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Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3
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HELP PROVAS
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO
DE TEXTOS - Vol. 3
25 Questões Comentadas
Help Provas
Ano: 2013
Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................03
1 Compreensão e Interpretação de Textos – Vol. 3 ........................................04
1.1 Gabaritos Comentados.........................................................................11
GABARITO .............................................................................................................21
Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3
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INTRODUÇÃO
Compreensão de texto consiste em entender, coletar dados, analisando
verdadeiramente o que está escrito. Já a interpretação consiste em explicar,
comentar, julgar, concluir sobre o que está escrito.
Neste caderno Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3, você
encontra 25 questões de concursos organizados pela banca CESPE/UnB, instituição
responsável pela elaboração de importantes provas de concursos públicos do Brasil.
Ao final da unidade deste caderno, você terá o comentário das questões
com dicas de especialistas e professores da área, o que auxiliará em sua
aprendizagem e entendimento quanto aos assuntos mais abordados em concursos.
Este método visa ajudar-lhe a entender como o examinador da banca
trará a pegadinha (armadilha) na prova, como também as tendências para o seu
concurso, fazendo com que você consiga enxergar e prevenir surpresas no dia do
seu certame.
Antes de consultar a resolução do professor, tente resolver cada questão.
Isto lhe ajudará a fixar melhor os conteúdos. Depois, se preferir, confira as suas
respostas com o gabarito disponibilizado na última página de seu caderno.
Pratique e bons estudos!
Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3
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COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
(Agente de Polícia Federal – PF – CESPE/UnB 2012)
Com relação às ideias desenvolvidas no texto acima e a seus aspectos gramaticais,
julgue os itens subsequentes.
(Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012)
1. A informação que inicia o texto é suficiente para se inferir que Freud conheceu
a obra de Marx, mas o contrário não é verdadeiro, visto que esses pensadores
não foram contemporâneos.
Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3
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(Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012)
2. A expressão ―dessas duas palavras‖ (l.11), como comprovam as ideias
desenvolvidas no parágrafo em que ela ocorre, remete não aos dois vocábulos
que imediatamente a precedem — ―mais-valia‖ (l.8) e ―inconsciente‖ (l.9) —,
mas, sim, a ―fetichismo‖ (l.7) e ―alienação‖ (l.8).
(Agente de Polícia Federal - PF - CESPE 2012)
3. Depreende-se da argumentação apresentada que a autora do texto, ao
aproximar conceitos presentes nos estudos de Marx e de Freud, busca
demonstrar que, nas sociedades ―de mercado‖, a ―divisão do sujeito‖ (l.14) se
processa de forma análoga na subjetividade dos indivíduos e na relação de
trabalho.
Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto acima, julgue os itens
de 4 a 10.
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(Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012)
4. Suprimindo-se o emprego de termos característicos da linguagem informal,
como o da palavra ―coisa‖ (l.9) e o do trecho ―(como você e eu)‖ (l.10), o
primeiro período do segundo parágrafo poderia ser reescrito, com correção
gramatical, da seguinte forma: Essa prática social apresenta-se mais complexa
na modernidade, onde a autoridade jurídica e moral submete-se à opinião
pública.
(Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012)
5. No período ―Nesse caso (...) estaria conosco‖ (l.3-5), como o conector ―ou‖ está
empregado com sentido aditivo, e não, de exclusão, a forma verbal do
predicado ―seria simples‖ poderia, conforme faculta a prescrição gramatical, ter
sido flexionada na terceira pessoa do plural: seriam.
(Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012)
6. De acordo com o texto, nas sociedades tradicionais, os cidadãos sentem-se
aliviados sempre que um soberano decide infligir a pena de morte a um infrator
porque se livram das ameaças de quem desrespeita a moral que rege o
convívio social, como evidencia o emprego da interjeição ―que alívio!‖ (l.8).
(Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012)
7. Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do texto, a oração ―se
alguém é executado‖ (l.12), que expressa uma hipótese, poderia ser escrita
como caso se execute alguém, mas não, como se caso alguém se execute.
(Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012)
8. O termo ―Essa discrição‖ (l.18) refere-se apenas ao que está expresso na
primeira oração do período que o antecede.
(Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012)
9. Na condição de psicanalista, o autor do texto adverte que a punição de
infratores das leis é uma forma de os indivíduos expurgarem seus desejos
inconfessáveis, ressalvando, no entanto, que, quando se trata de crime
hediondo, tal não se aplica.
Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3
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(Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012)
10. Na linha 24, considerando-se a dupla regência do verbo impor e a presença do
pronome ―mesmas‖, seria facultado o emprego do acento indicativo de crase na
palavra ―as‖ da expressão ―as mesmas renúncias‖.
Com base no poema acima, julgue os itens subsequentes.
(Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012)
11. Considerando-se as relações entre os termos da oração, verifica-se
ambiguidade no emprego do adjetivo ―pensativos‖ (v.40), visto que ele pode
referir-se tanto ao termo ―vossos mortos‖ (v.38) quanto ao núcleo nominal
―olhos‖ (v.40).
(Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012)
12. No poema, que apresenta uma denúncia de atos de abuso de poder, foram
utilizados os seguintes recursos que permitem que a poeta se dirija diretamente
a um interlocutor: emprego de vocativo nos versos 1, 9 e 33 e de verbos na
segunda pessoa do plural, todos no imperativo afirmativo.
Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3
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(Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012)
13. O emprego do pronome possessivo em ―seus rutilantes vestidos‖ (v.12)
evidencia que essa expressão corresponde à vestimenta usada por
autoridades em eventos solenes.
(Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012)
14. No verso 23, a forma verbal ―nascidas‖, apesar de referir-se a todas as
expressões nominais que a antecedem, concorda apenas com a mais próxima,
conforme faculta regra de concordância nominal.
(Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012)
15. Os trechos ―Por sentenças, por decretos‖ (v.29) e ―Por fictícia autoridade, vãs
razões, falsos motivos‖ (v.35-36) exercem função adverbial nas orações a que
pertencem e ambos denotam o meio empregado na ação representada pelo
verbo a que se referem.
Julgue os fragmentos contidos nos itens a seguir quanto à sua correção gramatical
e à sua adequação para compor um documento oficial, que, de acordo com o
Manual de Redação da Presidência da República, deve caracterizar-se pela
impessoalidade, pelo emprego do padrão culto de linguagem, pela clareza, pela
concisão, pela formalidade e pela uniformidade.
(Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012)
16. Cumpre destacar a necessidade de aumento do contingente policial e que é
imperioso a ação desses indivíduos em âmbito nacional, pelo que a realização
de concurso público para provimento de vagas no Departamento de Polícia
Federal consiste em benefício a toda a sociedade
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Publicação Help Provas 9
(Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012)
17. Caro Senhor Perito Criminal,
Convidamos Vossa Senhoria a participar do evento ―Destaques do ano‖, em
que será homenageado pelo belo e admirável trabalho realizado na Polícia
Federal. Por gentileza, confirme sua presença a fim de que possamos
providenciar as honrarias de praxe.
(Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012)
18. O departamento que planejará o treinamento de pessoal para a execução de
investigações e de operações policiais, sob cuja responsabilidade está também
a escolha do local do evento, não se manifestou até o momento.
(Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012)
19. Senhor Delegado,
Segue para divulgação os relatórios das investigações realizadas no órgão, a
fim de fazer cumprir a lei vigente.
(Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012)
20. Solicito a Vossa Senhoria a indicação de cinco agentes de polícia aptos a
ministrar aulas de direção no curso de formação de agentes. O início do curso,
que será realizado na capital federal, está previsto para o segundo semestre
deste ano.
Com relação ao formato e à linguagem das comunicações oficiais, julgue os itens
que se seguem com base no Manual de Redação da Presidência da República.
(Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012)
21. A exposição de motivos de caráter meramente informativo deve apresentar, na
introdução, no desenvolvimento e na conclusão, a sugestão de adoção de uma
medida ou de edição de um ato normativo, além do problema inicial que
justifique a proposta indicada.
Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3
Publicação Help Provas 10
(Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012)
22. A estrutura do telegrama e da mensagem por correio eletrônico de caráter
oficial é flexível.
(Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012)
23. As comunicações oficiais emitidas pelo presidente da República, por chefes de
poderes e por ministros de Estado devem apresentar ao final, além do nome da
pessoa que as expede, o cargo ocupado por ela.
(Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012)
24. O referido manual estabelece o emprego de dois fechos para comunicações
oficiais: Respeitosamente, para autoridades superiores; e Atenciosamente,
para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior. Tal regra, no
entanto, não é aplicável a comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras.
(Polícia Civil -PC-ES - CESPE/2012)
Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3
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Julgue o item seguinte, referente aos sentidos e a aspectoslinguísticos do texto
acima.
(Polícia Civil - PC-ES - CESPE/2012)
25. No trecho ‗Não houve sinalização de plano de combate aotráfico de armas,
ponto central nessa discussão‘ (l.20-21), asubstituição de ‗sinalização‘ por
sinais manteria a correçãogramatical da oração.
GABARITOS COMENTADOS
1. (Comentário) O item está errado. Partamos da análise do início do texto:
―Dizem que Karl Marx descobriu o inconsciente três décadas antes de Freud.
Se a afirmação não é rigorosamente exata, não deixa de fazer sentido, uma
vez que Marx, em O Capital, no capítulo sobre o fetiche da mercadoria,
estabelece dois parâmetros conceituais imprescindíveis para explicar a
transformação que o capitalismo produziu na subjetividade. São eles os
conceitos de fetichismo e de alienação, ambos tributários da descoberta da
mais-valia — ou do inconsciente, como queiram‖. (grifos nosso)
Podemos perceber que o autor assume a ideia de que Karl Marx descobrir o
inconsciente três décadas antes de Freud não é exata. Logo, já não podemos
inferir que a informação é suficiente para se inferir que Freud conheceu a obra
de Marx. Não há, também, no trecho inicial, nenhuma informação que
mencione os pensadores serem ou não contemporâneos. Também não
percebemos se há a possibilidade do contrário, ou seja, de Freud ter
descoberto o inconsciente três décadas antes de Karl Marx. Logo, temos uma
questão, sem dúvida, incorreta.
GABARITO: Errado.
2. (Comentário) O item está certo. ―A rigor, não há grande diferença entre o
emprego dessas duas palavras na psicanálise e no materialismo histórico‖.
Devemos, para responder esta questão, voltar um pouco. ―São eles os
Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3
Publicação Help Provas 12
conceitos de fetichismo e de alienação, ambos tributários da descoberta da
mais-valia — ou do inconsciente, como queiram‖. Perfeita. Observe: ―o
emprego dessas duas palavras na psicanálise‖. Que palavras?
Há uma anáfora, ou seja, ―dessas‖ corresponde a termos anteriores. Logo, são
palavras referentes à fetichismo e de alienação. É do conceito dessas
palavras de que fala o autor anteriormente. Essas palavras são tributárias da
descoberta da mais-valia – ou do inconsciente. O texto perde o sentido se
atribuirmos ―dessas palavras‖ a ―mais-valia‖ ou ―inconsciente‖.
GABARITO: Certo.
3. (Comentário) O item está certo. Vamos ao trecho em que a autora aproxima os
conceitos de Marx e Freud: ―Em Freud, o fetiche organiza a gestão perversa do
desejo sexual e, de forma menos evidente, de todo desejo humano; já a
alienação não passa de efeito da divisão do sujeito, ou seja, da existência do
inconsciente. Em Marx, o fetiche da mercadoria, fruto da expropriação alienada
do trabalho, tem um papel decisivo na produção ‗inconsciente‘ da mais-
valia‖.(grifos nossos)Temos duas visões. Vamos separá-las:
Nas sociedades de mercado temos a divisão do sujeito correto. ―o fetiche da
mercadoria, fruto da expropriação alienada do trabalho, tem um papel decisivo
na produção ‗inconsciente‘ da mais-valia‖ Que inconsciente? Ou seja, a
―divisão do sujeito‖. O inconsciente é a subjetividade dos indivíduos, sim. E se
dão na relação de trabalho. Para ficar mais fácil:
―nas sociedades ‗de mercado‘‖ ―na relação de trabalho‖.
―divisão do sujeito‖ ―subjetividade dos indivíduos‖
GABARITO: Certo.
4. (Comentário) O item está errado. ―A coisa é mais complicada na modernidade,
em que 10 os cidadãos comuns (como você e eu) são a fonte de toda
autoridade jurídica e moral‖ Essa prática social apresenta-se mais complexa na
modernidade, onde em que a autoridade jurídica e moral se submete-se à
opinião pública. Logo, há incorreção sim. Somente usa-se ―onde‖ para lugares,
e ―na modernidade‖ não é lugar, mas tempo. Outra questão é que o ―se‖ em
Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3
Publicação Help Provas 13
―submete-se‖ deve estar antes do verbo, já que ―em que‖, possuindo função
sintática de adjunto adverbial de lugar, atrai a partícula ‗se‘.
