O documento discute a elaboração de mapas de riscos de acidentes no trabalho, definindo-o como uma representação gráfica dos riscos em locais de trabalho. Explica que o mapa deve identificar os riscos por cores e tamanhos de círculos e ser elaborado pela CIPA com participação dos trabalhadores. Aponta que o mapa tem como objetivo estabelecer diagnósticos e promover troca de informações para prevenção.
Mapa de Risco é uma representação referente aos riscos presentes no ambiente de trabalho.
É apresentado graficamente de acordo com o layout do local analisado através de círculos de cores diferentes, de acordo o nível dos riscos e com as cores correspondentes a eles.
Mapa de Risco é uma representação referente aos riscos presentes no ambiente de trabalho.
É apresentado graficamente de acordo com o layout do local analisado através de círculos de cores diferentes, de acordo o nível dos riscos e com as cores correspondentes a eles.
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1. Núcleo Integrado de
Educação a Distância
SESI SENAI Goiás
Goiânia, janeiro de 2013
Prof Msc. Vilson B. Stollmeier
Núcleo Integrado de Educação a Distância
SESI SENAI Departamento Regional de Goiás
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
UC-6: SAÚDE E SEGURANÇA DO
TRABALHO
ELABORAÇÃO DO MAPA DE RISCOS
2. MAPA DE RISCOS E ACIDENTES DO
TRABALHO
Em 1944, foi criada a primeira legislação estabelecendo a
obrigatoriedade de formação das Comissões Internas de
Prevenção de Acidentes - CIPAs. A partir de 1970, o avanço da
industrialização resultou no aumento do número de
acidentes, que já era alto.
Criou-se uma série de normas para enfrentar essa situação,
entre elas a obrigatoriedade das empresas maiores terem
profissionais especializados (engenheiros, médicos e
técnicos) na área de segurança e saúde no trabalho. Mas a
quantidade de acidentes continuou a crescer, mesmo quando
o ritmo da atividade econômica se reduziu. De 1975 a 1976, o
Brasil chegou a ter 10% dos seus trabalhadores acidentados.
3. MAPA DE RISCOS DE ACIDENTES DO
TRABALHO
O mapa de riscos é a representação gráfica dos riscos de acidentes
nos diversos locais de trabalho, inerentes ou não ao processo
produtivo, de fácil visualização e afixada em locais acessíveis no
ambiente de trabalho, para informação e orientação de todos que
ali atuam e de outros que eventualmente transitem pelo local,
quanto às principais áreas de risco.
No mapa de riscos, círculos de cores e tamanhos diferentes
mostram os locais e os fatores que podem gerar situações de
perigo pela presença de agentes físicos, químicos, biológicos,
ergonômicos e Acidentes.
O Mapa de Riscos é abordado no Anexo IV da Portaria nº 25 do
Ministério do Trabalho e Emprego.
4.
5. MAPA DE RISCOS E ACIDENTES DO
TRABALHO
O mapa de riscos é elaborado pela CIPA, segundo a NR-5, item 5.16, alínea
“a" (por determinação da Portaria nº 25 de 29/12/94) ouvidos os
trabalhadores de todos os setores do estabelecimento e com a colaboração
do SESMT, quando houver.
É considerada indispensável, portanto, a participação das pessoas expostas
ao risco no dia-a-dia.
O Mapa de Riscos tem como objetivos:
a) reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da
situação de segurança e saúde no trabalho na empresa;
b) possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de
informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação
nas atividades de prevenção.
6. Objetivos do MAPA DE RISCOS
O mapeamento ajuda a criar uma atitude mais cautelosa por
parte dos trabalhadores diante dos perigos identificados e
graficamente sinalizados.
Desse modo, contribui para a eliminação ou controle dos riscos
detectados. As informações mapeadas são de grande interesse
com vista à manutenção e ao aumento da competitividade,
prejudicada pela descontinuidade da produção interrompida
por acidentes. Também permite a identificação de pontos
vulneráveis na sua planta.
O Mapa de Risco auxilia no dimensionamento de medidas
preventivas para a SST
7. MAPA DE RISCOS E ACIDENTES DO
TRABALHO
O mapa de riscos é um modelo participativo e pode ser um aliado
de empresários e empregados para evitar acidentes, encontrar
soluções práticas para eliminar ou controlar riscos e melhorar o
ambiente e as condições de trabalho e a produtividade. Com isso
ganham os trabalhadores, com a proteção da vida, da saúde e da
capacidade profissional. Ganham as empresas, com a redução de
perdas por horas paradas, danos em equipamentos e desperdício
de matérias-primas.
Ganha o país, com a redução dos vultosos gastos do sistema
previdenciário no pagamento de vale de pensões e com o aumento
da produtividade geral da economia.
8. ETAPAS DE ELABORAÇÃO DO MAPA DE RISCOS
a) conhecer o processo de trabalho no local analisado:
- os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamento profissionais e de
segurança e saúde;
- os instrumentos e materiais de trabalho;
- as atividades exercidas;
O ambiente.
b) identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação
da tabela da Portaria nº 25 do M.T.E.
c) identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia:
- medidas de proteção coletiva;
- medidas de organização do trabalho;
- medidas de proteção individual;
- medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários,
bebedouro, refeitório.
