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Literatura Brasileira no Século XXI: o
Microconto
Andréia Schauren (UNIOESTE)1
Carine Joseane Kaiser (UNIOESTE)2
Lizandra Tatiani Bade Vorpagel (UNIOESTE)3
1 Acadêmica Andréia Schauren do 3º ano do Curso de Graduação em Letras pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná –
UNIOESTE
2
Acadêmica Carine Joseane Kaiser do 3º ano do Curso de Graduação em Letras pela Universidade Estadual do Oeste do
Paraná – UNIOESTE
3 Acadêmica Lizandra Tatiani Bade Vorpagel do 3º ano do Curso de Graduação em Letras pela Universidade Estadual do
Oeste do Paraná – UNIOESTE
e cores vibrantes, tamanhos
invejáveis e designer moderno,
está cada vez mais difícil competir com a
sedução dos aparelhos tecnológicos do século
XXI. TVs, smartphone, notebook, games, entre
tantos outros inúmeros itens, veem ganhando
espaço nos lares brasileiros, enquanto os livros,
cada vez mais acumulam-se como meros artigos
de decoração.
É fato que o surgimento da literatura traz
consigo uma herança histórica, a as
transformações que ocorreram ao longo das
décadas – como nos revela os períodos literários
– advém de um reflexo da sociedade de cada
época. Hoje, vivemos numa sociedade em que a
informação é veloz, e o tempo precioso. Diante
desse novo contexto, a literatura rápida se faz
necessária, seja ela numa revista, no jornal ou
num panfleto aleatório, desta forma, o
microconto surge com uma rapidez que permite
poupar o leitor de determinados detalhes em
favor do ritmo da narrativa, facilitando assim, a
movimentação natural do leitor entre as ideias
contidas na história.
D
Alguns teóricos definem o microconto como uma narrativa de até 150 caracteres, já
Lopes (2011) afirma que não existe uma definição formal e consensual para esse tipo de
narrativa, em linhas gerais o microconto é uma história contada por meio de uma economia de
palavras. Outra definição encontrada é a do projeto “A casa de mil portas” que apresenta a
seguinte definição em seu site:
Um microconto é, ao menos na nossa definição, uma história em prosa
contada em cinquenta letras ou menos. Se parece pouco é porque é realmente
pouco. Fazer um microconto é um desafio literário, uma tentativa
extremamente econômica de contar ou sugerir uma história inteira.
No Brasil, muitos estudiosos atribuem a Dalton Trevisan o título de criador deste
gênero literário no pais com a publicação, em 1994, do miniconto “Ah é?”, entretanto Vieira
(2015) concorda que Trevisan é uma referência para a literatura minificcional, mas assim
como outros pesquisadores da área, aponta que já na segunda fase da prosa de Machado de
Assis, o autor preocupava-se com a concisão da narrativa, podendo ser observada em
“Memórias Póstumas de Brás Cubas”, aonde alguns capítulos possui apenas um parágrafo ou
uma página.
Para Vieira as raízes deste gênero literário estão na Semana de Arte Moderna de 1922,
início do Modernismo no Brasil, justificando que:
Coloca-se dessa maneira pelo fato de a literatura modernista conferir valor a
textos fracionados, breves, com alusões à piada e ao chiste, ao provérbio
invertido ou parodiado, que serão incontornáveis às gerações seguintes. Isso
se percebe em poemas-piada e poemas-minuto de Oswald de Andrade, em
que a ficcionalização de situações é permeada por um olhar crítico e bem-
humorado. Isso também se verifica nos anos de 1970. Parece que é nessa
década da chamada poesia marginal que o olhar ao trivial e aos arredores
espaciais e contextuais é aprofundado. (VIEIRA, 2015, p. 78)
Abordando o microconto como uma mutação do conto, Álvares (2012) discorre sobre
quatro dimensões presentes nesse tipo de narrativa, sendo elas: brevidade, narratividade,
intertextualidade e transficcionalidade.
