Este documento fornece um resumo de três blocos de notícias de um informativo maçônico. O primeiro bloco lista eventos históricos e fatos maçônicos do dia. O segundo bloco contém um artigo sobre a importância da honestidade. O terceiro bloco discute como a maçonaria deve entender a mitologia.
1. Nesta edição:
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Índice do JB News nr. 2.019 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 12 de abril de 2016
Bloco 1 – Almanaque
Bloco 2 – IrVidigal de Andrade Vieira – Procura-se um Homem Honesto
Bloco 3 - Ir João Ivo Girardi – Como a Maçonaria deve entender a Mitologia
Bloco 4 - IrJoão Anatalino Rodrigues – O Simbolismo do Sacrificado
Bloco 5 - IrOsvaldo Pereira Rocha – Dia de Tiradentes
Bloco 6 - IrAnestor Porfírio da Silva – Maçonaria, uma Instituição Benfeitora da Humanidade
Bloco 7 – Destaques JB – VIII Chuletão Templário
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217 — O imperador romano Caracala é assassinado. É sucedido por seu prefeito do pretório, Macrino.
1961: Cápsula espacial na qual
Iuri Gagarinrealizou o primeirovoo orbitaltripulado.
240 — Shapur I é coroado rei do Império Sassânida.
467 — Antêmio é nomeado imperador do Império Romano do Ocidente.
627 — Rei Eduíno da Nortúmbria é convertido ao cristianismo por Paulino, bispo de Iorque.
1204 — Os cruzados da Quarta Cruzada rompem as muralhas de Constantinopla e entram na cidade,
que é ocupada completamente no dia seguinte.
1820 — Alexander Ypsilantis é declarado líder da Sociedade dos Amigos, uma organização secreta para
derrubar o domíniootomano sobre a Grécia.
1861 — Guerra de Secessão: a guerra começa com as forças confederadas atacando o Forte Sumter, no
porto de Charleston, Carolina do Sul.
1877 — O Reino Unido anexa a República Sul-Africana.
1917 — Primeira Guerra Mundial: as forças canadenses completam com sucesso a tomada da serra de
Vimy dos alemães.
1927 — Massacre de Xangai: Chiang Kai-shek ordena a execução em Xangai de membros do Partido
Comunista da China, terminando com a Primeira Frente Unida.
1935 — Primeiro voo do Bristol Blenheim.
1961 — O cosmonauta soviético Iuri Gagarin se torna o primeiro ser humano a viajar para o espaço e
realizar o primeiro voo orbital tripulado, Vostok I.
1981 — Ocorre o primeiro lançamento de um ônibus espacial (Columbia) - a missão STS-1.
1992 — O Euro Disney Resort inaugura oficialmente o seu parque temático Euro Disneyland. O resort e
o nome de seu parque são posteriormente alterados para Disneyland Paris.
2011 — Agência de Energia Atômica do Japão aumenta a gravidade do acidente nuclear de Fukushima
I para o nível 7, o mais elevado da Escala Internacional de Acidentes Nucleares.
2012 — Junta militar toma o poder em golpe de Estado na Guiné-Bissau.
2014 — O Grande Incêndio de Valparaíso devasta a cidade chilena de Valparaíso, matando 16 pessoas,
desabrigando cerca de 10 000 habitantes, e destruindo mais de 2 000 casas.
1 – ALMANAQUE
Eventos históricos - (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
Hoje é o 103º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Nova)
Faltam 263 dias para terminar este ano bissexto
Dia do Humorista, dia da Intendênciz do Exérciyto Brasileiro e dia Nacional do Obstetra
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3. JB News – Informativo nr. 2.019 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 12 de abril de 2016 Pág. 3/33
1825 Assume o cargo de Comandante das Armas da Província de Santa Catarina o coronel Joaquim
Soares Coimbra.
1870 Inaugurada, nesta data, a linha telegráfica entre Itajaí e Joinville.
1908 Inaugurada em Florianópolis uma linha de bondes de tração animal entre a Rita Maria e o
Largo 13 de maio, numa extensão de 2 Km. A Empresa Carris Urbanos e Suburbanos
Catarinense previa o prolongamento da linha até os bairros de Mato Grosso e Praia de
Fora, o que se concretizou e, ainda, o contorno do morro pela Trindade e Saco dos Limões,
o que não chegou a ser construído.
1950 Fundado o Grande Oriente de Santa Catarina (GOSC) em Florianópolis
1950 Fundado o Grande Oriente do Estado de Santa Catarina (GOESC) federado ao Grande
Oriente do Brasil, em Florianópolis, hoje GOB/SC
1973 Fundada a Loja Plácido Olímpio de Oliveira nº 1.385 (GOB/SC) em Rio do Sul.
1985 Instalado o SC da Ordem DeMolay para o Brasil, soberano e independente, tendo Alberto
Mansur como o primeiro Grande Mestre.
1997 Fundada a Loja Lara Ribas nº 66 (GOSC) em Florianópolis.
Fatos históricos de santa Catarina
Fatos maçônicos do dia
(Fontes: “O Livro dos Dias” do Ir João Guilherme - 20ª edição e arquivo pessoal)
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O Ir Vidigal de Andrade Vieira é
Psicólogo em Carangola – MG e
Membro Correspondente da
Loja Brazileira de Estudos e Pesquisas
De Juiz de Fora – MG
vvidigal@ig.com.br
Procura–se um homem honesto
Thomas Jefferson, o terceiro presidente norte-americano disse, com muita propriedade:
“Um homem honesto não sente prazer no exercício do poder sobre seus iguais”, ou não deveria
sentir! Até por que, quando deixa o poder e volta a ser um cidadão comum, irremediavelmente
será promovido a povo. Também é salutar lembrar da preocupação de um filósofo grego que, em
plena luz do dia, saiu com uma tocha acesa à procura de um homem honesto. Mas, por que é tão
difícil encontrar uma pessoa com atributos e virtudes, tais como a honestidade? Segundo André
Comte-Sponville (2004), em seu livro de sugestivo nome “Pequeno tratado das grandes virtudes”,
a virtude somente pode ser ensinada pelo exemplo e não pela leitura de livros. Segundo o referido
autor, a virtude é uma força que age, ou que pode agir, uma vez que o bem somente existe na
pluralidade irredutível das boas ações, que excedem todos os livros e pregações. Já para
Montaigne (1998), “Nada há de mais belo e mais legítimo do que o homem agir bem e
devidamente”, caracterizando a humanidade e a humanização do ser biológico para o psicossocial.
