Kant considera o gênio como parte importante de seu sistema filosófico. Ele analisa a faculdade da imaginação e sua relação com outras faculdades no gênio, definindo-o como aquele capaz de apresentar idéias estéticas através da união livre entre imaginação e razão. Isso permite ao gênio comunicar o "Espírito" na obra de arte bela, satisfazendo as necessidades elevadas da humanidade de forma simbólica.
1. O documento apresenta uma análise semiótica da obra de arte "Sunrise by the Ocean".
2. A obra representa um signo que produz um efeito interpretativo analisado sob os três elementos da semiótica: primeiridade, secundidade e terceiridade.
3. A análise descreve cada elemento da obra relacionando-os aos conceitos teóricos da semiótica.
Apresentação estética Analítica Juízos de KantCarlos Faria
1) O documento discute a experiência estética e juízos estéticos, definindo-os como estados afetivos de agrado suscitados pela contemplação desinteressada de obras de arte ou objetos da natureza.
2) Apresenta as posições de subjetivismo e objetivismo estético sobre a natureza dos juízos de gosto.
3) De acordo com Kant, os juízos estéticos são subjetivos, baseados no sentimento de prazer desinteressado do observador, e não nas características objetivas da obra.
1) O documento introduz conceitos-chave da teoria da arquitetura como categorias estéticas, ordem, funcionalismo e arquitetura.
2) É discutida a distinção entre edifício e arquitetura, sendo que esta última requer uma intenção significativa.
3) Conceitos como o útil, sublime e poético são analisados no contexto estético da arquitetura.
Os poetas nas Cinco Linhas de Vivência segundo Rolando Toro. Cada linha é representada por um poeta consagrado, com a transcrição de um poema e breve biografia. As linhas são vitalidade, sexualidade e criatividade, com poetas como Walt Whitman, William Burroughs e Stéphane Mallarmé respectivamente.
O documento descreve a estrutura da matéria segundo a Teosofia, incluindo os sete planos de existência do universo material, desde o mais sutil até o físico. Explica que a matéria é constituída por bilhões de "bolhas" hierarquicamente organizadas, e que a evolução ocorre através da peregrinação das mônadas pelos diferentes planos. Também aborda conceitos como Fohat, Prana e Kundalini como energias emanadas do Sol para a formação e evolução dos seres.
1) O documento apresenta uma introdução escrita por Antonio Minghetti sobre a obra Filosofia da Arte de Huberto Rohden.
2) Rohden defende que a arte é uma encarnação do Verbo da Verdade em Beleza e que o artista deve expressar a realidade universal em forma individual.
3) A obra integra conceitos de filósofos como Bergson, Ubaldi e Dufrenne para defender que a arte revela a essência do homem e sua relação com o mundo.
O documento descreve a natureza do Eterno Não-Manifesto dividido em três aspectos: o Absoluto, o Shiva-Shakti Tattva e o Maheshvara-Maheshvarî Tattva. O Absoluto é a realidade suprema onde tudo está perfeitamente integrado. O Shiva-Shakti Tattva é o princípio positivo-negativo que origina todos os fenômenos. O Maheshvara-Maheshvarî Tattva é o princípio da mente com a relação sujeito-objeto.
1) O documento discute os conceitos de individualidade, unicidade individual e raio da Mônada de acordo com o ocultismo.
2) Explica que a individualidade é o centro indestrutível da alma que age como um foco através do qual a mente e consciência funcionam.
3) A unicidade individual é a natureza fundamental de cada Mônada que determina sua expressão e evolução de forma única.
1. O documento apresenta uma análise semiótica da obra de arte "Sunrise by the Ocean".
2. A obra representa um signo que produz um efeito interpretativo analisado sob os três elementos da semiótica: primeiridade, secundidade e terceiridade.
3. A análise descreve cada elemento da obra relacionando-os aos conceitos teóricos da semiótica.
Apresentação estética Analítica Juízos de KantCarlos Faria
1) O documento discute a experiência estética e juízos estéticos, definindo-os como estados afetivos de agrado suscitados pela contemplação desinteressada de obras de arte ou objetos da natureza.
2) Apresenta as posições de subjetivismo e objetivismo estético sobre a natureza dos juízos de gosto.
3) De acordo com Kant, os juízos estéticos são subjetivos, baseados no sentimento de prazer desinteressado do observador, e não nas características objetivas da obra.
1) O documento introduz conceitos-chave da teoria da arquitetura como categorias estéticas, ordem, funcionalismo e arquitetura.
2) É discutida a distinção entre edifício e arquitetura, sendo que esta última requer uma intenção significativa.
3) Conceitos como o útil, sublime e poético são analisados no contexto estético da arquitetura.
Os poetas nas Cinco Linhas de Vivência segundo Rolando Toro. Cada linha é representada por um poeta consagrado, com a transcrição de um poema e breve biografia. As linhas são vitalidade, sexualidade e criatividade, com poetas como Walt Whitman, William Burroughs e Stéphane Mallarmé respectivamente.
O documento descreve a estrutura da matéria segundo a Teosofia, incluindo os sete planos de existência do universo material, desde o mais sutil até o físico. Explica que a matéria é constituída por bilhões de "bolhas" hierarquicamente organizadas, e que a evolução ocorre através da peregrinação das mônadas pelos diferentes planos. Também aborda conceitos como Fohat, Prana e Kundalini como energias emanadas do Sol para a formação e evolução dos seres.
1) O documento apresenta uma introdução escrita por Antonio Minghetti sobre a obra Filosofia da Arte de Huberto Rohden.
2) Rohden defende que a arte é uma encarnação do Verbo da Verdade em Beleza e que o artista deve expressar a realidade universal em forma individual.
3) A obra integra conceitos de filósofos como Bergson, Ubaldi e Dufrenne para defender que a arte revela a essência do homem e sua relação com o mundo.
O documento descreve a natureza do Eterno Não-Manifesto dividido em três aspectos: o Absoluto, o Shiva-Shakti Tattva e o Maheshvara-Maheshvarî Tattva. O Absoluto é a realidade suprema onde tudo está perfeitamente integrado. O Shiva-Shakti Tattva é o princípio positivo-negativo que origina todos os fenômenos. O Maheshvara-Maheshvarî Tattva é o princípio da mente com a relação sujeito-objeto.
