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Juscelino Kubitschek de Oliveira (Diamantina - MG, 12 de setembro de 1902 — Resende - RJ, 22 de agosto de 1976) Presidente da República Federativa do Brasil.
VIDA ANTES DA POLÍTICA
Simples, humano, compreensivo, solidário, dedicado e fraterno são adjetivos que definem o caráter e a personalidade de JK.  Era um homem fiel aos seus antigos mestres, amigos e principalmente a seus princípios: verdade, justiça e democracia. Filho do caixeiro-viajante João César de Oliveira (1872-1905), que exerceu também várias outras profissões e da professora Júlia Kubitschek (1873-1971) que possuía ascendência tcheca e etnia cigana.  Foi o único presidente de origem cigana em todo o mundo.  Era bisneto por parte de mãe de Jan Nepomusky Kubitschek, o "João Alemão", um imigrante católico natural da Boêmia, que se estabeleceu no Brasil como marceneiro no primeiro reinado.  Teve duas irmãs Eufrosina, que viveu poucos meses, e Maria da Conceição, a Naná (1901-1966).  Perdeu o pai aos três anos de idade e a partir de então, a única fonte de renda da família era o trabalho de sua mãe, de  quem herdou a firmeza e determinação no cumprimento de seus deveres. Do pai herdou a imaginação e o sonho. Junto a essas características herdadas, adicionou-se um espírito desbravador e progressista.
JK era um nacionalista, um crédulo na capacidade do povo brasileiro, conciliador,  extremamente tolerante e trabalhador incansável, algumas poucas horas de sono bastavam para estar disposto a continuar suas tarefas. Era também um homem de constante bom humor. Gostava de serenata e violão, alegria e otimismo conviviam com ele no dia a dia. Encantava-se com a alvorada, com um fim de tarde e com uma bela noite enluarada.  O Presidente Juscelino era uma pessoa extrovertida, que deixava transparecer o que sentia e o que pensava, com vivacidade de espírito que irradiava uma juventude que transcendia a sua idade. Mas, ao mesmo tempo que seu cérebro era maduro, raciocinava com velocidade e normalmente concluía o pensamento de seus interlocutores antes mesmo que acabassem de proferi-lo. Nos obstacúlos impostos pela vida jamais esmorecia, nunca desanimava, e encontrava forças para continuar sua missão: levar a democracia e o desenvolvimento a todo o Brasil.
JK gostava muito de futebol, e tinha simpatia pelo América Mineiro, onde atuou como jogador amador, e, sempre que podia, acompanhava partidas daquele time. Em 1914  ingressou no seminário dos padres Lazaristas (único ginásio de Diamantina)  para cursar  através de um pedido de sua mãe aos padres. Logo de início, Juscelino deixou claro aos padres que não possuía vocação eclesiástica e após 3 anos, antes de completar 15 anos, conclui seus estudos no seminário. A idéia de ser médico, sempre constante, fez com que continuasse a buscar novos caminhos a fim de dar andamento a seus estudos. Ainda faltavam algumas matérias para que o seu curso secundário fosse concluído e isto só era possível em outras cidades. Tomou conhecimento, então, de que era possível fazê-lo através do que na época era chamado "exame por decreto", ou seja, o candidato deveria estudar por conta própria, requerer os exames, e, se fosse aprovado, receber o certificado. Prontamente, Juscelino passou a empenhar-se ainda mais em seus estudos. Eram 12 exames que ele deveria prestar. Ao terminá-los o próximo passo seria a universidade.
Para realizar o antigo sonho de morar na capital com um emprego garantido, o que possibilitar-lhe-ia cursar a faculdade de medicina, viajou para Belo Horizonte em 1919 com 200 mil réis que D. Júlia, sua mãe, havia conseguido através da venda da única jóia que possuía: um colar de ouro herdado de sua mãe para fazer o concurso para telegrafista dos Correios de Belo Horizonte que teve 89 candidatos. Após  6 meses de espera é divulgado o resultado. Juscelino havia tirado o 19º lugar, o que praticamente significava a nomeação, Esta, porém, só ocorreu em maio de 1921. Durante o tempo em que aguardou sua nomiação como telegrafista-auxiliar, sempre determinado, continuou estudando por conta própria com grandes sacrifícios. Em dezembro de 1921, Juscelino completou os exames necessários para adquirir o diploma de conclusão do secundário. Finalmente poderia realizar o seu anseio de ingressar na universidade. Juscelino prestou exames vestibulares, passou, e matriculou-se imediatamente na Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais em 1922.
Apesar das dificuldades de ter de trabalhar durante o dia, mostrou-se, como sempre, um excelente aluno. Juscelino formou-se em 17 de dezembro de 1927. Foi em seu baile de formatura que D. Júlia, sua mãe, conheceu Sarah Gomes de Lemos (1909 - 1996), filha de Dona Luísa Negrão e Jaime Gomes de Souza Lemos, ex-Senador mineiro. Em 1928 foi nomeado professor assistente na Faculdade de Medicina de Minas Gerais. Ao formar-se em Medicina, Juscelino atuava como interno na 3a. Enfermaria da Clínica Cirúrgica da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte. Após sua formatura passa a assistente do Dr. Júlio Soares, seu cunhado e amigo, nesta mesma Clínica. Passa, também, a participar como sócio de Júlio em seu consultório particular, desenvolvendo, desta forma, a carreira que escolhera com tanta determinação. Em fins de abril de 1930 fez cursos e estágios na Europa. Queria especializar-se e já tinha escolhido a área: Urologia. Além de Paris, onde foi aluno do Dr. Maurice Chevassu, grande médico urologista, Juscelino também estagiou em Viena e Berlim. Ao regressar ao Brasil, em outubro de 1930, reassumiu suas funções, no seu antigo consultório e assumiu o serviço gratuito que prestava na Santa Casa e o cargo de médico da Caixa Beneficente da Imprensa Oficial. E, 1931 casou com Sarah com quem duas filhas Márcia (1943 - 2000) e a filha adotiva Maria Estela (1942).
