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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
O JB News saúda os Irmãos leitores de Tijucas - SC
(Publique aqui a imagem de sua cidade: jbnews@floripa.com.br)
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.337 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrAilton Elisiário – Bandeira do Nego (crônica semanal)
Bloco 3-IrJoão Ivo Girardi – Arrependimento
Bloco 4-IrJosé Ronaldo Viega Alves – A Aventura de Montagu Brownlow Parker... (parte Sete)
Bloco 5-IrRoman – Criação de novo ensino
Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir Willian Reis Medeiros (Florianópolis – SC)
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 22 de fevereiro e hoje com versos do Irmão e Poeta
Adilson Zotovici (São Paulo – SP)
JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 2/27
Hercule Spoladore – A Bíblia de– A Bíblia de Jefferson Hercule Spoladore – A Bíblia de Jefferson
22 de fevereiro
 705 — A imperatriz Wu Zetian abdica do trono, restaurando a Dinastia Tang.
 1371 — Roberto II se torna rei da Escócia, dando início à Dinastia Stuart.
 1495 — O rei Carlos VIII da França entra Nápoles para reivindicar o trono da cidade.
 1632 — Publicação do Diálogo sobre os Dois Principais Sistemas do Mundo de Galileu Galilei.
 1775 — Pio VI é coroado 250º papa.
 1819 — Pelo Tratado de Adams-Onís, a Espanha vende a Flórida para os Estados Unidos por cinco milhões de
dólares norte-americanos.
 1821 — Guerra de independência da Grécia: Alexander Ypsilantis atravessa o rio Prut em Sculeni,
nos Principados do Danúbio.
 1847 — Guerra Mexicano-Americana: Batalha de Buena Vista: cinco mil soldados norte-americanos derrotam 15
000 soldados mexicanos.
 1853 — Fundação da Universidade Washington em St. Louis como Seminário Eliot em St. Louis, Missouri.
 1904 — O Reino Unido vende uma estação meteorológica nas Ilhas Órcades do Sul para a Argentina, as ilhas
são posteriormente reivindicadas pelo Reino Unido em 1908.
 1921 — Depois das forças russas sob o comando do barão Roman Ungern von Sternberg expulsarem os
chineses, Bogd Khan é reinstalado como imperador da Mongólia.
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 53º dia do Calendário Gregoriano.
Faltam 312 dias para terminar o ano de 2017
- Lua Quarto Minguante -
Dia Europeu da Vítima
É o 128º ano da Proclamçaõ da República;
195º da Independência do Brasil e
517º ano do Descobrimento do Brasil
Colabore conosco. Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço
eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebe o JB News, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias por mala direta. Obrigado.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 3/27
 1943 — Segunda Guerra Mundial: os membros da resistência Rosa Branca, Sophie Scholl, Hans Scholl,
e Christoph Probst são executados na Alemanha nazista.
 1948 — Golpe comunista na Tchecoslováquia.
 1957 — Ngo Dinh Diem do Vietnã do Sul sobrevive a uma tentativa de assassinato por parte comunistas,
em Buon Ma Thuot.
 1958 — Egito e Síria se unem para formar a República Árabe Unida.
 1974 — Início da Conferência da Organização para a Cooperação Islâmica em Lahore, Paquistão. Participaram
representantes de trinta e sete países e vinte e dois chefes de estado e de governo compareceram. Ela também
reconheceu a independência de Bangladesh.
 1979 — O Reino Unido concede a independência a Santa Lúcia.
 1987 — Com um Airbus A320 decola o primeiro avião da família Airbus A320. As variantes seguintes desta
aeronave são vendidas com sucesso em todo o mundo.
 1996 — Papa João Paulo II promulga a constituição apostólica Universi Dominici Gregis modificando certos
pontos do disposto sobre a reunião plenária dos cardeais para a eleição do Sumo Pontífice.
 1997 — Cientistas do Reino Unido apresentam a ovelha Dolly, primeira clonagem bem sucedida de um mamífero.
 1998
 O edifício Palace II, construído pelo então deputado Sergio Naya desaba, matando 8 pessoas.
 O diretor brasileiro Walter Salles ganha o Urso de Ouro no Festival Internacional de Cinema de Berlim pelo
filme Central do Brasil.
 2001 — No Vaticano, o grupo católico Arautos do Evangelho é aprovado como uma ordem religiosa.
 2002 — O líder político e rebelde angolano Jonas Savimbi é morto em uma emboscada militar.
 2006 — O papa Bento XVI anuncia a realização do Consistório Ordinário Público para a criação de
novos cardeais.
 2011 — O segundo sismo mais mortal na Nova Zelândia atinge Christchurch, matando 185 pessoas.
 2012 — Acidente ferroviário em Buenos Aires, Argentina, mata 51 pessoas e fere outras 700.
 2014
 É realizado o primeiro consistório do Papa Francisco, com a criação de dezenove novos cardeais.
 O presidente Víktor Yanukóvytch da Ucrânia é deposto pelo Verkhovna Rada, cumprindo um dos principais
objetivos da rebelião Euromaidan.
1843 Nasce, no Rio de Janeiro, Alfredo Maria Adriano de Baurepaire D’Escragnolle Taunay, futuro
Visconde de Taunay. Entre julho de 1875 e novembro de 1876 presidiu a província de Santa
Catarina. Romancista, foi autor de “Inocência” e “Retirada da Laguna”
1903 Morre, no Rio de Janeiro, o pintor catarinense Victor Meirelles de Lima. Deixou, entre outras,
obras célebres como: “Primeira Missa”, “Batalha de Guararapes” e “Moema”.
1934 Lei nº 508, cria o município de Caçador, desmembrado de Campos Novos.
1732 Nascimento de George Washington. Em sua homenagem é comemorado hoje o Dia Internacional
do Maçom. Criado em 1994. *
1846 Falece o Cônego Januário da Cunha Barbosa. Maçom importantíssimo do 1º Reinado e Regências.
1857 Fundada a Grande Loja de Colômbia em Bogotá D.C. Col
1935 Fundada a Grande Loja Ocidental da Colômbia.
1953 Fundada a Loja “Justiça e Trabalho” Nr. 10 (GOSC) em Blumenau
1989 Allen R. Roberts, da Grande Loja de Virgínia, propõe o reconhecimento da Grande Loja Prince
Hall, da Maçonaria negra, na Conferência de Grão-Mestres.
1994 Fundada a Loja “Luz do Sol” que funciona à tarde, para benefício dos irmãos mais idosos, no Rio de
Janeiro.
Fatos históricos de santa Catarina
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 4/27
O Irmão Ailton Elisiário,
é membro da Academia Paraibana de Letras Maçônicas.
Publicação simultânea desta crônica às quartas-feiras
no JB News, Jornal da Paraíba e Paraiabaonline.
BANDEIRA DO NEGO
A bandeira do Estado da Paraíba, conhecida como Bandeira do Nego, foi alvo de
polêmica quando de sua criação e que perdura até hoje, tal qual o nome da capital do Estado
que era Paraíba do Norte e que foi mudado para João Pessoa. A Lei nº 700 publicada em
4.9.1930 foi subscrita por todos os deputados ligados ao Presidente João Pessoa, constando
seus nomes na ata de aprovação dessa lei.
Quanto à bandeira da Paraíba, entre 1630 e 1654, período da colonização holandesa no
Nordeste, as bandeiras que tremulavam nas capitanias eram da Companhia das Índias
Ocidentais e da Companhia das Índias Orientais, sob o governo de Maurício de Nassau. Nesse
período é razoável considerar que as bandeiras da Paraíba seriam as dessas Companhias.
Em 1759 foi criada uma bandeira quando o Conde de Oeiras, posteriormente Marquês de
Pombal, era Ministro do Rei Dom José I. A bandeira era branca contendo a figura de um frade
dentro de uma estrela amarela e o dístico “Ut Luceat Omnibus” (Que a Luz ilumine a todos). O
frade segundo alguns estudiosos seria a imagem de São Telmo, padroeiro da Marinha
Mercante, cujo patrono dos navegadores era invocado nos momentos de tormentas.
Em 1817 eclodiu a Revolução em Pernambuco. A Paraíba que era governada por um
triunvirato teve sua bandeira criada por esse governo provisório que assim se decretou: “a
bandeira, que deve usar nossa Província da Parahyba de união e amizade com o Estado de
2 – Bandeira do Nego
Ailton Elisiário (Crônica semanal)
JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 5/27
Pernambuco, visto que a bandeira de Pernambuco é branca com um listão azul, decretamos
que nossa bandeira seja só branca, com as mesmas armas de Pernambuco”.
A primeira bandeira no período republicano era branca com listras verdes que, criada em
1907 vigorou até 1922. Essa bandeira foi aprovada pela Lei nº 266, de 21.9.1907, sancionada
pelo então Presidente do Estado, o Monsenhor Walfredo Leal.
Em 1930, com a morte do Presidente João Pessoa, foi criada a segunda bandeira com
listras preta e vermelha e um paralelogramo contendo um círculo azul com estrelas e a data
5.8.1585 e abaixo dele a palavra “négo” com a data 29.7.1929. A cor preta simbolizando o luto
por João Pessoa e a cor vermelha a luta do Partido da Aliança Liberal. As estrelas
representando os municípios à época existentes, a primeira data a da fundação da Paraíba, a
segunda data a do telegrama em que João Pessoa negava o apoio a Washington Luiz para seu
candidato à presidência da República e a palavra “négo” atestando essa negação.
Vetado pelo Presidente Álvaro Carvalho, que não apoiou a Revolução de 30, a
Assembleia revogou o veto e a bandeira que sofrera alterações, sendo-lhe retiradas as listras e
o paralelogramo com seu conteúdo, vindo aquelas cores a ocupar todo o espaço nas
proporções de 1/3 e 2/3 respectivamente, permanecendo a palavra “nego” na cor branca,
sendo adotada em 25.9.1930 pela Lei Estadual nº 704. Vigorando até os dias atuais, a
bandeira ficou oficializada pelo Decreto nº 3.919, de 26.7.1965, assinado pelo Governador
Pedro Morno Gondim.
O projeto da bandeira paraibana de 1930 foi da autoria do então Deputado Generino
Maciel, nascido em Campina Grande a 14.02.1885 e falecido em Belém do Pará a 7.2.1942.
Generino foi advogado, redator chefe do Correio da Paraíba e eleito deputado estadual por
diversas vezes. Iniciado na Loja Maçônica Branca Dias em 10.3.1924, filiou-se à Loja Maçônica
Regeneração Campinense em 5.4.1927. Era colado no Grau 18, Cavaleiro Rosa Cruz e
exerceu por vários mandatos o cargo de Orador.
Segundo o escritor e historiador José Octávio de Arruda Melo, o deputado Generino
Maciel havia apresentado dois modelos para a bandeira da Paraíba: o primeiro que veio a ser
modificado e o segundo que vetado pelo então Presidente do Estado se tornou a bandeira
atual. Na defesa do seu projeto Generino assim discursou: “Esta, a bandeira verde-branca, é o
pretérito. Nela palpita a poesia da saudade. Guardemol-a, reverentes, num templo: o Instituto
Histórico. A porque me bato é a outra... A que ainda não existe officialmente; mas já
perpetuada se encontra, por selecção lógica da alma popular, no binômio de nossa revolta e de
nossa dor! É a bandeira rubro-negra”. (Generino Maciel - Ata da Sessão Legislativa de
3.9.1930).
Generino Maciel, em 1930, era deputado epitacista, ligado ao grupo político dos Pessoa.
No entanto, fazia parte da corrente da Aliança Liberal que desejava a revolução (no sentido de
tomada do poder pelas armas), ao lado de figuras como José Américo, Ademar Vidal, Odon
Bezerra, Antenor Navarro, Rui Carneiro e outros.
Há movimentos na Paraíba que defendem a revogação das leis que instituíram a
bandeira em vigor e o nome da capital do Estado, na tentativa do restabelecimento da flâmula e
do nome originais. Seus componentes entendem que a bandeira atual faz referência a um
único vulto da história da Paraíba, quando deveria simbolizar o Estado e o seu Povo e, no
tocante ao nome da cidade, por não considerarem João Pessoa um herói.
JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 6/27
O Ir. João Ivo Girardi joaogira@terra.com.br da Loja
“Obreiros de Salomão” nr. 39 de Blumenau é autor do
“Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite”
Premiado com a Comenda do Mérito Cultural Maçônico
“Aquiles Garcia” 2016 da GLSC e com a Ordem do Mérito Templário
da Loja Templários da Nova Era.
escreve às quartas-feiras e domingos.
(JB News nr. 1893)
ARREPENDIMENTO
“O arrependimento não vai mudar o seu passado, mas pode transformar o seu futuro”. (A).
1. Arrependimento. Do latim re + poenitere, ser presa da pena, do sofrimento. É o
sentimento de pesar que se apossa de uma pessoa, em razão de pensamentos, palavras e
atos que preferiria não ter concebido, dito ou praticado, e que conduz ao propósito de
mudar de atitude ou de comportamento e ao desejo de penitenciar-se pela falta cometida. O
verdadeiro arrependimento leva à contrição, isto é, ao pesar profundo, que acarreta
disposição firme de perseverar no sentido de mudança realizada. (Pequena Enciclopédia de
Moral e Civismo, F. B. Ávila).
2. Filosofia: Arrependimento, dizia Descartes, é uma espécie de tristeza que vem do fato
de se imaginar ter feito uma má ação; é muito amarga, porque sua causa vem tão-
somente de nós. O que não a impede de ser utilíssima. Essa definição também poderia
valer, melhor até talvez, para o remorso. Descartes distingue essas duas afeições pela
dúvida, que estaria presente no remorso e ausente no arrependimento. Mas esse uso não
se impôs.
Aqui, Pierre Janet (1859-1947 é mais esclarecedor: Remorso se distingue de
arrependimento, que designa um estado de espírito mais voluntário, menos puramente
passivo... O arrependimento já é quase uma virtude; o remorso é um castigo (Traité de
Philosophie, citado por Lalande).
3 – Arrependimento
João Ivo Girardi
JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 7/27
Digamos que o remorso é apenas um sentimento, enquanto o arrependimento já é uma
vontade: é a consciência dolorosa de uma falta passada, somada à vontade de evitá-la daí
em diante e, se possível, repará-la. Uma virtude?
É o que Spinoza contestava. Primeiro porque todo arrependimento supõe a crença no
livre-arbítrio, e é ilusório, por isso. Mais valeria o conhecimento das causas e de si. Depois,
porque é uma tristeza, quando virtude só existe alegre. Enfim porque o arrependimento é a
sensação de uma impotência, e não o conhecimento de uma potência, ainda que limitada.
O arrependimento não é uma virtude, isto é, não extrai sua origem da razão; quem se
arrepende do que fez é duas vezes miserável ou impotente. A primeira miséria é ter agido
mal; a segunda, pensar mal. No entanto o arrependimento, como a vergonha, é
preferível à consciência tranquila do canalha satisfeito: A vergonha, embora não seja
uma virtude, é boa porém, uma vez que denota no homem invadido pela vergonha um
desejo de viver honestamente, assim como a dor; que consideram boa visto que mostra
que a parte machucada ainda não está podre. Portanto, na realidade, embora seja triste, o
homem que tem vergonha do que fez é no entanto mais perfeito que o despudorado que
não tem o menor desejo de viver honestamente. Voltamos a encontrar a ideia de Janet,
segundo a qual o arrependimento é quase uma virtude. Não é, porque não é um ato. Mas
pode levar a ela; aliás, só é arrependimento (e não simples remorso) na medida em que
leva a ela, pelo menos em parte. (Dicionário Filosófico, André Comte-Sponville).
