O documento resume a origem misteriosa do mal em um mundo criado perfeito por Deus. Explica que Lúcifer, o mais belo dos querubins, se rebelou contra Deus movido pelo orgulho de querer ser igual a Ele. Sua rebelião espalhou o pecado no Céu e depois na Terra quando tentou Adão e Eva no Jardim do Éden. Apesar disso, Deus não é responsável pelo pecado, apenas permitiu sua existência para que o amor pudesse ser cultivado através do livre-arbítrio
1. Rebelião em um Universo
perfeito
01
VERSO PARA MEMORIZAR:
"Veja como você caiu do Céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Veja como você foi
lançado por terra, você que debilitava as nações!” (Is 14:12).
design Neemias Lima
LIÇÃO 01
LEITURAS DA SEMANA: 1Jo 4:8,16; 4:7-16; Ez 28:12-19; Is 14:12-15; Ap 12
2. - Muitos pensadores têm tentado explicar a origem do mal. Alguns
sugerem que ele sempre tenha existido porque, em sua opinião, o
bem só pode ser apreciado em contraste com o mal. Outros
acreditam que o mundo tenha sido criado perfeito, mas, de alguma
forma, o mal surgiu. Por exemplo, na mitologia grega, o mal teve
início quando Pandora, curiosa, abriu uma caixa lacrada da qual
saíram todos os males do mundo (esse mito, porém, não explica a
origem dos males supostamente escondidos nessa caixa).
Por outro lado, a Bíblia ensina que nosso Deus amoroso é todo-
poderoso (lCr 29:10,11) e perfeito (Mt 5:48). Tudo o que Ele faz é,
igualmente, perfeito (Dt 32:4), o que inclui a forma como o Senhor
criou nosso mundo. Como, então, o mal e o pecado surgiram em um
mundo perfeito? De acordo com Gênesis 3, a queda de Adão e Eva
trouxe pecado, mal e morte a este mundo.
Sábado
LIÇÃO 01
INTRODUÇÃO
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3. Domingo Um Guia para a jornada: o Pastor
1. Leia 1 João 4:8,16.0 que a certeza de que "Deus é amor” nos diz sobre a
natureza de Suas atividades criadoras?
Olhe ao redor. Você vê reflexos do amor de Deus, apesar dos estragos do
pecado?
PERGUNTAS: LIÇÃO 01
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4. Domingo Criação, uma expressão de amor
- O fato de que “Deus é amor” (lJo 4:8, 16) transmite três implicações
básicas. Primeiro, o amor, por sua própria natureza, não pode existir
fechado em si mesmo; ele deve ser expresso. O amor de Deus é
compartilhado internamente entre as três Pessoas da Divindade e
externamente em Seu relacionamento com todas as Suas criaturas.
Segundo, tudo o que Deus faz é uma expressão de Seu amor
incondicional e imutável. Isso inclui Suas obras de criação, Suas ações
retentivas e até as manifestações de Seus juízos punitivos. “O amor de
Deus se expressa em Sua justiça não menos do que em Sua
misericórdia. A justiça é o fundamento de Seu trono e o fruto de Seu
amor” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 614). E,
terceiro, visto que Deus é amor e tudo o que Ele faz expressa esse
sentimento, Ele não pode ser o originador do pecado, o qual se opõe
diretamente ao próprio caráter divino.
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5. Segunda O livre-arbítrio, a base para o amor
2. Leia 1 João 4:7-16.0 que essa passagem nos diz sobre o livre-arbítrio
como uma condição para se cultivar o amor?
O livre-arbítrio é sagrado, mas nossa maneira de usá-lo traz consequências
poderosas. Que decisões importantes você precisa tomar usando esse
dom? Quais serão os resultados?
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6. Segunda O livre-arbítrio, a base para o amor
- Mesmo reconhecendo a importância do livre-arbítrio, alguns ainda se
perguntam: Se Deus sabia que Lúcifer se rebelaria, por que o criou? A
criação de Lúcifer não torna Deus responsável pela origem do pecado?
Especular a esse respeito pode ser complicado, pois depende de
muitos fatores, incluindo o significado da palavra “responsável”. A
origem e a natureza do pecado são mistérios que ninguém pode
explicar completamente. Deus não ordenou a existência do pecado;
apenas permitiu sua existência e, na cruz, tomou sobre Si a punição
máxima pelo pecado, o que O habilitou a erradicá-lo em definitivo. Nas
dolorosas reflexões sobre o mal, nunca devemos esquecer que o
próprio Deus pagou o preço mais alto pela existência do pecado (Mt
5:43-48; Rm 5:6-11) e sofreu em decorrência deste mais do que jamais
sofreremos.
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7. Terça Ingratidão misteriosa
3. Leia Ezequiel 28:12-19.0 que podemos aprender desta passagem sobre a
misteriosa origem do mal?
Paulo disse que devemos dar graças "em tudo" (ITs 5:18). Como essas
palavras podem nos ajudara superara ingratidão e autopiedade,
especialmente em tempos difíceis?
