O documento discute a Estética da Recepção, que surgiu na metade do século XX para conceder maior importância ao leitor. A Estética da Recepção vê a literatura como um processo dinâmico entre autor, obra, leitor e sentido, ao invés de focar apenas no autor ou na obra. Também discute como as condições sociais e históricas influenciam as interpretações dos leitores.
O documento descreve a história, conceitos, objetivos e metodologias da biblioterapia. A biblioterapia usa a leitura como recurso terapêutico para promover o desenvolvimento pessoal através da discussão orientada de textos selecionados. O biblioterapeuta deve selecionar materiais adequados para cada grupo e conduzir discussões que permitam a expressão emocional e novas perspectivas.
O documento discute a teoria da Estética da Recepção formulada por Hans Robert Jauss em 1967. Jauss criticou a maneira como a história da literatura era abordada, dando ênfase ao receptor das obras. Ele propôs que o valor estético e histórico de uma obra depende da recepção ao longo do tempo. Jauss também estabeleceu sete teses para analisar a relação entre leitor e obra literária considerando aspectos diacrônicos, sincrônicos e relacionais.
1. O documento discute métodos de entrevistas e histórias de vida para captar informações, enfatizando a fidelidade aos fatos e perspectivas do entrevistado.
2. A memória é apresentada como uma construção social e individual que sofre influências do contexto cultural e das relações de poder.
3. Diferentes tipos de documentos são definidos e discutidos como fontes primárias e secundárias de informação para pesquisa.
1) O documento discute o uso de diários em aulas nas escolas públicas americanas na década de 1980 e como pesquisadores passaram a defender a escrita de diários.
2) É destacado que ao ler textos como artigos, reagimos com base na estética do material e levantamos hipóteses antes da leitura.
3) No diário de leitura deve-se registrar ideias, sentimentos e reflexões sobre o conteúdo lido.
Entre praticas e_representacoes_os_folhetins_nos_anos_sessentaSilvana Oliveira
Este documento apresenta um resumo de uma dissertação de mestrado sobre as representações sociais na década de 1960 através dos folhetins publicados pela revista Capricho no Brasil. O objetivo é analisar como esses folhetins refletiam a mentalidade feminina da época e as formas de leitura e cultura popular, sem colocá-los de modo simplista como "cultura de massa".
ARTE, VIDA E FORMAÇÃO HUMANA: CONCEITOS INSTIGANTES EM LEV VYGOSTSKYLOCIMAR MASSALAI
Tive como intenção primeira ao escrever este texto, ler Vygostsky por ele mesmo. Instigado pela exigência da produção de um texto, fiquei imaginando o que poderia escrever que pudesse aprofundar meus conhecimentos sobre a Psicologia Histórico-Cultural, tanto a partir das instigações da Experiência Missionária na Universidade Estadual de Maringá, como também pela necessidade de aprofundar as bases teóricas que necessito para responder os questionamentos que recebo enquanto pedagogo na escola onde atuo. Questionamentos feitos pelas professoras em suas práticas pedagógicas às voltas com o ensino da arte e em contrapartida, de minha defesa da necessidade de que este componente curricular seja ensinado de forma mais consistente, que não aquela das velhas práticas de desenhos livres, artesanatos e confecção de cestos de lixo para a escola. Toda esta necessidade de aprofundamento teve seu ápice com as provocações do Mestrado em Psicologia que comecei a fazer em agosto de 2011.
O documento discute a leitura literária e a estética da recepção no ensino. Apresenta 3 principais ideias:
1) A leitura é um processo pessoal que envolve o conhecimento prévio do leitor e como ele interage com o texto.
2) A estética da recepção de Hans Jauss enfatiza o "terceiro estado", o leitor, e como ele atribui significado ao texto baseado em seu contexto histórico-cultural.
3) Há diferentes níveis de leitura incluindo a leitura primária
O documento discute clubes de leitura como espaços para a construção colaborativa de sentidos durante a leitura. Ele descreve clubes de leitura como ambientes informais que promovem a fruição literária e o diálogo igualitário entre leitores. O documento também analisa como clubes de leitura podem contribuir para o desenvolvimento de hábitos de leitura dos participantes e a elaboração individual de sentidos a partir da leitura colaborativa e do debate de ideias.
O documento descreve a história, conceitos, objetivos e metodologias da biblioterapia. A biblioterapia usa a leitura como recurso terapêutico para promover o desenvolvimento pessoal através da discussão orientada de textos selecionados. O biblioterapeuta deve selecionar materiais adequados para cada grupo e conduzir discussões que permitam a expressão emocional e novas perspectivas.