A brevidade é tida como uma prioridade estrutural, pois deve ser concisa. No contexto
da narratividade, este gênero literário suprime alguns componentes presentes em narrativas,
reduzindo assim, uma sucessão de ações. Na esfera da intertextualidade, a autora apresenta o
hibridismo do gênero, pois exige do leitor fazer ligações com outros textos para a história
produzir sentido justamente por se tratar de uma narrativa carente de descrições. Por fim, “a
transficcionalidade proporciona um ou vários quadros de referência que amortizam o impacto
desnarrativizante da brevidade, situando o leitor mais num mundo de ficção do que num
texto” (ÁLVARES, 2012, p. 277).
Alguns exemplos dos microcontos são:
“Com o dinheiro do sequestro, fundaram um
asilo para velhinhos.” (Cora Ronai, in A Casa
das Mil Portas).
“Ele quase rico, ela, quase bonita. Foram
quase felizes.” (Ricardo Moneiro, In A Casa
das Mil Portas)
“Acidente na estrada: o que passa agradece
por não ter sido com ele.” (Carlos Seabra)
O microconto não oferece gentileza ao leitor, pelo contrário. O que está escrito
representa apenas 10% o restante exige a criatividade do leitor, permitindo múltiplas
interpretações. O microconto deve ser conciso, uma vez que se valoriza os sinais gráficos,
pontuação e os silêncios presentes no texto.
Dando visibilidade e reconhecimento aos microcontos e seus autores, os principais
meios de circulação são celulares, painéis eletrônicos, panfletos, camisetas, muros, tatuagens,
arquitetura, música, e muitos outros. Nesse processo de divulgação dos microcontos, a
internet assume um papel importante uma vez que permite o acesso imediato por milhões de
leitores simultaneamente.
No âmbito da internet, Souza (s/d) “considera que a internet tem uma influência
significativa na produção, mas não é determinante”. Para o autor, os escritores ainda
objetivam o livro, entretanto, a internet é um suporte de divulgação. Neste aspecto, Lopes
(2011) reflete o como o Twitter tem sido um mecanismo de divulgação de microconto, tendo
páginas específicas para tal prática.
De maneira geral, podemos concluir que a literatura contemporânea segue por rumos
distintos, questionando inclusive o que é considerado literatura ou não. O microconto é uma
maneira de incentivar a leitura e instigar o gosto para tal.
REFERÊNCIAS
A casa das mil portas. Disponível em < http://www.nemonox.com/1000portas/projeto.html >.
Acesso em: 21 dez. 2016.
ÁLVARES, Cristina. Quatro dimensões do microconto como mutação do conto: brevidade,
narratividade, intertextualidade, transficcionalidade. Guavira Letras, n° 15, ago. – dez.,
2014. Disponível em: < Quatro dimensões do microconto como mutação do conto:
brevidade, narratividade, intertextualidade, transficcionalidade1>. Acesso em: 15 dez. 2016.
LOPES, Tiago R. C; ALVES, Isa M. R. Novos meios, novas práticas de ensino-apredizagem:
proposta de produção colaborativa de um twiconto. Novas Tecnologias na Educação.
CINTED-UFRGS, v. 9, n° 2, dez. 2011. Disponível em <
http://seer.ufrgs.br/renote/article/viewFile/25161/14652>. Acesso em: 17 dez. 2016.
SOUZA, Fabrina M; RODRIGUES, Rauer R. A ascensão do microconto brasileiro no início
do século XXI. Atas do Simpósio Internacional “Microcontos e outras microformas.
Universidade do Minha, Braga/PT, 2011. Disponível em: <
http://ceh.ilch.uminho.pt/publicacoes/cehum_simpomicro_fabrinasouza.pdf>. Acesso em: 20
dez. 2016.
VIEIRA, Miguel H. B. Origens do miniconto brasileiro contemporâneo. Revista Língua e
Literatura. URI, v. 17, n° 28, p. 66-80, ago. 2015. Disponível em:
<http://revistas.fw.uri.br/index.php/revistalinguaeliteratura/article/view/1696>. Acesso em: 11
dez. 2016.
