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Sou cheirosa, rectangular e cor-de-rosa com um sabor espectacular a
morango!
Depois de ter sido fabricada, estive numa longa viagem de três minutos até ao
café do outro lado da estrada. Tinham-me colocado numa caixa onde
encontrei muitas outras colegas. Estive algum tempo a conversar com elas até
que senti puxarem-me e dei por mim na mão de um empresário todo janota.
Abriu-me e finalmente senti o ar puro da manhã, até que esse ar foi sendo
substituído por um mau hálito enorme!


Passei o dia todo a ser mastigada e com aquele mau cheiro! Mas, de repente,
ouvi um telefone a tocar e senti o empresário a falar comigo na boca. Ouvi a
conversa, um outro empresário disse-lhe que iam ter uma conferência de
imprensa.

Deslocámo-nos com grande pressa até à conferência e quando lá chegámos,
depois de se sentar, fui colada na parte de baixo da mesa. O empresário
enervou-se, puxou a perna para cima, e comecei a sentir-me colada a alguma
coisa. Dei por mim colada ao fato do homem.
E agora aqui estou colada a uma perna, a assistir a uma conferência de
imprensa!
Eu sou uma pastilha elástica:



Marta Rebelo Viegas, 8ª D
Acordei. Não conseguia mexer-me e sentia muito frio. Com
o meu olhar fixo só conseguia ver prédios, uma estrada,
muitos carros e imensas pessoas muito apressadas, talvez
a caminho do trabalho.

Com tanta emissão de CO2, o mármore de que sou feito
foi-se desgastando.
De repente oiço muito barulho de carros e pessoas,
acabou-se o sossego, tinham começado as corridas ilegais.

Na primeira corrida um dos carros passou revés ao meu
suporte e depois mais uma e mais outra vez até que…
pum! Tudo caiu. Fiquei admirado como o meu corpo de
mármore ficou intacto.

No dia seguinte já tinha homens ao pé de mim a fazerem-
me um novo suporte. No fim do dia, lá estava eu a ver os
prédios, as pessoas e aquelas lindas luzes, durante toda a
noite.

Sou uma estátua.

Tiago Gomes, 8º D
O céu é mesmo azul?

E é assim tão grande? Descobrirão isso amanhã? Como será o amanhã? Haverá
finalmente paz? O que é a paz? O que é a vida? Quando é que vou morrer? O que é
a morte? Existe alguma coisa além da morte? De onde viemos?


O que é o universo?

O universo tem fim? Porque é que existimos? Porque é que estamos a destruir o
mundo? O que é o amor? Porque é que quando existe amor existe uma lágrima
derramada? Porque é que amamos alguém? Qual é a diferença entre amor e
amizade? O que é um verdadeiro amigo? Porque é que há tantas pessoas falsas
num mundo tão pequeno?


Porque é que o mundo existe?

Existe Deus? Existe Paraíso? Existe o Inferno? E a vida eterna, existe? Porque é
que o ódio e a inveja estão presentes em nós se somos feitos à imagem e
semelhança de Deus? Porque é que evoluímos? Porque é que existe a luz? O que é
a luz? O que é a escuridão? Porque é que existe solidão?
Porque é que somos diferentes e iguais ao mesmo tempo? Há quanto tempo é que
existe esta “criação de Deus”? Quanto tempo nos resta? O que é o tempo? O que
são as cores?


Será que vemos tudo o que pensamos que vemos?

Será que o que é normal para uns é anormal para outros? Há alguém capaz de
responder a estas perguntas? Se há, pode responder a todos os que as têm? Se não
há, haverá? Quando? Somos os únicos seres vivos num espaço infinito? Eu sou a
pergunta.


 Bruna, 8ºB
Estou aqui, sozinha, e ninguém me vem ver. Está a chover, estou a
ficar molhada e ninguém tem pena de me deixar aqui fora, cheia
de frio.
Quero sair daqui! Estava à espera que o carteiro me viesse pôr
alguma carta ou um convite. Era bom que fosse agora. Quando é a
hora do carteiro?
Estou a ver uma mota lá o fundo parecida com a do carteiro que
costuma vir cá. Sim! É ele! Mal pôs a carta, tentei pegar nela para
ver se era alguma coisa importante, mas parece que não é o meu
dia de sorte.

Era simplesmente uma carta para pagar a conta da luz. Não era
mesmo o dia de sorte de uma caixa de correio solitária!

Acho que já percebi qual é o problema. Agora já há maneiras mais
rápidas de enviar cartas… através da Internet. Parece que já
arranjei um rival à altura, mas ainda vou continuar aqui, os “e-
mails” não dão jeito a toda a gente.

                       Joana Pinto Neves, 8º C
Que lugar tão estranho, sinto-me apertado, parece mesmo que à minha
volta estão dezenas de seres iguais.


Agora sinto alguém a pegar em mim. Ai! Ai! Bem, já percebi, tudo
indica, sinceramente, que eu esteja inexplicavelmente inserido numa
bola de basquetebol. Já tenho a explicação do lugar apertado em que
me encontrava e a sensação estranha de que alguém estava a pegar em
mim. Era um cesto de bolas que habitualmente as guarda na sala do
pavilhão desportivo da equipa Los Angeles Lakers que, por
coincidência, é a minha equipa preferida.

Já que tenho a oportunidade, vou desfrutar do momento para perceber
a rotina destes esféricos. Desde já afirmo que tenho certeza que existe
vida nas bolas.




Luís Borges, 8ºC
A pobre D. Joana, filha ilegítima de D. Afonso V, revelou desde muito cedo
uma grande vocação para sachar batatas.
Apesar de ser obrigada, pela sua posição, a viver num castelo, entre muralhas
a cair, afastava-se de colares de diamantes e pérolas preciosas. Passava a
grande parte do seu tempo a sachar batatas para os criados.
Dizia-se que D. Joana era muito problemática devido aos pretendentes, que
eram muitos, mas nunca quis nada com ninguém.

Com a autorização da pobreza entrou na cidade de Popota, mas mais tarde
mudou-se para o centro de Lisboa. A decisão foi apoiada pelos peixes do lago
do castelo e pelo povo, pois o centro de Lisboa era muito rico e digno de uma
princesa pobre.


Já D. Afonso V discordava da vocação da filha ilegítima e não queria que ela
fizesse carreira de sachadora.


Apesar de tanta discórdia, D. Joana decidiu tirar o curso e viver naquela
riqueza para poder dar aos pobres, pois a sua humildade era só do tamanho do
mundo…


A sua inteligência e feitio eram tão bom que depressa se tornou santa.


Mas a pobre princesa arrancou um pêlo e ficou muito doente, tendo morrido
em grande sofrimento.


Quando foi o enterro, o funeral passou pelas estátuas do centro de Lisboa e
aconteceu um facto anormal: dos olhos das estátuas caíam lágrimas porque
até   os   pobres    lhe   quiseram    prestar   a    última   homenagem.


Diana Coimbra 8ºC
Corria o ano de 1147 quando uma criança de dez anos, chamada Zuleiman,
apresentou-se na parte do parque que pertencia aos impopulares.


Tudo aconteceu no mesmo dia…
O parque infantil de Coimbra era dividido em dois: uma porção pertencia aos
“Rufias” e outra aos “betinhos”. Os últimos tinham medo de enfrentar os
adversários sem qualquer tipo de estratégia.


No entanto, naquele dia, para surpresa de todos, Zuleiman, membro do grupo
mais temido, aproximou-se deles, mostrando assim a sua admiração pelo irmão
do líder do grupo, D. Afonso Henriques, a quem revelou as técnicas necessárias
para derrotar os “rufias”e ficar com a parte do parque mais desejada. Era um
acto de vingança.


Logo o líder do grupo, D. Afonso Henriques, enviou o seu servo Mem Ramires à
parte considerada do grupo mais temido do Parque, para verificar se seria
possível derrotá-lo segundo as estratégias definidas por Zuleiman.


Descobriu-se que a estratégia era verdadeira e conta a lenda que D. Afonso
Henriques prometeu que se a invasão corresse bem construiria na sua conquista
um belo escorrega.
Sendo assim, durante a noite o ataque começou. Na manhã seguinte o parque
inteiro era propriedade dos que passaram a ser populares.


Para cumprir a sua promessa o líder, D. Afonso Henriques, construiu naquela
parte do parque um belo escorrega, chamado Escorrega de Alcobaça.



Madalena Coimbra
A muito antiga Fonte do Berlinde, que ainda existe nos arredores de Tondela,
tem origem numa história de perseguição dos tondelenses por D. Rodrigo.




Um grupo de jovens montados em burros, já seguiam há dias pela cidade
cheios de sede. Foi então que se lembraram que havia uma fonte nos
arredores, mas como não sabiam onde era decidiram perguntar a uma jovem
tondelense fugitiva. Ao ser questionada disse que era muito longe,
acrescentando que se jogassem ao berlinde contra ela e ganhassem passava a
haver uma fonte naquele lugar só para eles.



Os jovens, como estavam quase a morrer de sede, aceitaram e com muito
esforço conseguiram ganhar à jovem. De repente ouviu-se um som e viu-se um
jacto de água límpida e fresca formar um pequeno regato. Os jovens perante
o milagre ajoelharam-se em frente da jovem e agradeceram. A jovem muito
espantada com o que aconteceu decidiu dedicar a sua vida ao jogo do
berlinde. A fonte ficou conhecida como Fonte do Berlinde.




Joana Chaves 8º D
Contam as pessoas mais jovens que no tempo dos idosos, numa casa em Relvas,
habitava a Maria com o seu pai Flávio. Ao que contam, Maria conheceu o homem
da sua vida numa tarde de Verão enquanto passeava pelo jardim da vila.
Naquela altura, não era complicado casar com a pessoa que se ama, desde que
tivesse um estatuto social acima.


Como o Zé, o rapaz por quem se apaixonou a Maria, era de um estatuto social
acima do de Maria, o pai não lhe pediu nenhuma prova de amor. Apenas lhe pediu
uma quantia de 500 euros para poder comprar um plasma para a sua casa, visto
que a televisão antiga dava sinais de estar em fim de vida.


Zé, como era um bom rapaz e também a amava muito, emprestou-lhe logo 500
euros e Flávio foi logo a correr comprar um plasma.
Nenhum habitante de Relvas tinha um plasma, Flávio sentia-se importante por ter
um.


Numa noite, enquanto Flávio dormia, um grupo de cinco idosos assaltou a sua
casa levando tudo, incluindo o plasma. Na manhã seguinte, quando este acorda e
vê que a sua casa tinha sido assaltada, fica muito aflito e furioso.
No preciso momento em que a sua filha entra em casa, Flávio caiu no chão.
Zé vira-se para a Maria e diz:
- Quem tudo quer, tudo perde.


Daniela Vilareto, 8ºB
A minha tia Joana, filha do padeiro Afonso, revelou desde muita tenra idade uma
grande vocação por jogar no computador.
Esta filha primogénita, apesar de ser obrigada a viver na cave devido ao seu vício,
desejava participar em campeonatos de C.S. Como não podia ir, rezava ao deus
para a tirar daquele maldito lugar e pedia sempre ao Pai Natal uma PS3.


A minha tia, coitada, dizia-se ter tropeçado numa casca de banana e ter ficado
com um parafuso a menos. Mas recusou-se a ficar deitada no chão, levantou-se
alegando a intenção de fundar um clube.
Com a autorização do padeiro Afonso saiu da cave, tendo criado, mais tarde, o
clube dos viciados, em Coimbra, mas este acabou por ir à falência.


Assim, foi ao café dos Perus numa manhã de nevoeiro. Passava uma emissão de
TV, no canal de notícias, muito contestada pelos donos do bar e ratos que lá
estavam. O bar tinha uma grande infestação de ratos e era muito pobre, na
opinião da Joana.
No outro lado do bar um rato gritava:
-Maldição! Aquela senhora de trapos velhos carrega a maldição do jogo.
Perante tanto berro Joana decidiu deixar de jogar, mas declarou que compraria
uma mota e insistiu casar com o Bill Gates.


Passou a viver na riqueza e luxúria. Começou a aplicar o dinheiro em jacuzzi e
roupas de tecidos caros.
A sua riqueza era tão grande que finalmente comprou uma PS3, mas a “play
station” avariou muito cedo. A Joana, ao dar um passeio para desanuviar, quando
atravessava uma passadeira escorregou, desta vez, numa casca de laranja, onde
morreu com um odor a laranja.