O documento discute a teoria da Estética da Recepção formulada por Hans Robert Jauss em 1967. Jauss criticou a maneira como a história da literatura era abordada, dando ênfase ao receptor das obras. Ele propôs que o valor estético e histórico de uma obra depende da recepção ao longo do tempo. Jauss também estabeleceu sete teses para analisar a relação entre leitor e obra literária considerando aspectos diacrônicos, sincrônicos e relacionais.
1. O documento discute métodos de entrevistas e histórias de vida para captar informações, enfatizando a fidelidade aos fatos e perspectivas do entrevistado.
2. A memória é apresentada como uma construção social e individual que sofre influências do contexto cultural e das relações de poder.
3. Diferentes tipos de documentos são definidos e discutidos como fontes primárias e secundárias de informação para pesquisa.
1) O documento discute o uso de diários em aulas nas escolas públicas americanas na década de 1980 e como pesquisadores passaram a defender a escrita de diários.
2) É destacado que ao ler textos como artigos, reagimos com base na estética do material e levantamos hipóteses antes da leitura.
3) No diário de leitura deve-se registrar ideias, sentimentos e reflexões sobre o conteúdo lido.
Entre praticas e_representacoes_os_folhetins_nos_anos_sessentaSilvana Oliveira
Este documento apresenta um resumo de uma dissertação de mestrado sobre as representações sociais na década de 1960 através dos folhetins publicados pela revista Capricho no Brasil. O objetivo é analisar como esses folhetins refletiam a mentalidade feminina da época e as formas de leitura e cultura popular, sem colocá-los de modo simplista como "cultura de massa".
ARTE, VIDA E FORMAÇÃO HUMANA: CONCEITOS INSTIGANTES EM LEV VYGOSTSKYLOCIMAR MASSALAI
Tive como intenção primeira ao escrever este texto, ler Vygostsky por ele mesmo. Instigado pela exigência da produção de um texto, fiquei imaginando o que poderia escrever que pudesse aprofundar meus conhecimentos sobre a Psicologia Histórico-Cultural, tanto a partir das instigações da Experiência Missionária na Universidade Estadual de Maringá, como também pela necessidade de aprofundar as bases teóricas que necessito para responder os questionamentos que recebo enquanto pedagogo na escola onde atuo. Questionamentos feitos pelas professoras em suas práticas pedagógicas às voltas com o ensino da arte e em contrapartida, de minha defesa da necessidade de que este componente curricular seja ensinado de forma mais consistente, que não aquela das velhas práticas de desenhos livres, artesanatos e confecção de cestos de lixo para a escola. Toda esta necessidade de aprofundamento teve seu ápice com as provocações do Mestrado em Psicologia que comecei a fazer em agosto de 2011.
O documento discute a leitura literária e a estética da recepção no ensino. Apresenta 3 principais ideias:
1) A leitura é um processo pessoal que envolve o conhecimento prévio do leitor e como ele interage com o texto.
2) A estética da recepção de Hans Jauss enfatiza o "terceiro estado", o leitor, e como ele atribui significado ao texto baseado em seu contexto histórico-cultural.
3) Há diferentes níveis de leitura incluindo a leitura primária
O documento discute clubes de leitura como espaços para a construção colaborativa de sentidos durante a leitura. Ele descreve clubes de leitura como ambientes informais que promovem a fruição literária e o diálogo igualitário entre leitores. O documento também analisa como clubes de leitura podem contribuir para o desenvolvimento de hábitos de leitura dos participantes e a elaboração individual de sentidos a partir da leitura colaborativa e do debate de ideias.
Este documento discute conceitos epistemológicos como senso comum, ciência e ideologia. Também aborda os atos de construção do conhecimento como ver, ouvir, ler e escrever. Finalmente, fornece orientações sobre processos de leitura crítica como fichamento e tomada de notas.
O documento discute três tipos de leitores: o contemplativo, o movente e o imersivo. O leitor contemplativo é solitário e meditativo. O leitor movente surge com jornais e é capaz de lidar com várias imagens rapidamente. O leitor imersivo navega na internet e possui novas habilidades cognitivas.
O documento discute a crise da literatura e da crítica no início do século XX, com o surgimento de movimentos de vanguarda que romperam com os velhos modelos. Também aborda o descompasso entre a literatura infantil e as vanguardas, as manifestações críticas da literatura infantil ao longo dos anos e as ideias-base para a crítica da literatura infantil no limiar do século XXI.
O documento discute a crítica biográfica, que explica obras literárias através de elementos da vida do autor. Ele analisa o livro "Chove sobre a minha infância" de Miguel Sanches Neto, que descreve memórias e experiências pessoais do autor. Também discute a relação entre o autor, a obra e o leitor.
A teoria da recepção examina o papel do leitor na literatura e se desenvolveu no século XX, com autores como Jauss argumentando que o efeito de um texto em seus leitores é fundamental para seu significado e valor. A teoria também inclui a sociologia da leitura, que estuda como os leitores, livros e práticas de leitura influenciam a literatura.
