O documento apresenta informações sobre uma conferência sobre mediação em serviço social. A conferência irá abordar o modelo analítico da mediação e trajetos de pesquisa, apresentada pela Professora Doutora Helena Neves Almeida. O documento também discute conceitos de mediação como um mecanismo de regulação social e alternativa de resolução de conflitos, além de paradigmas da mediação como centrada nos participantes, orientada para solução, transformação e narrativa.
3. MEDIAÇÃO
A MEDIAÇÃO ENTROU NO VOCABULÁRIO QUOTIDIANO
Conflitos internacionais, conflitos de consumo, conflitos
familiares, conflitos sociais,….
O domínio social não escapa a este movimento
- institucionalização das relações sociais
- transformação da composição e funções da família
- crescentes movimentos migratórios decorrente de conflitos armados
- crescente desemprego
- (re)qualificação profissional
- Crescimento do urbanismo
- Conflitos de vizinhança
- inserção social das minorias
- mundialização da economia
- expansão da sociedade de informação
- crise económica e financeira
- crise do Estado-Providencia
8. A MEDIAÇÃO NO QUADRO DOS NOVOS
PARADIGMaS DE INTERVENÇÃO
SOCIAL
• CONFLITO E MEDIAÇÃO
• MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO
• COMPLEXIDADE DA INTERVENÇÃO
• DINÂMICAS DA MEDIAÇÃO
9. CONFLITO E MEDIAÇÃO
Natureza e percepção do conflito
Dinâmica conflitual
A compreensão dos problemas
Os conflitos mecânicos
Os limites da observação
10.
11.
12.
13. O QUE NEM TODOS VÊEM…
Mankind is no island
http://www.youtube.com/watch?v=ZrD
xe9gK8Gk
14. Mediação e intervenção social
MS
MODELO DE
INTERVENÇÃO
Paradigmas de
intervenção social
ORIENTAÇÕES
TEÓRICAS
Paradigmas da
mediação
15. PARADIGMAS DA
INTERVENÇÃO SOCIAL
Transdisciplinaridade / complexidade
Trabalho em equipa
Investigação para e na ação
Avaliação (ongoing e final)
Cooperação institucional e profissional
Participação cidadã
Promoção da Qualidade
Personalização
Criação/desenvolvimento de sinergia
Facilitação/proposição de estruturas de
oportunidade
Estimulação da Solidariedade Social
Co-construção de Alternativas Sociais
16. Orientações teóricas
Partenariado e Intervenção em rede
Engenharia social
Advocacy e empowerment
Intervenção centrada na relação
Intervenção centrada na pessoa
Perspectiva das forças
Intervenção centrada na solução
Mediação social e comunitária
18. 2013 - ANO EUROPEU DO
CIDADÃO
O objetivo da Comissão Europeia é que cada cidadão
europeu conheça melhor os seus direitos para saber, com
esse conhecimento, exercê-los e ter uma voz ativa na
definição das prioridades europeias e das próprias políticas.
Uma cidadania ativa claramente não é, nem poderia ser, um
conceito que se apresente absoluto, que existe ou não existe.
A cidadania ativa poderá sempre tornar-se mais ativa num
contexto, como o contexto europeu, em que os direitos
cívicos podem facilmente ganhar novas interpretações a todo
o momento, assim como novos direitos poderão ser
percebidos com a evolução dos tempos. A própria formação e
informação dos cidadãos quanto aos seus direitos, e quanto à
forma de os exercer efetivamente, é também ilimitada e a
ambição é a de a fazer crescer.