Para Aristóteles (1997), em seu indispensável ensaio filosófico “Ética a Nicômaco”, a virtude é
uma disposição adquirida para fazer o bem, confundindo-se com o próprio bem, em espírito e em
verdade, uma vez que o bem não é para se contemplar, é para se fazer. Immanuel Kant (1999), em
sua “A fundamentação da metafísica dos costumes”, trabalha os conceitos de moral e de ética de
acordo com uma perspectiva de plausibilidade, segundo a qual se o julgamento moral é um
2 – Opinião - Procura-se um Homem Honesto
Vidigal de Andrade Vieira
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ingrediente inevitável de nossa vida, então deveria resultar um dilema, no caso de que o
julgamento moral implicasse, por um lado, validade universal e, por outro, devesse evidenciar-se
como antropologicamente sócio-histórico, contextualizadamente datado e culturalmente relativo.
Portanto, virtude, moral e ética constituem-se nos três grandes pilares que sustentam uma
sociedade democrática, com homens dignos, justos e perfeitos. Pode parecer utopia, ou mesmo
quase alucinação pensar, idealizar ou mesmo desejar, uma sociedade com todas essas qualidades.
No entanto, para sair do campo puramente teórico e sustentadamente filosófico, e passar para a
vida prática e cotidiana dos seres humanos, vamos relacionar as 18 grandes virtudes apresentadas
por Comte-Sponville (2004), para que cada um
faça a si mesmo, e somente a si mesmo, uma reflexão acerca de quantas andam as suas práticas
virtuosas. São elas: a polidez, a fidelidade, a prudência, a temperança, a coragem, a justiça, a
generosidade, a compaixão, a misericórdia, a gratidão, a humildade, a simplicidade, a tolerância, a
pureza, a doçura, a boa-fé, o humor e, o amor. Pode parecer que é possível praticá-las somente os
grande sábios e os grandes mestres que vivem isolados em seus templos e mosteiros. Entretanto,
se pode ser considerada uma evolução para eles o fato de alcançarem tanta elevação moral e
espiritual, imagine quão significativo seria para uma pessoa exercitar essas virtudes mesmo
vivendo em um mundo hedonista, imediatista, consumista e individualista. Fica aí a sugestão para,
através da prática diária, se alcançar a melhoria na qualidade de vida pessoal, social e mundial.
Dois belos conceitos, a seguir, corroboram essas ideias: “Um homem honesto não sente prazer no
exercício do poder sobre seus iguais, pois quando deixa o poder e volta a ser um cidadão comum,
é promovido a povo”. (Thomas Jefferson); “... A vida do líder ou guia encontra-se tão
escravizada à autoridade como a vida de seus seguidores. Ambos são escravos do livro e da
experiência ou saber do outro. Com essa formação é que desejais reformar o mundo? Será isso
possível?...”. (Jiddu Krishnamurti)
Psicólogo e Filósofo; Professor Titular da FAFILE / UEMG; Mestre em Psicologia Social pela UFES /
ES; Doutor em Ciência e Saúde Pública pela ENSP / FIOCRUZ / RJ.
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O Ir. João Ivo Girardi joaogira@terra.com.br da Loja “Obreiros de Salomão” nr.
39 de Blumenau é autor do “Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite”.
COMO A MAÇONARIA DEVE ENTENDER A MITOLOGIA
À História prefiro a Mitologia. A História parte da verdade e ruma em direção
à mentira; a Mitologia parte da mentira e se aproxima da verdade. (Jean Cocteau).
1. Mito: Os mitos nos ajudam a entender as relações humanas e guarda em si a chave para o
entendimento do mundo e da nossa mente analítica. A mitologia grega, repleta de lendas
históricas e contos sobre deuses, deusas, batalhas heróicas e jornadas no mundo subterrâneo,
revela-nos a mente humana e seus meandros multifacetados. Atemporais e eternos, os mitos estão
presentes na vida de cada Ser humano, não importa em que tempo ou local. Somos todos, deuses
e heróis de nossa própria história.
2. Como deve ser encarada a Mitologia: (...) Para o Mestre Maçom, no curso da sua senda
iniciática, oferece muito pouco interesse e praticidade o conceito (até ingênuo, mas
inegavelmente correto) de que a Mitologia é um conjunto de mitos e lendas imaginadas por um
povo, dignos e dignas de serem estudados.
Etimologicamente, mitologia deriva de dois vocábulos gregos: mythos = fábula, e logos =
ciência ou tratado. Se a fábula é, em verdade, uma ficcção ditada pela imaginação, mas sem
motivo aparente, assim não acontece com o mito porque no seu interior, na sua intimidade, está
oculto um aspecto, uma faceta que contém uma verdade. De um modo geral, a fábula identifica-se
com fatos realmente imaginados, mas a condição humana em nada é afetada por ela, ao passo que
o mito, por referir-se a uma história conforme à realidade, acaba por atingir mais ou menos em
profundidade o ser humano. Conclusivamente, então: A Mitologia nada mais faz do que contar,
sob forma imaginária, a história do Homem no curso de séculos e milênios. É por esse modo
que se narra a criação do mundo, do homem e de outros tantos eventos. Perdeu-se a memória da
evolução, da passagem do tempo, mas não se perde a memória mítica em cujo seio estão
preservados os fatos, os acontecimentos, onde tudo deve ter tido sua origem.
Para o Mestre Maçom é sumamente importante que ele conserve em sua bagagem cultural esta
preciosidade ensinada pacífica e harmoniosamente por todos os grandes Mestres da Mitologia: A
origem de tudo pode ter restado encoberta pelas trevas do tempo e do mistério, mas pode ser
sempre trazida à tona pela obra da imaginação. Nos eternos ciclos da vida está a reprodução
das origens da realidade das coisas e dos seres, não tendo a menor importância o tempo, o
momento em que os acontecimentos se desencadearam; ao contrário, o que é verdadeiramente
importante é que eles se repetem, e por isso são intermináveis. É o mito que conta essa história
representativa: Cada ato ou acontecimento do dia-a-dia tem a sua participação nos marcantes
ciclos da vida, pois, por definição, falar-se em ciclo é o mesmo que falar-se em uma série de
3 – Como a Maçonaria deve entender a Mitologia
João Ivo Girardi
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fenômenos ou fatos que sucedem periodicamente numa determinada ordem; ou, se quiser, um
conjunto de transformações ocorridas em um sistema e que o levam à posição inicial.
