3. 1. Introdução
Este trabalho será um excerto das espécies com maior influência na
tradição e cultura crestumense. As espécies aqui compiladas serão
sempre identificadas como autóctones ou exóticas e no caso de
serem exóticas existirá uma estimativa da altura em que foram
introduzidas no local.
Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Biologia e
Geologia, com acompanhamento por parte do Dr. Henrique Alves, o
Dr. Fernando Gomes e Profª. Yara Quelhas que orientaram o
trabalho.
5. 2.1. Breve contextualização histórica
Crestuma terá sido habitada desde os tempos dos celtiberos, passando pela
época da romanização e da idade média até ao início da revolução industrial em
Portugal, durante a qual se torna um dos principais focos industriais do país
tendo várias das suas fábricas e projetos reconhecidos no estrangeiro.
A Quinta da Estrela teria exemplares únicos a nível de flora que foram perdidos
durante o séc. XX junto com muito do património biológico e arquitetónico da
mesma, mas na qual será possível identificar espécies exóticas que resistiram ao
abandono e pode ser um dos locais de origem de propagação de espécies
exóticas da zona. Crestuma atualmente apresenta um contraste deste passado
glorioso e de um presente medíocre.
7. 2.3. Informação Geoclimática e Geológica
Crestuma situa-se na região Csb
segundo a classificação de Koppen. A
cerca de 17/18 Km da linha costeira.
Fator importante a ter em consideração
pois é um fator abiótico condicionante
a algumas espécies.
Crestuma situa-se num complexo xisto-
grauváquico ante-ordovícico.
Apresenta um declive elevado, com a
sua altitude podendo variar entre
menos de 50 metros acima do nível do
mar até cerca de 150 metros acima do
nível do mar.
10. 3.2. Conclusões
Os resultados do inquérito vêm confirmar a falta de
conhecimento das espécies autóctones desta região.
Conforme os gráficos sugerem no diapositivo
anterior. Esta situação pode-se justificar pelo facto
de apenas 10% dos alunos que responderam ao
inquérito viverem em Crestuma.
Com este inquérito concluímos que apesar de
nem todos os alunos da escola terem
participado foi possível contar com uma
amostra correspondente 31,6% (79) dos alunos
que frequentam o ensino secundário da ESDM.
34. “Habitat:
Grande variedade de habitats de água doce, salobra ou até
salgada.
Alimentação:
Pequenos peixes, insetos aquáticos e crustáceos.
Reprodução:
A época de reprodução tende a ir de abril a julho, altura em
que faz ninho num túnel escavado em barreiras nas margens
de cursos de água. Realiza uma ou duas posturas de 4 ovos.
Estes são incubados durante 19 a 20 dias.
Estado de Conservação:
Pouco preocupante
Curiosidades:
Pode residir neste território, bem como ser migrador de
passagem e até invernante.” – parque biológico de Gaia
5.1.1. Guarda-rios (Alcedo atthis)
37. “Maior probabilidade de observação:
Março | Abril | Maio | Junho | Julho | Agosto | Setembro
Habitat: Diversos: dunas, bosques, agrícolas, entre outros.
Alimentação: Alimenta-se de pequenos invertebrados - gafanhotos, escaravelhos,
moscas, minhocas, caracóis, ovos de aves, rãs e répteis - bem como cereais e frutos
silvestres.
Reprodução:
Nos meses de abril a agosto.
O macho acasala e deixa a fêmea. Esta será a responsável pelas crias doravante.
O período de gestação dura uma dúzia de semanas, após o qual nascem entre 4 a 6 crias.
Estas nascem de olhos fechados e sem pelo. Porém, passado algumas horas surgem os
primeiros espinhos.
As crias deixam o ninho passados 22 dias. A maturidade sexual dá-se um ano depois.
Estado de Conservação: Pouco preocupante
Curiosidades:
Trata-se do único mamífero da fauna ibérica que tem espinhos em todo o corpo, que mais
não são do que pelos alterados pela evolução da espécie. São animais de atividade noturna.
Os ouriços-cacheiros hibernam.” –parque biológico
5.2.1. Ouriço-cacheiro (Erinaceus europaeus)
38. 5.2.2. Toupeira (Talpa occidentalis)
“A toupeira tem o corpo em forma de cilindro
sem pescoço e com um focinho pontiagudo e
móvel. As mãos e os pés estão espalmados e a
cauda é curta e escamosa. Os olhos quase não
se vêm, pois estão escondidos debaixo da pele e
do pelo. A pelagem é curta de cor geralmente
negra ou acinzentada. Pode atingir um
comprimento entre 10 a 14 cm e apresenta um
peso médio de 50 gr.” –parque biológico de
Gaia
40. 5.3.1. Licranço (Anguis fragilis)
“Maior probabilidade de observação: Maio | Junho | Julho | Agosto
Habitat: Áreas que retenham alguma humidade, como orlas de bosques, prados, hortas.
