SlideShare uma empresa Scribd logo
1512):
                         LUTERO (DE 1483 A 1512): UMA INTRODUÇÃO                                   enviado às escolas de latim de Magdeburg (1497) e Eisenach (1498-1501).” 14 Hans que-
                                       Heber Ramos Bertucci                                        ria que seu filho fosse advogado, e por isso, na primavera 15 (isto é, em abril) de
                                     INTRODUÇÃO                                                    1501, 16 quando Lutero tinha 18 anos, ele o enviou à mais famosa universidade
     1. Este mês de outubro é conhecido como o “mês da Reforma Protestante”                        alemã, Erfurt, para estudar Direito 17 na Faculdade de Artes. 18 Lá o jovem levou 4
que começou no dia 31 de outubro de 1517. Por isso farei neste texto uma síntese                   anos em estudos preliminares de sua futura carreira, realizando “... primeiramente,
dos principais acontecimentos da vida do Reformador Martinho Lutero (1483-                         os estudos filosóficos, tornando-se, em 1502, bacharel...” 19 em Artes, 20 curso que nas
1546) entre 1483 até 1512.                                                                         Universidades medievais “... correspondia às ‘Artes Liberais’ (Artes libero dignae);
             I – NASCIMENTO, VIDA RELIGIOSA E ACADÊMICA                                            isto é: Histórica, Retórica, Lógica, aritmética, Música, Astronomia e Geometria”. 21 Três
     2. Nascimento e infância - Lutero nasceu em 10.11.1483 1 em Eisleben, na Sa-                  anos depois, Lutero “... concluiu com sucesso seus exames de mestrado a 7 de janeiro de
xônia, no leste da Alemanha. 2 Ele era o segundo filho 3 de Hans e Margaretha                      1505”, 22 tornando-se mestre em Artes, 23 sendo, em sua vida acadêmica, “... mui-
Lutero. Hans, “um aldeão” 4 e “agricultor”, 5 era, na infância de Lutero, de parcos                to estudioso, orador fluente e polemista, gostava de música e era muito sociável.” 24
recursos, mas depois foi um sócio 6 e “proprietário de uma mina de cobre”. 7 Marga-                             II – LUTERO: MONGE E ORDENAÇÃO SACERDOTAL
retha “era muito religiosa e supersticiosa.” 8 Quando Hans melhorou de situação, ele                    3. Vida monástica – “Depois de obter o grau de Mestre em Artes, Lutero começou a
deu a Lutero a melhor educação que podia. Vida religiosa - “O preparo religioso de
                                                                                                   estudar direito e a lecionar, ao mesmo tempo, na Faculdade de Artes.” 25 Mas, algo ines-
Lutero teve como base aquela piedade simples da família alemã na Idade Média, de mistu-
                                                                                                   perado ocorreu e mudou o curso de sua vida: “Em muitos fins de semana, ia a pé
ra com a superstição característica da época medieval.” 9 Esse preparo incluía uma dis-
                                                                                                   [de Erfurt] até sua cidade natal. Numa tarde de verão, [em 2 de julho de 1505] 26 quase
ciplina rigorosa, 10 “... mas sem exageros, revelando alegria de viver.” 11 Vida acadê-
                                                                                                   foi atingido por um raio durante uma tempestade [o temporal em Stotternheim]. 27
mica - O estudo elementar de Lutero se deu em Mansfeld, 12 onde sua família
havia se mudado em 1494, 13 e lá ele se mostrou um bom aluno. Dali ele foi “...
                                                                                                   14 Lutero. In: Russel N. CHAMPLIN. Enciclopédia de Bíblia teologia e filosofia. v. 3 (H - L),