Em 1932, através de um convite de Gustavo Capanema, Juscelino ingressa no corpo médico da Força Pública de Minas Gerais, hoje Polícia Militar, juntamente com vários outros médicos e professores de medicina do Estado. Este foi o primeiro passo para a mudança radical na vida dele. Quando estourou a Revolução Constitucionalista, em 09 de julho de 1932, Juscelino é imediatamente convocado para o corpo médico que atuaria no "front". Durante a revolução, que durou 4 meses, Juscelino exerceu sua medicina com louvor. Atuou na cidade de Passa Quatro que ficava no setor do Túnel da Mantiqueira, região onde os conflitos entre paulistas e mineiros foram mais acirrados por ser região de fronteira entre os dois estados. No "front", tornou-se amigo de personagens que futuramente iriam exercer cargos políticos da maior importância, como Eurico Gaspar Dutra, na época coronel, que mais tarde viria a ser Ministro da Guerra e posteriormente, Presidente da República. Conheceu também Benedito Valadares, que havia sido nomeado delegado de polícia da região do Túnel e mais tarde seria nomeado por Getúlio Vargas interventor em Minas Gerais.
Na janela da casa onde passou a infância em Diamantina.
A família materna de JK: a tia Sinhá, a avó Mariquinha, o avô Augusto Elias e D. Júlia, mãe de JK.
João César de Oliveira, pai do Presidente JK.
JK com dois amigos de infância e sua irmã,  Maria da Conceição, em Diamantina - 1918
Foto de sua formatra como médico.
Juscelino e sua esposa Dona Sarah, em 1948
JK conduz a filha Márcia ao altar sob olhares do povo português. - Lisboa - Portugal, 30.07.1964
Conhecendo a neta Anna Christina, em Portugal
VIDA POLÍTICA
A vida política de Juscelino iniciou-se na Revolução Constitucionalista de 1932. As amizades feitas durante sua permanência na frente de combate direcionaram sua vida a caminhos que ele jamais pensou. Quando é que poderia esperar que Benedito Valadares viria a ser nomeado Interventor de Minas Gerais pelo Governo Provisório de Getúlio Vargas e que partiria do próprio Benedito o convite para que atuasse como Secretário do Governo de Minas Gerais?  Juscelino pensou muito antes de aceitar o convite, uma vez que não queria abrir mão de sua profissão de médico. Porém, devido à insistência do Interventor e amigo, o convite foi aceito em dezembro de 1933. Iniciou-se, então, a carreira política de JK. Desde o início, Juscelino desenvolveu um trabalho dinâmico que impressionou muito a todos. Seu contato com o público era diário. Tentando ajudar a quem lhe procurasse, em pouco tempo sua popularidade subira vertiginosamente nos meios políticos e populares. Isto contribuiu para que o Partido Progressista (PP) o indicasse para concorrer à eleição para Deputado Federal em outubro de 1934.
Ele foi eleito com um número do votos que ultrapassou todos os outros candidatos. Tomou posse do cargo em 1935 mas exerceu seu mandato por apenas 2 anos. Como Secretário do Partido (PP) teve papéis importantíssimos a desempenhar no estruturação deste, e seu trabalho foi, na maior parte do tempo, desempenhado pelo interior do Estado.  À frente da Prefeitura de Belo Horizonte, cargo que ocupou até 1945, quando foi eleito Deputado Federal, remodela a cidade com obras de vanguarda. Obras como o complexo urbanístico da Pampulha ganham dimensão internacional.   Suas atividades como Prefeito e deputado constituinte de 1946, marcadas pelo dinamismo e total cumprimento, o credenciaram a concorrer às eleições para Governador do Estado, em 1950.   Sua administração baseia-se no binômio " Energia e Transportes ", marcando sua gestão com arrojo e pelo trabalho incansável de levar o estado mineiro ao desenvolvimento.   Político habilidoso, atencioso e de trato elegante para com todos. O Governador Juscelino era a alegria, a espontaneidade, a jovialidade. Entretanto, nessa jovial alegria e espontaneidade transparente, havia, igualmente, uma sólida proposta política. Proposta que era definida como meta e com prazos a serem cumpridos.   Ao término de seu governo, campos de pouso, escolas, hospitais, postos de saúde, faculdades, pontilhavam todo o estado. Minas adquiriu uma nova feição e uma nova mentalidade.
Como prefeito em visita as obras da Pampulha em Belo Horizonte-MG.
Chegada ao Palácio da Liberdade para tomar posse para após eleito governador de Minas Gerais.
Sendo carregado após a diplomação  como governador.
Aclamado na convenção do PSD (Partido Social Democrata) que o fez candidato à Presidência  da República.