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LEITURAS DA SEMANA: 1Jo 4:8,16; 4:7-16; Ez 28:12-19; Is 14:12-15; Ap 12
8. Terça Ingratidão misteriosa
- Grande parte do livro de Ezequiel foi escrita em linguagem simbólico-
apocalíptica. Em muitos casos, entidades específicas (pessoas,
animais, objetos) e eventos locais são usados para representar e
descrever realidades cósmicas e ou históricas mais abrangentes. Em
Ezequiel 28:1-10, o Senhor falou do rei de Tiro (antiga e próspera
cidade portuária fenícia) como um governante rico e orgulhoso que era
apenas um “homem”, mas que afirmava ser um deus que se assentava
sobre a cadeira de um deus. Em Ezequiel 28:12-19, essa realidade
histórica se tornou uma analogia para descrever a queda de Lúcifer nas
cortes celestiais. Assim, o rei de Tiro, um ser humano que vivia “no
coração dos mares”, passou a representar “um querubim [...] que foi
ungido” e vivia “no Éden, jardim de Deus”, e “no monte santo” (Ez 28:2,
8,13,14).
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9. Quarta O preço do orgulho
4. Leia Isaías 14:12-15. Quais consequências de longo alcance o orgulho de
Lúcifer, enquanto estava no Céu, trouxe ao Universo e à Terra?
Por que é tão fácil orgulhar-se e vangloriar-se em razão de posições ou
conquistas, ou de ambos? Manter a cruz diante de nós nos previne de cair
em tal armadilha?
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10. Quarta O preço do orgulho
- Como no caso do rei de Tiro (Ez 28:12-19), o rei de Babilônia também
se tornou um símbolo de Lúcifer.
- Isaías 14:3-11 descreveu a queda do arrogante e opressor rei de
Babilônia e, em seguida, se deslocou do reino histórico para as cortes
celestiais e apontou que um espírito semelhante, orgulhoso e altivo,
havia gerado a queda de Lúcifer (Is 14:12-15). Ele planejava exaltar seu
trono acima de todas as hostes celestiais e tornar-se “semelhante ao
Altíssimo” (Is 14:14). Esse foi o início de uma situação nova e hostil em
que o amor e a cooperação altruístas de Deus seriam desafiados pelo
egoísmo e competição de Lúcifer. O inimigo não teve medo de acusar
Deus daquilo que ele mesmo era e de espalhar mentiras para os anjos.
Aí estão as origens misteriosas do mal no Universo.
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11. Quinta A disseminação da descrença
5. Leia Apocalipse 12. O que o capítulo ensina sobre a disseminação da
rebelião do Céu para a Terra?
É real essa batalha na Terra? Qual é a nossa única esperança de vencer o
inimigo?
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12. Quinta A disseminação da descrença
A queda de Lúcifer não foi um simples choque de ideias conflitantes.
Apocalipse 12 nos diz que uma grande guerra eclodiu no Céu entre
Lúcifer e seus anjos de um lado e Cristo e Seus anjos do outro. Lúcifer
é chamado de “o grande dragão”, a “antiga serpente”, “diabo e
Satanás” e “acusador de nossos irmãos” (Ap 12:9,10). Cristo é referido
como “Miguel” (Ap 12:7), que significa “quem é como Deus”. Com base
na alusão ao “Arcanjo Miguel” (Jd 9), alguns intérpretes acreditam que
se trate apenas de um ser angelical. Mas, no livro de Daniel, cada visão
principal culmina com Cristo e Seu reino eterno, como a pedra cortada
sem o auxílio de mãos (Dn 2:34,45), o Filho do Homem (Dn 7:13), o
Príncipe do exército e Príncipe dos príncipes (Dn 8:11, 25), e Miguel, o
grande Príncipe (Dn 12:1). Miguel deve ser a mesma Pessoa Divina, ou
seja, o próprio Cristo.
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LEITURAS DA SEMANA: 1Jo 4:8,16; 4:7-16; Ez 28:12-19; Is 14:12-15; Ap 12
13. Sexta Estudo adicional
- Não havia [...] esperança de redenção para estes que haviam
testemunhado e compartilhado da glória inexprimível do Céu, tinham
visto a terrível majestade de Deus e, em face de toda essa glória, ainda
se rebelaram contra Ele. Não haveria novas e maravilhosas revelações
do exaltado poder de Deus que os pudessem impressionar tão
profundamente como aquelas que já haviam testemunhado. Se foram
capazes de se rebelar justamente na presença de inexprimível glória,
não poderiam ser colocados em nenhuma condição mais favorável para
ser provados. Não havia reserva de poder, nem grandes alturas ou
profundezas da glória infinita, para sobrepujar suas apreensivas dúvidas
e murmurantes rebeliões. Sua culpa e castigo deveriam ser
proporcionais aos seus exaltados privilégios” (Ellen G. White, No
Deserto da Tentação, p. 25, 26).
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LEITURAS DA SEMANA: 1Jo 4:8,16; 4:7-16; Ez 28:12-19; Is 14:12-15; Ap 12
14. Sexta Estudo adicional
1. Como responder à acusação de que Deus é responsável pela origem do
mal?
2. Por que a cruz é central na compreensão da origem do mal e de sua
erradicação?
3. Considerando que Satanás está consciente das consequências de sua
rebelião, por que ele persiste em sua luta contra Deus?
4. Leia Mateus 5:43-48. Como refletir esse padrão de amor na família e na
igreja?
5. “O diabo anda em derredor, como leão que ruge, procurando alguém para
devorar” (lPe 5:8; leia também Ef 6:10-20). Como prevalecer contra as
“ciladas do diabo”?
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