http://ec.europa.eu/portugal/temas/ano_europeu_cidadao/index_pt.htm
19. ARISTU (2010)
“En lugar de un esquema vertical, sería necesaria la creación de una estructura de participación
sostenida por las cuatro columnas que la hacen posible y la sustentan”
20. PRESSUPOSTOS DA
PARTICIPAÇÃO CIDADÃ
A participação cidadã não é fruto do
acaso nem da boa vontade. Ela exige:
Estruturas de carater político e social que a
viabilizem
Estratégias de participação que a garantam
Equipa de mudança que faça a gestão das
interações, dos conflitos e contributos
dos diversos grupos e pessoas
21. Pedagogia da
participação
Aprendizagem dialógica (o valor do
quotidiano)
Colaboração
Combinação e partilha de saberes: técnico,
político, quotidiano (experiência e reflexão)
e especializado
Saber comunicar
Condicionamentos: querer, poder e
saber
23. GERIR A DINÂMICA DA
PARTICIPAÇÃO
“Para ello requiere este “nuevo profesional” adquirir sobre todo lo
que hemos designado como “competencia comunicativa” y
dominar las técnicas comunicativas que de ella se deducen y
ejercitarse en las habilidades prácticas tales como la de saber
escuchar, negociar , hacer síntesis, generar propuestas
transaccionales en casos de diversidad de intereses,
opiniones, deseos y voluntades. Todo ello con un único
objetivo, obtener la convergencia de los mismos,
consiguiendo una cierta unidad entre ellos, algunos acuerdos
aunque sean parciales, la puesta en común, o por lo menos
generar tolerancia ante la divergencia y la diversidad incluso
ambivalencia de los resultados. ”
Aristu, 2010
24. QUE PROFISSIONAIS SÃO ESTES? O QUE
DIZER SOBRE O SEU PERFIL?
FALAMOS DE PERFIL OU DE PERFIS?
FALAMOS DE PERFIS OU DE MODELOS?
QUAL A IMPORTÂNCIA DOS CONTEXTOS
NA MEDIAÇÃO SOCIAL?
25. Conceitos de mediação
Mediação – modo alternativo de resolução de conflitos
Mediação – modo de regulação social
Mediação – modelo de intervenção
26. ABORDAGENS CONCEPTUAIS DA
MEDIAÇÃO
1 – ANÁLISE DO CONCEITO
A - MEDIAÇÃO : MODO ALTERNATIVO DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS - modo extrajudicial de conflitos, muitas vezes confundido com negociação, conciliação e arbitragem.
A MEDIAÇÃO É FREQUENTEMENTE CONFUNDIDA COM CONCILIAÇÃO,
ARBITRAGEM e NEGOCIAÇÃO MAS CONSTITUI UM PROCESSO
DISTINTO.
28. A MEDIAÇÃO ASSENTA EM QUATRO “ESTRUTURAS FUNDAMENTAIS”:
UMA TERCEIRA PESSOA
A mediação é uma situação no mínimo "trial".
Implica necessariamente um
protagonistas ou antagonistas.
terceiro
elemento independente
dos dois
UMA AUSÊNCIA DE PODER DE DECISÃO
Não pode ser exercido nenhum poder de decisão durante a mediação.
A mediação processa-se por livre consentimento e envolvimento das partes, com
liberdade de escuta das sugestões do mediador, libertos até de qualquer poder de
sedução.
O mediador não toma o lugar das partes envolvidas: ele deve suscitar a sua
liberdade, criar condições para que estabeleçam uma relação efectiva que permita
encontrar uma solução imaginada ou inventada por iniciativa e esforço das duas
partes, e possam implementá-la concretamente.
O mediador apenas tem autoridade moral.
29. UMA MUDANÇA POR CATÁLISE
A mediação resulta a maior parte das vezes numa transformação, sem que o
mediador seja o iniciador ou o motor dessa mudança.
Pela presença de uma terceira pessoa (um mediador), considerada como um actor
desarmado e sem poder, a mediação é uma acção por catálise.
COMUNICAÇÃO
O fim principal da mediação reside no estabelecimento ou restabelecimento da
comunicação entre as partes, facilitando o diálogo entre si.
A mediação deve produzir, não uma simulação de comunicação, mas uma troca
real; mesmo quando não é alcançada deve provocar em cada um a consciência de
que não existe apenas a sua verdade, e que o outro também possui uma parte
dela.
