O documento discute os aspectos da simbiose micorrízica. Apresenta os principais tipos de micorrizas como ectomicorrizas, micorrizas arbusculares e micorrizas da ordem Ericales. Também descreve os principais fungos associados a cada tipo de micorriza, sua distribuição ecológica e aspectos evolutivos das associações micorrízicas ao longo do tempo.
A membro Larissa Gonçalves, ministrou a apresentação sobre INSETICIDAS, um tema que no meio agronômico sempre é mencionado, na proteção de nossas culturas contra o ataque de pragas. A apresentação abordou temas como formulações, mecanismo de ação, modo de ação, os principais grupos químicos, seletividade dos inseticidas, estudo de caso, e recomendação de produtos comerciais. Acompanhe a apresentação pelo slide utilizado, logo abaixo.
- Apresentação da disciplina;
- Conceitos e história da Microbiologia;
- Classificação dos seres vivos;
- Importância dos microrganismos no cotidiano e nas atividades humanas.
Apresentação
· Unidade 1 - Conceito e história da Fitopatologia .......................................... 1
· Unidade 2 - Conceito e importância das doenças de plantas ........................ 5
· Unidade 3 - Classificação de doenças de plantas ......................................... 12
· Unidade 4 - Etiologia e classificação de patógenos ....................................... 17
· Unidade 5 - Sintomatologia de doenças de plantas ...................................... 19
· Unidade 6 - Fungos como agentes de doenças de plantas ............................ 24
· Unidade 7 - Bactérias como agentes de doenças de plantas.......................... 43
· Unidade 8 - Vírus como agentes de doenças de plantas ............................... 52
· Unidade 9 - Nematóides como agentes de doenças de plantas ...................... 61
· Unidade 10 - Outros agentes de doenças de plantas ...................................... 68
· Unidade 11 - Variabilidade de agentes fitopatogênicos ................................... 75
· Unidade 12 - Ciclo das relações patógeno-hospedeiro .................................... 81
· Unidade 13 - Epidemiologia de doenças de plantas ........................................ 89
· Unidade 14 - Princípios gerais de controle de doenças de plantas .................. 102
· Unidade 15 - Controle genético de doenças de plantas ................................... 109
· Unidade 16 - Controle cultural de doenças de plantas ................................... 119
· Unidade 17 - Controle biológico de doenças de plantas .................................. 123
· Unidade 18 - Controle físico de doenças de plantas ....................................... 129
DINÂMICA DA DOENÇA - ESTRATÉGIAS DE MANEJO
ENCONTRO NACIONAL DA SOJA – GELQ/ ESALQ/ USP
PRÁTICAS DE MANEJO PARA EXCELÊNCIA EM PRODUTIVIDADE
J. O. M. MENTEN; T. C. BANZATO
12-13 DE NOVEMBRO DE 2014/ LONDRINA-PR
O Brasil é hoje um dos países que mais consomem agrotóxicos do mundo, consumindo em média cerca de 1 bilhão de litros na safra 2013/2014. O uso desenfreado de defensivos químicos trás uma série de consequências como contaminação dos alimentos, do solo, da água e animais, além da intoxicação de agricultores. O controle biológico é definido como o uso de indivíduos ou organismos de ocorrência natural para prevenir, reduzir ou erradicar a infestação de pragas e doenças nas plantações. Esse método vem ganhando grande relevância não só na agricultura brasileira como mundial, pois é uma excelente alternativa para a redução de produtos químicos e suas consequências. Dessa forma, se faz necessário saber quais são os tipos de controles biológicos utilizados, agentes biológicos de controle (ABC) e forma de atuação, custos de manejo, além de diversos outros fatores que vão otimizar a utilização do controle biológico.
A membro Larissa Gonçalves, ministrou a apresentação sobre INSETICIDAS, um tema que no meio agronômico sempre é mencionado, na proteção de nossas culturas contra o ataque de pragas. A apresentação abordou temas como formulações, mecanismo de ação, modo de ação, os principais grupos químicos, seletividade dos inseticidas, estudo de caso, e recomendação de produtos comerciais. Acompanhe a apresentação pelo slide utilizado, logo abaixo.
- Apresentação da disciplina;
- Conceitos e história da Microbiologia;
- Classificação dos seres vivos;
- Importância dos microrganismos no cotidiano e nas atividades humanas.