3. Pecado: O pecado não é objeto da ciência; não pertence ao mundo das ideias, no
qual se move a filosofia, a ética filosófica, mas ao mundo da existência. (Kierkegaard).
4. Arrependimento: Existem coisas na vida das quais eu realmente me arrependo.
Da palavra que eu não disse quando deveria ter dito.
Do problema que deixei de resolver por achar que seria difícil.
Da oportunidade que deixei passar por achar que seria impossível.
Da luta que deixei de travar por imaginar que não valia à pena.
Do sonho que deixei de sonhar para viver a dura realidade.
Das coisas que deixei de aprender por acreditar que não tinha mais a saber.
Das lágrimas que não derramei por vergonha de demonstrar o que sentia.
Do grito que não dei quando estava com aquele nó na garganta.
Do amor que julguei perdido e deixei ir sem lutar.
De ter sido tão superficial quando o que eu queria era ter-me aprofundado.
Do caminho que deixei de seguir por não saber se seria seguro. Arrependo-me de ter
sido tão covarde em não arriscar conhecer o desconhecido. (K. Humpel).
5. Budismo: Arrependimento e Recomeço: Para o budismo, existem duas portas para
extinção do passado de culpas e aflições uma é a Porta do Arrependimento e a Porta do
Recomeço. São portas de acesso à purificação mental, pois representam um processo que
nos faz rejeitar os pensamentos iludidos e as ações desastrosas, reavendo pouco a pouco
JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 8/27
a condição original de pureza mental, o nosso verdadeiro ponto de partida, o que antecedia
a corrupção mental.
Esta condição é a mente da clareza e da pureza, que nos libera da confusão e do delírio,
saneando o corpo e a existência das aflições. O arrependimento conduz ao processo de
gradativa limpeza. Esse processo todo dá início ao Caminho da Meditação (silêncio
interno), que por fim é a Iluminação.
- Quando cessam os pensamentos iludidos, é a partir da mente original que eles
recomeçam, desta vez puros; - Quando cessam as más ações, é a partir da mente original
que elas recomeçam, desta vez puras; - Por fim, quando cessa a atual existência, é a partir
da mente original que ressurge o corpo.
A total renovação espiritual nos desobstruirá, liberando o sol interior de ardência e brilho
inconfundíveis e poderosos. Assim, não importa quantos delitos tenhamos contraídos. Se
sentirmos a força do arrependimento e seguirmos corrigindo a mente e o corpo,
adentraremos nas implicações deste preciso ensinamento do Buda, se nos engajarmos
neles e deles não nos esquecermos (plena atenção ao agora), iremos restaura a nossa
identidade original, chamada no Zen de a face original, algo difícil de explicar em palavras.
Com esforços, nossa mente será como uma flor de lótus que se erguendo do
lamaçal das ilusões, ostentando beleza e perfume raros e incomparáveis.
6. Ensaio: Arrependimento: Estava eu, no centro de Floripa, a trocar idéias com três
velhos amigos - nenhum deles médico - e o assunto, entre outras amenidades, derivou para
o significado da palavra arrependimento.
Todos concordaram em que ela pode ter vários sentidos, alguns até bem diversos. Por
exemplo, remorso, retratação e similares não caberiam no contexto. O que nos
interessava era o arrependimento como pena, pesar, sentimento, lástima.
A idéia central girava em torno das oportunidades que jogamos fora. E que, não raro,
reconhecemos retrospectivamente, ou seja, do futuro para o passado. Quando é tarde
demais; quando não tem remédio. Resta só esmurrar o vazio, descabelar-se. Ou, então,
resignar-se e seguir em frente. O último a falar, havia pronunciado o chavão: - Eu não me
arrependo de nada do que fiz.
Resolvi, então, esmiuçar o assunto e recitei outro lugar-comum: - Pois eu me arrependo
do que deixei de fazer...
Quero dizer que, por burrice, timidez, insegurança, imaturidade, inexperiência ou
coisa semelhante, deixei passar na vida grandes oportunidades. São os tais cavalos
encilhados em que a gente não montou. Lembro-me, de três chances que desperdicei por
causa dessas incertezas.
Uma aconteceu no Rio de Janeiro, quando fazia minha residência. Um professor
americano, da Califórnia, dava, a convite do hospital, um curso de cirurgia do ouvido. [...]
No último dia, ele me chamou e disse: - Mario, wouldn’t you like to come to L.A. after
finishing your training here? - For how long, professor? - eu perguntei, sem pensar. - Oh,
one or two years. You would learn a lot of things, I’m sure. - Well, I couldn’t decide right
now, doctor, but I’m going to think it over. Thank you very much, any way. Ele me deu o
endereço. O tempo passou, e eu não fui. Sabem por quê? Porque estava noivo e tinha de
me casar... Pode alguém ser mais burro? Que diferença teria havido se me casasse dois
anos mais tarde? E aonde eu teria chegado, se tivesse aceitado o convite?
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Outra das minhas mancadas, essa mais antiga, quando ainda era um colegial, foi ter
desperdiçado diversas ocasiões de me aproximar de uma figura local, tida por todos como
dona de uma sabedoria incomum. Sabem por que nunca o fiz? Por mera timidez. Quando
despertei para a importância de tudo isso, era tarde; o homem havia morrido. Triste é
lembrar que estive a seu lado diversas vezes, num café do centro. E fiquei ali, mudo feito
uma estátua. Que baita idiota!
Outro ensejo perdido foi com uma figura ilustre da cidade. Médico, tribuno e historiador.
Dono do mais apurado senso de humor, rico de verve e histórias pra contar. E mais: - havia
sido colega de ginásio do meu pai. Bastava esse salvo-conduto para que eu me
apresentasse. Pois repeti o erro. Cretino!
Marquei um tento, todavia, com outro mestre de toda a minha geração. Fonte
inesgotável de sabedoria. Com ele convivi e aprendi muita coisa. Honrou-me com sua
amizade até morrer. Por que o procurei? Porque já era maduro e tinha suficiente
autoconfiança. Caro colega jovem, se você reprime os mesmos anseios, não se constranja.
Procure aproximar-se de seus ícones, se é que eles existem. Mas trate de fazê-lo logo,
enquanto dá! Pois o tempo voa, e todos são mortais. Talvez seja mais doloroso
arrepender-se do mal feito e irremediado. Mas o meu tipo de arrependimento dói
quase tanto como o outro... (Texto extraído e condensado do JB News Nº 1002,
01/06/2012 Autor: Mario Gentil Costa).
6. A Arte de Pedir Desculpas: Resultado do arrependimento correto, o ato de pedir
desculpas nos liberta do erro cometido. Não nos livra das consequências da ação infeliz;
mas nos permite tirar lições e evitar a repetição.
Quando falhamos em relação a alguém, devemos pedir desculpas à pessoa com quem
fomos injustos, e também devemos pedir desculpas, de algum modo, à nossa própria
consciência interior.
Cabe rejeitar honestamente o erro. Isso faz bem à pessoa injustiçada, e faz bem à
nossa alma. Não importa se a pessoa com quem fomos injustos também falhou: em
teosofia um erro não justifica outro.
A ação correta é incondicional. A ética não é uma troca entre comerciantes.
Cabe pedir desculpas silenciosamente, em nosso coração, às pessoas em relação a
quem erramos. A correção interior do erro é válida mesmo na ausência das pessoas
injustiçadas, e em qualquer ponto da linha do tempo: é eficaz inclusive muitos anos depois
da injustiça acontecer. Nunca é tarde para rejeitar um erro e aprender a lição. Sempre é
tempo para renascer. (Carlos Cardoso Aveline).
MAÇONARIA
1. Metanoia: Metanoia é uma palavra de origem grega e significa arrependimento,
conversão (tanto espiritual, bem como intelectual), mudança de direção e mudança de
mente; mudança de atitudes, temperamentos; caráter trabalhado e evoluído.
Para os gregos tem um significado especial como ir além, passar além de, ultrapassar,
exceder, elevar-se acima de, transcender. Meta, como acima ou além e nóia, vem de nous,
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mente. Podemos considerar metanoia também como transformação do pensamento,
mudança de mentalidade, aspectos fundamentais para que as informações coletadas se
transformem em aprendizado e, consequentemente, aplicação prática. Vamos encontrar
na tradição católica essa palavra com o significado conversão espiritual, penitência,
arrependimento, não é nosso foco aqui, mas qualquer que seja seu interesse vale a pena
estudá-la e refletir sobre sua profundidade.
2. Maçonaria: [...] Se somos iniciados, então sinais, toques e palavras servirão para
reconhecermos pessoas com as quais teremos uma identidade de interesses, de
convicções, de posturas sociais e espirituais; viveremos nossos princípios, pois eles serão
conscientemente compreendidos e livremente aceitos. A Iniciação é uma conversão, uma
metanóia. Os Irmãos que nos acolhem numa Loja, dirigentes ou não, podem apenas nos
fazer o convite, nos mostrar o caminho e nos fornecer as ferramentas. O sim terá que ser
nosso. A transformação de nossa atitude perante nós mesmos e perante o mundo é tarefa
exclusivamente nossa. E responderemos solitariamente às nossas consciências pela nossa
decisão. Se não realizarmos essa conversão, continuaremos frequentando Lojas
simbólicas, onde apenas repetiremos enfadonhos gestos e palavras, e Lojas filosóficas,
onde apenas recordaremos o cobridor e leremos os rituais. E voltaremos à nossa vida real
sem marcas, sem sinais, sem toques e sem palavras. (Francisco Pucci).
3. Do livro Esquin de Floyrac – O Fim do Templo: (...) O verdadeiro arrependimento é
nunca mais repetir aquilo que o causou, pois o coração não se glorifica por jamais cair em
erro, mas sim por ser capaz de se reeguer do abismo de cada vez que nele se perde. (Zé
Rodrix).
4. Do Livro da Lei: (...) Digo-vos que assim haverá maior alegria no céu por um pecador
que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não necessitam de
arrependimento. (Lc 15:7).
Para finalizar: [...] Os petistas cometem um erro fatal quando vociferam a sua inocência e
acusam o complô dos adversários, ignorando todas as óbvias violações do solo sagrado
que seus sacerdotes promoveram. No PT, não há espaço para arrependimento. Não há
pecado. E, portanto, não pode haver expiação e perdão... (Reinaldo Azevedo).
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O Ir.·. José Ronaldo Viega Alves*
escreve às quartas-feiras e domingos.
Loja Saldanha Marinho, “A Fraterna”
Santana do Livramento – RS
ronaldoviega@hotmail.com
A AVENTURA DE MONTAGU BROWNLOW PARKER
M BUSCA DA ARCA PERDIDA. (PARTE SETE)
***Resumo do capítulo anterior e comentários:
Na Parte Seis vimos que o escritor, pesquisador e arqueólogo Richard
Andrews, no ano de 1998, utilizando-se de métodos bem mais modernos e eficazes a
serviço da Arqueologia, e nesse caso, as fotografias aéreas com infravermelho,
sobrevoou e fotografou a superfície do ‘haram’. Com base nos resultados obtidos,
encontrou alguns motivos para acreditar que Warren estava certo ao ter suspeitado e
atribuído importância à Cisterna V, eis que a mesma, pela sua posição, havia dado
condições a ele de concluir onde estaria localizado o altar, além de outros pontos
relevantes na área que compreendia o complexo do Templo de Jerusalém.
Por outro lado, discussões religiosas e políticas nos tempos modernos vem
se acirrando cada vez mais, o que acaba inviabilizando qualquer movimentação que seja
feita no sentido de se realizar escavações arqueológicas naquela área do Monte do
Templo, o que também invalida qualquer comprovação maior a respeito das teorias de
Charles Warren e do próprio Richard Andrews.
Para fecharmos o ciclo referente às buscas pela Arca da Aliança feitas
naquele período do final do século XIX e começo do século XX, em grande parte a cargo
dos ingleses e que estavam centradas no Monte do Templo, no capítulo anterior foi dado
início à biografia de outro inglês que se chamava Montagu Brownlow Parker, esse um
aristocrata, que acreditou e vez numa “mensagem codificada”, proveniente em sua maior
parte da “visão” de um suposto estudioso bíblico finlandês chamado Henrik Walter
Juvelius que havia conseguido decifrar uma passagem do Livro de Ezequiel, onde
apareceria a localização exata do tesouro do Templo de Salomão, entre outras coisas.
Montagu Browlow Parker deve ter visto aí a possibilidade da maior aventura
da sua vida, e a possibilidade de colocar as mãos em algumas das relíquias religiosas
mais cobiçadas de todos os tempos. Ficou tão entusiasmado, que foi tratando de fazer
planos, de arrecadar fundos necessários para essa que seria uma aventura custosa, de
encontrar os homens que formariam a sua equipe (alguns ex-companheiros dos tempos
de exército), além de consultar e se informar sobre as pesquisas e escavações de Warren
e até encontrar inspiração em Warren.
A partir daqui, daremos continuidade à história de Parker, quando no verão
de 1909, em Jerusalém, no distrito chamado Cidade de Davi, ele dá início a sua busca
atrás da Arca da Aliança.
4 – A Aventura de Montagu Brownlow Parker ... (Parte Sete) –
José Ronaldo Viega Alves
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MONTAGU BROWNLOW PARKER EM JERUSALÉM BUSCANDO A ARCA PERDIDA
Começaremos com uma ressalva importante de Richard Andrews com relação
aos personagens acima:
“Mas se Juvelius fosse a metade do estudioso bíblico que afirmava ser, ele e Parker
deviam saber desde o início de suas pesquisas que os babilônios _de acordo com o Antigo
Testamento, segundo livro de Reis_ haviam despojado o Templo de seus ‘tesouros’ em 586
a.C. Levando-se em conta esse fator, é provável que imaginassem que poderiam encontrar
não o ouro e prata do Templo, mas os túmulos dos reis judeus e, muito possivelmente, a
Arca contendo os Dez Mandamentos.”
Como eu disse essa é uma história bem curiosa, e ainda que bem se enquadre
naqueles nossos objetivos, onde, a fórmula “um explorador inglês na Palestina do começo
do século XX, buscando a Arca da Aliança”, tende a parecer sim, um verdadeiro e típico
filme de aventuras.
Agora que estamos praticamente no início da história, que tal ouvir um relato de
uma moradora de Jerusalém de nome Bertha Spafford Vester sobre os primeiros momentos
da expedição de Parker naquela cidade. O depoimento foi reproduzido por Richard
Andrews em seu livro já citado:
“Um agente, atuando misteriosamente em nome de um grupo de ‘ingleses ilustres’, veio a
Jerusalém para adquiri um terreno para ‘construir escolas e hospitais para o povo em nome
do governo turco.’ Pelo que dizia, ele contava com o apoio do grão-vizir, do ministro do
interior e outros mais. Logo se revelou que o terreno procurado era a colina situada ao sul
da cidade... As autoridades locais deram ordens ao arquiteto municipal para elaborar o
projeto de toda colina para os compradores... e entregou a propriedade aos ingleses...
Estes chegaram a Jafa e depois foram para Jerusalém.
