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O Suspeito
Era 1899 viradas do século, a cidade estava uma calmaria, tudo parecia estar bem,
quando finalmente aconteceu, o lugarejo ficou apavorado, pois nunca havia acontecido algo
igual naquele lugar, nas primeiras horas do ano de 1900 foi anunciado “JOVEM ENCONTRADA
MORTA AOS ARREDORES DA CIDADE.”. O som da frase no ouvido das pessoas era como pedra
de gelo que fazia o corpo todo tremer e congelar de pânico, O Motivo lógico era o estado em
que o corpo foi encontrado, o cadáver estava totalmente dilacerado tinha partes da jovem em
todos os lugares e uma enorme possa de sangue em volta do que ainda estava unido. Tudo
levava a crer que havia ocorrido ali um ataque de um animal selvagem, mas tinha aqueles
cujas teorias pareciam ser bem mais elaboradas como, por exemplo, o ataque de um
lobisomem ou na cidade tinha um estripador, ainda era sedo para confirmar a segunda teoria
pelos oficiais, mas os moradores não queriam saber, há pouco tempo na cidade havia se
hospedado na única pousada do lugar um estrangeiro, ele aparentava ter pelo menos uns
trinta e cinco anos um homem de poucas palavras suas roupas eram pretas a única cor que
usava botas de couro e um casaco tão escuro como a noite mais sombria do inverno ele usava
também um chapéu que o deixava com o aspecto ainda mais obscuro, seu cabelo parecia
louro, não dava para perceber exatamente, pois sempre quando era visto ele estava com seu
chapéu, além do que ele não saia muito durante o dia, suas caminhadas eram sempre
noturnas, eram raras as vezes que ele era visto saindo durante o dia.
Na pousada “Labeta” onde o forasteiro havia se hospedado a única que realmente
sabia seu nome era a senhorita Anastácia, a dona do estabelecimento. Anastácia era uma
jovem bela com seus vinte anos de vida, seu cabelo era negro como o ébano que ficava em um
contraste perfeito com seu rosto branco e seus olhos azuis como dois cristais brilhantes, mas o
que chamava a atenção na garota era seu rosto que parecia nunca ter sorrido, exatamente
quando ela completou seus dezoito anos de idade ela perdeu seu pai em uma caçada, o corpo
do homem foi encontrado nas mesmas condições em que a jovem da floresta, a mãe de
Anastácia fugiu com um cacheiro viajante quando a menina ainda era de colo, isso não parecia
impediu a dona da pousada de seguir em frente, afinal quando vivo seu pai a deixava com sua
vó ela ainda era muito pequena para desbravar a floresta com ele, aos poucos o senhor Clóvis,
esse era o nome de seu pai, começou a levar a menina em suas caçadas e pouco a pouco
Anastácia começou a aprender técnicas de sobrevivência, aos quatorzes anos ela já sabia se
virar sozinha, seu pai desmoronou, começou a beber e com as bebedeiras vieram para a
menina infinitas noites de violência por parte de seu pai.
“Bizet” a jovem exclamou.
O homem de capa preta olhou de repente e foi de encontro à garota e perguntou. “O
que está acontecendo na cidade, por que tanto alvoroço?”.
Anastácia com um olhar de surpresa pelo visitante ainda não saber o a que esta
acontecendo responde. “Como assim, o senhor não sabe, não ouviu ser anunciado ontem que
uma mulher oi encontrada morta aos arredores da cidade, uma tragédia!”. Ela exclama.
E com a resposta da jovem, veio outra pergunta por parte do estrangeiro, “A senhorita
a conhecia?”.
Anastácia responde com que parecia ser uma expressão de horror em seu rosto. “Sim,
acho que sim, quero dizer nós não éramos amigas, eu apenas estudei um ano com ela, seu
nome acho que era Cassandra.”