1) O documento discute os conceitos de individualidade, unicidade individual e raio da Mônada de acordo com o ocultismo.
2) Explica que a individualidade é o centro indestrutível da alma que age como um foco através do qual a mente e consciência funcionam.
3) A unicidade individual é a natureza fundamental de cada Mônada que determina sua expressão e evolução de forma única.
O documento descreve o estado do universo antes da criação, quando os construtores cósmicos repousavam nas trevas desconhecidas e nada existia além do movimento eterno. Ainda não havia luz ou matéria, e o raio criador ainda não havia penetrado no germe do mundo.
Em parceria com a Professora Helena Abascal, publicamos os relatórios das pesquisas realizados por alunos da fau-Mackenzie, bolsistas PIBIC e PIVIC. O Projeto ARQUITETURA TAMBÉM É CIÊNCIA difunde trabalhos e os modos de produção científica no Mackenzie, visando fortalecer a cultura da pesquisa acadêmica. Assim é justo parabenizar os professores e colegas envolvidos e permitir que mais alunos vejam o que já se produziu e as muitas portas que ainda estão adiante no mundo da ciência, para os alunos da Arquitetura - mostrando que ARQUITETURA TAMBÉM É CIÊNCIA.
1) O documento apresenta um resumo de três frases ou menos sobre o texto avaliativo de Filosofia.
2) Inclui questões objetivas sobre conceitos estéticos como belo, arte, cultura e humanização.
3) Aborda autores como Platão, Locke, Hume, Kant e Hegel e suas contribuições para a Estética.
O documento discute o conceito de estética na filosofia. A palavra estética vem do grego e significa "faculdade de sentir". A estética estuda o belo e a emoção estética por meio da contemplação. O documento explora as visões de Platão e Plotino sobre o belo, com Platão distinguindo o mundo inteligível do sensível e Plotino colocando a beleza como primeira realidade.
O documento discute a natureza da individualidade e unicidade das mônadas em relação ao Absoluto. Explica que as mônadas estão presentes no Absoluto num estado integrado e não diferenciado, e emergem na manifestação como centros de consciência individuais e separados. A individualidade das mônadas é gradualmente atenuada à medida que se aproximam do centro do Absoluto, onde todas as mônadas se unificam.
O documento discute diversos tópicos relacionados à arte, incluindo obras de arte, artistas e estilos arquitetônicos brasileiros, além de conceitos fundamentais da estética e filosofia da arte.
O documento discute a natureza dinâmica da Realidade Suprema através do conceito de Ritmo Cósmico. Explica que o Ritmo Cósmico representa o movimento periódico e rítmico da consciência que alternadamente expande e contrai entre um ponto ideal e um espaço ilimitado, reconciliando os conceitos de ponto e espaço. Esse movimento rítmico explica as mudanças periódicas de criação e dissolução no universo manifesto.
1) O documento discute como a arte envolve a totalidade do ser humano e suas dimensões afetiva, cognitiva e social.
2) A arte é vista como construção, conhecimento e expressão, envolvendo técnica, percepção e força expressiva.
3) A arte deve ser vista como um fim em si, com objetivos e conteúdos próprios, não como mero instrumento para outras áreas.
O documento descreve a natureza tríplice do Logos Cósmico na Teosofia e em outras religiões e filosofias. O Logos se desdobra em três aspectos: o Primeiro Logos como origem do Ser, do qual procedem o Segundo e Terceiro Logos, representando as qualidades fundamentais de Vontade, Amor-Sabedoria e Atividade Criadora. Estas trindades aludem às mesmas três qualidades em diferentes tradições, como Osíris, Horus e Ísis no Egito, e Shiva, V
O documento discute o conceito filosófico de Absoluto e sua relação com Deus e o universo. Apresenta várias analogias como a luz branca e o espectro visível para tentar ilustrar como o Absoluto, embora transcendendo o intelecto, é a base do manifesto. Também discute a questão da criação do universo e a eterna alternância entre manifestação e dissolução como características da natureza do Ser.
Elementos para uma_teoria_da_paisagem[1]Miguel Reis
1) O documento discute elementos para uma teoria da paisagem, distinguindo entre paisagem natural e urbana.
2) A paisagem natural é definida como uma "finitude aberta", ou seja, uma porção limitada da natureza que aponta para a totalidade através de uma visão panorâmica.
3) O sentimento estético associado à paisagem natural é descrito como um sentimento livre e desinteressado, distinto do sentimento provocado por objetos singulares.
O documento descreve a cosmogonia oculta através de uma hierarquia de 14 ordens de seres cósmicos que participam da evolução na Terra, desde os mais elevados como Parabrahman até os humanos. Começa com os três aspectos do Logos Cósmico e segue descrevendo as sete hierarquias criadoras inferiores, incluindo os reinos elementais que contribuíram para a origem do homem. Também menciona a queda dos anjos rebelados liderados por Lúcifer.
1) O documento discute a natureza tríplice do Logos manifesto em um sistema solar, correspondendo aos aspectos de criação, preservação e regeneração.
2) Explica que essa tríplice natureza deriva da diferenciação entre o Eu, o Não-Eu e a relação entre eles.
3) Aponta exemplos de outras triplicidades na natureza, como a eletricidade, o prana e a kundalini no corpo humano, que refletem os três aspectos do Logos.
Marçal, j.c. existência e _verdade_ em martin heideggerÉrika Renata
1) O artigo discute a compreensão heideggeriana de verdade e existência, mostrando que estes conceitos estão ligados na obra de Heidegger.
2) Heidegger defende que apenas o ser humano (Dasein) existe, enquanto outros entes simplesmente são. A essência do Dasein está em sua existência.
3) O artigo analisa a influência de Kant na compreensão de Heidegger de existência, e como Heidegger distingue existência de ser simplesmente dado.
O documento discute o primeiro paradoxo de Kant sobre beleza. De acordo com Kant, o juízo estético é ambíguo pois compartilha características com o juízo sobre o agradável e o juízo de conhecimento, mas também difere deles. Kant afirma que "o juízo estético não tem outro fundamento se não a forma da finalidade de um objeto" e que "a satisfação determinada pelo juízo de gosto é uma finalidade sem fim".