Traziam consigo muitas caixas de utensílios para escavação.Nada mais se
falou sobre hospitais ou escolas... Ouvíamos falar de alegres jantares dados pelos
ingleses... e de como usavam laranjas para praticarem sua mira, com as crianças judias da
vizinha ‘colônia de caixotes’ se engalfinhando para recolher as frutas espatifadas... Eram
certamente os arqueólogos mais esquisitos que já haviam estado em Jerusalém. Frederick
e eu conhecemos alguns deles em uma recepção e os achamos encantadores, mas
ficamos perplexos com sua total falta de conhecimentos arqueológicos.”
Em meio a uma série de histórias que iam surgindo com respeito aos
exploradores, o certo é que Parker e sua equipe passaram o resto do verão e início do
outono tentando desobstruir um dos poços que havia sido cavado por Warren nas encostas
da cidade, movidos pela esperança de acharem um túnel que os conduziria ao Monte.
Mas, estava faltando um pouco de sorte, além de que o dinheiro começava a
escassear também, e para completar as chuvas de inverno começavam a atrapalhar a
continuação dos trabalhos.
Em novembro Parker vai para Londres com vistas a levantar mais fundos e
juntar uma nova equipe para a temporada seguinte.
Volta em agosto de 1910 com novas máquinas para escavações e engenheiros
experimentados que haviam trabalhado no metrô de Londres.
No entanto, o panorama político havia mudado: os turcos suspeitavam dos reais
motivos da sua expedição e os judeus por sua vez se aliaram ao barão Edmond de
Rothschild por uma causa comum: não queriam mais a presença de Parker e muito menos
suas escavações naquele lugar.
O barão Rothschild comprou um lote bem próximo ao local onde estava
localizado Parker e também começou suas escavações. Os turcos deram um ultimato a
Parker: ele deveria encerrar suas atividades até o fim do verão de 1911. Como não havia
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possibilidades de Parker, cumprindo o prazo que fora estipulado pelos turcos, chegar até o
monte por intermédio de uma galeria, optou pelo túnel de Ezequias, que outrora já havia
sido explorado por Warren e Birtles, o seu braço direito.
Cavou durante o inverno, e em vez de se aproximar do monte, acabou por se
afastar bem mais. E o pior de tudo: não havia galerias secundárias por ali. Então, diante de
tantas dificuldades e sabedor de que o seu prazo venceria antes que pudesse escavar
outro túnel, optou por uma tentativa desesperada. Ofereceu vinte e cinco mil dólares ao
governador (há autores que em vez de governador falam em ministro) turco Mehmet Cavit
Bey, para que à noite, disfarçados de árabes, entrasse com a sua equipe à noite no haram.
Alguns autores, ao invés da quantia de US$25.000, afirmam que o acordo era bem outro: a
promessa da metade dos ganhos, para cada uma das partes, sobre o montante daquilo que
porventura, fosse encontrado. Ainda, dentro do acordo, as escavações noturnas contariam
com o acompanhamento de dois funcionários otomanos designados pelo ministro envolvido
no acordo com Parker.
Durante uma semana inteira fizeram escavações clandestinas na área em que
supunham poder encontrar um túnel que os levaria a obter os resultados tão almejados,
atingir o canto sudeste.
Sem sucesso, na noite de 17 de abril entraram no Domo da Rocha com o
propósito firme de explorar o leito rochoso visível pertencente ao Monte Moriá. Mas
aconteceu um incidente imprevisto: na caverna que estava sob a sakhra, quebraram o chão
de lajotas, e escavaram justamente ali porque baseados no levantamento anterior de
Charles Wilson, aquele feito em 1864-65,o qual dava como certo o encontro de uma
entrada que levaria ao Poço das Almas.
Mas, voltando ao incidente envolvendo a quebra das lajotas em um lugar
considerado sagrado: o barulho atraiu um criado que desconhecia o tal acordo secreto
entre Parker e o governador, e deu o alarme.
A confusão foi geral, os árabes estavam enfurecidos, Parker e seus
companheiros de equipe, por sorte, conseguiram sair daquele lugar e tiveram de abandonar
Jerusalém às pressas, pois, se ficassem, corriam o sério risco de serem linchados.
COMENTÁRIOS:
Tal como me referi anteriormente, a história é das mais curiosas por uma série
de lances inusitados e o fato é que mesmo tendo sido gasto muito dinheiro para uma
aventura desse tipo, e não terem sido obtidos resultados positivos, pois, eles não passavam
de arqueólogos amadores, estiveram na iminência de provocar um incidente que poderia
atingir grandes proporções, em vista de que os muçulmanos mais radicais consideraram o
acontecimento como um sacrilégio cristão.
Os acontecimentos que se desenrolaram ali, bem ilustram o começo de uma
situação que de lá para cá começou a se configurar: cada vez mais foram sendo erguidas
barreiras, até que se chegou a um verdadeiro impasse quando o assunto gira em torno de
realizar escavações naquele local.
Uma curiosidade: num lance parecido com aquele dos templários que
esqueceram ou deixaram para trás alguns objetos (e que indiretamente serviram de prova
cabal atestando que lá estiveram escavando) e depois foram encontrados quase oitocentos
anos depois, a equipe de Parker deixou para trás dois baldes de lata, uma escada e um
cachimbo quebrado, sendo que, foram encontrados por um arqueólogo em 1998.
Em 1911, Parker esteve em Jafa, disposto a recomeçar tudo outra vez, mas foi
aconselhado por seus amigos para que não desembarcasse ali em virtude das
consequências que poderiam ser imprevisíveis e as piores possíveis, até que ele acabou
aquiescendo e se afastou definitivamente da Palestina.
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Com o intuito de fazer menção às intenções dos ingleses que lá estiveram
escavando, reorçando um dos objetivos do presente trabalho, mais uma vez, e a partir daí
ter podido tomar conhecimento desses três personagens, Charles Wilson, Charles Warren e
Montagu Parker, transcrevo um trecho do livro de Richard Andrews que vem corroborar de
vez aquela que seria a missão de todos eles:
“Seis meses antes, enquanto o grupo de Parker navegava de volta para Londres, após sua
fuga vexatória, o New York Times havia publicado um artigo de página inteira, completo
com fotografias do haram e uma reconstrução da Arca da Aliança. Sob a manchete ‘TERÃO
OS INGLESES ENCONTRADO A ARCA DA ALIANÇA?’, havia uma explanação da história
do ‘fiasco de Parker’ e dos relatos bíblicos a respeito da relíquia. Em Nova York, dizia o
artigo, acreditava-se que ‘a expedição que andou escavando em torno dos locais santos de
Jerusalém estava lá com o objetivo de encontrar a Arca.’“
A aventura de Parker pode ser encontrada no livro de Tudor Parfitt, “A Arca
Perdida da Aliança” e no livro de Richard Andrews, “Sangue Sobre a Montanha” para
aqueles que quiserem conhecer mais detalhes.
***CONTINUA NO DOMINGO 26/02/17, ONDE VEREMOS UMA SUPER CRONOLOGIA COM
TODOS OS ACONTECIMENTOS EM TORNO DA ARCA SAGRADA.
CONSULTAS BIBLIOGRÁFICAS:
ANDREWS, Richard. “Sangue Sobre a Montanha” – Imago Editora – 2000
GARDNER, Laurence. “Os Segredos Perdidos da Arca Sagrada” – Madras Editora Ltda. – 2004
PARFITT, Tudor. “A Arca Perdida da Aliança” – Editora Record - 2008
PHILIPS, Graham. “Os Templários e a Arca da Aliança” – Madras Editora Ltda. - 2005
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Ir Roman
MM da Loja Salvador Allende (GOL)
Lisboa - Portugal
Criação de um novo Ensino
Somos de uma geração que viu o 25 de Abril e que o ajudou a fazer. Somos de uma
Maçonaria que fez a transição da clandestinidade para uma Maçonaria operativa a descoberto.
Uma Maçonaria que sendo perseguida ainda assim abrigou a coberto uma irmã próxima
perseguida por Franco: O Grande Oriental de Espanha.
Assistimos a uma Maçonaria a participar activamente na política nacional e na
elaboração de leis e direitos fundamentais da cidadania portuguesa. A Constituição
Portuguesa, o Código Civil e o Código de Trabalho viram reformas propostas por IIr nossos, e
o Serviço Nacional de Saúde emergiu justo e perfeito pela mão de nosso Past-Grão-Mestre
António Arnaut.
Pela primeira vez a Constituição da República Portuguesa acolheu e passou a proteger a
liberdade religiosa para todos os cidadãos. A Lei da Paridade Religiosa é hoje, uma das mais
bem-feitas e mais perfeitas na Europa, só igualada pela alemã.
Durante a I República a Maçonaria (o GOL), através dos seus obreiros, criou
escolas, orfanatos, oficinas, jornais, revistas, associações de benemerência, instituições que
fizeram fervilhar Portugal, que o dinamizaram a tal ponto que, durante a fase mais negra da
nossa história recente, conseguiu manter viva a chama da luta pela Liberdade, pela Igualdade
e pela Fraternidade. Chama essa que todos nós recebemos como herança dos nossos
antecessores.
Honro-me de estar na L Salvador Allende, porque todos nós conhecemos os Nossos
IIr que nos legaram essa Luz. Vós sois meus irmãos e defender-vos-ei sempre em qualquer
situação, e isso já aconteceu recentemente; as acusações e ameaças já começaram (aliás
sempre existiram, mas nunca com a intensidade e o anonimato como hoje).
Entrei aqui porque na minha família de sangue (primos, tios e avós) me ensinaram com a
própria vida a lutar pelos valores que nós defendemos. Cresci a ouvir os actos valorosos dos
meus entes queridos: o meu bisavô materno (um dos heróis de Chaves) foi assassinado; o meu
avô materno ficou sem emprego até ao fim da vida, porque se recusou a assinar a famigerada
lista de Salazar, que obrigava os professores e funcionários a denunciarem os seus amigos
judeus; o meu avô paterno, Acácio Calazans (Ir nosso do GOL) levantou a marinha
Grande e lutou ao lado dos vidreiros até ao fim da sua vida; o meu primo António Calazans
esteve preso várias vezes, uma pelos nazis em França, outra em Caxias e outra no Tarrafal; o
meu outro primo materno António da Gama Rocha, esteve preso em Caxias e foi barbaramente
torturado. Nenhum deles desistiu de lutar pelos mesmo ideias que são os nossos. Cresci a ver
o exemplo fabuloso e colossal do Grão Mestre Ramon de La Féria. Devo-lhe a paternidade
iniciática, o carinho de um Irmão e o amor de um pai que quer do filho a continuação da
tradição. Via a minha mãe formar-se como educadora na Escola-Oficina N.º1 e a ser uma
destas mestras da nossa tradição até à sua reforma.
Por isto tudo estou disposto a dar a vida pelo meu país, pela minha família e pelos meus
irmãos maçons. Não posso, porém, aceitar que outros, pelo primor do egoísmo e do sectarismo
venham usar o nosso bom nome e a nossa honestidade para nos denegrirem e distorcerem o
sentido da Fraternidade.
Várias formas há para mantermos, sustentarmos e passarmos a tradição dos valores às
5 – Criação de um novo ensino
Roman
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futuras gerações. Mas quando os Governos, as políticas nacionais e internacionais já não
representam aqueles valores que nos dão tanto trabalho a construir na perfeição, elevando a
sociedade e o homem ao ápice da pirâmide evolutiva, há então opções graves a tomar,
decisões imperiosas e irrecusáveis a assumir perante a sociedade, perante a família, diante do
mundo que nos observa atentamente e que se interroga porque existimos e quem somos. A
História nos julgará pelos actos, mas igualmente por nada termos feito.
Quase um ano passado sobre a ignomínia da contracção do parque escolar, do
desmantelamento do sistema de ensino e do despedimento de mais de 10.000 professores do
ensino oficial (e mais 2.400 professores do particular), pergunto-me como professor que sou, o
que fiz para travar a destruição da identidade do meu país. O que eu quero fazer, o que eu
posso fazer e o que me é permitido fazer?
Se nenhuma atitude tomar serei um covarde. Traí os meus entes queridos que
sacrificaram as suas vidas e a minha família, para que hoje possamos estar aqui, livremente,
na nossa L Não honrarei a memória do Nosso Q Ir Salvador Allende e a vergonha cairá
sobre mim, quando os meus filhos souberem o que não fiz e como por medo não assumi o que
sou, quem sou e o que faço aqui.
Meus QQ IIr, chegou a hora de agirmos na defesa da República, da nossa Pátria, e
nesse sentido proponho, com as limitações que tenho, mas com a honra de ser Maçon que me
enche a alma, que se crie:
1º – um sistema de escolas dos três ciclos básicos. Escolas Públicas com a chancela e
direcção do GOL, empregando os professores que o Estado português
vergonhosamente despede.
2º – tomando como exemplo o que foi a Escola-Oficina N.º1, dar-lhe continuidade, com
novas pedagogias adaptadas ao séc. XXI e ao ideal de sociedade que defendemos. Dar-
lhe a forma actual do espírito republicano para a infância.
3º – criar uma Universidade Maçónica com todas as disciplinas das letras e das ciências
que convêm à evolução de uma Nação, que contribua para o avanço tecnológico, humano
e do comércio, criando laços com todas as obediências irmãs do mundo, estabelecendo
protocolos com vários países e universidades.
4º – dar início ao Instituto Português de estudos Maçónicos, como escola de valores e
polo de intercultura e da liberdade de consciência.
Esta, parece-me ser a atitude certa e honesta, transparente e fraterna .... que devemos
tomar. O momento não poderia ser o melhor para assumirmos a visibilidade maçónica aos
olhos profanos da Nação. Envolvendo-nos directamente no sistema educativo dos cidadãos, de
forma autónoma e independente, estaremos a cumprir os desígnios da filosofia que nos inspira,
a honrar o espírito colectivo de todos os homens de bem e verdadeiros maçons, que altruística
e anonimamente levantaram este país durante séculos.
Peço-vos QQIIr que considereis esta minha proposta, meditando sobre ela, e pensai
que não há melhor maneira de contribuir para salvar a República do que formar as futuras
mentalidades. É na educação que devemos investir o nosso esforço, na sua defesa para salvar
a nossa identidade. Se antes tanto se fez para criar o Serviço Nacional de Saúde, hoje
devemos com o mesmo desvelo empenharmo-nos para criar um sistema que ampare o
cidadão na sua educação, pois é a nós que a história nos irá julgar um dia, por tudo termos
feito a bem da humanidade, pela Glória e pela Fortuna da Nação, ou de nos condenar lapidar e
vergonhosamente de nada termos feitos quando tínhamos todos os meios humanos e materiais
para o fazer.
Roman, M.’.M.’.
R.’.L.’. Salvador Allende
G.’.O.’.L.’.
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Este Bloco é produzido
pelo Irmão Pedro Juk, às segundas,
quartas e sextas-feiras
Ferramentas do companheiro
Em 01/07/2016 o Respeitável Irmão Willian Reis Medeiros, Grande Secretário de Educação Adjunto
da 14ª Delegacia – Continente Sul, GOSC – COMAB, Oriente de Florianópolis, Estado de Santa
Catarina, apresenta o que segue:
w.reis888@gmail.com
Solicito a gentileza do Irmão em me esclarecer a seguinte dúvida:
- Quais são os instrumentos de trabalho do Grau de Companheiro?
Pois n literatura que encontrei, não havia nenhum autor afirmando, de forma absoluta
(categórica), quais seriam as ferramentas do Companheiro (citando as mesmas).