Alimentação: Pequenos invertebrados.
Reprodução:
Os machos tendem a ser mais robustos face às fêmeas. Além disso, evidenciam uma cabeça
maior e mais diferenciada do resto do corpo. É ovovivíparo. A maturidade sexual dá-se aos 4
ou 5 nas fêmeas. Nos machos aos 3 anos.
A atividade reprodutiva inicia passada a hibernação.
Antes da cópula, o macho abocanha a fêmea na parte anterior do corpo.
A gestação demora 11 a 13 semanas. Os partos geralmente decorrem entre agosto e outubro.
Estado de Conservação: Pouco preocupante
Curiosidades:
Existe quer ao nível do mar como em habitat de montanha. Tem hábitos crepusculares ou
noturnos. De dia esconde-se debaixo de troncos e pedras. São comuns nas zonas húmidas do
Norte peninsular. A hibernação processa-se em outubro/novembro e termina para a altura de
março/abril. Há registo de grande longevidade, segundo o qual podem viver em cativeiro 54
anos. Cresce até cerca de 20 a 22 cm de comprimento total e pesa entre 8 e 40 gramas.” –
parque biológico
41. 5.3.2. Cobra-bastarda (Malpolon monspessulanus)
“Embora inofensiva para o ser humano, embora possua
glândulas produtoras de veneno. Diz-se ser opistóglifa, uma
vez que ao contrário das víboras, o veneno neurotóxico que
utiliza para capturar e digerir as suas presas escorre pelo
exterior dos dentes mais recuados. O instinto das serpentes,
não estando encurraladas, é o de fugir rapidamente. Por isso,
se lhes der espaço para esse efeito, ajudarão, por exemplo,
no controlo das populações de roedores.” – parque
biológico de Gaia
43. 5.4.1. Salamandra-de-pintas-amarelas (Salamandra
salamandra)
“Atividade noturna. As populações portuguesas e
galegas destacam-se pelo tamanho ligeiramente
maior e são considerados animais
acentuadamente sedentários. Entre salamandras e
tritões pensa-se que seja a espécie mais adaptada
ao meio terrestre, embora tenha de pôr na água os
seus ovos.” –parque biológico de Gaia
44. 5.4.2. Sapo-comum (Bufo bufo)
“Consta do Anexo III da Convenção de Berna. Esta
espécie vive quer em altitude zero como em
altitudes superiores aos 2 mil metros. Os sapos
adultos têm hábitos terrestres, excetuando-se a
fase da reprodução.” –parque biológico de Gaia
46. 5.5.1. Truta-comum (Salmo trutta)
“A truta é considerada a "rainha dos peixes do
rio"? A sua pesca desportiva é cheia de
simbolismo, devido ao seu comportamento
esquivo e seletivo, e os animais capturados são
geralmente devolvidos ao habitat.” –seta.org.pt
47. 5.5.2. Carpa-comum (Cyprinus carpio)
“Uma bela curiosidade deste peixe de águas frias
é que não existem dois animais iguais, o que,
aliada a longevidade da espécies, torna a carpa
conhecida como um dos reis da água doce.
Resistentes por natureza à águas de baixa
qualidade, algumas carpas podem chegar até os
60 anos de idade, apesar da estimativa de vida
média seja de 30 a 40 anos.” –infoescola.com
49. 5.6.1. Abelha-europeia (Apis mellifera)
“Uma colmeia abriga de 60 a 80 mil abelhas. Tem
uma rainha, cerca de 400 zangões e milhares de
operárias. Se nascem duas ou mais rainhas ao
mesmo tempo, elas lutam até que sobre apenas
uma rainha. A abelha-rainha vive até cerca de
cinco anos, enquanto as operárias vivem de 28 a
48 dias.” –parque biológico de Gaia
50. 5.6.2. Flâmula (Iphiclides feisthamelii)
“A flâmula é uma borboleta muito comum em
quintas e zonas de cultivo graças às suas plantas
hospedeiras: pessegueiro, pereira, abrunheiro,
amendoeira e damasqueiro. É conhecida por
Borboleta-zebra devido às riscas pretas e brancas.
Tem uma envergadura de cerca de 70 mm e
cauda é mais pequena nos machos. Faz duas
gerações por ano.” -wikipédia