E aí, então, o ser humano sente-se como parte dessa eternidade mítica e aprende quão
transitória é a sua existência porque já é capaz de integrar-se em suas origens. Refletindo um
pouco mais, aprende e apreende um novo sentido para a prória morte, que nada mais é senão o
fim da última repetição ou do
último ciclo da vida humana, isto porque o homem alcançou a suprema reintegração nas origens,
ainda mais porque tudo aquilo que nasce, vive, é sexuado e organizado para que possa se
desfazer e morrer, que são as duas condições inafastáveis para poder voltar e continuar um novo
ciclo. (Fonte: Complemento GLSC: Os Mistérios Antigos. Vol. IV - Os Mistérios Gregos, MM.
2011).
3. As Três Lendas Ligadas ao Templo Maçônico:
Atena ou Minerva: São muitas as lendas girando em torno do nascimento dessa deusa.
Alguns dizem que a sua concepção é devida ao gigante Palas; outras relacionam-na a Posêidon;
outra ainda, a Zeus. Há consenso em que Palas tentou seduzi-la e por isso a deusa o matou,
esfolou e de sua pele fez o manto da virgindade. Para assinalar essa vitória, assumiu o nome de
Palas-Atena, tornando-se assim a deusa protetora das cidades gregas. As lendas que fazem a
ligação entre Atena e Posêidon justificam em face do elemento úmido que se faz presente nesses
dois mitos: Posêidon é o deus dos mares e das águas correntes, enquanto Atena, que nasceu à
margem de um lago representa o raio que precede as chuvas e simboliza o orvalho da manhã. Em
outras lendas mais admitidas, essa deusa aparece como sendo filha de Zeus e de Métis, que era a
deusa da Prudência. Mas entre os gregos a sabedoria não podia ser um dote do gênero feminino, e
por isso Zeus a engoliu, vindo a tornar-se o mais sábio dos deuses do Olimpo. E essa qualidade da
sabedoria ele a transmitiu a Atena. Quando ela saiu da cabeça do deus supremo, já envergava
armadura - representação dos meteoros - e brandia a lança - materialização do raio anunciado as
tempestades. Era uma divindade guerreira despida de força bruta massacrante. Ao contário,
representava a luta racional e justa a defender ideais elevados, estabelecer a paz e assegurar a
ordem. Mas também era uma divindade agrícola por estar ligada ao elemento úmido, que era
considerado uma força fecundante da natureza.
Instrução Preliminar: Aprendiz Maçom. GLSC, 1999: Do Templo: (...) À esquerda do
Trono do Venerével Mestre fica a estátua de Minerva.
Hèracles ou Hércules: Era filho de Zeus e Alcmena. Aos oito meses de idade, já demonstrando a
prodigiosa força que o caracterizaria, esmagou duas serpentes enviadas por Hera - a esposa
enciumada de Zeus - para eliminá-lo. Aos dezoito anos matou o leão que devorava os rebanhos
no monte Citerão. Voltando à caça, lutou ao lado de Ergino, de Orcômeno, sendo vitorioso. Em
compensação desse auxílio, Creonte, rei daquela cidade, ofereceu-lhe a mão de sua filha, Mégara,
com que teve três filhos, matando-os num acesso de fúria provocado por Hera. Para se purificar
do crime, consultou o Oráculo de Delfos, que lhe ordenou ficasse submetido ao rei Eristeu
durante doze anos, cujas ordens Héracles ou Hércules executou os Doze Trabalhos, pois só assim
ficaria redimido daquele crime.
Instrução Preliminar: Aprendiz Maçom. GLSC, 1999: Do Templo: (...) Do lado esquerdo
do Altar do 1º Vigilante, próximo à parede, ficam o Altar das Abluções, onde descansa o Mar de
Bronze, e a estátua de Hércules.
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Afrodite ou Vênus: Essa deusa, na verdade e se bem estudada em procura da sua mais remota
origem, não deixa de ser uma variação da deusa mesopotâmica Ishtar, que, à sua vez, gerou a
deusa Astarte na Assíria e Fenícia, acabando por espraiar-se na Milla da Babilônia. Foi ela
introduzida na Grécia Antiga através dos marinheiros e mercadores que viajavam por aquelas
regiões. Segundo a lenda que a cerca, ela brotou do sêmen do Céu (Urano, para os latinos), cujos
órgãos sexuais haviam sido atirados ao mar, e de suas águas emergiu suavemente, amparada
numa grande concha de madrepérola, que acabou sendo levada para a ilha de Citera. Era a deusa
suprema do instinto da fecundidade e sua ação estendia-se aos três reinos da Natureza. Era ela
quem espalhava o elemento úmido, que é a causa fundamental de toda a fecundidade em tais
reinos. Quando andava, seus passos faziam germinar as flores, como também as árvores e plantas
que eram consideradas como frutos do amor da Terra e do Céu. Para fecundar a Terra ela enviava
a chuva da Primavera. No começo, essa deusa simbolizava as formas mais nobres e mais puras do
Amor, mas no correr dos tempos passou a simbolizar o amor em seus mais variados aspectos. São
muitas as lendas envolvendo essa deusa com todos os seus atributos, ou seja, protegendo os
amantes ou ela mesma, com os seus amores. Mas foi nessa figura de Afrodite que os gregos
representavam a sua sabedoria em relação à vida e a morte. Para eles, a vida era um período curto
da juventude, seguido de uma idade de máximo vigor, e, finalmente, a velhice. Essa realidade era
impossível de modificar-se, nem mesmo com o auxílio dos deuses. E mais: uma realidade que
imperava nos reinos animal e vegetal, ressalvados os casos em que se repetia aquele ciclo, que era
visível ao longo das Quatro Estações do ano. Canta um hino órfico (diz-se dos preceitos, enigmas,
princípios filosóficos e poemas atribuídos a Orfeu) dirigido a essa deusa: Tu geras tudo o que
está no céu, na terra fecunda, no abismo do mar. É aqui que Afrodite se equipara às deusas
Astarte fenícia e Atar aramaica. O ciclo dessas quatro estações do ano liga-se imediatamente à
Afrodite nas lendas de Adônis e na de Hades e Perséfone (esta conhecida entre os latinos como
lenda de Plutão e Prosérpina) e nas quais são explicadas as diferenças que existem entre as
estações férteis e áridas. Finalmente, era por excelência a deusa do amor em toda a extensão dessa
palavra. Representa não a beleza física, mas a beleza moral.
