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LITERATURA ANTIGA I


Conhecimento Geral da Literatura no Antigo
                Egito
SUMÁRIO
   Introdução
   Literatura egípcia
    ◦   Deuses e Mitos
    ◦   Hieróglifos
    ◦   Textos das pirâmides
    ◦   Literatura sapiencial
    ◦   Hinos
    ◦   Poesia
    ◦   Principais Obras literárias
         Aventuras de Sinué
         Conto do Náufrago
         Livro dos Mortos
   Conclusão
Introdução
   Por vezes nos cursos tradicionais nos
    encontramos diante da questão: O que
    foi a Literatura Clássica? Principalmente
    durante as aulas de Arcadismo. Como
    não encontramos muita informação nos
    cursos tradicionais que traçam esse
    paralelo entre Arcadismo e Literatura
    Clássica, se faz de fundamental
    importância para o profissional de letras
    tal conhecimento.
   A Idade Antiga - também conhecida como
    de Idade Clássica é o primeiro período da
    História humana. Começa com surgimento
    da escrita e termina com a queda do
    Império Romano. Três civilizações se
    destacam nesse período: a grega (do
    PENSADOR), a romana (do RELIGIOSO) e
    a egípcia (do GUERREIRO).
 Um período de intensa produção
  cultural. Na ciência, na literatura, no
  teatro, na arquitetura, na escultura, na
  filosofia,     na        política,    na
  religião, enfim, em vários campos
  artísticos e científicos, a Idade média
  produziu e deixou seu legado.
 A literatura expressava o culto aos
  deuses e tentava explicar e orientar a
  vida da humanidade.
 A principal    expressão literária na
  antiguidade é a Mitologia Grega, porém
  vários povos possuíam seu grau de
  expressividade                      para
  época, Egito, Macedônia, Roma, China,
  Povos Árabes.
Literatura egípcia
   Não se pode falar em literatura no
    Egito Antigo, sem falar em sua religião
    que era marcada por várias crenças,
    mitos e simbolismos. O faraó era
    considerado     o    filho   de     Rá
    (posteriormente fundido com Amon,
    tornando-se Amon-Rá).
Deuses e Mitos do Egito
             Antigo
   BASTET - Deusa de cabeça de gato,
    doce e bondosa. No Egito, o gato foi
    venerado como um animal delicado e
    útil, era o animal favorito da deusa
    Bastet – a protetora dos lares, das
    mães e das crianças.
SEKHMET
   Mulher com cabeça de leoa, era a deusa cruel
    da guerra e das batalhas. Tanto causava
    epidemias quanto curava. Divindade feroz
    adorada na cidade de Mênfis. Sua juba era
    cheia de chamas, sua espinha dorsal tinha cor
    de sangue, seu rosto brilhava como o sol. Ao
    contrário de Bastet que representava os
    benefícios do sol, SEKHMET representava os
    poderes destrutivos do Sol.
MAÁT
   Deusa da justiça e da verdade, traz na
    cabeça uma pluma de avestruz. Filha de
    Rá e de um passarinho que, subiu em
    direção ao sol até morrer queimado,
    sobrando apenas uma pena que voou no
    momento da incineração. Era Maat
TOTH
   Deus-escriba, letrado por excelência,
    inventor da escrita hieroglífica, era o
    escriba dos deuses. Deus da sabedoria e
    da magia. Patrono dos escribas
               Possuía cabeça de íbis, aves
               pernaltas com pescoço longo e
               bico comprido, encurvado para
               baixo.
ANÚBIS
   Filho de Osiris Néftis, é o mestre dos cemitérios e
    o patrono dos embalsamares. homem com cabeça
    de cão ou chacal, era o juiz dos mortos.
    Inocentando-os após uma série de provas ou
    condenando-os a serem devorados pelo terrível
    monstro: Ammut

       Ammut e Anubis
NÉFTIS
  “Deusa dos úteis” ou a “Deusa Excelente”
  De     uma     união    extraconjugal  com
   Osíris, traiu o terrível deus Seth, e ficou
   grávida de Anubis.

Nephtys    era   a
deusa do pôr-do-
sol, dos túmulos e
da morte. Era irmã
de Ísis.
Seth
É intimamente associado a vários animais, como
cachorro, crocodilo, porco, asno, hipopótamo e
escorpião. Sua aparência orelhuda e nariguda
era provavelmente um agregado de vários
animais, em vez de representar somente um.
   Deus da violência e da desordem, da
    traição, do ciúme, da inveja, do deserto, da
    guerra, dos animais e serpentes. Seth era
    encarnação do espírito do mal e irmão de
    Osíres, o deus que trouxe a civilização para
    o Egito. Seth era também o deus da
    tempestade no Alto Egito. É filho de Rá e
    irmão de Ísis. Traído por Néftis com Osíris.