Apresentação
· Unidade 1 - Conceito e história da Fitopatologia .......................................... 1
· Unidade 2 - Conceito e importância das doenças de plantas ........................ 5
· Unidade 3 - Classificação de doenças de plantas ......................................... 12
· Unidade 4 - Etiologia e classificação de patógenos ....................................... 17
· Unidade 5 - Sintomatologia de doenças de plantas ...................................... 19
· Unidade 6 - Fungos como agentes de doenças de plantas ............................ 24
· Unidade 7 - Bactérias como agentes de doenças de plantas.......................... 43
· Unidade 8 - Vírus como agentes de doenças de plantas ............................... 52
· Unidade 9 - Nematóides como agentes de doenças de plantas ...................... 61
· Unidade 10 - Outros agentes de doenças de plantas ...................................... 68
· Unidade 11 - Variabilidade de agentes fitopatogênicos ................................... 75
· Unidade 12 - Ciclo das relações patógeno-hospedeiro .................................... 81
· Unidade 13 - Epidemiologia de doenças de plantas ........................................ 89
· Unidade 14 - Princípios gerais de controle de doenças de plantas .................. 102
· Unidade 15 - Controle genético de doenças de plantas ................................... 109
· Unidade 16 - Controle cultural de doenças de plantas ................................... 119
· Unidade 17 - Controle biológico de doenças de plantas .................................. 123
· Unidade 18 - Controle físico de doenças de plantas ....................................... 129
DINÂMICA DA DOENÇA - ESTRATÉGIAS DE MANEJO
ENCONTRO NACIONAL DA SOJA – GELQ/ ESALQ/ USP
PRÁTICAS DE MANEJO PARA EXCELÊNCIA EM PRODUTIVIDADE
J. O. M. MENTEN; T. C. BANZATO
12-13 DE NOVEMBRO DE 2014/ LONDRINA-PR
O Brasil é hoje um dos países que mais consomem agrotóxicos do mundo, consumindo em média cerca de 1 bilhão de litros na safra 2013/2014. O uso desenfreado de defensivos químicos trás uma série de consequências como contaminação dos alimentos, do solo, da água e animais, além da intoxicação de agricultores. O controle biológico é definido como o uso de indivíduos ou organismos de ocorrência natural para prevenir, reduzir ou erradicar a infestação de pragas e doenças nas plantações. Esse método vem ganhando grande relevância não só na agricultura brasileira como mundial, pois é uma excelente alternativa para a redução de produtos químicos e suas consequências. Dessa forma, se faz necessário saber quais são os tipos de controles biológicos utilizados, agentes biológicos de controle (ABC) e forma de atuação, custos de manejo, além de diversos outros fatores que vão otimizar a utilização do controle biológico.
Palestra apresentada aos alunos de graduação do curso de Agronomia na disciplina Micologia Agrícola no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba. O tema principal da apresentação foi o Filo Glomeromycota, definição, características principais e importância das micorrizas. As principais ordens de fungos do Filo Glomeromycota, suas características, especificidade hospedeira e exigências ambientes. E por fim, os métodos de extração, chave de identificação de ordens e métodos de apresentação de dados.
breve historico da evolução dos representantes do Reino Plantae ou Metafita,
Capítulo I – Do Provimento
Art. 5°. - Os cargos públicos serão providos por:
I - nomeação;
II - promoção;
III - reintegração;
IV - transferência;
V - reversão;
VI - aproveitamento;
VII - readaptação;
VIII - recondução.
I - servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público;
II - cargo público é o criado por lei, com denominação própria, quantitativo e vencimento certos, com o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor; III - categoria funcional é o conjunto de cargos da mesma natureza de trabalho; Parágrafo Único - Os cargos públicos serão acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos do art. 17, desta lei. Art. 3°. - É vedado cometer ao servidor atribuições e responsabilidades diversas das inerentes ao seu cargo, exceto participação assentida em órgão colegiado e em comissões legais.
II - cargo público é o criado por lei, com denominação própria, quantitativo e vencimento certos, com o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor; III - categoria funcional é o conjunto de cargos da mesma natureza de trabalho; Parágrafo Único - Os cargos públicos serão acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos do art. 17, desta lei. Art. 3°. - É vedado cometer ao servidor atribuições e responsabilidades diversas das inerentes ao seu cargo, exceto participação assentida em órgão colegiado e em comissões legais.
