1) O documento discute as relações entre psicanálise e neurociências, argumentando que embora explorem objetos diferentes, os dois enfoques são complementares para a investigação científica do psiquismo humano.
2) É proposta uma analogia entre o cérebro (hardware) e a mente (software), sugerindo que assim como programas diferentes podem rodar no mesmo computador, experiências de vida diferentes moldam mentes diferentes nos mesmos corpos.
3) Defende-se uma cooperação entre os dois campos, onde as neurociências explorariam o determinismo biol
Conceitos básicos de filosofia da mente. Problema mente-corpo, dualismo, materialismo, identidade pessoal, modelo computacional da mente, inteligência artificial, noções de psicologia.
Este documento discute questões centrais da filosofia da mente, incluindo: (1) o problema mente-corpo e posições como dualismo, fisicalismo e funcionalismo; (2) a natureza da consciência e problemas relacionados; (3) a intencionalidade e atitudes proposicionais. A filosofia da mente contemporânea busca entender como o mental se relaciona com o físico no cérebro e na mente humana.
O documento discute como o desenvolvimento do movimento ativo contribuiu para a evolução da mente humana segundo Rodolfo Llinás. Llinás argumenta que o movimento permitiu o desenvolvimento das conexões neurais necessárias para a cognição e que o cérebro evoluiu para permitir a antecipação e o movimento dirigido. Ele também discute como a filogenia e a ontogenia trabalham conjuntamente no desenvolvimento cerebral.
Este artigo discute como a compreensão moderna da mente humana influencia a educação. Ao longo da história, houve debates sobre qual órgão do corpo era responsável pelo pensamento. Agora sabemos que é o cérebro. Recentes descobertas nas neurociências mostraram que emoções são essenciais para a aprendizagem. O artigo argumenta que é necessário ir além de uma abordagem puramente cognitiva na educação para promover o aprendizado complexo.
Este documento discute como a pós-fenomenologia pode fornecer contribuições epistêmicas para o acesso ao conhecimento por meio da informação imagética. Primeiramente, resume os principais elementos da fenomenologia de Husserl e Merleau-Ponty que influenciaram o desenvolvimento da pós-fenomenologia. Em seguida, descreve os conceitos centrais da pós-fenomenologia e seu foco nos estudos de percepção visual mediada por tecnologia. Por fim, discute exemplos históricos e atuais do
1) O documento discute como pesquisas recentes corroboraram duas ideias psicanalíticas sobre sonhos: que sonhos frequentemente contêm elementos da experiência do dia anterior e que esses elementos incluem atividades cognitivas e mnemônicas.
2) Estudos mostraram que o sono desempenha um papel importante na consolidação da memória, permitindo que memórias recentes sejam transferidas do hipocampo para o córtex.
3) Pesquisa mostrou que durante o sono REM, há uma ativação do gene zif-268 no
Inconsciente, cérebro e consciência f caropreso 2009Aline Stechitti
Este artigo discute como Freud introduziu a hipótese de um psiquismo inconsciente em sua teoria metapsicológica. Inicialmente, Freud identificava o mental com a consciência, mas percebeu que processos inconscientes eram necessários para explicar sintomas neuróticos. Ele propôs que processos corticais constituíssem o inconsciente psíquico, deslocando o paralelismo entre neural e mental para entre inconsciente e consciência.
Este documento discute os atributos conscienciais, que são as capacidades e qualidades da consciência. Ele lista e explica dez importantes atributos como a inteligência, autopensenidade, memória, autoconcentração mental, autojuízo crítico e autodiscernimento. Também descreve progressões de atributos, estados de consciência e parafenômenos relacionados.
Conceitos básicos de filosofia da mente. Problema mente-corpo, dualismo, materialismo, identidade pessoal, modelo computacional da mente, inteligência artificial, noções de psicologia.
Este documento discute questões centrais da filosofia da mente, incluindo: (1) o problema mente-corpo e posições como dualismo, fisicalismo e funcionalismo; (2) a natureza da consciência e problemas relacionados; (3) a intencionalidade e atitudes proposicionais. A filosofia da mente contemporânea busca entender como o mental se relaciona com o físico no cérebro e na mente humana.
O documento discute como o desenvolvimento do movimento ativo contribuiu para a evolução da mente humana segundo Rodolfo Llinás. Llinás argumenta que o movimento permitiu o desenvolvimento das conexões neurais necessárias para a cognição e que o cérebro evoluiu para permitir a antecipação e o movimento dirigido. Ele também discute como a filogenia e a ontogenia trabalham conjuntamente no desenvolvimento cerebral.
Este artigo discute como a compreensão moderna da mente humana influencia a educação. Ao longo da história, houve debates sobre qual órgão do corpo era responsável pelo pensamento. Agora sabemos que é o cérebro. Recentes descobertas nas neurociências mostraram que emoções são essenciais para a aprendizagem. O artigo argumenta que é necessário ir além de uma abordagem puramente cognitiva na educação para promover o aprendizado complexo.
Este documento discute como a pós-fenomenologia pode fornecer contribuições epistêmicas para o acesso ao conhecimento por meio da informação imagética. Primeiramente, resume os principais elementos da fenomenologia de Husserl e Merleau-Ponty que influenciaram o desenvolvimento da pós-fenomenologia. Em seguida, descreve os conceitos centrais da pós-fenomenologia e seu foco nos estudos de percepção visual mediada por tecnologia. Por fim, discute exemplos históricos e atuais do
1) O documento discute como pesquisas recentes corroboraram duas ideias psicanalíticas sobre sonhos: que sonhos frequentemente contêm elementos da experiência do dia anterior e que esses elementos incluem atividades cognitivas e mnemônicas.
2) Estudos mostraram que o sono desempenha um papel importante na consolidação da memória, permitindo que memórias recentes sejam transferidas do hipocampo para o córtex.
3) Pesquisa mostrou que durante o sono REM, há uma ativação do gene zif-268 no
Inconsciente, cérebro e consciência f caropreso 2009Aline Stechitti
Este artigo discute como Freud introduziu a hipótese de um psiquismo inconsciente em sua teoria metapsicológica. Inicialmente, Freud identificava o mental com a consciência, mas percebeu que processos inconscientes eram necessários para explicar sintomas neuróticos. Ele propôs que processos corticais constituíssem o inconsciente psíquico, deslocando o paralelismo entre neural e mental para entre inconsciente e consciência.
Este documento discute os atributos conscienciais, que são as capacidades e qualidades da consciência. Ele lista e explica dez importantes atributos como a inteligência, autopensenidade, memória, autoconcentração mental, autojuízo crítico e autodiscernimento. Também descreve progressões de atributos, estados de consciência e parafenômenos relacionados.
Revisão: bases biológicas do comportamento (comportamento animal) para as disciplinas: "Neuranatomia, fisiologia do comportamento" e Psicofarmacologia que integram o curso de psicologia da FAMEC - Faculdade Metropolitana de Camaçari, Ba
O documento discute os processos cognitivos de percepção, incluindo os conceitos de Gestalt, representação mental, categorias conceituais e estruturais de objetos. A percepção é tratada como interpretação baseada nas representações mentais do observador.
O documento discute a visão ampliada da consciência em contraste com a visão científica restrita de que a consciência é apenas uma atividade do cérebro. O autor sugere que a percepção envolve a projeção da mente para fora do corpo, e que a consciência pode influenciar objetos e pessoas apenas pelo olhar, como é acreditado em muitas culturas. Experimentos recentes sugerem que a consciência é mais ampla do que o cérebro.
O documento discute as diferenças entre percepção e razão como duas formas de conhecimento. A percepção envolve a organização e interpretação dos dados sensoriais para formar representações empíricas, enquanto a razão permite o conhecimento teórico e abstrato através da unificação das percepções e formação de conceitos, juízos, leis e teorias.