GABARITO: Errado.
5. (Comentário) O item está errado. ―Nesse caso, puxar a corda, afiar a faca ou
assistir à execução seria simples, pois a responsabilidade moral do veredicto
não estaria conosco‖. Esta alternativa é ótima. O autor utiliza o ―ou‖ como
alternativa. Isso porque ele utiliza o verbo no singular. Se trocássemos o verbo
―seria‖ para o plural, alteraríamos a semântica do texto. Não é uma faculdade.
Faculdade é quando a alteração não muda o sentido. Se mudar, é obrigação.
Ou seja, se quero afirmar que há uma alternativa, devo utilizar o verbo no
singular. Não há uma opção. Observe:
A maçã ou a banana é boa. Uma das duas. Para que eu obtenha um sentido
de alternativa, o verbo deve ir para o singular.
A maçã ou a banana são boas. Qualquer uma delas. Para que eu obtenha um
sentido de adição, o verbo deve ir para o plural.
Mudou o verbo, mudou o sentido. Logo, não é faculdade. O sentido é de
alternativa.
GABARITO: Errado.
6. (Comentário) O item está errado. ―Nesse caso, puxar a corda, afiar a faca ou
assistir à execução seria simples, pois a responsabilidade moral do
veredicto não estaria conosco. Nas sociedades tradicionais, em que a punição
é decidida por uma autoridade superior a todos, as execuções podem ser
públicas: a coletividade festeja o soberano que se encarregou da justiça — que
alívio!‖. O alívio aparece, pois a coletividade se livra da responsabilidade moral
do veredicto. E não ―porque se livram das ameaças de quem desrespeita a
moral que rege o convívio social‖, como afirma a questão.
GABARITO: Errado.
7. (Comentário) O item está certo. ―Hoje, no mundo ocidental, se alguém é
executado, o braço que mata é, em última instância, o dos cidadãos — o
Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3
Publicação Help Provas 14
nosso‖. Hoje, no mundo ocidental, caso se execute alguém, o braço que
mata é, em última instância, o dos cidadãos — o nosso. Perfeita a construção.
Hoje, no mundo ocidental, se caso alguém se execute, o braço que mata é,
em última instância, o dos cidadãos — o nosso. Primeiro que se alguém ―se
executar‖, este alguém estará se suicidando. Outra, é que a questão está
gramaticalmente incorreta também. Observe: se acaso alguém se executar.
Portanto, está correto o que a questão afirma: ―Mantendo-se a correção
gramatical e a coerência do texto, a oração ―se alguém é executado‖ (l.12), que
expressa uma hipótese, poderia ser escrita como caso se execute alguém,
mas não, como se caso alguém se execute‖.
GABARITO: Certo.
8. (Comentário) O item está certo. ―As execuções acontecem em lugares
fechados, diante de poucas testemunhas: há uma espécie de vergonha.
Essa discrição é apresentada como um progresso: os povos civilizados não
executam seus condenados nas praças. Mas o dito progresso é, de fato, um
corolário da incerteza ética de nossa cultura‖. (grifos nossos) Qual discrição? O
fato de ―As execuções acontecem em lugares fechados, diante de poucas
testemunhas”. Logo. A alternativa é perfeita.
GABARITO: Certo.
9. (Comentário) O item está errado. Devemos prestar muita atenção a esta
alternativa. Ela é capciosa. O psicanalista realmente adverte que ―a punição de
infratores das leis é uma forma de os indivíduos expurgarem seus desejos
inconfessáveis‖. Observe: ―Reprimimos em nós desejos e fantasias que nos
parecem ameaçar o convívio social. Logo, frustrados, zelamos pela prisão
daqueles que não se impõem as mesmas renúncias. Mas a coisa muda
quando a pena é radical, pois há o risco de que a morte do culpado sirva para
nos dar a ilusão de liquidar, com ela, o que há de pior em nós. Nesse caso, a
execução do condenado é usada para limpar nossa alma. Em geral, a justiça
sumária é isto: uma pressa em suprimir desejos inconfessáveis de quem faz
justiça‖. (grifos nossos) No entanto, quando se trata de crimes hediondos, não
é que isso não se aplica, mas que PODE HAVER crimes aos quais não se
aplica esta purgação. Não são todos, são alguns. Veja: ―Contudo é possível
Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3
Publicação Help Provas 15
que haja crimes hediondos nos quais não reconhecemos nada de nossos
desejos reprimidos.‖ (grifos nossos)
GABARITO: Errado.
10. (Comentário) O item está errado. ―Logo, frustrados, zelamos pela prisão
daqueles que não se impõem as mesmas renúncias‖. Errado. Como foi
mencionado em um dos exercícios, algo que é facultado é o que se usando ou
não produz o mesmo efeito. Neste caso presente, se adicionarmos crase em
―as mesmas renúncias‖, esta passa a ser objeto indireto de ―impor‖, e não
objeto direto. Então, incorrerá em alteração do sentido de impor, respondendo
a questão ―impor a que‖, em vez de ―o que‖. Posso impor algo sobre alguém.
Logo, em ―zelamos pela prisão daqueles que não se impõem as mesmas
renúncias‖ estamos impondo algo e não sobre alguém ou ―a‖ alguém. É como
se o texto nos dissesse que na frase ―Eu dei um presente‖, se eu adicionasse
um ―a‖ antes de ―um‖ presente, resultaria no mesmo significado. E isso,
sabemos, não é verdade? Veja:
Dei um presente ≠ dei a um presente.
Impõe algo ≠ impõe a algo/alguém.
GABARITO: Errado.
11. (Comentário) O item está certo. ―(...) vossos mortos são mais vivos; e, sobre
vós, de longe, abrem grandes olhos pensativos‖. O que é pensativo? Os
grandes olhos ou vossos mortos. Qualquer um dos dois. Caso de ambiguidade.
Como em: Conheci a gata da sua irmã. Não se sabe se ―a gata‖ é o animal, ou
―a gata‖ é um substantivo que caracteriza ―a sua irmã‖. A ambiguidade é um
recurso muito utilizado em poesias. É a dupla interpretação que o poeta
procura.