II - cargo público é o criado por lei, com denominação própria, quantitativo e vencimento certos, com o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor; III - categoria funcional é o conjunto de cargos da mesma natureza de trabalho; Parágrafo Único - Os cargos públicos serão acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos do art. 17, desta lei. Art. 3°. - É vedado cometer ao servidor atribuições e responsabilidades diversas das inerentes ao seu cargo, exceto participação assentida em órgão colegiado e em comissões legais.
II - cargo público é o criado por lei, com denominação própria, quantitativo e vencimento certos, com o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor; III - categoria funcional é o conjunto de cargos da mesma natureza de trabalho; Parágrafo Único - Os cargos públicos serão acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos do art. 17, desta lei. Art. 3°. - É vedado cometer ao servidor atribuições e responsabilidades diversas das inerentes ao seu cargo, exceto participação assentida em órgão colegiado e em comissões legais.
II - cargo público é o criado por lei, com denominação própria, quantitativo e vencimento certos, com o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas
Olá sejam Bem Vindos!!! este foi o meu trabalho avaliativo que era para dizer um pouco sobre os 5 reinos (Reino Monera, Reino Plantae, Reino Fungi, Reino Animalia e Reino Protista). Espero que gostem =).
2. Roteiro
1. Introdução
2. A simbiose micorrízica
3. Tipos de micorrizas
4. Aspectos evolutivos
5. Tipos de fungos ectomicorrízicos
6. Tipos de simbiontes vegetais
7. Efeito das micorrizas e inoculação
8. Considerações Finais
3. A BIOTA DO SOLO
PARTÍCULAS SOZINHAS NÃO FAZEM UM BOM SOLO...
Em cada kg de solo fértil tem-se em torno de:
• 500 bilhões de bactérias
• 10 bilhões de actinomicetos
• 1 bilhão de fungos
• 0,5 bilhão de invertebradosmicroscópicos
• 1000 km de hifas e vários de raízes
• Numerosos vertebrados macroscópicos
• Não são estáticos e sim muito dinâmicos
• São bons aliados e uma grande riqueza natural
• São ignorados devido ao caráter microscópico
• São mais conhecidos pelos efeitos deletérios
Os microrganismos garantem a qualidade do solo
ALTA DIVERSIDADE
Os microrganismos
4. Interações tróficas no solo
Raízes Restos Exsudatos
Plantas
Nematóides Fungos Bactérias
NematóidesColêmbolas Ácaros Protozoários Oligoquetas
Colêmbolas
predadoras
Nematóides
predadores
Insetos
predadores
Ácaros
predadores
Mamíferos
e pássaros
8. A. B. Frank (1885)
95% das espécies de plantas pertencem a gêneros que
caracteristicamente formam micorrizas
Benefícios da associação: aumento da produtividade
(aumento da área de absorção pelas plantas) ou da habilidade
de sobrevivência (fitness) dos simbiontes
2. A simbiose micorrízica
11. 3. Tipos de micorrizas
Ectomicorrizas (EM)
Características:
Penetração das hifas entre as células corticais das raízes formando a
rede de Hartig
Manto de hifas que cobre as raízes colonizadas
Hifas que se estendem no solo formando rizomorfas
Produção de enzimas que degradam a MO
13. 3. Tipos de micorrizas
Ectomicorrizas (EM)
Características:
Colonização: famílias Pinaceae, Fagaceae, Betulaceae, Myrtaceae, etc.