Instrução Preliminar: Aprendiz Maçom. GLSC, 1999: Do Templo: (...) Á direita do Altar
do 2º Vigilante, a estátua de Vênus.
4. Monografia Maçônica: A Jornada Interna: Diz o mito que Hércules era filho de um deus de
nome Zeus, com uma mortal, Alcmena. Na sua infância e juventude, Hércules foi educado e
treinado para desenvolver toda a sua inteligência, sensibilidade e força, como o objetivo de, na
fase adulta, realizar 12 trabalhos que o credenciaria a tornar-se um deus, como o pai. Atingida a
fase adulta, antes de iniciar os trabalhos, Hércules matou todos os seus instrutores. Em seguida
apresentou-se a Euristeu, o Mestre encarregado de orientá-lo na realização dos trabalhos.
Quando Hércules, acompanhado de Euristeu, apresentou-se para iniciar o primeiro Trabalho,
os deuses do Olimpo ofereceram-lhe diversos presentes: Minerva deu-lhe um manto; Vulcano,
um peitoral de ouro; Netuno, uma parelha de cavalos; Mercúrio, uma espada; Apolo presenteou-o
com um arco. Hércules agradeceu por todos os presentes, porém, naquele instante, dirigiu-se ao
bosque próximo, cortou o galho de uma vigorosa árvore e confeccionou uma clava. Então
Hércules retornou à presença dos deuses e disse: Esta arma é minha, eu a construí e por isso
posso usá-la com poder. Com ela vou enfrentar os perigos dos Trabalhos. Assim, Hércules,
munido de sua clava, postou-se diante do Primeiro Portal para iniciar o primeiro trabalho. Diz o
ensinamento esotérico que, a cada trabalho realizado Hércules o direito de transpor um portal
para um plano maior de realização, até transpor o 12º portal e conquistar um lugar entre os
deuses. O ensinamento esotérico diz, ainda, que o caminho percorrido por Hércules na realização
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dos 12 Trabalhos corresponde à Roda Zodiacal, ou seja, os 12 Portais correspondem aos 12
signos do Zodíaco.
Arquétipo do Ser Humano: Quem é Hércules? Hércules, filho de pai divino e imortal e de
mãe humana e mortal, simbolicamente representa o ser humano, pois todos apresentamos a
mesma dualidade de Hércules (Divino/Humano) na medida em que na sua plenitude, abrangendo
a essência e a aparência, o ser humano é filho do Pai Espírito e da Mãe Matéria. Portanto,
Hércules é o Arquétipo do Ser Humano.
Por que Hércules constrói a própria arma? O fato de Hércules construir a própria arma
simboliza a necessidade de cada ser humano desenvolver por si mesmo os mecanismos internos
para a realização da Grande Jornada. Simboliza a necessidade de encontrar dentro de si mesmo o
Poder Divino que possibilitará a superação de todas as dificuldades do Caminho do Retorno. Não
é possível enfrentar a Batalha Interna com armas alheias, muito menos encontrar armas prontas
no mundo externo.
Por que Hércules mata os instrutores e busca a orientação de Euristeu? No Caminho de
Retorno, cada ser humano deve tornar-se Mestre de si mesmo. Todo verdadeiro Aprendiz
Espiritual é um autodidata, diz o ensinamento esotérico. Nenhum instrutor externo tem a
capacidade de nos guiar na Jornada Interna. Assim, os verdadeiros instrutores apenas
compartilham as suas experiências e indicam a direção, deixando o Aprendiz Espiritual livre para
encontrar por si mesmo o caminho e descobrir o meio de caminhar.
Por que Hércules foi educado e treinado em todas as Artes e em todas as Ciências antes de
iniciar os Trabalhos? O período de instrução e treinamento representa uma fase preparatória para
a realização da jornada interna. Antes de lançar-se à batalha interna é preciso capaz de vencer a
externa. Portanto, todo ser humano, assim como Hércules, deve aproveitar as experiências da vida
externa como um aprendizado preparatório para a realização da Grande Jornada, o caminho de
retorno à Casa do Pai. (...) Lembremos o que o Grande Mestre disse: Meu Reino não é deste
mundo (Jo 18:33), sinalizando que a Casa do Pai é o Reino Interno. Lembremos também que,
como seres humanos vivemos simultaneamente nos dois reinos conforme outra fala de Cristo:
Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus (Mt 22:21). No futuro, quando cada ser
humano estiver realizando os Trabalhos de Hércules, avançando portal após portal,
descobriremos que, na verdade, a Grande Obra é coletiva, e, então surgirá o Hércules Universal, a
Humanidade Una, que, com toda a sua glória e o poder, consumará o trabalho de interligação dos
dois mundos, e finalmente haverá paz na Terra. (Fonte: Revista, A Verdade, GLESP,
Jul/Ags/2011 Autor: Aparício Q. Salomão).
5. Rituais: Do Ritual de Festividades Solsticiais (GLSC, 1998): (...) Os solstícios estão
representados pelas duas Colunas que estão no Ocidente. Elas marcam o ‘Nec plus ultra’ ou
‘Não mais além’ da marcha do Sol durante os doze meses do ano, simbolizando os doze
trabalhos de Hércules, cujas viagens têm por limites as duas Colunas J e B.
6. Complemento GLSC: Introdução Geral ao Simbolismo Maçônico: A Ciência Simbólica.
Aprendiz-Maçom. Fascículo I. (1999) (...) O atributo é um mero acessório que se presta para
fazer a distinção de um determinado personagem, ou de uma coletividade, ou de um ser moral,
mas sempre designado o todo que cada um desses entes representa. Assim, o maço é o atributo
do personagem mítico Hércules...