    Auxiliado por 72 conspiradores, Seth
    convidou Osíris para um banquete. No
    decurso do banquete, Seth apresentou
    uma magnífica caixa-sarcófago (ataúde)
    que prometeu entregar a quem nela
    coubesse.
Os          convidados
                                tentaram    ganhar   a
                                caixa, mas ninguém
                                cabia nesta, dado que
                                Seth a tinha preparado
                                para as medidas de
                                Osíris.


Osíris entra na caixa. É então que os
conspiradores, servos do próprio Seth trancam-
na e atiram-na para o rio Nilo. A corrente do rio
arrasta     a     caixa       até     o      mar
Mediterrâneo, acabando por atingir Biblos. Isis
Resgata o corpo      e Seth, furioso, manda
esquartejá-lo.
Isis
   protetora da natureza e da magia. Era a
    amiga dos escravos, pescadores, artesãos,
    oprimidos, assim como a que escutava as
    preces dos opulentos, das donzelas,
    aristocratas e governantes. É a deusa da
    maternidade e da fertilidade. Esposa-irmã
    de Osiris.
                      Ísis e Néftis reunem os
                      pedaços esquartejados
                      de Osíris. Anúbis se
                      voluntaria para trazê-lo
                      de volta a “vida”
Osiris
   Um dos deuses mais populares do Antigo
    Egito, cujo culto remontava às épocas remotas da
    história egípcia e que continuou até a era Greco-
    Romana, quando o Egito perdeu a sua
    independência política. Era irmão de Seth.
   Deus da agricultura, governou o Egito ensinado
    aos seres humanos as técnicas necessárias à
    civilização, como a agricultura e a domesticação
    de animais.
   Depois de esquartejado por Seth, volta a vida sendo
    mumificado por Anubis, assim era criada a primeira múmia do
    Egito              e                do              mundo.
    Após este ato Osíris, que originalmente era um deus da
    agricultura, por seu status morto-vivo e seu status de
    divindade maior, “usurpa” então os aspectos de Anúbis, de
    deus da morte e do submundo.
                          Anúbis então passa a se dedicar a outros
                          aspectos relacionados a Morte. Ele
                          passaria a guiar as almas através do
                          submundo, até os salões do julgamento,
                          onde ele também pesaria o coração da
                          alma contra a pena de Maat, a deusa da
                          justiça, do equilíbrio e da verdade, em um
                          tribunal presidido por Osíris, Toth e
                          perante 42 deuses menores, cada um
                          incumbido de julgar uma das 42
                          confissões que a alma deveria fazer.
Horus
   Filho de Osíris e Isis, embora sua concepção
    tenha ocorrido após a morte de Osiris. Horus é
    considerado Deus do céu. Tinha cabeça de falcão
    e os olhos representavam o sol e a lua. Matou
    Seth, tanto por vingança pela morte do
    pai, Osíris, como pela disputa do comando do
    Egito.               Infância difícil, sua mãe
                         teve de escondê-lo de seu
                         tio Seth que cobiçava o
                         trono de seu pai Osiris.
                         Após ter triunfado sobre
                         Seth e as forças da
                         desordem,      ele   toma
                         posse do trono dos vivos.
Hator
   O nome da deusa é composto por duas
    palavras, Hut-Hor, e traduz-se por “o templo de
    Hórus”. Personificação das forças benéficas do
    céu, depois de Isis, é a mais venerada das deusas.
    Distribuidora do amor e da alegria, deusa do céu e
    protetora das mulheres, nutriz do deus Hórus e do
    faraó, patrona do amor, da alegria, da dança e da
    música. Também é a protetora da necrópole de
    Tebas, que sai da falésia para acolher os mortos e
    velar os túmulos.
HIERÓGLIFOS
 Hieróglifo é um termo originário de duas
  palavras     gregas:    ἱερός    (hierós)
  "sagrado", e γλύφειν (glýphein) "escrita".
  Apenas os sacerdotes, membros da
  realeza, altos cargos, e escribas
  conheciam a arte de ler e escrever
  esses sinais sagrados. Os hieróglifos
  foram usados durante um período de
  3500 anos para escrever a antiga língua
  do povo egípcio
 Existem inscrições desde antes de 3000
  a. C. até 394 d. C. ano provável da
  última inscrição hieroglífica, numa
  parede no templo da Ilha File (O Templo
  de Ísis Egito)
O Templo de Ísis Egito
 Com o tempo os hieróglifos evoluiram para
  formas mais simples, como o Hierático, uma
  variante mais cursiva que se podia pintar em
  papiros ou placas de barro, e ainda mais
  tarde, com a influência grega crescente no
  Próximo Oriente, a escrita evoluiu para o
  Demótico, fase em que os hieróglifos iniciais
  ficaram bastante estilizados, havendo mesmo
  a inclusão de alguns sinais gregos na escrita.
