O documento discute o manejo reprodutivo de caprinos e ovinos. Aborda tópicos como puberdade, maturidade sexual, separação por sexo e castração. A puberdade ocorre entre 140-200 dias e está mais relacionada ao peso do que à idade. A separação por sexo deve ocorrer antes dos 4 meses para evitar cobrições indesejadas. A castração entre 90-120 dias visa reduzir a promiscuidade no rebanho.
Sanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinosMarília Gomes
O documento discute medidas preventivas e de controle de doenças em ovinos e caprinos, incluindo a importância de um programa de saúde animal que envolve vacinação, boas práticas de manejo e desinfecção regular das instalações e equipamentos. As doenças bacterianas mais comuns descritas incluem linfadenite caseosa, pododermatite, ceratoconjuntivite infecciosa e clostridioses como enterotoxemia e tétanos.
O documento resume as principais raças de suínos do mundo, dividindo-as em raças estrangeiras e raças nacionais brasileiras. Detalha as características e origem de cada raça, incluindo suas aptidões produtivas. A conclusão ressalta a importância da suinocultura no Brasil e no mundo, bem como a necessidade de aprimorar as raças brasileiras de suínos.
O documento discute as raças de caprinos no Brasil, descrevendo suas origens, características e importância econômica. As principais raças mencionadas incluem Canindé, Azul, Gurgéia, Moxotó, Repartida e Marota. O documento também aborda os caprinos sem raça definida, que constituem a maior parte do rebanho no semiárido nordestino.
Este documento descreve três raças de bovinos de corte criados no Brasil: Nelore, Tabapuã e Brahman. Ele fornece detalhes sobre as características físicas, adaptação e desempenho produtivo de cada raça. Além disso, aborda tópicos como manejo sanitário, nutricional e reprodutivo desses rebanhos bovinos.
O documento discute as principais raças de bovinos de corte no Brasil, incluindo suas características, origem e importância. As raças mais comuns são Nelore, Brahman, Gir e Angus. O documento também fornece detalhes sobre os padrões raciais dessas raças e os requisitos para registro genealógico.
O documento descreve três raças de cavalos - Andaluz, Bretão e Lusitano. Detalha suas origens, características morfológicas como pelagem, tamanho e conformação do corpo, e aptidões como sela, touradas e adestramento.
O documento descreve três raças suínas: Duroc, Pietrain e Sorocaba. A raça Duroc tem origem nos EUA, pelagem vermelha e é rústica. A raça Pietrain é da Bélgica, tem pelagem malhada de preto e é aperfeiçoada para produção de carne. A raça Sorocaba foi desenvolvida no Brasil usando raças locais e tem baixo rendimento.
Aula 1 Ezoognósia Equina - Nomenclatura do Exterior e MensuraçõesElaine
O documento discute conceitos de ezoognósia, que é o estudo do exterior dos animais domésticos, e sua aplicação na seleção de eqüinos. Também apresenta a nomenclatura das partes externas dos eqüinos e métodos de mensuração e classificação desses animais.
Sanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinosMarília Gomes
O documento discute medidas preventivas e de controle de doenças em ovinos e caprinos, incluindo a importância de um programa de saúde animal que envolve vacinação, boas práticas de manejo e desinfecção regular das instalações e equipamentos. As doenças bacterianas mais comuns descritas incluem linfadenite caseosa, pododermatite, ceratoconjuntivite infecciosa e clostridioses como enterotoxemia e tétanos.
O documento resume as principais raças de suínos do mundo, dividindo-as em raças estrangeiras e raças nacionais brasileiras. Detalha as características e origem de cada raça, incluindo suas aptidões produtivas. A conclusão ressalta a importância da suinocultura no Brasil e no mundo, bem como a necessidade de aprimorar as raças brasileiras de suínos.
O documento discute as raças de caprinos no Brasil, descrevendo suas origens, características e importância econômica. As principais raças mencionadas incluem Canindé, Azul, Gurgéia, Moxotó, Repartida e Marota. O documento também aborda os caprinos sem raça definida, que constituem a maior parte do rebanho no semiárido nordestino.
Este documento descreve três raças de bovinos de corte criados no Brasil: Nelore, Tabapuã e Brahman. Ele fornece detalhes sobre as características físicas, adaptação e desempenho produtivo de cada raça. Além disso, aborda tópicos como manejo sanitário, nutricional e reprodutivo desses rebanhos bovinos.
O documento discute as principais raças de bovinos de corte no Brasil, incluindo suas características, origem e importância. As raças mais comuns são Nelore, Brahman, Gir e Angus. O documento também fornece detalhes sobre os padrões raciais dessas raças e os requisitos para registro genealógico.
O documento descreve três raças de cavalos - Andaluz, Bretão e Lusitano. Detalha suas origens, características morfológicas como pelagem, tamanho e conformação do corpo, e aptidões como sela, touradas e adestramento.
O documento descreve três raças suínas: Duroc, Pietrain e Sorocaba. A raça Duroc tem origem nos EUA, pelagem vermelha e é rústica. A raça Pietrain é da Bélgica, tem pelagem malhada de preto e é aperfeiçoada para produção de carne. A raça Sorocaba foi desenvolvida no Brasil usando raças locais e tem baixo rendimento.
Aula 1 Ezoognósia Equina - Nomenclatura do Exterior e MensuraçõesElaine
O documento discute conceitos de ezoognósia, que é o estudo do exterior dos animais domésticos, e sua aplicação na seleção de eqüinos. Também apresenta a nomenclatura das partes externas dos eqüinos e métodos de mensuração e classificação desses animais.