GABARITO: Certo.
12. (Comentário) O item está errado. Vocativos: 1 ―Ó grandes oportunistas‖; 9 ―Ó
personagens solenes‖; 33 ―Ó soberbos titulares‖ Realmente, são vocativos.
Até então, está correta a assertiva. Já com relação aos verbos, observamos
Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3
Publicação Help Provas 16
que, assim como o verbo ―calculais‖, os outros também estão na 2ª pessoa do
plural, mas não do ―imperativo afirmativo‖, e sim do ―Presente do indicativo‖.
Veja a diferença:
Presente do indicativo Imperativo afirmativo
Eu calculo -----------------
Tu calculas Calcula tu
Ele calcula Calcule ele
Nós calculamos Calculemos nós
Vós calculais Calculai vós
Eles calculam Calculem eles
Portanto, a assertiva está incorreta.
GABARITO: Errado.
13. (Comentário) O item está errado. Os personagens são solenes, e não ―estão‖
em eventos solenes: ―Ó personagens solenes que arrastais os apelidos como
pavões auriverdes seus rutilantes vestidos‖. (grifos nossos)
GABARITO: Errado.
14. (Comentário) O item está errado. ―Levantai-vos dessas mesas, saí de vossas
molduras, vede que masmorras negras, que fortalezas seguras, que duro peso
de algemas, que profundas sepulturas nascidas de vossas penas, de vossas
assinaturas!‖. Observe que o verbo no particípio ―nascidas‖ se refere
SOMENTE a ―sepulturas‖ e não a todas as expressões nominais que a
antecedem. Portanto, assertiva errada.
GABARITO: Errado.
15. (Comentário) O item está errado. ―Por sentenças, por decretos, pareceríeis
divinos‖ e ―Por fictícia autoridade, vãs razões, falsos motivos, inutilmente
matastes‖ No primeiro caso, temos um ―meio‖ pelo qual parecem divinos: ―Por
Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3
Publicação Help Provas 17
sentenças, por decretos‖. No segundo caso, temos razões para que
―inutilmente matastes‖, sendo elas: ―Por fictícia autoridade, vãs razões‖. Logo,
não exercem ambas funções adverbiais. No primeiro caso, sim, há uma função
adverbial de ―meio‖. Já no segundo, há um complemento auxiliado por um
elemento conjuntivo: ―Por que mataram? Por razão de uma autoridade fictícia,
vãs razoes‖. Logo, está incorreta esta questão.
GABARITO DEFINITIVO: Errado.
16. (Comentário) O item está errado. Cumpre destacar a necessidade de aumento
do contingente policial e que é imperioso imperiosa a ação desses indivíduos
em âmbito nacional, pelo que a realização de concurso público para provimento
de vagas no Departamento de Polícia Federal consiste em benefício a toda a
sociedade.
GABARITO: Errado.
17. (Comentário) O item está errado. Fere o princípio da impessoalidade, já que se
utiliza de vários adjetivos para descrever o trabalho do perito.
GABARITO: Errado.
18. (Comentário) O item está certo. Correta. Não há qualquer equívoco.
GABARITO: Certo.
19. (Comentário) O item está errado.
Senhor Delegado,
Segue Seguem para divulgação os relatórios das investigações realizadas no
órgão, a fim de fazer cumprir a lei vigente.
GABARITO DEFINITIVO: Errado.
20. (Comentário) O item está certo. Também não há incorreções.
GABARITO: Certo.
Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3
Publicação Help Provas 18
21. (Comentário) O item está errado. Quando o caráter é meramente informativo
não há necessidade de sugestão de adoção de uma medida ou de edição de
um ato normativo, além do problema inicial que justifique a proposta indicada.
O caráter informativo se remete apenas ao conhecimento de algo. Observe o
que afirma o Manual:
A exposição de motivos, de acordo com sua finalidade, apresenta duas formas
básicas de estrutura: uma para aquela que tenha caráter exclusivamente
informativo e outra para a que proponha alguma medida ou submeta projeto
de ato normativo.
No primeiro caso, o da exposição de motivos que simplesmente leva algum
assunto ao conhecimento do Presidente da República, sua estrutura segue o
modelo antes referido para o padrão ofício.
Exemplo de Exposição de Motivos de caráter informativo
GABARITO: Errado.
Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3
Publicação Help Provas 19
22. (Comentário) O item está certo. Perfeito. Observe o que o Manual diz a
respeito de ambos:
6. Telegrama
6.2. Forma e Estrutura
Não há padrão rígido, devendo-se seguir a forma e a estrutura dos formulários
disponíveis nas agências dos Correios e em seu sítio na Internet.
8. Correio Eletrônico
8.2. Forma e Estrutura
Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade.
Assim, não interessa definir forma rígida para sua estrutura
GABARITO: Certo.
23. (Comentário) O item está errado. Incorreto. Observe:
Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as
demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade
que as expede, abaixo do local de sua assinatura. A forma da identificação
deve ser a seguinte:
(espaço para assinatura)
Nome
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República
(espaço para assinatura)
Nome
Ministro de Estado da Justiça
GABARITO: Errado.
24. (Comentário) O item está certo. Correto. Veja o que diz o Manual:
O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de
arrematar o texto, a de saudar o destinatário. Os modelos para fecho que
vinham sendo utilizados foram regulados pela Portaria no
1 do Ministério da
Justiça, de 1937, que estabelecia quinze padrões. Com o fito de simplificá-los e
uniformizá-los, este Manual estabelece o emprego de somente dois fechos
diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial:
a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:
Respeitosamente,
b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:
Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3
Publicação Help Provas 20
Atenciosamente,
Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades
estrangeiras, que atendem a rito e tradição próprios, devidamente disciplinados
no Manual de Redação do Ministério das Relações Exteriores.
GABARITO: Certo.
25. (Comentário) O item está certo. Exercício muito fácil. Ele pede pra que você
faça a seguinte troca:
'Não houve sinalização de plano de combate ao tráfico de armas, ponto central
nessa discussão'.
Para:
'Não houve sinais de plano de combate ao tráfico de armas, ponto central
nessa discussão'.
Perfeito, já que o verbo ―haver‖ é impessoal. Mas e ―ponto central‖? Bem...
Qual é o ponto central? É o combate ao tráfico de armas, e não a sinalização!