Cada mediação é diferente e exige um tempo específico, diferente de mediação
para mediação, com o seu ritmo próprio.
31. TEMOS ENTÃO DUAS
CONCEPÇÕES
COMPLEMENTARES
CONCEPÇÕES
DIFERENÇAS
1 - MODO ALTERNATIVO
DE RESOLUÇÃO DE
CONFLITOS
(ANOS 70)
•“NEGOCIAÇÃO
2 - MODO DE
REGULAÇÃO SOCIAL
(ANOS 90)
•MECANISMO
ASSISTIDA”
•PROCESSO EXTRA-JUDICIAL, UM
MEIO TÉCNICO-METODOLÓGICO DE
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
•DIMENSÃO INTER-INDIVIDUAL
(MICRO-MEDIAÇÃO)
•OBJECTIVO: PREVENIR OU PARAR
UM CONFLITO
DE CRIAÇÃO,
TRANSFORMAÇÃO E
DESAPARECIMENTO DE REGRAS
•DIMENSÃO SOCIETAL (MACROMEDIAÇÃO)
•OBJECTIVO: CRIAÇÃO OU
RENOVAÇÃO DE LAÇOS SOCIAIS
32. ASPECTOS COMUNS
1 - EXISTÊNCIA DE CONFLITO
(Inter-individual, entre indivíduos e organizações, entre
organizações e entre indivíduos/organizações e
comunidade)
RUPTURAS
RECONHECIMENTO
DE UMA NECESSIDADE
DESCONHECIMENTO DA
SOLUÇÃO
PROBLEMAS
DESENCADEIA PROCURAS
33. 2 - EXISTÊNCIA DE UM(A)
MEDIADOR(A)
AGENTE EXTERNO À REDE DE RELAÇÕES DE
EMERGÊNCIA DO CONFLITO : PODEM SER
PROFISSIONAIS, CIDADÃOS, ELITES
ADMINISTRATIVAS E POLÍTICAS
TERCEIRA PESSOA, SEM PODER DE DECISÃO,
IMPARCIAL
34. 3 – RELAÇÃO TRIAL
4 – COMUNICAÇÃO = ELEMENTO
ESTRUTURANTE
MUDANÇA
NA ARGUMENTAÇÃO E NA ACÇÃO
5 – ESTABELECIMENTO DE
COMPROMISSOS (CONTRATO)
37. MEDIAÇÃO É UM PROCESSO DE ADESÃO VOLUNTÁRIA QUE SE
DESENVOLVE EM CONTEXTO DEMOCRÁTICO, PODENDO TER POR
BASE POR 5 PARADIGMAS
• MEDIAÇÃO CENTRADA NOS PARTICIPANTES - está ligada ao Humanismo, à
psicoterapia e à socioterapia. Esta abordagem utiliza geralmente um modelo por
etapas e focaliza-se no que os indivíduos desejam trabalhar no processo de
mediação. É sobretudo utilizada em modelos terapêuticos de mediação familiar. O
mediador surge sobretudo como um facilitador;
• MEDIAÇÃO ORIENTADA PARA A SOLUÇÃO - utiliza um modelo por etapas e o
mediador pode facilitar e dirigir. Pode inclusive tomar parte e sugerir uma solução.
Está ligada ao utilitarismo, behaviorismo, funcionalismo estrutural. É uma
abordagem onde o conflito pode ser visto como uma perturbação;
38. • MEDIAÇÃO TRANSFORMAÇÃO - focalizada na necessidade de mudança dos
participantes. O conflito é um meio para o reconhecimento e a mudança de atitude.