- O que temos no nosso Rito Adonhiramita, são as seguintes informações:
1) Rituais do 2º grau – Companheiro Maçom do Sublime Grande Capítulo Adonhiramita do Brasil
de 1998 e 2006. Na sessão magna de elevação, temos: que as viagens são realizadas com as
seguintes ferramentas, conforme segue abaixo:
1º Viagem – Maço e Cinzel;
2º Viagem – Compasso e Régua;
3º Viagem – Alavanca e Régua;
4º Viagem – Esquadro e Régua;
5º Viagem – Sem ferramentas.
Nas cinco viagens, são utilizadas 6 ferramentas (Maço, Cinzel, Compasso, Régua, alavanca e
Esquadro).
2) No 4º Volume – Compêndio de Instruções para as Lojas Simbólicas do Grande Capítulo
Adonhiramita do Brasil, temos na página 40: que as sessões Econômicas de Companheiro,
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
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menciona estar em cima do pavimento mosaico, os seguintes instrumentos: - Régua de 24
polegadas, alavanca, esquadro, maço e cinzel (5 instrumentos).
3) No ritual de Instalação de Venerável, Investidura e Posse da Administração de uma Loja
Adonhiramita – Grande Capítulo Adonhiramita do Brasil, temos a seguinte configuração, para os
três graus simbólicos:
Em Loja de Mestre:
(...) Mestre Instalador – Apresento-vos, meu Amado Irmão, os utensílios do Mestre
Adonhiramita, o Cordel, o Lápis e o Compasso.
Em Loja de Companheiro:
(...) Mestre Instalador – Apresento-vos, meu Amado Irmão, os utensílios do Companheiro
Adonhiramita, o Esquadro, o Nível e o Prumo.
Em Loja de Aprendiz:
Mestre Instalador – Apresento-vos, meu Amado Irmão, os utensílios do Aprendiz Adonhiramita,
a Régua de 24 polegadas, o Maço e o Cinzel.
4) No ritual de Elevação do Companheiro (2006); Pag. 42 (...) Precederão ao Aspirante três
Companheiros, um com o Esquadro, outro com o Nível e o outro com o Prumo.
Pag. 43 (...) O Ir Mestre de Cerimonias dirige-se, acompanhado de três Mestres à porta do
templo. Estes recebem dos três Companheiros que precederam o Aprendiz, o Esquadro, Nível e
o Prumo, com os quais farão todas as viagens à frente do candidato (...).
Pag. 51 (...) Os três Mestres que conduzem o Esquadro, o Nível e o Prumo, depõem esses
símbolos no Pavimento Mosaico, junto ao Painel do Grau (...).
5) Na Compilação Preciosa da Maçonaria Adonhiramita 1787 na página 43, temos o seguinte:
P. Quais são as três joias fixas?
R. A Pedra bruta, a pedra cubica ou para afiar e a prancha de desenho dos Mestres.
P. Qual é o seu uso?
R. A Pedra bruta serve para os aprendizes trabalharem, a pedra cúbica serve para os
Companheiros afiarem seus instrumentos*(1) e a prancha para os Mestres fazerem os seus
desenhos.
*(1) Vários Veneráveis passam esta pergunta, alegando que é o aprendiz que deve afiar os
instrumentos e que o Companheiro deve trabalhar a pedra; mas, mesmo que não se afie nem se
talhe nada em Loja, não se deve esquecer que os mesmos filosóficos que comparavam o
aprendiz a pedra bruta, comparavam o Companheiro a uma Pedra Cúbica, que eles viam como o
sólido mais perfeito, que apresentava o maior número de superfície unidas e que podia servir
para tudo o que se quisesse; eles terminavam esta pedra em pirâmide, a fim de que ela
guardasse todos os números sagrados, isto é, a unidade, o cinco, o quatro, três vezes três e,
consequentemente, o nove, além disso, para talhar esta pedra, é preciso usar compasso, o
esquadro, o nível e o prumo; como todos esses instrumentos são os símbolos das ciências e
das virtudes e como eram os meios utilizados pelos filósofos para fazer essa comparação
moral; os instrumentos não significam outra coisa senão os cuidados e os desejos.(Obs: A
tradução de toda a Compilação, foi realizada pela Loja Maçônica Gilvan Barbosa, de Campina
Grande, em 1989). Impressos Filadélfia, Editora Philarethe, Rua de I’ Equerre, aplomb.
Enfim, Meu Amado Irmão Pedro Juk, temos várias literaturas sem explicitar com veemência e
total certeza, quais são os instrumentos (ferramentas ou utensílios) do Companheiro Maçom,
com absoluta precisão e afirmação definitiva.
A dúvida é, quais são os Instrumentos do Companheiro, independente de Rito.
Agradeço imensamente sua atenção.
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Considerações:
Para os Ritos de origem francesa, geralmente os instrumentos de trabalhos
relacionados diretamente ao Companheiro Maçom, tem sido, segundo a alegoria pertinente e o
Painel da Loja, a Régua Graduada, a Alavanca e o Esquadro, além do Maço e da Colher de
Pedreiro. Algumas alegorias apresentam o Companheiro trazendo ainda o Maço e o Cinzel.
Eu entendo com base em tratadistas confiáveis, que as ferramentas oficiais do
Companheiro são aquelas inseridas do Painel do Grau (original francês). Nesse sentido lá
aparecem virtualmente a Alavanca e a Régua Graduada (conhecida como 24 polegadas), a
Colher de Pedreiro (conhecida por alguns como trolha) e ainda o Maço e o Cinzel.
Sob o aspecto prático, todos os instrumentos usados na construção se constituem
como elementos fundamentais nas diversas etapas da Obra, principalmente em se levando em
conta que nos tempos operativos somente existiam duas classes de trabalhadores (não eram
graus especulativos), o Aprendiz Iniciado e o Companheiro do Ofício. O Mestre era, à época, um
Companheiro experiente escolhido para comandar os trabalhos no canteiro.
Dado a isso, salvo os primeiros instrumentos de trabalho (o Maço e o Cinzel
específicos do aprendiz do ofício), os demais seriam paulatinamente usados pelos operários ao
longo do tempo de duração da construção. Assim, é difícil de maneira generalizada atribuir essa
ou aquela ferramenta como peculiar de um Grau especulativo.
Nesse sentido, os exegetas preferiram atribuir elementos privativos de trabalho
conforme o que estiver exposto no Painel do Grau, todavia, considerando-se que nele também
existem emblemas que tratam do símbolo como um todo e não como um elemento específico do
ofício de um Grau. É o caso, por exemplo, de duas das Três Grandes Luzes Emblemáticas
(Esquadro e o Compasso unidos – a Loja e o Venerável), o Nível e o Prumo (os Vigilantes), a
Espada, etc. Note que esses não são elementos específicos do Companheiro, porém da Loja.
Do ponto de vista doutrinário, designadamente ao Companheiro se coadunam o Maço,
a Régua, a Alavanca, o Esquadro e a Colher de Pedreiro, cujas aplicações genéricas assim
correspondem: Maço – o Companheiro usa-o para firmar as pedras justapostas. Como
especulativamente ele é um elemento mais instruído, pode golpear a pedra sem esfacela-la. A
Régua – serve ao Companheiro para medir e verificar a existência de possíveis arestas que
serão corrigidas em nome a Arte. A Alavanca - é a digna representante da ação e do trabalho
(pragmática do Grau); move as pedras pelo esforço compensatório. A Colher de Pedreiro - alisa
a argamassa no assentamento retificando as rusgas e os excessos. Por fim o Esquadro -
verifica os cantos da obra na sua elevação de acordo com as exigências da Arte.
É desse modo que essas ferramentas acima mencionadas assumem o caráter
primordial para o Segundo Grau da Moderna Maçonaria.
No que diz respeito às ferramentas que vão à mão do Aprendiz durante as viagens
simbólicas na cerimônia de Elevação, essas nada tem a ver diretamente com as ferramentas do
Companheiro, mas sim com a transição do Aprendiz para o Grau de Companheiro, o que sugere
o tempo do seu aperfeiçoamento até conseguir o aumento se salário (dependendo poderiam ser
três ou cinco anos).
Nesse sentido essas conduções e permutas de instrumentos nada mais são do que a
representação evolutiva e do aprimoramento do artífice, portanto não há como confundi-las
como “ferramentas do grau especulativo” usadas exclusivamente pelo Companheiro.
No que consiste à entrega simbólica de ferramentas ao Mestre Instalado eleito para o
veneralato durante a cerimônia de Instalação, eu prefiro não comentar, pois esses rituais são
deturpados e misturados com práticas e costumes de ritos diferentes entre si, tanto na sua
essência doutrinária como na cultural, a despeito de que Instalação, nos ritos de vertente
francesa, é prática bastante discutível. Assim dessa miscelânea toda e no afã de se dar mais
valor além daquilo que é devido, sobretudo no Brasil, apareceriam esses rituais de instalação
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que vieram enxertados da vertente inglesa e acamparam equivocadamente de maçonaria de
origem francesa. Troncando em miúdos, editaram rituais esquecendo-se da pluralidade de Ritos
e destes, seu patrimônio cultural e doutrinário.
Por fim, esse é, no meu entendimento, a classificação que se poderia considerar para
as ferramentas simbólicas do Grau de Companheiro Maçom na Moderna Maçonaria, desde que
se observem as nuances e particularidades litúrgicas do Rito e o seu nascedouro. Não tratei
especificamente do REAA ou do Adonhiramita, senão quanto a sua origem cultural.
E.T. – No trato do termo Painel da Loja do Companheiro, não confundi-lo com a Tábua de
Delinear inglesa que, acabou por aqui sendo enxertada na vertente francesa sob o título de
Painel Alegórico. Essa Tábua de Delinear é aquela que traz a Escada em Caracol. À bem da
verdade, esse nada tem a ver com a doutrina francesa. O termo “Alegoria do Companheiro”
quando mencionado nas considerações acima se refere à alegoria do personagem Companheiro
– é aquele que apresenta o protagonista portando as ferramentas, dentre as quais, a Régua
sobre o seu ombro esquerdo.
T.F.A. PEDRO JUK –
jukirm@hotmail.com -
Set/2016
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
01/01/2003 Fraternidade Joinvillense Joinville
26/01/1983 Humânitas Joinville
31/01/1998 Loja Maçônica Especial União e
Fraternidade do Mercosul Ir
Hamilton Savi nr. 70
Florianópolis (trabalha no
recesso maçônico)
11/02/1980 Toneza Cascaes Orleans
13/02/2011 Entalhadores de Maçaranduba Massaranduba
17/02/2000 Samuel Fonseca Florianópolis
21/02/1983 Lédio Martins São José
21/02/2006 Pedra Áurea do Vale Taió
22/02/1953 Justiça e Trabalho Blumenau
Data Nome da Loja Oriente
11.01.1957 Pedro Cunha nr. 11 Araranguá
18.01.2006 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau
15.02.2001 Pedreiros da Liberdade nr. 79 Florianópolis
21.02.1903 Fraternidade Lagunense nr. 10 Laguna
25.02.1997 Acácia Blumenauense nr. 67 Blumenau
25.02.2009 Caminho da Luz nr. 99 Brusque
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mêses de janeiro e fevereiro
JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 22/27
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
07.01.77 Prof. Mâncio da Costa - 1977 Florianópolis
14.01.06 Osmar Romão da Silva - 3765 Florianópolis
25.01.95 Gideões da Paz - 2831 Itapema
06.02.06 Ordem e Progresso - 3797 Navegantes
11.02.98 Energia e Luz -3130 Tubarão
29.02.04 Luz das Águas - 3563 Corupá
Vem aí o IX Chuletão Templário.
O evento filantrópico Maçônico
Loja “Templários da Nova Era”
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De: GOSC-COMUNICAÇÃO <comunicacao@gosc.org.br>
Data: 21 de fevereiro de 2017 14:22
Assunto: Dia Histórico, GOSC obtém parecer favorável na Conferência Norte Américana para o
Reconhecimento.
Para: portal@gosc.org.br
Grande Oriente de Santa
Catarina
GOSC
Caros Irmãos,
GOSC obtém parecer favorável na Conferência Norte
Americana para o Reconhecimento Internacional.
O Grão-Mestre do Grande Oriente de Santa Catarina - GOSC, Sereníssimo Irmão Joao Paulo
Sventnickas e o irmão Rubens Ricardo Franz - Grão- Mestre Honorário e Secretario de
Relações Internacionais do GOSC - estão participando da Conference of Grand Masters of
Masons in North América, no oriente de Omaha, Nebraska, EUA.
Neste evento, além de inúmeros compromissos, após um longo processo integrado de
diplomacia no eixo das relações exteriores, o GOSC ingressou com processo de
reconhecimento junto a Comissão de Informação para Reconhecimento (composta por sete
past Grão-Mestres) da Conference e nesta data, num momento histórico para a maçonaria,
o GOSC junto com outros Grandes Orientes (GORGS, GOP e GOEMT) que ingressaram na
CMI e possuem Tratado de Compartilhamento de Território, de forma emocionante e com
grande louvor, tiveram parecer favorável da referida Comissão, que submetida à
Assembleia da Conference, a mesma deliberou pelo reconhecimento do GOSC e de seus
pares.
O GOSC tem autorização para avançar no processo formal de ingresso no List of Lodge da
Conference of Grand Masters of Masons in North América.
Diante deste fato histórico, estamos desenvolvendo o processo final, para cravarmos o
nome do GOSC, com o lastro histórico de quase 70 anos, no List of Lodge - EUA, e por
consequência, atendendo quesito de reconhecimento.
Fraternalmente,
Gabinete do Grão Mestrado
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
22 de fevereiro
A Beneficência
Em toda reunião maçônica é cultivada a beneficência, não tanto como ato caritativo
para manter a tradição operativa da Loja.
Oficialmente, os recursos captados para essa beneficência provém da coleta recolhida
pelo tronco de beneficência.
Obviamente, os recursos arrecadados são mínimos e são destinados a algum
necessitado, não obrigatoriamente maçom.
Oficiosamente, cada maçom sente a necessidade de amparar o próximo carente; a sua
formação espiritual lhe dá esse impulso; o maçom pratica a caridade no sentido
material.
A finalidade da Maçonaria não é fazer benefícios no sentido material, mas se é feito,
traduz apenas o encobrimento do seu real sentido; a beneficência é esotérica, pois o
benefício que cada maçom recebe é espiritual.
A Maçonaria distribui um sem-número de benesses que alcança os pontos mais
sensíveis do amor ao próximo; ela prepara o maçom para ser um cidadão exemplar e,
como tal, preocupar-se com o infortúnio alheio.
A beneficência pode ser exercitada "mentalmente", enviando por meio da Cadeia de
União a "força" necessária para aliviar o aflito e o necessitado.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 72.
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O Irmão Adilson Zotovici,
Loja Chequer Nassif-169
de São Bernardo do Campo – GLESP
escreve aos sábados e
em dias alternados da semana
adilsonzotovici@gmail.com
ESPADAS
Instrumento de paz e guerra !
Impressionante pelo seu porte,
Que algumas vezes desterra
Usado também no esporte
Outras ligam o céu e a terra !
Com o braço direito e forte
Empunhada em riste, fremente,
Protege, quiçá, da morte !
Com o esquerdo e a mente
Efetua místico transporte !
Mas seu emprego diligente,
É questão mesmo essencial !