Módulo X - Filosofia da Mente e Inteligência ArtificialBernardo Motta
Neste módulo, principia-se com a apresentação das várias teorias filosóficas que foram propostas para explicar a interacção entre a mente e o corpo, e como este problema da interacção entre mente e corpo surge com o dualismo de René Descartes (1596-1650). Explica-se que a filosofia aristotélico-tomista não cria problemas de interacção entre mente e corpo porque não considera a mente e o corpo como duas substâncias distintas, mas sim como aspectos diferentes de uma mesma substância. De seguida, analisam-se as diferenças fundamentais entre a inteligência humana e a dita "inteligência artificial", mostrando-se como apenas a primeira é genuína inteligência. Hoje em dia, pessoas com pouca ou nenhuma formação em informática ou em engenharia acabam por ficar reféns dos erros e exageros de alguns entusiastas que defendem que uma máquina pode possuir genuína inteligência. Posteriormente são listados vários problemas do fisicalismo, a teoria em filosofia da mente que defende que a inteligência humana é um fenómeno redutível à física e, portanto, algo explicável sem ser necessário supor a imaterialidade da mente. No capítulo final deste módulo, apresenta-se o argumento contra o fisicalismo proposto pelo filósofo John Lucas (“Minds, Machines and Gödel”, 1961) e que se baseia nos Teoremas da Incompletude que o matemático Kurt Gödel (1906-1978) formulou em 1931. O módulo conclui com o argumento aristotélico defendido pelo filósofo David Oderberg (1963-) a favor da imortalidade da alma humana ("Real Essentialism", 2007).
O documento discute a mente e seu relacionamento com o cérebro. Explica que o cérebro responde aos comandos da mente, afetando a saúde ou toxinas no corpo. Descreve também as diferentes partes da mente, incluindo o consciente, inconsciente e subconsciente, mapeando cada um a diferentes áreas do cérebro. Finalmente, discute como a mente guia as funções do corpo através do comando mental.
1) A doutrina oficial cartesiana defende que cada pessoa é composta por uma mente e um corpo distintos, sendo a mente não-espacial e privada e o corpo público e sujeito às leis físicas.
2) A teoria sustenta que cada um tem conhecimento direto apenas dos estados mentais próprios através da introspecção, enquanto os estados mentais dos outros só podem ser inferidos.
3) O autor argumenta que esta doutrina está errada em princípio e entra em conflito com o
1) O documento discute a tese do paralelismo psicofisiológico, que afirma que há uma equivalência entre o estado cerebral e o estado mental correspondente.
2) Segundo o autor, essa tese só parece sustentável se usar simultaneamente os sistemas de notação do realismo e do idealismo, o que implica uma contradição.
3) Ele argumenta que formulada puramente no idealismo ou no realismo, a tese do paralelismo leva a uma contradição, pois não é possível identificar o estado cerebral com o estado mental de forma consistente dentro
Sujeito versus objeto - um novo conceito de interaçãoRodrigo Pires
Este documento discute a relação entre sujeito e objeto no contexto da hipermídia. Aborda a história da Internet e do desenvolvimento da interface gráfica, o que levou à criação da World Wide Web. Também discute como a natureza mutante da hipermídia pode alterar a interação entre sujeito e objeto.
O documento discute as ideias de Humberto Maturana e Francisco Varela sobre a epistemologia da ciência. Eles propõem que os seres vivos são sistemas autopoiéticos que se autoproduzem de forma contínua. A ciência é vista como uma atividade humana cotidiana com um modo particular de explicar os fenômenos e validar explicações através de critérios.
1. O documento discute as teorias da complexidade de Morin e da autopoiese de Maturana no contexto da aprendizagem em ambientes virtuais.
2. Propõe que tais ambientes considerem o aluno como um sistema autônomo e o processo de aprendizagem como complexo e baseado na comunicação.
3. Defende que as atividades didáticas sejam variadas, provocativas e interdisciplinares para ancorar visões menos mutiladoras e promover aprendizagens mais significativas.
1. O documento discute a teoria do conhecimento de Maturana e Varela, que propõe uma reavaliação da epistemologia tradicional a partir de uma perspectiva biológica.
2. Maturana e Varela argumentam que o sujeito cognoscente é primeiro um ser vivo e que todo conhecimento envolve o corpo e a mente de forma unitária.
3. Eles rejeitam as abordagens racionalista e empirista tradicionais e defendem que o conhecimento emerge das interações sociais e
O documento discute a origem do universo e da matéria, traçando uma longa história desde o Big Bang há 15 bilhões de anos até os átomos de uma chave comum. Através de diálogos, mostra como a matéria da chave existia antes como parte de estrelas antigas e nuvens de gás, e que toda a matéria no universo vem de uma singularidade microscópica no início do tempo.
1) O documento discute a relação entre a Ciência da Informação e a Teoria do Conhecimento de Karl Popper.
2) Popper propôs que o conhecimento objetivo ("Mundo 3") é constituído pelo conhecimento registrado em documentos.
3) Isso sugere que a Ciência da Informação estuda as propriedades dos documentos como objetos autônomos.
O documento discute técnicas para direcionar os pensamentos e emoções através da prática do desapego e do autocondicionamento mental. Isso envolve fixar a mente em imagens ou ideais inspiradores para evitar pensamentos aleatórios, e treinar a capacidade de pegar e largar a mente como um aparelho. A meditação é apresentada como uma forma de direcionar a mente e sentimentos para um ideal espiritual superior.
Este documento discute vários tópicos relacionados à ética na advocacia, inteligência humana e meio ambiente. Ele resume estudos antigos e recentes sobre como a mente funciona e se desenvolve, destacando que a Logosofia já havia antecipado muitas dessas descobertas. Também aborda a importância da educação para o desenvolvimento da inteligência e a necessidade de preservação do meio ambiente.
O documento discute neurociências e aprendizagem. Surge um novo campo interdisciplinar chamado neuroeducação que estuda como o cérebro aprende. A memória é central para a aprendizagem e envolve a formação, consolidação e evocação de informações no hipocampo e outros locais do cérebro.
O documento discute a importância das ferramentas digitais e mídias sociais na educação, as experiências bem-sucedidas de educação na era digital, e como estimular conexões significativas no processo de aprendizagem dos alunos usando a neurociência. Também reflete sobre como a escola pode contemplar os anseios da sociedade do século XXI e o papel da internet e novas tecnologias no trabalho docente.
O documento discute como o cérebro memoriza novas informações através da criação e ativação de sinapses nervosas. Existem dois tipos de memória: explícita (consciente) e implícita (inconsciente). A memória explícita armazena eventos e fatos aprendidos, enquanto a implícita controla habilidades motoras. Quanto mais sinapses, maior a capacidade de memória do cérebro.
04 Sn Treina Os Lobos Cerebrais Cerebrais Tc 0809Teresa Monteiro
1) O documento discute as funções dos principais lobos cerebrais: frontais, occipitais, parietais e temporais.
2) Inclui exercícios para treinar cada região do cérebro, como resolução de problemas, percepção visual e rimas.
3) O texto visa ensinar como diferentes partes do cérebro controlam funções como movimento, visão, audição, memória e emoções.
O documento discute a neuroanatomia macroscópica dos lobos cerebrais, as áreas de Brodmann e os homúnculos de Penfield. Apresenta a divisão citoarquitetônica do córtex cerebral por Brodmann e os estudos de Penfield na década de 1940 sobre a representação das partes do corpo humano no cérebro através dos homúnculos sensitivo e motor.
Estudo da Medicina Antienvelhecimento no Mundo Clínica Higashi
As principais causas do envelhecimento discutidas no documento são: 1) queda gradativa dos hormônios anabólicos a partir dos 30 anos; 2) estresse oxidativo celular; 3) estresse crônico. O documento também discute como a medicina do antienvelhecimento pode ajudar a melhorar a qualidade de vida e aumentar a longevidade de forma saudável.
Revisão: bases biológicas do comportamento (comportamento animal) para as disciplinas: "Neuranatomia, fisiologia do comportamento" e Psicofarmacologia que integram o curso de psicologia da FAMEC - Faculdade Metropolitana de Camaçari, Ba
O documento discute os processos cognitivos de percepção, incluindo os conceitos de Gestalt, representação mental, categorias conceituais e estruturais de objetos. A percepção é tratada como interpretação baseada nas representações mentais do observador.