Finalizando: ... do que Leonardo chamou de os mais nobre dos prazeres,
a alegria de compreender.
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O Irmão João Anatalino Rodrigues produz a “Opinião” dominical:
www.joaoanatalino.recantodasletras.com.br
jjnatal@gmail.com
O Simbolismo do Sacrificado
Código genético da cultura humana
Interessei-me pelo livro de Sir James Fraser “ O Ramo de Ouro” quando tinha 30 anos de idade,
influenciado pela leitura que fizera, de Pawels de Bergier (O Despertar dos Mágicos). Descobri
nessas leituras o meu gosto pelo fantástico e pelo esotérico, o que me levou ao estudo da
maçonaria e outras tradições afins, que ainda hoje inspiram o meu trabalho na área de literatura.
Naquela ocasião o que me ficara dessa obra fora uma gostosa imaginação sobre a origem dos
mitos e ritos folclóricos da humanidade. Nela o autor nos mostra a evolução do pensamento
humano através das manifestações culturais dos povos antigos, explicando a origens e o
significado da maioria dos mitos que encontramos nas diversas religiões que a humanidade
adotou. Ler agora o Ramo de Ouro, quase quarenta anos depois, e com a bagagem de muitas
outras leituras sobre esse assunto, se tornou uma aventura intelectual ainda mais fascinante.
Mas de cem anos depois de sua primeira publicação essa obra continua extremamente atual. Nesse
estudo, que foi fundamental para o desenvolvimento da antropologia e da psicologia modernas,
Fraser faz um extenso estudo comparativo do folclore de vários povos primitivos e civilizações
antigas, defendendo a tese de que o pensamento humano trabalhou primeiro com o mágico, depois
evoluiu para o religioso, e em seguida racionalizou essas manifestações, alcançando o que
chamamos de científico. É, mais ou menos, a mesma conclusão a que chegou o canadense
Northrop Frye em seu polêmico livro “O Código dos Códigos”, no qual esse pesquisador mostra a
evolução neurológica da espécie humana através das diferentes fases da sua linguagem, usando
para isso a linguagem bíblica. Nesse estudo Frye demonstra que a Bíblia, do ponto de vista
estritamente literário, reflete a totalidade do inconsciente humano codificado em mitos, histórias,
aforismos, metáforas, metonímias, provérbios, que juntos, fornecem um celeiro infinito de
arquétipos para a nossa literatura. Praticamente, todos os enredos literários que conhecemos já
estão, de alguma forma, presentes nela. A Bíblia, nesse caso, contém uma espécie de código
genético da cultura humana, comum a todas as pessoas e povos, em todos os tempos. Nela a
humanidade se reconhece por identificação arquetípica, e descobre que afinal, provém de uma raiz
única.1
1
Não é sem razão que os estudiosos da religião comparada identificam nos livros sagrados, de todas as religiões do mundo, os mesmos
fundamentos de teorização.
4 – O Simbolismo do Sacrificado
João Anatalino Rodrigues
11. JB News – Informativo nr. 2.019 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 12 de abril de 2016 Pág. 11/33
Mito, religião e ciência
É o que também faz James Fraser em seu livro clássico. Embora suas teses tenham sido refutadas
por outros antropólogos (e quem nunca o foi?) o trabalho desse polêmico pesquisador inglês ainda
é muito respeitado, principalmente em razão da distinção que ele faz entre a magia e a religião. Na
magia, segundo o autor, o operador tenta controlar o mundo e os acontecimentos através de "ritos
(ou técnicas)", enquanto na religião ele requisita o auxílio de espíritos e divindades. Esse é um
processo de evolução que mostra as diversas fases do pensamento humano. Verifica-se ai que ele
passou primeiro por uma fase anímica, quando o homem procurava “imitar” os elementos da
natureza, os animais etc., para obter os mesmos resultados que estes apresentavam em suas
manifestações. Mais tarde, vendo que nem sempre os resultados pretendidos podiam ser obtidos
através dessas estratégias, os seres humanos evoluíram para a idéia de que havia “um pensamento,
uma vontade” regendo a produção desses fenômenos. E então nasceram os deuses e por
consequência, a religião, por que esta nada mais é que uma estratégia desenvolvida pelos homens
para se comunicar com a divindade. Depois, em um estágio mais avançado da civilização,
aconteceu a racionalização do pensamento pelo desenvolvimento da filosofia e esses processos
passaram a ser compreendidos de uma forma mais clara.
Assim nasceu a ciência. Tudo passou então a ser visto como um
processo natural de produção de acontecimentos históricos, do
qual a própria sociedade e a política não escapavam. É aqui que
entram as teorias de Darwin e Marx, por exemplo, que explicam
a evolução da vida e das sociedades através de causas
puramente naturais, excluindo a intervenção divina nesse
processo.
O ritual do sacrifício
O interessante no trabalho de Fraser é que ele nos mostra que os mitos da criação, em todas as
lendas antigas que versam sobre esse tema, têm uma mesma estrutura arquetípica. Da mesma
forma, a noção do deus morto e regenerado para a salvação do grupo é uma estrutura psíquica que
tem a ver com o simbolismo da natureza em seus ciclos regenerativos. Esse mito também se liga á
alternância de poder, que se observa na estrutura das sociedades antigas, no sentido de que é
somente pela morte do rei anterior que o novo rei pode assumir o seu lugar. Daí o processo morte-
regeneração-ressurreição assumir essa compostura arquetípica no Inconsciente Coletivo da
humanidade e ser reproduzida em todos os chamados “Mistérios” celebrados pelos povos antigos,
e de certa forma admitida como elemento escatológico em todas as religiões, mesmo na sua
roupagem moderna.2
Dessa forma, as cerimônias místicas que se realizavam no santuário grego de Elêusis, nos templos
egípcios e nas florestas druídas, e em todos os lugares e entre os povos que cultivavam esse tipo
de tradição, tinham sempre em comum o objetivo de garantir a perenidade de suas vidas
espirituais e, ao mesmo tempo, a prosperidade de suas sociedades. O “ramo de ouro”, no caso, era
o símbolo da faculdade regenerativa da natureza, que por emulação podia ser aplicado ao
indivíduo e à própria comunidade.
2
Como no cristianismo, por exemplo, onde o drama da paixão e morte de Jesus Cristo é o elemento culminante da escatologia cristã.