Razão pela qual é evidente
Que seu portador habitual,
Deverá para tal ter patente !
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Aço frio, vil material !
Se prestado à má escalada !
Mas, de honra e transcendental
Quando bem manipulada
Em ligação espiritual !
É a poderosa espada !
Ferramental relevante
Na Sublime Ordem chamada,
Flamígera ou Flamejante
Pelo SENHOR, consagrada !
Sua utilização não obstante ,
Às sagrações da confraria,
Observarão uma constante :
Só por Mestre de Maçonaria,
Instalado e hábil oficiante !
Pensar o contrário é utopia ;
Pois tratada com desdém,
Sua força, poder e energia,
Não discernirá o mal e o bem...
Desvirtuará sua serventia !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169

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Jb news informativo nr. 2337

  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte O JB News saúda os Irmãos leitores de Tijucas - SC (Publique aqui a imagem de sua cidade: jbnews@floripa.com.br) Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.337 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrAilton Elisiário – Bandeira do Nego (crônica semanal) Bloco 3-IrJoão Ivo Girardi – Arrependimento Bloco 4-IrJosé Ronaldo Viega Alves – A Aventura de Montagu Brownlow Parker... (parte Sete) Bloco 5-IrRoman – Criação de novo ensino Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir Willian Reis Medeiros (Florianópolis – SC) Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 22 de fevereiro e hoje com versos do Irmão e Poeta Adilson Zotovici (São Paulo – SP)
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 2/27 Hercule Spoladore – A Bíblia de– A Bíblia de Jefferson Hercule Spoladore – A Bíblia de Jefferson 22 de fevereiro  705 — A imperatriz Wu Zetian abdica do trono, restaurando a Dinastia Tang.  1371 — Roberto II se torna rei da Escócia, dando início à Dinastia Stuart.  1495 — O rei Carlos VIII da França entra Nápoles para reivindicar o trono da cidade.  1632 — Publicação do Diálogo sobre os Dois Principais Sistemas do Mundo de Galileu Galilei.  1775 — Pio VI é coroado 250º papa.  1819 — Pelo Tratado de Adams-Onís, a Espanha vende a Flórida para os Estados Unidos por cinco milhões de dólares norte-americanos.  1821 — Guerra de independência da Grécia: Alexander Ypsilantis atravessa o rio Prut em Sculeni, nos Principados do Danúbio.  1847 — Guerra Mexicano-Americana: Batalha de Buena Vista: cinco mil soldados norte-americanos derrotam 15 000 soldados mexicanos.  1853 — Fundação da Universidade Washington em St. Louis como Seminário Eliot em St. Louis, Missouri.  1904 — O Reino Unido vende uma estação meteorológica nas Ilhas Órcades do Sul para a Argentina, as ilhas são posteriormente reivindicadas pelo Reino Unido em 1908.  1921 — Depois das forças russas sob o comando do barão Roman Ungern von Sternberg expulsarem os chineses, Bogd Khan é reinstalado como imperador da Mongólia. Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 53º dia do Calendário Gregoriano. Faltam 312 dias para terminar o ano de 2017 - Lua Quarto Minguante - Dia Europeu da Vítima É o 128º ano da Proclamçaõ da República; 195º da Independência do Brasil e 517º ano do Descobrimento do Brasil Colabore conosco. Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebe o JB News, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias por mala direta. Obrigado. EVENTOS HISTÓRICOS (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 3/27  1943 — Segunda Guerra Mundial: os membros da resistência Rosa Branca, Sophie Scholl, Hans Scholl, e Christoph Probst são executados na Alemanha nazista.  1948 — Golpe comunista na Tchecoslováquia.  1957 — Ngo Dinh Diem do Vietnã do Sul sobrevive a uma tentativa de assassinato por parte comunistas, em Buon Ma Thuot.  1958 — Egito e Síria se unem para formar a República Árabe Unida.  1974 — Início da Conferência da Organização para a Cooperação Islâmica em Lahore, Paquistão. Participaram representantes de trinta e sete países e vinte e dois chefes de estado e de governo compareceram. Ela também reconheceu a independência de Bangladesh.  1979 — O Reino Unido concede a independência a Santa Lúcia.  1987 — Com um Airbus A320 decola o primeiro avião da família Airbus A320. As variantes seguintes desta aeronave são vendidas com sucesso em todo o mundo.  1996 — Papa João Paulo II promulga a constituição apostólica Universi Dominici Gregis modificando certos pontos do disposto sobre a reunião plenária dos cardeais para a eleição do Sumo Pontífice.  1997 — Cientistas do Reino Unido apresentam a ovelha Dolly, primeira clonagem bem sucedida de um mamífero.  1998  O edifício Palace II, construído pelo então deputado Sergio Naya desaba, matando 8 pessoas.  O diretor brasileiro Walter Salles ganha o Urso de Ouro no Festival Internacional de Cinema de Berlim pelo filme Central do Brasil.  2001 — No Vaticano, o grupo católico Arautos do Evangelho é aprovado como uma ordem religiosa.  2002 — O líder político e rebelde angolano Jonas Savimbi é morto em uma emboscada militar.  2006 — O papa Bento XVI anuncia a realização do Consistório Ordinário Público para a criação de novos cardeais.  2011 — O segundo sismo mais mortal na Nova Zelândia atinge Christchurch, matando 185 pessoas.  2012 — Acidente ferroviário em Buenos Aires, Argentina, mata 51 pessoas e fere outras 700.  2014  É realizado o primeiro consistório do Papa Francisco, com a criação de dezenove novos cardeais.  O presidente Víktor Yanukóvytch da Ucrânia é deposto pelo Verkhovna Rada, cumprindo um dos principais objetivos da rebelião Euromaidan. 1843 Nasce, no Rio de Janeiro, Alfredo Maria Adriano de Baurepaire D’Escragnolle Taunay, futuro Visconde de Taunay. Entre julho de 1875 e novembro de 1876 presidiu a província de Santa Catarina. Romancista, foi autor de “Inocência” e “Retirada da Laguna” 1903 Morre, no Rio de Janeiro, o pintor catarinense Victor Meirelles de Lima. Deixou, entre outras, obras célebres como: “Primeira Missa”, “Batalha de Guararapes” e “Moema”. 1934 Lei nº 508, cria o município de Caçador, desmembrado de Campos Novos. 1732 Nascimento de George Washington. Em sua homenagem é comemorado hoje o Dia Internacional do Maçom. Criado em 1994. * 1846 Falece o Cônego Januário da Cunha Barbosa. Maçom importantíssimo do 1º Reinado e Regências. 1857 Fundada a Grande Loja de Colômbia em Bogotá D.C. Col 1935 Fundada a Grande Loja Ocidental da Colômbia. 1953 Fundada a Loja “Justiça e Trabalho” Nr. 10 (GOSC) em Blumenau 1989 Allen R. Roberts, da Grande Loja de Virgínia, propõe o reconhecimento da Grande Loja Prince Hall, da Maçonaria negra, na Conferência de Grão-Mestres. 1994 Fundada a Loja “Luz do Sol” que funciona à tarde, para benefício dos irmãos mais idosos, no Rio de Janeiro. Fatos históricos de santa Catarina Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 4/27 O Irmão Ailton Elisiário, é membro da Academia Paraibana de Letras Maçônicas. Publicação simultânea desta crônica às quartas-feiras no JB News, Jornal da Paraíba e Paraiabaonline. BANDEIRA DO NEGO A bandeira do Estado da Paraíba, conhecida como Bandeira do Nego, foi alvo de polêmica quando de sua criação e que perdura até hoje, tal qual o nome da capital do Estado que era Paraíba do Norte e que foi mudado para João Pessoa. A Lei nº 700 publicada em 4.9.1930 foi subscrita por todos os deputados ligados ao Presidente João Pessoa, constando seus nomes na ata de aprovação dessa lei. Quanto à bandeira da Paraíba, entre 1630 e 1654, período da colonização holandesa no Nordeste, as bandeiras que tremulavam nas capitanias eram da Companhia das Índias Ocidentais e da Companhia das Índias Orientais, sob o governo de Maurício de Nassau. Nesse período é razoável considerar que as bandeiras da Paraíba seriam as dessas Companhias. Em 1759 foi criada uma bandeira quando o Conde de Oeiras, posteriormente Marquês de Pombal, era Ministro do Rei Dom José I. A bandeira era branca contendo a figura de um frade dentro de uma estrela amarela e o dístico “Ut Luceat Omnibus” (Que a Luz ilumine a todos). O frade segundo alguns estudiosos seria a imagem de São Telmo, padroeiro da Marinha Mercante, cujo patrono dos navegadores era invocado nos momentos de tormentas. Em 1817 eclodiu a Revolução em Pernambuco. A Paraíba que era governada por um triunvirato teve sua bandeira criada por esse governo provisório que assim se decretou: “a bandeira, que deve usar nossa Província da Parahyba de união e amizade com o Estado de 2 – Bandeira do Nego Ailton Elisiário (Crônica semanal)
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 5/27 Pernambuco, visto que a bandeira de Pernambuco é branca com um listão azul, decretamos que nossa bandeira seja só branca, com as mesmas armas de Pernambuco”. A primeira bandeira no período republicano era branca com listras verdes que, criada em 1907 vigorou até 1922. Essa bandeira foi aprovada pela Lei nº 266, de 21.9.1907, sancionada pelo então Presidente do Estado, o Monsenhor Walfredo Leal. Em 1930, com a morte do Presidente João Pessoa, foi criada a segunda bandeira com listras preta e vermelha e um paralelogramo contendo um círculo azul com estrelas e a data 5.8.1585 e abaixo dele a palavra “négo” com a data 29.7.1929. A cor preta simbolizando o luto por João Pessoa e a cor vermelha a luta do Partido da Aliança Liberal. As estrelas representando os municípios à época existentes, a primeira data a da fundação da Paraíba, a segunda data a do telegrama em que João Pessoa negava o apoio a Washington Luiz para seu candidato à presidência da República e a palavra “négo” atestando essa negação. Vetado pelo Presidente Álvaro Carvalho, que não apoiou a Revolução de 30, a Assembleia revogou o veto e a bandeira que sofrera alterações, sendo-lhe retiradas as listras e o paralelogramo com seu conteúdo, vindo aquelas cores a ocupar todo o espaço nas proporções de 1/3 e 2/3 respectivamente, permanecendo a palavra “nego” na cor branca, sendo adotada em 25.9.1930 pela Lei Estadual nº 704. Vigorando até os dias atuais, a bandeira ficou oficializada pelo Decreto nº 3.919, de 26.7.1965, assinado pelo Governador Pedro Morno Gondim. O projeto da bandeira paraibana de 1930 foi da autoria do então Deputado Generino Maciel, nascido em Campina Grande a 14.02.1885 e falecido em Belém do Pará a 7.2.1942. Generino foi advogado, redator chefe do Correio da Paraíba e eleito deputado estadual por diversas vezes. Iniciado na Loja Maçônica Branca Dias em 10.3.1924, filiou-se à Loja Maçônica Regeneração Campinense em 5.4.1927. Era colado no Grau 18, Cavaleiro Rosa Cruz e exerceu por vários mandatos o cargo de Orador. Segundo o escritor e historiador José Octávio de Arruda Melo, o deputado Generino Maciel havia apresentado dois modelos para a bandeira da Paraíba: o primeiro que veio a ser modificado e o segundo que vetado pelo então Presidente do Estado se tornou a bandeira atual. Na defesa do seu projeto Generino assim discursou: “Esta, a bandeira verde-branca, é o pretérito. Nela palpita a poesia da saudade. Guardemol-a, reverentes, num templo: o Instituto Histórico. A porque me bato é a outra... A que ainda não existe officialmente; mas já perpetuada se encontra, por selecção lógica da alma popular, no binômio de nossa revolta e de nossa dor! É a bandeira rubro-negra”. (Generino Maciel - Ata da Sessão Legislativa de 3.9.1930). Generino Maciel, em 1930, era deputado epitacista, ligado ao grupo político dos Pessoa. No entanto, fazia parte da corrente da Aliança Liberal que desejava a revolução (no sentido de tomada do poder pelas armas), ao lado de figuras como José Américo, Ademar Vidal, Odon Bezerra, Antenor Navarro, Rui Carneiro e outros. Há movimentos na Paraíba que defendem a revogação das leis que instituíram a bandeira em vigor e o nome da capital do Estado, na tentativa do restabelecimento da flâmula e do nome originais. Seus componentes entendem que a bandeira atual faz referência a um único vulto da história da Paraíba, quando deveria simbolizar o Estado e o seu Povo e, no tocante ao nome da cidade, por não considerarem João Pessoa um herói.