O documento discute a visão ampliada da consciência em contraste com a visão científica restrita de que a consciência é apenas uma atividade do cérebro. O autor sugere que a percepção envolve a projeção da mente para fora do corpo, e que a consciência pode influenciar objetos e pessoas apenas pelo olhar, como é acreditado em muitas culturas. Experimentos recentes sugerem que a consciência é mais ampla do que o cérebro.
O documento discute as diferenças entre percepção e razão como duas formas de conhecimento. A percepção envolve a organização e interpretação dos dados sensoriais para formar representações empíricas, enquanto a razão permite o conhecimento teórico e abstrato através da unificação das percepções e formação de conceitos, juízos, leis e teorias.
Módulo X - Filosofia da Mente e Inteligência ArtificialBernardo Motta
Neste módulo, principia-se com a apresentação das várias teorias filosóficas que foram propostas para explicar a interacção entre a mente e o corpo, e como este problema da interacção entre mente e corpo surge com o dualismo de René Descartes (1596-1650). Explica-se que a filosofia aristotélico-tomista não cria problemas de interacção entre mente e corpo porque não considera a mente e o corpo como duas substâncias distintas, mas sim como aspectos diferentes de uma mesma substância. De seguida, analisam-se as diferenças fundamentais entre a inteligência humana e a dita "inteligência artificial", mostrando-se como apenas a primeira é genuína inteligência. Hoje em dia, pessoas com pouca ou nenhuma formação em informática ou em engenharia acabam por ficar reféns dos erros e exageros de alguns entusiastas que defendem que uma máquina pode possuir genuína inteligência. Posteriormente são listados vários problemas do fisicalismo, a teoria em filosofia da mente que defende que a inteligência humana é um fenómeno redutível à física e, portanto, algo explicável sem ser necessário supor a imaterialidade da mente. No capítulo final deste módulo, apresenta-se o argumento contra o fisicalismo proposto pelo filósofo John Lucas (“Minds, Machines and Gödel”, 1961) e que se baseia nos Teoremas da Incompletude que o matemático Kurt Gödel (1906-1978) formulou em 1931. O módulo conclui com o argumento aristotélico defendido pelo filósofo David Oderberg (1963-) a favor da imortalidade da alma humana ("Real Essentialism", 2007).
O documento discute a mente e seu relacionamento com o cérebro. Explica que o cérebro responde aos comandos da mente, afetando a saúde ou toxinas no corpo. Descreve também as diferentes partes da mente, incluindo o consciente, inconsciente e subconsciente, mapeando cada um a diferentes áreas do cérebro. Finalmente, discute como a mente guia as funções do corpo através do comando mental.
1) A doutrina oficial cartesiana defende que cada pessoa é composta por uma mente e um corpo distintos, sendo a mente não-espacial e privada e o corpo público e sujeito às leis físicas.
2) A teoria sustenta que cada um tem conhecimento direto apenas dos estados mentais próprios através da introspecção, enquanto os estados mentais dos outros só podem ser inferidos.
3) O autor argumenta que esta doutrina está errada em princípio e entra em conflito com o
1) O documento discute a tese do paralelismo psicofisiológico, que afirma que há uma equivalência entre o estado cerebral e o estado mental correspondente.
2) Segundo o autor, essa tese só parece sustentável se usar simultaneamente os sistemas de notação do realismo e do idealismo, o que implica uma contradição.
3) Ele argumenta que formulada puramente no idealismo ou no realismo, a tese do paralelismo leva a uma contradição, pois não é possível identificar o estado cerebral com o estado mental de forma consistente dentro
Sujeito versus objeto - um novo conceito de interaçãoRodrigo Pires
Este documento discute a relação entre sujeito e objeto no contexto da hipermídia. Aborda a história da Internet e do desenvolvimento da interface gráfica, o que levou à criação da World Wide Web. Também discute como a natureza mutante da hipermídia pode alterar a interação entre sujeito e objeto.
O documento discute as ideias de Humberto Maturana e Francisco Varela sobre a epistemologia da ciência. Eles propõem que os seres vivos são sistemas autopoiéticos que se autoproduzem de forma contínua. A ciência é vista como uma atividade humana cotidiana com um modo particular de explicar os fenômenos e validar explicações através de critérios.
1. O documento discute as teorias da complexidade de Morin e da autopoiese de Maturana no contexto da aprendizagem em ambientes virtuais.
2. Propõe que tais ambientes considerem o aluno como um sistema autônomo e o processo de aprendizagem como complexo e baseado na comunicação.
3. Defende que as atividades didáticas sejam variadas, provocativas e interdisciplinares para ancorar visões menos mutiladoras e promover aprendizagens mais significativas.
1. O documento discute a teoria do conhecimento de Maturana e Varela, que propõe uma reavaliação da epistemologia tradicional a partir de uma perspectiva biológica.
2. Maturana e Varela argumentam que o sujeito cognoscente é primeiro um ser vivo e que todo conhecimento envolve o corpo e a mente de forma unitária.
3. Eles rejeitam as abordagens racionalista e empirista tradicionais e defendem que o conhecimento emerge das interações sociais e
O documento discute a origem do universo e da matéria, traçando uma longa história desde o Big Bang há 15 bilhões de anos até os átomos de uma chave comum. Através de diálogos, mostra como a matéria da chave existia antes como parte de estrelas antigas e nuvens de gás, e que toda a matéria no universo vem de uma singularidade microscópica no início do tempo.
1) O documento discute a relação entre a Ciência da Informação e a Teoria do Conhecimento de Karl Popper.
2) Popper propôs que o conhecimento objetivo ("Mundo 3") é constituído pelo conhecimento registrado em documentos.
3) Isso sugere que a Ciência da Informação estuda as propriedades dos documentos como objetos autônomos.
O documento discute técnicas para direcionar os pensamentos e emoções através da prática do desapego e do autocondicionamento mental. Isso envolve fixar a mente em imagens ou ideais inspiradores para evitar pensamentos aleatórios, e treinar a capacidade de pegar e largar a mente como um aparelho. A meditação é apresentada como uma forma de direcionar a mente e sentimentos para um ideal espiritual superior.
Este documento discute vários tópicos relacionados à ética na advocacia, inteligência humana e meio ambiente. Ele resume estudos antigos e recentes sobre como a mente funciona e se desenvolve, destacando que a Logosofia já havia antecipado muitas dessas descobertas. Também aborda a importância da educação para o desenvolvimento da inteligência e a necessidade de preservação do meio ambiente.
O documento discute neurociências e aprendizagem. Surge um novo campo interdisciplinar chamado neuroeducação que estuda como o cérebro aprende. A memória é central para a aprendizagem e envolve a formação, consolidação e evocação de informações no hipocampo e outros locais do cérebro.
O documento discute a importância das ferramentas digitais e mídias sociais na educação, as experiências bem-sucedidas de educação na era digital, e como estimular conexões significativas no processo de aprendizagem dos alunos usando a neurociência. Também reflete sobre como a escola pode contemplar os anseios da sociedade do século XXI e o papel da internet e novas tecnologias no trabalho docente.
O documento discute como o cérebro memoriza novas informações através da criação e ativação de sinapses nervosas. Existem dois tipos de memória: explícita (consciente) e implícita (inconsciente). A memória explícita armazena eventos e fatos aprendidos, enquanto a implícita controla habilidades motoras. Quanto mais sinapses, maior a capacidade de memória do cérebro.
04 Sn Treina Os Lobos Cerebrais Cerebrais Tc 0809Teresa Monteiro
1) O documento discute as funções dos principais lobos cerebrais: frontais, occipitais, parietais e temporais.
2) Inclui exercícios para treinar cada região do cérebro, como resolução de problemas, percepção visual e rimas.
3) O texto visa ensinar como diferentes partes do cérebro controlam funções como movimento, visão, audição, memória e emoções.
O documento discute a neuroanatomia macroscópica dos lobos cerebrais, as áreas de Brodmann e os homúnculos de Penfield. Apresenta a divisão citoarquitetônica do córtex cerebral por Brodmann e os estudos de Penfield na década de 1940 sobre a representação das partes do corpo humano no cérebro através dos homúnculos sensitivo e motor.