Fungos: Basidiomicetos (mais de 6000 espécies) e Ascomicetos
Alguns fungos de especificidade enquanto outros não
Encontradas principalmente em essências florestais
14. 3. Tipos de micorrizas
Micorrizas arbusculares (MA)
Características:
Crescimento inter e intracelular (invaginação das paredes)
Arbúsculos formados no interior das células do hospedeiro vegetal
Produção de vesículas (armazenamento e propágulo reprodutivo),
células auxiliares, e esporos assexuados
15. 3. Tipos de micorrizas
Micorrizas arbusculares (MA)
Características:
Colonização: espécies de plantas herbáceas e lenhosas (sem
especificidade de hospedeiro)
Distribuição: cosmopolita
Fungos da ordem Glomales
16. 3. Tipos de micorrizas
Micorrizas arbusculares mico-heterótroficas
Características:
Colonização: espécies de samambaias
Distribuição: restrita
Não forma arbúsculos
Micorriza primitiva
17. 3. Tipos de micorrizas
Micorrizas da ordem Ericales
Características:
Hifas penetram as células corticais da raiz mas não há formação de
arbúsculos
Três tipos distintos têm sido descritos:
Ericóide
Arbutóide
Monotropóide
18. 3. Tipos de micorrizas
Micorrizas da ordem Ericales
Ericóide
Hifas na superfície da raiz (soltas) sem formação de manto
Células compactas com hifas mas pouca extensão no solo
Encontrada em plantas como Calluna, Rhododendron, e Vaccinium
Crescem em solos ácidos
Produzem enzimas que degradam a MO
Fungos do gênero Hymenoscyphus
19. 3. Tipos de micorrizas
Micorrizas da ordem Ericales
Arbutóide:
Tem características de EM e MA: manto, penetração intracelular,
formação de rede de Hartig
Encontrada em Arbutus, Arctostaphylos e várias espécies da família
Pyrolaceae
Fungos: Basidiomicetos
20. 3. Tipos de micorrizas
Micorrizas da ordem Ericales
Monotropóide:
Produz manto e rede de Hartig
Os fungos colonizam membros aclorofilados da família
Monotropaceae
Esses mesmos fungos se associam a plantas EM transferindo carbono
e nutrientes do hospedeiro autotrófico até aquele parasítico
21. 3. Tipos de micorrizas
Micorrizas Orquidóides
Características:
Crescimento inter e intracelular (invaginação das paredes) formando
espirais de hifas no interior das células
São importantes no estabelecimento e desenvolvimento de orquídeas
(sementes pequenas)
Fungos: Basidiomicetos similares aqueles que degradam madeira
(Coriolus, Fomes, Marasmius) e patogênicos (Armillaria, Rhizoctonia)
22. 4. Aspectos evolutivos das micorrizas
Period Plant Mycorrhizas
Ordovician to Silurian (476-432
Myr)
The first bryophyte-like land
plants
Limited fossils without roots,
mycorrhizas unknown.
Ordovician (476 Myr) to Present Liverworts and hornworts
Currently have AM-like
associations (with or without
arbuscules), other associations,
or are NM
Silurian (415-425 Myr) to
Present
Mosses
No roots. Currently NM. Some
have endophytic
Glomeromycotan fungi
Devonian (400 Myr)
Aglaophyton major, Nothia
aphylla and other early land
plants of uncertain affinities
Fossils with VAM-like hyphae
and arbuscules in rhizome or
thallus (Taylor et al. 1995, Taylor
& Krings 2005, Krings et al.
2007)
Devonian (395 Myr) to Present
Lycopods: Lycopodium,
Selaginella, etc.
VAM in sporophyte, underground
gametophyte MH VAM
Devonian (395 Myr) to Present Sphenophytes: Equisetum, etc.
Living Equisetum species have
VAM
Mid Devonian (385 Myr)
Sphenophytes, Lycopods,
Pteridophytes
First plants with roots resembling
those of modern plants
23. Period Plant Mycorrhizas
Mid Devonian (385 Myr)
Sphenophytes, Lycopods,
Pteridophytes
First plants with roots resembling
those of modern plants
Mid Devonian (385 Myr) to
Present
Pteridophytes (Ferns) Most living ferns have
Mid Devonian to Present Cycads AM
Triassic (215-235 Myr)
Cycad from Antarctica
(Antarcticycas sp.)
Earliest fossil VAM association
in roots? (Phipps & Taylor 1996).
Permian (265 Myr) to Present Ginkgoales: Ginkgo, etc. Extant tree has VAM
Triassic (235 Myr) to Present
Southern Hemisphere conifers:
Araucariaceae, Podocarpaceae
Living trees have AM
Early Jurassic (190 Myr) to
Present
Northern Hemisphere conifers
(except Pinaceae): Cupressaceae,
Taxodiaceae
Trees with AM
Early Jurassic (190 Myr) to
Present
Gnetales: Ephedra, Gnetum,
Welwitschia
AM or ECM (Gnetum)
Early Cretaceous? (>120 Myr) to
Present
Conifers in Pinaceae: Larix,
Picea, Pinus, Tsuga, etc.