12. JB News – Informativo nr. 2.019 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 12 de abril de 2016 Pág. 12/33
Segundo a lenda que serviu de tema para a inspiração de Fraser, o ramo de ouro brotava de uma
árvore situada em um bosque sagrado dedicado à deusa Diana, a Virgem, guardiã das florestas.
Mas essa árvore era guardada, dia e noite, por um sacerdote guerreiro, que dedicava toda a sua
vida a preservar esse símbolo sagrado. Este sacerdote era uma pessoa sem descanso, pois sabia
que no momento em que relaxasse, alguém o mataria e tomaria o seu lugar.
Desse fato Fraser extrai a sua inspiração de que esse mito simboliza uma visão religiosa que se
funda no paralelismo simbólico existente, por um lado, entre a morte e a ressurreição dos deuses
e, por outro, com os ciclos e ritmos regenerativos da natureza, aplicáveis à própria vida do
individuo e às suas sociedades. E a ideia que está no centro deste rito é a de que é necessária a
execução de um sacrifício contínuo da vida como forma de proporcionar a ela uma característica
de perenidade. Essa é a opção que está assente no mito do deus morto (ou do herói) que se
sacrifica pela salvação do seu povo
O papel do bode
As primeiras manifestações desse mito aparecem na Suméria, na forma de uma estátua de ouro,
mostrando um bode em posição ereta, em atitude contemplativa frente a um ramo de ouro que
aflora de um arbusto. Essa estátua foi encontrada nas ruínas de Ur, a lendária cidade de Abraão, e
os sumérios, como se sabe, estão entre os primeiros povos do mundo a desenvolver uma
consciência religiosa e uma rica superstição iniciática, que até
hoje ainda ecoa no pensamento humano.
O bode sempre teve um papel relevante em todas as tradições
religiosas antigas. Nele se integram duas importantes
sensibilidades desenvolvidas pela experiência religiosa
humana. A primeira é o fato de ele ser considerado um animal
catalizador de energias psíquicas, que, por um processo de
osmose, absorve os males do mundo. Por isso, em todas as
civilizações que desenvolveram esse mito, um bode,
simbolizando a purificação da sociedade, era sacrificado nos místicos festivais que eram
realizados anualmente para honrar as divindades locais. Tanto no Velho Testamento quanto em
documentos gravados em inscrições murais no Egito e na Mesopotâmea, e nos textos hieroglíficos
do Antigo Egito, esse costume é referido, o que nos leva a crer que esse era também um arquétipo
de compartilhamento coletivo entre os antigos povos.3
A Árvore da Vida
O Ramo de Ouro, no caso é a Arvore da Vida. Esse é outro símbolo de compartilhamento coletivo
no inconsciente das primitivas civilizações. Praticamente todos os povos antigos tinham
representações da Árvore da Vida. Essa é uma das imagens arquetípicas mais significativas do
imaginário humano. Ela é vista como sendo uma representação da natureza, com seus eternos
ciclos de reprodução. Daí o fato de ela precisar ser reverenciada periodicamente através de
sacrifícios rituais. Por isso todos os povos antigos realizavam seus “Mistérios”, onde o sacrifício
ritual de uma ou mais vidas, era exigido. Nos rituais dos povos pré-colombianos (maias e astecas
principalmente) a última alternativa era a preferida. Os inimigos capturados nas guerras eram
sacrificados no alto de uma pirâmide, sendo o seu sangue canalizado para fertilizar as plantações.
3
Esse é um arquétipo que ainda sobrevive em modernas tradições, como a maçonaria, por exemplo, onde o “bode” é uma alegoria de
relevante significado.
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Por isso, as guerras eram frequentes entre esses povos, travadas muito mais por conta dessa
necessidade de capturar vítimas para o sacrifício do que para garantir a sobrevivência dos grupos.
Mais do que a mera ignorância de uma civilização em sua infância mental, ou a simples e notória
crueldade de um povo que ainda que não havia desenvolvido a noção ética dos direitos humanos,
essa era uma atitude ritual que tinha um ligação bem profunda com os próprios mistérios da
natureza. Resquícios dessa crença também são encontrados no Velho Testamento na passagem em
que Abraão é conclamado por Jeová a sacrificar em holocausto o próprio filho, e é explorada
pelos próprios evangelistas do Novo Testamento em relação á Jesus, que é visto como sendo o
“Cordeiro do Sacrifício”, imolado para a salvação da humanidade.4
Nessa simbologia temos a figura do bode expiatório e a Árvore da Vida, dois arquétipos
profundamente ligados á experiência espiritual da humanidade, para nos dar uma clara imagem
dessa que é a coluna mestra de todas as crenças religiosas: a esperança de regeneração, ou seja,
uma religação da alma humana com o mundo divino, feita através do “deus sacrificado, do herói
imolado pelo bem comum”, ou como em outras variantes do mesmo tema, através de um contínuo
sacrifício de vidas, sempre com o propósito de alimentar a Arvore da Vida, para que ela produza
sempre o “Ramo de Ouro”.
Ler o “Ramo de Ouro” ainda hoje é uma aventura intelectual profundamente enriquecedora. Não
importa a pecha que muitos intelectuais lhe lançaram, de que se trata de uma imaginosa viagem
pelo mundo do fantástico, atrelada á carruagem puxada pelos cavalos de Marx e Darwin. Talvez
seja. Afinal de contas essa é uma obra que foi composta no século XIX e que intelectual nesse
século, mesmo não ousando excluir a interferência direta de Deus na história do pensamento
humano, não terá sido influenciado por esses dois pensadores?
Com tudo isso vale a pena ler James Fraser hoje. Não seja pelo conhecimento que ele ainda nos
transmite, a beleza da literatura e o adubo que essa obra dá à nossa imaginação compensa em
muito o trabalho. Os maçons que ainda não conhecem esse livro enriqueceriam muito o seu
conhecimento sobre o simbolismo maçônico se procurassem conhecer trabalho.
4
Nesse caso Jesus é o “bode do sacrifício”. O próprio Caifáz, um dos sacerdotes responsáveis pela condenação de Jesus usa essa
simbologia ao se referir a ele: “convém que um homem morra pelo povo” disse ele (João 11:50). A Igreja trocou a figura do bode pelo
carneiro porque, no tempo de Jesus, o animal do sacrifício era, na verdade, um carneiro “sem manchas”.