Estudo da Medicina Antienvelhecimento no Mundo Clínica Higashi
As principais causas do envelhecimento discutidas no documento são: 1) queda gradativa dos hormônios anabólicos a partir dos 30 anos; 2) estresse oxidativo celular; 3) estresse crônico. O documento também discute como a medicina do antienvelhecimento pode ajudar a melhorar a qualidade de vida e aumentar a longevidade de forma saudável.
O documento discute a importância de nutrientes precursores de neurotransmissores como aminoácidos, vitaminas e minerais para o funcionamento cerebral e tratamento de distúrbios como depressão. Aborda também o papel da serotonina, dopamina, GABA, taurina e óxido nítrico no cérebro e receitas para suplementar esses neurotransmissores.
MEDICINA ORTOMOLECULAR: O USO DE VITAMINAS, MINERAIS E DESINTOXICANTES PARA O...Clínica Higashi
O documento discute os benefícios da medicina ortomolecular, que envolve o uso de vitaminas, minerais e desintoxicantes para otimizar a saúde de forma holística. Apresenta estudos mostrando que suplementos como vitamina E, C e ácido lipóico podem melhorar marcadores inflamatórios e de função endotelial, reduzindo riscos cardiovasculares. Também discute protocolos para administração intravenosa destes nutrientes no tratamento de depressão, doenças neurodegenerativas e outras condições
O documento descreve os principais conceitos das neurociências, incluindo o que são neurociências, os campos da neurociência, a estrutura e função dos neurônios e lobos cerebrais.
O documento descreve as principais características do córtex cerebral humano. Apresenta sua estrutura em camadas e os tipos de células neurais presentes. Também define suas principais áreas funcionais, divididas em áreas de projeção sensoriais e motoras, e áreas de associação.
O córtex cerebral é responsável pelos processos psicológicos superiores e é dividido em dois hemisférios. O córtex apresenta uma estrutura convoluta com sulcos e giros que aumentam sua superfície. Ele é dividido em lobos e áreas funcionais, incluindo áreas de projeção sensoriais e motoras primárias e áreas de associação secundárias e terciárias.
Tópicos diversos sobre habilidades de pensamento, ondas cerebrais, neuroanatomia e aprendizagem. Traduzido do espanhol, sem alterações no texto, imagens e diagramação por www.officinadamente.com.br.
As animações originais perderam-se no "upload". para ver a apresentação com as animações acesse : http://www.officinadamente.com.br/blog/index.php a partir de 31/10/2007
Este documento fornece orientações sobre salas de recursos multifuncionais no Brasil com o objetivo de apoiar o processo de inclusão educacional. Ele discute 1) a política de inclusão educacional no Brasil, 2) o conceito e objetivo de salas de recursos multifuncionais, e 3) sugestões de atendimento educacional especializado para diferentes tipos de necessidades especiais. O documento busca auxiliar gestores e educadores a organizarem serviços e recursos para atender melhor as necessidades educacionais especiais dos alunos e promover sua inclusão nas
Este documento discute a importância da neurociência para a educação infantil. A neurociência pode ajudar os professores a entenderem como as crianças aprendem melhor e a planejarem atividades dinâmicas e estimulantes. As entrevistas com professoras destacam como elas usam princípios neurocientíficos em suas aulas para desenvolver atenção, memória, linguagem e outras habilidades essenciais para as crianças.
O documento descreve a sala de recursos multifuncionais como um espaço na escola para fornecer atendimento educacional especializado aos alunos com necessidades educacionais especiais, de modo a promover sua inclusão no ensino regular. A sala deve ser equipada com recursos e profissionais qualificados para atender as diversas necessidades e deve ser usada em complemento às aulas regulares. O professor da sala deve colaborar com os demais professores para assegurar que todos os alunos tenham acesso ao currículo.
O documento discute as funções cognitivas e o funcionamento do cérebro humano. Apresenta as principais regiões e estruturas cerebrais, incluindo os lobos cerebrais e suas funções, além de estruturas subcorticais. Também aborda conceitos fundamentais da neuropsicologia como avaliação neuropsicológica e funções cognitivas como atenção, memória e linguagem.
O documento discute como a neurociência pode ajudar a compreender o processo de aprendizagem e como os professores podem ensinar de forma mais efetiva levando em conta o funcionamento do cérebro. Ele explica que o cérebro é plástico e se desenvolve ao longo da vida, que as emoções influenciam a aprendizagem, e que entender como cada aluno aprende melhor pode melhorar os resultados educacionais.
O documento lista sugestões de materiais e recursos pedagógicos para serem utilizados em salas de recursos multifuncionais, incluindo jogos pedagógicos, livros didáticos e paradidáticos em diferentes formatos, recursos específicos como reglete e calculadora sonora, e mobiliários adaptados como mesas e cadeiras com ajustes.
Este documento apresenta um plano de ação para atendimento educacional especializado (AEE). O plano descreve a organização do atendimento, atividades, materiais, profissionais envolvidos, avaliação e possíveis reestruturações.
O documento discute a importância da rotina na educação de pessoas autistas. Ele enfatiza que a rotina permite que a pessoa autista saiba o que esperar e tenha consistência, e também é importante perceber quando novas habilidades são adquiridas para repeti-las em diferentes situações. Da mesma forma, é importante que as atividades educacionais sejam bem estruturadas e compatíveis com o desenvolvimento da pessoa autista.
O documento discute a relação entre cérebro e mente ao longo da história da psicologia, desde Platão e Aristóteles até pesquisas contemporâneas. Aborda visões dualistas e monistas, o behaviorismo, a psicologia cognitiva e a neurociência, mostrando a complexidade da relação entre os constructos biológicos e mentais.
O documento discute as relações entre cérebro e mente, abordando conceitos como dualismo, funcionalismo e teorias computacionais da mente. Apresenta as visões de Searle, Dennett e outros pensadores sobre a natureza da mente e sua possível explicação por meio da ciência cognitiva e da computação.
O documento discute a construção histórica da teoria do reflexo condicionado por pesquisadores como Pavlov, Anokhin e Vigotski. Aborda como suas descobertas influenciaram diversas áreas como medicina, educação e psicologia. Também apresenta a teoria das três unidades funcionais do cérebro proposta por Luria para explicar os processos mentais superiores.
O documento discute o dilema da psicologia contemporânea e seu desenvolvimento como ciência. Aborda os principais métodos e teorias ao longo da história, como a introspecção, behaviorismo e fenomenologia. Também analisa o legado da psiquiatria tradicional e os desafios da psicologia em alcançar legitimidade científica.
1) O documento descreve os princípios fundamentais da abordagem de Wilhelm Wundt à psicologia, incluindo seu voluntarismo, o objetivo da psicologia experimental, e a distinção entre psicologia fisiológica e psicologia dos povos.
2) Wundt via a psicologia como a ciência da experiência imediata e estabelecia o laboratório de psicologia em Leipzig em 1879.
3) Ele propunha duas abordagens complementares: a psicologia fisiológica, focada na experiência medi
Este documento discute o conceito de consciência nas ciências cognitivas a partir da perspectiva fenomenológica. Aborda como os qualias são usados para criticar o reducionismo nas ciências cognitivas e como cientistas tentam incorporá-los em seus modelos. Também discute pontos de convergência e críticas entre fenomenologia e ciências cognitivas no tratamento do problema mente-corpo.
1. Realidade versus aparência. O documento discute se o que experimentamos é realidade ou ilusão.
2. Cérebro e mente. Aborda-se a relação entre o cérebro físico e a mente, e as perspectivas monista e dualista.
3. Elementos constitutivos do conhecimento. Explora-se o objeto do conhecimento, o sujeito que conhece e a relação entre ambos.
Este documento fornece uma introdução à psicologia cognitiva, discutindo suas origens filosóficas e antecedentes, definições, métodos de pesquisa, e questões fundamentais. Aborda temas como racionalismo vs empirismo, behaviorismo, funcionalismo, e como a psicologia cognitiva surgiu a partir do estudo do cérebro e da inteligência artificial.
O documento discute a importância da interpretação de textos e fornece diretrizes para analisá-los de forma efetiva, decompondo-os em partes e identificando suas idéias-chave. Aprender a ler textos de forma crítica é essencial para a compreensão humana.