O documento discute o melhoramento genético na produção de bovinos de corte no Brasil. Aborda questões como objetivos do melhoramento, raças e cruzamentos, uso de fêmeas meio-sangue, sistemas de produção, avaliação genética, seleção de reprodutores e importância da coleta de dados.
O documento discute a taxonomia zootécnica e classificação de animais de interesse zootécnico. Apresenta as principais categorias taxonômicas e regras de nomenclatura, além de definir conceitos como espécie, raça, variedade, linhagem e indivíduo. Também descreve os principais tipos de classificação de animais de produção como bovinos, suínos, caprinos e equinos.
O documento discute a pecuária leiteira no Brasil, incluindo:
1) A produção de leite no Brasil é a sexta maior do mundo, destinada principalmente ao mercado interno.
2) A produtividade é baixa, com animais subnutridos produzindo em média 4 litros de leite por dia.
3) Melhorias na alimentação, genética e manejo podem aumentar significativamente a produtividade.
O documento fornece uma introdução à equinocultura, abordando os seguintes tópicos: conceitos básicos sobre equinos, histórico da domesticação dos cavalos, classificação zoológica e evolução zootécnica desde os ancestrais Hyracotherium até as raças atuais de Equus. Também descreve as principais características morfológicas e fisiológicas dos equinos.
The document discusses cattle breeds and crossbreeding in Brazilian livestock. It describes the main European taurine and zebu breeds raised in Brazil, as well as synthetic and crossbred breeds developed locally for their hardiness. While genetic improvement has benefits, the author argues an integrated approach considering health, reproduction and nutrition is most effective.
O documento discute a criação de suínos em Moçambique, descrevendo: 1) As principais raças criadas no país como Large White e Landrace; 2) Os sistemas de criação, incluindo extensivo, semi-intensivo e intensivo; 3) As perspectivas para o crescimento da produção suína no futuro devido ao aumento da população e da demanda por proteína animal.
O documento descreve as principais diferenças entre caprinos e ovinos, incluindo suas classificações zoológicas e origens. Caprinos se diferenciam de ovinos por terem barba, odor hircino, cauda curta e levantada, chifres ovalados e perfil nasal plano, enquanto ovinos têm glândulas interdigitais, cauda comprida e caída, chifres em forma de espiral e perfil nasal convexo.
O documento descreve diferentes sistemas de produção de suínos, incluindo sistemas intensivos confinados de alta tecnologia e tradicionais, semiconfinados, sobre cama, e ar livre. Também discute planejamento de instalações, produção e manejo para cada sistema.
O documento discute o manejo reprodutivo de caprinos e ovinos, enfatizando a importância da nutrição e da sanidade para a reprodução. Detalha técnicas como inseminação artificial, sincronização do estro, diagnóstico de gestação e transferência de embriões para melhorar a eficiência reprodutiva dos rebanhos.
Este documento fornece informações sobre:
1. Manejo sanitário, reprodutivo e nutricional de ovinos
2. Detalha verminoses, clostridioses, coccidioses e podridão dos cascos que acometem ovinos
3. Discute estágio de monta, manejo de reprodutores, fêmeas, inseminação artificial e controle reprodutivo.
Manejo nutricional de ovinos de corte e leiteMarília Gomes
Os nutrientes contidos na dieta dos ovinos são utilizados para mantença, crescimento, reprodução e produção, quer seja na forma de leite ou carne. O manejo nutricional deve levar em conta a categoria, finalidade produtiva e sistema de criação para atender às necessidades fisiológicas dos animais de forma eficiente.
Introdução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animalMarília Gomes
O documento discute conceitos de etologia e bem-estar animal, definindo etologia como a ciência do comportamento animal e bem-estar como a satisfação das necessidades físicas, psicológicas e comportamentais dos animais. Também aborda as 5 liberdades do bem-estar animal e o papel do médico veterinário em garantir a saúde e o bem-estar dos animais.
O documento discute a introdução à produção animal de bubalinos, abordando tópicos como raças, instalações, manejo, reprodução e produção de leite e carne de búfalos.
O documento discute as instalações e ambiência ideais para suínos, abordando tópicos como:
1) As zonas de termoneutralidade para porcas e leitões em diferentes idades na maternidade;
2) Os tipos de piso e suas vantagens para cada fase de criação;
3) As recomendações para a construção de telhados, como o uso de forros e isolantes térmicos.
O documento resume os principais tópicos sobre alimentação e nutrição de suínos, incluindo: 1) a importância da alimentação no custo da produção, 2) os ingredientes comuns em rações e suas classificações, e 3) as considerações na alimentação de leitões, suínos de crescimento e terminação.
O documento discute a importância do exame físico geral em medicina veterinária, destacando que ele antecede exames específicos, permite avaliar múltiplos sistemas e dinâmica dos sintomas. O exame inclui observação do animal, avaliação de parâmetros vitais e exame de mucosas e linfonodos, com foco em sinais que podem indicar enfermidades. Todos os dados coletados devem ser registrados no prontuário do paciente.
O documento fornece informações sobre a avicultura no Brasil, incluindo principais raças de galinhas, aspectos da construção e operação de granjas, detalhes do manejo de frangos e fatores importantes para o sucesso da atividade avícola.
O documento apresenta as principais raças bovinas leiteiras, incluindo a Holandesa, Jersey, Pardo-Suíça, Ayrshire, Guernsey e outras. Detalha exemplares destas raças em fazendas no Paraná e São Paulo, além de apresentar cruzamentos como Holandês x Jersey e informações sobre o desempenho de cada raça.
