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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE EDUCAÇÃO
PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA
EDUCAÇÃO BÁSICA-PARFOR
LICENCIATURA PLENA EM LETRAS (PORTUGUES E INGLÊS)
GILZA SÁVIA DA SILVA ANDRADE
RESUMO DOS TEXTOS DE: Maria da Graça Costa Val : Coerência, a Coesão e a
Informalidade: Análise Qualitativa e Célia Maria Coelho Brito: A Linguagem do
vestibulando: três aspectos
Trabalho apresentado como pré-requisito para
obtenção de nota na Disciplina Prática de Análise
Linguística, ministrada pela Professora Gilmara
Reis Ribeiro.
ORIXIMINÁ -PARÁ
2014
3
REDAÇÃO E TEXTUALIDADE. Costa Val, Maria da Graça. São Paulo:
Martins Fontes, 1994, p.59-109.
No Capítulo 5 de seu livro REDAÇÃO E TEXTUALIDADE, cujo tema do
capitulo é A Coerência, a Coesão e a Informalidade: Análise Qualitativa, a autora
Maria da Graça Costa Val realiza a análise de algumas redações através de um
estudo qualitativo, com o intuito de apresentar exemplos de infrações corriqueiras
que ocorrem a cada tipo de textualidade exigida. Sendo que, a autora destaca ainda
as dificuldades existentes no que tange a Coerência, a Coesão e a Informalidade.
Inicialmente, Costa Val, analisa os problemas relacionados à Coerência e a
Coesão, e na Redação Nº41(O homem como fruto do meio), aponta a falha na
realização do requisito de continuidade:
A descontinuidade é flagrante nesse texto, mas aparece aí associada à
desarticulação. Reconheço, então, até aqui, no plano de coesão interna
falhas relativas à condição de continuidade e de à articulação. Para saná-los
seria necessário explicitar conceitos e relações, elementos integrantes da
macroestrutura lógico-semântico-cognitiva, isto é, da coerência. (COSTA,
2006, p.61-62)
Na Redação Nº93 (Violência Social, a sociedade em desarmonia), temos a
análise da falha na realização do requisito de progressão. E que apesar de ser um
texto considerado correto no que tange as exigências do programa de concurso:
Introdução, Desenvolvimento e Conclusão, a autora aponta um exemplo corriqueiro
de falta de progressão textual existente nesse texto, no caso uma única idéia, a que
é expressa no título e que repetida durante todo o texto: a desarmonia existente na
sociedade atual.
Além de se internamente, as poucas idéias que o texto traz não são mais
que repetidos e desgastados lugares comuns. (...) a ausência de reflexão
sobre o problema, a não apresentação de explicação ou esclarecimento
sobre as afirmações feitas. Neste texto, a fragilidade coesiva espelha as
falhas na coerência e na informalidade. (COSTA, 2006, p.67-68)
Análise da falha na realização do requisito de não-contradição, são apontadas
nas Redações de Nº49 E Nº45 (Violência Social), e respectivamente afirmou:
(...) falha quanto à suficiência de dados, na medida em que não fornece os
elementos necessários para se entender como superar as causas citadas ,
resolver os problemas. (...) Faltam informações, esclarecimentos quanto a
determinados conceitos, e falta relação entre os conceitos apresentados.
4
Essas falhas no nível lógico-semântico-cognitivo se refletem na superfície
textual, na forma de um período sintaticamente mal estruturado, cujo sujeito
é uma oração causal reduzida de gerúndio. (COSTA, 2006, p.70 e 73)
Costa Val, prossegue sua análise qualitativa apontando falhas na realização
do requisito de articulação, e para isso utiliza a produção textual das Redações de
Nº7, Nº3 e Nº74. (Violência Social), afirmando que as idéias inseridas na introdução
não são sequer discutidas durante toda trajetória do texto.
Em um segundo momento a autora foca suas análises nos problemas
relativos à informalidade, apontando as falhas na realização dos requisitos de
suficiência dados e de imprevisibilidade, e em suas constatações realizadas a partir
da análise criteriosa das Redações de Nº 02,11,15,21,26,59 e 85, Costa demonstra
que os textos tem falhas de superficialidade da reflexão, sonegação e instabilidade
de informações. E no que tange a imprevisibilidade, das 100 redações analisadas
pela autora, 45 escreveram o mesmo texto e os 55 restantes acrescentaram alguns
elementos diferenciais as suas redações, mas nem por isso podem ser consideradas
redações inteiramente originais.