O documento discute a importância da interpretação de textos e fornece diretrizes para analisá-los de forma efetiva, decompondo-os em partes e identificando suas ideias-chave. Aprender a ler textos de forma crítica é essencial para a compreensão humana.
Cognição 4E - embodied, embedded, enactive, extended (corporificada, situada, enativa, estendida): inconsistências do cognitivismo -> cérebros não podem ser divorciados do resto do corpo e dos contextos ambientais.
O documento discute a visão ampliada da consciência em oposição à visão científica restrita de que a consciência é apenas uma atividade do cérebro. Apresenta experimentos que demonstram que a consciência é mais ampla do que o cérebro e discute como a percepção envolve a projeção da mente para fora do corpo.
Os sofistas foram os primeiros a se dedicar à questão do homem e sua natureza. A psicologia evoluiu de uma filosofia contemplativa para uma ciência empírica no século XIX, influenciada pelo empirismo, associacionismo e materialismo. Muitos filósofos da Grécia Antiga, como Platão, Aristóteles e Descartes contribuíram com ideias fundamentais sobre a mente e o corpo que ainda influenciam a psicologia moderna.
O documento discute a origem e desenvolvimento da psicologia como ciência, incluindo as primeiras teorias sobre a localização da mente no corpo e como a psicologia se tornou uma ciência experimental. Também aborda os principais ramos da psicologia aplicada à saúde e seus objetivos de promover a saúde e prevenir doenças.
O documento discute os fundamentos da abordagem cognitiva denominada Cognição Situada e estabelece relações com a Ciência da Informação. A Cognição Situada define que todo ato cognitivo é situado e resultado da interação do organismo com o ambiente, ao contrário das abordagens cognitivistas que veem a mente como um processador de informações. A informação e o conhecimento são vistos de forma diferente nestas duas perspectivas, com a Cognição Situada enfatizando que eles dependem da estrutura e história
O documento discute a origem e desenvolvimento da consciência e inconsciente de acordo com as contribuições da psicanálise e psicologia. Apresenta os principais conceitos da psicanálise de Freud como inconsciente, id, ego e superego. Também discute as teorias behavioristas e o empirismo de John Locke e as contribuições de Kant para o conhecimento.
Este documento contém reflexões sobre diversos temas polêmicos divididos em capítulos. No capítulo 2, o autor argumenta que os seres humanos são computadores biológicos avançados. No capítulo 3, ele discute como um manifesto científico reconhecendo a consciência em outros animais pode ferir o antropocentrismo. No capítulo seguinte, ele reflete sobre a morte e outros tópicos controversos.
O documento discute a neuropsicanálise e as relações entre o cérebro e a mente. Ele explica que a neuropsicanálise é uma interdisciplina que usa as neurociências para explicar o comportamento humano e ajudar os analistas a entenderem melhor os processos subliminares. Também descreve as principais áreas do cérebro envolvidas em funções como atenção, linguagem, memória e consciência.
Semelhante a Resumo da conferencia "PSICANÁLISE E NEUROCIÊNCIAS" (20)
La subjectivité artificielle : ébauche d'un projet de recherche (new version)Jean-Jacques Pinto
Cette expression "subjectivité artificielle" est un pléonasme, s'il est exact que la subjectivité humaine ne peut être qu'artificielle (au sens d'acquise et non innée)... Elle désignerait donc :
1. le programme subjectif prétendument "naturel", mais il se pourrait bien que la subjectivité humaine ne puisse être qu'artificielle : il n'y a pas de "nature humaine", seulement une "condition humaine"
2. tout logiciel de subjectivité artificielle écrit par des humains pour simuler la subjectivité humaine "naturelle", et en particulier les subjilectes ou lectes subjectifs. À ce propos, signalons que dès 1983, inspirés par le titre du livre de William Skyvington ("Machina sapiens". Essai sur l'intelligence artificielle. Seuil, 1976), nous avons proposé l'expression "Machina subjectiva" pour désigner l'ensemble des projets tendant à construire cette subjectivité artificielle, et déposé à l'INPI le terme "subjiciel" pour désigner les logiciels de subjectivité artificielle.
DIAGNOSTIC : DIFFÉRENDS ? CIEL ! « Quelle peut être la teneur du discours psy...Jean-Jacques Pinto
Cet article, qui se veut lisible aux non-analystes, se propose de parcourir en quatre temps la problématique offerte à notre réflexion : deux temps (de rang impair) d'analyse de l'argument qui en fournit le contexte, et deux (de rang pair) de propositions présentant nos vues sur ce que pourrait être la teneur du discours analytique dans les prochaines années.
Après cette introduction, un premier parcours réexaminera point par point mais informellement l'argument de J.-P. Journet en montrant que chacune de ses propositions peut donner lieu à un commentaire “bifide” à même de servir ou de desservir le discours analytique. D'où l'intérêt du “DIAGNOSTIC DIFFÉRENTIEL” évoqué dans notre titre, qui fait entrevoir les pièges que l'HOMONYMIE peut tendre à ce discours.
Puis, pour préparer un second balayage qui ne s'en tienne ni à la doxa analytique, ni aux opinions même autorisées de nos ténors et seniors, il sera proposé deux tentatives de redéfinitions (“APOPHATIQUE” et “RÉCURSIVE”) de ce qu'est l'analyse, ainsi que des outils méthodologiques fonctionnant en aval de ces redéfinitions pour déjouer les embûches de l'homonymie “externe” et “interne” (à partir d'un syllogisme pouvant faire consensus).
Le troisième temps sera fait justement de ce second balayage de la problématique, dont les éléments seront reconsidérés et analysés plus méthodiquement : “diagnostic différentiel externe” entre le discours analytique et les discours psychologique, philosophique, sociologique et celui de la science moderne ; et “diagnostic différentiel interne” portant sur l'intrication entre avancées théoriques des analystes et survivance à répétition d'éléments fantasmatiques...
Enfin une quatrième partie exposera propositions et perspectives résultant de ces analyses (principe d'économie quant à la source des théorisations analytiques ; dialogue avec les autres champs, mais sans compromissions ; relations spécifiques avec le discours de la science), l'ensemble débouchant sur une invitation, au delà des DIFFÉRENDS, à renouveler sur certains points la teneur du discours analytique...
Logic of psychotic utterances (Translation by Mme Françoise Capelle-Messelier...Jean-Jacques Pinto
Sections of this text, first written in 1984 were included in my conference on the psychotherapy of psychoses, but as its global approach is different, its publication is not redundant and therefore warranted.
Resumen de la conferencia "PSICOANÁLISIS Y NEUROCIENCIAS"Jean-Jacques Pinto
Destacando la especificidad de cada uno de estos dos enfoques en cuanto al acceso al psiquismo humano, el conferenciante intentará, apoyándose entre otras cosas en una analogía simple y un método original de análisis de discurso, mostrar esto : Contrariamente a las posiciones dogmáticas (acompañadas de rechazo mutuo) emanando de los incondicionales partidarios atrincherados en sus respectivos territorios, existen puentes y posibilidades de una cooperación fructífera entre neurociencia y psicoanálisis. Una condición esencial para este diálogo es que sea vuelto a definir lo que nunca habría debido dejar de inspirarlos : el enfoque científico, considerado a la vez — en sus variantes adaptadas a las ciencias de la naturaleza y a las ciencias humanas, — y en su preocupación de demostración y de refutación en lo que se refiere tanto al caso particular que a la ley general.
La subjectivité artificielle : ébauche d'un programme de recherche (old version)Jean-Jacques Pinto
Cette expression "subjectivité artificielle" est un pléonasme, s'il est exact que la subjectivité humaine ne peut être qu'artificielle (au sens d'acquise et non innée)... Elle désignerait donc :
1. le programme subjectif prétendument "naturel", mais il se pourrait bien que la subjectivité humaine ne puisse être qu'artificielle : il n'y a pas de "nature humaine", seulement une "condition humaine"
2. tout logiciel de subjectivité artificielle écrit par des humains pour simuler la subjectivité humaine "naturelle", et en particulier les subjilectes ou lectes subjectifs. À ce propos, signalons que dès 1983, inspirés par le titre du livre de William Skyvington ("Machina sapiens". Essai sur l'intelligence artificielle. Seuil, 1976), nous avons proposé l'expression "Machina subjectiva" pour désigner l'ensemble des projets tendant à construire cette subjectivité artificielle, et déposé à l'INPI le terme "subjiciel" pour désigner les logiciels de subjectivité artificielle.