O documento apresenta informações sobre Rodrigo Tenório Padilha, um médico veterinário especializado em ezoognosia, seleção e julgamento zootécnico de ovinos e caprinos. Ele descreve o que é ezoognosia, avaliação morfológica e julgamento zootécnico, e lista as principais raças de ovinos e caprinos, destacando suas origens e aptidões. O texto também fornece detalhes sobre os aspectos morfológicos avaliados nos reprodutores e matrizes desses animais durante
1. O documento discute a inseminação artificial em bovinos, incluindo sua história no Brasil desde 1940 e benefícios como melhoramento genético rápido.
2. Ele também aborda fatores que levam a bons resultados de IA, como o tamanho adequado do rebanho, e desafios como baixa detecção de estro.
3. O documento também discute a inseminação artificial em tempo fixo como uma estratégia para aumentar as taxas de prenhez quando a observação de estro é difícil.
FISIOLOGIA REPRODUTIVA EM OVELHAS – BREVE REVISÃO.pdfSilvio Rocha
Este documento apresenta uma revisão sobre a fisiologia reprodutiva em ovelhas, abordando tópicos como a anatomia do sistema reprodutor, o processo de foliculogênese e ovulação, a maturidade e puberdade, e o ciclo estral. A maturidade ocorre entre 6-11 meses e a puberdade aos 8 meses. O cio dura em média 36 horas e o ciclo estral 17 dias. A gestação dura cerca de 152 dias.
O documento discute o melhoramento genético na produção de bovinos de corte no Brasil. Aborda questões como objetivos do melhoramento, raças e cruzamentos, uso de fêmeas meio-sangue, sistemas de produção, avaliação genética, seleção de reprodutores e importância da coleta de dados.
O documento discute a taxonomia zootécnica e classificação de animais de interesse zootécnico. Apresenta as principais categorias taxonômicas e regras de nomenclatura, além de definir conceitos como espécie, raça, variedade, linhagem e indivíduo. Também descreve os principais tipos de classificação de animais de produção como bovinos, suínos, caprinos e equinos.
O documento discute a pecuária leiteira no Brasil, incluindo:
1) A produção de leite no Brasil é a sexta maior do mundo, destinada principalmente ao mercado interno.
2) A produtividade é baixa, com animais subnutridos produzindo em média 4 litros de leite por dia.
3) Melhorias na alimentação, genética e manejo podem aumentar significativamente a produtividade.
O documento fornece uma introdução à equinocultura, abordando os seguintes tópicos: conceitos básicos sobre equinos, histórico da domesticação dos cavalos, classificação zoológica e evolução zootécnica desde os ancestrais Hyracotherium até as raças atuais de Equus. Também descreve as principais características morfológicas e fisiológicas dos equinos.
The document discusses cattle breeds and crossbreeding in Brazilian livestock. It describes the main European taurine and zebu breeds raised in Brazil, as well as synthetic and crossbred breeds developed locally for their hardiness. While genetic improvement has benefits, the author argues an integrated approach considering health, reproduction and nutrition is most effective.
O documento discute a criação de suínos em Moçambique, descrevendo: 1) As principais raças criadas no país como Large White e Landrace; 2) Os sistemas de criação, incluindo extensivo, semi-intensivo e intensivo; 3) As perspectivas para o crescimento da produção suína no futuro devido ao aumento da população e da demanda por proteína animal.
O documento descreve as principais diferenças entre caprinos e ovinos, incluindo suas classificações zoológicas e origens. Caprinos se diferenciam de ovinos por terem barba, odor hircino, cauda curta e levantada, chifres ovalados e perfil nasal plano, enquanto ovinos têm glândulas interdigitais, cauda comprida e caída, chifres em forma de espiral e perfil nasal convexo.
O documento descreve diferentes sistemas de produção de suínos, incluindo sistemas intensivos confinados de alta tecnologia e tradicionais, semiconfinados, sobre cama, e ar livre. Também discute planejamento de instalações, produção e manejo para cada sistema.
O documento discute o manejo reprodutivo de caprinos e ovinos, enfatizando a importância da nutrição e da sanidade para a reprodução. Detalha técnicas como inseminação artificial, sincronização do estro, diagnóstico de gestação e transferência de embriões para melhorar a eficiência reprodutiva dos rebanhos.
Este documento fornece informações sobre:
1. Manejo sanitário, reprodutivo e nutricional de ovinos
2. Detalha verminoses, clostridioses, coccidioses e podridão dos cascos que acometem ovinos
3. Discute estágio de monta, manejo de reprodutores, fêmeas, inseminação artificial e controle reprodutivo.
Manejo nutricional de ovinos de corte e leiteMarília Gomes
Os nutrientes contidos na dieta dos ovinos são utilizados para mantença, crescimento, reprodução e produção, quer seja na forma de leite ou carne. O manejo nutricional deve levar em conta a categoria, finalidade produtiva e sistema de criação para atender às necessidades fisiológicas dos animais de forma eficiente.
Introdução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animalMarília Gomes
O documento discute conceitos de etologia e bem-estar animal, definindo etologia como a ciência do comportamento animal e bem-estar como a satisfação das necessidades físicas, psicológicas e comportamentais dos animais. Também aborda as 5 liberdades do bem-estar animal e o papel do médico veterinário em garantir a saúde e o bem-estar dos animais.