Este documento discute as especificidades da literatura e como isso influencia as escolhas dos professores no ensino de literatura. A dificuldade em definir o que é literatura afeta tanto a seleção de textos quanto como eles são abordados em sala de aula. Vários teóricos são citados para debater essa questão, desde Barthes até Culler, destacando que a literatura permite transgressões linguísticas e que o contexto e o leitor são elementos essenciais para a análise literária. O processo histórico de canonização também é disc
Este documento resume um livro de ensaios escrito por Ciro Flamarion Cardoso sobre teoria e metodologia histórica. O autor discute várias correntes historiográficas como o marxismo, a Escola dos Annales, o pós-modernismo e a História Cultural. Ele também analisa questões como narrativa histórica, religião, identidade nacional, arte e como sociedade e cultura foram entendidas ao longo do tempo.
Roger Chartier propõe uma nova abordagem para a história cultural, focando nas representações sociais e práticas culturais ao invés de apenas eventos. Ele argumenta que as representações constroem o sentido do presente e que o historiador deve considerar como os textos são apropriados e lidos. Chartier também discute como conceitos de outros teóricos como Foucault, Certeau e Bourdieu influenciaram seu trabalho.
O documento discute a evolução dos meios de comunicação e transmissão do conhecimento ao longo da história, desde os pergaminhos e códices manuscritos da Antiguidade até os livros impressos após a invenção da prensa móvel por Gutenberg. Também aborda o Iluminismo e a Enciclopédia como marcos na disseminação universal do saber, e as possibilidades trazidas pelos meios digitais para uma aprendizagem mais interativa.
O documento discute a Teoria da Recepção e a Estética da Recepção formulada por Hans Robert Jauss. Jauss criticou a maneira como a história da literatura era abordada, dando ênfase ao receptor e ao efeito das obras nos leitores. Ele propôs sete teses para analisar a recepção das obras do ponto de vista diacrônico, sincrônico e relacional. A Estética da Recepção atribuiu ao leitor um papel importante na compreensão e recepção das obras ao longo do tempo.
Este documento apresenta o programa de uma disciplina sobre novas abordagens do self e da subjetividade a partir da perspectiva construcionista social. A disciplina abordará concepções de self como narrativas, construções sociais e processos relacionais, analisando autores como Gergen, Bruner e outros. Serão avaliados relatos autobiográficos e análises de textos narrativos dos estudantes.
Apresenta a história da fundação de Cáceres em 1778 e seu desenvolvimento inicial centrado na Fazenda Jacobina. Discute o progresso no século XIX devido à extração de ipecacuanha e borracha, bem como a abertura da navegação no Rio Paraguai. Explica que Vila Maria do Paraguai recebeu o nome de São Luiz de Cáceres em 1874 quando foi elevada à categoria de cidade.
O documento discute a importância da teoria literária para a escrita da história. Afirma que a história só pode ser acessada através da linguagem e que a experiência da história está ligada ao discurso sobre ela. Também argumenta que a narrativa sempre foi e continua sendo a forma predominante de escrita da história e que a teoria literária pode ajudar a explicar a persistência da narrativa na historiografia.
Este documento discute as resenhas em diferentes mídias e suas condições de produção. Apresenta exemplos de resenhas de filmes, peças teatrais e DVDs publicadas em jornais e revistas, destacando que fornecem comentários e avaliações sobre lançamentos e sucessos culturais de forma concisa. Também aborda aspectos como prazos e seções dedicadas a cada mídia nos veículos.
1) O documento discute a relação entre ficção e realidade na literatura, analisando como os conceitos de "fictício" e "imaginário" são abordados no romance "Sem Nome" de Helder Macedo.
2) A autora se concentra em um episódio do romance que envolve uma carta fictícia que descreve detalhes violentos da morte de uma personagem, ilustrando como a ficção pode se entrelaçar com a realidade.
3) Ela argumenta que os conceitos de "fictício" e "imaginário" propost
Curadoria educativa inventando conversas - Mirian Celeste MartinsAndréia De Bernardi
Este documento discute o conceito de curadoria educativa e como os educadores podem selecionar e apresentar obras de arte para os estudantes de maneira a provocar experiências estéticas. O texto define curadoria educativa como a seleção de imagens artísticas que ativam culturalmente as obras e estimulam os estudantes a desenvolver um olhar mais profundo e inquisitivo. A curadoria educativa requer que os educadores escolham não apenas obras com as quais estão familiarizados, mas também aquelas que os inquietam, a fim de provocar
Este documento discute como os sujeitos-escolares (professores e alunos) representam e simbolizam a biblioteca escolar em suas falas. Analisa como a ideologia influencia o que é dito sobre a biblioteca e como o bibliotecário é representado. Aponta um descompasso entre a representação positiva da biblioteca nos textos acadêmicos e a realidade encontrada nas escolas visitadas.