Chegando ao Rio de Janeiro depois da uma viagem à Europa e Estados Unidos, antes de tomar posse como Presidente em 1956
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Seu trabalho em Minas Gerais, credenciaria seu nome à postulação de candidatura à Presidência da República. E assim o foi, o governador mineiro saiu vitorioso da convenção do PSD, com seu nome indicado para concorrer à Chefia da Nação.   Sua campanha política, balizada no slogan " 50 anos em 5 ", começaria pelo interior, e não pelas grandes capitais como era o habitual. E foi justamente em uma cidadezinha no interior de Goiás, Jataí, que em cujo comício teve que responder à pergunta se mudaria a capital brasileira para o interior, tal como propunha a Constituição.   O candidato, com entusiasmo crescente, expunha em sua campanha seu Programa de Metas e anunciava a mudança da capital brasileira, agora incluída em seu Programa e desde então, denominada Meta - Síntese.   Apesar de uma oposição que não lhe dava tréguas, realizadas as eleições Juscelino Kubitschek de Oliveira se elege Presidente da República. Eleito pelo povo, o Presidente promovia confiança na economia e estimulava a estabilidade política objetivando gerar o desenvolvimento nacional e bem-social.   Os correligionários políticos o admiravam pela sua liderança sincera, descontraída e cheia de ideais cívicos. Ele tratava seus adversários políticos e até inimigos com tolerância e desprendimento.
"O perdão é a marca da grandeza,  sobretudo quando se tem em vista um objetivo mais alto"  Presidente Juscelino Kubitschek  Audacioso nos seus planos, administrava - os com otimismo e perseverança. Mantinha rígidos esquemas de controle das execuções, sempre atento ás datas de conclusão e avaliação de qualidade. O Presidente Juscelino Kubitschek era um democrata e gostava de se misturar ao povo para saber e, mesmo sentir, suas necessidades e carências. O liberal, o progressista, o contemporâneo do futuro conviviam com o cidadão de origem humilde, o Nono de Diamantina, o Juscelino de Belo Horizonte, o JK que a Nação admiraria em seu corajoso projeto de fazer o Brasil avançar cinqüenta anos em cinco.
1956 - Empossado na Presidência da República .   Mesmo após JK ter sido eleito Presidente da República pelo voto popular ainda houve tentativas por parte da oposição de anular as eleições e de até mesmo de dar um golpe. Porém uma facção do Exército, sob a Liderança do Gal. Lott, garante a posse de JK no dia 31 de janeiro de 1956. Os militares desempenharam um papel muito importante no que diz respeito à estabilidade política do governo JK.   JK foi um líder inteiramente identificado com sua ideologia desenvolvimentista: desenvolvimento autônomo, industrialização e democracia. Concretizou idéias baseadas naquilo que considerava básico em termos do desenvolvimento econômico e social. O progresso foi a característica básica de seu governo. O "Plano de Metas" traçava a forma de se atingir "50 anos de desenvolvimento em 5 anos de governo". Basicamente, este "visava acelerar o processo de acumulação, aumentando a produtividade dos investimentos em atividades produtoras". Ao todo foram 30 metas e mais a meta síntese: Brasília. Estas metas podem ser agrupadas em 6 grandes grupos: 1) Energia; 2) Transportes; 3) Alimentação; 4) Indústria de Base; 5) Educação e 6) Construção de Brasília.
O "Plano de Metas" alcançou total sucesso, apenas algumas metas não foram totalmente concluídas.   Enfim, o governo JK foi um governo dinâmico que não aceitou imposições de forma alguma, chegando até a romper com o FMI, em 1959, em decorrência de "imposições monetárias" que este pretendia fazer ao governo Brasileiro. JK passou a faixa Presidencial ao seu sucessor Jânio Quadros, no dia 31 de janeiro de 1961, exatamente 5 anos após tê-la recebido. Segue-se um período peculiar na história do Brasil. O presidente Jânio Quadros renuncia à Presidência da República após 7 meses de mandato. João Goulart, que continuava como vice-presidente após o período JK, assume a Presidência da República. Após passar a faixa de Presidente da República, JK partiu para Paris. Retornou ao Brasil em maio e deu início imediatamente a sua campanha para Senador por Goiás. Eleito em 3 de outubro de 1961, JK tomou posse no Senado.
Como Senador continuou mantendo o dinamismo de sempre. Neste mesmo ano, o PSD pede a JK que assuma a presidência do partido. JK não aceita devido, principalmente, a constantes viagens que fazia a fim de manter contatos políticos para avaliar as condições sociais e políticas da época. A idéia de JK voltar à presidência já era algo quase que certo, já se ouvia falar pelo Brasil todo em "JK 65". A campanha mais tarde tornou-se realidade, só que desta vez o "slogan" seria "Educação e Agricultura" (5 anos de agricultura para 50 anos de fartura).  Em 1962 JK não pode recusar a sua indicação, feita pela organização dos Estados Americanos (OEA), ao cargo de coordenador da Aliança para o Progresso. Esta seria uma continuidade da Operação Panamericana, idealizada por JK durante o seu governo. Era portanto um programa que tinha por finalidade básica elevar o modo de vida nos países da América Latina. JK permaneceu como Senador durante 3 anos, sempre viajando muito e dinamizando a política de seu partido (PSD).
Com Nereu Ramos e o vice João Goulart, no momento em que recebe a faixa presidencial - 1956.
JK sendo aclamado durante posse como presidente no Congresso Nacional.
JK brindando com Richard Nixon, vice-presidente dos EUA, 1956.
Recebendo o presidente italiano Giovanni Gronchi, 1958.
Recebendo o presidente dos EUA, John Fitzgerald Kennedy.
JK com Mané Garrincha, jogador da primeira seleção brasileira a conquistar uma copa do mundo.