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 6/27 O Ir. João Ivo Girardi joaogira@terra.com.br da Loja “Obreiros de Salomão” nr. 39 de Blumenau é autor do “Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite” Premiado com a Comenda do Mérito Cultural Maçônico “Aquiles Garcia” 2016 da GLSC e com a Ordem do Mérito Templário da Loja Templários da Nova Era. escreve às quartas-feiras e domingos. (JB News nr. 1893) ARREPENDIMENTO “O arrependimento não vai mudar o seu passado, mas pode transformar o seu futuro”. (A). 1. Arrependimento. Do latim re + poenitere, ser presa da pena, do sofrimento. É o sentimento de pesar que se apossa de uma pessoa, em razão de pensamentos, palavras e atos que preferiria não ter concebido, dito ou praticado, e que conduz ao propósito de mudar de atitude ou de comportamento e ao desejo de penitenciar-se pela falta cometida. O verdadeiro arrependimento leva à contrição, isto é, ao pesar profundo, que acarreta disposição firme de perseverar no sentido de mudança realizada. (Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo, F. B. Ávila). 2. Filosofia: Arrependimento, dizia Descartes, é uma espécie de tristeza que vem do fato de se imaginar ter feito uma má ação; é muito amarga, porque sua causa vem tão- somente de nós. O que não a impede de ser utilíssima. Essa definição também poderia valer, melhor até talvez, para o remorso. Descartes distingue essas duas afeições pela dúvida, que estaria presente no remorso e ausente no arrependimento. Mas esse uso não se impôs. Aqui, Pierre Janet (1859-1947 é mais esclarecedor: Remorso se distingue de arrependimento, que designa um estado de espírito mais voluntário, menos puramente passivo... O arrependimento já é quase uma virtude; o remorso é um castigo (Traité de Philosophie, citado por Lalande). 3 – Arrependimento João Ivo Girardi
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 7/27 Digamos que o remorso é apenas um sentimento, enquanto o arrependimento já é uma vontade: é a consciência dolorosa de uma falta passada, somada à vontade de evitá-la daí em diante e, se possível, repará-la. Uma virtude? É o que Spinoza contestava. Primeiro porque todo arrependimento supõe a crença no livre-arbítrio, e é ilusório, por isso. Mais valeria o conhecimento das causas e de si. Depois, porque é uma tristeza, quando virtude só existe alegre. Enfim porque o arrependimento é a sensação de uma impotência, e não o conhecimento de uma potência, ainda que limitada. O arrependimento não é uma virtude, isto é, não extrai sua origem da razão; quem se arrepende do que fez é duas vezes miserável ou impotente. A primeira miséria é ter agido mal; a segunda, pensar mal. No entanto o arrependimento, como a vergonha, é preferível à consciência tranquila do canalha satisfeito: A vergonha, embora não seja uma virtude, é boa porém, uma vez que denota no homem invadido pela vergonha um desejo de viver honestamente, assim como a dor; que consideram boa visto que mostra que a parte machucada ainda não está podre. Portanto, na realidade, embora seja triste, o homem que tem vergonha do que fez é no entanto mais perfeito que o despudorado que não tem o menor desejo de viver honestamente. Voltamos a encontrar a ideia de Janet, segundo a qual o arrependimento é quase uma virtude. Não é, porque não é um ato. Mas pode levar a ela; aliás, só é arrependimento (e não simples remorso) na medida em que leva a ela, pelo menos em parte. (Dicionário Filosófico, André Comte-Sponville). 3. Pecado: O pecado não é objeto da ciência; não pertence ao mundo das ideias, no qual se move a filosofia, a ética filosófica, mas ao mundo da existência. (Kierkegaard). 4. Arrependimento: Existem coisas na vida das quais eu realmente me arrependo. Da palavra que eu não disse quando deveria ter dito. Do problema que deixei de resolver por achar que seria difícil. Da oportunidade que deixei passar por achar que seria impossível. Da luta que deixei de travar por imaginar que não valia à pena. Do sonho que deixei de sonhar para viver a dura realidade. Das coisas que deixei de aprender por acreditar que não tinha mais a saber. Das lágrimas que não derramei por vergonha de demonstrar o que sentia. Do grito que não dei quando estava com aquele nó na garganta. Do amor que julguei perdido e deixei ir sem lutar. De ter sido tão superficial quando o que eu queria era ter-me aprofundado. Do caminho que deixei de seguir por não saber se seria seguro. Arrependo-me de ter sido tão covarde em não arriscar conhecer o desconhecido. (K. Humpel). 5. Budismo: Arrependimento e Recomeço: Para o budismo, existem duas portas para extinção do passado de culpas e aflições uma é a Porta do Arrependimento e a Porta do Recomeço. São portas de acesso à purificação mental, pois representam um processo que nos faz rejeitar os pensamentos iludidos e as ações desastrosas, reavendo pouco a pouco
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 8/27 a condição original de pureza mental, o nosso verdadeiro ponto de partida, o que antecedia a corrupção mental. Esta condição é a mente da clareza e da pureza, que nos libera da confusão e do delírio, saneando o corpo e a existência das aflições. O arrependimento conduz ao processo de gradativa limpeza. Esse processo todo dá início ao Caminho da Meditação (silêncio interno), que por fim é a Iluminação. - Quando cessam os pensamentos iludidos, é a partir da mente original que eles recomeçam, desta vez puros; - Quando cessam as más ações, é a partir da mente original que elas recomeçam, desta vez puras; - Por fim, quando cessa a atual existência, é a partir da mente original que ressurge o corpo. A total renovação espiritual nos desobstruirá, liberando o sol interior de ardência e brilho inconfundíveis e poderosos. Assim, não importa quantos delitos tenhamos contraídos. Se sentirmos a força do arrependimento e seguirmos corrigindo a mente e o corpo, adentraremos nas implicações deste preciso ensinamento do Buda, se nos engajarmos neles e deles não nos esquecermos (plena atenção ao agora), iremos restaura a nossa identidade original, chamada no Zen de a face original, algo difícil de explicar em palavras. Com esforços, nossa mente será como uma flor de lótus que se erguendo do lamaçal das ilusões, ostentando beleza e perfume raros e incomparáveis. 6. Ensaio: Arrependimento: Estava eu, no centro de Floripa, a trocar idéias com três velhos amigos - nenhum deles médico - e o assunto, entre outras amenidades, derivou para o significado da palavra arrependimento. Todos concordaram em que ela pode ter vários sentidos, alguns até bem diversos. Por exemplo, remorso, retratação e similares não caberiam no contexto. O que nos interessava era o arrependimento como pena, pesar, sentimento, lástima. A idéia central girava em torno das oportunidades que jogamos fora. E que, não raro, reconhecemos retrospectivamente, ou seja, do futuro para o passado. Quando é tarde demais; quando não tem remédio. Resta só esmurrar o vazio, descabelar-se. Ou, então, resignar-se e seguir em frente. O último a falar, havia pronunciado o chavão: - Eu não me arrependo de nada do que fiz. Resolvi, então, esmiuçar o assunto e recitei outro lugar-comum: - Pois eu me arrependo do que deixei de fazer... Quero dizer que, por burrice, timidez, insegurança, imaturidade, inexperiência ou coisa semelhante, deixei passar na vida grandes oportunidades. São os tais cavalos encilhados em que a gente não montou. Lembro-me, de três chances que desperdicei por causa dessas incertezas. Uma aconteceu no Rio de Janeiro, quando fazia minha residência. Um professor americano, da Califórnia, dava, a convite do hospital, um curso de cirurgia do ouvido. [...] No último dia, ele me chamou e disse: - Mario, wouldn’t you like to come to L.A. after finishing your training here? - For how long, professor? - eu perguntei, sem pensar. - Oh, one or two years. You would learn a lot of things, I’m sure. - Well, I couldn’t decide right now, doctor, but I’m going to think it over. Thank you very much, any way. Ele me deu o endereço. O tempo passou, e eu não fui. Sabem por quê? Porque estava noivo e tinha de me casar... Pode alguém ser mais burro? Que diferença teria havido se me casasse dois anos mais tarde? E aonde eu teria chegado, se tivesse aceitado o convite?
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 9/27 Outra das minhas mancadas, essa mais antiga, quando ainda era um colegial, foi ter desperdiçado diversas ocasiões de me aproximar de uma figura local, tida por todos como dona de uma sabedoria incomum. Sabem por que nunca o fiz? Por mera timidez. Quando despertei para a importância de tudo isso, era tarde; o homem havia morrido. Triste é lembrar que estive a seu lado diversas vezes, num café do centro. E fiquei ali, mudo feito uma estátua. Que baita idiota! Outro ensejo perdido foi com uma figura ilustre da cidade. Médico, tribuno e historiador. Dono do mais apurado senso de humor, rico de verve e histórias pra contar. E mais: - havia sido colega de ginásio do meu pai. Bastava esse salvo-conduto para que eu me apresentasse. Pois repeti o erro. Cretino! Marquei um tento, todavia, com outro mestre de toda a minha geração. Fonte inesgotável de sabedoria. Com ele convivi e aprendi muita coisa. Honrou-me com sua amizade até morrer. Por que o procurei? Porque já era maduro e tinha suficiente autoconfiança. Caro colega jovem, se você reprime os mesmos anseios, não se constranja. Procure aproximar-se de seus ícones, se é que eles existem. Mas trate de fazê-lo logo, enquanto dá! Pois o tempo voa, e todos são mortais. Talvez seja mais doloroso arrepender-se do mal feito e irremediado. Mas o meu tipo de arrependimento dói quase tanto como o outro... (Texto extraído e condensado do JB News Nº 1002, 01/06/2012 Autor: Mario Gentil Costa). 6. A Arte de Pedir Desculpas: Resultado do arrependimento correto, o ato de pedir desculpas nos liberta do erro cometido. Não nos livra das consequências da ação infeliz; mas nos permite tirar lições e evitar a repetição. Quando falhamos em relação a alguém, devemos pedir desculpas à pessoa com quem fomos injustos, e também devemos pedir desculpas, de algum modo, à nossa própria consciência interior. Cabe rejeitar honestamente o erro. Isso faz bem à pessoa injustiçada, e faz bem à nossa alma. Não importa se a pessoa com quem fomos injustos também falhou: em teosofia um erro não justifica outro. A ação correta é incondicional. A ética não é uma troca entre comerciantes. Cabe pedir desculpas silenciosamente, em nosso coração, às pessoas em relação a quem erramos. A correção interior do erro é válida mesmo na ausência das pessoas injustiçadas, e em qualquer ponto da linha do tempo: é eficaz inclusive muitos anos depois da injustiça acontecer. Nunca é tarde para rejeitar um erro e aprender a lição. Sempre é tempo para renascer. (Carlos Cardoso Aveline). MAÇONARIA 1. Metanoia: Metanoia é uma palavra de origem grega e significa arrependimento, conversão (tanto espiritual, bem como intelectual), mudança de direção e mudança de mente; mudança de atitudes, temperamentos; caráter trabalhado e evoluído. Para os gregos tem um significado especial como ir além, passar além de, ultrapassar, exceder, elevar-se acima de, transcender. Meta, como acima ou além e nóia, vem de nous,
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 10/27 mente. Podemos considerar metanoia também como transformação do pensamento, mudança de mentalidade, aspectos fundamentais para que as informações coletadas se transformem em aprendizado e, consequentemente, aplicação prática. Vamos encontrar na tradição católica essa palavra com o significado conversão espiritual, penitência, arrependimento, não é nosso foco aqui, mas qualquer que seja seu interesse vale a pena estudá-la e refletir sobre sua profundidade. 2. Maçonaria: [...] Se somos iniciados, então sinais, toques e palavras servirão para reconhecermos pessoas com as quais teremos uma identidade de interesses, de convicções, de posturas sociais e espirituais; viveremos nossos princípios, pois eles serão conscientemente compreendidos e livremente aceitos. A Iniciação é uma conversão, uma metanóia. Os Irmãos que nos acolhem numa Loja, dirigentes ou não, podem apenas nos fazer o convite, nos mostrar o caminho e nos fornecer as ferramentas. O sim terá que ser nosso. A transformação de nossa atitude perante nós mesmos e perante o mundo é tarefa exclusivamente nossa. E responderemos solitariamente às nossas consciências pela nossa decisão. Se não realizarmos essa conversão, continuaremos frequentando Lojas simbólicas, onde apenas repetiremos enfadonhos gestos e palavras, e Lojas filosóficas, onde apenas recordaremos o cobridor e leremos os rituais. E voltaremos à nossa vida real sem marcas, sem sinais, sem toques e sem palavras. (Francisco Pucci). 3. Do livro Esquin de Floyrac – O Fim do Templo: (...) O verdadeiro arrependimento é nunca mais repetir aquilo que o causou, pois o coração não se glorifica por jamais cair em erro, mas sim por ser capaz de se reeguer do abismo de cada vez que nele se perde. (Zé Rodrix). 4. Do Livro da Lei: (...) Digo-vos que assim haverá maior alegria no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. (Lc 15:7). Para finalizar: [...] Os petistas cometem um erro fatal quando vociferam a sua inocência e acusam o complô dos adversários, ignorando todas as óbvias violações do solo sagrado que seus sacerdotes promoveram. No PT, não há espaço para arrependimento. Não há pecado. E, portanto, não pode haver expiação e perdão... (Reinaldo Azevedo).
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 11/27 O Ir.·. José Ronaldo Viega Alves* escreve às quartas-feiras e domingos. Loja Saldanha Marinho, “A Fraterna” Santana do Livramento – RS ronaldoviega@hotmail.com A AVENTURA DE MONTAGU BROWNLOW PARKER M BUSCA DA ARCA PERDIDA. (PARTE SETE) ***Resumo do capítulo anterior e comentários: Na Parte Seis vimos que o escritor, pesquisador e arqueólogo Richard Andrews, no ano de 1998, utilizando-se de métodos bem mais modernos e eficazes a serviço da Arqueologia, e nesse caso, as fotografias aéreas com infravermelho, sobrevoou e fotografou a superfície do ‘haram’. Com base nos resultados obtidos, encontrou alguns motivos para acreditar que Warren estava certo ao ter suspeitado e atribuído importância à Cisterna V, eis que a mesma, pela sua posição, havia dado condições a ele de concluir onde estaria localizado o altar, além de outros pontos relevantes na área que compreendia o complexo do Templo de Jerusalém. Por outro lado, discussões religiosas e políticas nos tempos modernos vem se acirrando cada vez mais, o que acaba inviabilizando qualquer movimentação que seja feita no sentido de se realizar escavações arqueológicas naquela área do Monte do Templo, o que também invalida qualquer comprovação maior a respeito das teorias de Charles Warren e do próprio Richard Andrews. Para fecharmos o ciclo referente às buscas pela Arca da Aliança feitas naquele período do final do século XIX e começo do século XX, em grande parte a cargo dos ingleses e que estavam centradas no Monte do Templo, no capítulo anterior foi dado início à biografia de outro inglês que se chamava Montagu Brownlow Parker, esse um aristocrata, que acreditou e vez numa “mensagem codificada”, proveniente em sua maior parte da “visão” de um suposto estudioso bíblico finlandês chamado Henrik Walter Juvelius que havia conseguido decifrar uma passagem do Livro de Ezequiel, onde apareceria a localização exata do tesouro do Templo de Salomão, entre outras coisas. Montagu Browlow Parker deve ter visto aí a possibilidade da maior aventura da sua vida, e a possibilidade de colocar as mãos em algumas das relíquias religiosas mais cobiçadas de todos os tempos. Ficou tão entusiasmado, que foi tratando de fazer planos, de arrecadar fundos necessários para essa que seria uma aventura custosa, de encontrar os homens que formariam a sua equipe (alguns ex-companheiros dos tempos de exército), além de consultar e se informar sobre as pesquisas e escavações de Warren e até encontrar inspiração em Warren. A partir daqui, daremos continuidade à história de Parker, quando no verão de 1909, em Jerusalém, no distrito chamado Cidade de Davi, ele dá início a sua busca atrás da Arca da Aliança. 4 – A Aventura de Montagu Brownlow Parker ... (Parte Sete) – José Ronaldo Viega Alves