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Osvaldo Pereira Rocha*
Grão-Mestre AD VITAM do GOAM.
Colaborador do JB News - Registro DRT/MA 53.
São Luiz - MA
E-mail rocha.osvaldo@uol.com.br
site www.osvaldopereirarocha.com.br
DIA DE TIRADENTES
Aprende-se nas escolas brasileiras que Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, nasceu na
Fazenda Pombal, entre a Vila São José das Mortes, hoje cidade de Tiradentes e São João Del Rei,
em 12/11/1746, que foi e ainda é o herói ou mártir da Inconfidência Mineira, um herói nacional,
Patrono da Nação Brasileira; que a referida Inconfidência foi o primeiro passo dado para a
Independência do Brasil.
Tiradentes era o apelido de Joaquim José da Silva Xavier, um alferes, cargo militar da época
colonial, que também exerceu a profissão de dentista, foi Maçom e participou ativamente de um
dos principais movimentos de contestação do poder que a coroa portuguesa exercia sobre o Brasil
Colônia, a Inconfidência Mineira. O referido movimento foi articulado nos anos de 1788 e 1789 e
foi permeado de ideias provindas do iluminismo que se alastrou pela Europa, na segunda metade
do século XVIII.
Os inconfidentes de Minas Gerais geralmente integravam, com exceção de poucos, a elite cultural
e social daquela região, como era o caso do poeta Tomás Antônio Gonzaga, ou então ocupavam
postos militares ou exerciam profissões liberais, como era o caso de Tiradentes. O que dava
unidade ao grupo eram ideias como a de liberdade e igualdade, ideias essas que também
fomentaram a Revolução Francesa, em 1789, além do anseio pela emancipação e independência
com relação à Coroa Portuguesa, à época governada pela Rainha D. Maria, “A louca”.
Os planos de insurgência contra o governo local em Minas Gerais, representado por Visconde de
Barbacena, foram articulados em 1788 e tiveram como estopim a política de cobrança de impostos
sobre a produção aurífera e sobre os rendimentos que ganhava cada pessoa de compunha a
população de Minas. Esse último imposto era conhecido pelo nome de derrama. Apesar de terem
uma organização bem elaborada, os Inconfidentes acabaram por ser delatados por Silvério dos
Reis, um devedor de tributos que, com a denúncia, acreditava poder sanar suas dívidas com a
coroa.
5 – Dia de Tiradentes
Osvaldo Pereira Rocha
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Todos os inconfidentes foram presos. Tiradentes foi apanhado no Rio de Janeiro. O processo
contra eles e as respectivas penas foi concluído em 1792, no dia 18 de abril. Os principais líderes
receberam a pena de banimento, ou seja, expulsão do país. Tiradentes, ao contrário, foi enforcado
no dia 21 de abril e seu corpo foi esquartejado e sua cabeça exibida em praça pública, na principal
de Ouro Preto.
Por muito tempo a morte de Tiradentes foi compreendida como a de um rebelde, como típico
exemplo de retaliação absolutista. Contudo, após a Independência do Brasil e a Proclamação da
República Brasileira, a imagem de Tiradentes foi recuperada e louvada com a de um herói da
Pátria, já que lutou pela sua liberdade até a morte.
Um exemplo dessa imagem foi a instalação, na cidade de Ouro Preto – MG, em 1867, do primeiro
monumento a Tiradentes. Outro exemplo foi a pintura de Pedro Américo do quadro “Tiradentes
Esquartejado”, em 1893, que traduz a imagem idealizada do martírio.
Em 1985, o Presidente Castelo Branco contribuiu para o reforço dessa imagem do herói
Tiradentes, sancionando a Lei nº 4.897, de 09/12, que instituiu o Dia 21 de Abril como Feriado
Nacional e Tiradentes como, oficialmente, Patrono da Nação Brasileira e também das Polícias
Militares nos Estados. Ele foi inscrito no Livro dos Heróis da Pátria em 21/04/1992. Dia 21 de
abril é o Dia de Tiradentes.
*Colaborador, registro DRT/MA nº 53. Membro fundador do Instituto Histórico da Maçonaria Maranhense –
IHMM e seu primeiro presidente. Site www.osvaldopereirarocha.com.br
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Anestor Porfírio da Silva
M.I. e membro ativo da Loja Adelino Ferreira Machado
Hidrolândia – GO.
Conselheiro do Grande Oriente do Brasil/Goiás
anestorporfirio@gmail.com
MAÇONARIA,
UMA INSTITUIÇÃO BENFEITORA DA HUMANIDADE
Desde o ano de 1717, uma das principais finalidades da maçonaria regular, que vem
sendo mantida de maneira efetiva e ininterrupta, é o cultivo do amor ao próximo e à humanidade,
sendo a prática da caridade uma das formas pelas quais a instituição expressa esse seu nobre
sentimento.
Se não fosse a ausência de interesse da Ordem Maçônica em se autopromover perante a
opinião pública com a divulgação de seus relevantes feitos e, mesmo diante dessa realidade, se
pelo menos tivesse sido registrado o testemunho das ocorrências de centenas de milhares de casos
em que se verificou sua interveniência em demandas de natureza caritativa através de ações
humanitárias, ninguém mais estaria a duvidar de seus sublimes propósitos.
Talvez, o respeito e a consideração com que a Ordem Maçônica universal passou a ser
distinguida perante indivíduos não maçons pertencentes às diversas camadas sociais e instituições
políticas, possam explicar melhor esse reconhecimento. Entretanto, trata-se de afirmativa que não
mais desperta qualquer dúvida a seu respeito, pois, em suma, seu sentido no presente caso tem a
essência de certeza absoluta e quem a convalida é a já referida opinião pública que, aos poucos, se
convenceu em aceitá-la como verdade indemonstrável, isto é, que não mais carece de
argumentação alguma para justificá-la.