ECM trees with heterorhizic
roots
Early Cretaceous (~120 Myr) to
Present
Angiosperms
AM, NM or other mycorrhiza
type
4. Aspectos evolutivos das micorrizas
24. Period Plant Mycorrhizas
Cretaceous (100 Myr) to Present
Fagales: Betulaceae,
Casuarinaceae, Fagaceae,
Juglandaceae, Myricaceae,
Nothofagaceae
Single lineage of ECM trees or
shrubs with heterorhizic roots
(some VAM also)
Late Cretaceous, Oligocene, or
Eocene to present (90-30 Myr)
Fabaceae (Caesalpiniaceae,
Mimosaceae), Myrtaceae,
Salicaceae, Tiliaceae, etc.
Several separate ECM lineages
Cretaceous (100 Myr) to Present Orchidaceae
Orchid mycorrhizas. Orchids age
estimate based on biogeography
and phylogenetics (Chase 2001)
Cretaceous (100 Myr) to Present
Mainly NM families: Proteaceae,
Cyperaceae, Restionaceae, etc.
Oldest known fossils of plants
likely to have true NM roots
Late Cretaceous (80 Myr) Ericaceae
Oldest known fossils (Nixon &
Crepet 1993) likely to have had
ericoid mycorrhizas (Cullings,
1996)
4. Aspectos evolutivos das micorrizas
25. Os tipos de micorrizas variam muito em estrutura e função de
acordo com a latitude e altitude, propriedade e estrutura do
solo, e das zonas climáticas
Subártico ou subalpino: micorrizas ericóides (Ascomycota)
Florestas temperadas: ectomicorrizas (Basidiomycota)
Pampas, savanas, florestas tropicais: endomicorrizas (Glomeromycota)
Micorrizas
40. Família: Hydangiaceae
Fungus: Laccaria sp.
Form: mushroom with gills
Habitat: Eucalyptus marginata dominated mediterranean
sclerophyllous forest
Location: Western Australia
BASIDIOMYCETE
Extraído de: http://mycorrhizas.info/ecmf.html#list
41. Família: Hydangiaceae
Fungus: Hydnangium carneum
Form: truffle (hypogeous)
Habitat: Eucalyptus dominated mediterranean sclerophyllous forest
Location: Western Australia
Photo: Neale Bougher
BASIDIOMYCETE
Extraído de: http://mycorrhizas.info/ecmf.html#list
42. Família: Cortinariaceae
Fungus: Cortinarius archeri
Form: mushroom with gills
Habitat: Eucalyptus marginata dominated mediterranean
sclerophyllous forest
Location: Western Australia.
BASIDIOMYCETE
Extraído de: http://mycorrhizas.info/ecmf.html#list
43. Família: Cortinariaceae
Fungus: Cortinarius (Dermocybe) canarium
Form: mushroom with gills
Habitat: Nothofagus dominated temperate rainforest
Location: Near Te Anau, New Zealand
BASIDIOMYCETE
Extraído de: http://mycorrhizas.info/ecmf.html#list
44. Família: Cortinariaceae
Fungus: Cortinarius persplendidus (Dermocybe splendida)
Form: mushroom with gills
Habitat: Eucalyptus marginata dominated mediterranean
sclerophyllous forest
Location: Western Australia.
BASIDIOMYCETE
Extraído de: http://mycorrhizas.info/ecmf.html#list
45. Família: Cortinariaceae
Fungus: Thaxterogaster purpureum
Form truffle-like (partially hypogeous)
Habitat: Nothofagus dominated temperate rainforest
Location: Near Te Anau, New Zealand
BASIDIOMYCETE
Extraído de: http://mycorrhizas.info/ecmf.html#list
46. Família: Bolbitiaceae
Fungus: Descolea (C), with its truffle-like relatives Setchelliogaster
(B) and Descomyces (A)
Forms: mushroom with gills and truffles
Habitat: Eucalyptus marginata dominated mediterranean
sclerophyllous forest
Location: Western Australia
Photo: Neale Bougher
BASIDIOMYCETE
Extraído de: http://mycorrhizas.info/ecmf.html#list
47. Família: Inocibaceae
Fungus: Inocybe violaceocaulis
Form: mushroom with gills
Habitat: Eucalyptus dominated mediterranean sclerophyllous forest
Location: Western Australia
Photo: Neale Bougher
BASIDIOMYCETE
Extraído de: http://mycorrhizas.info/ecmf.html#list
48. Ordem: Boletales
Fungus: Austroboletus lacunosus
Form: mushroom with pores
Habitat: Eucalyptus marginata dominated mediterranean
sclerophyllous forest
Location: Western Australia
http://www.kaimaibush.co.nz/Fungi/Austroboletus_lacunosis1a.jpg
BASIDIOMYCETE
Extraído de: http://mycorrhizas.info/ecmf.html#list
49. Ordem: Boletales
Fungus: Calostoma rodwayi
Form: stalked puffball (gasteroid)
Habitat: Eucalyptus marginata dominated mediterranean
sclerophyllous forest
Location: Western Australia
BASIDIOMYCETE
Extraído de: http://mycorrhizas.info/ecmf.html#list
50. Ordem: Boletales
Fungus: Pisolithus sp.