Está ligado ao humanismo e ao funcionalismo estrutural, unido a uma visão
comunicativa/social do conflito humano. As partes têm a responsabilidade do
resultado e o mediador é um facilitador;
• MEDIAÇÃO NARRATIVA - o mediador trabalha com as partes o
desenvolvimento de uma história a propósito do conflito: implica os participantes,
desconstroi a história que estes trazem e cria com eles uma nova história. Ligado
ao humanismo, sobretudo ao pensamento pós moderno, onde não existe uma
realidade objectiva, mas realidades múltiplas;
• MEDIAÇÃO PROCESSO INTEGRADO HUMANISTA (HIP) - acentua o
humanismo, a competência cultural, a emancipação, o respeito e a criatividade. O
mediador é reflexivo, ajuda a que se avalie continuamente a interacção entre os
grupos. Está centrado nos participantes, mas é flexível e perante as circunstâncias
pode integrar outros aspectos – é uma teoria interactiva ( o humanismo considera o
homem capaz de escolhas livres e responsáveis), e é dada uma atenção especial
ao contexto.
39. A MEDIAÇÃO É UM MECANISMO DE
REGULAÇÃO A NÍVEL SOCIETAL E
INTERINDIVIDUAL.
Societal - na medida em que o relacionamento estabelecido visa
constituir ou desenvolver laços sociais e tratar ou prevenir
conflitos. Inserem-se nesta categoria as mediações da
linguagem, do direito, da escola, enquanto operações de
construção da realidade, de laços sociais, “vectores de
sensibilidades e matrizes de sociabilidades”
Interindividual - se entendida como um modo não contencioso
de regulação de litígios, sob a égide de uma terceira pessoa.
40. …E Um processo orientado para finalidades E
OBJECTOS diversOs
I - Mediação como modo de regulação social Mediações destinadas a fazer nascer ou
renascer um laço social:
1 - Mediação criadora quando suscita laços benéficos
entre pessoas ou grupos que não os tinham;
2 - Mediação renovadora quando permite melhorar
os laços já existentes entre as pessoas e os
grupos;
41. C – Um processo orientado para finalidades diversas
II - Mediação como modo alternativo de resolução
de conflitos - Mediações destinadas a parar um
conflito:
3 - Mediação preventiva que antecede um conflito
ainda em gestação entre pessoas e grupos e
consegue evitar a sua explosão;
4 - Mediação curativa que responde a um conflito
existente ajudando as pessoas e os grupos
envolvidos a encontrar uma solução.
42. Um objetivo INTERMEDIO
PROVENÇÃO DO CONFLITO
“Provenção de conflitos significa deduzir, a partir de
uma explicação adequada do fenómeno do conflito
– incluindo as suas dimensões humanas -não só as
condições que criam um ambiente de conflito e as
mudanças estruturais requeridas para o remover,
mas, mais importante, a promoção de
circunstâncias que criam relações cooperativas”
(Burton, 1990:3)
46. LÓ GICA
AUTONOMIA
D ESCRIÇÃ O
Reconquista de um poder de
determinação pela pessoa e pela
comunidade.
Criação de práticas sociais
responsabilizantes e de lugares de
regulação dos conflitos e de
socialização autónomas do Estado.
RECONHECIMENTO E
Reconhecimento e integração de
necessidades fundamentais das
INTEGRAÇÃO DAS
pessoas (consciência de si,
NECESSIDADES
reconhecimento, livre disposição e
construção do seu destino) no
interior de espaços interaccionais
(descoberta do outro na
intedependência e intersubjectividade).
PROXIMIDADE (Estrutural e social)
Aproximação dos processos de
regularização e de decisão das
pessoas e das comunidades
Decisão repartida pelas partes
participantes.
Gestão de conflitos ancorada na comunidade
PREVENÇÃO
Aumento da capacidade das
pessoas e das comunidades para
desactivar situações conflituais e
criar novas solidariedades,
reduzindo assim as tensões sociais
e aumentando a vida colectiva.