A resposta de Anastácia convenceu o homem, que pensou “Como uma cidade tão
pequena e pacata poderia ter esse tipo de coisa.”. Em sua mente também algo que serviu para
lhe acalmar, “Claro só pode ter sido um ataque de animal, sim foi isso deve ter sido um lobo ou
algo assim.” ele pensou. Ao sair naquela noite o homem percebeu que as poucas pessoas que
estavam fora de suas casas o olhavam de forma diferente agora, com um olhar de medo, em
alguns grupos de pessoas ele conseguiu ouvir alguns cochichos, foi ai que ele percebeu que sua
estadia em paz na cidade estava ameaçada, as pessoas agora teriam medo dele, e ele não as
culpava afinal quem não desconfiaria de desconhecido recém-chegado.
O tempo foi passando, as pessoas foram voltando aos seus estados normais de nervos,
e estavam pensando que o que tinha ocorrido fora um caso isolado e que sim poderia ter sido
um ataque de animal, passou um mês e nada mais aconteceu, até que a meia noite do dia
primeiro de fevereiro daquele ano novamente os moradores foram acordado com gritos de
socorro, apenas um para ser exato e esse vinha exatamente do mesmo lugar de onde a outra
mulher fora encontrada, todos estavam apavorados novamente, nenhum morado em sua sã
consciência colocou um pé se quer para fora de suas moradias, os cachorros agora estavam
enlouquecidos, latiam para tudo que era sombra ou barulhos que a essa altura poderia ser
qualquer coisa, de um rato amedrontado ou ate mesmo o assassino ou animal que estava
fazendo aquilo. Ninguém mais conseguiu dormir naquela noite e esperam o sol raiar, e foi ai
que as pessoas começaram a se movimentar para saber o que tinha realmente acontecido
durante a noite. Todos sem exceções, mulheres, homens e crianças foram de encontro ao
lugar de onde veio o grito de terror, chegando lá uma criança avistou algo e disse “Olha ali
mamãe, uma perna de porco.” a mãe do garoto olha e mais de que de repente tampa a visão
de seu filho e começa a gritar “ALI, ALI, VEJAM É UMA PERNA HUMANA VEJA.” e.
Todos olharam e avistaram logo depois eles viram outra parte do corpo e outra e outra, ate
chegarem encontrar a cabeça que dessa vez tinha sido separada do troco, e um a um foi
reconhecendo de quem se tratava, era uma das mulheres que se vendia, ela morava em uma
casa onde morava apenas pessoas desse tipo, homens e mulheres. Os policiais chegaram ao
local do crime e tentaram recolher informações, coisa muito difícil nessa situação, de longe o
delegado Mozart avista o senhor Bizet, ele quando percebeu ser reconhecido pelo oficial,
franziu a testa deu de ombros e saiu do local, Bizet sabia que aquilo iria custa todo o resto de
sua estadia na cidade, mas ele não podia ficar ali, aquela cena lhe trazia recordações que ele
não gostava de lembrar.
Mas tarde na pousada um dos policiais chega e pergunta pelo estrangeiro e lhe
entrega uma intimação para que no dia seguinte ele possa comparecer a delegacia e prestar
esclarecimentos. À noite Bizet resolveu não jantar junto com os outros hospedes e assim fez,
ficou em seu quarto tomou apenas um chá que pediu para que Anastácia o servisse um pouco
mais cedo e foi tentar dormir coisa não foi muito frutífero, o homem virou na cama durante
toda a noite e a cada cochilo que tentava dar cenas horríveis tomava de conta de sua cabeça,
e assim a noite foi passando, o sol apareceu e assim como no jantar o homem resolveu não se
juntar ao demais, comeu apenas um maça da mesa de recepção e foi de encontro ao delegado,
chegando à delegacia o estrangeiro foi direto para sala de interrogação, foi ai que ele percebeu
que as coisas não andavam muito boas para ele, não outros além dele para dar depoimento,
ele pensou “Justamente o que eu pensava, eu sou o único suspeito pelas mortes...”.