GABARITO: Certo.
Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3
Publicação Help Provas 21
ANEXO:
GABARITO
Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3
Questão 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Gabarito E C C E E E C C E E C E E
Questão 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
Gabarito E E E E C E C E C E C C

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  • 1.
  • 2. Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3 Publicação Help Provas 1 HELP PROVAS COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS - Vol. 3 25 Questões Comentadas Help Provas Ano: 2013
  • 3. Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3 Publicação Help Provas 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ........................................................................................................03 1 Compreensão e Interpretação de Textos – Vol. 3 ........................................04 1.1 Gabaritos Comentados.........................................................................11 GABARITO .............................................................................................................21
  • 4. Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3 Publicação Help Provas 3 INTRODUÇÃO Compreensão de texto consiste em entender, coletar dados, analisando verdadeiramente o que está escrito. Já a interpretação consiste em explicar, comentar, julgar, concluir sobre o que está escrito. Neste caderno Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3, você encontra 25 questões de concursos organizados pela banca CESPE/UnB, instituição responsável pela elaboração de importantes provas de concursos públicos do Brasil. Ao final da unidade deste caderno, você terá o comentário das questões com dicas de especialistas e professores da área, o que auxiliará em sua aprendizagem e entendimento quanto aos assuntos mais abordados em concursos. Este método visa ajudar-lhe a entender como o examinador da banca trará a pegadinha (armadilha) na prova, como também as tendências para o seu concurso, fazendo com que você consiga enxergar e prevenir surpresas no dia do seu certame. Antes de consultar a resolução do professor, tente resolver cada questão. Isto lhe ajudará a fixar melhor os conteúdos. Depois, se preferir, confira as suas respostas com o gabarito disponibilizado na última página de seu caderno. Pratique e bons estudos!
  • 5. Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3 Publicação Help Provas 4 COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (Agente de Polícia Federal – PF – CESPE/UnB 2012) Com relação às ideias desenvolvidas no texto acima e a seus aspectos gramaticais, julgue os itens subsequentes. (Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012) 1. A informação que inicia o texto é suficiente para se inferir que Freud conheceu a obra de Marx, mas o contrário não é verdadeiro, visto que esses pensadores não foram contemporâneos.
  • 6. Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3 Publicação Help Provas 5 (Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012) 2. A expressão ―dessas duas palavras‖ (l.11), como comprovam as ideias desenvolvidas no parágrafo em que ela ocorre, remete não aos dois vocábulos que imediatamente a precedem — ―mais-valia‖ (l.8) e ―inconsciente‖ (l.9) —, mas, sim, a ―fetichismo‖ (l.7) e ―alienação‖ (l.8). (Agente de Polícia Federal - PF - CESPE 2012) 3. Depreende-se da argumentação apresentada que a autora do texto, ao aproximar conceitos presentes nos estudos de Marx e de Freud, busca demonstrar que, nas sociedades ―de mercado‖, a ―divisão do sujeito‖ (l.14) se processa de forma análoga na subjetividade dos indivíduos e na relação de trabalho. Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto acima, julgue os itens de 4 a 10.
  • 7. Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3 Publicação Help Provas 6 (Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012) 4. Suprimindo-se o emprego de termos característicos da linguagem informal, como o da palavra ―coisa‖ (l.9) e o do trecho ―(como você e eu)‖ (l.10), o primeiro período do segundo parágrafo poderia ser reescrito, com correção gramatical, da seguinte forma: Essa prática social apresenta-se mais complexa na modernidade, onde a autoridade jurídica e moral submete-se à opinião pública. (Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012) 5. No período ―Nesse caso (...) estaria conosco‖ (l.3-5), como o conector ―ou‖ está empregado com sentido aditivo, e não, de exclusão, a forma verbal do predicado ―seria simples‖ poderia, conforme faculta a prescrição gramatical, ter sido flexionada na terceira pessoa do plural: seriam. (Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012) 6. De acordo com o texto, nas sociedades tradicionais, os cidadãos sentem-se aliviados sempre que um soberano decide infligir a pena de morte a um infrator porque se livram das ameaças de quem desrespeita a moral que rege o convívio social, como evidencia o emprego da interjeição ―que alívio!‖ (l.8). (Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012) 7. Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do texto, a oração ―se alguém é executado‖ (l.12), que expressa uma hipótese, poderia ser escrita como caso se execute alguém, mas não, como se caso alguém se execute. (Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012) 8. O termo ―Essa discrição‖ (l.18) refere-se apenas ao que está expresso na primeira oração do período que o antecede. (Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012) 9. Na condição de psicanalista, o autor do texto adverte que a punição de infratores das leis é uma forma de os indivíduos expurgarem seus desejos inconfessáveis, ressalvando, no entanto, que, quando se trata de crime hediondo, tal não se aplica.
  • 8. Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3 Publicação Help Provas 7 (Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012) 10. Na linha 24, considerando-se a dupla regência do verbo impor e a presença do pronome ―mesmas‖, seria facultado o emprego do acento indicativo de crase na palavra ―as‖ da expressão ―as mesmas renúncias‖. Com base no poema acima, julgue os itens subsequentes. (Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012) 11. Considerando-se as relações entre os termos da oração, verifica-se ambiguidade no emprego do adjetivo ―pensativos‖ (v.40), visto que ele pode referir-se tanto ao termo ―vossos mortos‖ (v.38) quanto ao núcleo nominal ―olhos‖ (v.40). (Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012) 12. No poema, que apresenta uma denúncia de atos de abuso de poder, foram utilizados os seguintes recursos que permitem que a poeta se dirija diretamente a um interlocutor: emprego de vocativo nos versos 1, 9 e 33 e de verbos na segunda pessoa do plural, todos no imperativo afirmativo.