O documento discute a introdução à produção animal de bubalinos, abordando tópicos como raças, instalações, manejo, reprodução e produção de leite e carne de búfalos.
O documento discute as instalações e ambiência ideais para suínos, abordando tópicos como:
1) As zonas de termoneutralidade para porcas e leitões em diferentes idades na maternidade;
2) Os tipos de piso e suas vantagens para cada fase de criação;
3) As recomendações para a construção de telhados, como o uso de forros e isolantes térmicos.
O documento resume os principais tópicos sobre alimentação e nutrição de suínos, incluindo: 1) a importância da alimentação no custo da produção, 2) os ingredientes comuns em rações e suas classificações, e 3) as considerações na alimentação de leitões, suínos de crescimento e terminação.
O documento discute a importância do exame físico geral em medicina veterinária, destacando que ele antecede exames específicos, permite avaliar múltiplos sistemas e dinâmica dos sintomas. O exame inclui observação do animal, avaliação de parâmetros vitais e exame de mucosas e linfonodos, com foco em sinais que podem indicar enfermidades. Todos os dados coletados devem ser registrados no prontuário do paciente.
O documento fornece informações sobre a avicultura no Brasil, incluindo principais raças de galinhas, aspectos da construção e operação de granjas, detalhes do manejo de frangos e fatores importantes para o sucesso da atividade avícola.
O documento apresenta as principais raças bovinas leiteiras, incluindo a Holandesa, Jersey, Pardo-Suíça, Ayrshire, Guernsey e outras. Detalha exemplares destas raças em fazendas no Paraná e São Paulo, além de apresentar cruzamentos como Holandês x Jersey e informações sobre o desempenho de cada raça.
O documento apresenta informações sobre Rodrigo Tenório Padilha, um médico veterinário especializado em ezoognosia, seleção e julgamento zootécnico de ovinos e caprinos. Ele descreve o que é ezoognosia, avaliação morfológica e julgamento zootécnico, e lista as principais raças de ovinos e caprinos, destacando suas origens e aptidões. O texto também fornece detalhes sobre os aspectos morfológicos avaliados nos reprodutores e matrizes desses animais durante
1. O documento discute a inseminação artificial em bovinos, incluindo sua história no Brasil desde 1940 e benefícios como melhoramento genético rápido.
2. Ele também aborda fatores que levam a bons resultados de IA, como o tamanho adequado do rebanho, e desafios como baixa detecção de estro.
3. O documento também discute a inseminação artificial em tempo fixo como uma estratégia para aumentar as taxas de prenhez quando a observação de estro é difícil.
FISIOLOGIA REPRODUTIVA EM OVELHAS – BREVE REVISÃO.pdfSilvio Rocha
Este documento apresenta uma revisão sobre a fisiologia reprodutiva em ovelhas, abordando tópicos como a anatomia do sistema reprodutor, o processo de foliculogênese e ovulação, a maturidade e puberdade, e o ciclo estral. A maturidade ocorre entre 6-11 meses e a puberdade aos 8 meses. O cio dura em média 36 horas e o ciclo estral 17 dias. A gestação dura cerca de 152 dias.
O documento discute a eficiência reprodutiva em estações de monta de caprinos e ovinos. Ele explica que a eficiência reprodutiva é influenciada pelo genótipo, ambiente, manejo e bem-estar dos animais. Também descreve os ciclos estral e de reprodução das fêmeas, incluindo a puberdade e maturidade sexual.
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos pbsm [modo de compatibilidade]Pbsmal
O documento discute o manejo reprodutivo de caprinos e ovinos, abordando tópicos como: (1) a importância da reprodução para a rentabilidade da criação; (2) fatores que influenciam a puberdade dos animais; e (3) critérios para seleção de bons reprodutores e matrizes.
Este documento discute estratégias de manejo reprodutivo para novilhas e vacas leiteiras, incluindo programas de sincronização de estro ou ovulação e inseminação artificial em tempo fixo. Também aborda como a alta produção leiteira pode afetar negativamente a expressão do estro em vacas e como estratégias de manejo podem melhorar a eficiência reprodutiva.
O documento discute o manejo reprodutivo de suínos, abordando tópicos como a maturidade sexual, ciclo estral, técnicas para estimular a puberdade em fêmeas, momento ideal para a primeira cobertura, número recomendado de coberturas por cio e diagnóstico precoce de gestação. O objetivo é aumentar a eficiência reprodutiva dos rebanhos suínos de forma a maximizar a produtividade.
Biologia reprodutiva do surubim (pseudoplatystoma coruscans)davidaborges
O documento descreve a biologia reprodutiva do surubim (Pseudoplatystoma coruscans). O peixe apresenta um padrão migratório durante o período reprodutivo e desova entre novembro e janeiro, quando os rios enchem. O estudo descreve os estágios de desenvolvimento das gônadas e fornece subsídios para melhorar o manejo reprodutivo em cativeiro.
Efeito do tratamento com Ivermectina 2,25% + Abamectina 1,25%AgriPoint
O estudo avaliou o efeito do tratamento com ivermectina 3,15% ou a associação de ivermectina 2,25% + abamectina 1,25% em fêmeas Nelore. As fêmeas tratadas com a associação apresentaram maior peso corporal em 4 das 6 avaliações e maior taxa de ciclicidade antes da estação de monta (54% vs 43%), permitindo maior aproveitamento para programas de inseminação artificial a tempo fixo.