9. ETAPAS DE ELABORAÇÃO DO MAPA DE RISCOS
d) Identificar os Indicadores de saúde:
- queixas mais frequentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos
riscos;
- acidentes de trabalho ocorridos;
- doenças profissionais diagnosticadas;
- causas mais frequentes de ausência ao trabalho
e) conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local;
f) elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa, indicando através de
círculo:
- o grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada na Tabela I;
- o número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do
círculo;
- a especialização do agente (por exemplo: químico-sílica, hexano, ácido clorídrico, ou
ergonômico - repetitividade, ritmo excessivo) que deve ser anotada também dentro do
círculo;
- a Intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve ser
representada por tamanhos diferentes de círculos.
- causas mais frequentes de ausência ao trabalho
10. MODELO DE MAPA DE RISCOS
Existem vários modelos de Mapa de Riscos, procure utilizar o
modelo que atenda as exigências do Anexo IV da Portaria nº 25.
11. MODELO DE MAPA DE RISCOS
Existem vários modelos de Mapa de Riscos, procure utilizar o
modelo que atenda as exigências do Anexo IV da Portaria nº 25.
12. MODELO DE MAPA DE RISCOS
Existem vários modelos de Mapa de Riscos, procure utilizar o
modelo que atenda as exigências do Anexo IV da Portaria nº 25.
13. MODELO DE MAPA DE RISCOS
Conhecendo o Mapa de Riscos do SENAI
Visitaremos alguns setores de trabalho da
instituição para identificarmos os Mapas
de Riscos.
Fique atento aos modelos apresentados,
em seguida você irá elaborar um Mapa de
Riscos.
14. MAPA DE RISCOS E ACIDENTES DO TRABALHO
O mapeamento deve ser feito anualmente, toda vez que se
renova a CIPA. Com essa reciclagem, cada vez mais
trabalhadores aprendem a identificar e a registrar
graficamente os focos de acidentes nas empresas,
contribuindo para eliminá-los ou controlá-los. A
obrigatoriedade do mapeamento de riscos ambientais se
encontra em pleno vigor. A realização do mapa é informada
formalmente ao empregador por meio da cópia da ata da
respectiva reunião da CIPA.
Após 30 dias ele deverá dizer se cabe a adoção das medidas
sugeridas pela CIPA para eliminar os focos de risco. Os prazos
para a adoção das medidas são negociados entre as CIPAs e
as empresas.
15. MAPA DE RISCOS E ACIDENTES DO TRABALHO
A falta de elaboração e de afixação, nos locais de trabalho, do
mapa de riscos ambientais pode implicar multas de valor
elevado. Essa multa é aplicada em casos extremos, quando
fica evidenciada a posição do empregador em fraudar a lei ou
resistir à fiscalização. Além das situações extremas existem
outras previstas na NR-28 da Portaria 3.214/78 (com a
redação dada pelas Portarias nºs 3 de 1º de julho de 1992, e
7, de 5 de outubro de 1992), que também implicam multas
vultosas.
16. Então, vamos aprender hoje a fazer um MAPA DE RISCO?
Vamos começar?
Siga as etapas de elaboração do Mapa de Riscos da Portaria
nº 25 do M.T.E.
1º passo: Conhecer o processo de trabalho da empresa analisada,
assim como os seguintes aspectos abaixo:
1. O número de trabalhadores por ambiente de trabalho e ao total
da empresa
2. Os equipamentos, processos e materiais utilizados no exercício
do trabalho.
3. As atividades exercidas pelos trabalhadores
4. As característica de cada Ambiente de trabalho
2º passo: Identificar os riscos existentes em cada ambiente de
trabalho com auxilio da tabela de classificação dos Risco
ambientais.
17. 3º passo: Estabelecer a intensidade da presença dos riscos
identificados durante o passo anterior através do uso de círculos,
especificadamente, 3 (três) círculos:
1. Circulo pequeno- Para intensidade ou presença baixa do risco no
ambiente de trabalho
2. Circulo Médio - Para intensidade ou presença regular do risco do
risco no ambiente de trabalho
3. Circulo Grande - Para intensidade ou presença excessiva do risco
no ambiente de trabalho
18. 4º passo: Escolher um programa de computador que esteja mais
familiarizado para desenvolver o mapa de risco. Por exemplo:
Microsoft Visio, AutoCAD, CorelDRAW , Power Point etc.
5º passo: Através do layout da empresa elaborar o mapa de risco,
descrevendo os seguintes itens abaixo:
1. Indicar o grupo em que o risco pertence, conforme tabela de
classificação dos riscos ambientais;
2. Estabelecer a intensidade da presença do risco no ambiente de
trabalho, conforme gradação ou graduação dos riscos (círculo
pequeno, médio e grande)
3. Definir a cor em que o risco pertence, conforme a tabela de
classificação dos riscos ambientais
4. Estabelecer o número de trabalhadores expostos ao risco, o qual
deve ser anotado dentro do círculo
5. Especificar o agente causador dentro do círculo por exemplo:
ácido clorídrico, ergonômico, repetitividade etc.
19. 6º Passo:
Use e abuse de sua criatividade, utilizando o modelo da estrutura
padrão (próximo slide), elabore o mapa de riscos da oficina que lhe
foi designada, atendendo todos os quesitos da Portaria 25,
conforme estudada nesta aula.