 Embora sejam geralmente conotados com a
  civilização egípcia, os hieróglifos foram
  adaptados na escrita de outros povos da
  antiguidade, tais como os Hititas e os Maias.
Evolução dos hieróglifos
   Os hieróglifos foram usados durante
    um quatro milênios.

   uma escrita religiosa, ligada ao culto a
    eternidade.    Outros      usos     mais
    mundanos,         eram        utilizados
    principalmente hieróglifos cursivos.
 Os hieróglifos eram usados de várias
  formas:        como       ideogramas,
  fonogramas e determinativos.
 Ideogramas são figuras estilizadas
  representando um objeto.
 Os fonogramas era simbolos usados
  para representar o valor sonoro.
 Os hieróglifos poderiam ser lidos da
  esquerda para a direita ou vice-versa.
  Pessoas e animais sempre marcavam
  o início da palavra.
   Os egípcios criaram quase 7000 sinais. Um
    Na época das dinásticas possuía
    aproximadamente 800 sinais, que saltaram
    para milhares de hieróglifo no período
    Greco-Romano                          desta
    civilização, possuindo por vezes diferentes
    valores fonéticos.
   Com a invasão de vários povos estrangeiros
    ao longo da sua história, novos elementos
    foram incorporados a língua e escrita locais.
    As línguas grega e romana, com forte
    influência comercial e cultural, eram
    responsáveis por mudanças significativas na
    escrita egípcia. A introdução do islamismo
    pelos Árabes no século VII d.C. continuou a
    mesma prática de apagar e esquecer os
    registros do passado, levando ao desuso
    generalizado desta escrita. No entanto, sabe-
    se que sábios muçulmanos medievais tinham
    o conhecimento do valor fonético correto de
    alguns hieróglifos.
   Também o cristianismo, ao negar a
    religião politeísta local, contribuiu
    bastante para que o conhecimento
    desta escrita se perdesse, no século
    V depois de Cristo. Tudo o que estava
    relacionado com os antigos deuses
    egípcios era considerado pagão, e
    portanto, proibido. Imensas inscrições
    foram      destruídas   e     tornadas
    ilegíveis, e os templos onde a escrita
    era ensinada foram fechados e
    votados ao abandono.
TEXTOS DAS PIRÂMIDES
 Assegurar para o faraó ou para a
  rainha uma vida feliz no além-túmulo,
  era o objetivo pretendido pelos textos
  das pirâmides.
 Os egípcios acreditavam que a palavra
  era mais poderosa por sua simples
  presença.
 A palavra falada só tinha o mesmo
  poder se falada por alguém qualificado
 Os     textos   continham     fórmulas
  mágicas, hinos, rituais e listas de
  oferendas mescladas com histórias
   Os faraós aspiravam juntar-se às
    indestrutíveis, nome dado às estrelas
    circumpolares que nunca desaparecem do
    horizonte. Seu respeito elas eram tão
    grandes     que   as   pirâmides   eram
    construídas     buscando    o    perfeito
    alinhamento com as guardas da Ursa
    Maior.
 O alinhamento obtido era então usado
  para construir as partes laterais da
  pirâmide,   perpendicularmente     às
  quais deveriam ficar os topos sul e
  norte.
 Os Faraós, com a ajuda de uma
  sacerdotisa e de escravos, alinhavam
  estacas na direção norte da
  constelação
O Textos das pirâmides mostra
  o trabalho de alinhamento.
Resultado do alinhamento
 Muitos dos textos escritos nas pirâmides
  descrevem a viagem do faraó com destino
  ao mundo situado no céu além do horizonte
  oriental e suas atividades ao chegar lá.
 Embora os hieróglifos se destinassem a
  ajudar o rei morto, a presença de imagens
  de criatura vivas tinha não só o valor de
  fonograma como também a personificação
  destas criaturas destinadas a defesa da
  tumba
   Os egípcios deixaram de escrevê-los nas
    paredes e passaram a escrevê-los nos
    sarcófagos. Os textos deixaram de ser
    exclusividade   da    realeza    ficaram
    conhecidos modernamente como os
    Textos dos Sarcófagos. Durante o Império
    Novo (c. de 1550 a 1070 a.C.), passaram
    a ser escritos em papiros e eram
    chamados de Capítulos do Sair à Luz e
    nos     tempos     modernos      ficaram
    conhecidos como Livro dos Mortos.
Textos dos sarcófagos
Capítulos do Sair à Luz
Livro dos Mortos
Literatura Sapiencial
 Estudos              morais            e
  comportamentais, restrita às classes
  dominantes.
 Estes ensinamentos eram transmitidos
  sob forma de "conselhos de pai para
  filho ou de escriba para discípulo".