  • 9. Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3 Publicação Help Provas 8 (Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012) 13. O emprego do pronome possessivo em ―seus rutilantes vestidos‖ (v.12) evidencia que essa expressão corresponde à vestimenta usada por autoridades em eventos solenes. (Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012) 14. No verso 23, a forma verbal ―nascidas‖, apesar de referir-se a todas as expressões nominais que a antecedem, concorda apenas com a mais próxima, conforme faculta regra de concordância nominal. (Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012) 15. Os trechos ―Por sentenças, por decretos‖ (v.29) e ―Por fictícia autoridade, vãs razões, falsos motivos‖ (v.35-36) exercem função adverbial nas orações a que pertencem e ambos denotam o meio empregado na ação representada pelo verbo a que se referem. Julgue os fragmentos contidos nos itens a seguir quanto à sua correção gramatical e à sua adequação para compor um documento oficial, que, de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, deve caracterizar-se pela impessoalidade, pelo emprego do padrão culto de linguagem, pela clareza, pela concisão, pela formalidade e pela uniformidade. (Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012) 16. Cumpre destacar a necessidade de aumento do contingente policial e que é imperioso a ação desses indivíduos em âmbito nacional, pelo que a realização de concurso público para provimento de vagas no Departamento de Polícia Federal consiste em benefício a toda a sociedade
  • 10. Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3 Publicação Help Provas 9 (Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012) 17. Caro Senhor Perito Criminal, Convidamos Vossa Senhoria a participar do evento ―Destaques do ano‖, em que será homenageado pelo belo e admirável trabalho realizado na Polícia Federal. Por gentileza, confirme sua presença a fim de que possamos providenciar as honrarias de praxe. (Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012) 18. O departamento que planejará o treinamento de pessoal para a execução de investigações e de operações policiais, sob cuja responsabilidade está também a escolha do local do evento, não se manifestou até o momento. (Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012) 19. Senhor Delegado, Segue para divulgação os relatórios das investigações realizadas no órgão, a fim de fazer cumprir a lei vigente. (Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012) 20. Solicito a Vossa Senhoria a indicação de cinco agentes de polícia aptos a ministrar aulas de direção no curso de formação de agentes. O início do curso, que será realizado na capital federal, está previsto para o segundo semestre deste ano. Com relação ao formato e à linguagem das comunicações oficiais, julgue os itens que se seguem com base no Manual de Redação da Presidência da República. (Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012) 21. A exposição de motivos de caráter meramente informativo deve apresentar, na introdução, no desenvolvimento e na conclusão, a sugestão de adoção de uma medida ou de edição de um ato normativo, além do problema inicial que justifique a proposta indicada.
  • 11. Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3 Publicação Help Provas 10 (Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012) 22. A estrutura do telegrama e da mensagem por correio eletrônico de caráter oficial é flexível. (Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012) 23. As comunicações oficiais emitidas pelo presidente da República, por chefes de poderes e por ministros de Estado devem apresentar ao final, além do nome da pessoa que as expede, o cargo ocupado por ela. (Agente de Polícia Federal - PF - CESPE/2012) 24. O referido manual estabelece o emprego de dois fechos para comunicações oficiais: Respeitosamente, para autoridades superiores; e Atenciosamente, para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior. Tal regra, no entanto, não é aplicável a comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras. (Polícia Civil -PC-ES - CESPE/2012)
  • 12. Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3 Publicação Help Provas 11 Julgue o item seguinte, referente aos sentidos e a aspectoslinguísticos do texto acima. (Polícia Civil - PC-ES - CESPE/2012) 25. No trecho ‗Não houve sinalização de plano de combate aotráfico de armas, ponto central nessa discussão‘ (l.20-21), asubstituição de ‗sinalização‘ por sinais manteria a correçãogramatical da oração. GABARITOS COMENTADOS 1. (Comentário) O item está errado. Partamos da análise do início do texto: ―Dizem que Karl Marx descobriu o inconsciente três décadas antes de Freud. Se a afirmação não é rigorosamente exata, não deixa de fazer sentido, uma vez que Marx, em O Capital, no capítulo sobre o fetiche da mercadoria, estabelece dois parâmetros conceituais imprescindíveis para explicar a transformação que o capitalismo produziu na subjetividade. São eles os conceitos de fetichismo e de alienação, ambos tributários da descoberta da mais-valia — ou do inconsciente, como queiram‖. (grifos nosso) Podemos perceber que o autor assume a ideia de que Karl Marx descobrir o inconsciente três décadas antes de Freud não é exata. Logo, já não podemos inferir que a informação é suficiente para se inferir que Freud conheceu a obra de Marx. Não há, também, no trecho inicial, nenhuma informação que mencione os pensadores serem ou não contemporâneos. Também não percebemos se há a possibilidade do contrário, ou seja, de Freud ter descoberto o inconsciente três décadas antes de Karl Marx. Logo, temos uma questão, sem dúvida, incorreta. GABARITO: Errado. 2. (Comentário) O item está certo. ―A rigor, não há grande diferença entre o emprego dessas duas palavras na psicanálise e no materialismo histórico‖. Devemos, para responder esta questão, voltar um pouco. ―São eles os