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Massacre em labeta cap 1

  • 1.
  • 3. Era 1899 viradas do século, a cidade estava uma calmaria, tudo parecia estar bem, quando finalmente aconteceu, o lugarejo ficou apavorado, pois nunca havia acontecido algo igual naquele lugar, nas primeiras horas do ano de 1900 foi anunciado “JOVEM ENCONTRADA MORTA AOS ARREDORES DA CIDADE.”. O som da frase no ouvido das pessoas era como pedra de gelo que fazia o corpo todo tremer e congelar de pânico, O Motivo lógico era o estado em que o corpo foi encontrado, o cadáver estava totalmente dilacerado tinha partes da jovem em todos os lugares e uma enorme possa de sangue em volta do que ainda estava unido. Tudo levava a crer que havia ocorrido ali um ataque de um animal selvagem, mas tinha aqueles cujas teorias pareciam ser bem mais elaboradas como, por exemplo, o ataque de um lobisomem ou na cidade tinha um estripador, ainda era sedo para confirmar a segunda teoria pelos oficiais, mas os moradores não queriam saber, há pouco tempo na cidade havia se hospedado na única pousada do lugar um estrangeiro, ele aparentava ter pelo menos uns trinta e cinco anos um homem de poucas palavras suas roupas eram pretas a única cor que usava botas de couro e um casaco tão escuro como a noite mais sombria do inverno ele usava também um chapéu que o deixava com o aspecto ainda mais obscuro, seu cabelo parecia louro, não dava para perceber exatamente, pois sempre quando era visto ele estava com seu chapéu, além do que ele não saia muito durante o dia, suas caminhadas eram sempre noturnas, eram raras as vezes que ele era visto saindo durante o dia. Na pousada “Labeta” onde o forasteiro havia se hospedado a única que realmente sabia seu nome era a senhorita Anastácia, a dona do estabelecimento. Anastácia era uma jovem bela com seus vinte anos de vida, seu cabelo era negro como o ébano que ficava em um contraste perfeito com seu rosto branco e seus olhos azuis como dois cristais brilhantes, mas o que chamava a atenção na garota era seu rosto que parecia nunca ter sorrido, exatamente quando ela completou seus dezoito anos de idade ela perdeu seu pai em uma caçada, o corpo do homem foi encontrado nas mesmas condições em que a jovem da floresta, a mãe de Anastácia fugiu com um cacheiro viajante quando a menina ainda era de colo, isso não parecia impediu a dona da pousada de seguir em frente, afinal quando vivo seu pai a deixava com sua vó ela ainda era muito pequena para desbravar a floresta com ele, aos poucos o senhor Clóvis, esse era o nome de seu pai, começou a levar a menina em suas caçadas e pouco a pouco Anastácia começou a aprender técnicas de sobrevivência, aos quatorzes anos ela já sabia se virar sozinha, seu pai desmoronou, começou a beber e com as bebedeiras vieram para a menina infinitas noites de violência por parte de seu pai. “Bizet” a jovem exclamou. O homem de capa preta olhou de repente e foi de encontro à garota e perguntou. “O que está acontecendo na cidade, por que tanto alvoroço?”.