 No     Império Antigo destaca-se o
  Ensinamento de Ptah-hotep, que em
  trinta e seis máximas expõe as reflexões
  do seu autor sobre as relações
  humanas.
 Do Primeiro Período Intermediário
  salienta-se a Profecia de Ipuver, onde
  autor aborda a decadência política e
  moral do Egito durante esta era.
 Durante o Império Novo prossegue a
  tradição da literatura sapiencial, com o
  Ensinamento de Anii e o Ensinamento
  de Amenemope.
Ensinamento de Anii
   Apresenta uma série de conselhos
    sobre o casamento e a vida
    familiar, recomendado a fidelidade
    entre marido e mulher e o amor entre
    todos os membros da família.
Ensinamento de Amenemope
   O autor foi um alto funcionário do
    rei,     é     dirigido     ao    filho
    próprio,    baseando-se        na  sua
    experiência pessoal. Recomenda o
    respeito pelos mais fracos, a rejeição
    do mal, a generosidade e evitar
    discussões. Especialistas consideram
    que esta obra teve influência sobre o
    livro dos provérbio da Bíblia.
Hinos
 Na literatura egípcia antiga, os hinos às
  divindades são formas líricas, o hino mais
  conhecido é o Hino ao Sol, obra do faraó
  Amenofis IV (século XI a.C.), reformador
  religioso e extraordinário poeta lírico.
 Este famoso Hino a Aton apresenta muitas
  semelhanças com o Salmo 104 da Bíblia.
Trecho do Hino ao Sol
     e do Salmo 104 da Bíblia
 "Quando tu te pões no horizonte ocidental,
  o mundo está nas trevas como os mortos.”
  Hino ao Sol
 “Ele se cobre de luz como de um vestido,
  estende os céus como uma cortina. “
  Salmos 104:2

Comparando os textos de forma
 completa    percebe-se  certa
 semelhança.
Poesia
   Engana-se quem pensa que a poesia
    lírica é coisa do trovadorismo, o Egito
    Antigo já possuía grandes poetas, pena
    nossas escolas não nos mostrarem esta
    parte da literatura.

   A poesia egípcia incluía trechos
    delicados de caráter lírico: aprox.1340
    AC
Trecho

Há sete dias que não vejo a minha bem-
                amada.
  O desalento se abateu sobre mim.
    Meu coração tornou-se pesado.
        Esqueci até minha vida.
Quando os médicos vêm à minha casa,
 Seus remédios não me satisfazem...
  Ninguém descobre minha doença.
    Mas se me dizem: "Olha! Ei-la",
        Isso me restitui a vida.
Principais Obras literárias do
            Antigo Egito

   Hino ao Sol
    ◦ Já comentado neste trabalho
   As aventuras de Sinué
    ◦ Narrativa    escrita    em     numerosos
      manuscritos, conta a história de um
      funcionário da rainha Neferu, filha do rei
      egípcio Amenemhat I e esposa de
      Senuseret I, da sua partida do Egipto e da
      sua vida na região da Síria-Palestina
      antes de regressar ao seu país natal.
   O Marinheiro Náufrago
    ◦ A narrativa mais antiga do mundo; ela data
      de 2.500 a.C.. Uma das narrativas mais
      importantes do Oriente é originária dessa
      obra ("Simbad, o marujo");
   Livro dos mortos
    ◦ Nome original Egito Antigo era Livro de Sair
      Para      a    Luz,    uma  coletânea     de
      feitiços,                           fórmulas
      mágicas, orações, hinos, escritos em rolos
      de papiro e colocados nos túmulos junto das
      múmias. O conhecendo o Livro dos Mortos
      temos um resumo de toda a crença e
      literatura egípcia antiga.
 Os textos que integram o que hoje se
  denomina por Livro dos Mortos não foram
  escritos por um único autor nem são todos
  da mesma época histórica. Um dos
  escritores mais conhecido por colaborar
  com uma parte desse livro foi Snefferus S.
  Karnak.
 O Livro dos Mortos era uma espécie de
  ensinamento para que o morto pudesse
  passar as 42 confissões e livrar-se de ser
  devorado pelo terrível Ammut no Tribunal
  de Osires.
Conclusão
 Diante de tudo que foi exposto nesse
  trabalho, observa-se que a literatura do
  Antigo Egito, já apresentava o gênero, lírico,
  narrativas, a semiótica, hinos, literaturas
  sapienciais, mitologia.
 A grande obra literária dessa civilização, é
  certamente o Livro dos Mortos, que resume
  toda a literatura egípcia antiga.