                                                                                                   p. 926.
1                                                                                                  15   Cf.: Karl BIHLMEYER; Hermann TUECHLE. História da Igreja. v. 3: Idade Moderna, p. 23.
 Cf.: Lutero. In: Russel N. CHAMPLIN. Enciclopédia de Bíblia teologia e filosofia. v. 3 (H - L),
p. 926; Karl BIHLMEYER; Hermann TUECHLE. História da Igreja. v. 3: Idade Moderna, p. 23.           16Cf.: Lutero. In: Russel N. CHAMPLIN. Enciclopédia de Bíblia teologia e filosofia. v. 3 (H -
2   Cf.: Alderi S. de MATOS, Fundamentos da teologia histórica, p. 141.                            L), p. 926.
3                                                                                                  17   Cf.: Robert H. NICHOLS, História da Igreja cristã, p. 156.
 Cf.: Lutero. In: Russel N. CHAMPLIN. Enciclopédia de Bíblia teologia e filosofia. v. 3 (H - L),
p. 926.                                                                                            18   Cf.: Bengt HÄGGLUND, História da teologia, p. 180.
4   Lutero. In: Ibid., p. 926.                                                                     19   Karl BIHLMEYER; Hermann TUECHLE. História da Igreja. v. 3: Idade Moderna, p. 23.
5   Karl BIHLMEYER; Hermann TUECHLE. História da Igreja. v. 3: Idade Moderna, p. 23.               20Cf.: Lutero. In: Russel N. CHAMPLIN. Enciclopédia de Bíblia teologia e filosofia. v. 3 (H -
6   Cf.: Ibid., p. 23.                                                                             L), p. 926.
7                                                                                                  21   Hermisten COSTA, Raízes da teologia contemporânea, p. 47.
    Alderi S. de MATOS, Fundamentos da teologia histórica, p. 141.
8   Ibid., p. 141.                                                                                 22   Bengt HÄGGLUND, História da teologia, p. 180.
9   Robert H. NICHOLS, História da Igreja cristã, p. 156.                                          23Cf.: Lutero. In: Russel N. CHAMPLIN. Enciclopédia de Bíblia teologia e filosofia. v. 3 (H -
10
 Cf.: Alderi S. de MATOS, Fundamentos da teologia histórica, p. 141; Karl BIHLMEYER; Her-          L), p. 926.
                                                                                                   24   Robert H. NICHOLS, História da Igreja cristã, p. 156.
mann TUECHLE. História da Igreja. v. 3: Idade Moderna, p. 23.
11   Robert H. NICHOLS, História da Igreja cristã, p. 156.                                         25   Bengt HÄGGLUND, História da teologia, p. 180.
12   Cf.: Karl BIHLMEYER; Hermann TUECHLE. História da Igreja. v. 3: Idade Moderna, p. 23.         26Cf.: Bengt HÄGGLUND, História da teologia, p. 180; Karl BIHLMEYER; Hermann TUECHLE.
13 Cf.: Wilhelm Wachholz. Martim Lutero, o pai. In: Revista Novolhar. Disponível em:               História da Igreja. v. 3: Idade Moderna, p. 24.
http://www.novolhar.com.br/noticia_edicoes.php?id=5011. Acesso em: 02.10.09.                       27   Cf.: Bengt HÄGGLUND, História da teologia, p. 180.
Tomado de pavor, invocou sua padroeira: ‘Santa Ana, proteja-me e me tornarei monge!’            o aconselharam a moderar a sua austeridade e confessar-se menos vezes.” 37 Foi isso
Vendeu os livros de Direito e entrou para o mosteiro agostiniano de Erfurt [em julho            que fez João Staupitz, o Vigário Geral da Ordem dos Agostinianos. Ele “... havia
de] 28 (1505).” 29 Essa decisão é claro não agradou ao seu pai e amigos. 30 Ordena-             sido influenciado pelos místicos alemães, procurou ajudá-lo e recomendou que ele medi-
ção a sacerdote – Lutero prosseguiu seus estudos religiosos no mosteiro e foi or-               tasse na cruz de Cristo.” 38 Esse conselho, juntamente com as inquietações já exis-
denado sacerdote (padre) em 1507. 31                                                            tentes no coração de Lutero, o fizeram chegar à conclusão que os ensinos sobre a
                       III – CRISES E VISÃO DA GRAÇA DE DEUS                                    salvação adotados pela Igreja Medieval não eram bíblicos e que precisavam ser
                                                                                                revistos.
     4. É provável que Lutero não tenha entrado para o monastério apenas pelo
livramento da morte descrito acima: “tal propósito, contudo, tinha certamente raízes                              III – A DOCÊNCIA E O ENSINO DAS ESCRITURAS
mais profundas, na ansiosa inquietude que havia tempo atormentava exageradamente o                   5. Outro conselho eficaz de Staupitz a Lutero foi o de trabalhar como profes-
jovem, ao pensamento do terrível juízo de Deus, e da necessidade suprema de se                  sor na Universidade de Wittenberg, organizada em 1502, pelo Eleitor Francisco, o
salvar.” 32 Lutero “Tornou-se ansioso por sua salvação; como ele próprio dizia, duvidava        Sábio. 39 Lutero foi para lá no outono de 1508 para ensinar ética e depois exegese
de si mesmo. Para um homem medieval, o caminho mais acertado para a salvação era o da           bíblica. 40 Em 1509, volta a Erfurt, agora como professor. “Em 1510, Lutero foi envi-
vida monástica. Esse caminho Lutero seguiu, sacrificando, por causa da salvação da sua          ado a Roma para tratar da questão referente a uma disputa dentro da ordem agostiniana, e
alma, tudo o que o mundo lhe podia oferecer.” 33 Essas crises espirituais levaram Lute-         ele, como muitos outros que peregrinaram a Roma na época, desiludiu-se com a degene-
ro a não ter paz por achar que Deus não o aceitava e que ele estava debaixo da                  rescência ali encontrada.” 41 No ano seguinte, em 1511, retornou a Wittenberg para
sua ira. 34 Ele “Buscava um Deus gracioso, mas só encontrava um Ser justiceiro e ira-           continuar lecionando ali. 42 Durante esse período (1508-1511) Lutero se aprofun-
do.” 35 Queria encontrar méritos diante de Deus por suas próprias obras, assim                  dou ainda mais nos ensinos das Escrituras e do patrono de sua ordem, Agosti-
como aprendera no mosteiro. Lá, Lutero aprendeu a crer na doutrina da Graça                     nho. 43 Em 1512 torna-se doutor em Teologia em Wittenberg, e imediatamente “...
ensinada por um teólogo medieval chamado Guilherme de Occam (1285-1347).                        foi indicado como professor de estudos bíblicos, na Universidade de Wittenberg, havendo
“Essa doutrina declarava que se alguém fizesse tudo o que estava a seu alcance, usando          dado aulas sobre Salmos (1513-15), Romanos (1515-16), Gálatas (1516-17) e Hebreus
seus próprios poderes (...) Deus então também lhe daria sua graça. (...) também supunha         (1517-18).” 44
que o homem podia, por seus próprios poderes naturais, amar a Deus sobre todas as coi-
sas.” 36 Por causa dessa compreensão, Lutero “Excedeu-se em jejuns, vigílias, fla-
gelações e procurava no seu confessor a absolvição para os mais leves pecados, até que                    Dado em Jandira, na Igreja Presbiteriana JMC, no dia 04 de outubro –
                                                                                                          Escola Bíblica Dominical – do ano 2009, ano de minha licenciatura.