Complément sur le parler "E → I" ("parler du progrès" ou "parler constructeur...Jean-Jacques Pinto
Dans mon article de la revue Marges Linguistiques intitulé "Linguistique et psychanalyse, une approche logiciste", j'ai du écourter certains passages, par contrainte éditoriale sur le nombre de pages. Je publie ici des compléments extraits du chapitre méthodologique complet "Esquisse d'une psychanalyse scientifique" tiré du livre "La parole est aux discours" (co-écrit avec Éliane Pons), et augmentés d'exemples.
Le parler "E → I" ("du progrès"), parler de la rédemption, du rachat, de la réparation, avec sa biographie en deux étapes (jeunesse "folle" et âge mûr "rangé"), semble résulter d'un jugement en deux temps du parent, qui rejette au début un enfant non conforme à son attente, puis « se fait une raison », s'en accommode, et remédie au "défaut" naturel par l'éducation, la "formation", la "construction de la personnalité de l'enfant".
On trouvera dans la suite de l'article, à travers le parcours de Louis Aragon, un exemple détaillé du fonctionnement du parler constructeur.
Fantasma, discorso, ideologia. Riguardo una trasmissione che non sia propagandaJean-Jacques Pinto
La propaganda si trova ovunque, non solamente nella pubblicità o nella politica. Prima di essere verticale e indirizzata a lontani sconosciuti, è orizzontale e si indirizza a conoscenti prossimi. Perché essa infatti riposa/si basa su una struttura psichica atta a riceverla ed a ritrasmetterla, struttura che è il risultato dell’identificazione soggettiva, incosciente quindi non modificabile dalla cognizione, l’argomentazione, la ragione.
La forma e il contenuto della propaganda si spiegano dalla soggettività incosciente piuttosto che da Pavlov. Questa si può descrivere nel contesto sociale dalla nostra “Analisi delle Logiche Soggettive” (erede critica della teoria dei Quattro Discorsi di Lacan, insufficiente in molti aspetti).
Este documento fornece definições de termos-chave relacionados à Análise das Lógicas Subjetivas (A.L.S.), um método de análise de discurso desenvolvido por Jean-Jacques Pinto. Ele inclui definições concisas de termos como A.L.S., fantasia, atomismo, cogniciência e outros conceitos fundamentais para compreender este método de análise.
L’ANALYSE DES LOGIQUES SUBJECTIVES
LOGIQUE DES ÉNONCÉS PSYCHOTIQUES
Jean-Jacques Pinto
Psychanalyste, formateur et conférencier
Aix-Marseille
(Des passages de ce texte de 1984 ont été incorporés dans ma conférence sur la psychothérapie des
psychoses, mais il procède d une approche globale différente, ce qui justifie sa publication qui n est donc
pas redondante)
Prolongement de L’ANALYSE DES LOGIQUES SUBJECTIVES :
La subjectivité artificielle
Jean-Jacques Pinto
Psychanalyste, formateur et conférencier, Aix-Marseille
Cette expression "subjectivité artificielle" est un pléonasme, s'il est exact que la subjectivité humaine ne peut être qu'artificielle (au sens d'acquise et non innée) ... Elle désignerait donc :
1. le programme subjectif "naturel", mais il se pourrait bien que la subjectivité humaine ne puisse être qu'artificielle : il n'y a pas de "nature humaine", seulement une "condition humaine"
2. tout logiciel de subjectivité artificielle écrit par des humains pour simuler la subjectivité humaine "naturelle", et en particulier les subjilectes ou lectes subjectifs. À ce propos, signalons que dès 1983, inspirés par le titre du livre de William Skyvington (Machina sapiens. Essai sur l'intelligence artificielle. Seuil, 1976), nous avons proposé l'expression "Machina subjectiva" pour désigner l'ensemble des projets tendant à
2. Mme Heloisa Grobman a eu l'amabilité de réviser ma traduction en portugais du texte ci-dessous. Qu'elle
en soit ici vivement remerciée.
(A conferencia « Psicoanálise e Neurociencias » foi feita por Jean-Jacques PINTO na terça-feira, 8 de
novembro de 2011 a as 18h 30 no Teatro Comoedia em AUBAGNE, Bouches-du-Rhône, França)
PSICANÁLISE E NEUROCIÊNCIAS
Conferencia de Jean-Jacques Pinto, psicanalista,
No teatro Comoedia de Aubagne, terça-feira 8 de novembro de 2011
ARGUMENTO :
Destacando a especificidade de cada um dos dois enfoques quanto à abordagem do psiquismo
humano, o conferencista intenciona, designadamente apoiando se entre outras coisas numa analogia
simples e num método original de análise de discurso, demonstrar isso :
Contrário às posições dogmáticas (acompanhadas da rejeição mútua) que emanam dos
incondicionais partidários entrincheirados em seus respectivos territórios, trabalha nas pontes e
possibilidades de cooperação frutífera entre neurociências e psicanálise.
Entende como condição essencial para este diálogo que seja redefinido o que nunca deveria ter
deixado de inspirar ambas : o enfoque científico, considerado ao mesmo tempo
— nas suas variantes adaptadas às ciências da natureza e às ciências humanas,
— e na sua preocupação de demonstração e de refutação no que se refere tanto ao caso específico
como à lei geral.
INTRODUÇAO : fazemos o inventário das posições sobre este tema.
I) Os dogmáticas enfrentam-se
Informa-se de « grande debate às vezes mortífero » entre partidários do homem como máquina e do
homem como unicamente « mente e idéias ». Fala-se também de « luta fratricida » etc.
— Vê-se do lado das neurociências os reducionistas do « homem neuronal »: a arquitetura cerebral é
pretendida por ela dando conta de todo o funcionamento psíquico. « O cérebro segrega o pensamento
assim como o fígado segrega a bílis », a circulação dos mediadores químicos no cérebro bastaria para
explicar qualquer funcionamento mental.
Os partidários do materialismo filosófico recusam a existência de um princípio imaterial, e a mente é
concebida como manifestação de fenômenos fisiológicos regidos pelas leis da física.
O eliminativismo considera que nossa compreensão cotidiana do mental é um erro radical e que as
neurociências revelarão um dia que os estados mentais não se referem à nada real. Para alguns, o conceito
de consciência será eliminado pelos progressos das neurociências. O eliminativismo foi suplantado pelo
computacionalismo, teoria que concebe a mente como um sistema de processamento da informação e
compara o pensamento à um cálculo, mais precisamente à aplicação de um sistema de regras.
3. Segue aqui um rodeio metodológico com os seis enfoques identificados por J. Herman : o enfoque
positivista, os enfoques compreensivos, o enfoque dialético, o enfoque funcionalista, o enfoque
estruturalista e o enfoque praxeológico.
O positivismo deve reconhecer-se como um dos ramos do materialismo.
Algumas palavras sobre o positivismo de Freud...
— Existe por outro lado reducionistas entre os que trabalham com psicanálise, psicanalistas refugiando-se
nas esferas etéreas de um psiquismo desencarnado, reunindo-se por alí ao misticismo e às pseudociências.
II) Estas duas atitudes reducionistas, dogmáticas são vãs. Seria então necessário recurrir aos
partidários da convergência entre neurociências e psicanálise ? Estas são pseudo-convergências :
— A de F. Ansermet e P. Magistretti (neuroplasticidade) que consideram que hoje a biologia deve saber
colocar-se à serviço da psicanálise e a psicanálise à serviço da biologia. Querem “reintroduzir o sujeito na
biología”.
— A da neuropsicanálise, pseudo-convergencia muito bem refutada por Laurent Vercueil.