Este documento discute conceitos fundamentais de estética, arte e beleza. Aborda definições de estética por Kant e Baumgarten, interpretações de Kant, Hegel e outros sobre o que é belo, e analisa a arte como expressão criativa da sensibilidade humana e como fenômeno social e universal.
I. A atitude estética é a orientação seletiva e ativa do ser humano diante de fenômenos naturais ou artísticos;
II. A experiência estética pode ser da natureza, da criação artística ou da obra de arte;
III. O juízo estético e categorias estéticas são usados para avaliar e atribuir significado a experiências estéticas.
Este documento fornece um resumo dos fundamentos da filosofia esotérica segundo H.P. Blavatsky. Ele descreve a Lei Fundamental Única, as Quatro Idéias Básicas, e as Três Proposições Fundamentais da Doutrina Secreta de Blavatsky. O objetivo é apresentar as ideias centrais de seus ensinamentos para guiar o estudo de seus textos.
1. O documento descreve a obra A Doutrina Secreta de Helena Blavatsky, que sintetiza a Ciência, Religião e Filosofia de forma a apresentar o tronco comum de todas as religiões.
2. A Doutrina Secreta apresenta o homem como produto de uma evolução divina ao invés de descendente de seres inferiores, fornecendo a chave do aprimoramento humano através da constituição setenária do cosmo, das raças e do homem.
3. A obra também apresenta as Le
O documento discute a evolução histórica da arte e da filosofia da arte. Aborda as visões de Platão, Aristóteles, o período medieval, Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, século XVIII e XIX. Discutindo como a definição de arte, o papel do artista e a estética mudaram ao longo do tempo.
1) O documento apresenta uma avaliação bimestral de filosofia com questões sobre vários textos relacionados a estética, arte, cultura e desenvolvimento humano.
2) Inclui um caso real de meninas que foram criadas por lobos na Índia para ilustrar como o contato social é essencial para a humanização.
3) Aborda conceitos como beleza, arte, historicidade, percepção estética e o papel fundamental da cultura para a identidade dos povos.
1) O documento discute a perspectiva de Kant sobre a "revolução copernicana", na qual o sujeito não se submete ao objeto, mas o objeto se submete ao sujeito através das categorias do entendimento.
2) A síntese da imaginação refere os fenômenos ao entendimento, que é a faculdade legisladora através de suas categorias a priori.
3) Os fenômenos estão submetidos às categorias do entendimento e à sua unidade transcendental, o que faz com que o entendimento seja o legislador da
O documento descreve o estado do universo antes da criação, quando os construtores cósmicos repousavam nas trevas desconhecidas e nada existia além do movimento eterno. Ainda não havia luz ou matéria, e o raio criador ainda não havia penetrado no germe do mundo.
Em parceria com a Professora Helena Abascal, publicamos os relatórios das pesquisas realizados por alunos da fau-Mackenzie, bolsistas PIBIC e PIVIC. O Projeto ARQUITETURA TAMBÉM É CIÊNCIA difunde trabalhos e os modos de produção científica no Mackenzie, visando fortalecer a cultura da pesquisa acadêmica. Assim é justo parabenizar os professores e colegas envolvidos e permitir que mais alunos vejam o que já se produziu e as muitas portas que ainda estão adiante no mundo da ciência, para os alunos da Arquitetura - mostrando que ARQUITETURA TAMBÉM É CIÊNCIA.
1) O documento apresenta um resumo de três frases ou menos sobre o texto avaliativo de Filosofia.
2) Inclui questões objetivas sobre conceitos estéticos como belo, arte, cultura e humanização.
3) Aborda autores como Platão, Locke, Hume, Kant e Hegel e suas contribuições para a Estética.
O documento discute o conceito de estética na filosofia. A palavra estética vem do grego e significa "faculdade de sentir". A estética estuda o belo e a emoção estética por meio da contemplação. O documento explora as visões de Platão e Plotino sobre o belo, com Platão distinguindo o mundo inteligível do sensível e Plotino colocando a beleza como primeira realidade.
O documento discute a natureza da individualidade e unicidade das mônadas em relação ao Absoluto. Explica que as mônadas estão presentes no Absoluto num estado integrado e não diferenciado, e emergem na manifestação como centros de consciência individuais e separados. A individualidade das mônadas é gradualmente atenuada à medida que se aproximam do centro do Absoluto, onde todas as mônadas se unificam.
O documento discute diversos tópicos relacionados à arte, incluindo obras de arte, artistas e estilos arquitetônicos brasileiros, além de conceitos fundamentais da estética e filosofia da arte.
O documento discute a natureza dinâmica da Realidade Suprema através do conceito de Ritmo Cósmico. Explica que o Ritmo Cósmico representa o movimento periódico e rítmico da consciência que alternadamente expande e contrai entre um ponto ideal e um espaço ilimitado, reconciliando os conceitos de ponto e espaço. Esse movimento rítmico explica as mudanças periódicas de criação e dissolução no universo manifesto.
1) O documento discute como a arte envolve a totalidade do ser humano e suas dimensões afetiva, cognitiva e social.
2) A arte é vista como construção, conhecimento e expressão, envolvendo técnica, percepção e força expressiva.
3) A arte deve ser vista como um fim em si, com objetivos e conteúdos próprios, não como mero instrumento para outras áreas.
O documento descreve a natureza tríplice do Logos Cósmico na Teosofia e em outras religiões e filosofias. O Logos se desdobra em três aspectos: o Primeiro Logos como origem do Ser, do qual procedem o Segundo e Terceiro Logos, representando as qualidades fundamentais de Vontade, Amor-Sabedoria e Atividade Criadora. Estas trindades aludem às mesmas três qualidades em diferentes tradições, como Osíris, Horus e Ísis no Egito, e Shiva, V
O documento discute o conceito filosófico de Absoluto e sua relação com Deus e o universo. Apresenta várias analogias como a luz branca e o espectro visível para tentar ilustrar como o Absoluto, embora transcendendo o intelecto, é a base do manifesto. Também discute a questão da criação do universo e a eterna alternância entre manifestação e dissolução como características da natureza do Ser.
Elementos para uma_teoria_da_paisagem[1]Miguel Reis
1) O documento discute elementos para uma teoria da paisagem, distinguindo entre paisagem natural e urbana.
2) A paisagem natural é definida como uma "finitude aberta", ou seja, uma porção limitada da natureza que aponta para a totalidade através de uma visão panorâmica.