Após apontar as falhas das redações do ponto de vista dos três fatores
avaliados, Coerência, a Coesão e a Informalidade, a autora apresenta suas analises
de aproximadamente 10% das redações analisadas que podem ser consideradas
como Textos com bom padrão de textualidade.
São produções que se mostram compatíveis com a realidade a que se
referem e que exibem unidade, logicidade e boa articulação dos argumentos
que se apresentam. (COSTA, 2006, p.97)
A partir dessas constatações, Costa Val conclui, demonstrando que os
redações consideradas com padrão de textualidade, são merecedoras desse título
pois são dotadas de coerência interna (continuidade, progressão, não-contradição e
articulação dos argumentos apresentados) e coerência externa onde os argumentos
apresentados são compatíveis e pertinentes com a realidade que se pretende
analisar. Incitando de certa forma que é possível produzir um texto com bom padrão
de textualidade, coerente, coeso, com bom índice de informalidade e sem erros de
ortografia e pontuação gritantes.
5
BRITO, Célia Maria Coelho. A Linguagem do vestibulando: três aspectos.
Belém, Edufpa, 1995, p.31-46.
Célia Maria Coelho Brito inicia o capítulo 2: Um Exemplo de Infração à
Gramática Normativa, mas não à Gramática da Língua Portuguesa de sua obra A
Linguagem do vestibulando: três aspectos, apontando os desvios frequentes dos
vestibulandos em suas redações, desvios estes que dizem respeito à norma da
língua escrita e não a regras do Sistema da Língua Portuguesa. Visando com isso
orientar o professor a ensinar devidamente ao aluno acerca do fenômeno crase,
para que assim o aluno saiba corretamente quando é necessário assinalar o acento
grave na vogal a.
O trabalho, portanto, representa uma reflexão sobre o fenômeno da crase
frente a sua representação na escrita. Palmilhando esse caminho, contribuiu
para o ensino aprendizagem de um aspecto da gramática da Língua
Portuguesa abordado sob o ponto de vista morfofonológico, sintático-
semântico e pragmático. (BRITO, 1995,p.32)
Brito, analisa o não-assinalamento e o assinalamento da crase, tendo como
base os dados da análise 1000 (mil) redações selecionadas, onde 297 (duzentos e
noventa e sete) apresentaram o desvio: a(preposição) + a/as( artigo ou pronome) e
174( cento e setenta e quatro) o desvio foi no aquele (a) (s) ou aquilo ou + a(s) qual
(is). A autora levanta a hipótese que o aluno erra por não compreender o
funcionamento da Língua Portuguesa ou as regras normativas do uso do acento
grave. Conforme ilustração abaixo.
Fonte: Disponível no site http://escola.previdencia.gov.br/dicas/dica33.html Acesso 10/07/2014.
6
A autora discorre sobre as normas no que tange o uso do acento grave:
Em considerações morfológicas- com assinalamento:
Fonte: Disponível no site http://escola.previdencia.gov.br/dicas/dica30.html Acesso 10/07/2014
Em considerações semânticas sem assinalamento:
Fonte: Disponível no site http://escola.previdencia.gov.br/dicas/dica30.html Acesso 10/07/2014
A autora, passa então a realizar a comutação dos dados cujos os resultados
reafirmam sua tese de que os desvios ocorrem devido a infração à norma da língua
escrita e portanto não há o desrespeito as regras da Língua Portuguesa.
A partir dessas constatações, Brito conclui, incitando os educadores a
despertar as potencialidades de seus alunos para reconhecer dentro do processo de
ensino-aprendizagem o fenômeno da crase, afim de que tenham a capacidade de
raciocínio para conhecer o porquê (causa) desse fato linguístico.
6
A autora discorre sobre as normas no que tange o uso do acento grave:
Em considerações morfológicas- com assinalamento:
Fonte: Disponível no site http://escola.previdencia.gov.br/dicas/dica30.html Acesso 10/07/2014
Em considerações semânticas sem assinalamento:
Fonte: Disponível no site http://escola.previdencia.gov.br/dicas/dica30.html Acesso 10/07/2014
A autora, passa então a realizar a comutação dos dados cujos os resultados
reafirmam sua tese de que os desvios ocorrem devido a infração à norma da língua
escrita e portanto não há o desrespeito as regras da Língua Portuguesa.