28   Cf.: Karl BIHLMEYER; Hermann TUECHLE. História da Igreja. v. 3: Idade Moderna, p. 24.      37   Robert H. NICHOLS, História da Igreja cristã, p. 156 – 157.
29   Alderi S. de MATOS, Fundamentos da teologia histórica, p. 141.                             38   Alderi S. de MATOS, Fundamentos da teologia histórica, p. 141.
30   Cf.: Robert H. NICHOLS, História da Igreja cristã, p. 156.                                 39   Cf.: Bengt HÄGGLUND, História da teologia, p. 180.
31Cf.: Bengt HÄGGLUND, História da teologia, p. 180; Lutero. In: Russel N. CHAMPLIN. Enci-
                                                                                                40   Cf.: Karl BIHLMEYER; Hermann TUECHLE. História da Igreja. v. 3: Idade Moderna, p. 24.
clopédia de Bíblia teologia e filosofia. v. 3 (H - L), p. 926.
32                                                                                              41   Bengt HÄGGLUND, História da teologia, p. 180.
     Karl BIHLMEYER; Hermann TUECHLE. História da Igreja. v. 3: Idade Moderna, p. 24.
33                                                                                              42   Cf.: Robert H. NICHOLS, História da Igreja cristã, p. 157.
     Robert H. NICHOLS, História da Igreja cristã, p. 156.
34Cf.: Alderi S. de MATOS, Fundamentos da teologia histórica, p. 141; Robert H. NICHOLS, His-   43Cf.: Ibid., p. 157; Karl BIHLMEYER; Hermann TUECHLE. História da Igreja. v. 3: Idade Moder-
tória da Igreja cristã, p. 156 – 157.                                                           na, p. 24.
35   Alderi S. de MATOS, Fundamentos da teologia histórica, p. 141.                             44 Alister E. MCGRATH, Teologia sistemática, histórica e filosófica: uma introdução à teologia
36   Bengt HÄGGLUND, História da teologia, p. 180-181.                                          cristã, p. 102.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Lutero e a reforma protestante
Lutero e a reforma protestanteLutero e a reforma protestante
Lutero e a reforma protestante
Erberson Pinheiro
 
12 martinho lutero
12 martinho lutero12 martinho lutero
12 martinho lutero
Angelo Leandro
 
T100 a trajetória do reformador martinho lutero parte ii-10.10.13
T100 a trajetória do reformador martinho lutero   parte ii-10.10.13T100 a trajetória do reformador martinho lutero   parte ii-10.10.13
T100 a trajetória do reformador martinho lutero parte ii-10.10.13
GersonPrates
 
Lutero
LuteroLutero
Estudos em história da igreja a era da reforma protestante
Estudos em história da igreja   a era da reforma protestanteEstudos em história da igreja   a era da reforma protestante
Estudos em história da igreja a era da reforma protestante
Ary Queiroz Jr
 
Uma das figuras mais polêmicas do cristianismo e responsável maior pela refor...
Uma das figuras mais polêmicas do cristianismo e responsável maior pela refor...Uma das figuras mais polêmicas do cristianismo e responsável maior pela refor...
Uma das figuras mais polêmicas do cristianismo e responsável maior pela refor...
Susana Santos
 
Ipb
IpbIpb
História do protestantismo
História do protestantismoHistória do protestantismo
História do protestantismo
Haroldo Xavier Silva
 
Protestantismo E Reforma Protestante
Protestantismo E Reforma ProtestanteProtestantismo E Reforma Protestante
Protestantismo E Reforma Protestante
Alexandre Santos
 
Reforma Protestante 1° Ano
Reforma Protestante 1° AnoReforma Protestante 1° Ano
Reforma Protestante 1° Ano
danibronstrup
 
Reforma Protestante, João Calvino
Reforma Protestante, João CalvinoReforma Protestante, João Calvino
Reforma Protestante, João Calvino
Leandro Couto
 
História da Igreja 2
História da Igreja 2História da Igreja 2
História da Igreja 2
semnazarenovirtual
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
Geraldo Pinheiro
 
A Reforma protestante
A Reforma protestanteA Reforma protestante
A Reforma protestante
Luiz Angelo
 
Palestra 500 anos TULIP- Dalvan Serpa
Palestra 500 anos TULIP- Dalvan SerpaPalestra 500 anos TULIP- Dalvan Serpa
Palestra 500 anos TULIP- Dalvan Serpa
Dalvan Serpa
 
Reforma Protestante e Contrarreforma
Reforma Protestante e ContrarreformaReforma Protestante e Contrarreforma
Reforma Protestante e Contrarreforma
Frederico Marques Sodré
 
Estudo bíblico – reforma protestante
Estudo bíblico – reforma protestanteEstudo bíblico – reforma protestante
Estudo bíblico – reforma protestante
Francisco Simas
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
Jessé Lopes
 
Os quatro evangelhos – 6
Os quatro evangelhos – 6Os quatro evangelhos – 6
Os quatro evangelhos – 6
Antenor Antenor
 
Os legados da reforma protestante 6
Os legados da reforma protestante 6Os legados da reforma protestante 6
Os legados da reforma protestante 6
Pedro Siena
 