 Neste      primeiro trabalho temos uma
  apresentação geral desta literatura, o
  aprofundamento nas principais obras será o
  objeto do segundo trabalho: Literatura Antiga
  II
   Serão ainda objeto de estudo:
    ◦ Literatura Antiga III - Conhecimento Geral
      da Literatura Greco-Romana
    ◦ Literatura Antiga IV – Principais Obras da
      Mitologia Grega
    ◦ Literatura Antiga V - Conhecimento Geral
      da Literatura no Oriente
    ◦ Literatura Antiga VI - Principais Obras da
      Literatura do Oriente Antigo
   Fontes
    ◦ http://rosabe.sites.uol.com.br/litant.htm
    ◦ http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_Antig
      a
    ◦ http://www.suapesquisa.com/egito/religiao_egito.
      htm
    ◦ http://antigo-egito-deuses-e-mitos.blogspot.com
    ◦ http://hieroglifos.com.sapo.pt/historia.htm
    ◦ http://www.fascinioegito.sh06.com/textopir.htm
    ◦ http://www.ccvalg.pt/astronomia/historia/antiguid
      ade.htm

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Literatura antiga

  • 1. LITERATURA ANTIGA I Conhecimento Geral da Literatura no Antigo Egito
  • 2. SUMÁRIO  Introdução  Literatura egípcia ◦ Deuses e Mitos ◦ Hieróglifos ◦ Textos das pirâmides ◦ Literatura sapiencial ◦ Hinos ◦ Poesia ◦ Principais Obras literárias  Aventuras de Sinué  Conto do Náufrago  Livro dos Mortos  Conclusão
  • 3.
  • 4. Introdução  Por vezes nos cursos tradicionais nos encontramos diante da questão: O que foi a Literatura Clássica? Principalmente durante as aulas de Arcadismo. Como não encontramos muita informação nos cursos tradicionais que traçam esse paralelo entre Arcadismo e Literatura Clássica, se faz de fundamental importância para o profissional de letras tal conhecimento.
  • 5. A Idade Antiga - também conhecida como de Idade Clássica é o primeiro período da História humana. Começa com surgimento da escrita e termina com a queda do Império Romano. Três civilizações se destacam nesse período: a grega (do PENSADOR), a romana (do RELIGIOSO) e a egípcia (do GUERREIRO).
  • 6.  Um período de intensa produção cultural. Na ciência, na literatura, no teatro, na arquitetura, na escultura, na filosofia, na política, na religião, enfim, em vários campos artísticos e científicos, a Idade média produziu e deixou seu legado.  A literatura expressava o culto aos deuses e tentava explicar e orientar a vida da humanidade.  A principal expressão literária na antiguidade é a Mitologia Grega, porém vários povos possuíam seu grau de expressividade para época, Egito, Macedônia, Roma, China, Povos Árabes.
  • 7. Literatura egípcia  Não se pode falar em literatura no Egito Antigo, sem falar em sua religião que era marcada por várias crenças, mitos e simbolismos. O faraó era considerado o filho de Rá (posteriormente fundido com Amon, tornando-se Amon-Rá).
  • 8. Deuses e Mitos do Egito Antigo  BASTET - Deusa de cabeça de gato, doce e bondosa. No Egito, o gato foi venerado como um animal delicado e útil, era o animal favorito da deusa Bastet – a protetora dos lares, das mães e das crianças.
  • 9. SEKHMET  Mulher com cabeça de leoa, era a deusa cruel da guerra e das batalhas. Tanto causava epidemias quanto curava. Divindade feroz adorada na cidade de Mênfis. Sua juba era cheia de chamas, sua espinha dorsal tinha cor de sangue, seu rosto brilhava como o sol. Ao contrário de Bastet que representava os benefícios do sol, SEKHMET representava os poderes destrutivos do Sol.
  • 10. MAÁT  Deusa da justiça e da verdade, traz na cabeça uma pluma de avestruz. Filha de Rá e de um passarinho que, subiu em direção ao sol até morrer queimado, sobrando apenas uma pena que voou no momento da incineração. Era Maat
  • 11. TOTH  Deus-escriba, letrado por excelência, inventor da escrita hieroglífica, era o escriba dos deuses. Deus da sabedoria e da magia. Patrono dos escribas Possuía cabeça de íbis, aves pernaltas com pescoço longo e bico comprido, encurvado para baixo.
  • 12. ANÚBIS  Filho de Osiris Néftis, é o mestre dos cemitérios e o patrono dos embalsamares. homem com cabeça de cão ou chacal, era o juiz dos mortos. Inocentando-os após uma série de provas ou condenando-os a serem devorados pelo terrível monstro: Ammut Ammut e Anubis
  • 13. NÉFTIS  “Deusa dos úteis” ou a “Deusa Excelente”  De uma união extraconjugal com Osíris, traiu o terrível deus Seth, e ficou grávida de Anubis. Nephtys era a deusa do pôr-do- sol, dos túmulos e da morte. Era irmã de Ísis.