Form: puffball (gasteroid)
Habitat: erupting through bitumen paving under a eucalypt
Location:The University of Western Australia
BASIDIOMYCETE
Extraído de: http://mycorrhizas.info/ecmf.html#list
51. Ordem: Boletales
Fungus: Rhizopogon rubescens
Form: truffle (semi-hypogeous)
Habitat: Pinus radiata plantation
Location: Western Australia
Photo: Neale Bougher
BASIDIOMYCETE
Extraído de: http://mycorrhizas.info/ecmf.html#list
52. Família: Russulaceae
Fungus: Lactarius deliciosus
Form: mushroom with gills
Habitat: Edible fungus collected in the wild and sold in a market
Location: Yunnan Province, China
BASIDIOMYCETE
Extraído de: http://mycorrhizas.info/ecmf.html#list
53. Família: Russulaceae
Fungus: Russula persanguinea
Form: mushroom with gills
Habitat: Eucalyptus marginata dominated mediterranean
sclerophyllous forest
Location: Western Australia
BASIDIOMYCETE
Extraído de: http://mycorrhizas.info/ecmf.html#list
54. Família: Russulaceae
Fungus: Zelleromyces sp.
Form: truffle (hypogeous)
Habitat: Eucalyptus marginata dominated mediterranean
sclerophyllous forest
Location: Western Australia
BASIDIOMYCETE
Extraído de: http://mycorrhizas.info/ecmf.html#list
58. Ordem: Gomphales
Fungus: Hysterangium sp.
Form: truffle (hypogeous)
Habitat: Eucalyptus dominated mediterranean sclerophyllous forest
Location: Western Australia
Photo: Neale Bougher
http://www.nybg.org/bsci/res/hall/hysterangium.jpg
BASIDIOMYCETE
Extraído de: http://mycorrhizas.info/ecmf.html#list
59. Ordem: Gomphales
Fungus: Mesophellia brevispora
Form: truffle (hypogeous)
Habitat: Eucalyptus conferruminata and Taxandria sp. mallee
woodland
Location: Bald Island, Western Australia
Photo: Neale Bougher
BASIDIOMYCETE
Extraído de: http://mycorrhizas.info/ecmf.html#list
60. Ordem: Cantharellales
Fungus: Hydnum repandum
Form: tooth fungus (mushroom-like)
Habitat: Eucalyptus dominated mediterranean sclerophyllous forest
Location:Augusta, Western Australia
http://www.nifg.org.uk/species/photos/Hydnum_repandum2.jpg
http://www.mykoweb.com/CAF/photos/Hydnum_repandum(bk-01).jpg
BASIDIOMYCETE
Extraído de: http://mycorrhizas.info/ecmf.html#list
61. Família: Thelephoraceae
Fungus: Thelephora sp.
Form: coral-like (form highly variable)
Habitat: opportunist in pots with Melaleuca sp. + Pinus sp.
http://www.commanster.eu/commanster/Mushrooms/Basidio/SuBasidio/Thelephora.terrestris.jpg
BASIDIOMYCETE
Extraído de: http://mycorrhizas.info/ecmf.html#list
62. Família: Clavariaceae
Fungus: Clavaria spp.
Form: coral fungus (suspected to be mycorrhizal)
Habitat: Eucalyptus dominated woodland
http://farm4.static.flickr.com/3300/3438091264_c514e97ef7.jpg
http://farm3.static.flickr.com/2521/3845922406_bb27740719.jpg
BASIDIOMYCETE
Extraído de: http://mycorrhizas.info/ecmf.html#list
63. Ordem: Pezizales
Fungus: Labyrinthomyces sp.