A partir dessas constatações, Brito conclui, incitando os educadores a
despertar as potencialidades de seus alunos para reconhecer dentro do processo de
ensino-aprendizagem o fenômeno da crase, afim de que tenham a capacidade de
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Análise de textos sobre coerência e linguagem do vestibulando

  • 1. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE EDUCAÇÃO PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA-PARFOR LICENCIATURA PLENA EM LETRAS (PORTUGUES E INGLÊS) GILZA SÁVIA DA SILVA ANDRADE RESUMO DOS TEXTOS DE: Maria da Graça Costa Val : Coerência, a Coesão e a Informalidade: Análise Qualitativa e Célia Maria Coelho Brito: A Linguagem do vestibulando: três aspectos Trabalho apresentado como pré-requisito para obtenção de nota na Disciplina Prática de Análise Linguística, ministrada pela Professora Gilmara Reis Ribeiro. ORIXIMINÁ -PARÁ 2014
  • 2. 3 REDAÇÃO E TEXTUALIDADE. Costa Val, Maria da Graça. São Paulo: Martins Fontes, 1994, p.59-109. No Capítulo 5 de seu livro REDAÇÃO E TEXTUALIDADE, cujo tema do capitulo é A Coerência, a Coesão e a Informalidade: Análise Qualitativa, a autora Maria da Graça Costa Val realiza a análise de algumas redações através de um estudo qualitativo, com o intuito de apresentar exemplos de infrações corriqueiras que ocorrem a cada tipo de textualidade exigida. Sendo que, a autora destaca ainda as dificuldades existentes no que tange a Coerência, a Coesão e a Informalidade. Inicialmente, Costa Val, analisa os problemas relacionados à Coerência e a Coesão, e na Redação Nº41(O homem como fruto do meio), aponta a falha na realização do requisito de continuidade: A descontinuidade é flagrante nesse texto, mas aparece aí associada à desarticulação. Reconheço, então, até aqui, no plano de coesão interna falhas relativas à condição de continuidade e de à articulação. Para saná-los seria necessário explicitar conceitos e relações, elementos integrantes da macroestrutura lógico-semântico-cognitiva, isto é, da coerência. (COSTA, 2006, p.61-62) Na Redação Nº93 (Violência Social, a sociedade em desarmonia), temos a análise da falha na realização do requisito de progressão. E que apesar de ser um texto considerado correto no que tange as exigências do programa de concurso: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão, a autora aponta um exemplo corriqueiro de falta de progressão textual existente nesse texto, no caso uma única idéia, a que é expressa no título e que repetida durante todo o texto: a desarmonia existente na sociedade atual. Além de se internamente, as poucas idéias que o texto traz não são mais que repetidos e desgastados lugares comuns. (...) a ausência de reflexão sobre o problema, a não apresentação de explicação ou esclarecimento sobre as afirmações feitas. Neste texto, a fragilidade coesiva espelha as falhas na coerência e na informalidade. (COSTA, 2006, p.67-68) Análise da falha na realização do requisito de não-contradição, são apontadas nas Redações de Nº49 E Nº45 (Violência Social), e respectivamente afirmou: (...) falha quanto à suficiência de dados, na medida em que não fornece os elementos necessários para se entender como superar as causas citadas , resolver os problemas. (...) Faltam informações, esclarecimentos quanto a determinados conceitos, e falta relação entre os conceitos apresentados.
  • 3. 4 Essas falhas no nível lógico-semântico-cognitivo se refletem na superfície textual, na forma de um período sintaticamente mal estruturado, cujo sujeito é uma oração causal reduzida de gerúndio. (COSTA, 2006, p.70 e 73) Costa Val, prossegue sua análise qualitativa apontando falhas na realização do requisito de articulação, e para isso utiliza a produção textual das Redações de Nº7, Nº3 e Nº74. (Violência Social), afirmando que as idéias inseridas na introdução não são sequer discutidas durante toda trajetória do texto. Em um segundo momento a autora foca suas análises nos problemas relativos à informalidade, apontando as falhas na realização dos requisitos de suficiência dados e de imprevisibilidade, e em suas constatações realizadas a partir da análise criteriosa das Redações de Nº 02,11,15,21,26,59 e 85, Costa demonstra que os textos tem falhas de superficialidade da reflexão, sonegação e instabilidade de informações. E no que tange a imprevisibilidade, das 100 redações analisadas pela autora, 45 escreveram o mesmo texto e os 55 restantes acrescentaram alguns elementos diferenciais as suas redações, mas nem por isso podem ser consideradas redações inteiramente originais. Após apontar as falhas das redações do ponto de vista dos três fatores avaliados, Coerência, a Coesão e a Informalidade, a autora apresenta suas analises de aproximadamente 10% das redações analisadas que podem ser consideradas como Textos com bom padrão de textualidade. São produções que se mostram compatíveis com a realidade a que se referem e que exibem unidade, logicidade e boa articulação dos argumentos que se apresentam. (COSTA, 2006, p.97) A partir dessas constatações, Costa Val conclui, demonstrando que os redações consideradas com padrão de textualidade, são merecedoras desse título pois são dotadas de coerência interna (continuidade, progressão, não-contradição e articulação dos argumentos apresentados) e coerência externa onde os argumentos apresentados são compatíveis e pertinentes com a realidade que se pretende analisar. Incitando de certa forma que é possível produzir um texto com bom padrão de textualidade, coerente, coeso, com bom índice de informalidade e sem erros de ortografia e pontuação gritantes.