Este artigo discute as tradições e saberes populares brasileiros, particularmente as benzedeiras e benzedores. Estas figuras carregam um poder simbólico em suas orações e gestos que curam as pessoas física e emocionalmente. Além disso, eles permitem novas perspectivas sobre a cultura popular brasileira e seu papel contemporâneo, alimentando artisticamente a pesquisa da dança.
A historiadora, o historiador e as astúcias do eu: sobre inventividade e leveza na narrativa histórica. Texto apresentado no V Encontro Cultura e Memória da Universidade Federal de Pernambuco-UFPE.
1. A escrita trouxe mudanças fundamentais nas relações entre indivíduo e memória social, permitindo que o saber se tornasse objetivo e compartilhado independentemente do contexto.
2. A cultura escrita introduziu a noção de linearidade e cronologia na concepção de tempo, em contraste com a oralidade que enfatizava o ciclo eterno de retorno.
3. A hipertextualidade da cultura digital reconfigura nossas noções de espaço, tempo e autoridade, possibilitando a produção coletiva e mult
Roger Chartier propõe uma nova abordagem para a história cultural, focando nas representações sociais e práticas culturais ao invés de apenas eventos. Seu livro discute como as representações constroem o sentido social e como a leitura e apropriação dos textos influenciam o leitor. Chartier também reflete sobre como os historiadores produzem discursos históricos e devem considerar as técnicas narrativas e posições sociais.
Este documento discute conceitos epistemológicos como senso comum, ciência e ideologia. Também aborda os atos de construção do conhecimento como ver, ouvir, ler e escrever. Finalmente, fornece orientações sobre processos de leitura crítica como fichamento e tomada de notas.
O documento discute três tipos de leitores: o contemplativo, o movente e o imersivo. O leitor contemplativo é solitário e meditativo. O leitor movente surge com jornais e é capaz de lidar com várias imagens rapidamente. O leitor imersivo navega na internet e possui novas habilidades cognitivas.
O documento discute a crise da literatura e da crítica no início do século XX, com o surgimento de movimentos de vanguarda que romperam com os velhos modelos. Também aborda o descompasso entre a literatura infantil e as vanguardas, as manifestações críticas da literatura infantil ao longo dos anos e as ideias-base para a crítica da literatura infantil no limiar do século XXI.
O documento discute a crítica biográfica, que explica obras literárias através de elementos da vida do autor. Ele analisa o livro "Chove sobre a minha infância" de Miguel Sanches Neto, que descreve memórias e experiências pessoais do autor. Também discute a relação entre o autor, a obra e o leitor.
A teoria da recepção examina o papel do leitor na literatura e se desenvolveu no século XX, com autores como Jauss argumentando que o efeito de um texto em seus leitores é fundamental para seu significado e valor. A teoria também inclui a sociologia da leitura, que estuda como os leitores, livros e práticas de leitura influenciam a literatura.
Este documento discute as especificidades da literatura e como isso influencia as escolhas dos professores no ensino de literatura. A dificuldade em definir o que é literatura afeta tanto a seleção de textos quanto como eles são abordados em sala de aula. Vários teóricos são citados para debater essa questão, desde Barthes até Culler, destacando que a literatura permite transgressões linguísticas e que o contexto e o leitor são elementos essenciais para a análise literária. O processo histórico de canonização também é disc
Este documento resume um livro de ensaios escrito por Ciro Flamarion Cardoso sobre teoria e metodologia histórica. O autor discute várias correntes historiográficas como o marxismo, a Escola dos Annales, o pós-modernismo e a História Cultural. Ele também analisa questões como narrativa histórica, religião, identidade nacional, arte e como sociedade e cultura foram entendidas ao longo do tempo.
Roger Chartier propõe uma nova abordagem para a história cultural, focando nas representações sociais e práticas culturais ao invés de apenas eventos. Ele argumenta que as representações constroem o sentido do presente e que o historiador deve considerar como os textos são apropriados e lidos. Chartier também discute como conceitos de outros teóricos como Foucault, Certeau e Bourdieu influenciaram seu trabalho.
O documento discute a evolução dos meios de comunicação e transmissão do conhecimento ao longo da história, desde os pergaminhos e códices manuscritos da Antiguidade até os livros impressos após a invenção da prensa móvel por Gutenberg. Também aborda o Iluminismo e a Enciclopédia como marcos na disseminação universal do saber, e as possibilidades trazidas pelos meios digitais para uma aprendizagem mais interativa.
O documento discute a Teoria da Recepção e a Estética da Recepção formulada por Hans Robert Jauss. Jauss criticou a maneira como a história da literatura era abordada, dando ênfase ao receptor e ao efeito das obras nos leitores. Ele propôs sete teses para analisar a recepção das obras do ponto de vista diacrônico, sincrônico e relacional. A Estética da Recepção atribuiu ao leitor um papel importante na compreensão e recepção das obras ao longo do tempo.