O documento discute o desempenho reprodutivo do gado Nelore na Fazenda Bacuri entre 2003-2012. As taxas de prenhez de novilhas, primíparas e multíparas aumentaram nesse período. A proporção de vacas parindo precocemente também cresceu, atingindo 40% em 2012, devido a melhorias genéticas e de alimentação. No entanto, o autor argumenta que a cooperação entre criadores e pesquisadores poderia acelerar ainda mais os ganhos reprodutivos da raça através de testes de prog
O documento discute os conceitos de reprodução, tipos de reprodução (assexuada e sexuada), fecundação, evolução do ovo, puberdade e diferenças entre reprodução assexuada e sexuada. Explica que a reprodução permite a manutenção das espécies através da transmissão de genes entre gerações e que existem dois principais tipos: a reprodução assexuada envolve um único pai e a sexuada envolve gametas masculinos e femininos.
1) Existem 128 espécies de primatas não-humanos, 51 das Américas e 77 da Ásia e África. 2) Os primatas das Américas se distinguem por terem o septo nasal largo e não possuem calos ciáticos. 3) Uma nutrição adequada envolve cerca de 50 nutrientes essenciais e deve variar de acordo com a idade e condições dos primatas.
O documento descreve experimentos realizados pelo Nelore Jandaia em parceria com outras instituições para identificar características de precocidade sexual em novilhas e garrotes. Os resultados indicam que novilhas e garrotes mais pesados e com melhor desenvolvimento apresentaram maiores taxas de prenhez e aptidão andrológica, respectivamente.
O documento discute o uso de biotecnologias reprodutivas em búfalos no Brasil, incluindo inseminação artificial, transferência de embriões e técnicas in vitro. Essas técnicas melhoraram a produção de carne e leite de búfalos ao permitir a seleção genética e aumentar as taxas de reprodução. No entanto, as taxas de sucesso dessas biotecnologias em búfalos ainda são relativamente baixas e mais pesquisas são necessárias para aprimorá-las.
Tecnologias reprodutivas e inovações genéticas associadas ao aumento da efici...Rural Pecuária
1) A produção mundial de leite aumentou consideravelmente nos últimos 50 anos, com o Brasil se tornando o quarto maior produtor.
2) Tecnologias como inseminação artificial, transferência de embriões e avaliações genômicas contribuíram para tornar a indústria do leite mais eficiente.
3) Essas inovações permitiram a disseminação mais rápida de genes de alto desempenho e melhoraram a eficiência reprodutiva do gado leiteiro.
A reprodução é uma característica essencial dos seres vivos que pode ocorrer de forma sexuada ou assexuada. A reprodução sexuada envolve a fusão de gametas e promove maior variabilidade genética, o que é importante para a seleção natural preservar a espécie.
O documento discute fatores que afetam a eficiência reprodutiva em gado de corte, incluindo: (1) estabelecimento de uma estação de monta curta para sincronizar atividades de manejo; (2) monitoramento da condição corporal das vacas para manter a fertilidade; (3) fornecimento adequado de nutrientes para vacas no pós-parto para evitar anestro.
Este documento avalia fatores que afetam a porcentagem de prenhez em vacas inseminadas em tempo fixo, incluindo condição corporal, categoria animal, ciclicidade e grupo genético. A taxa total de prenhez foi de 52,9%, variando de acordo com esses fatores, e conclui-se que esses fatores devem ser avaliados antes da implantação de um sistema de inseminação artificial em tempo fixo.
O documento discute aspectos da puberdade como o desenvolvimento dos seios e pelos corporais em meninas e os hormônios responsáveis por essas transformações (progesterona e estrogênio). Também aborda a importância do sexo seguro para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e que a camisinha atua prevenindo a gravidez e as DSTs.
Seleção para precocidade sexual na pecuária de corte brasileiraANCP Ribeirão Preto
1) O documento discute a seleção para precocidade sexual na pecuária de corte brasileira, analisando o perímetro escrotal como indicador de precocidade e seu efeito no desempenho reprodutivo.
2) Foram analisados dados de 19.112 matrizes, divididas em grupos precoces e normais. As precoces tiveram em média 1,35 bezerros a mais por matriz e menores idades ao primeiro parto.
3) O perímetro escrotal se correlaciona positivamente com a precocidade e pode ser us
Este documento discute conceitos de sanidade animal e manejo reprodutivo em bovinos. Aborda tópicos como o que é sanidade animal, fases do manejo reprodutivo como desmama, puberdade e parto, alimentação e pastagem, inseminação artificial e índices zootécnicos. O objetivo é fornecer informações sobre esses temas para melhorar a produtividade e lucratividade na criação de gado.
Semelhante a Manejo reprodutivo de caprino e ovino (20)
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA
DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO ANIMAL
MANEJO REPRODUTIVO DE CAPRINO E OVINO
PROF. ADELMO FERREIRA DE SANTANA
SALVADOR – BAHIA
2003
2. 2
1. INDRODUÇÃO
A eficiência reprodutiva dos caprinos quando avaliada isolada
provavelmente, é o parâmetro que mais contribui para a produtividade do
rebanho, uma vez que, na ausência da reprodução, a produção restringe-se ao
patamar zero ou próximo deste. Entretanto, para que a reprodução maximize a
produção, é necessário que se assuma práticas de manejo, em geral e
reprodutivo, economicamente viáveis e adequadas a cada sistema de produção;
extensivo, semi-intensivo e intensivo, desta forma contribuindo, positivamente,
para aumentar o desfrute do rebanho. Contudo, para que o uso adequado e
racional de práticas de manejo reprodutivo tenha validade, é importante que se
conheçam o componente reprodutivo da espécie ou da raça e suas interações
com o meio ambiente (Simplício et al, 1988).
