectomicorrízicos podem ser geneticamente modificados de forma a produzirem toxinas inseticidas ou inibidores de proteinases.
  • 13. Podem apresentar formulações para a aplicação de substrato de plantio das mudas ou nas raízes nuas diretamente. Plantas que já possuem micorrizas, de maneira natural, podem servir como fonte de inóculo para plantas que não são colonizadas. Porém isso pode ocasionar disseminação de pragas e doenças provenientes das raízes. Fabricação de inoculantes
  • 14. Benefícios das ectomicorrizas Facilitam a absorção de nutrientes pelo solo. Reduzem a presença de patógenos. Auxiliam na tolerância ao estresse hídrico, resistência a solos ácidos, tóxicos e a altas temperaturas. Recuperação de áreas degradadas. Aumento de produtividade e ganho econômico, principalmente na indústria de fabricação de celulose.
  • 15. Figura 5 – Raiz com associação de fungos micorrízicos e aumento da área de contato com o solo.
  • 16. Metais pesados As ectomicorrizas protegem as plantas contra poluentes típicos de solos como metais pesados, entre eles o zinco, cádmio e cobre retirando-os do solo e impedindo que sejam absorvidos pelas raízes dos vegetais. Teores elevados de metais pesados são responsáveis pela degradação de áreas e dificuldade de recompor a vegetação. O cádmio representa maior risco ambiental devido à sua elevada toxicidade.
  • 17. Conclusões As ectomicorrizas são de trivial importância no ciclo do nitrogênio e do fósforo, sendo estas muitos importantes no equilíbrio ecológico. As associações micorrizicas tem sido muito estudadas e apontadas como “fagulhas” para o aumento da produção em diversas culturas, sendo também alternativas na agricultura.
  • 18. Allaby, M. (1998). Dictionary of plant sciences. Oxford University Press. Deacon, J. W. (1997). Modern Mycology. 3ª ed. Blackwell Science, EUA. Kendrick, B. (2003). The Fifth Kingdom – all about fungi. (CD-ROM) www.mycolog.com Martins, A. (1997). Micorrização in vitro de plantas micropropagadas de castanheiro (Castanea sativa Mill). Série - Estudos – Escola Superior Agrária, 27, Edição do Instituto Politécnico de Bragança. Bibliografia