3) O sentimento estético associado à paisagem natural é descrito como um sentimento livre e desinteressado, distinto do sentimento provocado por objetos singulares.
O documento descreve a cosmogonia oculta através de uma hierarquia de 14 ordens de seres cósmicos que participam da evolução na Terra, desde os mais elevados como Parabrahman até os humanos. Começa com os três aspectos do Logos Cósmico e segue descrevendo as sete hierarquias criadoras inferiores, incluindo os reinos elementais que contribuíram para a origem do homem. Também menciona a queda dos anjos rebelados liderados por Lúcifer.
1) O documento discute a natureza tríplice do Logos manifesto em um sistema solar, correspondendo aos aspectos de criação, preservação e regeneração.
2) Explica que essa tríplice natureza deriva da diferenciação entre o Eu, o Não-Eu e a relação entre eles.
3) Aponta exemplos de outras triplicidades na natureza, como a eletricidade, o prana e a kundalini no corpo humano, que refletem os três aspectos do Logos.
Marçal, j.c. existência e _verdade_ em martin heideggerÉrika Renata
1) O artigo discute a compreensão heideggeriana de verdade e existência, mostrando que estes conceitos estão ligados na obra de Heidegger.
2) Heidegger defende que apenas o ser humano (Dasein) existe, enquanto outros entes simplesmente são. A essência do Dasein está em sua existência.
3) O artigo analisa a influência de Kant na compreensão de Heidegger de existência, e como Heidegger distingue existência de ser simplesmente dado.
O documento discute o primeiro paradoxo de Kant sobre beleza. De acordo com Kant, o juízo estético é ambíguo pois compartilha características com o juízo sobre o agradável e o juízo de conhecimento, mas também difere deles. Kant afirma que "o juízo estético não tem outro fundamento se não a forma da finalidade de um objeto" e que "a satisfação determinada pelo juízo de gosto é uma finalidade sem fim".
Este documento discute conceitos fundamentais de estética, arte e beleza. Aborda definições de estética por Kant e Baumgarten, interpretações de Kant, Hegel e outros sobre o que é belo, e analisa a arte como expressão criativa da sensibilidade humana e como fenômeno social e universal.
I. A atitude estética é a orientação seletiva e ativa do ser humano diante de fenômenos naturais ou artísticos;
II. A experiência estética pode ser da natureza, da criação artística ou da obra de arte;
III. O juízo estético e categorias estéticas são usados para avaliar e atribuir significado a experiências estéticas.
Este documento fornece um resumo dos fundamentos da filosofia esotérica segundo H.P. Blavatsky. Ele descreve a Lei Fundamental Única, as Quatro Idéias Básicas, e as Três Proposições Fundamentais da Doutrina Secreta de Blavatsky. O objetivo é apresentar as ideias centrais de seus ensinamentos para guiar o estudo de seus textos.
1. O documento descreve a obra A Doutrina Secreta de Helena Blavatsky, que sintetiza a Ciência, Religião e Filosofia de forma a apresentar o tronco comum de todas as religiões.
2. A Doutrina Secreta apresenta o homem como produto de uma evolução divina ao invés de descendente de seres inferiores, fornecendo a chave do aprimoramento humano através da constituição setenária do cosmo, das raças e do homem.
3. A obra também apresenta as Le
O documento discute a evolução histórica da arte e da filosofia da arte. Aborda as visões de Platão, Aristóteles, o período medieval, Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, século XVIII e XIX. Discutindo como a definição de arte, o papel do artista e a estética mudaram ao longo do tempo.
1) O documento apresenta uma avaliação bimestral de filosofia com questões sobre vários textos relacionados a estética, arte, cultura e desenvolvimento humano.
2) Inclui um caso real de meninas que foram criadas por lobos na Índia para ilustrar como o contato social é essencial para a humanização.
3) Aborda conceitos como beleza, arte, historicidade, percepção estética e o papel fundamental da cultura para a identidade dos povos.
1) O documento discute a perspectiva de Kant sobre a "revolução copernicana", na qual o sujeito não se submete ao objeto, mas o objeto se submete ao sujeito através das categorias do entendimento.
2) A síntese da imaginação refere os fenômenos ao entendimento, que é a faculdade legisladora através de suas categorias a priori.
3) Os fenômenos estão submetidos às categorias do entendimento e à sua unidade transcendental, o que faz com que o entendimento seja o legislador da
1) O documento discute a evolução do pensamento estético ao longo da história, desde Platão e Aristóteles até autores contemporâneos.
2) Aborda diferentes perspectivas como a objetividade de Aristóteles, a subjetividade do belo em Kant, e a arte como fenômeno histórico em Hegel.
3) Também menciona debates sobre a relação entre arte, ética, razão e sensação.
Kant introduz novos conceitos na estética ao tratar a beleza não como uma categoria, mas como objeto de estudo. Ele define juízo de gosto como subjetivo e independente de interesses. A beleza é universalmente válida subjetivamente. Kant diferencia o belo do agradável e do bom, ligados a interesses.
Kant argumenta que o sujeito dá forma ao objeto através da experiência. A realidade é construída pelo sujeito a partir de conceitos e intuições inatas. Ele introduz a distinção entre juízos analíticos e sintéticos, argumentando que o conhecimento científico requer juízos sintéticos a priori, que são possíveis através da síntese de conceitos e intuições puras.
É o mais importante discípulo de Sócrates. Todo o edifício
filosófico de Platão reverbera a sua metafísica. Esta é o ponto irradiador do seu
pensamento. E o que é a metafísica em Platão? É a afirmação de uma realidade
inteligível, suprassensível, ou seja, é a asseveração da existência do Mundo das
Ideias.
[1] A estética de Nietzsche se inspira em Schopenhauer ao conceber que habitamos tanto o mundo fenomênico quanto o mundo da representação. [2] Em sua primeira fase, Nietzsche analisa a tragédia grega e defende que a "vontade" determina tudo o que existe e é representado, como em um teatro. [3] Sua estética subordina a razão à "vontade" e defende uma filosofia e educação "trágicas" para percebermos os ditames da vontade além da razão
O documento discute as concepções hegelianas sobre estética. Segundo Hegel, a estética é a ciência do belo artístico e não do belo natural. Ele defende que a arte é superior à natureza pois é uma criação do espírito humano. A metodologia científica não é aplicável à arte, mas a arte pode ser objeto de reflexão filosófica. Para Hegel, a arte tem como função conciliar razão e sensibilidade, representando ideias elevadas de forma sensível.