Em regiões tropicais e subtropicais, o macho caprino é capaz de
reproduzir, satisfatoriamente, ao longo do ano, desde que adequadamente bem
manejado, principalmente, no que diz respeito à nutrição e à saúde. Considera-
se que nessas regiões a alta umidade relativa do ar, isolada ou em associação
com a elevada temperatura do ambiente, exerce maior efeito negativo sobre o
libido e sobre as características quati-qualitativas do sêmen, do que a
temperatura ambiental por si só e o fotoperíodo (Elwishy et al, 1971).
Há uma correlação entre baixa qualidade de sêmen e baixos índices de
fertilidade, portanto não sendo apenas as fêmeas responsáveis pela baixa
fertilidade que ocasionalmente, é constatado nos rebanhos caprinos (Silva e
Nunes,1988).
No caprino as adversidades climáticas ambientais do semi-árido podem
induzir ainda certas adaptações morfológicas, até com alterações fenotípicas, que
permitem uma atividade sexual normal (Robertsha,1982), como é o uso de
testículos com bolsa escrotal individual ou bipartida. Está característica é
provavelmente uma adaptação no sentido de provocar maior aeração e
conseqüentemente manter uma temperatura mais baixa necessário a
espermatogênese (Silva e Nunes, 1988) Segundo os autores nos trópicos onde a
quantidade de luz é constante, a eficiência reprodutiva do macho caprino está
relacionada com o manejo nutricional.
É importante enfatizar que a maximização da taxa de reprodução está na
dependência de pelo menos, quatro componentes, que integram entre si, e
afetam diretamente a eficiência produtivo do rebanho; a nutrição e a saúde
(Neathery et al. 1973; Katgile et al, 1978; Kawas et al, 1987); o potencial
reprodutivo da raça ou grau de sangue (Silva Neto,1948; Devendra,1985) e as
3. 3
práticas de manejo, em geral, e reprodutivo, em particular (Simplício et al,
1990).
2. PUBERDADE E MATURIDADE SEXUAL
A puberdade é definida como a idade ou fase em que o animal torna-se
capaz de reproduzir, havendo liberação dos primeiros gametas (Roberts;1971;
Levasseur e Thibault, 1982). Faz-se necessário diferenciar a puberdade
fisiológica da zootécnica, onde a primeira relaciona-se com a raça, peso corporal,
estação de nascimento e época do ano, que é obtida em aproximadamente, 140
dias. Enquanto a segunda evidencia-se, quando os animais atingem determinado
peso corporal em relação aos animais adultos que é alcançado em torno de 200
dias (Pereira, 1987).
O resultado de um equilíbrio gradual entre a crescente atividade
gonadotrófica e a habilidade das gônadas em assumir ao mesmo tempo a
gametogênese. Isto ocorre devido a liberação de hormônios gonadotróficos da
hipófise anterior atuando nas gônodas induzindo a secreção de andrógenos, que
estimulam o crescimento dos órgãos e desenvolvimento dos caracteres sexuais
secundários típicos do macho.
Dessa forma o aparecimento da puberdade caracteriza-se pela
manifestação do comportamento sexual, capacidade de copular, produção de
espermatozóides viáveis, manifestação do libido e desbridamento do prepúcio
(Skinner,1970).
Os fatores ambientais, principalmente o fotoperíodo e latitude são
responsáveis pelo comportamento e fertilidade dos machos caprinos, porém no
Nordeste estes fatores não exercem nenhuma influência direta sobre a atividade
sexual, mantendo o libido por todo ano. Contudo, observou-se um sêmen de
melhor qualidade no período de fevereiro a agosto do que o coletado de
setembro a janeiro, por apresentar maior volume e termoresistência e menos
alterações morfológicas (Nunes, 1982).
A idade e o peso em que o macho torna-se apto para reproduzir, são
importante, pois, repercutem durante ao longo da vida produtiva do animal.
Estes parâmetros variam entre e dentro da raça e são influenciados por diversos
fatores do meio ambiente e de manejo, dentre eles a nutrição, estado de saúde
do indivíduo e fotoperíodo (Elwishy e Elsawaf,1971; Rodrigues et al, 1982; Amon
e Bryant,1984a,1984b e Simplício et al, 1990).Entretanto nas regiões tropicais e
subtropicais onde, geralmente, são mínimas as variações entre o período de luz e
de escuridão ou, mesmo, muitas vezes inexistentes, a influência do fotoperíodo é
insignificante.
4. 4
Clinicamente, a idade em que o macho caprino alcança a puberdade pode
ser auferida em função do desbridamento do pênis do prepúcio(Elwishy e
Elsawaf, 1971 e Simplício et al, 1988). No entanto, para o conhecimento da
maturidade sexual é importante o acompanhamento periódico e seqüencial da
evolução das características espermáticas do indivíduo, até a estabilização do
quadro espermático considerado, principalmente os aspectos qualitativos do
ejaculado (Prasad et al, 1970; Traldi,1983). A adolescência, isto é, o período
compreendido entre a puberdade e a maturidade sexual, varia entre raças e
indivíduos (Prasad et al,1970; Elwishy e Elsawaf, 1971;Traldi, 1983). O
conhecimento da idade em que os machos caprinos alcançam a puberdade e
maturidade sexual deve estar associado, também ao peso corporal e ao
perímetro escrotal. A mensuração deste parâmetro é fácil e precisa e ele
apresenta correlações positivas com a fertilidade do macho e da fêmea.