  • 13. Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3 Publicação Help Provas 12 conceitos de fetichismo e de alienação, ambos tributários da descoberta da mais-valia — ou do inconsciente, como queiram‖. Perfeita. Observe: ―o emprego dessas duas palavras na psicanálise‖. Que palavras? Há uma anáfora, ou seja, ―dessas‖ corresponde a termos anteriores. Logo, são palavras referentes à fetichismo e de alienação. É do conceito dessas palavras de que fala o autor anteriormente. Essas palavras são tributárias da descoberta da mais-valia – ou do inconsciente. O texto perde o sentido se atribuirmos ―dessas palavras‖ a ―mais-valia‖ ou ―inconsciente‖. GABARITO: Certo. 3. (Comentário) O item está certo. Vamos ao trecho em que a autora aproxima os conceitos de Marx e Freud: ―Em Freud, o fetiche organiza a gestão perversa do desejo sexual e, de forma menos evidente, de todo desejo humano; já a alienação não passa de efeito da divisão do sujeito, ou seja, da existência do inconsciente. Em Marx, o fetiche da mercadoria, fruto da expropriação alienada do trabalho, tem um papel decisivo na produção ‗inconsciente‘ da mais- valia‖.(grifos nossos)Temos duas visões. Vamos separá-las: Nas sociedades de mercado temos a divisão do sujeito correto. ―o fetiche da mercadoria, fruto da expropriação alienada do trabalho, tem um papel decisivo na produção ‗inconsciente‘ da mais-valia‖ Que inconsciente? Ou seja, a ―divisão do sujeito‖. O inconsciente é a subjetividade dos indivíduos, sim. E se dão na relação de trabalho. Para ficar mais fácil: ―nas sociedades ‗de mercado‘‖ ―na relação de trabalho‖. ―divisão do sujeito‖ ―subjetividade dos indivíduos‖ GABARITO: Certo. 4. (Comentário) O item está errado. ―A coisa é mais complicada na modernidade, em que 10 os cidadãos comuns (como você e eu) são a fonte de toda autoridade jurídica e moral‖ Essa prática social apresenta-se mais complexa na modernidade, onde em que a autoridade jurídica e moral se submete-se à opinião pública. Logo, há incorreção sim. Somente usa-se ―onde‖ para lugares, e ―na modernidade‖ não é lugar, mas tempo. Outra questão é que o ―se‖ em
  • 14. Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3 Publicação Help Provas 13 ―submete-se‖ deve estar antes do verbo, já que ―em que‖, possuindo função sintática de adjunto adverbial de lugar, atrai a partícula ‗se‘. GABARITO: Errado. 5. (Comentário) O item está errado. ―Nesse caso, puxar a corda, afiar a faca ou assistir à execução seria simples, pois a responsabilidade moral do veredicto não estaria conosco‖. Esta alternativa é ótima. O autor utiliza o ―ou‖ como alternativa. Isso porque ele utiliza o verbo no singular. Se trocássemos o verbo ―seria‖ para o plural, alteraríamos a semântica do texto. Não é uma faculdade. Faculdade é quando a alteração não muda o sentido. Se mudar, é obrigação. Ou seja, se quero afirmar que há uma alternativa, devo utilizar o verbo no singular. Não há uma opção. Observe: A maçã ou a banana é boa. Uma das duas. Para que eu obtenha um sentido de alternativa, o verbo deve ir para o singular. A maçã ou a banana são boas. Qualquer uma delas. Para que eu obtenha um sentido de adição, o verbo deve ir para o plural. Mudou o verbo, mudou o sentido. Logo, não é faculdade. O sentido é de alternativa. GABARITO: Errado. 6. (Comentário) O item está errado. ―Nesse caso, puxar a corda, afiar a faca ou assistir à execução seria simples, pois a responsabilidade moral do veredicto não estaria conosco. Nas sociedades tradicionais, em que a punição é decidida por uma autoridade superior a todos, as execuções podem ser públicas: a coletividade festeja o soberano que se encarregou da justiça — que alívio!‖. O alívio aparece, pois a coletividade se livra da responsabilidade moral do veredicto. E não ―porque se livram das ameaças de quem desrespeita a moral que rege o convívio social‖, como afirma a questão. GABARITO: Errado. 7. (Comentário) O item está certo. ―Hoje, no mundo ocidental, se alguém é executado, o braço que mata é, em última instância, o dos cidadãos — o
  • 15. Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3 Publicação Help Provas 14 nosso‖. Hoje, no mundo ocidental, caso se execute alguém, o braço que mata é, em última instância, o dos cidadãos — o nosso. Perfeita a construção. Hoje, no mundo ocidental, se caso alguém se execute, o braço que mata é, em última instância, o dos cidadãos — o nosso. Primeiro que se alguém ―se executar‖, este alguém estará se suicidando. Outra, é que a questão está gramaticalmente incorreta também. Observe: se acaso alguém se executar. Portanto, está correto o que a questão afirma: ―Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do texto, a oração ―se alguém é executado‖ (l.12), que expressa uma hipótese, poderia ser escrita como caso se execute alguém, mas não, como se caso alguém se execute‖. GABARITO: Certo. 8. (Comentário) O item está certo. ―As execuções acontecem em lugares fechados, diante de poucas testemunhas: há uma espécie de vergonha. Essa discrição é apresentada como um progresso: os povos civilizados não executam seus condenados nas praças. Mas o dito progresso é, de fato, um corolário da incerteza ética de nossa cultura‖. (grifos nossos) Qual discrição? O fato de ―As execuções acontecem em lugares fechados, diante de poucas testemunhas”. Logo. A alternativa é perfeita. GABARITO: Certo. 9. (Comentário) O item está errado. Devemos prestar muita atenção a esta alternativa. Ela é capciosa. O psicanalista realmente adverte que ―a punição de infratores das leis é uma forma de os indivíduos expurgarem seus desejos inconfessáveis‖. Observe: ―Reprimimos em nós desejos e fantasias que nos parecem ameaçar o convívio social. Logo, frustrados, zelamos pela prisão daqueles que não se impõem as mesmas renúncias. Mas a coisa muda quando a pena é radical, pois há o risco de que a morte do culpado sirva para nos dar a ilusão de liquidar, com ela, o que há de pior em nós. Nesse caso, a execução do condenado é usada para limpar nossa alma. Em geral, a justiça sumária é isto: uma pressa em suprimir desejos inconfessáveis de quem faz justiça‖. (grifos nossos) No entanto, quando se trata de crimes hediondos, não é que isso não se aplica, mas que PODE HAVER crimes aos quais não se aplica esta purgação. Não são todos, são alguns. Veja: ―Contudo é possível
  • 16. Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3 Publicação Help Provas 15 que haja crimes hediondos nos quais não reconhecemos nada de nossos desejos reprimidos.‖ (grifos nossos) GABARITO: Errado. 10. (Comentário) O item está errado. ―Logo, frustrados, zelamos pela prisão daqueles que não se impõem as mesmas renúncias‖. Errado. Como foi mencionado em um dos exercícios, algo que é facultado é o que se usando ou não produz o mesmo efeito. Neste caso presente, se adicionarmos crase em ―as mesmas renúncias‖, esta passa a ser objeto indireto de ―impor‖, e não objeto direto. Então, incorrerá em alteração do sentido de impor, respondendo a questão ―impor a que‖, em vez de ―o que‖. Posso impor algo sobre alguém. Logo, em ―zelamos pela prisão daqueles que não se impõem as mesmas renúncias‖ estamos impondo algo e não sobre alguém ou ―a‖ alguém. É como se o texto nos dissesse que na frase ―Eu dei um presente‖, se eu adicionasse um ―a‖ antes de ―um‖ presente, resultaria no mesmo significado. E isso, sabemos, não é verdade? Veja: Dei um presente ≠ dei a um presente. Impõe algo ≠ impõe a algo/alguém. GABARITO: Errado. 11. (Comentário) O item está certo. ―(...) vossos mortos são mais vivos; e, sobre vós, de longe, abrem grandes olhos pensativos‖. O que é pensativo? Os grandes olhos ou vossos mortos. Qualquer um dos dois. Caso de ambiguidade. Como em: Conheci a gata da sua irmã. Não se sabe se ―a gata‖ é o animal, ou ―a gata‖ é um substantivo que caracteriza ―a sua irmã‖. A ambiguidade é um recurso muito utilizado em poesias. É a dupla interpretação que o poeta procura. GABARITO: Certo. 12. (Comentário) O item está errado. Vocativos: 1 ―Ó grandes oportunistas‖; 9 ―Ó personagens solenes‖; 33 ―Ó soberbos titulares‖ Realmente, são vocativos. Até então, está correta a assertiva. Já com relação aos verbos, observamos