Form: truffle (hypogeous)
Scale: Bar = 1 cm
Habitat: Eucalyptus dominated mediterranean sclerophyllous forest
Location: Western Australia
Photo: Neale Bougher
ASCOMYCETE
Extraído de: http://mycorrhizas.info/ecmf.html#list
64. Ordem: Pezizales
Fungus: Tuber melanospora
Form: hypogeous, French Black Truffle
Habitat: cultivated in plantation (1 kg)
Location: Manjimup, Western Australia
Roll-over: ectomycorrhizal roots
Photos: Nick Malajczuk The Wine & Truffle Co.
ASCOMYCETE
Extraído de: http://mycorrhizas.info/ecmf.html#list
65. Ordem: Melanommatales
Fungus: Elaphomyces antracinus (Cenococcum sp.)
Form: sterile mycelia (arrows) and black ECM (S)
Habitat: Eucalyptus globulus plantation
Location: Western Australia
ASCOMYCETE
Extraído de: http://mycorrhizas.info/ecmf.html#list
66. Família: Endogonaceae
Fungus: Endogone pisiformis
Form: Truffle-like (epigeous on sphagnum moss)
Habitat: coniferous forest
Location: Ontario, Canada
Sub-filo Incertae sedis
Extraído de: http://mycorrhizas.info/ecmf.html#list
67. Morfotipos
Pinus radiata + Suillus brevipes Pinus radiata + Amanita muscaria
Pinus radiata + Boletus edulis E. maculata + Astraeus pteridis
A B
D
89. 6. Plantas associadas EM
Família Gênero Referencia
GIMNOSPERMAS
Sarcolaenaceae*
Leptolaena, Sarcolaena, Schizolaena
*Famílias relacionadas a
Dipterocarpaceae e Cistaceae -
Ducousso et al. 2004
Tiliaceae Tilia
Harley & Harley 1987, Brundrett et al.
1990
MONOCOTILEDÔNEAS
Cyperaceae
Kobresia (herbáceas do ártico e áreas
alpinas)
Haselwandter 1987, Kohn & Stasovski
1990, Massicotte et al. 1998
Modificado de: http://mycorrhizas.info/ecmf.html#list
91. 7. Efeito das micorrizas
Aumento da absorção de nutrientes limitantes como fósforo,
zinco e cobre pelo aumento da área de absorção :
Correspondem a apenas 20% da massa superficial de
absorção, mas contribuem com cerca de 80% da área de
absorção
Produzem oxalatos, ácido oxálico e fosfatases que auxiliam
na liberação de P
Produzem proteases e fosfatases que mineralizam a MO
93. P disponível na rizosfera antes e após o cultivo de plantas de Pinus pinaster não-micorrizadas (NM) ou
associadas a dois basidiomicetes ectomicorrizicos, Hebeloma cylindrosporum (H.c.) ou Rhizopogon
roseolus (R.r.)
Conteúdo de P
(mg P kg−1
soil)
Tipo de planta
Tratamento do solo
NT CaCO3 Hidroxiapatita KH2PO4 KH2PO4 + CaCO3
Inicial Original 3.01B 4.66B. 4.66B. 49.90A. 60.11AB.
Após NM 4.57B. 6.22A. 5.65B. 31.62B. 61.62A.
Hebeloma 3.10B. 5.55A. 5.46B. 34.93B. 47.81B.
Rhizopogon 10.80A. 4.23B. 25.15A. 31.71B. 48.33B.
Soil P contents were measured according to Olsen et al. (1954). Data are mean values of five replicates.
Modificado de Casarin et al. 2004.
94. Biomassa de raízes e parte aérea, e relação raíz:parte aérea medidas em plantas de Pinus pinaster não-
micorrizadas (NM) ou associadas a dois basidiomicetes ectomicorrizicos, Hebeloma cylindrosporum (H.c.)
ou Rhizopogon roseolus (R.r.)