O seu enterro decorreu no quintal de Bill Gates e as pedras como homenagem
choraram para cima do caixão.


Júlio Silva, 8.ºC
Releituras de lendas




 A minha vizinha Joana, filha do senhor Afonso, revelou, desde
muita tenra idade, uma grande vocação para comer. Esta filha
primogénita, apesar de ser obrigada a viver a ordenhar, afastava-
se sempre que podia das ovelhas e ia a correr para festas e
convívios.

Joana era baixa e gorda, mas muito bonita, e teve muitos
pretendentes. A alguns deles acabou por dar namoro, mas a todos
recusou alegando a sua intenção de que só queria comer.

Com a autorização do senhor Afonso foi para Odivelas, mudando-se
mais tarde para a loja de doces do senhor Zé, acabando por
confessar ao padre cá da terra os inúmeros roubos que tinha
praticado por tanta paixão à comida. A honestidade de ter
confessado ao padre foi tida em tão grande conta que depressa
ficou conhecida como a santa da comida. Mas a minha vizinha
acabou por morrer de obesidade e toda a gente no funeral deixou
um alimento. Mais tarde, os produtos serviram para fazer um
cabaz leiloado, por rifas, no café do senhor António.


Juliana Ferreira, 8º D
Em 2147, a All Star, renegada Zuleiman, apresentou-se nos Paços Converse na
presença de D. Pedro Afonso, irmão do primeiro Rei de Caixote, surpreendendo o
Pacote de Leite com a revelação de que aquela seria a melhor altura para conquistar a
Caixa de Sapatos.

Zuleiman, desfeita por ter sido abandonada por Muhamed, o companheiro da Caixa de
Sapatos, queria vingar-se dando aos Pacotes de Leite todas as informações que tinha
sobre a defesa da Caixa. Entretanto, o primeiro Rei de Caixote já tinha enviado o patim
Mem Ramires a Caixa de Sapatos para estudar o inimigo. A rapidez e o seu
revestimento de couro foram essenciais para tomar a decisão de atacar.

Conta a lenda que foi em Caixa de Botas Novas que o Rei de Caixote fez a promessa de
construir um parque de diversões se lhe dessem a vitória.

Mem Ramires segurou a escada contra um dos lados da Caixa de Sapatos por onde
entraram os Pacotes de Leite e a Caixa de Sapatos amanheceu coberta de natas. O
parque de diversões de Caixa de Botas foi construído e juntamente com os parques de
diversões da Batalha e dos Jerónimos são uma jóia preciosa no património de Lazer de
Caixote.



Carolina Figueiredo, 8ºC
Contam os mais novos que, antigamente, no Castelo de Tondela reinava um
miúdo de sete anos ajudado por uma irmã de cinco.

A irmã do rei apaixonou-se por um peluche falante. Devido à infantilidade da
criança, não se podia casar com o peluche, a não ser que ele mostrasse a sua
masculinidade em três duras provas: ordenhar uma vaca, correr contra caracóis
e, a mais difícil e habilidosa, trancar uma gaveta e deixar a chave lá dentro.

O peluche aceitou as ordens do rei e preparou-se logo para o desafio, com uma
longa semana de duro trabalho físico e psicológico.

Quando chegou ao campo de batalha do primeiro desafio, ou melhor, o campo
onde as vacas pastavam, arregaçou as mangas e atirou-se ao trabalho. Segundo o
regulamento imposto pelo rei, ele tinha que ordenhar cinco litros de leite em três
minutos, senão chumbaria no teste.

O peluche, nervoso, com as suas mãos pequenas e gordas, conseguiu passar a
prova com um tempo de 2 minutos e 59 segundos.

Na segunda prova, apesar da fraca resistência e da falta de força nas pernas, o
peluche conseguiu vencer os 40 centímetros de puro esforço contra os caracóis.

O peluche sentia-se preparado para a terceira prova, mas ao mesmo tempo
nervoso e ansioso, pois sabia que era a mais difícil.

Infelizmente, durante a prova, o braço do peluche ficou entalado na gaveta e
teve que ser amputado.




João Nuno Carvalho Jerez Urbano, 8º B
Contou-me uma flor que num bonito dia de chuva, num magnífico prado, passeava um leão
e um cão.

O cão desejava tocar numa estrela, com a qual sonhava todas as noites, mas ainda não tinha
asas. Os leões eram os únicos que sabiam o segredo para chegar às estrelas – o segredo para
voar.

Por fim, depois de o cão ter insistido muito, o leão disse-lhe que se ele lhe trouxesse a coroa
da Oveva, Rainha do rebanho de ouro, lhe contava o segredo. O cão ficou histérico ao ouvir
a notícia, dormindo e armazenando muita comida.

Quando se sentiu pronto, partiu rumo à quinta do pastor. Aproveitou a hora do almoço, em
que a coroa ficava na cabana, para a roubar. De seguida, regressou aos saltos, o mais rápido
que podia, para o prado do leão.

Ao chegar, começou a procurar o leão por todo o lado, mas em vão. Percorreu o prado de
extremidade a extremidade, mas não o encontrou.

Vendo a sua vida por um fio, correu apaixonado na direcção da sua estrela, com um
rebanho furioso em sua perseguição. Desesperado, pouco tempo restou para ficar à mercê
dos seus inimigos. Antes de sentir qualquer dor física, ainda disse:

- Batam-me, mas que eu veja as estrelas que habitam o céu!




Raquel Viegas Bernardes, 8º E
A princesa D. Joana, filha do rei Afonso V, revelou desde muito pequena uma
grande vocação para cuspir bem longe. Obrigada a viver na Corte devido à sua
posição, fugia, frequentemente, pela calada da noite para o "Retiro dos Dons",
onde podia praticar a "habilidade". Faltava sempre às festas e aos convívios.

A princesa era muito bonita e teve muitos pretendentes, mas a todos recusou
alegando a sua intenção de se tornar campeã mundial. Ela queria tornar-se no
primeiro humano a cuspir pelo menos 1, 2, 3 quilómetros...

Com a autorização real, entrou para um curso em Odivelas, mudando-se mais
tarde para o "Retiro dos Tolos", mas acabaria por ficar a viver no "Retiro dos
Dons". Esta última decisão foi muito contestada, tanto pelo rei como pelo povo,
dado que o "Retiro dos Dons" era muito pobre e indigno de uma princesa. Por
outro lado, o povo discordava da vocação da princesa e não queria que ela se
mudasse.

D. Joana, mulher corajosa, insistiu em viver no "Retiro dos Dons", na humildade e
na pobreza.

A bela princesa acabaria por adoecer de peste e morrer em grande sofrimento.
Quando o enterro passou pelos jardins do "Retiro dos Dons" deu-se um facto
insólito: todas as pessoas cuspiram no caixão, prestando assim uma última
homenagem!


Loide Freitas Santos, 8ºD
A menina Joana, filha primogénita de Afonso, revelou desde
muito tenra idade uma grande vocação para jogos de
computador. A menina, apesar da sua posição, afastava-se o
mais possível de festas e convívios e passava grande parte do
tempo a jogar no computador.
A menina era, dizia-se, muito bela e teve muitos pretendentes,
entre eles muitas cabeças coroadas, mas a todos recusou
alegando a sua intenção de se tornar campeã de jogos de
computador. Com a sua força, entrou para o nível seguinte. Mais
tarde para o último, onde tinha de matar um dragão de fogo.
Esta última decisão foi contestada por todos, dado que o dragão
de fogo era muito perigoso. Os amigos discordavam da vocação
da Joana e não queriam que ela jogasse mais. Perante tanta
discórdia, Joana decidiu deixar de jogar, mas declarou que
usaria a sua força para passar o último obstáculo. Os amigos
acabaram por decidir que a iam ajudar e a Joana conseguiu
passar o último nível do jogo.


Xin Yi Jiang, 8ºD
A muito antiga Fonte Zombie, que ainda hoje existe
no cemitério de Santarém, tem na origem muitas
mortes que ocorreram ontem, após o meio-dia.
Conta a lenda que três pedintes, esfomeados e
cheios de sede, procuravam uma fonte. Foi então
que surpreenderam uma jovem senhora de setenta
anos, que fugia de casa. Perguntaram-lhe onde
ficava a fonte mais próxima, em vez de lhe pedirem
água, e esta respondeu que ficava perto dali, a mil
quilómetros.
A jovem, vendo que os pedintes eram cristãos, disse
para pedirem ao Diabo para lhes dar a fonte. Eles
começaram a rezar e, umas horas depois, uma fonte
caiu-lhes em cima, e eles morreram. A jovem,
contente, continuou a sua fuga.

                      Ângela Silva
Contam as pessoas jovens que, em tempo de dinossauros, reinava no
castelo King of Love um porco e a sua filha ovelha.
Diz a lenda que a filha do rei conheceu um dinossauro chamado T-Rex e que
logo se apaixonou por ele.
Naquele tempo não era permitido à filha do rei casar com pretendentes que
não fossem da realeza.
Como o T-Rex e a princesa se amavam, o rei decidiu impor uma prova de
fogo ao dinossauro. Mandou chamá-lo à sua presença, dizendo-lhe que se
ele conseguisse roubar as melhores couves de Espanha e as trouxesse lhe
concedia a pata da princesa.
O T-Rex ouvindo isto começou a alimentar o seu burro, o que se prolongou
durante vários dias. Quando chegou o dia da maior feira de couves de
Espanha, o dinossauro partiu em cima do burro. Assim que chegou roubou
as melhores que encontrou na feira.
Ao regressar a King of Love dirigiu-se imediatamente ao castelo. Para sua
surpresa estava fechado para obras, por ordem do rei.
O T-Rex não sabendo o que se passava cavalgou todas as muralhas em
redor do castelo, procurando uma entrada aberta, mas não conseguiu.
Desesperado, continuou a fugir à perseguição movia pelos espanhóis
devido ao roubo, mas o burro cansado de andar com o T-Rex em cima
rebentou, dando então hipótese à sua captura e morte.
Ainda antes de morrer disse:
-Morra o homem mas deixai as couves.



Joana Neves 8ºC
Contam as pessoas idosas que em tempo de
reis, no Castelo do Carvalhal, reinavam o meu
vizinho e a sua filha.
Diz a lenda que a filha do vizinho conhecera
um florista e apaixonou-se por ele.
O meu vizinho não queria que ela casasse com
ele.
Como o florista e a vizinha se amavam, o pai
decidiu pôr o florista à prova. Mandou-o à
Ermida, à Taberna do Zé da Esquina, para lhe
trazer uma garrafa de vinho do Porto. Se ele
conseguisse, o meu vizinho dava-lhe a mão da
filha.
O florista chegou lá e roubou a garrafa.
Quando vinha a correr, tropeçou, caiu, partiu
a cabeça e morreu.


                Marta Rebelo Viegas 8º D
A minha avó conta que, no tempo dos meus tios, na casa de Elvas,
vivia o meu tio Joãofinho e a sua filha Joaquina.
A Joaquina apaixonou-se pelo Cavalo, nome próprio de um rapaz
que tratava de cavalos. Só que o meu tio não queria que ela se
casasse com um cavalo. Apesar de a filha lhe dizer que era um
homem, ele não acreditava, por isso mandou chamá-lo.
O meu tio disse ao Cavalo que, apesar de o estar a ver, ainda o
achava um cavalo, pois ele andava com as pernas e as mãos como
se fossem patas e ainda por cima tinha uma cauda. Ainda assim
pediu que lhe mostrasse o paraíso (ele bebia durante o dia 6 copos
de vodka) e assim deixava que se casasse com a filha.
O Cavalo, ouvindo isto, começou a tentar repetidamente morrer
para que depois pudesse mostrar o paraíso ao Joãofinho.
O meu tio sabendo que quando ele morresse não podia voltar à
vida para se casar com a filha, deixou-o morrer.
O Cavalo, ainda antes de morrer, ouviu o meu tio a rir e a dizer:
- Ó seu cavalo, não vês que quando morreres já não podes voltar à
vida e mostrares-me o paraíso?!
As últimas palavras do Cavalo foram:
-     Não     sou      um      cavalo,      sou      um      homem!