Em visita às obras da hidrelétrica de Três-Marias, em 1958.
Na hidrelétrica de Furnas, em 1960 .
JK e Fidel Castro, 1959.
Em visita a poço de petróleo em Nova Olinda no Amazonas.
JK com o Presidente Americano Dwight Eisenhower - 1960.
Com a família e assessores descendo pela última vez as escadarias do Palácio do Catete.
CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA
19 de setembro de 1956, o Presidente sanciona a lei que dispõe sobre a transferência da capital.
Sanção da lei que fixou a data da mudança para Brasília.
Primeira visita de JK ao Planalto Central.
Cruzamento dos Eixos da futura Capital brasileira.
JK com os três homens chaves da construção de Brasília:  Oscar Niemeyer, Israel Pinheiro e Lúcio Costa.
JK de frente ao Cruzeiro, ponto mais alto de Brasília.
JK em visita as obras da Nova Capital.
Construção da Catedral de Brasília.
Rodoviária do Plano Piloto.
JK, Israel Pinheiro e Oscar Niemeyer.
Os símbolos da Capital vão se criando, Palácio da Alvorada.
JK e Lúcio Costa.
As torres do Congresso Nacional.
JK subindo a rampa do Palácio do Planalto.
Discurso de inauguração no Palácio do Planalto.
Com D.Sarah no Baile de Inauguração
Presidente Juscelino discursando no dia  da inauguração de Brasília.
Carta de despedida dirigida ao povo brasileiro no encerramento do seu governo.
O GOLPE E O EXÍLIO
Com a Revolução de 31 de março de 1964, a situação política no Brasil sofre mudanças consideráveis. O então Presidente da República João Goulart, deposto do cargo, partiu para o exílio, enquanto uma junta militar assume o governo com promessas de organizar o país. Inicialmente, seria escolhido um presidente que durante 1 ano poria as coisas em ordem, estabelecendo após este período eleições diretas para a Presidência da República. Porém, após um certo período de tempo JK e outros políticos foram percebendo qual a verdadeira intenção daqueles que haviam tomado o poder. JK começa a demonstrar idéias divergentes do Governo imposto. Em decorrência disto, no dia 8 do junho do 1964 o mandato do JK foi cassado e seus direitos políticos suspensos por 10 anos. Em conseqüência das pressões sofridas como homem político e ser humano, JK decidiu partir para o exílio voluntário em 14 de junho de 1964. Em outubro do 1965 ele retornou, e acabou sofrendo novas agressões de ordem moral. Parte para um novo exílio em 9 de novembro deste mesmo ano, onde permaneceria por 2 anos. Sua volta definitiva deu-se 9 de abril de 1967.
Durante sua estada no exterior, JK proferiu palestras nas mais importantes Universidades dos Estados Unidos e da Europa, de onde adquiria recursos financeiros para sua manutenção no exterior. Do volta ao Brasil, fundou o Banco DENASA onde permaneceria até 1975, quando deixou tudo isto para dedicar-se apenas a sua fazenda no interior de Goiás. 1974 - Elege-se para a Academia Mineira de Letras . Publica o livro "Meu caminho para Brasília e candidata-se à Academia Brasileira de Letras, sendo derrotado por Bernardo Elis. 1975.
Saindo com Tancredo Neves de um dos interrogatórios.
Pela imprensa, o senador Juscelino Kubitschek,  recebe a notícia da cassação que já esperava.
Eleitores se mobilizam em defesa do mandato de JK.
O presidente JK deixa o Theatro Nacional do Rio de Janeiro,  minutos antes de ser preso.
O Presidente Juscelino se despede de D. Júlia,  sua mãe, antes de seguir para fora do país.
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Embarcando para o exílio.
O ex-presidente em Paris, onde morou a maior parte  dos anos de exílio.
Na morte da irmã Naná, os militares dão permissão  para ficar no Brasil por apenas três dias.
A MORTE E O ADEUS DOS BRASILEIROS  A  JK JK morreu no dia 22 de agosto de 1976 em um acidente automobilístico no km 165 da Rodovia Presidente Dutra, em São Paulo. Seu carro chocou-se de frente com uma carreta após ter sido acidentalmente fechado por um ônibus que vinha na mesma pista em alta velocidade.
Última foto em São Paulo, com amigos.
O cortejo em Brasília.
O cortejo a caminho do Campo da Esperança, em Brasília.
O cortejo a caminho do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro
Coberto pela bandeira do Brasil, o caixão não foi um peso nos ombros do povo.
O povo faz questão de carregar o caixão de Juscelino
A homenagem a JK, uniu o povo e personalidades.
O cortejo chega ao Aeroporto Santos Dumont na tarde de 23 de agosto.
O povo compareceu espontaneamente para a última homenagem.
O Presidente Juscelino Kubitschek foi enterrado em dia 23 de agosto, aproximadamente às 23:00h.
CRÉDITOS FINAIS: Jane Reis Marcela Moté Railan Silva FONTE DE INFORMAÇÕES: http://www.memorialjk.com.br/

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JK (Juscelino Kubitscheck)

  • 1. Juscelino Kubitschek de Oliveira (Diamantina - MG, 12 de setembro de 1902 — Resende - RJ, 22 de agosto de 1976) Presidente da República Federativa do Brasil.