O documento discute as interpretações de Hegel e Schopenhauer dos conceitos de "Espírito" e "Vontade" herdadas de Kant. Hegel via o Espírito como a atividade da razão que constitui os fenômenos, enquanto Schopenhauer via a Vontade como algo oposto à razão e incompreensível para o conceito. Ambos responderam de forma diferente ao problema do "em-si" na filosofia crítica de Kant.
1) O documento discute as teorias dualista e monista da psicologia gestalt e sua aplicação na arte através da cor.
2) Apresenta os principais pintores e suas teorias sobre como usam a cor, forma, espaço e outros elementos para expressar ideias como espiritualidade, abstração e construção do espaço visual.
3) Discutem como pintores como Cézanne, Kandinsky, Mondrian e outros desenvolveram novas abordagens para a percepção visual e representação através da arte abstrata.
A estética transcendental de Kant engloba diversas concepções que visa
explicar e exemplificar como o mundo funciona entre essas concepções esta o
espaço e o tempo de Kant, sendo estas cujo suas formulações requerem um
conhecimento prévio tais como: intuição, sensibilidade, sensação, fenômeno, “a
posteriori” e “a priori”.
Immanuel Kant distinguiu duas fases em seu pensamento: a pré-crítica, influenciada pelo racionalismo, e a fase crítica, na qual colocou a razão sob um "tribunal" para analisar criticamente as ideias metafísicas. Nesta fase, Kant argumentou que só podemos conhecer os fenômenos tal como organizados pelas estruturas a priori da razão, mas não os objetos em si mesmos. Isso levou-o a questionar o conhecimento de ideias como Deus e a imortalidade da alma
Breve resumo sobre ideologias de dois grandes filósofos Immanuel Kant e Georg Wilhelm Friedrich Hegel, realizado para a disciplina de filosofia da Escola Internacional de Aldeia (EIA), 8º ano turma A, da Aluna Manuela Pessoa Amorim Ferreira de Sá.
Este documento analisa obras de arte de Francisco Tropa e Alberto Carneiro expostas na bienal Anozero em 2015. A obra de Tropa projeta imagens encriptadas dentro de uma gruta, referenciando a Divina Comédia e A Alegoria da Caverna de Platão. A obra de Carneiro usa bambus com espelhos que refletem o observador, revelando os processos de representação. Embora diferentes, ambas as obras questionam a natureza da criação artística e do papel do artista.
O documento discute a estética como o estudo da natureza do belo e das artes. A estética examina como o belo é percebido e como as emoções são produzidas por fenômenos estéticos, além de diferentes formas de arte. Platão via o belo como uma ideia perfeita e eterna, enquanto Aristóteles via o belo como algo concreto que poderia evoluir. Kant acreditava que a arte podia transmitir o belo de forma apreciável.
O documento discute a estética como o estudo da natureza do belo e das artes. A estética examina como o belo é percebido e como as emoções são produzidas por experiências estéticas, além de diferentes formas de arte. Platão via o belo como uma ideia perfeita e eterna, enquanto Aristóteles via o belo como algo concreto que pode evoluir. Kant acreditava que a arte podia transmitir ideias sobre o belo de forma que a razão não poderia.
1. O documento discute a experiência estética e o juízo estético na filosofia. 2. Aborda a distinção proposta por Kant entre experiência estética e não estética, definindo a experiência estética como um sentimento de prazer desinteressado. 3. Explora como Kant diferencia juízos estéticos de juízos cognitivos, argumentando que os juízos estéticos referem-se a um estado subjectivo de prazer em vez do conhecimento objetivo.
O documento discute a arte renascentista Primavera de Botticelli e como a arte pode mostrar a realidade de maneiras diferentes. Também aborda como a sensibilidade pode ser desenvolvida através da familiaridade com obras de arte de vários estilos e épocas. Além disso, explica que a arte serve funções pragmáticas, naturalistas e formalistas ao longo da história.
[1] O artigo discute as paixões segundo a doutrina de Descartes, analisando-as sob duas perspectivas: a da razão e a da experiência sensível.
[2] Para a razão, as paixões são obscuras, pois pressupõem a união da mente e do corpo, que é logicamente não-evidente devido ao dualismo cartesiano.
[3] Para a experiência sensível, porém, as paixões são irrecusáveis, pois são percebidas como dados imediatos da consciência que não podem ser negados.
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
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K ant belo
1. KANT E O GÊNIO NA FILOSOFIA
DANILO CITRO
∗∗∗∗
RESUMO: O gênio é a faculdade do espírito na obra de arte bela. Este princípio de vida vem
da produção de objetos que só o gênio é capaz. Para isto, ele tem a imaginação como um
importante responsável. Então analisaremos a faculdade de imaginação na obra kantiana e sua
relação com outras faculdades, para aprofundarmos a definição de gênio na Critica do Juízo.
PALAVRAS-CHAVE: gênio, imaginação, belo, sublime.
Kant and the genius in Philosophy
ABSTRACT: The genius is the faculty of spirit at the beautiful art. This princip of life comes
from the production of objects that only the genius can do. For this, he has the imagination as
an important responsible. So, we'll analyse the faculty of imagination at the kantian writes and
its relationship with other facultys, for profound the definition of genius from Critic of
Judgment.
KEYWORDS: genius, imagination, beulty, sublime.
Kant faz do gênio uma parte de seu sistema. O objetivo da obra crítica de Kant é
expor, num sistema completo, as faculdades humanas aptas a viver conforme os interesses
mais elevados da alma. O conhecimento, a conduta e o sentimento vivo do sujeito diante da
natureza compõem as elevadas aspirações e encabeçam cada sistema, cada uma das três
críticas. O sistema das faculdades de conhecimento e o da moral se encerram dentro de seus
próprios limites que são separados por um imenso abismo, como diz Kant nas duas
introduções da Crítica do Juízo, mas ambos apresentam algum ponto de convergência. Esse
ponto é também sistematizado, apresentando na Crítica da Faculdade do Juízo uma relação
feliz do sujeito moral no mundo das experiências. O sentimento de vida é resultado do
enlaçamento entre os dois grandes mundos em que o sujeito se vê dividido, um acordo entre
as faculdades de conhecer e de agir. Ponto aquele que encerra o sistema de Kant num todo.