Construído a partir de Lemaire, E. e Poitras, Jean (2004:23)
47. CON TRIBU IÇÃO D A MED IAÇÃO SOCIAL E
COMU N ITÁRIA N A RECON STRU ÇÃO D AS
RELAÇÕES SOCIAIS
INTERCOMPREENSÃO
PROCESSO COMUNICACIONAL NA BASE DA REINSERÇÃO E
RECONSTITUIÇÃO DO LAÇO SOCIAL
TRANSFORMAÇÃO SOCIAL
PROCESSO DE HABILITAÇÃO PARA A GESTÃO DOS
PROBLEMAS SOCIAIS E REAPROPRIAÇÃO DO PODER DOS
MEMBROS DA COMUNIDADE SOBRE A VIDA, AUMENTANDO A
COESÃO SOCIAL DA SOCIEDADE
49. Complexidade da mediação em serviço social
Perfis e dimensões
Modalidades
Estratégias
Eixos reguladores
50. NOVA CONCEPÇÃO…
CARACTERÍSTICAS
3- MODELO DE
INTERVENÇÃO SOCIAL
(Na medida em que
permite destacar
determinados princípios e
padrões
de actividade que
uniformizam as práticas, a
partir de descrições de
procedimentos práticos
gerais)
3.1 - PROCESSO ESTRUTURADO EM
TORNO DA PROCURA E
CONSTRUÇÃO DE ALTERNATIVAS
SOCIAIS.
OBJECTIVOS COMPLEMENTARES:
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS E
(RE)ESTABELECIMENTO DE LAÇOS
SOCIAIS QUE IMPLICA A
INTERVENÇÃO DE UM AGENTE
CREDENCIADO
3.2 - PROCESSO E PRODUTO
CONSTRUÍDO NO QUOTIDIANO
PROFISSIONAL: INTEGRA
MODALIDADES DE ACÇÃO,
ESTRATÉGIAS E COMPETÊNCIAS
SÓCIO-PROFISSIONAIS
51.
Estratégias relacionais ou de abordagem
Referentes
Contextuais
Estratégias de Enquadramento
Social
Controle
Contratualização
Estratégias de Empowerment
Regulação
Consciencialização
Mobilização
52. CONCEPÇÕES
CARACTERÍSTICAS
3- MODELO DE
INTERVENÇÃO SOCIAL
3.3 - PROCESSO ABERTO, DINÂMICO
E CRIATIVO QUE IMPLICA UM
CONTINUUM DE ELABORAÇÃO DE
ALTERNATIVAS A NÍVEL
INSTITUCIONAL: ASSISTÊNCIA,
ACESSIBILIDADE, SOCIABILIDADE
PEDAGÓGICO:
CONSCIENCIALIZAÇÃO,
FORMAÇÃO, DINAMIZAÇÃO
E POLÍTICO : REPRESENTAÇÃO,
ASSESSORIA, COMPROMISSO
FORMAM UM TODO ARTICULADO E
INTERDEPENDENTE.
53. CO N EX Ã O
EN TRE PERFIS E N ÍV EIS D E M ED IA ÇÃ O
assistência
acessibilidade
sociabilidade
consciencialização
representação
compromisso
assessoria
Formação
dinamização
Legenda :
Nível sócio-institucional
Conexões
centrais
Conexões decorrentes
Conexões recíprocas
Conexões
permanentes
Nível sócio-pedagógico
Nível sócio-político
54. CONCEPÇÕES
3- MODELO DE
INTERVENÇÃO SOCIAL
CARACTERÍSTICAS
3.4 - PROCESSO COMBINATÓRIO
DE MEDIAÇÕES INTERMÉDIAS
DESENVOLVIDAS POR VÁRIOS
ACTORES SOCIAIS
INTERVENIENTES: OS INDIVÍDUOS,
OS PROFISSIONAIS, AS
INSTITUIÇÕES E A COMUNIDADE.