  • 2. VIDA ANTES DA POLÍTICA
  • 3. Simples, humano, compreensivo, solidário, dedicado e fraterno são adjetivos que definem o caráter e a personalidade de JK. Era um homem fiel aos seus antigos mestres, amigos e principalmente a seus princípios: verdade, justiça e democracia. Filho do caixeiro-viajante João César de Oliveira (1872-1905), que exerceu também várias outras profissões e da professora Júlia Kubitschek (1873-1971) que possuía ascendência tcheca e etnia cigana. Foi o único presidente de origem cigana em todo o mundo. Era bisneto por parte de mãe de Jan Nepomusky Kubitschek, o "João Alemão", um imigrante católico natural da Boêmia, que se estabeleceu no Brasil como marceneiro no primeiro reinado. Teve duas irmãs Eufrosina, que viveu poucos meses, e Maria da Conceição, a Naná (1901-1966). Perdeu o pai aos três anos de idade e a partir de então, a única fonte de renda da família era o trabalho de sua mãe, de quem herdou a firmeza e determinação no cumprimento de seus deveres. Do pai herdou a imaginação e o sonho. Junto a essas características herdadas, adicionou-se um espírito desbravador e progressista.
  • 4. JK era um nacionalista, um crédulo na capacidade do povo brasileiro, conciliador, extremamente tolerante e trabalhador incansável, algumas poucas horas de sono bastavam para estar disposto a continuar suas tarefas. Era também um homem de constante bom humor. Gostava de serenata e violão, alegria e otimismo conviviam com ele no dia a dia. Encantava-se com a alvorada, com um fim de tarde e com uma bela noite enluarada. O Presidente Juscelino era uma pessoa extrovertida, que deixava transparecer o que sentia e o que pensava, com vivacidade de espírito que irradiava uma juventude que transcendia a sua idade. Mas, ao mesmo tempo que seu cérebro era maduro, raciocinava com velocidade e normalmente concluía o pensamento de seus interlocutores antes mesmo que acabassem de proferi-lo. Nos obstacúlos impostos pela vida jamais esmorecia, nunca desanimava, e encontrava forças para continuar sua missão: levar a democracia e o desenvolvimento a todo o Brasil.
  • 5. JK gostava muito de futebol, e tinha simpatia pelo América Mineiro, onde atuou como jogador amador, e, sempre que podia, acompanhava partidas daquele time. Em 1914 ingressou no seminário dos padres Lazaristas (único ginásio de Diamantina) para cursar através de um pedido de sua mãe aos padres. Logo de início, Juscelino deixou claro aos padres que não possuía vocação eclesiástica e após 3 anos, antes de completar 15 anos, conclui seus estudos no seminário. A idéia de ser médico, sempre constante, fez com que continuasse a buscar novos caminhos a fim de dar andamento a seus estudos. Ainda faltavam algumas matérias para que o seu curso secundário fosse concluído e isto só era possível em outras cidades. Tomou conhecimento, então, de que era possível fazê-lo através do que na época era chamado "exame por decreto", ou seja, o candidato deveria estudar por conta própria, requerer os exames, e, se fosse aprovado, receber o certificado. Prontamente, Juscelino passou a empenhar-se ainda mais em seus estudos. Eram 12 exames que ele deveria prestar. Ao terminá-los o próximo passo seria a universidade.
  • 6. Para realizar o antigo sonho de morar na capital com um emprego garantido, o que possibilitar-lhe-ia cursar a faculdade de medicina, viajou para Belo Horizonte em 1919 com 200 mil réis que D. Júlia, sua mãe, havia conseguido através da venda da única jóia que possuía: um colar de ouro herdado de sua mãe para fazer o concurso para telegrafista dos Correios de Belo Horizonte que teve 89 candidatos. Após 6 meses de espera é divulgado o resultado. Juscelino havia tirado o 19º lugar, o que praticamente significava a nomeação, Esta, porém, só ocorreu em maio de 1921. Durante o tempo em que aguardou sua nomiação como telegrafista-auxiliar, sempre determinado, continuou estudando por conta própria com grandes sacrifícios. Em dezembro de 1921, Juscelino completou os exames necessários para adquirir o diploma de conclusão do secundário. Finalmente poderia realizar o seu anseio de ingressar na universidade. Juscelino prestou exames vestibulares, passou, e matriculou-se imediatamente na Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais em 1922.
  • 7. Apesar das dificuldades de ter de trabalhar durante o dia, mostrou-se, como sempre, um excelente aluno. Juscelino formou-se em 17 de dezembro de 1927. Foi em seu baile de formatura que D. Júlia, sua mãe, conheceu Sarah Gomes de Lemos (1909 - 1996), filha de Dona Luísa Negrão e Jaime Gomes de Souza Lemos, ex-Senador mineiro. Em 1928 foi nomeado professor assistente na Faculdade de Medicina de Minas Gerais. Ao formar-se em Medicina, Juscelino atuava como interno na 3a. Enfermaria da Clínica Cirúrgica da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte. Após sua formatura passa a assistente do Dr. Júlio Soares, seu cunhado e amigo, nesta mesma Clínica. Passa, também, a participar como sócio de Júlio em seu consultório particular, desenvolvendo, desta forma, a carreira que escolhera com tanta determinação. Em fins de abril de 1930 fez cursos e estágios na Europa. Queria especializar-se e já tinha escolhido a área: Urologia. Além de Paris, onde foi aluno do Dr. Maurice Chevassu, grande médico urologista, Juscelino também estagiou em Viena e Berlim. Ao regressar ao Brasil, em outubro de 1930, reassumiu suas funções, no seu antigo consultório e assumiu o serviço gratuito que prestava na Santa Casa e o cargo de médico da Caixa Beneficente da Imprensa Oficial. E, 1931 casou com Sarah com quem duas filhas Márcia (1943 - 2000) e a filha adotiva Maria Estela (1942).