Conseqüentemente, deve ser considerado quando da relação de machos jovens,
para servirem no futuro como reprodutores em monta natural ou como doadores
de sêmen e por conseguinte, na inseminação artificial (Bongso et al, 1982; Misra
et al, 1984; Vilar Filho, 1996; Simplício et al, 1988; Machado et al, 1989).
Ainda, quando da seleção de machos jovens, para servirem como
doadores de sêmen, deve-se avaliar a capacidade do indivíduo em aceitar e
ejacular na vagina artificial. Está prática é de fácil execução e nos trópicos o
machos caprino ejacular em vagina artificial ainda quando jovem (Prasad et al,
1970; Simplício et al, 1988).
A puberdade em caprinos, pode ser determinada através do exame do
pênis e testículos. Um pênis totalmente livre e testículos com perímetro em torno
de 14 cm, indicam o início da puberdade. O peso corporal é mais importante do
que a idade no desenvolvimento dos órgãos sexuais e a iniciação da atividade
reprodutiva (Maia e Vieira,1991).
O conhecimento da idade em que o macho inicia a puberdade permitirá
ao criador adotar normas de manejo reprodutivo no que diz respeito à castração
e a separação dos animais por sexo, favorecendo a seleção precoce de animais
destinados à reprodução encurtando o intervalo entre gerações e
conseqüentemente, um melhoramento genético mais rápido do rebanho
(Simplício, 1989).
O desenvolvimento sexual do bode está mais intimamente relacionado
com o peso corporal do que com a idade do animal (Low, Joubert, 1964; Skinner,
1970). No macho jovem em crescimento,a deficiência nutricional, principalmente
em níveis de energia, retarda o desenvolvimento sexual e conseqüentemte o
ínicio da puberdade (Foote e Simplício, 1989).
Nos animais com maior peso ao nascer, a separação entre o pênis e o
prepúcio ocorre mais cedo (Yao, Eaton, 1954). Em cabritos da raça Moxotó,
Simplício et al, (1988) observaram que a liberação do pênis ocorre aos 117,8 e
5. 5
133,2 dias respectivamente, para animais oriundos de partos simples e duplos,
sem no entanto ser detectado diferença estatística significativa entre eles.
Na raça Boer Skinner (1970) encontrou espermatozóides nos túbulos
seminíferos e epidídimo aos 140 dias de idade e o pênis totalmente livre do
prepúcio aos 168 dias de idade. Por outro lado Louw e Joubert (1964) obtiveram
para a raça Boer, a primeira coleta de sêmen aos 157,7 dias e 21 kg,
respectivamente, para idade e o peso corporal à puberdade. Em machos da raça
Damascus, Elwishy e Elsawaf (1972) encontraram 242,9 dias, 21,0 kg e 0,6 ml
para idade, peso corporal e volume de sêmen.
Bongso et al, (1982) em cabritos mestiços das raças Saanen e Jamnapari
observaram que a espermatogênese estava completa quando os animais
atingiram; 210 dias, 12,0 kg e 15,9 cm para a idade, peso corporal e perímetro
escrotal, respectivamente. Estudos com cabritos da raça Moxotó Traldi (1983)
obteve uma idade média à puberdade de 143,9 dias, enquanto células
espermáticas, aos 128,8 dias, 12,8 kg e 16 cm para a idade, peso corporal e
perímetro escrotal, já a liberação do pênis do prepúcio ocorreu aos 124,8 dias de
idade, com 12,7 kg de peso corporal e 15,8 cm de perímetro escrotal.
3. SEPARAÇÃO POR SEXO E CASTRAÇÃO
A separação dos animais jovens por sexo deve levar em consideração a
idade em que os indivíduos tornam-se púberes, objetivando evitar cobrições
indesejáveis. Geralmente, os machos devem ser separados das fêmeas em idade
não superior a quatro meses. Contudo, na impossibilidade do emprego desta
prática, a castração dos machos surge como uma alternativa.
A castração é uma prática de manejo que tem seus reflexos bem
definidos dentro de um rebanho, e é provável que esta seja a mais difundida
entre criadores. Entretanto, a decisão de castrar ou não os machos jovens deve
ser alicerçada em: a) no sistema de exploração em prática (extensivo, semi-
extensivo ou intensivo), o qual influencia diretamente na possibilidade e na
necessidade de separação dos jovens por sexo; b) no objetivo da exploração,
como futuros reprodutores e c) em que idade os animais podem ser abatidos.
Quando o sistema de manejo em uso e as condições físicas da propriedade
permitirem a separação dos animais por sexo a uma idade não superior a quatro
meses, e os indivíduos machos forem abatidos antes ou em torno dos seis meses
de idade não há necessidade de proceder a castração (Simplício et al, 1988).
Na região dos trópicos, em particular, o uso da castração, está
direcionada, mais para resguardar as características organolépticas da carne
caprina, do que para reduzir a promiscuidade nos rebanhos, por tanto, ainda sem
uma idade estabelecida. Assim o produtor nos trópicos, tem a necessidade de
saber, através da idade à castração, qual o ponto em que a dominância de uma
característica da carne esteja associada a maior rendimento da carcaça, através
6. 6
do peso vivo mais elevado. A idade do animal à castração tem sido largamente
estudada (Sidhar et al, 1978; Chawla e Nath, 1979; Kumar et al, 1980, 1981 e
1982; Bellaver et al, 1983; Misra et al, 1983; Figueiredo et al, 1984).