Mais procurados (20)

Lutero e a reforma protestante
Lutero e a reforma protestanteLutero e a reforma protestante
Lutero e a reforma protestante
 
12 martinho lutero
12 martinho lutero12 martinho lutero
12 martinho lutero
 
T100 a trajetória do reformador martinho lutero parte ii-10.10.13
T100 a trajetória do reformador martinho lutero   parte ii-10.10.13T100 a trajetória do reformador martinho lutero   parte ii-10.10.13
T100 a trajetória do reformador martinho lutero parte ii-10.10.13
 
Lutero
LuteroLutero
Lutero
 
Estudos em história da igreja a era da reforma protestante
Estudos em história da igreja   a era da reforma protestanteEstudos em história da igreja   a era da reforma protestante
Estudos em história da igreja a era da reforma protestante
 
Uma das figuras mais polêmicas do cristianismo e responsável maior pela refor...
Uma das figuras mais polêmicas do cristianismo e responsável maior pela refor...Uma das figuras mais polêmicas do cristianismo e responsável maior pela refor...
Uma das figuras mais polêmicas do cristianismo e responsável maior pela refor...
 
Ipb
IpbIpb
Ipb
 
História do protestantismo
História do protestantismoHistória do protestantismo
História do protestantismo
 
Protestantismo E Reforma Protestante
Protestantismo E Reforma ProtestanteProtestantismo E Reforma Protestante
Protestantismo E Reforma Protestante
 
Reforma Protestante 1° Ano
Reforma Protestante 1° AnoReforma Protestante 1° Ano
Reforma Protestante 1° Ano
 
Reforma Protestante, João Calvino
Reforma Protestante, João CalvinoReforma Protestante, João Calvino
Reforma Protestante, João Calvino
 
História da Igreja 2
História da Igreja 2História da Igreja 2
História da Igreja 2
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
A Reforma protestante
A Reforma protestanteA Reforma protestante
A Reforma protestante
 
Palestra 500 anos TULIP- Dalvan Serpa
Palestra 500 anos TULIP- Dalvan SerpaPalestra 500 anos TULIP- Dalvan Serpa
Palestra 500 anos TULIP- Dalvan Serpa
 
Reforma Protestante e Contrarreforma
Reforma Protestante e ContrarreformaReforma Protestante e Contrarreforma
Reforma Protestante e Contrarreforma
 
Estudo bíblico – reforma protestante
Estudo bíblico – reforma protestanteEstudo bíblico – reforma protestante
Estudo bíblico – reforma protestante
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
Os quatro evangelhos – 6
Os quatro evangelhos – 6Os quatro evangelhos – 6
Os quatro evangelhos – 6
 
Os legados da reforma protestante 6
Os legados da reforma protestante 6Os legados da reforma protestante 6
Os legados da reforma protestante 6
 

Destaque

QUESTIONÁRIO VÍRUS
QUESTIONÁRIO VÍRUSQUESTIONÁRIO VÍRUS
QUESTIONÁRIO VÍRUS
45123
 
Renascimento e Reforma
 Renascimento e Reforma Renascimento e Reforma
Renascimento e Reforma
Luis Silva
 
Renascimento Reforma Protestante e Contrarreforma
Renascimento Reforma Protestante e ContrarreformaRenascimento Reforma Protestante e Contrarreforma
Renascimento Reforma Protestante e Contrarreforma
Luis Silva
 
Reforma e Renascimento
Reforma e RenascimentoReforma e Renascimento
Reforma e Renascimento
Luis Silva
 
Atividade sobre o filme lutero
Atividade sobre o filme luteroAtividade sobre o filme lutero
Atividade sobre o filme lutero
Jean Carlos Nunes Paixão
 
The AI Rush
The AI RushThe AI Rush

Destaque (6)

QUESTIONÁRIO VÍRUS
QUESTIONÁRIO VÍRUSQUESTIONÁRIO VÍRUS
QUESTIONÁRIO VÍRUS
 
Renascimento e Reforma
 Renascimento e Reforma Renascimento e Reforma
Renascimento e Reforma
 
Renascimento Reforma Protestante e Contrarreforma
Renascimento Reforma Protestante e ContrarreformaRenascimento Reforma Protestante e Contrarreforma
Renascimento Reforma Protestante e Contrarreforma
 
Reforma e Renascimento
Reforma e RenascimentoReforma e Renascimento
Reforma e Renascimento
 
Atividade sobre o filme lutero
Atividade sobre o filme luteroAtividade sobre o filme lutero
Atividade sobre o filme lutero
 
The AI Rush
The AI RushThe AI Rush
The AI Rush
 

Semelhante a Martinho Lutero

Destaques Enciclopédia 10-11-2014 a 23-11-2014
Destaques Enciclopédia 10-11-2014 a 23-11-2014Destaques Enciclopédia 10-11-2014 a 23-11-2014
Destaques Enciclopédia 10-11-2014 a 23-11-2014
Umberto Neves
 
08 augusto rodrigues
08 augusto rodrigues08 augusto rodrigues
08 augusto rodrigues
Soupa Bispo
 
História da Igreja #21
História da Igreja #21História da Igreja #21
História da Igreja #21
Respirando Deus
 
Martinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
Martinho Lutero - Prof. Altair AguilarMartinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
Martinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
Altair Moisés Aguilar
 
São Alberto Magno
São Alberto MagnoSão Alberto Magno
São Alberto Magno
Martin M Flynn
 