  • 8. Em 1932, através de um convite de Gustavo Capanema, Juscelino ingressa no corpo médico da Força Pública de Minas Gerais, hoje Polícia Militar, juntamente com vários outros médicos e professores de medicina do Estado. Este foi o primeiro passo para a mudança radical na vida dele. Quando estourou a Revolução Constitucionalista, em 09 de julho de 1932, Juscelino é imediatamente convocado para o corpo médico que atuaria no "front". Durante a revolução, que durou 4 meses, Juscelino exerceu sua medicina com louvor. Atuou na cidade de Passa Quatro que ficava no setor do Túnel da Mantiqueira, região onde os conflitos entre paulistas e mineiros foram mais acirrados por ser região de fronteira entre os dois estados. No "front", tornou-se amigo de personagens que futuramente iriam exercer cargos políticos da maior importância, como Eurico Gaspar Dutra, na época coronel, que mais tarde viria a ser Ministro da Guerra e posteriormente, Presidente da República. Conheceu também Benedito Valadares, que havia sido nomeado delegado de polícia da região do Túnel e mais tarde seria nomeado por Getúlio Vargas interventor em Minas Gerais.
  • 9. Na janela da casa onde passou a infância em Diamantina.
  • 10. A família materna de JK: a tia Sinhá, a avó Mariquinha, o avô Augusto Elias e D. Júlia, mãe de JK.
  • 11. João César de Oliveira, pai do Presidente JK.
  • 12. JK com dois amigos de infância e sua irmã, Maria da Conceição, em Diamantina - 1918
  • 13. Foto de sua formatra como médico.
  • 14. Juscelino e sua esposa Dona Sarah, em 1948
  • 15. JK conduz a filha Márcia ao altar sob olhares do povo português. - Lisboa - Portugal, 30.07.1964
  • 16. Conhecendo a neta Anna Christina, em Portugal
  • 18. A vida política de Juscelino iniciou-se na Revolução Constitucionalista de 1932. As amizades feitas durante sua permanência na frente de combate direcionaram sua vida a caminhos que ele jamais pensou. Quando é que poderia esperar que Benedito Valadares viria a ser nomeado Interventor de Minas Gerais pelo Governo Provisório de Getúlio Vargas e que partiria do próprio Benedito o convite para que atuasse como Secretário do Governo de Minas Gerais? Juscelino pensou muito antes de aceitar o convite, uma vez que não queria abrir mão de sua profissão de médico. Porém, devido à insistência do Interventor e amigo, o convite foi aceito em dezembro de 1933. Iniciou-se, então, a carreira política de JK. Desde o início, Juscelino desenvolveu um trabalho dinâmico que impressionou muito a todos. Seu contato com o público era diário. Tentando ajudar a quem lhe procurasse, em pouco tempo sua popularidade subira vertiginosamente nos meios políticos e populares. Isto contribuiu para que o Partido Progressista (PP) o indicasse para concorrer à eleição para Deputado Federal em outubro de 1934.
  • 19. Ele foi eleito com um número do votos que ultrapassou todos os outros candidatos. Tomou posse do cargo em 1935 mas exerceu seu mandato por apenas 2 anos. Como Secretário do Partido (PP) teve papéis importantíssimos a desempenhar no estruturação deste, e seu trabalho foi, na maior parte do tempo, desempenhado pelo interior do Estado. À frente da Prefeitura de Belo Horizonte, cargo que ocupou até 1945, quando foi eleito Deputado Federal, remodela a cidade com obras de vanguarda. Obras como o complexo urbanístico da Pampulha ganham dimensão internacional. Suas atividades como Prefeito e deputado constituinte de 1946, marcadas pelo dinamismo e total cumprimento, o credenciaram a concorrer às eleições para Governador do Estado, em 1950. Sua administração baseia-se no binômio " Energia e Transportes ", marcando sua gestão com arrojo e pelo trabalho incansável de levar o estado mineiro ao desenvolvimento. Político habilidoso, atencioso e de trato elegante para com todos. O Governador Juscelino era a alegria, a espontaneidade, a jovialidade. Entretanto, nessa jovial alegria e espontaneidade transparente, havia, igualmente, uma sólida proposta política. Proposta que era definida como meta e com prazos a serem cumpridos. Ao término de seu governo, campos de pouso, escolas, hospitais, postos de saúde, faculdades, pontilhavam todo o estado. Minas adquiriu uma nova feição e uma nova mentalidade.
  • 20. Como prefeito em visita as obras da Pampulha em Belo Horizonte-MG.
  • 21. Chegada ao Palácio da Liberdade para tomar posse para após eleito governador de Minas Gerais.
  • 22. Sendo carregado após a diplomação como governador.
  • 23. Aclamado na convenção do PSD (Partido Social Democrata) que o fez candidato à Presidência da República.