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 12/27 MONTAGU BROWNLOW PARKER EM JERUSALÉM BUSCANDO A ARCA PERDIDA Começaremos com uma ressalva importante de Richard Andrews com relação aos personagens acima: “Mas se Juvelius fosse a metade do estudioso bíblico que afirmava ser, ele e Parker deviam saber desde o início de suas pesquisas que os babilônios _de acordo com o Antigo Testamento, segundo livro de Reis_ haviam despojado o Templo de seus ‘tesouros’ em 586 a.C. Levando-se em conta esse fator, é provável que imaginassem que poderiam encontrar não o ouro e prata do Templo, mas os túmulos dos reis judeus e, muito possivelmente, a Arca contendo os Dez Mandamentos.” Como eu disse essa é uma história bem curiosa, e ainda que bem se enquadre naqueles nossos objetivos, onde, a fórmula “um explorador inglês na Palestina do começo do século XX, buscando a Arca da Aliança”, tende a parecer sim, um verdadeiro e típico filme de aventuras. Agora que estamos praticamente no início da história, que tal ouvir um relato de uma moradora de Jerusalém de nome Bertha Spafford Vester sobre os primeiros momentos da expedição de Parker naquela cidade. O depoimento foi reproduzido por Richard Andrews em seu livro já citado: “Um agente, atuando misteriosamente em nome de um grupo de ‘ingleses ilustres’, veio a Jerusalém para adquiri um terreno para ‘construir escolas e hospitais para o povo em nome do governo turco.’ Pelo que dizia, ele contava com o apoio do grão-vizir, do ministro do interior e outros mais. Logo se revelou que o terreno procurado era a colina situada ao sul da cidade... As autoridades locais deram ordens ao arquiteto municipal para elaborar o projeto de toda colina para os compradores... e entregou a propriedade aos ingleses... Estes chegaram a Jafa e depois foram para Jerusalém. Traziam consigo muitas caixas de utensílios para escavação.Nada mais se falou sobre hospitais ou escolas... Ouvíamos falar de alegres jantares dados pelos ingleses... e de como usavam laranjas para praticarem sua mira, com as crianças judias da vizinha ‘colônia de caixotes’ se engalfinhando para recolher as frutas espatifadas... Eram certamente os arqueólogos mais esquisitos que já haviam estado em Jerusalém. Frederick e eu conhecemos alguns deles em uma recepção e os achamos encantadores, mas ficamos perplexos com sua total falta de conhecimentos arqueológicos.” Em meio a uma série de histórias que iam surgindo com respeito aos exploradores, o certo é que Parker e sua equipe passaram o resto do verão e início do outono tentando desobstruir um dos poços que havia sido cavado por Warren nas encostas da cidade, movidos pela esperança de acharem um túnel que os conduziria ao Monte. Mas, estava faltando um pouco de sorte, além de que o dinheiro começava a escassear também, e para completar as chuvas de inverno começavam a atrapalhar a continuação dos trabalhos. Em novembro Parker vai para Londres com vistas a levantar mais fundos e juntar uma nova equipe para a temporada seguinte. Volta em agosto de 1910 com novas máquinas para escavações e engenheiros experimentados que haviam trabalhado no metrô de Londres. No entanto, o panorama político havia mudado: os turcos suspeitavam dos reais motivos da sua expedição e os judeus por sua vez se aliaram ao barão Edmond de Rothschild por uma causa comum: não queriam mais a presença de Parker e muito menos suas escavações naquele lugar. O barão Rothschild comprou um lote bem próximo ao local onde estava localizado Parker e também começou suas escavações. Os turcos deram um ultimato a Parker: ele deveria encerrar suas atividades até o fim do verão de 1911. Como não havia
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 13/27 possibilidades de Parker, cumprindo o prazo que fora estipulado pelos turcos, chegar até o monte por intermédio de uma galeria, optou pelo túnel de Ezequias, que outrora já havia sido explorado por Warren e Birtles, o seu braço direito. Cavou durante o inverno, e em vez de se aproximar do monte, acabou por se afastar bem mais. E o pior de tudo: não havia galerias secundárias por ali. Então, diante de tantas dificuldades e sabedor de que o seu prazo venceria antes que pudesse escavar outro túnel, optou por uma tentativa desesperada. Ofereceu vinte e cinco mil dólares ao governador (há autores que em vez de governador falam em ministro) turco Mehmet Cavit Bey, para que à noite, disfarçados de árabes, entrasse com a sua equipe à noite no haram. Alguns autores, ao invés da quantia de US$25.000, afirmam que o acordo era bem outro: a promessa da metade dos ganhos, para cada uma das partes, sobre o montante daquilo que porventura, fosse encontrado. Ainda, dentro do acordo, as escavações noturnas contariam com o acompanhamento de dois funcionários otomanos designados pelo ministro envolvido no acordo com Parker. Durante uma semana inteira fizeram escavações clandestinas na área em que supunham poder encontrar um túnel que os levaria a obter os resultados tão almejados, atingir o canto sudeste. Sem sucesso, na noite de 17 de abril entraram no Domo da Rocha com o propósito firme de explorar o leito rochoso visível pertencente ao Monte Moriá. Mas aconteceu um incidente imprevisto: na caverna que estava sob a sakhra, quebraram o chão de lajotas, e escavaram justamente ali porque baseados no levantamento anterior de Charles Wilson, aquele feito em 1864-65,o qual dava como certo o encontro de uma entrada que levaria ao Poço das Almas. Mas, voltando ao incidente envolvendo a quebra das lajotas em um lugar considerado sagrado: o barulho atraiu um criado que desconhecia o tal acordo secreto entre Parker e o governador, e deu o alarme. A confusão foi geral, os árabes estavam enfurecidos, Parker e seus companheiros de equipe, por sorte, conseguiram sair daquele lugar e tiveram de abandonar Jerusalém às pressas, pois, se ficassem, corriam o sério risco de serem linchados. COMENTÁRIOS: Tal como me referi anteriormente, a história é das mais curiosas por uma série de lances inusitados e o fato é que mesmo tendo sido gasto muito dinheiro para uma aventura desse tipo, e não terem sido obtidos resultados positivos, pois, eles não passavam de arqueólogos amadores, estiveram na iminência de provocar um incidente que poderia atingir grandes proporções, em vista de que os muçulmanos mais radicais consideraram o acontecimento como um sacrilégio cristão. Os acontecimentos que se desenrolaram ali, bem ilustram o começo de uma situação que de lá para cá começou a se configurar: cada vez mais foram sendo erguidas barreiras, até que se chegou a um verdadeiro impasse quando o assunto gira em torno de realizar escavações naquele local. Uma curiosidade: num lance parecido com aquele dos templários que esqueceram ou deixaram para trás alguns objetos (e que indiretamente serviram de prova cabal atestando que lá estiveram escavando) e depois foram encontrados quase oitocentos anos depois, a equipe de Parker deixou para trás dois baldes de lata, uma escada e um cachimbo quebrado, sendo que, foram encontrados por um arqueólogo em 1998. Em 1911, Parker esteve em Jafa, disposto a recomeçar tudo outra vez, mas foi aconselhado por seus amigos para que não desembarcasse ali em virtude das consequências que poderiam ser imprevisíveis e as piores possíveis, até que ele acabou aquiescendo e se afastou definitivamente da Palestina.
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 14/27 Com o intuito de fazer menção às intenções dos ingleses que lá estiveram escavando, reorçando um dos objetivos do presente trabalho, mais uma vez, e a partir daí ter podido tomar conhecimento desses três personagens, Charles Wilson, Charles Warren e Montagu Parker, transcrevo um trecho do livro de Richard Andrews que vem corroborar de vez aquela que seria a missão de todos eles: “Seis meses antes, enquanto o grupo de Parker navegava de volta para Londres, após sua fuga vexatória, o New York Times havia publicado um artigo de página inteira, completo com fotografias do haram e uma reconstrução da Arca da Aliança. Sob a manchete ‘TERÃO OS INGLESES ENCONTRADO A ARCA DA ALIANÇA?’, havia uma explanação da história do ‘fiasco de Parker’ e dos relatos bíblicos a respeito da relíquia. Em Nova York, dizia o artigo, acreditava-se que ‘a expedição que andou escavando em torno dos locais santos de Jerusalém estava lá com o objetivo de encontrar a Arca.’“ A aventura de Parker pode ser encontrada no livro de Tudor Parfitt, “A Arca Perdida da Aliança” e no livro de Richard Andrews, “Sangue Sobre a Montanha” para aqueles que quiserem conhecer mais detalhes. ***CONTINUA NO DOMINGO 26/02/17, ONDE VEREMOS UMA SUPER CRONOLOGIA COM TODOS OS ACONTECIMENTOS EM TORNO DA ARCA SAGRADA. CONSULTAS BIBLIOGRÁFICAS: ANDREWS, Richard. “Sangue Sobre a Montanha” – Imago Editora – 2000 GARDNER, Laurence. “Os Segredos Perdidos da Arca Sagrada” – Madras Editora Ltda. – 2004 PARFITT, Tudor. “A Arca Perdida da Aliança” – Editora Record - 2008 PHILIPS, Graham. “Os Templários e a Arca da Aliança” – Madras Editora Ltda. - 2005
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 15/27 Ir Roman MM da Loja Salvador Allende (GOL) Lisboa - Portugal Criação de um novo Ensino Somos de uma geração que viu o 25 de Abril e que o ajudou a fazer. Somos de uma Maçonaria que fez a transição da clandestinidade para uma Maçonaria operativa a descoberto. Uma Maçonaria que sendo perseguida ainda assim abrigou a coberto uma irmã próxima perseguida por Franco: O Grande Oriental de Espanha. Assistimos a uma Maçonaria a participar activamente na política nacional e na elaboração de leis e direitos fundamentais da cidadania portuguesa. A Constituição Portuguesa, o Código Civil e o Código de Trabalho viram reformas propostas por IIr nossos, e o Serviço Nacional de Saúde emergiu justo e perfeito pela mão de nosso Past-Grão-Mestre António Arnaut. Pela primeira vez a Constituição da República Portuguesa acolheu e passou a proteger a liberdade religiosa para todos os cidadãos. A Lei da Paridade Religiosa é hoje, uma das mais bem-feitas e mais perfeitas na Europa, só igualada pela alemã. Durante a I República a Maçonaria (o GOL), através dos seus obreiros, criou escolas, orfanatos, oficinas, jornais, revistas, associações de benemerência, instituições que fizeram fervilhar Portugal, que o dinamizaram a tal ponto que, durante a fase mais negra da nossa história recente, conseguiu manter viva a chama da luta pela Liberdade, pela Igualdade e pela Fraternidade. Chama essa que todos nós recebemos como herança dos nossos antecessores. Honro-me de estar na L Salvador Allende, porque todos nós conhecemos os Nossos IIr que nos legaram essa Luz. Vós sois meus irmãos e defender-vos-ei sempre em qualquer situação, e isso já aconteceu recentemente; as acusações e ameaças já começaram (aliás sempre existiram, mas nunca com a intensidade e o anonimato como hoje). Entrei aqui porque na minha família de sangue (primos, tios e avós) me ensinaram com a própria vida a lutar pelos valores que nós defendemos. Cresci a ouvir os actos valorosos dos meus entes queridos: o meu bisavô materno (um dos heróis de Chaves) foi assassinado; o meu avô materno ficou sem emprego até ao fim da vida, porque se recusou a assinar a famigerada lista de Salazar, que obrigava os professores e funcionários a denunciarem os seus amigos judeus; o meu avô paterno, Acácio Calazans (Ir nosso do GOL) levantou a marinha Grande e lutou ao lado dos vidreiros até ao fim da sua vida; o meu primo António Calazans esteve preso várias vezes, uma pelos nazis em França, outra em Caxias e outra no Tarrafal; o meu outro primo materno António da Gama Rocha, esteve preso em Caxias e foi barbaramente torturado. Nenhum deles desistiu de lutar pelos mesmo ideias que são os nossos. Cresci a ver o exemplo fabuloso e colossal do Grão Mestre Ramon de La Féria. Devo-lhe a paternidade iniciática, o carinho de um Irmão e o amor de um pai que quer do filho a continuação da tradição. Via a minha mãe formar-se como educadora na Escola-Oficina N.º1 e a ser uma destas mestras da nossa tradição até à sua reforma. Por isto tudo estou disposto a dar a vida pelo meu país, pela minha família e pelos meus irmãos maçons. Não posso, porém, aceitar que outros, pelo primor do egoísmo e do sectarismo venham usar o nosso bom nome e a nossa honestidade para nos denegrirem e distorcerem o sentido da Fraternidade. Várias formas há para mantermos, sustentarmos e passarmos a tradição dos valores às 5 – Criação de um novo ensino Roman
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 16/27 futuras gerações. Mas quando os Governos, as políticas nacionais e internacionais já não representam aqueles valores que nos dão tanto trabalho a construir na perfeição, elevando a sociedade e o homem ao ápice da pirâmide evolutiva, há então opções graves a tomar, decisões imperiosas e irrecusáveis a assumir perante a sociedade, perante a família, diante do mundo que nos observa atentamente e que se interroga porque existimos e quem somos. A História nos julgará pelos actos, mas igualmente por nada termos feito. Quase um ano passado sobre a ignomínia da contracção do parque escolar, do desmantelamento do sistema de ensino e do despedimento de mais de 10.000 professores do ensino oficial (e mais 2.400 professores do particular), pergunto-me como professor que sou, o que fiz para travar a destruição da identidade do meu país. O que eu quero fazer, o que eu posso fazer e o que me é permitido fazer? Se nenhuma atitude tomar serei um covarde. Traí os meus entes queridos que sacrificaram as suas vidas e a minha família, para que hoje possamos estar aqui, livremente, na nossa L Não honrarei a memória do Nosso Q Ir Salvador Allende e a vergonha cairá sobre mim, quando os meus filhos souberem o que não fiz e como por medo não assumi o que sou, quem sou e o que faço aqui. Meus QQ IIr, chegou a hora de agirmos na defesa da República, da nossa Pátria, e nesse sentido proponho, com as limitações que tenho, mas com a honra de ser Maçon que me enche a alma, que se crie: 1º – um sistema de escolas dos três ciclos básicos. Escolas Públicas com a chancela e direcção do GOL, empregando os professores que o Estado português vergonhosamente despede. 2º – tomando como exemplo o que foi a Escola-Oficina N.º1, dar-lhe continuidade, com novas pedagogias adaptadas ao séc. XXI e ao ideal de sociedade que defendemos. Dar- lhe a forma actual do espírito republicano para a infância. 3º – criar uma Universidade Maçónica com todas as disciplinas das letras e das ciências que convêm à evolução de uma Nação, que contribua para o avanço tecnológico, humano e do comércio, criando laços com todas as obediências irmãs do mundo, estabelecendo protocolos com vários países e universidades. 4º – dar início ao Instituto Português de estudos Maçónicos, como escola de valores e polo de intercultura e da liberdade de consciência. Esta, parece-me ser a atitude certa e honesta, transparente e fraterna .... que devemos tomar. O momento não poderia ser o melhor para assumirmos a visibilidade maçónica aos olhos profanos da Nação. Envolvendo-nos directamente no sistema educativo dos cidadãos, de forma autónoma e independente, estaremos a cumprir os desígnios da filosofia que nos inspira, a honrar o espírito colectivo de todos os homens de bem e verdadeiros maçons, que altruística e anonimamente levantaram este país durante séculos. Peço-vos QQIIr que considereis esta minha proposta, meditando sobre ela, e pensai que não há melhor maneira de contribuir para salvar a República do que formar as futuras mentalidades. É na educação que devemos investir o nosso esforço, na sua defesa para salvar a nossa identidade. Se antes tanto se fez para criar o Serviço Nacional de Saúde, hoje devemos com o mesmo desvelo empenharmo-nos para criar um sistema que ampare o cidadão na sua educação, pois é a nós que a história nos irá julgar um dia, por tudo termos feito a bem da humanidade, pela Glória e pela Fortuna da Nação, ou de nos condenar lapidar e vergonhosamente de nada termos feitos quando tínhamos todos os meios humanos e materiais para o fazer. Roman, M.’.M.’. R.’.L.’. Salvador Allende G.’.O.’.L.’.