Este documento apresenta o programa de uma disciplina sobre novas abordagens do self e da subjetividade a partir da perspectiva construcionista social. A disciplina abordará concepções de self como narrativas, construções sociais e processos relacionais, analisando autores como Gergen, Bruner e outros. Serão avaliados relatos autobiográficos e análises de textos narrativos dos estudantes.
Apresenta a história da fundação de Cáceres em 1778 e seu desenvolvimento inicial centrado na Fazenda Jacobina. Discute o progresso no século XIX devido à extração de ipecacuanha e borracha, bem como a abertura da navegação no Rio Paraguai. Explica que Vila Maria do Paraguai recebeu o nome de São Luiz de Cáceres em 1874 quando foi elevada à categoria de cidade.
O documento discute a importância da teoria literária para a escrita da história. Afirma que a história só pode ser acessada através da linguagem e que a experiência da história está ligada ao discurso sobre ela. Também argumenta que a narrativa sempre foi e continua sendo a forma predominante de escrita da história e que a teoria literária pode ajudar a explicar a persistência da narrativa na historiografia.
Este documento discute as resenhas em diferentes mídias e suas condições de produção. Apresenta exemplos de resenhas de filmes, peças teatrais e DVDs publicadas em jornais e revistas, destacando que fornecem comentários e avaliações sobre lançamentos e sucessos culturais de forma concisa. Também aborda aspectos como prazos e seções dedicadas a cada mídia nos veículos.
1) O documento discute a relação entre ficção e realidade na literatura, analisando como os conceitos de "fictício" e "imaginário" são abordados no romance "Sem Nome" de Helder Macedo.
2) A autora se concentra em um episódio do romance que envolve uma carta fictícia que descreve detalhes violentos da morte de uma personagem, ilustrando como a ficção pode se entrelaçar com a realidade.
3) Ela argumenta que os conceitos de "fictício" e "imaginário" propost
Curadoria educativa inventando conversas - Mirian Celeste MartinsAndréia De Bernardi
Este documento discute o conceito de curadoria educativa e como os educadores podem selecionar e apresentar obras de arte para os estudantes de maneira a provocar experiências estéticas. O texto define curadoria educativa como a seleção de imagens artísticas que ativam culturalmente as obras e estimulam os estudantes a desenvolver um olhar mais profundo e inquisitivo. A curadoria educativa requer que os educadores escolham não apenas obras com as quais estão familiarizados, mas também aquelas que os inquietam, a fim de provocar
Este documento discute como os sujeitos-escolares (professores e alunos) representam e simbolizam a biblioteca escolar em suas falas. Analisa como a ideologia influencia o que é dito sobre a biblioteca e como o bibliotecário é representado. Aponta um descompasso entre a representação positiva da biblioteca nos textos acadêmicos e a realidade encontrada nas escolas visitadas.
Este artigo discute as tradições e saberes populares brasileiros, particularmente as benzedeiras e benzedores. Estas figuras carregam um poder simbólico em suas orações e gestos que curam as pessoas física e emocionalmente. Além disso, eles permitem novas perspectivas sobre a cultura popular brasileira e seu papel contemporâneo, alimentando artisticamente a pesquisa da dança.
A historiadora, o historiador e as astúcias do eu: sobre inventividade e leveza na narrativa histórica. Texto apresentado no V Encontro Cultura e Memória da Universidade Federal de Pernambuco-UFPE.
1. A escrita trouxe mudanças fundamentais nas relações entre indivíduo e memória social, permitindo que o saber se tornasse objetivo e compartilhado independentemente do contexto.
2. A cultura escrita introduziu a noção de linearidade e cronologia na concepção de tempo, em contraste com a oralidade que enfatizava o ciclo eterno de retorno.
3. A hipertextualidade da cultura digital reconfigura nossas noções de espaço, tempo e autoridade, possibilitando a produção coletiva e mult
Roger Chartier propõe uma nova abordagem para a história cultural, focando nas representações sociais e práticas culturais ao invés de apenas eventos. Seu livro discute como as representações constroem o sentido social e como a leitura e apropriação dos textos influenciam o leitor. Chartier também reflete sobre como os historiadores produzem discursos históricos e devem considerar as técnicas narrativas e posições sociais.
O documento discute a formação do leitor literário através de diferentes procedimentos como: abordar habilidades de leitura literária, propor leitura de gêneros variados, planejar leituras progressivamente mais complexas, e apresentar bons exemplos de leitura em colaboração.
Este documento discute a biblioteca do escritor Josué Guimarães e como ela fornece insights sobre sua vida e obra. O documento também analisa as obras literárias que influenciaram Guimarães, como Depois do Último Trem e Pedro Páramo, e como elas se relacionam com seus próprios textos e uso da linguagem.