Assim, as belas artes, que sem os gênios não existiriam, não estão apenas dependentes
∗
Mestrando em Filosofia na UFOP.
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do sistema, mas elas mesmas fazem parte dele. Sem o gênio e as analíticas sobre a bela arte, o
sistema inteiro das faculdades, a obra crítica como um todo, teria um sentido completamente
diferente. Elas são partes do sistema, e a pretensão de Kant é estabelecer o papel de cada
parte, ativas no espírito vivo como um todo. Então gênio e arte têm suas próprias
importâncias para a atividade desse espírito vivo. São eles partes da condição de existência do
sujeito enquanto se relaciona com o mundo.
A introdução do gênio dentro do sistema crítico é curioso. O próprio Kant o define
como um dom natural, um favor da natureza. Mas poucos nascem gênios, assim premiados.
As definições na analítica da faculdade de juízo estética não deixam, nem de longe, dúvidas.
O gênio é um talento inato, ou se nasce favorecido ou não. O sujeito comum não é capaz de
desenvolver a faculdade genial. É de se notar sua importância porque Kant faz um trabalho de
apuração de todas as faculdades, seus momentos de atividade e suas funções. Um ser humano
sadio é aquele que desenvolve todas as suas faculdades. Então por que o gênio, impossível de
ser desenvolvido por qualquer sujeito, tem a dada importância dentro do sistema da obra
crítica?
A questão acima levantada diz respeito à relação entre o conceito de gênio e o sistema
como um todo. É uma tarefa pouco humilde examinar o sistema inteiro da obra crítica de
Kant! Então nos limitamos em trazer à tona a definição da faculdade do gênio, para nos
aprofundarmos nessa definição. Para isso teremos que apontar algumas peculiaridades das
faculdades no sujeito comum, e extrair daí o que o gênio acrescenta, o que lhe é especial.
Gênio é um talento inato, pelo qual a natureza dá regra à arte. E a faculdade do gênio é
a de apresentar idéias estéticas. Uma obra de arte é produzida a partir da representação dessas
idéias. Elas também são responsáveis pela beleza da arte. E, segundo o sistema kantiano, as
idéias são estéticas por serem apresentadas pela imaginação. Daí a importância da imaginação
em nossa análise.
É a conformidade entre imaginação e entendimento ou razão que está em jogo. A
comparação, então, é entre a disposição comum dessas faculdades e a feliz disposição genial.
A disposição de um sujeito comum tem uma tendência natural para o auto-desenvolvimento, a
realização do sujeito em cada um de seus dois mundos (conhecimento e moral). A disposição
natural do gênio é a realização do acordo vivo entre esses dois mundos. Mesmo que o gênio
seja um sujeito especial, suas faculdades são as mesmas do sujeito comum. O que pode ser
provado porque ele tende a comunicar seus objetos, seu talento, e é justamente o que a bela
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arte faz. Então há uma comunicação entre o sujeito comum e o gênio, é a bela arte que faz
suas faculdades dispostas de maneira diferente se comunicarem. Por isso, o gênio é capaz de
satisfazer as necessidades elevadas da humanidade. Porém, em Kant, a humanidade ainda
vive aquela cisão do sujeito em dois mundos distintos, pois a realização genial por meio da
obra de arte bela ocorre apenas num plano simbólico, e não efetivo. O gênio não resolve o
problema do abismo entre dois mundos vivido pelo sujeito comum, mas comunica um poder
natural que nenhuma teoria científica pode descrever. Comunica o Espírito na obra de arte
bela.
Esse Espírito não é capaz de ser conhecido, ser definido por um conceito aplicado na
experiência. Digamos que, na linguagem kantiana, a imaginação e razão não esquematizam o
Espírito. Mas ele resulta da união livre entre os dois. Dentro da relação comum entre as
faculdades, o conhecimento somente é efetivado através do acordo entre imaginação e
entendimento, que dá possibilidade à experiência. Não é possível uma relação positiva entre
imaginação e razão no processo de conhecimento. A experiência é limitada no tempo e no
espaço e não corresponde a objetos pensados pela razão. Essa relação somente é possível na
apreciação da obra de arte bela, num plano simbólico. Nesse plano, a arte bela do gênio
permite a relação entre imaginação e razão numa experiência, levando em conta que a
apreciação é uma espécie de experiência. Imaginação é a faculdade que dá possibilidade de
sensibilizar conceitos, de apresentá-los, conforme a linguagem kantiana. O gênio é capaz de
sensibilizar objetos que a razão pensa, e é capaz de apresentar idéias da razão numa
representação de outra natureza. Tal apresentação se chama idéias estéticas. O resultado dessa
união, a apresentação de idéias estéticas, é o sentimento de vivificação do ânimo.
Espírito, em sentido estético, significa o princípio vivificante no
ânimo. Aquilo, porém, pelo qual este princípio vivifica a alma, o
material que ele utiliza para isso, é o que, conformemente a fins, põe
em movimento as forças do ânimo, isto é, em um jogo tal que põe em
movimento por si mesmo e ainda fortalece as forças para ele (KANT,
2008, p. 159).
Estamos falando de alguma relação entre a imaginação e objetos da razão. Esta relação
harmônica põe em movimento as forças do ânimo. O ânimo inteiro, todas as faculdades são
colocados em movimento, que fortalece a si mesmo num jogo. Então a imaginação e seu
papel na experiência e a razão e seu papel no tocante a objetos elevados e sublimes estão
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inteiramente à disposição do ânimo. Em uma palavra, sua atividade promove a vida no
sujeito. Pois bem, vejamos então as peculiaridades que constituem a imaginação e as
faculdades intelectuais (razão e entendimento), e destaquemos o limite de nossas faculdades
onde o gênio talvez possa transitar.
Já na Crítica da Razão Pura, Kant estabelece diferenças entre conceitos e idéias.