Gustavo 23 filo
Gustavo 23 filoGustavo 23 filo
Gustavo 23 filo
Alexandre Misturini
 
Reformas Religiosas (novo)
Reformas Religiosas (novo)Reformas Religiosas (novo)
Reformas Religiosas (novo)
Valéria Shoujofan
 
Aula 4a parte - a reforma
Aula 4a parte - a reformaAula 4a parte - a reforma
Aula 4a parte - a reforma
Gcom digital factory
 
Martinho Lutero: mediador e midiático
Martinho Lutero: mediador e midiático Martinho Lutero: mediador e midiático
Martinho Lutero: mediador e midiático
Sylvia Lenz
 
Reforma protestante (1) rafael
Reforma protestante (1) rafaelReforma protestante (1) rafael
Reforma protestante (1) rafael
Tito Romeu Gomes de Sousa Maia Mendes
 
O suicídio ótica tomista/kotora
O suicídio ótica tomista/kotoraO suicídio ótica tomista/kotora
O suicídio ótica tomista/kotora
PequenoTigre
 
AS INSTITUTAS - VOLUME I - ESTUDO - JOÃO CALVINO
AS INSTITUTAS - VOLUME I - ESTUDO - JOÃO CALVINOAS INSTITUTAS - VOLUME I - ESTUDO - JOÃO CALVINO
AS INSTITUTAS - VOLUME I - ESTUDO - JOÃO CALVINO
Teol. Sandra Ferreira
 
Sebenta espiritualidade parte vi
Sebenta espiritualidade parte viSebenta espiritualidade parte vi
Sebenta espiritualidade parte vi
Sandra Vale
 
Sebenta espiritualidade parte vi
Sebenta espiritualidade parte viSebenta espiritualidade parte vi
Sebenta espiritualidade parte vi
Sandra Vale
 
História da Educação na Antiguidade Cristã
História da Educação na Antiguidade CristãHistória da Educação na Antiguidade Cristã
História da Educação na Antiguidade Cristã
Inovelead Marketing
 
Timothy george joão calvino
Timothy george   joão calvinoTimothy george   joão calvino
Timothy george joão calvino
LÊNIO GRAVAÇÕES
 
Andreas von Karlstadt: Reformador do Pensamento de Lutero
Andreas von Karlstadt: Reformador do Pensamento de LuteroAndreas von Karlstadt: Reformador do Pensamento de Lutero
Andreas von Karlstadt: Reformador do Pensamento de Lutero
Eduardo Chaves
 
Filosofia medieval 21 mp
Filosofia medieval 21 mpFilosofia medieval 21 mp
Filosofia medieval 21 mp
Alexandre Misturini
 
365 Frases de Martinho Lutero + As 95 Teses
365 Frases de Martinho Lutero + As 95 Teses365 Frases de Martinho Lutero + As 95 Teses
365 Frases de Martinho Lutero + As 95 Teses
Sammis Reachers
 
O nome da rosa
O nome da rosaO nome da rosa
O nome da rosa
Antonio Justino
 

Semelhante a Martinho Lutero (20)

Destaques Enciclopédia 10-11-2014 a 23-11-2014
Destaques Enciclopédia 10-11-2014 a 23-11-2014Destaques Enciclopédia 10-11-2014 a 23-11-2014
Destaques Enciclopédia 10-11-2014 a 23-11-2014
 
08 augusto rodrigues
08 augusto rodrigues08 augusto rodrigues
08 augusto rodrigues
 
História da Igreja #21
História da Igreja #21História da Igreja #21
História da Igreja #21
 
Martinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
Martinho Lutero - Prof. Altair AguilarMartinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
Martinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
 
São Alberto Magno
São Alberto MagnoSão Alberto Magno
São Alberto Magno
 
Gustavo 23 filo
Gustavo 23 filoGustavo 23 filo
Gustavo 23 filo
 
Reformas Religiosas (novo)
Reformas Religiosas (novo)Reformas Religiosas (novo)
Reformas Religiosas (novo)
 
Aula 4a parte - a reforma
Aula 4a parte - a reformaAula 4a parte - a reforma
Aula 4a parte - a reforma
 
Martinho Lutero: mediador e midiático
Martinho Lutero: mediador e midiático Martinho Lutero: mediador e midiático
Martinho Lutero: mediador e midiático
 
Reforma protestante (1) rafael
Reforma protestante (1) rafaelReforma protestante (1) rafael
Reforma protestante (1) rafael
 
O suicídio ótica tomista/kotora
O suicídio ótica tomista/kotoraO suicídio ótica tomista/kotora
O suicídio ótica tomista/kotora
 
AS INSTITUTAS - VOLUME I - ESTUDO - JOÃO CALVINO
AS INSTITUTAS - VOLUME I - ESTUDO - JOÃO CALVINOAS INSTITUTAS - VOLUME I - ESTUDO - JOÃO CALVINO
AS INSTITUTAS - VOLUME I - ESTUDO - JOÃO CALVINO
 
Sebenta espiritualidade parte vi
Sebenta espiritualidade parte viSebenta espiritualidade parte vi
Sebenta espiritualidade parte vi
 
Sebenta espiritualidade parte vi
Sebenta espiritualidade parte viSebenta espiritualidade parte vi
Sebenta espiritualidade parte vi
 
História da Educação na Antiguidade Cristã
História da Educação na Antiguidade CristãHistória da Educação na Antiguidade Cristã
História da Educação na Antiguidade Cristã
 