  • 17. Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3 Publicação Help Provas 16 que, assim como o verbo ―calculais‖, os outros também estão na 2ª pessoa do plural, mas não do ―imperativo afirmativo‖, e sim do ―Presente do indicativo‖. Veja a diferença: Presente do indicativo Imperativo afirmativo Eu calculo ----------------- Tu calculas Calcula tu Ele calcula Calcule ele Nós calculamos Calculemos nós Vós calculais Calculai vós Eles calculam Calculem eles Portanto, a assertiva está incorreta. GABARITO: Errado. 13. (Comentário) O item está errado. Os personagens são solenes, e não ―estão‖ em eventos solenes: ―Ó personagens solenes que arrastais os apelidos como pavões auriverdes seus rutilantes vestidos‖. (grifos nossos) GABARITO: Errado. 14. (Comentário) O item está errado. ―Levantai-vos dessas mesas, saí de vossas molduras, vede que masmorras negras, que fortalezas seguras, que duro peso de algemas, que profundas sepulturas nascidas de vossas penas, de vossas assinaturas!‖. Observe que o verbo no particípio ―nascidas‖ se refere SOMENTE a ―sepulturas‖ e não a todas as expressões nominais que a antecedem. Portanto, assertiva errada. GABARITO: Errado. 15. (Comentário) O item está errado. ―Por sentenças, por decretos, pareceríeis divinos‖ e ―Por fictícia autoridade, vãs razões, falsos motivos, inutilmente matastes‖ No primeiro caso, temos um ―meio‖ pelo qual parecem divinos: ―Por
  • 18. Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3 Publicação Help Provas 17 sentenças, por decretos‖. No segundo caso, temos razões para que ―inutilmente matastes‖, sendo elas: ―Por fictícia autoridade, vãs razões‖. Logo, não exercem ambas funções adverbiais. No primeiro caso, sim, há uma função adverbial de ―meio‖. Já no segundo, há um complemento auxiliado por um elemento conjuntivo: ―Por que mataram? Por razão de uma autoridade fictícia, vãs razoes‖. Logo, está incorreta esta questão. GABARITO DEFINITIVO: Errado. 16. (Comentário) O item está errado. Cumpre destacar a necessidade de aumento do contingente policial e que é imperioso imperiosa a ação desses indivíduos em âmbito nacional, pelo que a realização de concurso público para provimento de vagas no Departamento de Polícia Federal consiste em benefício a toda a sociedade. GABARITO: Errado. 17. (Comentário) O item está errado. Fere o princípio da impessoalidade, já que se utiliza de vários adjetivos para descrever o trabalho do perito. GABARITO: Errado. 18. (Comentário) O item está certo. Correta. Não há qualquer equívoco. GABARITO: Certo. 19. (Comentário) O item está errado. Senhor Delegado, Segue Seguem para divulgação os relatórios das investigações realizadas no órgão, a fim de fazer cumprir a lei vigente. GABARITO DEFINITIVO: Errado. 20. (Comentário) O item está certo. Também não há incorreções. GABARITO: Certo.
  • 19. Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3 Publicação Help Provas 18 21. (Comentário) O item está errado. Quando o caráter é meramente informativo não há necessidade de sugestão de adoção de uma medida ou de edição de um ato normativo, além do problema inicial que justifique a proposta indicada. O caráter informativo se remete apenas ao conhecimento de algo. Observe o que afirma o Manual: A exposição de motivos, de acordo com sua finalidade, apresenta duas formas básicas de estrutura: uma para aquela que tenha caráter exclusivamente informativo e outra para a que proponha alguma medida ou submeta projeto de ato normativo. No primeiro caso, o da exposição de motivos que simplesmente leva algum assunto ao conhecimento do Presidente da República, sua estrutura segue o modelo antes referido para o padrão ofício. Exemplo de Exposição de Motivos de caráter informativo GABARITO: Errado.
  • 20. Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3 Publicação Help Provas 19 22. (Comentário) O item está certo. Perfeito. Observe o que o Manual diz a respeito de ambos: 6. Telegrama 6.2. Forma e Estrutura Não há padrão rígido, devendo-se seguir a forma e a estrutura dos formulários disponíveis nas agências dos Correios e em seu sítio na Internet. 8. Correio Eletrônico 8.2. Forma e Estrutura Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa definir forma rígida para sua estrutura GABARITO: Certo. 23. (Comentário) O item está errado. Incorreto. Observe: Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura. A forma da identificação deve ser a seguinte: (espaço para assinatura) Nome Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República (espaço para assinatura) Nome Ministro de Estado da Justiça GABARITO: Errado. 24. (Comentário) O item está certo. Correto. Veja o que diz o Manual: O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar o destinatário. Os modelos para fecho que vinham sendo utilizados foram regulados pela Portaria no 1 do Ministério da Justiça, de 1937, que estabelecia quinze padrões. Com o fito de simplificá-los e uniformizá-los, este Manual estabelece o emprego de somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial: a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República: Respeitosamente, b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:
  • 21. Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3 Publicação Help Provas 20 Atenciosamente, Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradição próprios, devidamente disciplinados no Manual de Redação do Ministério das Relações Exteriores. GABARITO: Certo. 25. (Comentário) O item está certo. Exercício muito fácil. Ele pede pra que você faça a seguinte troca: 'Não houve sinalização de plano de combate ao tráfico de armas, ponto central nessa discussão'. Para: 'Não houve sinais de plano de combate ao tráfico de armas, ponto central nessa discussão'. Perfeito, já que o verbo ―haver‖ é impessoal. Mas e ―ponto central‖? Bem... Qual é o ponto central? É o combate ao tráfico de armas, e não a sinalização! GABARITO: Certo.
  • 22. Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3 Publicação Help Provas 21 ANEXO: GABARITO Compreensão e Interpretação de Textos - Vol. 3 Questão 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Gabarito E C C E E E C C E E C E E Questão 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 Gabarito E E E E C E C E C E C C