  • 24. Chegando ao Rio de Janeiro depois da uma viagem à Europa e Estados Unidos, antes de tomar posse como Presidente em 1956
  • 26. Seu trabalho em Minas Gerais, credenciaria seu nome à postulação de candidatura à Presidência da República. E assim o foi, o governador mineiro saiu vitorioso da convenção do PSD, com seu nome indicado para concorrer à Chefia da Nação. Sua campanha política, balizada no slogan " 50 anos em 5 ", começaria pelo interior, e não pelas grandes capitais como era o habitual. E foi justamente em uma cidadezinha no interior de Goiás, Jataí, que em cujo comício teve que responder à pergunta se mudaria a capital brasileira para o interior, tal como propunha a Constituição. O candidato, com entusiasmo crescente, expunha em sua campanha seu Programa de Metas e anunciava a mudança da capital brasileira, agora incluída em seu Programa e desde então, denominada Meta - Síntese. Apesar de uma oposição que não lhe dava tréguas, realizadas as eleições Juscelino Kubitschek de Oliveira se elege Presidente da República. Eleito pelo povo, o Presidente promovia confiança na economia e estimulava a estabilidade política objetivando gerar o desenvolvimento nacional e bem-social. Os correligionários políticos o admiravam pela sua liderança sincera, descontraída e cheia de ideais cívicos. Ele tratava seus adversários políticos e até inimigos com tolerância e desprendimento.
  • 27. "O perdão é a marca da grandeza, sobretudo quando se tem em vista um objetivo mais alto" Presidente Juscelino Kubitschek Audacioso nos seus planos, administrava - os com otimismo e perseverança. Mantinha rígidos esquemas de controle das execuções, sempre atento ás datas de conclusão e avaliação de qualidade. O Presidente Juscelino Kubitschek era um democrata e gostava de se misturar ao povo para saber e, mesmo sentir, suas necessidades e carências. O liberal, o progressista, o contemporâneo do futuro conviviam com o cidadão de origem humilde, o Nono de Diamantina, o Juscelino de Belo Horizonte, o JK que a Nação admiraria em seu corajoso projeto de fazer o Brasil avançar cinqüenta anos em cinco.
  • 28. 1956 - Empossado na Presidência da República . Mesmo após JK ter sido eleito Presidente da República pelo voto popular ainda houve tentativas por parte da oposição de anular as eleições e de até mesmo de dar um golpe. Porém uma facção do Exército, sob a Liderança do Gal. Lott, garante a posse de JK no dia 31 de janeiro de 1956. Os militares desempenharam um papel muito importante no que diz respeito à estabilidade política do governo JK. JK foi um líder inteiramente identificado com sua ideologia desenvolvimentista: desenvolvimento autônomo, industrialização e democracia. Concretizou idéias baseadas naquilo que considerava básico em termos do desenvolvimento econômico e social. O progresso foi a característica básica de seu governo. O "Plano de Metas" traçava a forma de se atingir "50 anos de desenvolvimento em 5 anos de governo". Basicamente, este "visava acelerar o processo de acumulação, aumentando a produtividade dos investimentos em atividades produtoras". Ao todo foram 30 metas e mais a meta síntese: Brasília. Estas metas podem ser agrupadas em 6 grandes grupos: 1) Energia; 2) Transportes; 3) Alimentação; 4) Indústria de Base; 5) Educação e 6) Construção de Brasília.
  • 29. O "Plano de Metas" alcançou total sucesso, apenas algumas metas não foram totalmente concluídas. Enfim, o governo JK foi um governo dinâmico que não aceitou imposições de forma alguma, chegando até a romper com o FMI, em 1959, em decorrência de "imposições monetárias" que este pretendia fazer ao governo Brasileiro. JK passou a faixa Presidencial ao seu sucessor Jânio Quadros, no dia 31 de janeiro de 1961, exatamente 5 anos após tê-la recebido. Segue-se um período peculiar na história do Brasil. O presidente Jânio Quadros renuncia à Presidência da República após 7 meses de mandato. João Goulart, que continuava como vice-presidente após o período JK, assume a Presidência da República. Após passar a faixa de Presidente da República, JK partiu para Paris. Retornou ao Brasil em maio e deu início imediatamente a sua campanha para Senador por Goiás. Eleito em 3 de outubro de 1961, JK tomou posse no Senado.
  • 30. Como Senador continuou mantendo o dinamismo de sempre. Neste mesmo ano, o PSD pede a JK que assuma a presidência do partido. JK não aceita devido, principalmente, a constantes viagens que fazia a fim de manter contatos políticos para avaliar as condições sociais e políticas da época. A idéia de JK voltar à presidência já era algo quase que certo, já se ouvia falar pelo Brasil todo em "JK 65". A campanha mais tarde tornou-se realidade, só que desta vez o "slogan" seria "Educação e Agricultura" (5 anos de agricultura para 50 anos de fartura). Em 1962 JK não pode recusar a sua indicação, feita pela organização dos Estados Americanos (OEA), ao cargo de coordenador da Aliança para o Progresso. Esta seria uma continuidade da Operação Panamericana, idealizada por JK durante o seu governo. Era portanto um programa que tinha por finalidade básica elevar o modo de vida nos países da América Latina. JK permaneceu como Senador durante 3 anos, sempre viajando muito e dinamizando a política de seu partido (PSD).
  • 31. Com Nereu Ramos e o vice João Goulart, no momento em que recebe a faixa presidencial - 1956.
  • 32. JK sendo aclamado durante posse como presidente no Congresso Nacional.
  • 33. JK brindando com Richard Nixon, vice-presidente dos EUA, 1956.
  • 34. Recebendo o presidente italiano Giovanni Gronchi, 1958.
  • 35. Recebendo o presidente dos EUA, John Fitzgerald Kennedy.
  • 36. JK com Mané Garrincha, jogador da primeira seleção brasileira a conquistar uma copa do mundo.
  • 37. Em visita às obras da hidrelétrica de Três-Marias, em 1958.
  • 38. Na hidrelétrica de Furnas, em 1960 .