Daniel, 8ºA
A Casa da Molenga, hoje parcialmente inaugurada, em Mão de Terra, teve origem num
projecto de um grupo de alunos molengões, liderados por uma jovem santa, do 13º ano
da Escola T. Orientada pelo seu faro de detective para arranjar um lugar onde colocar
aqueles jovens, tentou encontrar a melhor solução…


Foi então que a cabeça da jovem santa explodiu de tanto pensar. No seu enterro, o
grupo indagou sobre o local onde a líder teria arrumado o projecto. Foi então que
repararam que o tinha no bolso. Tentaram tirar o projecto da falecida, mas não
conseguiram.




Nessa noite voltaram à campa da jovem santa, desenterraram-na e conseguiram
recolher o projecto. O grupo desceu depois o vale em cima de um burro, pois gostavam
de ver tudo em câmara lenta.


Assim que regressaram, foram logo pensar como iam acabar o projecto. Os
pensadores daquela terra pensam de olhos fechados.


Um construtor civil, que passava por ali, viu o projecto no chão, deu-lhe uma olhada e
começou logo a trabalhar nele. Em menos de três semanas a casa estava pronta.


O grupo, quando acabou de pensar, olhou em frente e viu o projecto concretizado.


Perante este “milagre” ajoelharam-se e a casa passou a ser conhecida como ”A Casa
da Molenga”.



Rui Figueira, 8ºB
Classificados 8ºD


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Lisboa-Santa Apolónia. A dona está muito triste. Se tiver conhecimento contacte-
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Alegria. Desapareceu na semana passada. Agora estou triste. Por favor, contacte o jornal. LS
Camelo perdido. Fugiu da selva de Lisboa. Deve estar acompanhado por três cães
de loiça. Se tiver alguma informação contacte-nos através do número 917234. MS



                                        Troca-se



Lagartas por borboletas, mas não demore muito, as lagartas podem acabar por se transformar
                                   em borboletas. ATM



                                       Oferece-se



    Estados Unidos da América. Se sempre sonhou ser presidente, tem aqui a
oportunidade de o cumprir. Ganha muito dinheiro, um grande espaço de jardim e
casa gigantesca com muitas divisões. Tudo isto ao seu dispor. Venha ter connosco
                                   à Casa Branca. TG



                     Litros de bebidas alcoólicas, grátis. Interessado?
                         Então cuide-se! Precisa de um médico! LS




 RS – Rui Sousa, JVR – Juliana Viegas Ferreira, AS – Andreia Santos, MA - Mariana
Sobrino, TG - Tiago Gomes, CP – Celso Pais, LS – Luís Santos, MF – Marta Figueira,
   XYJ – Xin Yi Jiang, D – Daniela, SM – Sofia Marques, ATM – Ana Teresa Miroto
Classificados 8ºA



Vende(m)-se


Ideias já utilizadas. Cuidado, pode ser acusado de plágio! *
Para que tal não aconteça, coloque uns erros aqui e acolá, mude o tipo de letra e faça uns
parágrafos errados.
* - ou copy-past A




Carroça de madeira com GPS. Na compra de duas oferecemos o burro.
Contacto: Carroça sem burro, Lda. Telefone: 123456789 Aluno nº 17




Planos de suicídio ou assassinato. Na compra de um plano “Vip Death” oferecemos-lhe uma
“Sniper Rifle” à sua escola.
Atenção: Não nos responsabilizamos por alguma morte ou problemas com a polícia. RL




Está farto da sua vida e ama a sua sogra? Tenho o ideal para si.
A Confortex criou a cama mais luxuosa de todas, com metais preciosos do mais aguçado
possível no lugar da almofada, com sanguessugas e formigas para que o descanso da sua
querida sogra possa ser em paz.
Na compra do Confortex oferecemos-lhe um excelentíssimo caixão de alta qualidade e
também um morto-vivo para poder melhorar as suas técnicas.
Confortex, a sua miséria será resgatada. VC



Aluga-se



Carro usado de duas rodas e oito patas (podem ser instáveis, quando sentem falta de cenouras
ou de palha). Velocidade máxima: 10 Km/hora. Peso máximo: 300 quilos (sem capacidade
para obesos). MF




Quarto com vista para fábricas e estação de comboios. Tem acesso à casa de banho do vizinho
do lado. Contacto: 532786619. E-mail: zedascouves@live.com.br JS


Diversos

Não está farto das suas árvores bonitas, carregadas de frutos saborosos!? Venha à Casa do Cão
Suíço e compre pinheiros e pessegueiros esgalhados e sem fruta. D


No café da esquina há café e mesa de “snookre”.
Na compra de um café oferecemos o “açucre”. NA


Meteorologia 15/01/96
As ondas vão andar para trás e para a frente. Vai ser muito difícil medi-las porque elas,
entretanto, vão-se embora. Quanto ao vento, vai dar uma volta pelo país e não conseguimos
verificar a que velocidade anda porque não tem conta-quilómetros. JJ




NA – Nuno Almeida, MS – Michel Simões, D – Danilo, A – Ana, JJ – João Jesus, RL –
Ricardo leitão, DD – Diana Dinis, VC – Vanessa Coimbra, JS – Joana Sobral, MF –
Marta Fernandes
Classificados

                                           (8º E)



Aluga-se

Já está farto de passar as férias nos sítios habituais, cheios de gente? Deseja ter uma lua-de-
mel mais romântica num sítio completamente isolado? Quer fazer uma surpresa ao seu filho?
Então contacte-nos! Temos a solução. Alugamos-lhe por o tempo que quiser uma estrela à sua
escolha – e tem muito por onde escolher! Ligue 232 E.S.T.R.E.L.A. e por apenas 150 euros tem
direito a uma estrela só para si e para a família. O melhor: fica com um bronzeado
permanente, é servido com produtos de alta qualidade e tem criados profissionais ao seu
dispor!
Atreva-se. Vai ter uma estada de 5 estrelas! RB


Arrancador de batatas dançarino. Faz de homem palhaço enquanto arranca
as batatas. Quando o alugar vai descobrir. Alugue já. PA


Mosca por apenas 1000 euros/mês. É pequena, tem dois olhos, quatro patas, uma asa e tem
um órgão reprodutor íntimo. Gosta muito de brincar, gosta de comida humana mas também
de ração moscarda, de ketchup e maionese. Gosta de jogar futebol com as migalhas de pão e
de bolo. Guarda muito bem a casa e come mosquitos. PF
Alugam-se olhos de todas as cores! ARM




Vende
Auxiliar de acção educativa. Muito estranha. Fala sozinha. Vende-se por 5 euros e 30 cêntimos. GF


Avó chata para entrega por 8 cêntimos. RD


Sogra Josefina dos Santos Peixeira. Idosa de 505 anos, sem apêndice e poucos tendões, vende-se por 1000
euros. Para mais informações ligue para o 112. TB


Mulher jovem. 500 euros pois é aborrecida, mal educada, boa pessoa para os homens mas para a
família não. É boa para tudo menos para a agricultura. PA


Precisa de companhia? Nós temos a solução!
Macaco de dois anos extremamente dócil e muito preguiçoso. AM




Oferece
Dá-se celulite.
Se tem falta de celulite, há quem tenha em excesso. Fazemos entregas às escondidas em
local a escolher pelo cliente. Basta ligar para o meu namorado: José Taberna (961157709) MF




Aviso
Informamos todas as pessoas que esta semana vai haver chuva de hambúrgueres a oeste,
tempestade de rebuçados e gomas e mais alguns doces a sul e a norte. Pessoal do este, não se
alarmem mas provavelmente vai cair uma chuva de gelatina gigante por cima das vossas
casas. RD
Venho, por este meio, informar a população de Tonda que devido a um corte na corrente
eléctrica terão de deslocar-se para o lar ainda em construção. Entretanto, vamos tentar
colocar papelão nas portas e janelas por causa do frio. MF


Venho, por este meio, informar que irá cair no dia 21 de Maio de 2010 um meteorito do
tamanho de Portugal. Aconselhamos todos os cidadãos a deslocarem-se para outro país para
que não provoque vítimas. CJF




Protesto Universal

As formigas de todo o mundo alertam que não vão parar de raptar
pessoas enquanto não prometerem que vão parar de as pisar. RD




Convocatória
Venho, por este meio, convocar todos os habitantes de Tondela para um concurso de beleza
de baratas e escaravelhos! Quem desejar participar deve enfeitar a sua barata ou escaravelho
com brilhantes, brincos e maquilhagem! O concurso vai realizar-se na Escola Secundária de
Tondela, no dia 31 de Fevereiro, pelas 16 horas. Cada inscrição custa mil euros pois estes
animais ocupam muito espaço.
Venha participar num concurso onde o segundo prémio é um carro de alta qualidade… para a
sua barata e o primeiro uma viagem à Lua para os animais, em foguetão de luxo. Para os
restantes participantes oferecemos uma garrafa de insecticida. MP

Casting para suicidas

Irá realizar-se um casting para trabalhadores indiferenciados na área do suicídio. Requisitos:
Não ter vertigens, não chorar quando se está dentro de um avião e possuir espírito
aventureiro. PF
Televisão e cinema
Programação
vTi – Sábado, 34 de Janeiro
06:30 – Espaço para pessoas com pouca idade
07:08 – Brinca com ela
08:00 – Bom dia Sr. Guarda
11:00 – Pontapés sem parar
13:00 – Jornal de amanhã
14:10 – Top burros
15:30 – Diário do joãozinho
16:27 – Programa do último
19:11 – Preço cego
20:00 – Telerrevista
21:00 – A voz dos gatos
21:15 – Futebol: Rio Dinha vs Perneta FC (Liga Aguardente)
23:15 – A última sagres
01:00 – Carga do preço
01:45 – Filme para chorar
03:30 – Top burros (repetição)
04:45 – Telecompras

vTi - Domingo, 35 de Janeiro
07:00 – Diário das 3
10:15 – Você na casa de banho
14:00 – As tardes no café
17:00 – Quem quer perde
18:17 – Morangos com vinagre
20:00 – Jornal irracional
21:30 – Eurotostões
21:45 – Meu fedor
22:45 – Deixa-te cair
23:45 – Sem batimentos
00:30 – Um treinador bêbedo
02:30 – Sempre a gastar
04:00 – Máfia de biquíni
05:30 – Teletolos                            MF

PA - Patrícia Antunes, RB - Raquel Bernardes, PF - Pedro Ferraz, ARM - Ana Rita Marques,
GF - Guilherme Ferreira, RD - Ricardo Dias, TB - Tiago Brito, PA - Patrícia Antunes, AM -
Ângela Matos, MF - Margarida Fernandes, CJF - Carlos Jorge Ferro, MP - Marta Pereira, MF
– Mário Ferreira.
Que dia lindo está hoje, acho que vou dar um passeio pelo campo.
 Ahhh! Onde está a minha cama, o meu quarto, os meus pais!?
            Nem acredito, hoje eu sou, eu sou uma…

                 Como é que vou à escola!?
            - Bom dia turma (disse a professora).
   Turma? Mas eu não conheço aqui ninguém. É melhor fugir.

  No resto do dia andei pelo céu a ver as lindas paisagens. Fui à
 China, vi a sua grande muralha e adorei ver os restaurantes com
 os telhados bicudos e os balões vermelhos. Adorei lá estar, mas
                     dei um pulo a outro país.

   Fui ao Luxemburgo. Estava frio. Entretanto, tive de me vir
embora. Nunca tinha reparado que havia paisagens tão bonitas no
resto do mundo. O ar cá em cima é mais puro e fresco. Quem me
                 dera ser assim para sempre.

                       Eu sou uma nuvem.