Timothy george joão calvino
Timothy george   joão calvinoTimothy george   joão calvino
Timothy george joão calvino
 
Andreas von Karlstadt: Reformador do Pensamento de Lutero
Andreas von Karlstadt: Reformador do Pensamento de LuteroAndreas von Karlstadt: Reformador do Pensamento de Lutero
Andreas von Karlstadt: Reformador do Pensamento de Lutero
 
Filosofia medieval 21 mp
Filosofia medieval 21 mpFilosofia medieval 21 mp
Filosofia medieval 21 mp
 
365 Frases de Martinho Lutero + As 95 Teses
365 Frases de Martinho Lutero + As 95 Teses365 Frases de Martinho Lutero + As 95 Teses
365 Frases de Martinho Lutero + As 95 Teses
 
O nome da rosa
O nome da rosaO nome da rosa
O nome da rosa
 

Último

DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOSDIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
ESCRIBA DE CRISTO
 
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)
Nilson Almeida
 
Aula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdf
Aula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdfAula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdf
Aula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdf
SrgioLinsPessoa
 
MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO [MUSEOLOGIA]
MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO      [MUSEOLOGIA]MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO      [MUSEOLOGIA]
MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO [MUSEOLOGIA]
ESCRIBA DE CRISTO
 
PEDRO NUNCA FOI PAPA [COM COMENTÁRIOS]
PEDRO NUNCA FOI PAPA   [COM COMENTÁRIOS]PEDRO NUNCA FOI PAPA   [COM COMENTÁRIOS]
PEDRO NUNCA FOI PAPA [COM COMENTÁRIOS]
ESCRIBA DE CRISTO
 
Escola de A E Aula 96 Evolução Animica
Escola de A E Aula 96 Evolução AnimicaEscola de A E Aula 96 Evolução Animica
Escola de A E Aula 96 Evolução Animica
AlessandroSanches8
 
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdf
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdfPROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdf
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdf
Nelson Pereira
 
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxLição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
Celso Napoleon
 
Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024
Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024
Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024
HerverthRibeiro1
 
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimentoHabacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
ayronleonardo
 
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino FinalTornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
André Ricardo Marcondes
 
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxas
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxasMalleus Maleficarum: o martelo das bruxas
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxas
Lourhana
 
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdfO-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
WELITONNOGUEIRA3
 
Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptxBíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
Igreja Jesus é o Verbo
 
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxLição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
Celso Napoleon
 
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptx
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptxLição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptx
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptx
Celso Napoleon
 
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)
Nilson Almeida
 
1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
ESCRIBA DE CRISTO
 

Último (18)

DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOSDIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
 
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)
 
Aula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdf
Aula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdfAula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdf
Aula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdf
 
MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO [MUSEOLOGIA]
MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO      [MUSEOLOGIA]MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO      [MUSEOLOGIA]
MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO [MUSEOLOGIA]
 
PEDRO NUNCA FOI PAPA [COM COMENTÁRIOS]
PEDRO NUNCA FOI PAPA   [COM COMENTÁRIOS]PEDRO NUNCA FOI PAPA   [COM COMENTÁRIOS]
PEDRO NUNCA FOI PAPA [COM COMENTÁRIOS]
 
Escola de A E Aula 96 Evolução Animica
Escola de A E Aula 96 Evolução AnimicaEscola de A E Aula 96 Evolução Animica
Escola de A E Aula 96 Evolução Animica
 
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdf
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdfPROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdf
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdf
 
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxLição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
 
Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024
Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024
Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024
 
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimentoHabacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
 
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino FinalTornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
 
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxas
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxasMalleus Maleficarum: o martelo das bruxas
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxas
 
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdfO-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
 
Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptxBíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
 
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxLição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
 
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptx
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptxLição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptx
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptx
 
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)
 