  • 4. 5 BRITO, Célia Maria Coelho. A Linguagem do vestibulando: três aspectos. Belém, Edufpa, 1995, p.31-46. Célia Maria Coelho Brito inicia o capítulo 2: Um Exemplo de Infração à Gramática Normativa, mas não à Gramática da Língua Portuguesa de sua obra A Linguagem do vestibulando: três aspectos, apontando os desvios frequentes dos vestibulandos em suas redações, desvios estes que dizem respeito à norma da língua escrita e não a regras do Sistema da Língua Portuguesa. Visando com isso orientar o professor a ensinar devidamente ao aluno acerca do fenômeno crase, para que assim o aluno saiba corretamente quando é necessário assinalar o acento grave na vogal a. O trabalho, portanto, representa uma reflexão sobre o fenômeno da crase frente a sua representação na escrita. Palmilhando esse caminho, contribuiu para o ensino aprendizagem de um aspecto da gramática da Língua Portuguesa abordado sob o ponto de vista morfofonológico, sintático- semântico e pragmático. (BRITO, 1995,p.32) Brito, analisa o não-assinalamento e o assinalamento da crase, tendo como base os dados da análise 1000 (mil) redações selecionadas, onde 297 (duzentos e noventa e sete) apresentaram o desvio: a(preposição) + a/as( artigo ou pronome) e 174( cento e setenta e quatro) o desvio foi no aquele (a) (s) ou aquilo ou + a(s) qual (is). A autora levanta a hipótese que o aluno erra por não compreender o funcionamento da Língua Portuguesa ou as regras normativas do uso do acento grave. Conforme ilustração abaixo. Fonte: Disponível no site http://escola.previdencia.gov.br/dicas/dica33.html Acesso 10/07/2014.
  • 5. 6 A autora discorre sobre as normas no que tange o uso do acento grave: Em considerações morfológicas- com assinalamento: Fonte: Disponível no site http://escola.previdencia.gov.br/dicas/dica30.html Acesso 10/07/2014 Em considerações semânticas sem assinalamento: Fonte: Disponível no site http://escola.previdencia.gov.br/dicas/dica30.html Acesso 10/07/2014 A autora, passa então a realizar a comutação dos dados cujos os resultados reafirmam sua tese de que os desvios ocorrem devido a infração à norma da língua escrita e portanto não há o desrespeito as regras da Língua Portuguesa. A partir dessas constatações, Brito conclui, incitando os educadores a despertar as potencialidades de seus alunos para reconhecer dentro do processo de ensino-aprendizagem o fenômeno da crase, afim de que tenham a capacidade de raciocínio para conhecer o porquê (causa) desse fato linguístico.
  • 6. 6 A autora discorre sobre as normas no que tange o uso do acento grave: Em considerações morfológicas- com assinalamento: Fonte: Disponível no site http://escola.previdencia.gov.br/dicas/dica30.html Acesso 10/07/2014 Em considerações semânticas sem assinalamento: Fonte: Disponível no site http://escola.previdencia.gov.br/dicas/dica30.html Acesso 10/07/2014 A autora, passa então a realizar a comutação dos dados cujos os resultados reafirmam sua tese de que os desvios ocorrem devido a infração à norma da língua escrita e portanto não há o desrespeito as regras da Língua Portuguesa. A partir dessas constatações, Brito conclui, incitando os educadores a despertar as potencialidades de seus alunos para reconhecer dentro do processo de ensino-aprendizagem o fenômeno da crase, afim de que tenham a capacidade de raciocínio para conhecer o porquê (causa) desse fato linguístico.