III) Nossa posição : existem dois objetos diferentes e complementários explorados por duas
modalidades diferentes e complementárias na investigação científica
De feito, vamos esquematicamente encontrar uma combinatória de posições sobre o tema :
UM ÚNICO OBJETO
INCOMPATIBILIDADE
Um único objeto por reducionismo pois o outro objeto e o outro enfoque são descalificados
COMPATIBILIDADE
Um único objeto sob dos ângulos diferentes (neuroplasticidade, neuropsychanálisis)
DOIS OBJETOS
INCOMPATIBILIDADE
Dois objetos diferentes, pelo tanto de enfoques incompatíveis (Chaperot, Celacu e Pisani)
COMPATIBILIDADE
Dois objetos e dois enfoques diferentes e complementares (nossa posição)
A) Volta sobre o computacionalismo
Teoria que concebe a mente como um sistema de processamento da informaçãoe compara o pensamento à
um cálculo e, mais precisamente, à aplicação de um sistema de regras. O computacionalismo não
pretende que qualquer pensamento se reduza à um cálculo deste tipo, mas sim que seja possível
compreender certas funções do pensamento seguindo este modelo. É uma síntese entre o realismo
intencional que afirma a existência e a causalidade dos estados mentais (enfoque compreensivo) e o
fisicalismo que afirma que qualquer entidade existente é uma entidade física (enfoque positivista).
Pois esta teoria não é necessariamente um materialismo : mesmo se o pensamento se apóia num suporte
material (o cérebro), pode-se estudá-lo sem preocupação com este suporte (diferentemente de um certo
enfoque materialista reducionista corrente nas neurociência) : uma mesma idéia pode expressar-se por
suportes físicos muito diferentes (pela voz, sobre papel, sobre uma parede, sobre um computador, etc.).
Nesta medida, o computacionalismo se assemelha à um conductismo metodológico : diferentemente do
4. conductismo ontológico, não afirma que não existem estados mentais.
B) Vygotski elabora uma teoria das funções psíquicas superiores graças ao método genético,
concebido como uma « historia social», quer dizer (teoria sobre a « excentração » de Leontiev) :
« As transmissões não são simplesmente de caráter hereditário mas também culturais ». A inteligência se
desenvolveria graças às ferramentas psicológicas que a criança encontraria no seu meio ambiente,
incluindo a linguagem (ferramenta fundamental). A atividade prática se interiorizaria em atividades
mentais cada vez mais complexas graças às palavras, origem da formação dos conceitos. A linguagem
« egocêntrica » da criança tem um caráter social e se transformará logo em linguagem« interior » no
adulto. Ela seria um mediador necessário ao desenvolvimento e ao funcionamento do pensamento.
C) Argumento proporcionado pelas neurociências em si mesmas :
« As funções superiores do cérebro exigem interações com o mundo e com outras pessoas. ». O fenômeno
de atrição consiste no fato de que os neurônios presentes no nascimento degenerariam se não fossem
utilizados. Uma « conexão » com o exterior é necessária, e particularmente para o ser humano que não
pode se desenvolver fora da linguagem e da cultura.
D) Nossa analogia ao computador, limitada e discutível, mas esclarecedora :
A mente esta ao corpo o que o programa (« software ») esta ao computador (« hardware »).
*assim como o computador quando sai da fábrica está quase vazio, pois podendo garantir uma
diversidade de funções apenas se nele estabelecemos distintos programas, assim mesmo o corpo ao
nascimento está equipado de funções psíquicas mínimas, mas a mente, com sua diversidade de funções,
virá à ele somente através das contribuições do ambiente.
Quando sai da fábrica, o computador está equipado de sua placa eletrônica. Computadores idênticos
adquirem competências diferentes (processador de texto, desenho, cálculo, música, etc.) em função dos
programas que seus proprietários escolhem implantar neles. Assim, no nascimento, o corpo está equipado
somente de seu equipamento hereditário. Crianças indenes de qualquer patologia hereditária ou congênita,
eventualmente “idênticos” (verdadeiros gêmeos), adquirirão competências diferentes (língua,
conhecimentos concretos e abstratos, regulação dos afetos, estrutura de personalidade…) em função das
formas e conteúdos que seus “pais” (no sentido amplo) implantarão neles, em maior parte sem o saber..
*assim como o desenho, a fabricação, a manutenção e a reparação do computador são competência do
técnico eletrônico, e não tem nada a ver com o desenho, a redação, a manutenção e a correção dos
programas, que são competência do técnico informático, mesmo assim,a manutenção e as terapêuticas do
corpo são competência da medicina, mas a mente em seu funcionamento normal ou perturbado é
competência de profissões (psicólogo e psicanalista) que não devem nada à medicina, exceto por
metáforas dependendo de fantasmas fáceis a por em evidencia.
“A circulação dos neurotransmissores no cérebro bastaria para explicar qualquer funcionamento mental”.
Não, esta circulação permite e acompanha, sem mais, a execução dos programas mentais vindos do
exterior. A possibilidade de ouvir por alto-falante o ruído do programa que se efetua no computador (veja
E.E.G, imageria cerebral) não muda em nada o fato de que o programa é exterior desde o principio ao
computador, construído com outras regras, e remodelável independentemente da sua implementação.
Há naturalmente limites à esta analogia…
IV) Como trabalhar de forma complementar : compartilhando-se as tarefas complementares
Existe acordo sobre a existência do determinismo entre as neurociências e a psicanálise, a qual postula o
determinismo da vida psíquica (veja experiências em neurociências como as de Benjamin Libet).
5. A) « O cego e o paralítico » (fábula do fabulista francês Florian)
A ciência moderna (ciência galileana) combina empiricidade e formalização. Sua historia é a de um
movimento em direção à escritura lógico-matemática do Real tal como o exploram empíricamente as
« ciências exatas ».
O discurso psicanalítico aparece conectado em derivação ao da ciência moderna que, com efeito, permite
a aparição da psicanálise. Assim como a ciência o faz para o Real do mundo físico, ele desmente sem
dúvida os enunciados unificadores quanto à descrição do psiquismo humano (subjetividade), mas
Imaginário, inconsciente e fantasma continuam impregnando-o. A psicanálise, permitida pela ciência, é
uma disciplina desimaginarizante, mas não é uma ciência.
A psicanálise moderna não tem nenhuma crítica pertinente à dirigir ao planejamento científico. Diz
somente que a ciência necessitou até agora, para funcionar, dar a espalda à subjetividade, pois proibir à si,
por construção mesmo, tomá-la por objeto de estúdio. Digamos que a ciência é aqui « o cego ». Ela se
cega para avançar, e tem êxito com isso.
A psicanálise, ela, « vê » a subjetividade mas «falta-lhe pernas ». Os discípulos se interessam somente
pelos mestres, aos quais dedicam um culto anacrônico. Eles dormem nos lauros de seus iniciadores.
Intransmissibilidade e segredo dos deuses fazem da psicanálise atual « o paralítico », já que falta-lhe
« pernas » metodológicas para fazer avançar suas hipóteses.
Agora bem, ciência e psicanálise têm em comum o não-todo, o não-sentido, a dissolução da noção de
ser. Elas caminham contra o Imaginário. Mas elas se comportam como irmãs inimigas (maior e menor),
numa intercrítica estéril às vezes de aspecto ideológico. A necessidade de uma negociação e de pontes se
faz sentir.
Advogamos aqui modestamente por uma cooperação entre o cego e o paralítico.
A ciência descuidava o inconsciente. Mas não mais, com o inconsciente cognitivo, sendo que não é o
mesmo que o inconsciente subjetivo (descrito detalhadamente no meu artigo sobre “Psicanálise e
propaganda”, aqui :
http://analogisub.over-blog.com/pages/Psicanalise_e_propaganda_Topique_n111-4863602.html).
Exemplo : os experimentos com percepções infraliminais que favorecem a resolução de um problema,
sem passar pela consciência.
Na França, o livro de Lionel Naccache em 2006 [« L'inconscient à venir», “O inconsciente a advir”]
planta a questão das relações entre a perspectiva psicanalítica e a perspectiva “neurocognitiva”. Agora
bem seus argumentos são em parte refutáveis.
*Naccache rende homenagem a Freud. Reconhece que a consciência não é toda a mente, mas pensa que o
inconsciente de Freud é uma reasignação de funções que dependem em realidade da consciência. Nega a
repressão, sem considerar que esta poderia sera obra do programa vendo do exterior, e não de os circuitos
recorridos por o inconsciente cognitivo.