Nesse caso, ele está se referindo ao conhecimento teórico da Natureza. O entendimento é
dotado de conceitos a priori que tornam possível a experiência, pois somente através do
conceito de substância podemos identificar um objeto como “um algo”, por exemplo. Assim,
conceitos são representações abstratas que podemos aplicar aos dados da experiência. Por sua
vez, as idéias dizem respeito a representações que não podemos verificar na experiência e não
formulam conhecimento efetivo sobre a natureza. São as idéias que dizem respeito à alma,
Deus e ao mundo cosmológico, e são representações apenas da razão. Essas idéias regulam os
conceitos a priori do entendimento num sistema. Sem elas, o entendimento não poderia se
orientar para tornar possível a experiência como unidade sistemática. Em resumo, as idéias
são representações que só podem ser pensadas, por dizerem respeito a coisas que ultrapassam
a experiência.
Já no juízo de gosto, analisado na Crítica da Faculdade do Juízo, a imaginação se
comporta de maneira bem diversa daquela apresentada na primeira crítica. Ao analisar o papel
da imaginação na segunda edição da Crítica da Razão Pura, Kant afirma que ela apenas
apreende e apresenta os dados múltiplos da experiência e o entendimento julga conforme as
categorias. A adequação dos objetos de ambas as faculdades formam o esquema, sendo que
“esquema” significa a síntese do múltiplo sensível numa unidade aplicada pelo entendimento.
Assim, a imaginação é determinada pelo entendimento, e temos o conhecimento dos objetos
de forma teórica. Por sua vez, pelo juízo do gosto, ela se comporta num jogo livre com
relação ao entendimento. A imaginação representa sínteses sem que o entendimento possa
julgá-las através de seus conceitos; e isso ocorre justamente porque nesse caso as faculdades
se combinam sem interesse de conhecer. Assim, o entendimento não determina a priori os
objetos que a imaginação representa no juízo de gosto. Não existe um conceito a priori de
beleza, para determinar os objetos na experiência do belo. Essas representações dizem
respeito a objetos belos, e não ao conceito empírico. O sentimento vivo que a beleza promove
é subjetivo, embora universal, e não objetivo. Mas ao apreciarmos algo belo, mesmo não
tendo o interesse de conhecê-lo, representamo-lo como um objeto, embora apenas o
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entendimento possa determinar objetos como “um algo”. Porém, como é possível a
imaginação apresentar unidade sem ser determinada a priori pelo entendimento?
Na Primeira Introdução à Crítica do Juízo, Kant nos dá uma pista bem significativa
da liberdade da imaginação em apresentar objetos. No que diz respeito ao conhecimento
teórico, vemos a imaginação como capacidade de apreensão e de apresentação dos conceitos.
O movimento é o seguinte: a intuição apreende o dado sensível, a imaginação esquematiza
para o entendimento, que compreende o dado, e a imaginação o apresenta conforme o
conceito. Porém, logo na primeira introdução, Kant levanta a possibilidade de apresentação
dos objetos através da imaginação sem que seja necessário o estágio de compreensão (de
forma teórica) através do entendimento. Lembremos que entendimento não conhece “um
algo” empírico sem a participação da imaginação, e compreende o dado sensível somente se
for para conhecê-lo. E é a imaginação que apresenta esse objeto como unidade, o
entendimento apenas determina conceitos. Notemos ainda que na primeira edição da Crítica
da Razão Pura, na dedução das categorias do entendimento, Kant atribuía à imaginação a
capacidade de conceber o objeto como unidade, possibilidade descartada na segunda edição.
Será que Kant em toda sua obra crítica já levantava a possibilidade da imaginação representar
unidades? Essa possibilidade foi rejeitada por Kant no que diz respeito ao conhecimento
teórico, na segunda edição da Crítica da Razão Pura, dando ao entendimento o papel
principal do conhecimento. Mas teria outra forma da imaginação apresentar o objeto como
unidade sem determinação a priori de conceitos?
No juízo de gosto, a imaginação apreende a própria conformidade do objeto a
conceitos. Digamos que a imaginação apreende o jogo, ou arranjo, da conformidade a fins
sem apresentar conceitos. Nesse caso, a imaginação apreende um objeto particular e almeja o
universal pela conformidade. Esse movimento seria o contrário ao que ocorre com as
faculdades no conhecimento teórico, o qual o universal se encontra a priori no entendimento
e ele o aplica ao particular.
O jogo da imaginação com o entendimento na experiência do belo diz respeito aos
objetos presentes nas experiências. São belas árvores, belas aves, etc. Podemos dizer que são
objetos do entendimento, que dá possibilidade à experiência justamente se limitando a ela.
Mas vimos que há objetos que são apenas pensados, pois não se limitam ao tempo-espaço da
experiência, são objetos pensados pela razão. O que ocorreria com a imaginação se ela, num
livre jogo, almejasse o universal a respeito desses objetos da razão, e não somente de objetos
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do entendimento? Em outras palavras, se pela imaginação o sujeito tentasse apresentar a
absoluta grandiosidade e totalidade do mundo, como ela se comportaria?
Esse comportamento é analisado por Kant na Analítica do sublime. Nela, Kant
reafirma a superioridade da razão, faculdade de representações tão elevadas que não podemos
apreender e nem conhecer através da experiência. A imaginação tende a se comportar da
mesma maneira do que na experiência de objetos belos. Mas os objetos são outros, que
representam absoluta grandiosidade e força da Natureza. Podemos ter como exemplos as
grandes cadeias de montanhas disformes, o horizonte que se confunde com a linha do oceano,
as tempestades, etc. O principal sentimento que daí resulta é o de que somos capazes de ser
esmagados pela natureza, o sentimento de violência à nossa imaginação. Kant divide esta
analítica em duas partes. A primeira diz respeito ao sublime matemático em que expõe como a
imaginação sofre na tentativa de apresentar a absoluta grandiosidade da natureza. Uma coisa é
a apresentação de objetos singulares, como no belo, outra coisa é a apresentação de tudo ao
mesmo tempo, o que é impossível. Por isso a imaginação falha na tentativa de apresentar por
inteiro uma cordilheira, por exemplo. A segunda parte diz respeito às forças da Natureza tais
como tempestades e furacões no sublime dinâmico. O sujeito se vê na situação de se medir
contra as forças onipotentes da Natureza. E novamente se vê superior devido a uma faculdade
supra-sensível. Então não é pela imaginação que o sujeito se vê superior. Por isso, a
imaginação falha na apresentação do tal jogo livre com a razão, e causa no sujeito um
sentimento de violência. Porém, o sujeito sofre também o alargamento da imaginação ao
experimentar seus limites. Aqui podemos sugerir que Kant apresenta o limite do sujeito
empírico. Ele não se limita somente em questões de conhecimento, mas é um limite estético.