              Texto de Daniela Almeida (8º D)
Hoje acordei, espreguicei-me, calcei os chinelos e fui andando para a casa de banho; olhei-me ao
                                             espelho e…
                   - Ahhh!!! O que é que se passa? Isto não me está a acontecer…
A minha irmã muito assustada, que tinha acordado com o meu grito, vem a correr. Olha para mim e fica
                                              pasmada:
     - Meu Deus! Eu nem acredito que está uma bola gigante, que fala, no quarto da Ana Teresa!
                                     Muito indignada, digo-lhe:
                            - Sou eu tolinha, não sei o que me aconteceu.
                           De repente, chega o meu irmão mais novo e diz:
                      - Eia, que fixe! Obrigado pela prenda de Natal antecipada.
Levou-me na mão a correr, todo contente, e a minha irmã não fez nada pois devia pensar que tudo não
                                        passava de um sonho.
               O meu irmão coloca-me no chão e dá-me um grande chuto. Então gritei:
                                               - Auuu!!
                                     O meu irmão intrigado diz:
                             - Que estranho, pareceu-me ouvir um grito.
                      - É verdade que ouviste e sou eu ó tolinho - protestei eu.
                                         - Tu? Mas tu quem?
                                  - A Ana Teresa, quer dizer a bola.
                  O meu irmão aproxima-se e exclama com os olhos muito abertos:
                                   - Como te tornaste numa bola?
                   - Olha isso gostava eu de saber, não achas - respondo zangada.
                                 O meu irmão a gozar, diz, rindo-se:
                                     - Bem, já sei o que se passa.
                       - Então o que foi, diz-me!? – Pergunto apressadamente.
                 - Andaste a comer muitos doces e ficaste com uns quilinhos a mais.
                           Fico a olhar para ele e ele para mim e exclama:
                      - Oh, estou aqui a falar com uma bola, devo estar maluco!
Enquanto falava dava-me pontapés e logo acordei sobressaltada. Tudo não tinha passado de um sonho,
           mas sentia-me dorida como se tivesse levado pontapés. Será que foi um sonho?


                                 Ana Teresa Almiro Miroto (8ºD)
Numa caixa pequena, revestida no interior com um pano de seda
vermelha, o Carlos guardou-me com o maior carinho do mundo. Guardou-me
no seu quarto dentro da minha caixa, na gaveta da secretária.



Todos os dias faz-me uma visita. Por mais pequena que seja, é sempre
bom ver uma pessoa que tem tanto carinho por mim.



Considero-me a melhor amiga do Carlos, pois sei tudo o que se passa
com ele. Todas as noites utiliza-me para preencher as páginas em
branco do seu diário.



Lembro-me de um episódio da sua vida, em que ele estava tão feliz, mas
tão feliz, que não conseguia descrever o que sentia.



Eu sou a tal caneta, que o Carlos guarda com tanto carinho, porque lhe
foi oferecida pelo seu melhor amigo.




                             Daniela (8º B)
Acordei de um sonho, mas vendo bem realizou-se mesmo…




 Rolamentos, volante, ferro, travões, corridas, eliminatórias… como terá isto acontecido

         em tão pouco tempo? Como tudo muda de um momento para o outro…




Numa bela tarde de calor, na aldeia de Nandufe, a alegria e a diversão reinavam na prova.

De repente, algo aconteceu ao “carro amarelo”, que até ia em primeiro lugar. A condutora

que me guiava prendeu ao calças num rolamento e boooooomm!!! capotámos e, coitado de

                     mim, rachei-me à frente e parti um rolamento.




 Mas em pouco tempo fiquei bom, graças aos cuidados da minha dona. Até que na prova

                seguinte em Teivas, Viseu, conseguimos chegar ao pódio.




       Quando queremos conseguimos! Nunca ganha só o primeiro, mas sim todos.




                        Texto de Mariana Filipa Sobrino (8º D)
Oficina de escrita
      Histórias a várias mãos· (cada cor representa um contributo)



 A rapariga entrou na loja de doces, como uma criança ansiosa


por um pedaço de açúcar, como um vegetariano ansioso por um


   naco de carne, como um urso ansioso por um bife, como a

                                  melga


ansiosa por chupar o sangue da rapariga que entrou na loja para


comprar os doces e dar à irmã, para ela partilhar com os amigos


da escola que estavam ansiosos por provar os deliciosos doces


 cheios de açúcar e um naco de papel comestível, com recheio

                                    de


 morangos com açúcar. Mas quando chegou ao pé dos amigos


         eles não gostaram dos nacos e então comeu-os.




Daniel Figueiredo, Diana Dinis, Nuno Almeida, Ruben Ferreira, Simão Matos,
Vanessa Coimbra (8ºA)
Oficina de escrita

     Histórias a várias mãos· (cada cor representa um contributo)


Há seis tipos de raparigas no mundo: feias, bonitas, convencidas, divertidas,
boazinhas e dred’s.

As melhores são as bonitas e as divertidas.


As que são bonitas, têm de ser por dentro e por fora. Só assim serão perfeitas.


As convencidas, não têm mais nada que fazer…


A não ser pintar as unhas, arranjar o cabelo, pensar em roupa. São fúteis.


As boazinhas têm bom coração, mas às vezes são tão boazinhas que até
chateiam. As divertidas tem um toque de simpatia e delicadeza.


Mas quando se chateiam o modo é sempre o mesmo.

Bem, as que se dizem dred’s na realidade não são! São apenas meninas mimadas
que têm a mania que são dred’s só para se armarem.


E às vezes até são umas «santinhas», que não sabem o que fazer à vida, e é por
isso que as aparências iludem.



Um dia uma rapariga apareceu com um pouco destas seis coisas.


Era uma rapariga que toda a gente gostava de ter.


Texto de Ana Teresa Miroto, Beatriz Simões, Loide Santos, Luís Santos, Rui
Sousa e Sofia Marques (8ºD).
Oficina de escrita
Hoje acordei e, ops…, estava dentro de um casulo! Mas como é que vim cá parar!? Ontem à noite, deitei-me
    na minha cama como humana… E agora aqui estou! Uma coisa esquisita dentro de um casulo! Que
                                                 estranho!


Ai, estou a sentir uma sensação estranha… Que vontade de me esticar! Ai, ai, está cada vez pior, mas o que
           é que eu sou? Agora tem de ser! Tenho que me esticar, se não vou dar em maluca…


E estiquei! Olhei para as minhas asas e vi… Bem, eu nem sei explicar! Era lindo… Era a coisa mais bela que
 já tinha visto! Era um arco-íris em forma de… sei lá! Só posso dizer que era belo! Mas agora vinha a parte
                                                   difícil


 Aprender a voar… Mesmo, mesmo quando estava a tentar, quer dizer, pensar em tentar, passou uma linda
borboleta por cima de mim; parou, olhou e disse-me: - Uau! Nunca tinha visto esta espécie! Essas cores que
                                      tens nas asas… São tão lindas!


                                            Como te chamas?
                            - Bem, acho que me chamo Lizzie e tu? (respondi).
   - Eu chamo-me Fairy! E como assim “acho que me chamo Lizzie”!? Não tens a certeza do teu próprio
                            nome!?-Não é bem isso, eu explico-te! (disse-lhe).
Depois de lhe contar a minha história, ela disse que lhe tinha acontecido o mesmo. Não sei se foi por magia
mas tornamo-nos as melhores amigas. Brincámos todo o dia! E ao fim do dia, quando começou a escurecer,
                                           comecei a ficar triste.
                          - O que é que se passa? - perguntou-me – o que tens?
                                               Eu respondi:
                     - Bem, está a ficar de noite e eu tenho saudades da minha família!
- Não te preocupes minha linda borboleta! Agora que foste escolhida para ser borboleta, podes ser num dia
   borboleta noutro humana! É muito fixe! E sabes que mais? Nós somos nos mesmos dias borboletas e
                                           humanas! É óptimo!
   - Assim, podemo-nos encontrar sempre! – respondi-lhe com um grande sorriso e amizade infinita!!!


    Quando acordei, no outro dia, era humana! E sabia que no próximo dia seria uma linda borboleta…




                                   Loide Freitas Santos, 8ºD
Oficina de escrita




 Hoje acordei como todos os dias, estacionado ao
  fundo do quarto após a corrida “ilegal” da noite
                     passada.
Corremos em casa, foi uma corrida muito cansativa
mas tínhamos os nossos donos de olhos postos em
 nós. Não podíamos falhar, mas como em todas as
    corridas tem que haver um derrotado e um
                     vencedor.
E nesta corrida, pela primeira vez, fui eu que perdi
  por culpa do meu dono que se esqueceu de me
               colocar pilhas novas.
Na última volta ao fazer uma curva entre os sofás vi
a meta. Parecia que se afastava de mim, mas não,
tinham-se acabado as pilhas. E vi o meu adversário
                a ganhar a corrida.


           Sou um carro telecomandado.


                     Mário, 8º E
Oficina de escrita


   Estava a sentir frio nas pétalas, chovia!

Mas nem tudo era mau, a Joana passou e disse-
me que eu era muito bonita. Então, desde esse
 dia, vem-me cumprimentar e até me deu o
            nome de Margarida.

  Ela dizia: “Olá Margarida, tudo bem?”e eu
  respondia abanando-me toda, e assim foi
                durante um mês.
 No dia em que se realizou a prova de corta-
  mato da escola uns meninos pisaram-me e
 então a Joana ficou triste porque só a mim
              contava os segredos.

Então decidiu levar a minha semente para casa
   e plantou-a num vaso da cozinha. Agora,
  quando está a cozinhar estamos sempre à
                  conversa.


             Ana Margarida 8º C
Oficina de escrita
Aqui estou eu mais uma noite, no casino, a ser pegado por muitas pessoas
 e atirado para a mesa de póquer. É nestes momentos que me sinto a sorte e o azar

                                     em pessoa.

    Ser um dado não é fácil, só as quedas e voltas bastam para me deixar tonto.

                     Já me sinto o mestre do póquer de dados.

 Numa só noite vejo as pessoas a perderem e a ganharem, mesmo aqueles que não

          têm nada e vão para aquele jogo só para terem uma vida melhor.

Já vi velhos jogadores voltarem a jogar só para não passarem uma noite sem comer.

Também já vi pessoas a deixarem os bolsos vazios e a voltarem para casa sem nada.

  Aqui, no casino, as crianças mais desfavorecidas estão à porta a pedir esmola, à

             espera de alguma coisa para não irem para casa sem nada.



  Hoje mesmo vi um senhor sem nada, que vestiu a sua melhor roupa só para poder

entrar. Quando me pegou para lançar foi o momento mais triste da minha vida pois eu

estava acostumado a dar mais azar aos ricos e mais sorte aos pobres, mas hoje não

era o meu dia de sorte pois naquela situação o senhor estava na jogada em que tinha

                                  apostado tudo!...

 Este dia na vida de um dado não era o melhor. Quando acordo assim podia ter só a

                sorte nas minhas seis faces, mas isso não podia ser.

A noite está quase a acabar mas aqui, na zona de jogos com dados, a festa continua

               com muitas pessoas a ganharem e outras a perderem.



      É claro que gosto de ser a sorte e o azar pois poucos têm esse privilégio.

 Entretanto, as luzes começam a apagar-se e as pessoas vão saindo, umas com os

  bolsos vazios e tristes outras com eles cheios e felizes pela desgraça dos outros.

     Só falta um quarto de hora para o segurança passar e aí… a festa começa.

 Todos os objectos do casino juntam-se para contarem as cenas da noite que ainda

 não acabou. Quer dizer, ainda agora começou, o gira-discos que é uma relíquia e já

               está velho continua a girar discos como se fosse novo.



Está toda a gente a curtir e eu ainda estou a tentar descobrir: como é que posso ser

                               só a sorte e não o azar?

   Mas a vida é feita de desafios, de azarados e sortudos. E na vida de dado isso

                                  acontece muito.

              Agora vou-me divertir porque noite ainda é uma criança.



                               Rui Figueira, 8º B
Oficina de escrita

               Para alunos do oitavo ano




Uma Oficina de Escrita decorreu na escola, desde o início
 do mês de Novembro até Fevereiro com as turmas do
                       oitavo ano.
Os objectivos            da oficina foram, entre outros, o enriquecimento da capacidade de
expressão escrita, o estímulo da criatividade e o incentivo à interacção como forma de
descoberta da escrita, da cultura e do universo de cada um.




A utilização da rapidez e do imprevisto no processo de escrita, para que a imaginação flua, é
uma das abordagens utilizadas, no entanto, é também estimulada a correcção e a contenção.




A oficina é orientada por   Luís Neves Chaves que, além de formador, é produtor e gestor
de conteúdos para vários meios (portais de informação, publicações institucionais, DVDs,
entre outros). Licenciado em Ciências da Comunicação – Jornalismo e pós-graduado em
Estudos Curatoriais,   Luís Neves Chaves integrou ao longo do seu percurso profissional as
redacções da “Semana Informática”, “Nova Gente” e “Público”, entre outras publicações.