Imagem (Figura 1). Disponível em: <http://www.eixoconsultoria.com/imagens/inovacao.jpg>.
Acesso em: 16 fev. 2017.

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Miniconto - Literatura Brasileira

  • 1. Literatura Brasileira no Século XXI: o Microconto Andréia Schauren (UNIOESTE)1 Carine Joseane Kaiser (UNIOESTE)2 Lizandra Tatiani Bade Vorpagel (UNIOESTE)3 1 Acadêmica Andréia Schauren do 3º ano do Curso de Graduação em Letras pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE 2 Acadêmica Carine Joseane Kaiser do 3º ano do Curso de Graduação em Letras pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE 3 Acadêmica Lizandra Tatiani Bade Vorpagel do 3º ano do Curso de Graduação em Letras pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE
  • 2. e cores vibrantes, tamanhos invejáveis e designer moderno, está cada vez mais difícil competir com a sedução dos aparelhos tecnológicos do século XXI. TVs, smartphone, notebook, games, entre tantos outros inúmeros itens, veem ganhando espaço nos lares brasileiros, enquanto os livros, cada vez mais acumulam-se como meros artigos de decoração. É fato que o surgimento da literatura traz consigo uma herança histórica, a as transformações que ocorreram ao longo das décadas – como nos revela os períodos literários – advém de um reflexo da sociedade de cada época. Hoje, vivemos numa sociedade em que a informação é veloz, e o tempo precioso. Diante desse novo contexto, a literatura rápida se faz necessária, seja ela numa revista, no jornal ou num panfleto aleatório, desta forma, o microconto surge com uma rapidez que permite poupar o leitor de determinados detalhes em favor do ritmo da narrativa, facilitando assim, a movimentação natural do leitor entre as ideias contidas na história. D
  • 3. Alguns teóricos definem o microconto como uma narrativa de até 150 caracteres, já Lopes (2011) afirma que não existe uma definição formal e consensual para esse tipo de narrativa, em linhas gerais o microconto é uma história contada por meio de uma economia de palavras. Outra definição encontrada é a do projeto “A casa de mil portas” que apresenta a seguinte definição em seu site: Um microconto é, ao menos na nossa definição, uma história em prosa contada em cinquenta letras ou menos. Se parece pouco é porque é realmente pouco. Fazer um microconto é um desafio literário, uma tentativa extremamente econômica de contar ou sugerir uma história inteira. No Brasil, muitos estudiosos atribuem a Dalton Trevisan o título de criador deste gênero literário no pais com a publicação, em 1994, do miniconto “Ah é?”, entretanto Vieira (2015) concorda que Trevisan é uma referência para a literatura minificcional, mas assim
  • 4. como outros pesquisadores da área, aponta que já na segunda fase da prosa de Machado de Assis, o autor preocupava-se com a concisão da narrativa, podendo ser observada em “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, aonde alguns capítulos possui apenas um parágrafo ou uma página. Para Vieira as raízes deste gênero literário estão na Semana de Arte Moderna de 1922, início do Modernismo no Brasil, justificando que: Coloca-se dessa maneira pelo fato de a literatura modernista conferir valor a textos fracionados, breves, com alusões à piada e ao chiste, ao provérbio invertido ou parodiado, que serão incontornáveis às gerações seguintes. Isso se percebe em poemas-piada e poemas-minuto de Oswald de Andrade, em que a ficcionalização de situações é permeada por um olhar crítico e bem- humorado. Isso também se verifica nos anos de 1970. Parece que é nessa década da chamada poesia marginal que o olhar ao trivial e aos arredores espaciais e contextuais é aprofundado. (VIEIRA, 2015, p. 78)
  • 5. Abordando o microconto como uma mutação do conto, Álvares (2012) discorre sobre quatro dimensões presentes nesse tipo de narrativa, sendo elas: brevidade, narratividade, intertextualidade e transficcionalidade. A brevidade é tida como uma prioridade estrutural, pois deve ser concisa. No contexto da narratividade, este gênero literário suprime alguns componentes presentes em narrativas, reduzindo assim, uma sucessão de ações. Na esfera da intertextualidade, a autora apresenta o hibridismo do gênero, pois exige do leitor fazer ligações com outros textos para a história produzir sentido justamente por se tratar de uma narrativa carente de descrições. Por fim, “a transficcionalidade proporciona um ou vários quadros de referência que amortizam o impacto desnarrativizante da brevidade, situando o leitor mais num mundo de ficção do que num texto” (ÁLVARES, 2012, p. 277).