O documento discute o livro como objeto de estudo das práticas culturais, analisando sua produção, circulação e apropriação. Defende que um livro não deve ser visto apenas pelo seu conteúdo, mas como um objeto que é moldado pelas interpretações dos leitores ao longo do tempo. Também apresenta o debate entre Chartier e Bourdieu sobre o grau de influência simbólica que um livro pode ter sobre quem o lê.
DOS ROLOS E CÓDICES AOS TEXTOS DIGITAIS: MUDANÇAS E DESAFIOS NAS PRÁTICAS DA...LOCIMAR MASSALAI
Este documento discute as mudanças nos suportes da leitura ao longo do tempo, desde os rolos de papiro até os textos digitais. A passagem da leitura oral para a silenciosa foi um processo gradual que privatizou a prática da leitura. As revoluções na reprodução de textos, como a invenção da imprensa, democratizaram o acesso ao conhecimento, porém encontravam resistência inicial. Novas tecnologias como a internet trouxeram novos desafios para a educação e a leitura.
Apresentaçao Fundamentos do Programa de Leitura Fome de LerAna Paula Cecato
O documento discute a leitura como uma atividade humana que permite a compreensão do passado e a transformação cultural futura. A leitura é um processo de apreensão de significados através do diálogo entre o leitor e o objeto lido. Ser leitor significa participar da sociedade e de seu modo de ver e analisar o mundo.
[1] A aula introduz o conceito de literatura, sua função e história.
[2] Literatura é toda manifestação de linguagem que tem como objetivo a expressão estética e humana, não apenas comunicar.
[3] A literatura ajuda a entender os sentimentos humanos e diferentes mundos através de poemas e romances.
1) A leitura é uma habilidade essencial na sociedade moderna e é exigida em diversos campos como o trabalho e o exercício da cidadania.
2) A leitura é uma prática social que depende do contexto, como a finalidade e o gênero textual, e também é um processo individual e dialógico de interpretação.
3) Ser um leitor competente requer dominar estratégias e procedimentos de leitura que permitam a compreensão crítica dos textos em diferentes situações sociais.
O documento discute temas relacionados à política de leitura, bibliotecas, mediadores de leitura e acervo literário. Apresenta critérios para escolha do acervo de literatura infantil e juvenil como linguagem literária, pertinência temática e ilustrações. Fornece também indicações para constituição do acervo como catálogos, guias de leitura e especialistas na área.
O documento descreve a história das bibliotecas desde a Antiguidade até os dias atuais, destacando os principais marcos como a Biblioteca de Alexandria e a invenção da imprensa. Também aborda os diferentes tipos de bibliotecas, suas funções sociais e práticas culturais que podem ser realizadas em ambientes de leitura para promover a cidadania.
O documento discute os atos epistemológicos da pesquisa de ver, ouvir, ler e escrever. Apresenta que ver envolve elaborar um olhar multidimensional sobre fenômenos, distinguindo regimes de visibilidade. Ouvir implica escuta do mundo e discursos sociais. Ler requer interpretação cuidadosa para reconstruir o pensamento do autor. Escrever permite recriar o mundo por meio da linguagem e construir novos significados.
Apresentação UFMG projeto Literatura Caminhos da HistóriaAna Souza
Leitura é uma forma de aprendizado prazeroso, neste sentido o Projeto Literatura: Caminhos da História visa incentivar o conhecimento histórico através de fontes literárias.
O documento discute a importância da leitura para a construção da identidade social e como tornar leitores comuns em leitores ideais. Aponta três perspectivas de leitura e defende que a leitura deve ser um processo reflexivo, não apenas a captação de informações. Também reflete sobre como incentivar a leitura entre aqueles que não costumam ler.
O documento discute a importância da leitura para a construção da identidade social. Aponta três perspectivas de leitura e defende que a leitura ideal é a reflexiva, que promove o diálogo com o texto. Também ressalta a necessidade de transformar leitores comuns em ideais e de incentivar a leitura entre aqueles que não leem.
O documento discute a função humanizadora da literatura e como ela pode confirmar a humanidade do homem. A literatura pode satisfazer a necessidade universal de fantasia e contribuir para a formação da personalidade, além de fornecer conhecimento sobre o mundo e o ser humano ao representar uma realidade social e humana. No entanto, o regionalismo literário pode tanto estabelecer uma relação adequada entre tema e linguagem quanto ser um fator de artificialidade na linguagem e alienação no conhecimento do país.
O documento define literatura como a arte das palavras e das criações textuais, e discute seus diversos tipos e escolas literárias ao longo da história. Também destaca a importância da literatura para a formação da língua e identidade cultural de um povo, assim como seu papel em disseminar valores e estimular o pensamento crítico.