                       Organizador:Biblioteca da Escola
             Em articulação com o Departamento de Línguas

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Uma pastilha elástica numa conferência de imprensa

  • 1.
  • 2. Sou cheirosa, rectangular e cor-de-rosa com um sabor espectacular a morango! Depois de ter sido fabricada, estive numa longa viagem de três minutos até ao café do outro lado da estrada. Tinham-me colocado numa caixa onde encontrei muitas outras colegas. Estive algum tempo a conversar com elas até que senti puxarem-me e dei por mim na mão de um empresário todo janota. Abriu-me e finalmente senti o ar puro da manhã, até que esse ar foi sendo substituído por um mau hálito enorme! Passei o dia todo a ser mastigada e com aquele mau cheiro! Mas, de repente, ouvi um telefone a tocar e senti o empresário a falar comigo na boca. Ouvi a conversa, um outro empresário disse-lhe que iam ter uma conferência de imprensa. Deslocámo-nos com grande pressa até à conferência e quando lá chegámos, depois de se sentar, fui colada na parte de baixo da mesa. O empresário enervou-se, puxou a perna para cima, e comecei a sentir-me colada a alguma coisa. Dei por mim colada ao fato do homem. E agora aqui estou colada a uma perna, a assistir a uma conferência de imprensa! Eu sou uma pastilha elástica: Marta Rebelo Viegas, 8ª D
  • 3. Acordei. Não conseguia mexer-me e sentia muito frio. Com o meu olhar fixo só conseguia ver prédios, uma estrada, muitos carros e imensas pessoas muito apressadas, talvez a caminho do trabalho. Com tanta emissão de CO2, o mármore de que sou feito foi-se desgastando. De repente oiço muito barulho de carros e pessoas, acabou-se o sossego, tinham começado as corridas ilegais. Na primeira corrida um dos carros passou revés ao meu suporte e depois mais uma e mais outra vez até que… pum! Tudo caiu. Fiquei admirado como o meu corpo de mármore ficou intacto. No dia seguinte já tinha homens ao pé de mim a fazerem- me um novo suporte. No fim do dia, lá estava eu a ver os prédios, as pessoas e aquelas lindas luzes, durante toda a noite. Sou uma estátua. Tiago Gomes, 8º D
  • 4. O céu é mesmo azul? E é assim tão grande? Descobrirão isso amanhã? Como será o amanhã? Haverá finalmente paz? O que é a paz? O que é a vida? Quando é que vou morrer? O que é a morte? Existe alguma coisa além da morte? De onde viemos? O que é o universo? O universo tem fim? Porque é que existimos? Porque é que estamos a destruir o mundo? O que é o amor? Porque é que quando existe amor existe uma lágrima derramada? Porque é que amamos alguém? Qual é a diferença entre amor e amizade? O que é um verdadeiro amigo? Porque é que há tantas pessoas falsas num mundo tão pequeno? Porque é que o mundo existe? Existe Deus? Existe Paraíso? Existe o Inferno? E a vida eterna, existe? Porque é que o ódio e a inveja estão presentes em nós se somos feitos à imagem e semelhança de Deus? Porque é que evoluímos? Porque é que existe a luz? O que é a luz? O que é a escuridão? Porque é que existe solidão? Porque é que somos diferentes e iguais ao mesmo tempo? Há quanto tempo é que existe esta “criação de Deus”? Quanto tempo nos resta? O que é o tempo? O que são as cores? Será que vemos tudo o que pensamos que vemos? Será que o que é normal para uns é anormal para outros? Há alguém capaz de responder a estas perguntas? Se há, pode responder a todos os que as têm? Se não há, haverá? Quando? Somos os únicos seres vivos num espaço infinito? Eu sou a pergunta. Bruna, 8ºB
  • 5. Estou aqui, sozinha, e ninguém me vem ver. Está a chover, estou a ficar molhada e ninguém tem pena de me deixar aqui fora, cheia de frio. Quero sair daqui! Estava à espera que o carteiro me viesse pôr alguma carta ou um convite. Era bom que fosse agora. Quando é a hora do carteiro? Estou a ver uma mota lá o fundo parecida com a do carteiro que costuma vir cá. Sim! É ele! Mal pôs a carta, tentei pegar nela para ver se era alguma coisa importante, mas parece que não é o meu dia de sorte. Era simplesmente uma carta para pagar a conta da luz. Não era mesmo o dia de sorte de uma caixa de correio solitária! Acho que já percebi qual é o problema. Agora já há maneiras mais rápidas de enviar cartas… através da Internet. Parece que já arranjei um rival à altura, mas ainda vou continuar aqui, os “e- mails” não dão jeito a toda a gente. Joana Pinto Neves, 8º C
  • 6. Que lugar tão estranho, sinto-me apertado, parece mesmo que à minha volta estão dezenas de seres iguais. Agora sinto alguém a pegar em mim. Ai! Ai! Bem, já percebi, tudo indica, sinceramente, que eu esteja inexplicavelmente inserido numa bola de basquetebol. Já tenho a explicação do lugar apertado em que me encontrava e a sensação estranha de que alguém estava a pegar em mim. Era um cesto de bolas que habitualmente as guarda na sala do pavilhão desportivo da equipa Los Angeles Lakers que, por coincidência, é a minha equipa preferida. Já que tenho a oportunidade, vou desfrutar do momento para perceber a rotina destes esféricos. Desde já afirmo que tenho certeza que existe vida nas bolas. Luís Borges, 8ºC
  • 7. A pobre D. Joana, filha ilegítima de D. Afonso V, revelou desde muito cedo uma grande vocação para sachar batatas. Apesar de ser obrigada, pela sua posição, a viver num castelo, entre muralhas a cair, afastava-se de colares de diamantes e pérolas preciosas. Passava a grande parte do seu tempo a sachar batatas para os criados. Dizia-se que D. Joana era muito problemática devido aos pretendentes, que eram muitos, mas nunca quis nada com ninguém. Com a autorização da pobreza entrou na cidade de Popota, mas mais tarde mudou-se para o centro de Lisboa. A decisão foi apoiada pelos peixes do lago do castelo e pelo povo, pois o centro de Lisboa era muito rico e digno de uma princesa pobre. Já D. Afonso V discordava da vocação da filha ilegítima e não queria que ela fizesse carreira de sachadora. Apesar de tanta discórdia, D. Joana decidiu tirar o curso e viver naquela riqueza para poder dar aos pobres, pois a sua humildade era só do tamanho do mundo… A sua inteligência e feitio eram tão bom que depressa se tornou santa. Mas a pobre princesa arrancou um pêlo e ficou muito doente, tendo morrido em grande sofrimento. Quando foi o enterro, o funeral passou pelas estátuas do centro de Lisboa e aconteceu um facto anormal: dos olhos das estátuas caíam lágrimas porque até os pobres lhe quiseram prestar a última homenagem. Diana Coimbra 8ºC
  • 8. Corria o ano de 1147 quando uma criança de dez anos, chamada Zuleiman, apresentou-se na parte do parque que pertencia aos impopulares. Tudo aconteceu no mesmo dia… O parque infantil de Coimbra era dividido em dois: uma porção pertencia aos “Rufias” e outra aos “betinhos”. Os últimos tinham medo de enfrentar os adversários sem qualquer tipo de estratégia. No entanto, naquele dia, para surpresa de todos, Zuleiman, membro do grupo mais temido, aproximou-se deles, mostrando assim a sua admiração pelo irmão do líder do grupo, D. Afonso Henriques, a quem revelou as técnicas necessárias para derrotar os “rufias”e ficar com a parte do parque mais desejada. Era um acto de vingança. Logo o líder do grupo, D. Afonso Henriques, enviou o seu servo Mem Ramires à parte considerada do grupo mais temido do Parque, para verificar se seria possível derrotá-lo segundo as estratégias definidas por Zuleiman. Descobriu-se que a estratégia era verdadeira e conta a lenda que D. Afonso Henriques prometeu que se a invasão corresse bem construiria na sua conquista um belo escorrega. Sendo assim, durante a noite o ataque começou. Na manhã seguinte o parque inteiro era propriedade dos que passaram a ser populares. Para cumprir a sua promessa o líder, D. Afonso Henriques, construiu naquela parte do parque um belo escorrega, chamado Escorrega de Alcobaça. Madalena Coimbra
  • 9. A muito antiga Fonte do Berlinde, que ainda existe nos arredores de Tondela, tem origem numa história de perseguição dos tondelenses por D. Rodrigo. Um grupo de jovens montados em burros, já seguiam há dias pela cidade cheios de sede. Foi então que se lembraram que havia uma fonte nos arredores, mas como não sabiam onde era decidiram perguntar a uma jovem tondelense fugitiva. Ao ser questionada disse que era muito longe, acrescentando que se jogassem ao berlinde contra ela e ganhassem passava a haver uma fonte naquele lugar só para eles. Os jovens, como estavam quase a morrer de sede, aceitaram e com muito esforço conseguiram ganhar à jovem. De repente ouviu-se um som e viu-se um jacto de água límpida e fresca formar um pequeno regato. Os jovens perante o milagre ajoelharam-se em frente da jovem e agradeceram. A jovem muito espantada com o que aconteceu decidiu dedicar a sua vida ao jogo do berlinde. A fonte ficou conhecida como Fonte do Berlinde. Joana Chaves 8º D
  • 10. Contam as pessoas mais jovens que no tempo dos idosos, numa casa em Relvas, habitava a Maria com o seu pai Flávio. Ao que contam, Maria conheceu o homem da sua vida numa tarde de Verão enquanto passeava pelo jardim da vila. Naquela altura, não era complicado casar com a pessoa que se ama, desde que tivesse um estatuto social acima. Como o Zé, o rapaz por quem se apaixonou a Maria, era de um estatuto social acima do de Maria, o pai não lhe pediu nenhuma prova de amor. Apenas lhe pediu uma quantia de 500 euros para poder comprar um plasma para a sua casa, visto que a televisão antiga dava sinais de estar em fim de vida. Zé, como era um bom rapaz e também a amava muito, emprestou-lhe logo 500 euros e Flávio foi logo a correr comprar um plasma. Nenhum habitante de Relvas tinha um plasma, Flávio sentia-se importante por ter um. Numa noite, enquanto Flávio dormia, um grupo de cinco idosos assaltou a sua casa levando tudo, incluindo o plasma. Na manhã seguinte, quando este acorda e vê que a sua casa tinha sido assaltada, fica muito aflito e furioso. No preciso momento em que a sua filha entra em casa, Flávio caiu no chão. Zé vira-se para a Maria e diz: - Quem tudo quer, tudo perde. Daniela Vilareto, 8ºB
  • 11. A minha tia Joana, filha do padeiro Afonso, revelou desde muita tenra idade uma grande vocação por jogar no computador. Esta filha primogénita, apesar de ser obrigada a viver na cave devido ao seu vício, desejava participar em campeonatos de C.S. Como não podia ir, rezava ao deus para a tirar daquele maldito lugar e pedia sempre ao Pai Natal uma PS3. A minha tia, coitada, dizia-se ter tropeçado numa casca de banana e ter ficado com um parafuso a menos. Mas recusou-se a ficar deitada no chão, levantou-se alegando a intenção de fundar um clube. Com a autorização do padeiro Afonso saiu da cave, tendo criado, mais tarde, o clube dos viciados, em Coimbra, mas este acabou por ir à falência. Assim, foi ao café dos Perus numa manhã de nevoeiro. Passava uma emissão de TV, no canal de notícias, muito contestada pelos donos do bar e ratos que lá estavam. O bar tinha uma grande infestação de ratos e era muito pobre, na opinião da Joana. No outro lado do bar um rato gritava: -Maldição! Aquela senhora de trapos velhos carrega a maldição do jogo. Perante tanto berro Joana decidiu deixar de jogar, mas declarou que compraria uma mota e insistiu casar com o Bill Gates. Passou a viver na riqueza e luxúria. Começou a aplicar o dinheiro em jacuzzi e roupas de tecidos caros. A sua riqueza era tão grande que finalmente comprou uma PS3, mas a “play station” avariou muito cedo. A Joana, ao dar um passeio para desanuviar, quando atravessava uma passadeira escorregou, desta vez, numa casca de laranja, onde morreu com um odor a laranja. O seu enterro decorreu no quintal de Bill Gates e as pedras como homenagem choraram para cima do caixão. Júlio Silva, 8.ºC