O sublime, mais que a promoção de vida como no belo, é a promoção do sujeito supra-
sensível, que tem sua morada no mundo moral.
Com o sublime nos deparamos com uma relação negativa da imaginação com a
razão. O limite da primeira faz o sujeito experimentar a superioridade da segunda. Sugerimos
a possibilidade do gênio apresentar uma relação positiva entre as duas faculdades. Mas
tomemos cuidado ao entender nossa afirmação. Essa relação positiva, como já dissemos,
ocorre num plano simbólico, o plano da arte bela. Isso porque para Kant é inteiramente
impossível que desvendamos por uma faculdade sensível, que no caso é a imaginação, os
objetos que a razão aspira. O gênio somente tem capacidade de tornar intuitivo tais objetos no
pensamento, e não na realidade efetiva e experimental, onde atua as faculdades teóricas. Da
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impossibilidade de haver uma relação positiva e ao mesmo tempo efetiva entre imaginação e
entendimento, o gênio transita em outro plano, por isso que as representações produzidas por
ele também são de outra natureza e não simplesmente idênticas às representações tanto da
razão como da imaginação. As idéias estéticas na arte são produtos geniais.
Por isso, há uma comparação notável de Kant entre a idéia estética e a idéia da
razão. A primeira é uma representação que nenhum conceito pode encerrar1
e a segunda é um
conceito que nenhuma intuição pode apreender. Mas os dois são semelhantes por
representarem objetos qu estão acima da experiência:
Tais representações da faculdade da imaginação podem chamar-se
idéias, em parte porque elas pelo menos aspiram a algo situado acima
dos limites de experiência, e assim procuram aproximar-se de uma
apresentação dos conceitos da razão (das idéias intelectuais), o que
lhes dá a aparência de uma realidade objetiva; por outro lado, e na
verdade principalmente porque nenhum conceito pode ser plenamente
adequado a elas enquanto intuições internas (KANT, p. 160, 1993).
Dizer que as representações da imaginação de origem genial são comparadas com as
idéias da razão já assegura a importância do gênio dentro do sistema crítico. Ora, ambas as
representações estão situadas acima da experiência, o que faz da representação da imaginação
genial algo a mais que mera fantasia, mas uma espécie de pensamento sensível de objetos
racionais.
O poeta ousa tornar sensíveis idéias racionais de entes invisíveis, o reino
dos bem-aventurados, o reino do inferno, a eternidade, a criação, etc. Ou
também aquilo que na verdade encontra exemplos na experiência, por
exemplo, a morte, a inveja e todos os vícios, do mesmo modo que o amor, a
glória, etc. mas transcendendo as barreiras da experiência mediante uma
faculdade da imaginação que procura competir com o jogo <Vorspiel> da
razão no alcance de um máximo, ele ousa torná-lo sensível em uma
completude para a qual não se encontra nenhum exemplo na natureza
(KANT, p. 161, 1993).
O sistema kantiano demonstra os limites humanos no que diz respeito ao
conhecimento. O sujeito é limitado no tempo e no espaço. O sujeito moral ainda deve
1
Como a própria definição de beleza na primeira parte da analítica da faculdade de juízo estética. A beleza
como jogo livre da imaginação com o entendimento não pode ser definido num conceito, senão a imaginação
não estaria livre da determinação do entendimento.
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transcender as barreiras de sua vontade temporal e sensível. Mas ainda assim o sujeito é
limitado. No que diz respeito às faculdades sensíveis, encontramos no sublime a imaginação
alcançando seu máximo de apresentação. Esse limite é o trânsito do gênio que faz da relação
da imaginação com objetos racionais uma relação positiva, mas no plano simbólico. Podemos
até mesmo fazer a seguinte comparação: no conhecimento teórico, a imaginação e o
entendimento esquematizam e constituem conhecimento efetivo a partir da própria
experiência. Na obra do gênio, imaginação e razão simbolizam e suscitam pensamentos
elevados a partir da bela arte.
Essas são algumas possíveis relações das faculdades do gênio com as do sujeito
comum. Façamos ainda algumas observações sobre o próprio gênio dentro do sistema
kantiano. O Gênio é um dom inato, por isso é a natureza que dá regra à arte. Aqui Kant se
refere à natureza do sujeito. Não procuramos nos demorar sobre o conceito de natureza em
Kant. Mas é curioso que em seu sistema o gênio seja um dom inato. O que quer dizer que
dentro de uma sociedade, a Natureza dota um sujeito de genialidade, para apresentar objetos
elevados de forma original. A obra de arte genial é essencialmente original. De tempos em
tempos nasce um gênio para apresentar a originalidade da criatividade. E um gênio é
entendido somente por outro gênio. A sociedade apenas aprecia suas produções. Parece que a
figura do gênio afirma um conceito de natureza corrente no mundo iluminista. É a época do
antropocentrismo, que até mesmo a Revolução Copernicana configura. Então seria uma
Natureza Providencial, que se movimenta em prol do melhoramento da humanidade. Sendo
esta limitada quanto à aquisição de conhecimentos elevados, a natureza dota um sujeito para
transcender os limites entre o sensível e o inteligível e apresentar esses conhecimentos na
sensibilidade, embora sem ser de forma teórica e sem ainda resolver o problema do
conhecimento da coisa em si, mas apenas apresentar uma experiência simbólica do que não se
pode conhecer. E aqui está uma possível interpretação da importância do gênio dentro do
sistema kantiano. O sistema crítico de Kant pretende ser uma espécie de mapa de todas as
faculdades de interesse elevado do sujeito. Essas faculdades entram num arranjo
incompreensível quando a natureza dota um sujeito de genialidade. Talvez o gênio, dentro
dessas definições, experimenta uma harmonia perdida com a natureza e se esforça para tornar
comunicável esta harmonia, este espírito, que torna vivas as faculdades, vida esta que se
alimenta a si própria, num belo jogo de prazer desinteressado.
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Artigo recebido em 30/07/2009
Aceito em 26/09/2009