De acordo a literatura consultada, diferentes idades à castração, dentro e
entre raças caprinas, indicam um intervalo de cinco dias a nove meses de idade,
dando indicação de que, até então, esta é faixa etária mais indicada à castração.
No entanto, existem recomendações mais específicas, dentro da região dos
trópicos, para que a castração seja efetuada entre 90 e 120 dias de idade
(Recomendações Tecnológicas, 1989), visando reproduzir a promiscuidade no
rebanho, característica muito comum nos criatórios das regiões tropicais.
Não são raros os efeitos que a castração, associada a idade, tem
evidenciado sobre as características de caprinos. Louca et al, (1977) mostraram
resultados em que, embora os caprinos castrados não apresentaram vantagens
sobre os não castrados, no que diz respeito à taxa de crescimento, á eficiência
alimentar e o teor de gordura na carne, a qualidade da carne dos animais
castrados, e abatidos aos sete meses e meio de idade foi superior a dos não
castrados. Enquanto Kumar et al. (1980) citam que caprinos castrados aos 15,
30, 60, e 90 dias de idade obtiveram melhor desempenho corporal que os não
castrados. Observaram também que, entre os castrados, aqueles castrados aos
30 dias de idade foram os que apresentaram melhores resultados. Por outro lado,
Bellaver et al. (1983) registraram que caprinos castrados apresentam peso pré-
abate e peso de carcaça quente superiores, mas apresentam menor comprimento
de carcaça e profundidade de tórax, do que os não castrados.
Segundo Sidhar et al. (1978) a castração afeta significativamente a
altura e o peso corporal de caprinos, e que a castração efetuada aos 30 dias de
idade se apresenta como a melhor opção. Da mesma forma, Louca et al. (1977)
mostram que a castração em caprinos deve ser realizada em idade precoce, visto
que, segundo os autores, isto inibira o comportamento sexual indócil na fase
puberal, tão característico da espécie, favorecendo assim, melhor
desenvolvimento corporal do animal.
Outro aspecto a ser considerado na prática de castração é, sem dúvida, o
método a ser utilizado. Estudos avaliando e comparando métodos de castração
têm sido levamos a efeito, como reportam Kumar et al. (1980, 1981 e 1982);
entretanto, não se registram diferenças significativas, atribuidas ao método de
castração, quanto ao desempenho dos caprinos.
Assim, existem recomendações técnicas de que a castração seja efetuada
por métodos que resultem no mínimo de estresse para o animal e no menor
custo para o produtor.
Maia e Vieira (1991) recomendam a separação de cabritos a partir de
quatro meses de idade, para evitar assim as coberturas indesejáveis.
7. 7
4. ESCOLHA E USO DOS REPRODUTORES
A seleção do animal para sua utilização como reprodutor em monta
natural ou como doador de sêmen, a exploração produtiva para se proceder tal
escolha, devem-se destacar os seguintes parâmetros: padrão racial, exame
clínico geral e específico nos órgãos genitais, análise do sêmen e observações do
comportamento de cópula (Nunes, 1982; Nunes e Freitas, 1989).
Algumas práticas de manejo reprodutivo podem ser adotadas na intenção
de melhorar os índices relacionados a este âmbito. Uma destas práticas é a
denominada estação de monta, a qual consiste em acasalar os animais dentro de
período pré- estabelecido de 30 a 60 dias. A relação macho- fêmea durante este
período pode ser de um para 20 ou no máximo, de um para 30 dias Nunes e
Freitas (1989).
Na região semi-árida do Nordeste os efeitos climatológicos bem
característicos como seca e chuva, que afetam a disponibilidade de alimentos,
temperatura e atividade hipofisária, influem na atividade sexual do macho
caprino (Silva e Nunes, 1987).
Silva e Nunes (1988) avaliaram a quantidade de sêmen em bodes de raça
Moxotó, encontrando maior volume na estação chuvosa do que na seca. A
concentração de espermatozóides no ejaculado foi inversamente proporcional ao
volume, portanto variando com as épocas do ano. Na estação seca a
porcentagem de espermatozóides vivos foi menor do que na estação chuvosa. A
patologia também foi maior na estação seca, embora dentro dos limites
permitidos para se obter uma taxa de fecundação satisfatória em qualquer
estação.
Estudos com animais jovens Machado et al. (1991) concluiram que há
efetividade na seleção de bodetes criados em região tropical, com base no
perímetro escrotal, nas raças Parda Alpina, Moxotó e seus mestiços, em relação
ao peso corporal.
5. CONCLUSÕES
As discussões apresentadas enfatizam que o manejo reprodutivo do
macho, está correlacionado com os sistemas de produção utilizadas, finalidade
exploração, raça, sanidade e fatores climáticos, principalmente, a distribuição de
chuvas nas regiões tropicais, pois esta variável está associada a uma maior ou
menor disponibilidade de alimentos e conseqüentemente, um desenvolvimento
mais precoce dos machos, os quais podem ser usados mais cedo possível.
Não existe uma idade padronizada para a utilização de machos jovens
como reprodutores, porque o desenvolvimento sexual não depende apenas da
idade, e sim do peso corporal alcançado, visto que, este parâmetro é dependente
dos fatores sanitários e nutricionais, e que o peso corporal reprodutor jovem
deve ser ajustado ao peso de reprodutores adultos da mesma raça.
8. 8
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Adelmo Ferreira de Santana