  • 12. Releituras de lendas A minha vizinha Joana, filha do senhor Afonso, revelou, desde muita tenra idade, uma grande vocação para comer. Esta filha primogénita, apesar de ser obrigada a viver a ordenhar, afastava- se sempre que podia das ovelhas e ia a correr para festas e convívios. Joana era baixa e gorda, mas muito bonita, e teve muitos pretendentes. A alguns deles acabou por dar namoro, mas a todos recusou alegando a sua intenção de que só queria comer. Com a autorização do senhor Afonso foi para Odivelas, mudando-se mais tarde para a loja de doces do senhor Zé, acabando por confessar ao padre cá da terra os inúmeros roubos que tinha praticado por tanta paixão à comida. A honestidade de ter confessado ao padre foi tida em tão grande conta que depressa ficou conhecida como a santa da comida. Mas a minha vizinha acabou por morrer de obesidade e toda a gente no funeral deixou um alimento. Mais tarde, os produtos serviram para fazer um cabaz leiloado, por rifas, no café do senhor António. Juliana Ferreira, 8º D
  • 13. Em 2147, a All Star, renegada Zuleiman, apresentou-se nos Paços Converse na presença de D. Pedro Afonso, irmão do primeiro Rei de Caixote, surpreendendo o Pacote de Leite com a revelação de que aquela seria a melhor altura para conquistar a Caixa de Sapatos. Zuleiman, desfeita por ter sido abandonada por Muhamed, o companheiro da Caixa de Sapatos, queria vingar-se dando aos Pacotes de Leite todas as informações que tinha sobre a defesa da Caixa. Entretanto, o primeiro Rei de Caixote já tinha enviado o patim Mem Ramires a Caixa de Sapatos para estudar o inimigo. A rapidez e o seu revestimento de couro foram essenciais para tomar a decisão de atacar. Conta a lenda que foi em Caixa de Botas Novas que o Rei de Caixote fez a promessa de construir um parque de diversões se lhe dessem a vitória. Mem Ramires segurou a escada contra um dos lados da Caixa de Sapatos por onde entraram os Pacotes de Leite e a Caixa de Sapatos amanheceu coberta de natas. O parque de diversões de Caixa de Botas foi construído e juntamente com os parques de diversões da Batalha e dos Jerónimos são uma jóia preciosa no património de Lazer de Caixote. Carolina Figueiredo, 8ºC
  • 14. Contam os mais novos que, antigamente, no Castelo de Tondela reinava um miúdo de sete anos ajudado por uma irmã de cinco. A irmã do rei apaixonou-se por um peluche falante. Devido à infantilidade da criança, não se podia casar com o peluche, a não ser que ele mostrasse a sua masculinidade em três duras provas: ordenhar uma vaca, correr contra caracóis e, a mais difícil e habilidosa, trancar uma gaveta e deixar a chave lá dentro. O peluche aceitou as ordens do rei e preparou-se logo para o desafio, com uma longa semana de duro trabalho físico e psicológico. Quando chegou ao campo de batalha do primeiro desafio, ou melhor, o campo onde as vacas pastavam, arregaçou as mangas e atirou-se ao trabalho. Segundo o regulamento imposto pelo rei, ele tinha que ordenhar cinco litros de leite em três minutos, senão chumbaria no teste. O peluche, nervoso, com as suas mãos pequenas e gordas, conseguiu passar a prova com um tempo de 2 minutos e 59 segundos. Na segunda prova, apesar da fraca resistência e da falta de força nas pernas, o peluche conseguiu vencer os 40 centímetros de puro esforço contra os caracóis. O peluche sentia-se preparado para a terceira prova, mas ao mesmo tempo nervoso e ansioso, pois sabia que era a mais difícil. Infelizmente, durante a prova, o braço do peluche ficou entalado na gaveta e teve que ser amputado. João Nuno Carvalho Jerez Urbano, 8º B
  • 15. Contou-me uma flor que num bonito dia de chuva, num magnífico prado, passeava um leão e um cão. O cão desejava tocar numa estrela, com a qual sonhava todas as noites, mas ainda não tinha asas. Os leões eram os únicos que sabiam o segredo para chegar às estrelas – o segredo para voar. Por fim, depois de o cão ter insistido muito, o leão disse-lhe que se ele lhe trouxesse a coroa da Oveva, Rainha do rebanho de ouro, lhe contava o segredo. O cão ficou histérico ao ouvir a notícia, dormindo e armazenando muita comida. Quando se sentiu pronto, partiu rumo à quinta do pastor. Aproveitou a hora do almoço, em que a coroa ficava na cabana, para a roubar. De seguida, regressou aos saltos, o mais rápido que podia, para o prado do leão. Ao chegar, começou a procurar o leão por todo o lado, mas em vão. Percorreu o prado de extremidade a extremidade, mas não o encontrou. Vendo a sua vida por um fio, correu apaixonado na direcção da sua estrela, com um rebanho furioso em sua perseguição. Desesperado, pouco tempo restou para ficar à mercê dos seus inimigos. Antes de sentir qualquer dor física, ainda disse: - Batam-me, mas que eu veja as estrelas que habitam o céu! Raquel Viegas Bernardes, 8º E
  • 16. A princesa D. Joana, filha do rei Afonso V, revelou desde muito pequena uma grande vocação para cuspir bem longe. Obrigada a viver na Corte devido à sua posição, fugia, frequentemente, pela calada da noite para o "Retiro dos Dons", onde podia praticar a "habilidade". Faltava sempre às festas e aos convívios. A princesa era muito bonita e teve muitos pretendentes, mas a todos recusou alegando a sua intenção de se tornar campeã mundial. Ela queria tornar-se no primeiro humano a cuspir pelo menos 1, 2, 3 quilómetros... Com a autorização real, entrou para um curso em Odivelas, mudando-se mais tarde para o "Retiro dos Tolos", mas acabaria por ficar a viver no "Retiro dos Dons". Esta última decisão foi muito contestada, tanto pelo rei como pelo povo, dado que o "Retiro dos Dons" era muito pobre e indigno de uma princesa. Por outro lado, o povo discordava da vocação da princesa e não queria que ela se mudasse. D. Joana, mulher corajosa, insistiu em viver no "Retiro dos Dons", na humildade e na pobreza. A bela princesa acabaria por adoecer de peste e morrer em grande sofrimento. Quando o enterro passou pelos jardins do "Retiro dos Dons" deu-se um facto insólito: todas as pessoas cuspiram no caixão, prestando assim uma última homenagem! Loide Freitas Santos, 8ºD
  • 17. A menina Joana, filha primogénita de Afonso, revelou desde muito tenra idade uma grande vocação para jogos de computador. A menina, apesar da sua posição, afastava-se o mais possível de festas e convívios e passava grande parte do tempo a jogar no computador. A menina era, dizia-se, muito bela e teve muitos pretendentes, entre eles muitas cabeças coroadas, mas a todos recusou alegando a sua intenção de se tornar campeã de jogos de computador. Com a sua força, entrou para o nível seguinte. Mais tarde para o último, onde tinha de matar um dragão de fogo. Esta última decisão foi contestada por todos, dado que o dragão de fogo era muito perigoso. Os amigos discordavam da vocação da Joana e não queriam que ela jogasse mais. Perante tanta discórdia, Joana decidiu deixar de jogar, mas declarou que usaria a sua força para passar o último obstáculo. Os amigos acabaram por decidir que a iam ajudar e a Joana conseguiu passar o último nível do jogo. Xin Yi Jiang, 8ºD
  • 18. A muito antiga Fonte Zombie, que ainda hoje existe no cemitério de Santarém, tem na origem muitas mortes que ocorreram ontem, após o meio-dia. Conta a lenda que três pedintes, esfomeados e cheios de sede, procuravam uma fonte. Foi então que surpreenderam uma jovem senhora de setenta anos, que fugia de casa. Perguntaram-lhe onde ficava a fonte mais próxima, em vez de lhe pedirem água, e esta respondeu que ficava perto dali, a mil quilómetros. A jovem, vendo que os pedintes eram cristãos, disse para pedirem ao Diabo para lhes dar a fonte. Eles começaram a rezar e, umas horas depois, uma fonte caiu-lhes em cima, e eles morreram. A jovem, contente, continuou a sua fuga. Ângela Silva
  • 19. Contam as pessoas jovens que, em tempo de dinossauros, reinava no castelo King of Love um porco e a sua filha ovelha. Diz a lenda que a filha do rei conheceu um dinossauro chamado T-Rex e que logo se apaixonou por ele. Naquele tempo não era permitido à filha do rei casar com pretendentes que não fossem da realeza. Como o T-Rex e a princesa se amavam, o rei decidiu impor uma prova de fogo ao dinossauro. Mandou chamá-lo à sua presença, dizendo-lhe que se ele conseguisse roubar as melhores couves de Espanha e as trouxesse lhe concedia a pata da princesa. O T-Rex ouvindo isto começou a alimentar o seu burro, o que se prolongou durante vários dias. Quando chegou o dia da maior feira de couves de Espanha, o dinossauro partiu em cima do burro. Assim que chegou roubou as melhores que encontrou na feira. Ao regressar a King of Love dirigiu-se imediatamente ao castelo. Para sua surpresa estava fechado para obras, por ordem do rei. O T-Rex não sabendo o que se passava cavalgou todas as muralhas em redor do castelo, procurando uma entrada aberta, mas não conseguiu. Desesperado, continuou a fugir à perseguição movia pelos espanhóis devido ao roubo, mas o burro cansado de andar com o T-Rex em cima rebentou, dando então hipótese à sua captura e morte. Ainda antes de morrer disse: -Morra o homem mas deixai as couves. Joana Neves 8ºC
  • 20. Contam as pessoas idosas que em tempo de reis, no Castelo do Carvalhal, reinavam o meu vizinho e a sua filha. Diz a lenda que a filha do vizinho conhecera um florista e apaixonou-se por ele. O meu vizinho não queria que ela casasse com ele. Como o florista e a vizinha se amavam, o pai decidiu pôr o florista à prova. Mandou-o à Ermida, à Taberna do Zé da Esquina, para lhe trazer uma garrafa de vinho do Porto. Se ele conseguisse, o meu vizinho dava-lhe a mão da filha. O florista chegou lá e roubou a garrafa. Quando vinha a correr, tropeçou, caiu, partiu a cabeça e morreu. Marta Rebelo Viegas 8º D
  • 21. A minha avó conta que, no tempo dos meus tios, na casa de Elvas, vivia o meu tio Joãofinho e a sua filha Joaquina. A Joaquina apaixonou-se pelo Cavalo, nome próprio de um rapaz que tratava de cavalos. Só que o meu tio não queria que ela se casasse com um cavalo. Apesar de a filha lhe dizer que era um homem, ele não acreditava, por isso mandou chamá-lo. O meu tio disse ao Cavalo que, apesar de o estar a ver, ainda o achava um cavalo, pois ele andava com as pernas e as mãos como se fossem patas e ainda por cima tinha uma cauda. Ainda assim pediu que lhe mostrasse o paraíso (ele bebia durante o dia 6 copos de vodka) e assim deixava que se casasse com a filha. O Cavalo, ouvindo isto, começou a tentar repetidamente morrer para que depois pudesse mostrar o paraíso ao Joãofinho. O meu tio sabendo que quando ele morresse não podia voltar à vida para se casar com a filha, deixou-o morrer. O Cavalo, ainda antes de morrer, ouviu o meu tio a rir e a dizer: - Ó seu cavalo, não vês que quando morreres já não podes voltar à vida e mostrares-me o paraíso?! As últimas palavras do Cavalo foram: - Não sou um cavalo, sou um homem! Daniel, 8ºA