1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
 

Martinho Lutero

  • 1. 1512): LUTERO (DE 1483 A 1512): UMA INTRODUÇÃO enviado às escolas de latim de Magdeburg (1497) e Eisenach (1498-1501).” 14 Hans que- Heber Ramos Bertucci ria que seu filho fosse advogado, e por isso, na primavera 15 (isto é, em abril) de INTRODUÇÃO 1501, 16 quando Lutero tinha 18 anos, ele o enviou à mais famosa universidade 1. Este mês de outubro é conhecido como o “mês da Reforma Protestante” alemã, Erfurt, para estudar Direito 17 na Faculdade de Artes. 18 Lá o jovem levou 4 que começou no dia 31 de outubro de 1517. Por isso farei neste texto uma síntese anos em estudos preliminares de sua futura carreira, realizando “... primeiramente, dos principais acontecimentos da vida do Reformador Martinho Lutero (1483- os estudos filosóficos, tornando-se, em 1502, bacharel...” 19 em Artes, 20 curso que nas 1546) entre 1483 até 1512. Universidades medievais “... correspondia às ‘Artes Liberais’ (Artes libero dignae); I – NASCIMENTO, VIDA RELIGIOSA E ACADÊMICA isto é: Histórica, Retórica, Lógica, aritmética, Música, Astronomia e Geometria”. 21 Três 2. Nascimento e infância - Lutero nasceu em 10.11.1483 1 em Eisleben, na Sa- anos depois, Lutero “... concluiu com sucesso seus exames de mestrado a 7 de janeiro de xônia, no leste da Alemanha. 2 Ele era o segundo filho 3 de Hans e Margaretha 1505”, 22 tornando-se mestre em Artes, 23 sendo, em sua vida acadêmica, “... mui- Lutero. Hans, “um aldeão” 4 e “agricultor”, 5 era, na infância de Lutero, de parcos to estudioso, orador fluente e polemista, gostava de música e era muito sociável.” 24 recursos, mas depois foi um sócio 6 e “proprietário de uma mina de cobre”. 7 Marga- II – LUTERO: MONGE E ORDENAÇÃO SACERDOTAL retha “era muito religiosa e supersticiosa.” 8 Quando Hans melhorou de situação, ele 3. Vida monástica – “Depois de obter o grau de Mestre em Artes, Lutero começou a deu a Lutero a melhor educação que podia. Vida religiosa - “O preparo religioso de estudar direito e a lecionar, ao mesmo tempo, na Faculdade de Artes.” 25 Mas, algo ines- Lutero teve como base aquela piedade simples da família alemã na Idade Média, de mistu- perado ocorreu e mudou o curso de sua vida: “Em muitos fins de semana, ia a pé ra com a superstição característica da época medieval.” 9 Esse preparo incluía uma dis- [de Erfurt] até sua cidade natal. Numa tarde de verão, [em 2 de julho de 1505] 26 quase ciplina rigorosa, 10 “... mas sem exageros, revelando alegria de viver.” 11 Vida acadê- foi atingido por um raio durante uma tempestade [o temporal em Stotternheim]. 27 mica - O estudo elementar de Lutero se deu em Mansfeld, 12 onde sua família havia se mudado em 1494, 13 e lá ele se mostrou um bom aluno. Dali ele foi “... 14 Lutero. In: Russel N. CHAMPLIN. Enciclopédia de Bíblia teologia e filosofia. v. 3 (H - L), p. 926. 1 15 Cf.: Karl BIHLMEYER; Hermann TUECHLE. História da Igreja. v. 3: Idade Moderna, p. 23. Cf.: Lutero. In: Russel N. CHAMPLIN. Enciclopédia de Bíblia teologia e filosofia. v. 3 (H - L), p. 926; Karl BIHLMEYER; Hermann TUECHLE. História da Igreja. v. 3: Idade Moderna, p. 23. 16Cf.: Lutero. In: Russel N. CHAMPLIN. Enciclopédia de Bíblia teologia e filosofia. v. 3 (H - 2 Cf.: Alderi S. de MATOS, Fundamentos da teologia histórica, p. 141. L), p. 926. 3 17 Cf.: Robert H. NICHOLS, História da Igreja cristã, p. 156. Cf.: Lutero. In: Russel N. CHAMPLIN. Enciclopédia de Bíblia teologia e filosofia. v. 3 (H - L), p. 926. 18 Cf.: Bengt HÄGGLUND, História da teologia, p. 180. 4 Lutero. In: Ibid., p. 926. 19 Karl BIHLMEYER; Hermann TUECHLE. História da Igreja. v. 3: Idade Moderna, p. 23. 5 Karl BIHLMEYER; Hermann TUECHLE. História da Igreja. v. 3: Idade Moderna, p. 23. 20Cf.: Lutero. In: Russel N. CHAMPLIN. Enciclopédia de Bíblia teologia e filosofia. v. 3 (H - 6 Cf.: Ibid., p. 23. L), p. 926. 7 21 Hermisten COSTA, Raízes da teologia contemporânea, p. 47. Alderi S. de MATOS, Fundamentos da teologia histórica, p. 141. 8 Ibid., p. 141. 22 Bengt HÄGGLUND, História da teologia, p. 180. 9 Robert H. NICHOLS, História da Igreja cristã, p. 156. 23Cf.: Lutero. In: Russel N. CHAMPLIN. Enciclopédia de Bíblia teologia e filosofia. v. 3 (H - 10 Cf.: Alderi S. de MATOS, Fundamentos da teologia histórica, p. 141; Karl BIHLMEYER; Her- L), p. 926. 24 Robert H. NICHOLS, História da Igreja cristã, p. 156. mann TUECHLE. História da Igreja. v. 3: Idade Moderna, p. 23. 11 Robert H. NICHOLS, História da Igreja cristã, p. 156. 25 Bengt HÄGGLUND, História da teologia, p. 180. 12 Cf.: Karl BIHLMEYER; Hermann TUECHLE. História da Igreja. v. 3: Idade Moderna, p. 23. 26Cf.: Bengt HÄGGLUND, História da teologia, p. 180; Karl BIHLMEYER; Hermann TUECHLE. 13 Cf.: Wilhelm Wachholz. Martim Lutero, o pai. In: Revista Novolhar. Disponível em: História da Igreja. v. 3: Idade Moderna, p. 24. http://www.novolhar.com.br/noticia_edicoes.php?id=5011. Acesso em: 02.10.09. 27 Cf.: Bengt HÄGGLUND, História da teologia, p. 180.