  • 6. Alguns exemplos dos microcontos são: “Com o dinheiro do sequestro, fundaram um asilo para velhinhos.” (Cora Ronai, in A Casa das Mil Portas). “Ele quase rico, ela, quase bonita. Foram quase felizes.” (Ricardo Moneiro, In A Casa das Mil Portas) “Acidente na estrada: o que passa agradece por não ter sido com ele.” (Carlos Seabra)
  • 7. O microconto não oferece gentileza ao leitor, pelo contrário. O que está escrito representa apenas 10% o restante exige a criatividade do leitor, permitindo múltiplas interpretações. O microconto deve ser conciso, uma vez que se valoriza os sinais gráficos, pontuação e os silêncios presentes no texto. Dando visibilidade e reconhecimento aos microcontos e seus autores, os principais meios de circulação são celulares, painéis eletrônicos, panfletos, camisetas, muros, tatuagens, arquitetura, música, e muitos outros. Nesse processo de divulgação dos microcontos, a internet assume um papel importante uma vez que permite o acesso imediato por milhões de leitores simultaneamente. No âmbito da internet, Souza (s/d) “considera que a internet tem uma influência significativa na produção, mas não é determinante”. Para o autor, os escritores ainda objetivam o livro, entretanto, a internet é um suporte de divulgação. Neste aspecto, Lopes
  • 8. (2011) reflete o como o Twitter tem sido um mecanismo de divulgação de microconto, tendo páginas específicas para tal prática. De maneira geral, podemos concluir que a literatura contemporânea segue por rumos distintos, questionando inclusive o que é considerado literatura ou não. O microconto é uma maneira de incentivar a leitura e instigar o gosto para tal.
  • 9. REFERÊNCIAS A casa das mil portas. Disponível em < http://www.nemonox.com/1000portas/projeto.html >. Acesso em: 21 dez. 2016. ÁLVARES, Cristina. Quatro dimensões do microconto como mutação do conto: brevidade, narratividade, intertextualidade, transficcionalidade. Guavira Letras, n° 15, ago. – dez., 2014. Disponível em: < Quatro dimensões do microconto como mutação do conto: brevidade, narratividade, intertextualidade, transficcionalidade1>. Acesso em: 15 dez. 2016. LOPES, Tiago R. C; ALVES, Isa M. R. Novos meios, novas práticas de ensino-apredizagem: proposta de produção colaborativa de um twiconto. Novas Tecnologias na Educação. CINTED-UFRGS, v. 9, n° 2, dez. 2011. Disponível em < http://seer.ufrgs.br/renote/article/viewFile/25161/14652>. Acesso em: 17 dez. 2016. SOUZA, Fabrina M; RODRIGUES, Rauer R. A ascensão do microconto brasileiro no início do século XXI. Atas do Simpósio Internacional “Microcontos e outras microformas. Universidade do Minha, Braga/PT, 2011. Disponível em: <
  • 10. http://ceh.ilch.uminho.pt/publicacoes/cehum_simpomicro_fabrinasouza.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2016. VIEIRA, Miguel H. B. Origens do miniconto brasileiro contemporâneo. Revista Língua e Literatura. URI, v. 17, n° 28, p. 66-80, ago. 2015. Disponível em: <http://revistas.fw.uri.br/index.php/revistalinguaeliteratura/article/view/1696>. Acesso em: 11 dez. 2016. Imagem (Figura 1). Disponível em: <http://www.eixoconsultoria.com/imagens/inovacao.jpg>. Acesso em: 16 fev. 2017.