  • 22. A Casa da Molenga, hoje parcialmente inaugurada, em Mão de Terra, teve origem num projecto de um grupo de alunos molengões, liderados por uma jovem santa, do 13º ano da Escola T. Orientada pelo seu faro de detective para arranjar um lugar onde colocar aqueles jovens, tentou encontrar a melhor solução… Foi então que a cabeça da jovem santa explodiu de tanto pensar. No seu enterro, o grupo indagou sobre o local onde a líder teria arrumado o projecto. Foi então que repararam que o tinha no bolso. Tentaram tirar o projecto da falecida, mas não conseguiram. Nessa noite voltaram à campa da jovem santa, desenterraram-na e conseguiram recolher o projecto. O grupo desceu depois o vale em cima de um burro, pois gostavam de ver tudo em câmara lenta. Assim que regressaram, foram logo pensar como iam acabar o projecto. Os pensadores daquela terra pensam de olhos fechados. Um construtor civil, que passava por ali, viu o projecto no chão, deu-lhe uma olhada e começou logo a trabalhar nele. Em menos de três semanas a casa estava pronta. O grupo, quando acabou de pensar, olhou em frente e viu o projecto concretizado. Perante este “milagre” ajoelharam-se e a casa passou a ser conhecida como ”A Casa da Molenga”. Rui Figueira, 8ºB
  • 23. Classificados 8ºD Vende(m)-se Deixe de ser careca. Vende-se cabelo, de 15 a 30 de Dezembro. Ofereça uma boa prenda a um familiar careca. Dirija-se ao Manuel Fernandes Cabeludo, na Rua Penteado Direito. Quanto ao preço, falamos no dia. Temos catálogo para o seu novo “look”. Para me contactar ligue 232822000, terei todo o prazer em falar consigo. Sinta-se outro homem. Até já. RS Precisa de um motorista? Vendo o meu irmão urgentemente, com a oferta de um carro. Para mais informações contacte-nos através do número 9675020, entre as 17h00 e as 17h02. JVR Canários flutuantes. Além da função flutuante, fazem-lhe companhia quando se sente só. Contacte-nos das 14h00 às 20h00. AS Coração. Ainda está a saltar de tanta alegria. * Se quiser, contacte-nos: 9690900
  • 24. * - Precisa de um dono novo, pois já estava farto do seu, com tanta alegria quase saia do corpo pela boca. MF Gripe A. Com todos os sintomas, de dores de barriga à febre. Bom estado – 0,89 euros. T. 111111111 CP Relógio. Muito moderno, com as horas, flutuador incorporado e uma máquina de tirar café. Por apenas 1560 euros. Compre já. SM Se odeia cozinhar, nós temos a solução: microzinha. O microzinha é um micro-ondas que satisfaz todos os seus pedidos. Apetece-lhe comer um assado mas não lhe apetece cozinhar? Agora basta dizer ao microzinha o que quer. Despache-se. D Procura-se Jovem cão procura uma boa companheira. Tem um ladrar sensual, corre rápido e tem uns dentes magníficos. Para ficar com esta beleza da natureza ligue para: 9154257 ATM Ama para tratar de dois cães de loiça. O preço, por dia, será de uma pata de borrego. Se estiver interessado contacte-os através do número 1122578002092. JVR Cérebro inteligente perdido na passada segunda-feira na estação de metro Lisboa-Santa Apolónia. A dona está muito triste. Se tiver conhecimento contacte- nos através do número 917234. MS Alegria. Desapareceu na semana passada. Agora estou triste. Por favor, contacte o jornal. LS
  • 25. Camelo perdido. Fugiu da selva de Lisboa. Deve estar acompanhado por três cães de loiça. Se tiver alguma informação contacte-nos através do número 917234. MS Troca-se Lagartas por borboletas, mas não demore muito, as lagartas podem acabar por se transformar em borboletas. ATM Oferece-se Estados Unidos da América. Se sempre sonhou ser presidente, tem aqui a oportunidade de o cumprir. Ganha muito dinheiro, um grande espaço de jardim e casa gigantesca com muitas divisões. Tudo isto ao seu dispor. Venha ter connosco à Casa Branca. TG Litros de bebidas alcoólicas, grátis. Interessado? Então cuide-se! Precisa de um médico! LS RS – Rui Sousa, JVR – Juliana Viegas Ferreira, AS – Andreia Santos, MA - Mariana Sobrino, TG - Tiago Gomes, CP – Celso Pais, LS – Luís Santos, MF – Marta Figueira, XYJ – Xin Yi Jiang, D – Daniela, SM – Sofia Marques, ATM – Ana Teresa Miroto
  • 26. Classificados 8ºA Vende(m)-se Ideias já utilizadas. Cuidado, pode ser acusado de plágio! * Para que tal não aconteça, coloque uns erros aqui e acolá, mude o tipo de letra e faça uns parágrafos errados. * - ou copy-past A Carroça de madeira com GPS. Na compra de duas oferecemos o burro. Contacto: Carroça sem burro, Lda. Telefone: 123456789 Aluno nº 17 Planos de suicídio ou assassinato. Na compra de um plano “Vip Death” oferecemos-lhe uma “Sniper Rifle” à sua escola. Atenção: Não nos responsabilizamos por alguma morte ou problemas com a polícia. RL Está farto da sua vida e ama a sua sogra? Tenho o ideal para si. A Confortex criou a cama mais luxuosa de todas, com metais preciosos do mais aguçado possível no lugar da almofada, com sanguessugas e formigas para que o descanso da sua querida sogra possa ser em paz. Na compra do Confortex oferecemos-lhe um excelentíssimo caixão de alta qualidade e
  • 27. também um morto-vivo para poder melhorar as suas técnicas. Confortex, a sua miséria será resgatada. VC Aluga-se Carro usado de duas rodas e oito patas (podem ser instáveis, quando sentem falta de cenouras ou de palha). Velocidade máxima: 10 Km/hora. Peso máximo: 300 quilos (sem capacidade para obesos). MF Quarto com vista para fábricas e estação de comboios. Tem acesso à casa de banho do vizinho do lado. Contacto: 532786619. E-mail: zedascouves@live.com.br JS Diversos Não está farto das suas árvores bonitas, carregadas de frutos saborosos!? Venha à Casa do Cão Suíço e compre pinheiros e pessegueiros esgalhados e sem fruta. D No café da esquina há café e mesa de “snookre”. Na compra de um café oferecemos o “açucre”. NA Meteorologia 15/01/96 As ondas vão andar para trás e para a frente. Vai ser muito difícil medi-las porque elas, entretanto, vão-se embora. Quanto ao vento, vai dar uma volta pelo país e não conseguimos verificar a que velocidade anda porque não tem conta-quilómetros. JJ NA – Nuno Almeida, MS – Michel Simões, D – Danilo, A – Ana, JJ – João Jesus, RL – Ricardo leitão, DD – Diana Dinis, VC – Vanessa Coimbra, JS – Joana Sobral, MF – Marta Fernandes
  • 28. Classificados (8º E) Aluga-se Já está farto de passar as férias nos sítios habituais, cheios de gente? Deseja ter uma lua-de- mel mais romântica num sítio completamente isolado? Quer fazer uma surpresa ao seu filho? Então contacte-nos! Temos a solução. Alugamos-lhe por o tempo que quiser uma estrela à sua escolha – e tem muito por onde escolher! Ligue 232 E.S.T.R.E.L.A. e por apenas 150 euros tem direito a uma estrela só para si e para a família. O melhor: fica com um bronzeado permanente, é servido com produtos de alta qualidade e tem criados profissionais ao seu dispor! Atreva-se. Vai ter uma estada de 5 estrelas! RB Arrancador de batatas dançarino. Faz de homem palhaço enquanto arranca as batatas. Quando o alugar vai descobrir. Alugue já. PA Mosca por apenas 1000 euros/mês. É pequena, tem dois olhos, quatro patas, uma asa e tem um órgão reprodutor íntimo. Gosta muito de brincar, gosta de comida humana mas também de ração moscarda, de ketchup e maionese. Gosta de jogar futebol com as migalhas de pão e de bolo. Guarda muito bem a casa e come mosquitos. PF
  • 29. Alugam-se olhos de todas as cores! ARM Vende Auxiliar de acção educativa. Muito estranha. Fala sozinha. Vende-se por 5 euros e 30 cêntimos. GF Avó chata para entrega por 8 cêntimos. RD Sogra Josefina dos Santos Peixeira. Idosa de 505 anos, sem apêndice e poucos tendões, vende-se por 1000 euros. Para mais informações ligue para o 112. TB Mulher jovem. 500 euros pois é aborrecida, mal educada, boa pessoa para os homens mas para a família não. É boa para tudo menos para a agricultura. PA Precisa de companhia? Nós temos a solução! Macaco de dois anos extremamente dócil e muito preguiçoso. AM Oferece Dá-se celulite. Se tem falta de celulite, há quem tenha em excesso. Fazemos entregas às escondidas em local a escolher pelo cliente. Basta ligar para o meu namorado: José Taberna (961157709) MF Aviso Informamos todas as pessoas que esta semana vai haver chuva de hambúrgueres a oeste, tempestade de rebuçados e gomas e mais alguns doces a sul e a norte. Pessoal do este, não se alarmem mas provavelmente vai cair uma chuva de gelatina gigante por cima das vossas casas. RD
  • 30. Venho, por este meio, informar a população de Tonda que devido a um corte na corrente eléctrica terão de deslocar-se para o lar ainda em construção. Entretanto, vamos tentar colocar papelão nas portas e janelas por causa do frio. MF Venho, por este meio, informar que irá cair no dia 21 de Maio de 2010 um meteorito do tamanho de Portugal. Aconselhamos todos os cidadãos a deslocarem-se para outro país para que não provoque vítimas. CJF Protesto Universal As formigas de todo o mundo alertam que não vão parar de raptar pessoas enquanto não prometerem que vão parar de as pisar. RD Convocatória Venho, por este meio, convocar todos os habitantes de Tondela para um concurso de beleza de baratas e escaravelhos! Quem desejar participar deve enfeitar a sua barata ou escaravelho com brilhantes, brincos e maquilhagem! O concurso vai realizar-se na Escola Secundária de Tondela, no dia 31 de Fevereiro, pelas 16 horas. Cada inscrição custa mil euros pois estes animais ocupam muito espaço. Venha participar num concurso onde o segundo prémio é um carro de alta qualidade… para a sua barata e o primeiro uma viagem à Lua para os animais, em foguetão de luxo. Para os restantes participantes oferecemos uma garrafa de insecticida. MP Casting para suicidas Irá realizar-se um casting para trabalhadores indiferenciados na área do suicídio. Requisitos: Não ter vertigens, não chorar quando se está dentro de um avião e possuir espírito aventureiro. PF
  • 31. Televisão e cinema Programação vTi – Sábado, 34 de Janeiro 06:30 – Espaço para pessoas com pouca idade 07:08 – Brinca com ela 08:00 – Bom dia Sr. Guarda 11:00 – Pontapés sem parar 13:00 – Jornal de amanhã 14:10 – Top burros 15:30 – Diário do joãozinho 16:27 – Programa do último 19:11 – Preço cego 20:00 – Telerrevista 21:00 – A voz dos gatos 21:15 – Futebol: Rio Dinha vs Perneta FC (Liga Aguardente) 23:15 – A última sagres 01:00 – Carga do preço 01:45 – Filme para chorar 03:30 – Top burros (repetição) 04:45 – Telecompras vTi - Domingo, 35 de Janeiro 07:00 – Diário das 3 10:15 – Você na casa de banho 14:00 – As tardes no café 17:00 – Quem quer perde 18:17 – Morangos com vinagre 20:00 – Jornal irracional 21:30 – Eurotostões 21:45 – Meu fedor 22:45 – Deixa-te cair 23:45 – Sem batimentos 00:30 – Um treinador bêbedo 02:30 – Sempre a gastar 04:00 – Máfia de biquíni 05:30 – Teletolos MF PA - Patrícia Antunes, RB - Raquel Bernardes, PF - Pedro Ferraz, ARM - Ana Rita Marques, GF - Guilherme Ferreira, RD - Ricardo Dias, TB - Tiago Brito, PA - Patrícia Antunes, AM - Ângela Matos, MF - Margarida Fernandes, CJF - Carlos Jorge Ferro, MP - Marta Pereira, MF – Mário Ferreira.
  • 32. Que dia lindo está hoje, acho que vou dar um passeio pelo campo. Ahhh! Onde está a minha cama, o meu quarto, os meus pais!? Nem acredito, hoje eu sou, eu sou uma… Como é que vou à escola!? - Bom dia turma (disse a professora). Turma? Mas eu não conheço aqui ninguém. É melhor fugir. No resto do dia andei pelo céu a ver as lindas paisagens. Fui à China, vi a sua grande muralha e adorei ver os restaurantes com os telhados bicudos e os balões vermelhos. Adorei lá estar, mas dei um pulo a outro país. Fui ao Luxemburgo. Estava frio. Entretanto, tive de me vir embora. Nunca tinha reparado que havia paisagens tão bonitas no resto do mundo. O ar cá em cima é mais puro e fresco. Quem me dera ser assim para sempre. Eu sou uma nuvem. Texto de Daniela Almeida (8º D)