PLANO DIDÁTICO ANUAL LITERATURA 1º ANO ENSINO MÉDIOIFMA
Este documento é o plano didático anual para o ensino de Literatura Portuguesa e Brasileira para o 1o ano do Ensino Médio. O plano inclui a justificativa da disciplina, os objetivos, o conteúdo programático dividido em quatro períodos letivos, os procedimentos metodológicos, os recursos e a avaliação. O plano tem como objetivo ensinar conceitos literários, estilos, gêneros e obras da literatura portuguesa e brasileira de forma a desenvolver competências de análise e interpreta
O documento discute a importância da leitura de clássicos literários e como eles influenciam o pensamento contemporâneo. Também contextualiza a disciplina de Teoria Literária II e como ela visa expandir os conhecimentos dos alunos sobre literatura e crítica literária para que possam prosseguir em estudos avançados.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
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Slideshare Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
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Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Módulo 3
1. Universidade Federal de Minas Gerais Departamento de Teoria e Gestão da Informação Graduação em Biblioteconomia Tópicos em Informação e Cultura D (Biblioterapia)
Módulo 3 BIBLIOTERAPIA E A LITERATURA
Marina Nogueira
2. LITERATURA E ESTÉTICA DA RECEPÇÃO
Sistema literário= obra + autor + leitor
Até meados do século XX, a estética tradicional e as teorias norteadoras das análises literárias desconsideravam o leitor, fazendo com que os estudos oscilassem entre o autor e a obra (MOTA, p.1).
3. LITERATURA E ESTÉTICA DA RECEPÇÃO
No primeiro caso, interessadas no universo do escritor, quando a biografia ganhava importância. No segundo, a obra era vista fora de todo contexto histórico, e a linguagem, o estilo, a estrutura e a textualidade eram priorizadas em prejuízo do mundo do autor.
Fosse como fosse, em ambos os casos, as teorizações se estabeleciam em detrimento do leitor que, desde o surgimento da sistematização teórica dos estudos, não tinha merecido interesse (MOTA, p.1).
4. LITERATURA E ESTÉTICA DA RECEPÇÃO
A Estética da Recepção (ER) surge em meados do Século XX, com um grupo de teóricos na Alemanha, com o desejo de conceder ao leitor sua real importância.
Ela se diferencia da teoria da estética tradicional, pois entende a Literatura como processo de produção, recepção e comunicação, ou seja, uma relação dinâmica entre autor, obra, leitor e o sentido daí resultante
5. LITERATURA E ESTÉTICA DA RECEPÇÃO
Destaques da ER:
•Wolfang Iser;
•Hans Robert Jauss: qualquer obra de arte literária só será efetivamente recriada ou “concretizada”, quando o leitor a legitimar. Na sua tese, um livro sem leitor não existe.
6. LITERATURA E ESTÉTICA DA RECEPÇÃO
Assim, o trabalho do autor e o próprio texto criado perdem prioridade. Por isso, é fundamental descobrir o “horizonte de expectativas” do leitor, que envolve a obra em análise.
Acontece que os leitores são condicionados por leituras pregressas, em especial, no âmbito de um mesmo gênero literário. Razão pela qual depositam determinadas expectativas nos textos que leem (MOTA, p.2).
7. LITERATURA E ESTÉTICA DA RECEPÇÃO
As abordagens da ER consideram as condições sócio-históricas das diversas interpretações textuais pelo universo de leitores possíveis.
O discurso literário se constituiria, através de seu processo receptivo, enquanto pluralidade de estruturas de sentido historicamente mediadas.
•papel ativo do leitor no processo de construção do sentido presente na interpretação e na leitura crítica das obras.
8. LITERATURA E ESTÉTICA DA RECEPÇÃO
Para a estética da recepção, todo texto é uma obra em potencial, que se realiza através da ação do leitor e dos efeitos que nele provoca. [...] O autor, ao invés de impor uma ótica única ao leitor, deve despertar diferentes pontos de vista e deixar perspectivas em aberto. A tarefa do autor é despertar no leitor o desejo de ler. Já a tarefa do leitor é a de formar a partir do texto uma interpretação original que não é necessariamente aquela formulada pelo autor da obra. (VENTURELLA, 2012).
9. DO SÉTIMO ANDAR (Loa Hermanos)
Fiz aquele anúncio e ninguém viu Pus em quase todo lugar a foto mais bonita que eu fiz, você olhando pra mim
Alto aqui do sétimo andar longe, eu via você e a luz desperdiçada de manhã num copo de café
Deus sabe o que quis foi te proteger do perigo maior, que é você E eu sei que parece o que não se diz o seu caso é o tempo passar Quem fala é o doutor
Parece que foi ontem, eu fiz aquele chá de habu pra te curar da tosse do chulé pra te botar de pé
E foi difícil ter que te levar àquele lugar Como é que hoje se diz? Você não quis ficar
Os poucos que viram você aqui me disseram que mal você não faz E se eu numa esquina qualquer te vir será que você vai fugir? Se você for, eu vou correr Se for, eu vou.