*Como a polícia em A carta roubada de Edgar Poe, Naccache não busca talvez no bom lugar, por tanto
seus quatro inconscientes não podem coincidir com o de Freud.
*Se o inconsciente de Freud parece funcionar seguindo as leis do (pré)consciente, pode ser porque são as
declarações conscientemente emitidas pelo entorno familiar que, interiorizadas, fazem sentir seus efeitos
fora da consciência do sujeito.
*Como Naccache explica o ressurgimento pela hipnose o em análise de recordações muito antigas,
“esquecidas”?
*Como Naccache explica o esquecimento “em directo” dos sonhos? Pelo inconsciente cognitivo ? Este
esquecimento irrefreável, comparável ao esquecimento das consignas ditadas pela hipnose, é um
6. argumento em favor da repressão e do inconsciente subjetivo.
O inconsciente subjetivo, em relação à complexidade da linguagem, se baseia em outros fundamentos
que o inconsciente cognitivo.
B) Critérios de científicidade :
1) O planejamento científico com suas variantes
Parece apropriado rejeitar espalda a espalda dos defeitos caricaturais :
* O imperialismo das Ciências Exatas pretendendo colonizar as CiênciasHumanas : número-rei e
positivismo dos feitos.
— A estatística é objetável (p.ex. : os hieroglíficos, a palavra “régime” em francês) já que a
linguagem humana não é um código biunívoco.
“Nos separamos pelo tanto de um ponto de vista amplamente estendido, segundo o qual só há ciência do
quantificável. Diremos melhor : não ha ciência senão do matematizável, e ha matematização tão pronto
como há literalização e funcionamento cego. ” Milner, J.-C. (1989). Introduction à une science du
langage. Des Travaux. Seuil, Paris.
— É importante também redefinir o termo“feito” em ciência : a lingüística trabalha sobre corpus
transcritos o gravados, portanto bem materiais.
* E o desenfoque artístico, o incluso autístico, dos que em Ciências Humanas e em psicanálise rechaçam
qualquer formalização.
A solução poderia vir da lingüística, critério exterior para colocar de acordo os psicanalistas e os
neurobiólogos, posto que os uns falam de inconsciente-linguagem e os outros não podem negar que haja
linguagem, e que a própria ciência passa através da linguagem.
Imaginemos um índio Hurón (Voltaire, L'Ingénu,1767) ante um computador ligado : não haveria
necessidade de situar onde residem e como se executam os programas para constatar que se executam,
utilizar-los e perguntar-se sobre seus princípios lógicos…! As descrições e análises lingüísticas sobre
corpus funcionam muito bem sem que seja necessário saber como isso se realiza no cérebro !
* A análise logicista de Gardin e Molino : este é uma modelização lógica tão rigorosa como a das
matemáticas, com :
...........................validação interna dos modelos teóricos e das análises por expertos/peritos
...........................validação externa de estas análises por a fabricação de simulacros.
* O estructuralismo, enterrado demasiado pronto, deve ser reabilitado à condição de livrá-lodos
desastrosos efeitos da moda.
O enfoque estruturalista soluciona a oposição entre enfoque positivista em busca de feitos e enfoque
compreensivo baseado na introspecção : há uma objetividade, uma materialidade logicizável do discurso
do protagonista social, ou do falante, ou do paciente, independentemente da exatidão deste à que se
refere. J.-C. Milner fala de « galileismo estendido » :
« A sua maneira, o estructuralismo em lingüística é também um método de redução das qualidades
sensíveis. As línguas naturais só tocam a matéria sensível pela forma fônica. Porém neste âmbito, o
método tem efeitos óbvios.
7. Pode-se falar aqui de uma matematização estendida, rigorosa e forçada, mas também autônoma
relativamente ao aparato matemático. A lingüística passou à ser nos anos 50 uma disciplina tão literal
como a álgebra ou a lógica, mas independente delas, com êxitos empíricos para o conjunto das línguas
naturais. Se comportava estritamente em ciência galileana. Galileismo estendido baseado em uma
matemática estendida, e estendido à objetos inéditos.
Este objeto era a linguagem,que separa a raça humana do reino da natureza. Do mesmo modo, a
antropologia lévi-straussiana obtinha, com métodos comparáveis aplicados a objetos não-naturais – os
sistemas de parentesco –, uma apresentação exaustiva, exata e concludente dos funcionamentos. O apoio
que Lévi-Strauss encontrava na lingüística residia numa analogia dos procedimentos e especialmente dos
pontos de vista constitutivos.
Sobre este fundamento, lingüística e antropologia, se desdobrou um movimento de pensamento cuja
unidade metodológica e importância epistemológica não deixam lugar a dúvida. Que Lacan, cujo informe
ao galileismo é principista, e que colhe seu objeto mais do lado da cultura que da natureza, se acha
contado no número dos estructuralistas, isso é eminentemente explicável. »
2) O caso particular e a lei geral
* Uma das críticas das Ciências Exatas à psicanálise se baseia na idéia errônea de que não há ciência se
não do universal (Aristóteles)
* Agora bem, a lei estadística que resulta do método indutivo pode revelar-se, se à vemos, não pertinente
quando a linguagem está em jogo.
* Pelo contrário, um análise exaustiva de um caso, se é materialmente comunicável, é igualmente
generalizável e vale tanto como uma coleção de casos manejados pelo método indutivo.
3) As “anali-ciências” e a Análise das Lógicas Subjetivas (A.L.S).
« Anali-ciência » é um termo proposto pelo autor da A. L. S. (Jean-Jacques Pinto) em 2008.
Uma anali-ciência seria, segundo uma definição ainda provisória, uma disciplina híbrida entre psicanálise
e ciência. Para justificar a criação deste termo, convém referir-se à possibilidade de um diálogo entre a
ciência moderna e a psicanálise.
A A.L.S. poderia assim ser candidata à etiqueta de anali-ciência. Se agente define-la esquemáticamente
como uma “micro-semântica do fantasma”, este :
1. é um conceito que resulta de uma experiência « águas acima » (sessões de análise) ;
2. tem um esboço de formalização : $ ◊ a ; pode receber uma definição linguística ;
3. o eixo de que este conceito inclui uma série de freqüências verbais é demonstrável « águas abaixo »
pela A.L.S cuja material é mostrável, por tanto testável. Os procedimentos de análise da A.L.S são por
outro lado testáveis e reprodutíveis por qualquer pessoa manualmente, e simuláveis informáticamente.
A A.L.S. permite analizar em parte os dogmatismos antes citados, subtendidos por fantasmas que podem
ser modelizados.
CONCLUSÃO
Propomos, para concluir, não opor as « ciências duras » da natureza às « ciências brandas » do homem,
mas sim asociar às ciências do duro, do « hardware » as ciências do brando, do « software » no estudo
complementar dos dois pólos da interface característica do humano, da « condição humana » (André
Malraux), estos dos pólos sendo :
— o cérebro como máquina biológica (o « biordenador »)
— o programa informático verbal humano (o « verbisoft », subdividido em « cognisoft » e « subjisoft »).
8. A interconecção tem lugar durante a infância, é o processo de identificação com suas duas vertentes :
identificação cognitiva (« cognisoft ») e identificação subjetiva (« subjisoft »). Pode-se, para estudá-los
(simulándo-los), fabricar de todas as partes :
— « cognisofts », que dependem da inteligência artificial e que simulam o resultado da identificação
cognitiva, por exemplo por « sistemas expertos », que diferem das redes neuronais de aprendizagem (que
se poderia nomear « interfasofts » !)
— e « subjisofts », que inauguram a subjetividade artificial e que simulam o resultado da identificação
subjetiva.
Não ha, como acreditam os positivistas ou seus adversários aficcionados de paranormal, uma oposição
binária racional / irracional, mas três termos : racional / irracional / lógico, este lógico (Logos !)
estruturando de diferente maneira o racional e o irracional. E a lógica do irracional, é principalmente a
psicanálise, quando está disposta a ser lógica !!!
Convidamos qualquer investigador inspirado pelo espírito científico à contribuir com o desenvolvimento
destas anali-ciências.