  • 14. Seth É intimamente associado a vários animais, como cachorro, crocodilo, porco, asno, hipopótamo e escorpião. Sua aparência orelhuda e nariguda era provavelmente um agregado de vários animais, em vez de representar somente um.
  • 15. Deus da violência e da desordem, da traição, do ciúme, da inveja, do deserto, da guerra, dos animais e serpentes. Seth era encarnação do espírito do mal e irmão de Osíres, o deus que trouxe a civilização para o Egito. Seth era também o deus da tempestade no Alto Egito. É filho de Rá e irmão de Ísis. Traído por Néftis com Osíris. Auxiliado por 72 conspiradores, Seth convidou Osíris para um banquete. No decurso do banquete, Seth apresentou uma magnífica caixa-sarcófago (ataúde) que prometeu entregar a quem nela coubesse.
  • 16. Os convidados tentaram ganhar a caixa, mas ninguém cabia nesta, dado que Seth a tinha preparado para as medidas de Osíris. Osíris entra na caixa. É então que os conspiradores, servos do próprio Seth trancam- na e atiram-na para o rio Nilo. A corrente do rio arrasta a caixa até o mar Mediterrâneo, acabando por atingir Biblos. Isis Resgata o corpo e Seth, furioso, manda esquartejá-lo.
  • 17. Isis  protetora da natureza e da magia. Era a amiga dos escravos, pescadores, artesãos, oprimidos, assim como a que escutava as preces dos opulentos, das donzelas, aristocratas e governantes. É a deusa da maternidade e da fertilidade. Esposa-irmã de Osiris. Ísis e Néftis reunem os pedaços esquartejados de Osíris. Anúbis se voluntaria para trazê-lo de volta a “vida”
  • 18. Osiris  Um dos deuses mais populares do Antigo Egito, cujo culto remontava às épocas remotas da história egípcia e que continuou até a era Greco- Romana, quando o Egito perdeu a sua independência política. Era irmão de Seth.  Deus da agricultura, governou o Egito ensinado aos seres humanos as técnicas necessárias à civilização, como a agricultura e a domesticação de animais.
  • 19. Depois de esquartejado por Seth, volta a vida sendo mumificado por Anubis, assim era criada a primeira múmia do Egito e do mundo. Após este ato Osíris, que originalmente era um deus da agricultura, por seu status morto-vivo e seu status de divindade maior, “usurpa” então os aspectos de Anúbis, de deus da morte e do submundo. Anúbis então passa a se dedicar a outros aspectos relacionados a Morte. Ele passaria a guiar as almas através do submundo, até os salões do julgamento, onde ele também pesaria o coração da alma contra a pena de Maat, a deusa da justiça, do equilíbrio e da verdade, em um tribunal presidido por Osíris, Toth e perante 42 deuses menores, cada um incumbido de julgar uma das 42 confissões que a alma deveria fazer.
  • 20. Horus  Filho de Osíris e Isis, embora sua concepção tenha ocorrido após a morte de Osiris. Horus é considerado Deus do céu. Tinha cabeça de falcão e os olhos representavam o sol e a lua. Matou Seth, tanto por vingança pela morte do pai, Osíris, como pela disputa do comando do Egito. Infância difícil, sua mãe teve de escondê-lo de seu tio Seth que cobiçava o trono de seu pai Osiris. Após ter triunfado sobre Seth e as forças da desordem, ele toma posse do trono dos vivos.
  • 21. Hator  O nome da deusa é composto por duas palavras, Hut-Hor, e traduz-se por “o templo de Hórus”. Personificação das forças benéficas do céu, depois de Isis, é a mais venerada das deusas. Distribuidora do amor e da alegria, deusa do céu e protetora das mulheres, nutriz do deus Hórus e do faraó, patrona do amor, da alegria, da dança e da música. Também é a protetora da necrópole de Tebas, que sai da falésia para acolher os mortos e velar os túmulos.
  • 23.  Hieróglifo é um termo originário de duas palavras gregas: ἱερός (hierós) "sagrado", e γλύφειν (glýphein) "escrita". Apenas os sacerdotes, membros da realeza, altos cargos, e escribas conheciam a arte de ler e escrever esses sinais sagrados. Os hieróglifos foram usados durante um período de 3500 anos para escrever a antiga língua do povo egípcio  Existem inscrições desde antes de 3000 a. C. até 394 d. C. ano provável da última inscrição hieroglífica, numa parede no templo da Ilha File (O Templo de Ísis Egito)
  • 24. O Templo de Ísis Egito
  • 25.  Com o tempo os hieróglifos evoluiram para formas mais simples, como o Hierático, uma variante mais cursiva que se podia pintar em papiros ou placas de barro, e ainda mais tarde, com a influência grega crescente no Próximo Oriente, a escrita evoluiu para o Demótico, fase em que os hieróglifos iniciais ficaram bastante estilizados, havendo mesmo a inclusão de alguns sinais gregos na escrita.  Embora sejam geralmente conotados com a civilização egípcia, os hieróglifos foram adaptados na escrita de outros povos da antiguidade, tais como os Hititas e os Maias.