  • 33. Hoje acordei, espreguicei-me, calcei os chinelos e fui andando para a casa de banho; olhei-me ao espelho e… - Ahhh!!! O que é que se passa? Isto não me está a acontecer… A minha irmã muito assustada, que tinha acordado com o meu grito, vem a correr. Olha para mim e fica pasmada: - Meu Deus! Eu nem acredito que está uma bola gigante, que fala, no quarto da Ana Teresa! Muito indignada, digo-lhe: - Sou eu tolinha, não sei o que me aconteceu. De repente, chega o meu irmão mais novo e diz: - Eia, que fixe! Obrigado pela prenda de Natal antecipada. Levou-me na mão a correr, todo contente, e a minha irmã não fez nada pois devia pensar que tudo não passava de um sonho. O meu irmão coloca-me no chão e dá-me um grande chuto. Então gritei: - Auuu!! O meu irmão intrigado diz: - Que estranho, pareceu-me ouvir um grito. - É verdade que ouviste e sou eu ó tolinho - protestei eu. - Tu? Mas tu quem? - A Ana Teresa, quer dizer a bola. O meu irmão aproxima-se e exclama com os olhos muito abertos: - Como te tornaste numa bola? - Olha isso gostava eu de saber, não achas - respondo zangada. O meu irmão a gozar, diz, rindo-se: - Bem, já sei o que se passa. - Então o que foi, diz-me!? – Pergunto apressadamente. - Andaste a comer muitos doces e ficaste com uns quilinhos a mais. Fico a olhar para ele e ele para mim e exclama: - Oh, estou aqui a falar com uma bola, devo estar maluco! Enquanto falava dava-me pontapés e logo acordei sobressaltada. Tudo não tinha passado de um sonho, mas sentia-me dorida como se tivesse levado pontapés. Será que foi um sonho? Ana Teresa Almiro Miroto (8ºD)
  • 34. Numa caixa pequena, revestida no interior com um pano de seda vermelha, o Carlos guardou-me com o maior carinho do mundo. Guardou-me no seu quarto dentro da minha caixa, na gaveta da secretária. Todos os dias faz-me uma visita. Por mais pequena que seja, é sempre bom ver uma pessoa que tem tanto carinho por mim. Considero-me a melhor amiga do Carlos, pois sei tudo o que se passa com ele. Todas as noites utiliza-me para preencher as páginas em branco do seu diário. Lembro-me de um episódio da sua vida, em que ele estava tão feliz, mas tão feliz, que não conseguia descrever o que sentia. Eu sou a tal caneta, que o Carlos guarda com tanto carinho, porque lhe foi oferecida pelo seu melhor amigo. Daniela (8º B)
  • 35. Acordei de um sonho, mas vendo bem realizou-se mesmo… Rolamentos, volante, ferro, travões, corridas, eliminatórias… como terá isto acontecido em tão pouco tempo? Como tudo muda de um momento para o outro… Numa bela tarde de calor, na aldeia de Nandufe, a alegria e a diversão reinavam na prova. De repente, algo aconteceu ao “carro amarelo”, que até ia em primeiro lugar. A condutora que me guiava prendeu ao calças num rolamento e boooooomm!!! capotámos e, coitado de mim, rachei-me à frente e parti um rolamento. Mas em pouco tempo fiquei bom, graças aos cuidados da minha dona. Até que na prova seguinte em Teivas, Viseu, conseguimos chegar ao pódio. Quando queremos conseguimos! Nunca ganha só o primeiro, mas sim todos. Texto de Mariana Filipa Sobrino (8º D)
  • 36. Oficina de escrita Histórias a várias mãos· (cada cor representa um contributo) A rapariga entrou na loja de doces, como uma criança ansiosa por um pedaço de açúcar, como um vegetariano ansioso por um naco de carne, como um urso ansioso por um bife, como a melga ansiosa por chupar o sangue da rapariga que entrou na loja para comprar os doces e dar à irmã, para ela partilhar com os amigos da escola que estavam ansiosos por provar os deliciosos doces cheios de açúcar e um naco de papel comestível, com recheio de morangos com açúcar. Mas quando chegou ao pé dos amigos eles não gostaram dos nacos e então comeu-os. Daniel Figueiredo, Diana Dinis, Nuno Almeida, Ruben Ferreira, Simão Matos, Vanessa Coimbra (8ºA)
  • 37. Oficina de escrita Histórias a várias mãos· (cada cor representa um contributo) Há seis tipos de raparigas no mundo: feias, bonitas, convencidas, divertidas, boazinhas e dred’s. As melhores são as bonitas e as divertidas. As que são bonitas, têm de ser por dentro e por fora. Só assim serão perfeitas. As convencidas, não têm mais nada que fazer… A não ser pintar as unhas, arranjar o cabelo, pensar em roupa. São fúteis. As boazinhas têm bom coração, mas às vezes são tão boazinhas que até chateiam. As divertidas tem um toque de simpatia e delicadeza. Mas quando se chateiam o modo é sempre o mesmo. Bem, as que se dizem dred’s na realidade não são! São apenas meninas mimadas que têm a mania que são dred’s só para se armarem. E às vezes até são umas «santinhas», que não sabem o que fazer à vida, e é por isso que as aparências iludem. Um dia uma rapariga apareceu com um pouco destas seis coisas. Era uma rapariga que toda a gente gostava de ter. Texto de Ana Teresa Miroto, Beatriz Simões, Loide Santos, Luís Santos, Rui Sousa e Sofia Marques (8ºD).
  • 38. Oficina de escrita Hoje acordei e, ops…, estava dentro de um casulo! Mas como é que vim cá parar!? Ontem à noite, deitei-me na minha cama como humana… E agora aqui estou! Uma coisa esquisita dentro de um casulo! Que estranho! Ai, estou a sentir uma sensação estranha… Que vontade de me esticar! Ai, ai, está cada vez pior, mas o que é que eu sou? Agora tem de ser! Tenho que me esticar, se não vou dar em maluca… E estiquei! Olhei para as minhas asas e vi… Bem, eu nem sei explicar! Era lindo… Era a coisa mais bela que já tinha visto! Era um arco-íris em forma de… sei lá! Só posso dizer que era belo! Mas agora vinha a parte difícil Aprender a voar… Mesmo, mesmo quando estava a tentar, quer dizer, pensar em tentar, passou uma linda borboleta por cima de mim; parou, olhou e disse-me: - Uau! Nunca tinha visto esta espécie! Essas cores que tens nas asas… São tão lindas! Como te chamas? - Bem, acho que me chamo Lizzie e tu? (respondi). - Eu chamo-me Fairy! E como assim “acho que me chamo Lizzie”!? Não tens a certeza do teu próprio nome!?-Não é bem isso, eu explico-te! (disse-lhe). Depois de lhe contar a minha história, ela disse que lhe tinha acontecido o mesmo. Não sei se foi por magia mas tornamo-nos as melhores amigas. Brincámos todo o dia! E ao fim do dia, quando começou a escurecer, comecei a ficar triste. - O que é que se passa? - perguntou-me – o que tens? Eu respondi: - Bem, está a ficar de noite e eu tenho saudades da minha família! - Não te preocupes minha linda borboleta! Agora que foste escolhida para ser borboleta, podes ser num dia borboleta noutro humana! É muito fixe! E sabes que mais? Nós somos nos mesmos dias borboletas e humanas! É óptimo! - Assim, podemo-nos encontrar sempre! – respondi-lhe com um grande sorriso e amizade infinita!!! Quando acordei, no outro dia, era humana! E sabia que no próximo dia seria uma linda borboleta… Loide Freitas Santos, 8ºD
  • 39. Oficina de escrita Hoje acordei como todos os dias, estacionado ao fundo do quarto após a corrida “ilegal” da noite passada. Corremos em casa, foi uma corrida muito cansativa mas tínhamos os nossos donos de olhos postos em nós. Não podíamos falhar, mas como em todas as corridas tem que haver um derrotado e um vencedor. E nesta corrida, pela primeira vez, fui eu que perdi por culpa do meu dono que se esqueceu de me colocar pilhas novas. Na última volta ao fazer uma curva entre os sofás vi a meta. Parecia que se afastava de mim, mas não, tinham-se acabado as pilhas. E vi o meu adversário a ganhar a corrida. Sou um carro telecomandado. Mário, 8º E
  • 40. Oficina de escrita Estava a sentir frio nas pétalas, chovia! Mas nem tudo era mau, a Joana passou e disse- me que eu era muito bonita. Então, desde esse dia, vem-me cumprimentar e até me deu o nome de Margarida. Ela dizia: “Olá Margarida, tudo bem?”e eu respondia abanando-me toda, e assim foi durante um mês. No dia em que se realizou a prova de corta- mato da escola uns meninos pisaram-me e então a Joana ficou triste porque só a mim contava os segredos. Então decidiu levar a minha semente para casa e plantou-a num vaso da cozinha. Agora, quando está a cozinhar estamos sempre à conversa. Ana Margarida 8º C
  • 41. Oficina de escrita Aqui estou eu mais uma noite, no casino, a ser pegado por muitas pessoas e atirado para a mesa de póquer. É nestes momentos que me sinto a sorte e o azar em pessoa. Ser um dado não é fácil, só as quedas e voltas bastam para me deixar tonto. Já me sinto o mestre do póquer de dados. Numa só noite vejo as pessoas a perderem e a ganharem, mesmo aqueles que não têm nada e vão para aquele jogo só para terem uma vida melhor. Já vi velhos jogadores voltarem a jogar só para não passarem uma noite sem comer. Também já vi pessoas a deixarem os bolsos vazios e a voltarem para casa sem nada. Aqui, no casino, as crianças mais desfavorecidas estão à porta a pedir esmola, à espera de alguma coisa para não irem para casa sem nada. Hoje mesmo vi um senhor sem nada, que vestiu a sua melhor roupa só para poder entrar. Quando me pegou para lançar foi o momento mais triste da minha vida pois eu estava acostumado a dar mais azar aos ricos e mais sorte aos pobres, mas hoje não era o meu dia de sorte pois naquela situação o senhor estava na jogada em que tinha apostado tudo!... Este dia na vida de um dado não era o melhor. Quando acordo assim podia ter só a sorte nas minhas seis faces, mas isso não podia ser. A noite está quase a acabar mas aqui, na zona de jogos com dados, a festa continua com muitas pessoas a ganharem e outras a perderem. É claro que gosto de ser a sorte e o azar pois poucos têm esse privilégio. Entretanto, as luzes começam a apagar-se e as pessoas vão saindo, umas com os bolsos vazios e tristes outras com eles cheios e felizes pela desgraça dos outros. Só falta um quarto de hora para o segurança passar e aí… a festa começa. Todos os objectos do casino juntam-se para contarem as cenas da noite que ainda não acabou. Quer dizer, ainda agora começou, o gira-discos que é uma relíquia e já está velho continua a girar discos como se fosse novo. Está toda a gente a curtir e eu ainda estou a tentar descobrir: como é que posso ser só a sorte e não o azar? Mas a vida é feita de desafios, de azarados e sortudos. E na vida de dado isso acontece muito. Agora vou-me divertir porque noite ainda é uma criança. Rui Figueira, 8º B
  • 42. Oficina de escrita Para alunos do oitavo ano Uma Oficina de Escrita decorreu na escola, desde o início do mês de Novembro até Fevereiro com as turmas do oitavo ano.
  • 43. Os objectivos da oficina foram, entre outros, o enriquecimento da capacidade de expressão escrita, o estímulo da criatividade e o incentivo à interacção como forma de descoberta da escrita, da cultura e do universo de cada um. A utilização da rapidez e do imprevisto no processo de escrita, para que a imaginação flua, é uma das abordagens utilizadas, no entanto, é também estimulada a correcção e a contenção. A oficina é orientada por Luís Neves Chaves que, além de formador, é produtor e gestor de conteúdos para vários meios (portais de informação, publicações institucionais, DVDs, entre outros). Licenciado em Ciências da Comunicação – Jornalismo e pós-graduado em Estudos Curatoriais, Luís Neves Chaves integrou ao longo do seu percurso profissional as redacções da “Semana Informática”, “Nova Gente” e “Público”, entre outras publicações. Organizador:Biblioteca da Escola Em articulação com o Departamento de Línguas