10. LITERATURA E ESTÉTICA DA RECEPÇÃO
Regina Zilberman considera que existem algumas convenções existentes no comportamento e decisões dos leitores que são na seguinte ordem:
- social, pois o indivíduo ocupa uma posição na hierarquia da sociedade;
- intelectual, porque ele detém uma visão de mundo compatível, na maior
parte das vezes, com seu lugar no espectro social, mas que atinge após
completar o ciclo de sua educação formal;
- ideológica, corresponde aos valores circulantes no meio, de que se imbuiu e dos quais não consegue fugir;
- lingüística, pois emprega um certo padrão expressivo, mais ou menos
coincidente com a norma gramatical privilegiada, o que decorre tanto de sua educação, como do espaço social em que transita;
- literária, proveniente das leituras que fez, de suas preferências e da oferta artística que a tradição, a atualidade e os meios de comunicação, incluindos e aí a própria escola, lhe concedem.
11. LITERATURA E ESTÉTICA DA RECEPÇÃO
[...] o receptor não é neutro no contato com qualquer gênero de texto (impresso, oral, fílmico etc), mas [...] que na recepção oral isso difere um pouco, pois o leitor-narrador não é isento e interfere substancialmente na condução da história, dando mais cor em determinados trechos, evidenciando características de um ou de outro personagem e destacando alguns aspectos do texto em detrimento de outros. (MOTA apud BORTOLIN).
12. Leitura dos clássicos
•A leitura dos clássicos proporciona ao ser humano cultura, discernimento e centralidade mental fora da superficialidade em que a vida contemporânea se encontra. Ajuda-nos a encontrar novas saídas para o enfrentamento das dificuldades.
•Clássicos são livros que criaram as noções de realidade e fantasia, senso comum e extravagância, razão e irrazão, liberdade e tirania, absoluto e relativo – as noções que usamos diariamente para expressar nossos pontos de vista (FONSECA, p.4).
13. Leitura dos clássicos
•A leitura dos clássicos aprimora suas capacidades intelectuais e cognitivas, cuja aquisição é fundamental para a compreensão do mundo. Os livros clássicos são marcados por experiências de vidas passadas, carregam consigo um somatório de histórias sobre a humanidade e por isso pode trazer ao leitor novas possibilidades de enxergar o mundo que, por hora, poderia encontrar-se em um “estado morno” pela sobrecarga da vida diária (FONSECA, p.4).
•Por que um livro se torna clássico? Por sua capacidade de proporcionar várias leituras!
14. Leitura Literária
Cada página literária é um tributo à inteligência, à sensibilidade e à capacidade que as pessoas têm de entender a si e aos outros e de compartilhar. Quem lê/escuta um texto também lê/escuta a si mesmo, porque tem a oportunidade de descobrir-se e reconhecer-se nessa experiência que fusiona afeto, emoção, imaginação, memória, criatividade, lógica, razão e crítica (Pra que serve a literatura?).
15. Leitura Literária
Cada página literária pega o leitor pela mão e o leva a passear, sem nada impor, pelo campo florido das questões fundamentais da humanidade − até mesmo dos erros, a coisa mais verdadeiramente humana dos humanos. A literatura enriquece pontos de vista; instiga a ouvir, a levar em conta e a dar valor à voz do outro; desperta a vontade de ultrapassar o próprio “mundinho” e alimentar-se de outras luzes. Um belo dia, quem sabe emerja uma percepção da vida “menos burocrática, mais amorosa”... (Pra que serve a literatura?)
16. Palavras podem ser usadas de muitas maneiras. Os fósforos só podem ser usados uma vez.
Arnaldo Antunes
19. Referências Bibliográficas
ALMEIDA, Miriam Lúcia de; BORTOLIN, Sueli. Biblioterapia e a recepção da literatura. XXV Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação – Florianópolis, SC, Brasil, 07 a 10 de julho de 2013. Disponível em:< http://portal.febab.org.br/anais/article/view/1247/1248>. Acesso em 20 fev. 2014.
FONSECA, Karla Haydê Oliveira da. A leitura dos clássicos, uma possibilidade biblioterapêutica: por um viver melhor. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v.19, n.1, p. 6-12, jan./jun., 2014. Disponível em:<http://revista.acbsc.org.br/racb/article/download/841/pdf_82 >. Acesso em 04 jul. 2014.
MOTA, Débora T. Mutter da Silva. Literatura e estética da recepção. Disponível em:< http://www.ulbra.br/letras/files/literatura-e-estetica-da-recepcao- enade-2011.pdf>. Acesso em 20 jul. 2014.