  • 4. Anastácia com um olhar de surpresa pelo visitante ainda não saber o a que esta acontecendo responde. “Como assim, o senhor não sabe, não ouviu ser anunciado ontem que uma mulher oi encontrada morta aos arredores da cidade, uma tragédia!”. Ela exclama. E com a resposta da jovem, veio outra pergunta por parte do estrangeiro, “A senhorita a conhecia?”. Anastácia responde com que parecia ser uma expressão de horror em seu rosto. “Sim, acho que sim, quero dizer nós não éramos amigas, eu apenas estudei um ano com ela, seu nome acho que era Cassandra.” A resposta de Anastácia convenceu o homem, que pensou “Como uma cidade tão pequena e pacata poderia ter esse tipo de coisa.”. Em sua mente também algo que serviu para lhe acalmar, “Claro só pode ter sido um ataque de animal, sim foi isso deve ter sido um lobo ou algo assim.” ele pensou. Ao sair naquela noite o homem percebeu que as poucas pessoas que estavam fora de suas casas o olhavam de forma diferente agora, com um olhar de medo, em alguns grupos de pessoas ele conseguiu ouvir alguns cochichos, foi ai que ele percebeu que sua estadia em paz na cidade estava ameaçada, as pessoas agora teriam medo dele, e ele não as culpava afinal quem não desconfiaria de desconhecido recém-chegado. O tempo foi passando, as pessoas foram voltando aos seus estados normais de nervos, e estavam pensando que o que tinha ocorrido fora um caso isolado e que sim poderia ter sido um ataque de animal, passou um mês e nada mais aconteceu, até que a meia noite do dia primeiro de fevereiro daquele ano novamente os moradores foram acordado com gritos de socorro, apenas um para ser exato e esse vinha exatamente do mesmo lugar de onde a outra mulher fora encontrada, todos estavam apavorados novamente, nenhum morado em sua sã consciência colocou um pé se quer para fora de suas moradias, os cachorros agora estavam enlouquecidos, latiam para tudo que era sombra ou barulhos que a essa altura poderia ser qualquer coisa, de um rato amedrontado ou ate mesmo o assassino ou animal que estava fazendo aquilo. Ninguém mais conseguiu dormir naquela noite e esperam o sol raiar, e foi ai que as pessoas começaram a se movimentar para saber o que tinha realmente acontecido durante a noite. Todos sem exceções, mulheres, homens e crianças foram de encontro ao lugar de onde veio o grito de terror, chegando lá uma criança avistou algo e disse “Olha ali mamãe, uma perna de porco.” a mãe do garoto olha e mais de que de repente tampa a visão de seu filho e começa a gritar “ALI, ALI, VEJAM É UMA PERNA HUMANA VEJA.” e. Todos olharam e avistaram logo depois eles viram outra parte do corpo e outra e outra, ate chegarem encontrar a cabeça que dessa vez tinha sido separada do troco, e um a um foi reconhecendo de quem se tratava, era uma das mulheres que se vendia, ela morava em uma casa onde morava apenas pessoas desse tipo, homens e mulheres. Os policiais chegaram ao local do crime e tentaram recolher informações, coisa muito difícil nessa situação, de longe o delegado Mozart avista o senhor Bizet, ele quando percebeu ser reconhecido pelo oficial, franziu a testa deu de ombros e saiu do local, Bizet sabia que aquilo iria custa todo o resto de sua estadia na cidade, mas ele não podia ficar ali, aquela cena lhe trazia recordações que ele não gostava de lembrar.
  • 5. Mas tarde na pousada um dos policiais chega e pergunta pelo estrangeiro e lhe entrega uma intimação para que no dia seguinte ele possa comparecer a delegacia e prestar esclarecimentos. À noite Bizet resolveu não jantar junto com os outros hospedes e assim fez, ficou em seu quarto tomou apenas um chá que pediu para que Anastácia o servisse um pouco mais cedo e foi tentar dormir coisa não foi muito frutífero, o homem virou na cama durante toda a noite e a cada cochilo que tentava dar cenas horríveis tomava de conta de sua cabeça, e assim a noite foi passando, o sol apareceu e assim como no jantar o homem resolveu não se juntar ao demais, comeu apenas um maça da mesa de recepção e foi de encontro ao delegado, chegando à delegacia o estrangeiro foi direto para sala de interrogação, foi ai que ele percebeu que as coisas não andavam muito boas para ele, não outros além dele para dar depoimento, ele pensou “Justamente o que eu pensava, eu sou o único suspeito pelas mortes...”.