Este documento descreve a descoberta de um ninho de melros na casa de Guilherme durante a quarentena. Ele observou o desenvolvimento dos ovos e filhotes e pesquisou sobre o ciclo de vida dos melros. Apesar de apenas dois filhotes terem sobrevivido, Guilherme aprendeu sobre as características e hábitos dos melros selvagens que vivem em Portugal.
1. A QUARENTENA NO “NINHO”
Disciplina: Ciências Naturais
Professora: Olga Silva
Trabalho Realizado por: Guilherme
Aguiar
Data: 20 de Maio de 2020
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CLARA DE RESENDE
2. QUARENTENA FORÇADA!
Pela primeira vez todos nós
estamos fechados em casa! Não
podemos sair por causa do vírus
COVID-19!
Por sorte mudámos de casa e
acabamos por ter mais espaço e um
pequeno jardim para brincar! E, foi
durante uma brincadeira com a
nossa cadela, a Leya, que o
inesperado aconteceu!
A Leya ladrava insistentemente para
um dos arbustos.
Decidimos espreitar e eis que
vemos um ninho de melros! Foi a
alegria total!
3. A SURPRESA E A ALEGRIA!
Primeiro vimos 2 ovinhos. Eram azulados
e com pintinhas cor de ferrugem.
Passados uns dias havia mais um!
Reparamos que a mãe estava a chocá-
los, pois não saía do ninho.
4. FICHA
INFORMATIVA
• Fomos então pesquisar na Internet como tudo se
processava e ficamos a saber que:
• as posturas dos melros podem ser de 3 a 4 ovos;
• são incubados durante 13 a 15 dias e normalmente é a
fêmea que os choca.
• Ao fim desses dias o macho e a fêmea num vaivém
atarefado alimentam as suas crias durante as 2 semanas
que permanecem no ninho e por mais duas após saírem
dele e começarem a voar.
• Neste caso apenas 2 sobreviveram, o terceiro ovo não
eclodiu.
5. FICHA
INFORMATIVA
O nome científico do melro preto é: Turdus merula.
• Está bem distribuído por todo território nacional, excepto na ilha de
Porto Santo e escolhe diversos habitats para viver, tais como:
bosques, florestas, zonas de pastagens, parques, jardins urbanos e
também arbustos. Podemos encontrá-lo no país durante todo o ano.
Existem três subespécies em Portugal. No Continente encontramos o
Turdus merula merula; nos Açores, o Turdus merula azoriensis; e na
Madeira, o Turdus merula cabrerae. Todas estas espécies são muito
semelhantes.
• Apesar de não estar ameaçado o melro pode ser alvo de
predadores como o gato selvagem, ou doméstico e alguns
agricultores que os confundem com estorninhos, conhecidos por
destruírem as culturas.
• O melro é uma espécie protegida.
• O macho tem plumagem preta e o bico cor-de-laranja. A plumagem
da fêmea é mais clara, acinzentada e o bico não tem uma
coloração tão forte.
6. FICHA
INFORMATIVA
• São aves de tamanho médio, podem medir entre 25
e 30 centímetros de comprimento total e pesar entre
75 e 120 gramas.
• Os melros são omnívoros, comem insectos, frutos
silvestres, invertebrados.
• Por norma, os melros não atingem idades superiores
a 3 ou 4 anos.
• Um dos melros, ao tentar voar, não conseguiu voltar
para o ninho. Com muito cuidado voltamos a colocá-lo
lá. Mas ele decidiu partir para a aventura e esconder-se
na folhagem do jasmim! Conseguem vê-lo?
7. ALGUNS VIDEOS
• Espero que também tenham
gostado de conhecer um pouco sobre
a vida dos melros e em particular dos
que nasceram cá em casa!
• Guilherme Aguiar.