Parâmetro Tipo de planta
Tratamento do solo
NT CaCO3 Hidroxiapatita KH2PO4 KH2PO4 + CaCO3
Peso seco
parte aérea
(g/planta)
NM 0.43B 0.57A 0.69B 0.50B 0.44AB
Hebeloma 0.41B 0.47A 0.47C 0.27C 0.37B
Rhizopogon 0.67A 0.56A 0.90A 0.63A 0.60A
Peso seco raíz
(g/planta)
NM 0.62A 0.81A 1.01A 0.60A 0.70A
Hebeloma 0.61A 0.83A 0.99A 0.52A 0.64A
Rhizopogon 0.77A 0.76A 0.98A 0.72A 0.71A
Relação Parte
aérea:raíz
NM 0.69B 0.71A 0.69B 0.86A 0.63B
Hebeloma 0.67B 0.60A 0.46C 0.50B 0.59B
Rhizopogon 0.85A 0.76A 0.91A 0.88A 0.85A
Modificado de Casarin et al. 2004
95. Concentração de P da parte aérea, da raíz e P total em plantas de Pinus pinaster não-micorrizadas (NM) ou
associadas a dois basidiomicetes ectomicorrizicos, Hebeloma cylindrosporum (H.c.) ou Rhizopogon roseolus
(R.r.)
Parâmetro Tipo de planta
Tratamento do solo
NT CaCO3 Hidroxiapatita KH2PO4 KH2PO4 + CaCO3
Concentração de P
na parte aérea
(mg g−1 d.)
NM 0.28B 0.35A 0.57A 0.42B 0.52B
Hebeloma 0.32B 0.40A 0.63A 0.78A 0.63A
Rhizopogon 0.75A 0.40A 0.72A 0.74A 0.75A
Concentração de P
na raíz
(mg g−1 d.)
NM 0.43B 0.49AB 0.68B 0.66B 0.66B
Hebeloma 0.47B 0.44A 0.79B 1.41A 0.87A
Rhizopogon 0.89A 0.66A 1.04A 1.21A 0.93A
P total
(mg g−1 d.)
NM 0.39B 0.58A 1.05B 0.61B 0.70A
Hebeloma 0.42B 0.55A 0.95B 1.38A 0.81A
Rhizopogon 1.18A 0.72A 1.61A 1.35A 1.15A
Modificado de Casarin et al. 2004
97. 7. Efeito das micorrizas
Aumentam a tolerância a:
Seca
Sais
Elementos traço
Patógenos
Aumentam a estabilidade do solo
Alteram interações competitivas
Auxiliam o estabelecimento das plantas
98. Fluxo de Carbono nas micorrizas
Ate 20% do carbono do hospedeiro autotrófico pode ser
translocado para o heterotrófico
As plantas, por sua vez, aumentam sua atividade
fotossintética quando associadas aos fungos, compensando
o carbono translocado
Beneficio via produção de enzimas pelos fungos que
hidrolisam e mineralizam nutrientes disponíveis as plantas,
agregam o solo, e mantêm uma comunidade microbiana
única na ‘micorizosfera’
99. Aplicação das Ectomicorrizas
Características gerais de fungos ideais para inoculação:
Ter crescimento fácil e abundante em cultura pura;
Promover abundante colonização e resposta adequada no
simbionte;
Ser agressivo e competitivo com outros fungos
ectomicorrízicos e a biota no solo;
Ser bem adaptado ao novo habitat e garantir adequada
colonização por longo período;
Apresentar elevada compatibilidade com o simbionte e
apresentar boa frutificação.
100. Introdução de fungos selecionados nas seguintes situações:
Em plantios com espécies exóticas em novas áreas sem
hospedeiros;
Na revegetação de solos degradados (erosão, mineração,
contaminação, const. civil);
Em áreas despovoadas ou desprovidas de hospedeiros de
ectomicorrizas;
Em solos e substratos inertes (ausência de propágulos)
Em áreas onde os fungos já ocorrem, mas pretende-se aumentar a
densidade de nóculo ou introduzir organismos mais efetivos que os
indígenas
Aplicação das Ectomicorrizas
102. Objetivos da inoculação
Melhorar a colonização via isolados efetivos
Eficientemente introduzir isolados onde o inóculo é baixo ou
ineficiente
Assegurar colonização efetiva das plantas
Acelerar o processo produtivo
103. Micorrizas são componentes essenciais da biosfera
Ainda necessitamos conhecer melhor os seus micro-habitats e funções
Interações microbianas
Contribuição para a sustentabilidade do solo
Impacto das práticas culturais
Oportunidades para a aplicação de inoculantes
Locais com baixa densidade de inóculo efetivo
Quando altas taxas de fertilizantes não são apropriadas
8. Considerações finais