55. CONCEPÇÕES
CARACTERÍSTICAS
3- MODELO DE
INTERVENÇÃO SOCIAL
3.5 - COMBINA PROCESSOS COM
SIGNIFICADOS CONTRADITÓRIOS
ENTRE SI MAS QUE NA PRÁTICA
SÃO COMPLEMENTARES COM
VALOR INSTRUMENTAL E
EXPRESSIVO (VALORIZAÇÃO DAS
INSTITUIÇÕES, E DA CIDADANIA,
NORMALIZAÇÃO DAS RELAÇÕES
SOCIAIS, ESTIMULAÇÃO DA
OFERTA)
56. EIX OS REGU LAD ORES D A MED IAÇÃO SOCIAL
DIGNIFICAR AS INSTITUIÇÕES
*Personalização das respostas
*Recomposição de laços sociais
*Gestão de expectativas
*Encorajamento para a aquisição de competências
*Promoção da participação
*Promoção de compromissos
NORMALIZAR
RELAÇÕES SOCIAIS
VALORIZAR A CIDADANIA
*Satisfação de necessidades básicas
*Informação sobre os direitos e deveres
*Facilitação da acessibilidade
*Regulação de comportamentos
*Mobilização de parcerias
*Elaboração de propostas e projectos sociais
ESTIMULAR A OFERTA
57. A MEDIAÇÃO SOCIAL OPERA NO
CONTEXTO DE UMA RELAÇÃO
PARTILHADA ENTRE SUJEITOS,
PROFISSIONAIS, ORGANIZAÇÕES;
ENVOLVE SOLIDARIEDADES
PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS.
58. O COMPROMISSO É UM MEIO E NÃO
UM FIM, A CONTRATUALIZAÇÃO É
ENTENDIDA COMO UMA
ESTRATÉGIA AO SERVIÇO DE UM
PROJECTO PROFISSIONAL.
MUITAS VEZES O COMPROMISSO
É UM PONTO DE PARTIDA.
59. A MEDIAÇÃO REFLECTE UMA
CONCEPÇÃO GLOBAL DA
INTERVENÇÃO SOCIAL, UMA
CONCEPÇÃO INTEGRADORA DE
DIMENSÕES INTERVENTIVAS
DIFERENCIADAS, DESDE A
ASSISTÊNCIA AO
DESENVOLVIMENTO DE
COMPETÊNCIAS NOS SUJEITOS,
DESDE A PROMOÇÃO DE
ACESSIBILIDADES À INOVAÇÃO
DA OFERTA SOCIAL.
60. A CONSTRUÇÃO DE ALTERNATIVAS SOCIAIS
É
ASSINALADA COMO UM REFERENTE
FUNDAMENTAL NA PRÁTICA DOS
ASSISTENTES SOCIAIS
REJEIÇÃO DE UM MODELO DE “DEFICIT” EM FAVOR
DE UMA PESQUISA POLÍTICA E PRÁTICA
COMPROMETIDA COM EXPERIÊNCIAS
TRANSFORMADORAS QUE FAVOREÇAM O
DESENVOLVIMENTO HUMANO E PROMOVAM A
CIDADANIA
61. A MEDIAÇÃO SOCIAL É
UM PROCESSO QUE
VALORIZA A CONDIÇÃO
HUMANA E QUE
FAVORECE A
PRODUÇÃO DE
MUDANÇAS A NIVEL
INDIVIDUAL E SOCIETAL
62. POR TUDO ISSO…
A MEDIAÇÃO REQUER UMA
FORMAÇÃO ESPECÍFICA.
O DESEJO E A
COMPETÊNCIA PESSOAL
DOS AGENTES NÃO OS
TRANSFORMA EM
MEDIADORES.
64. Observatório da
Cidadania e Intervenção
Social
ESPECIFICIDADES DA
MEDIAÇÃO SOCIAL E
COMUNITÁRIA
CULTURA DE MEDIAÇÃO
E CULTURA DE PAZ
PROCESSOS E
ESTRATÉGIAS DE
MEDIAÇÃO SOCIAL EM
CONTEXTOS
ESPECÍFICOS