  • 39. JK e Fidel Castro, 1959.
  • 40. Em visita a poço de petróleo em Nova Olinda no Amazonas.
  • 41. JK com o Presidente Americano Dwight Eisenhower - 1960.
  • 42. Com a família e assessores descendo pela última vez as escadarias do Palácio do Catete.
  • 44. 19 de setembro de 1956, o Presidente sanciona a lei que dispõe sobre a transferência da capital.
  • 45. Sanção da lei que fixou a data da mudança para Brasília.
  • 46. Primeira visita de JK ao Planalto Central.
  • 47. Cruzamento dos Eixos da futura Capital brasileira.
  • 48. JK com os três homens chaves da construção de Brasília: Oscar Niemeyer, Israel Pinheiro e Lúcio Costa.
  • 49. JK de frente ao Cruzeiro, ponto mais alto de Brasília.
  • 50. JK em visita as obras da Nova Capital.
  • 51. Construção da Catedral de Brasília.
  • 53. JK, Israel Pinheiro e Oscar Niemeyer.
  • 54. Os símbolos da Capital vão se criando, Palácio da Alvorada.
  • 55. JK e Lúcio Costa.
  • 56. As torres do Congresso Nacional.
  • 57. JK subindo a rampa do Palácio do Planalto.
  • 58. Discurso de inauguração no Palácio do Planalto.
  • 59. Com D.Sarah no Baile de Inauguração
  • 60. Presidente Juscelino discursando no dia da inauguração de Brasília.
  • 61. Carta de despedida dirigida ao povo brasileiro no encerramento do seu governo.
  • 62. O GOLPE E O EXÍLIO
  • 63. Com a Revolução de 31 de março de 1964, a situação política no Brasil sofre mudanças consideráveis. O então Presidente da República João Goulart, deposto do cargo, partiu para o exílio, enquanto uma junta militar assume o governo com promessas de organizar o país. Inicialmente, seria escolhido um presidente que durante 1 ano poria as coisas em ordem, estabelecendo após este período eleições diretas para a Presidência da República. Porém, após um certo período de tempo JK e outros políticos foram percebendo qual a verdadeira intenção daqueles que haviam tomado o poder. JK começa a demonstrar idéias divergentes do Governo imposto. Em decorrência disto, no dia 8 do junho do 1964 o mandato do JK foi cassado e seus direitos políticos suspensos por 10 anos. Em conseqüência das pressões sofridas como homem político e ser humano, JK decidiu partir para o exílio voluntário em 14 de junho de 1964. Em outubro do 1965 ele retornou, e acabou sofrendo novas agressões de ordem moral. Parte para um novo exílio em 9 de novembro deste mesmo ano, onde permaneceria por 2 anos. Sua volta definitiva deu-se 9 de abril de 1967.
  • 64. Durante sua estada no exterior, JK proferiu palestras nas mais importantes Universidades dos Estados Unidos e da Europa, de onde adquiria recursos financeiros para sua manutenção no exterior. Do volta ao Brasil, fundou o Banco DENASA onde permaneceria até 1975, quando deixou tudo isto para dedicar-se apenas a sua fazenda no interior de Goiás. 1974 - Elege-se para a Academia Mineira de Letras . Publica o livro "Meu caminho para Brasília e candidata-se à Academia Brasileira de Letras, sendo derrotado por Bernardo Elis. 1975.
  • 65. Saindo com Tancredo Neves de um dos interrogatórios.
  • 66. Pela imprensa, o senador Juscelino Kubitschek, recebe a notícia da cassação que já esperava.
  • 67. Eleitores se mobilizam em defesa do mandato de JK.
  • 68. O presidente JK deixa o Theatro Nacional do Rio de Janeiro, minutos antes de ser preso.
  • 69. O Presidente Juscelino se despede de D. Júlia, sua mãe, antes de seguir para fora do país.
  • 70. O Presidente Juscelino se despede de D. Júlia, sua mãe, antes de seguir para fora do país.
  • 71. Embarcando para o exílio.
  • 72. O ex-presidente em Paris, onde morou a maior parte dos anos de exílio.
  • 73. Na morte da irmã Naná, os militares dão permissão para ficar no Brasil por apenas três dias.
  • 74. A MORTE E O ADEUS DOS BRASILEIROS A JK JK morreu no dia 22 de agosto de 1976 em um acidente automobilístico no km 165 da Rodovia Presidente Dutra, em São Paulo. Seu carro chocou-se de frente com uma carreta após ter sido acidentalmente fechado por um ônibus que vinha na mesma pista em alta velocidade.
  • 75. Última foto em São Paulo, com amigos.
  • 76. O cortejo em Brasília.
  • 77. O cortejo a caminho do Campo da Esperança, em Brasília.
  • 78. O cortejo a caminho do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro
  • 79. Coberto pela bandeira do Brasil, o caixão não foi um peso nos ombros do povo.
  • 80. O povo faz questão de carregar o caixão de Juscelino
  • 81. A homenagem a JK, uniu o povo e personalidades.
  • 82. O cortejo chega ao Aeroporto Santos Dumont na tarde de 23 de agosto.
  • 83. O povo compareceu espontaneamente para a última homenagem.
  • 84. O Presidente Juscelino Kubitschek foi enterrado em dia 23 de agosto, aproximadamente às 23:00h.
  • 85. CRÉDITOS FINAIS: Jane Reis Marcela Moté Railan Silva FONTE DE INFORMAÇÕES: http://www.memorialjk.com.br/