  • 27. Os hieróglifos foram usados durante um quatro milênios.  uma escrita religiosa, ligada ao culto a eternidade. Outros usos mais mundanos, eram utilizados principalmente hieróglifos cursivos.
  • 28.  Os hieróglifos eram usados de várias formas: como ideogramas, fonogramas e determinativos.  Ideogramas são figuras estilizadas representando um objeto.  Os fonogramas era simbolos usados para representar o valor sonoro.  Os hieróglifos poderiam ser lidos da esquerda para a direita ou vice-versa. Pessoas e animais sempre marcavam o início da palavra.
  • 29. Os egípcios criaram quase 7000 sinais. Um Na época das dinásticas possuía aproximadamente 800 sinais, que saltaram para milhares de hieróglifo no período Greco-Romano desta civilização, possuindo por vezes diferentes valores fonéticos.
  • 30. Com a invasão de vários povos estrangeiros ao longo da sua história, novos elementos foram incorporados a língua e escrita locais. As línguas grega e romana, com forte influência comercial e cultural, eram responsáveis por mudanças significativas na escrita egípcia. A introdução do islamismo pelos Árabes no século VII d.C. continuou a mesma prática de apagar e esquecer os registros do passado, levando ao desuso generalizado desta escrita. No entanto, sabe- se que sábios muçulmanos medievais tinham o conhecimento do valor fonético correto de alguns hieróglifos.
  • 31. Também o cristianismo, ao negar a religião politeísta local, contribuiu bastante para que o conhecimento desta escrita se perdesse, no século V depois de Cristo. Tudo o que estava relacionado com os antigos deuses egípcios era considerado pagão, e portanto, proibido. Imensas inscrições foram destruídas e tornadas ilegíveis, e os templos onde a escrita era ensinada foram fechados e votados ao abandono.
  • 32. TEXTOS DAS PIRÂMIDES  Assegurar para o faraó ou para a rainha uma vida feliz no além-túmulo, era o objetivo pretendido pelos textos das pirâmides.  Os egípcios acreditavam que a palavra era mais poderosa por sua simples presença.  A palavra falada só tinha o mesmo poder se falada por alguém qualificado  Os textos continham fórmulas mágicas, hinos, rituais e listas de oferendas mescladas com histórias
  • 33.
  • 34. Os faraós aspiravam juntar-se às indestrutíveis, nome dado às estrelas circumpolares que nunca desaparecem do horizonte. Seu respeito elas eram tão grandes que as pirâmides eram construídas buscando o perfeito alinhamento com as guardas da Ursa Maior.
  • 35.
  • 36.  O alinhamento obtido era então usado para construir as partes laterais da pirâmide, perpendicularmente às quais deveriam ficar os topos sul e norte.  Os Faraós, com a ajuda de uma sacerdotisa e de escravos, alinhavam estacas na direção norte da constelação
  • 37. O Textos das pirâmides mostra o trabalho de alinhamento.
  • 39.  Muitos dos textos escritos nas pirâmides descrevem a viagem do faraó com destino ao mundo situado no céu além do horizonte oriental e suas atividades ao chegar lá.  Embora os hieróglifos se destinassem a ajudar o rei morto, a presença de imagens de criatura vivas tinha não só o valor de fonograma como também a personificação destas criaturas destinadas a defesa da tumba
  • 40. Os egípcios deixaram de escrevê-los nas paredes e passaram a escrevê-los nos sarcófagos. Os textos deixaram de ser exclusividade da realeza ficaram conhecidos modernamente como os Textos dos Sarcófagos. Durante o Império Novo (c. de 1550 a 1070 a.C.), passaram a ser escritos em papiros e eram chamados de Capítulos do Sair à Luz e nos tempos modernos ficaram conhecidos como Livro dos Mortos.
  • 44. Literatura Sapiencial  Estudos morais e comportamentais, restrita às classes dominantes.  Estes ensinamentos eram transmitidos sob forma de "conselhos de pai para filho ou de escriba para discípulo".  No Império Antigo destaca-se o Ensinamento de Ptah-hotep, que em trinta e seis máximas expõe as reflexões do seu autor sobre as relações humanas.
  • 45.  Do Primeiro Período Intermediário salienta-se a Profecia de Ipuver, onde autor aborda a decadência política e moral do Egito durante esta era.  Durante o Império Novo prossegue a tradição da literatura sapiencial, com o Ensinamento de Anii e o Ensinamento de Amenemope.