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 17/27 Este Bloco é produzido pelo Irmão Pedro Juk, às segundas, quartas e sextas-feiras Ferramentas do companheiro Em 01/07/2016 o Respeitável Irmão Willian Reis Medeiros, Grande Secretário de Educação Adjunto da 14ª Delegacia – Continente Sul, GOSC – COMAB, Oriente de Florianópolis, Estado de Santa Catarina, apresenta o que segue: w.reis888@gmail.com Solicito a gentileza do Irmão em me esclarecer a seguinte dúvida: - Quais são os instrumentos de trabalho do Grau de Companheiro? Pois n literatura que encontrei, não havia nenhum autor afirmando, de forma absoluta (categórica), quais seriam as ferramentas do Companheiro (citando as mesmas). - O que temos no nosso Rito Adonhiramita, são as seguintes informações: 1) Rituais do 2º grau – Companheiro Maçom do Sublime Grande Capítulo Adonhiramita do Brasil de 1998 e 2006. Na sessão magna de elevação, temos: que as viagens são realizadas com as seguintes ferramentas, conforme segue abaixo: 1º Viagem – Maço e Cinzel; 2º Viagem – Compasso e Régua; 3º Viagem – Alavanca e Régua; 4º Viagem – Esquadro e Régua; 5º Viagem – Sem ferramentas. Nas cinco viagens, são utilizadas 6 ferramentas (Maço, Cinzel, Compasso, Régua, alavanca e Esquadro). 2) No 4º Volume – Compêndio de Instruções para as Lojas Simbólicas do Grande Capítulo Adonhiramita do Brasil, temos na página 40: que as sessões Econômicas de Companheiro, Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência. 6 – Perguntas & Respostas Pedro Juk
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 18/27 menciona estar em cima do pavimento mosaico, os seguintes instrumentos: - Régua de 24 polegadas, alavanca, esquadro, maço e cinzel (5 instrumentos). 3) No ritual de Instalação de Venerável, Investidura e Posse da Administração de uma Loja Adonhiramita – Grande Capítulo Adonhiramita do Brasil, temos a seguinte configuração, para os três graus simbólicos: Em Loja de Mestre: (...) Mestre Instalador – Apresento-vos, meu Amado Irmão, os utensílios do Mestre Adonhiramita, o Cordel, o Lápis e o Compasso. Em Loja de Companheiro: (...) Mestre Instalador – Apresento-vos, meu Amado Irmão, os utensílios do Companheiro Adonhiramita, o Esquadro, o Nível e o Prumo. Em Loja de Aprendiz: Mestre Instalador – Apresento-vos, meu Amado Irmão, os utensílios do Aprendiz Adonhiramita, a Régua de 24 polegadas, o Maço e o Cinzel. 4) No ritual de Elevação do Companheiro (2006); Pag. 42 (...) Precederão ao Aspirante três Companheiros, um com o Esquadro, outro com o Nível e o outro com o Prumo. Pag. 43 (...) O Ir Mestre de Cerimonias dirige-se, acompanhado de três Mestres à porta do templo. Estes recebem dos três Companheiros que precederam o Aprendiz, o Esquadro, Nível e o Prumo, com os quais farão todas as viagens à frente do candidato (...). Pag. 51 (...) Os três Mestres que conduzem o Esquadro, o Nível e o Prumo, depõem esses símbolos no Pavimento Mosaico, junto ao Painel do Grau (...). 5) Na Compilação Preciosa da Maçonaria Adonhiramita 1787 na página 43, temos o seguinte: P. Quais são as três joias fixas? R. A Pedra bruta, a pedra cubica ou para afiar e a prancha de desenho dos Mestres. P. Qual é o seu uso? R. A Pedra bruta serve para os aprendizes trabalharem, a pedra cúbica serve para os Companheiros afiarem seus instrumentos*(1) e a prancha para os Mestres fazerem os seus desenhos. *(1) Vários Veneráveis passam esta pergunta, alegando que é o aprendiz que deve afiar os instrumentos e que o Companheiro deve trabalhar a pedra; mas, mesmo que não se afie nem se talhe nada em Loja, não se deve esquecer que os mesmos filosóficos que comparavam o aprendiz a pedra bruta, comparavam o Companheiro a uma Pedra Cúbica, que eles viam como o sólido mais perfeito, que apresentava o maior número de superfície unidas e que podia servir para tudo o que se quisesse; eles terminavam esta pedra em pirâmide, a fim de que ela guardasse todos os números sagrados, isto é, a unidade, o cinco, o quatro, três vezes três e, consequentemente, o nove, além disso, para talhar esta pedra, é preciso usar compasso, o esquadro, o nível e o prumo; como todos esses instrumentos são os símbolos das ciências e das virtudes e como eram os meios utilizados pelos filósofos para fazer essa comparação moral; os instrumentos não significam outra coisa senão os cuidados e os desejos.(Obs: A tradução de toda a Compilação, foi realizada pela Loja Maçônica Gilvan Barbosa, de Campina Grande, em 1989). Impressos Filadélfia, Editora Philarethe, Rua de I’ Equerre, aplomb. Enfim, Meu Amado Irmão Pedro Juk, temos várias literaturas sem explicitar com veemência e total certeza, quais são os instrumentos (ferramentas ou utensílios) do Companheiro Maçom, com absoluta precisão e afirmação definitiva. A dúvida é, quais são os Instrumentos do Companheiro, independente de Rito. Agradeço imensamente sua atenção.
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 19/27 Considerações: Para os Ritos de origem francesa, geralmente os instrumentos de trabalhos relacionados diretamente ao Companheiro Maçom, tem sido, segundo a alegoria pertinente e o Painel da Loja, a Régua Graduada, a Alavanca e o Esquadro, além do Maço e da Colher de Pedreiro. Algumas alegorias apresentam o Companheiro trazendo ainda o Maço e o Cinzel. Eu entendo com base em tratadistas confiáveis, que as ferramentas oficiais do Companheiro são aquelas inseridas do Painel do Grau (original francês). Nesse sentido lá aparecem virtualmente a Alavanca e a Régua Graduada (conhecida como 24 polegadas), a Colher de Pedreiro (conhecida por alguns como trolha) e ainda o Maço e o Cinzel. Sob o aspecto prático, todos os instrumentos usados na construção se constituem como elementos fundamentais nas diversas etapas da Obra, principalmente em se levando em conta que nos tempos operativos somente existiam duas classes de trabalhadores (não eram graus especulativos), o Aprendiz Iniciado e o Companheiro do Ofício. O Mestre era, à época, um Companheiro experiente escolhido para comandar os trabalhos no canteiro. Dado a isso, salvo os primeiros instrumentos de trabalho (o Maço e o Cinzel específicos do aprendiz do ofício), os demais seriam paulatinamente usados pelos operários ao longo do tempo de duração da construção. Assim, é difícil de maneira generalizada atribuir essa ou aquela ferramenta como peculiar de um Grau especulativo. Nesse sentido, os exegetas preferiram atribuir elementos privativos de trabalho conforme o que estiver exposto no Painel do Grau, todavia, considerando-se que nele também existem emblemas que tratam do símbolo como um todo e não como um elemento específico do ofício de um Grau. É o caso, por exemplo, de duas das Três Grandes Luzes Emblemáticas (Esquadro e o Compasso unidos – a Loja e o Venerável), o Nível e o Prumo (os Vigilantes), a Espada, etc. Note que esses não são elementos específicos do Companheiro, porém da Loja. Do ponto de vista doutrinário, designadamente ao Companheiro se coadunam o Maço, a Régua, a Alavanca, o Esquadro e a Colher de Pedreiro, cujas aplicações genéricas assim correspondem: Maço – o Companheiro usa-o para firmar as pedras justapostas. Como especulativamente ele é um elemento mais instruído, pode golpear a pedra sem esfacela-la. A Régua – serve ao Companheiro para medir e verificar a existência de possíveis arestas que serão corrigidas em nome a Arte. A Alavanca - é a digna representante da ação e do trabalho (pragmática do Grau); move as pedras pelo esforço compensatório. A Colher de Pedreiro - alisa a argamassa no assentamento retificando as rusgas e os excessos. Por fim o Esquadro - verifica os cantos da obra na sua elevação de acordo com as exigências da Arte. É desse modo que essas ferramentas acima mencionadas assumem o caráter primordial para o Segundo Grau da Moderna Maçonaria. No que diz respeito às ferramentas que vão à mão do Aprendiz durante as viagens simbólicas na cerimônia de Elevação, essas nada tem a ver diretamente com as ferramentas do Companheiro, mas sim com a transição do Aprendiz para o Grau de Companheiro, o que sugere o tempo do seu aperfeiçoamento até conseguir o aumento se salário (dependendo poderiam ser três ou cinco anos). Nesse sentido essas conduções e permutas de instrumentos nada mais são do que a representação evolutiva e do aprimoramento do artífice, portanto não há como confundi-las como “ferramentas do grau especulativo” usadas exclusivamente pelo Companheiro. No que consiste à entrega simbólica de ferramentas ao Mestre Instalado eleito para o veneralato durante a cerimônia de Instalação, eu prefiro não comentar, pois esses rituais são deturpados e misturados com práticas e costumes de ritos diferentes entre si, tanto na sua essência doutrinária como na cultural, a despeito de que Instalação, nos ritos de vertente francesa, é prática bastante discutível. Assim dessa miscelânea toda e no afã de se dar mais valor além daquilo que é devido, sobretudo no Brasil, apareceriam esses rituais de instalação
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 20/27 que vieram enxertados da vertente inglesa e acamparam equivocadamente de maçonaria de origem francesa. Troncando em miúdos, editaram rituais esquecendo-se da pluralidade de Ritos e destes, seu patrimônio cultural e doutrinário. Por fim, esse é, no meu entendimento, a classificação que se poderia considerar para as ferramentas simbólicas do Grau de Companheiro Maçom na Moderna Maçonaria, desde que se observem as nuances e particularidades litúrgicas do Rito e o seu nascedouro. Não tratei especificamente do REAA ou do Adonhiramita, senão quanto a sua origem cultural. E.T. – No trato do termo Painel da Loja do Companheiro, não confundi-lo com a Tábua de Delinear inglesa que, acabou por aqui sendo enxertada na vertente francesa sob o título de Painel Alegórico. Essa Tábua de Delinear é aquela que traz a Escada em Caracol. À bem da verdade, esse nada tem a ver com a doutrina francesa. O termo “Alegoria do Companheiro” quando mencionado nas considerações acima se refere à alegoria do personagem Companheiro – é aquele que apresenta o protagonista portando as ferramentas, dentre as quais, a Régua sobre o seu ombro esquerdo. T.F.A. PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com - Set/2016
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 21/27 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome Oriente 01/01/2003 Fraternidade Joinvillense Joinville 26/01/1983 Humânitas Joinville 31/01/1998 Loja Maçônica Especial União e Fraternidade do Mercosul Ir Hamilton Savi nr. 70 Florianópolis (trabalha no recesso maçônico) 11/02/1980 Toneza Cascaes Orleans 13/02/2011 Entalhadores de Maçaranduba Massaranduba 17/02/2000 Samuel Fonseca Florianópolis 21/02/1983 Lédio Martins São José 21/02/2006 Pedra Áurea do Vale Taió 22/02/1953 Justiça e Trabalho Blumenau Data Nome da Loja Oriente 11.01.1957 Pedro Cunha nr. 11 Araranguá 18.01.2006 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau 15.02.2001 Pedreiros da Liberdade nr. 79 Florianópolis 21.02.1903 Fraternidade Lagunense nr. 10 Laguna 25.02.1997 Acácia Blumenauense nr. 67 Blumenau 25.02.2009 Caminho da Luz nr. 99 Brusque 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mêses de janeiro e fevereiro
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 22/27 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Nome Oriente 07.01.77 Prof. Mâncio da Costa - 1977 Florianópolis 14.01.06 Osmar Romão da Silva - 3765 Florianópolis 25.01.95 Gideões da Paz - 2831 Itapema 06.02.06 Ordem e Progresso - 3797 Navegantes 11.02.98 Energia e Luz -3130 Tubarão 29.02.04 Luz das Águas - 3563 Corupá Vem aí o IX Chuletão Templário. O evento filantrópico Maçônico Loja “Templários da Nova Era”
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 23/27 De: GOSC-COMUNICAÇÃO <comunicacao@gosc.org.br> Data: 21 de fevereiro de 2017 14:22 Assunto: Dia Histórico, GOSC obtém parecer favorável na Conferência Norte Américana para o Reconhecimento. Para: portal@gosc.org.br Grande Oriente de Santa Catarina GOSC Caros Irmãos, GOSC obtém parecer favorável na Conferência Norte Americana para o Reconhecimento Internacional. O Grão-Mestre do Grande Oriente de Santa Catarina - GOSC, Sereníssimo Irmão Joao Paulo Sventnickas e o irmão Rubens Ricardo Franz - Grão- Mestre Honorário e Secretario de Relações Internacionais do GOSC - estão participando da Conference of Grand Masters of Masons in North América, no oriente de Omaha, Nebraska, EUA. Neste evento, além de inúmeros compromissos, após um longo processo integrado de diplomacia no eixo das relações exteriores, o GOSC ingressou com processo de reconhecimento junto a Comissão de Informação para Reconhecimento (composta por sete past Grão-Mestres) da Conference e nesta data, num momento histórico para a maçonaria, o GOSC junto com outros Grandes Orientes (GORGS, GOP e GOEMT) que ingressaram na CMI e possuem Tratado de Compartilhamento de Território, de forma emocionante e com grande louvor, tiveram parecer favorável da referida Comissão, que submetida à Assembleia da Conference, a mesma deliberou pelo reconhecimento do GOSC e de seus pares. O GOSC tem autorização para avançar no processo formal de ingresso no List of Lodge da Conference of Grand Masters of Masons in North América. Diante deste fato histórico, estamos desenvolvendo o processo final, para cravarmos o nome do GOSC, com o lastro histórico de quase 70 anos, no List of Lodge - EUA, e por consequência, atendendo quesito de reconhecimento. Fraternalmente, Gabinete do Grão Mestrado
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 24/27
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 25/27 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) 22 de fevereiro A Beneficência Em toda reunião maçônica é cultivada a beneficência, não tanto como ato caritativo para manter a tradição operativa da Loja. Oficialmente, os recursos captados para essa beneficência provém da coleta recolhida pelo tronco de beneficência. Obviamente, os recursos arrecadados são mínimos e são destinados a algum necessitado, não obrigatoriamente maçom. Oficiosamente, cada maçom sente a necessidade de amparar o próximo carente; a sua formação espiritual lhe dá esse impulso; o maçom pratica a caridade no sentido material. A finalidade da Maçonaria não é fazer benefícios no sentido material, mas se é feito, traduz apenas o encobrimento do seu real sentido; a beneficência é esotérica, pois o benefício que cada maçom recebe é espiritual. A Maçonaria distribui um sem-número de benesses que alcança os pontos mais sensíveis do amor ao próximo; ela prepara o maçom para ser um cidadão exemplar e, como tal, preocupar-se com o infortúnio alheio. A beneficência pode ser exercitada "mentalmente", enviando por meio da Cadeia de União a "força" necessária para aliviar o aflito e o necessitado. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 72.
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 26/27 O Irmão Adilson Zotovici, Loja Chequer Nassif-169 de São Bernardo do Campo – GLESP escreve aos sábados e em dias alternados da semana adilsonzotovici@gmail.com ESPADAS Instrumento de paz e guerra ! Impressionante pelo seu porte, Que algumas vezes desterra Usado também no esporte Outras ligam o céu e a terra ! Com o braço direito e forte Empunhada em riste, fremente, Protege, quiçá, da morte ! Com o esquerdo e a mente Efetua místico transporte ! Mas seu emprego diligente, É questão mesmo essencial ! Razão pela qual é evidente Que seu portador habitual, Deverá para tal ter patente !
  • 27. JB News – Informativo nr. 2.337– Florianópolis (SC), quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 - Pág. 27/27 Aço frio, vil material ! Se prestado à má escalada ! Mas, de honra e transcendental Quando bem manipulada Em ligação espiritual ! É a poderosa espada ! Ferramental relevante Na Sublime Ordem chamada, Flamígera ou Flamejante Pelo SENHOR, consagrada ! Sua utilização não obstante , Às sagrações da confraria, Observarão uma constante : Só por Mestre de Maçonaria, Instalado e hábil oficiante ! Pensar o contrário é utopia ; Pois tratada com desdém, Sua força, poder e energia, Não discernirá o mal e o bem... Desvirtuará sua serventia ! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169