  • 2. Tomado de pavor, invocou sua padroeira: ‘Santa Ana, proteja-me e me tornarei monge!’ o aconselharam a moderar a sua austeridade e confessar-se menos vezes.” 37 Foi isso Vendeu os livros de Direito e entrou para o mosteiro agostiniano de Erfurt [em julho que fez João Staupitz, o Vigário Geral da Ordem dos Agostinianos. Ele “... havia de] 28 (1505).” 29 Essa decisão é claro não agradou ao seu pai e amigos. 30 Ordena- sido influenciado pelos místicos alemães, procurou ajudá-lo e recomendou que ele medi- ção a sacerdote – Lutero prosseguiu seus estudos religiosos no mosteiro e foi or- tasse na cruz de Cristo.” 38 Esse conselho, juntamente com as inquietações já exis- denado sacerdote (padre) em 1507. 31 tentes no coração de Lutero, o fizeram chegar à conclusão que os ensinos sobre a III – CRISES E VISÃO DA GRAÇA DE DEUS salvação adotados pela Igreja Medieval não eram bíblicos e que precisavam ser revistos. 4. É provável que Lutero não tenha entrado para o monastério apenas pelo livramento da morte descrito acima: “tal propósito, contudo, tinha certamente raízes III – A DOCÊNCIA E O ENSINO DAS ESCRITURAS mais profundas, na ansiosa inquietude que havia tempo atormentava exageradamente o 5. Outro conselho eficaz de Staupitz a Lutero foi o de trabalhar como profes- jovem, ao pensamento do terrível juízo de Deus, e da necessidade suprema de se sor na Universidade de Wittenberg, organizada em 1502, pelo Eleitor Francisco, o salvar.” 32 Lutero “Tornou-se ansioso por sua salvação; como ele próprio dizia, duvidava Sábio. 39 Lutero foi para lá no outono de 1508 para ensinar ética e depois exegese de si mesmo. Para um homem medieval, o caminho mais acertado para a salvação era o da bíblica. 40 Em 1509, volta a Erfurt, agora como professor. “Em 1510, Lutero foi envi- vida monástica. Esse caminho Lutero seguiu, sacrificando, por causa da salvação da sua ado a Roma para tratar da questão referente a uma disputa dentro da ordem agostiniana, e alma, tudo o que o mundo lhe podia oferecer.” 33 Essas crises espirituais levaram Lute- ele, como muitos outros que peregrinaram a Roma na época, desiludiu-se com a degene- ro a não ter paz por achar que Deus não o aceitava e que ele estava debaixo da rescência ali encontrada.” 41 No ano seguinte, em 1511, retornou a Wittenberg para sua ira. 34 Ele “Buscava um Deus gracioso, mas só encontrava um Ser justiceiro e ira- continuar lecionando ali. 42 Durante esse período (1508-1511) Lutero se aprofun- do.” 35 Queria encontrar méritos diante de Deus por suas próprias obras, assim dou ainda mais nos ensinos das Escrituras e do patrono de sua ordem, Agosti- como aprendera no mosteiro. Lá, Lutero aprendeu a crer na doutrina da Graça nho. 43 Em 1512 torna-se doutor em Teologia em Wittenberg, e imediatamente “... ensinada por um teólogo medieval chamado Guilherme de Occam (1285-1347). foi indicado como professor de estudos bíblicos, na Universidade de Wittenberg, havendo “Essa doutrina declarava que se alguém fizesse tudo o que estava a seu alcance, usando dado aulas sobre Salmos (1513-15), Romanos (1515-16), Gálatas (1516-17) e Hebreus seus próprios poderes (...) Deus então também lhe daria sua graça. (...) também supunha (1517-18).” 44 que o homem podia, por seus próprios poderes naturais, amar a Deus sobre todas as coi- sas.” 36 Por causa dessa compreensão, Lutero “Excedeu-se em jejuns, vigílias, fla- gelações e procurava no seu confessor a absolvição para os mais leves pecados, até que Dado em Jandira, na Igreja Presbiteriana JMC, no dia 04 de outubro – Escola Bíblica Dominical – do ano 2009, ano de minha licenciatura. 28 Cf.: Karl BIHLMEYER; Hermann TUECHLE. História da Igreja. v. 3: Idade Moderna, p. 24. 37 Robert H. NICHOLS, História da Igreja cristã, p. 156 – 157. 29 Alderi S. de MATOS, Fundamentos da teologia histórica, p. 141. 38 Alderi S. de MATOS, Fundamentos da teologia histórica, p. 141. 30 Cf.: Robert H. NICHOLS, História da Igreja cristã, p. 156. 39 Cf.: Bengt HÄGGLUND, História da teologia, p. 180. 31Cf.: Bengt HÄGGLUND, História da teologia, p. 180; Lutero. In: Russel N. CHAMPLIN. Enci- 40 Cf.: Karl BIHLMEYER; Hermann TUECHLE. História da Igreja. v. 3: Idade Moderna, p. 24. clopédia de Bíblia teologia e filosofia. v. 3 (H - L), p. 926. 32 41 Bengt HÄGGLUND, História da teologia, p. 180. Karl BIHLMEYER; Hermann TUECHLE. História da Igreja. v. 3: Idade Moderna, p. 24. 33 42 Cf.: Robert H. NICHOLS, História da Igreja cristã, p. 157. Robert H. NICHOLS, História da Igreja cristã, p. 156. 34Cf.: Alderi S. de MATOS, Fundamentos da teologia histórica, p. 141; Robert H. NICHOLS, His- 43Cf.: Ibid., p. 157; Karl BIHLMEYER; Hermann TUECHLE. História da Igreja. v. 3: Idade Moder- tória da Igreja cristã, p. 156 – 157. na, p. 24. 35 Alderi S. de MATOS, Fundamentos da teologia histórica, p. 141. 44 Alister E. MCGRATH, Teologia sistemática, histórica e filosófica: uma introdução à teologia 36 Bengt HÄGGLUND, História da teologia, p. 180-181. cristã, p. 102.