  • 46. Ensinamento de Anii  Apresenta uma série de conselhos sobre o casamento e a vida familiar, recomendado a fidelidade entre marido e mulher e o amor entre todos os membros da família.
  • 47. Ensinamento de Amenemope  O autor foi um alto funcionário do rei, é dirigido ao filho próprio, baseando-se na sua experiência pessoal. Recomenda o respeito pelos mais fracos, a rejeição do mal, a generosidade e evitar discussões. Especialistas consideram que esta obra teve influência sobre o livro dos provérbio da Bíblia.
  • 48. Hinos  Na literatura egípcia antiga, os hinos às divindades são formas líricas, o hino mais conhecido é o Hino ao Sol, obra do faraó Amenofis IV (século XI a.C.), reformador religioso e extraordinário poeta lírico.  Este famoso Hino a Aton apresenta muitas semelhanças com o Salmo 104 da Bíblia.
  • 49. Trecho do Hino ao Sol e do Salmo 104 da Bíblia  "Quando tu te pões no horizonte ocidental, o mundo está nas trevas como os mortos.” Hino ao Sol  “Ele se cobre de luz como de um vestido, estende os céus como uma cortina. “ Salmos 104:2 Comparando os textos de forma completa percebe-se certa semelhança.
  • 50. Poesia  Engana-se quem pensa que a poesia lírica é coisa do trovadorismo, o Egito Antigo já possuía grandes poetas, pena nossas escolas não nos mostrarem esta parte da literatura.  A poesia egípcia incluía trechos delicados de caráter lírico: aprox.1340 AC
  • 51. Trecho Há sete dias que não vejo a minha bem- amada. O desalento se abateu sobre mim. Meu coração tornou-se pesado. Esqueci até minha vida. Quando os médicos vêm à minha casa, Seus remédios não me satisfazem... Ninguém descobre minha doença. Mas se me dizem: "Olha! Ei-la", Isso me restitui a vida.
  • 52. Principais Obras literárias do Antigo Egito  Hino ao Sol ◦ Já comentado neste trabalho  As aventuras de Sinué ◦ Narrativa escrita em numerosos manuscritos, conta a história de um funcionário da rainha Neferu, filha do rei egípcio Amenemhat I e esposa de Senuseret I, da sua partida do Egipto e da sua vida na região da Síria-Palestina antes de regressar ao seu país natal.
  • 53. O Marinheiro Náufrago ◦ A narrativa mais antiga do mundo; ela data de 2.500 a.C.. Uma das narrativas mais importantes do Oriente é originária dessa obra ("Simbad, o marujo");  Livro dos mortos ◦ Nome original Egito Antigo era Livro de Sair Para a Luz, uma coletânea de feitiços, fórmulas mágicas, orações, hinos, escritos em rolos de papiro e colocados nos túmulos junto das múmias. O conhecendo o Livro dos Mortos temos um resumo de toda a crença e literatura egípcia antiga.
  • 54.  Os textos que integram o que hoje se denomina por Livro dos Mortos não foram escritos por um único autor nem são todos da mesma época histórica. Um dos escritores mais conhecido por colaborar com uma parte desse livro foi Snefferus S. Karnak.  O Livro dos Mortos era uma espécie de ensinamento para que o morto pudesse passar as 42 confissões e livrar-se de ser devorado pelo terrível Ammut no Tribunal de Osires.
  • 55. Conclusão  Diante de tudo que foi exposto nesse trabalho, observa-se que a literatura do Antigo Egito, já apresentava o gênero, lírico, narrativas, a semiótica, hinos, literaturas sapienciais, mitologia.  A grande obra literária dessa civilização, é certamente o Livro dos Mortos, que resume toda a literatura egípcia antiga.  Neste primeiro trabalho temos uma apresentação geral desta literatura, o aprofundamento nas principais obras será o objeto do segundo trabalho: Literatura Antiga II
  • 56. Serão ainda objeto de estudo: ◦ Literatura Antiga III - Conhecimento Geral da Literatura Greco-Romana ◦ Literatura Antiga IV – Principais Obras da Mitologia Grega ◦ Literatura Antiga V - Conhecimento Geral da Literatura no Oriente ◦ Literatura Antiga VI - Principais Obras da Literatura do Oriente Antigo
  • 57. Fontes ◦ http://rosabe.sites.uol.com.br/litant.htm ◦ http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_Antig a ◦ http://www.suapesquisa.com/egito/religiao_egito. htm ◦ http://antigo-egito-deuses-e-mitos.blogspot.com ◦ http://hieroglifos.com.sapo.pt/historia.htm ◦ http://www.fascinioegito.sh06.com/textopir.htm ◦ http://www.ccvalg.pt/astronomia/historia/antiguid ade.htm