Por certo, esse merecido agraciamento é mesmo em consequência dos resultados
benéficos que a Ordem Maçônica alcançou em sua jornada infinda iniciada na Europa há séculos e
que veio se estendendo até os dias de hoje, cujo foco sempre foi, em particular, a defesa da
cidadania, da liberdade, dos direitos individuais, do estado de direito e, em geral, o alcance da
pacífica convivência entre as nações em conflito e o desenvolvimento de auspicioso intento
difundido entre seus membros, através do qual a instituição almejava atingir o bem estar social
para todos mediante realinhamento dos destinos da humanidade dentro da mais perfeita ordem, em
paz e sem turbulência, com a implementação de necessárias mudanças políticas, ideológicas e
sociais.
A seguir, volvendo nossas atenções para alguns dos acontecimentos mais importantes da
história da humanidade, são trazidos à vista trechos selecionados de movimentos sociais e
políticos em que a maçonaria se envolveu, de maneira pacífica, sempre atuando no campo da
6 – Maçonaria, uma Instituição Benfeitora da Humanidade
Anestor Porfírio da Silva
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intelectualidade e dos seus fecundos ideais, com a sua tradição de não lançar mão da violência
como meio para alcançar quaisquer objetivos, nos quais fica patenteada a condição que lhe é
atribuída de instituição benfeitora, vez que seus objetivos não foram outros senão os de buscar a
paz, a concórdia, a justiça e o bem estar social para todos.
A MAÇONARIA NA FRANÇA
Nesse contexto vale ressaltar que a maçonaria francesa daquele tempo, que lá se
instalou sob forte influência dos templários, apesar de seus princípios republicanos, não objetivava
o domínio do poder político naquele país. O que inflava seus ânimos era não permitir que a
entrega desse poder caísse nas mãos de maus governantes. Lutava então pela proteção do Estado e
do seu povo contra o autoritarismo, o desmando político, a ditadura, o obscurantismo, a tirania, a
opressão, a exploração do homem pelo homem etc.
Na França, após o glamoroso surgimento da maçonaria especulativa no ano de 1.717,
com muita pompa e expressividade no interior de seus templos, era de se esperar que a
mencionada instituição, a partir de então com seus rumos já delineados, pudesse tranquilamente
ocupar em definitivo o seu espaço, robustecida que fora pela influência política, militar e religiosa
de seus novos adeptos.
Não há dúvida de que esse fato se consumou, pois, desde aquela época até os dias de
hoje a maçonaria foi a única associação que conseguiu manter-se viva. Mas, de modo
surpreendente, o que a história da própria Ordem nos revela é que depois de todo aquele
arrebatamento que durou décadas, eis que a maçonaria francesa, em vez de progredir, começa a
perder sua influência e passa a sobreviver em altos e baixos tendo, em dados períodos, voz e vez
sobre a vida política francesa, apresentando-se forte, com capacidade de agir, de remover
obstáculos e de alcançar vitórias, enquanto que, em outros momentos, o que se lê a seu respeito
são relatos de uma instituição enfraquecida, debilitada, vivendo momentos de acentuada
instabilidade, justificados ora pela aglutinação, renovação e fortalecimento de seus quadros de
obreiros, ora pelas desavenças internas, divisionismo e também, pelo desencanto com a Ordem,
pela desmotivação e pela dispersão política de suas próprias colunas.
No início, o espírito da maçonaria na França teve inspiração nos princípios que
norteavam o movimento que ficou historicamente registrado como Renascença, ou Renascimento,
iniciado na Itália. Esse movimento, que durou até meados do século XVII, marcou o período de
transição da Idade Média para a Idade Moderna, nele, tendo ficado como marca indelével, o fim
dos pensamentos medievais e o desenvolvimento das artes e da cultura dos povos de diversos
países da Europa, incluindo-se entre tais transformações a ciência, a economia, a filosofia, a
política e a religião.
Durante o primeiro século do advento da maçonaria ela tinha dificuldade de se firmar
em seus propósitos e de se fortalecer perante o poder estatal e as instituições de então.
Mesmo assim, dois acontecimentos distintos e de expressão, que mudaram os rumos da
história da França, sofreram influência direta da maçonaria mediante participação decisiva de
alguns de seus expoentes.
Num deles, o da Revolução Francesa iniciado em 1789 e findado em 1799, os maçons,
como nunca havia acontecido em momento algum de sua história, não se expuseram pelo uso da
força na ação da revolta que objetivava a derrubada do antigo regime, o que dá a entender que a
maçonaria não tenha definitivamente participado daquele movimento. Sua participação foi apenas
intelectual na elaboração de uma espécie de carta que levou o título de “Declaração dos Direitos
do Homem e do Cidadão”, assim mesmo, de forma muito discreta. Essa declaração introduziu
significativos avanços sociais que quebraram a hierarquia da sociedade francesa até então
representada pelo o Clero no topo da pirâmide social, logo abaixo a Nobreza formada pelo rei, sua
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família, condes, duques, marqueses e na sua base estavam os trabalhadores, os camponeses e a
burguesia.
Simultaneamente, existia um outro lado dessa questão em que os maçons, influenciados
por ideais republicanos e inspirados no iluminismo, tinham a pretensão de afastar das atribuições e
das ações do Estado Francês a autoridade da nobreza e do clero, este último o mais poderoso dos
aparelhos ideológicos opostos à unidade nacional e republicana à época da queda da Bastilha.
Essa causa foi levantada em momento de fraca representatividade da maçonaria nos meios
políticos franceses o que denotava que as possibilidades de consecução desse intento eram
remotas, mas, enfim aconteceu. O Estado Francês tornou-se laico com influência quase nula dos
movimentos maçônicos nesse sentido, o que não impediu que, do citado fato, decorresse a
imputação, por parte do alto clero do catolicismo na França, que a trama urdida contra o Vaticano
tinha partido da maçonaria. Isso custou aos maçons o ônus de infundadas, mas odiosas acusações
e incontáveis perseguições, tensão que já era notória entre ambas as instituições, mas que a partir
de então acirraram-se ainda mais por parte dos dirigentes do catolicismo, processo esse que vem
se arrastando até os dias de hoje sem que o ranço de tão antiga mágoa consiga se dissipar.
No outro intento, os maçons se posicionaram a favor do fim do Antigo Regime
(Feudalismo) através de manifestações verbais dentro das lojas, onde se expressavam justificando
a necessidade de reformas políticas as quais, depois de alcançadas, deram início a uma nova era, a
do capitalismo. Vale repetir que os maçons não participaram de ações da insurgência armada, da
invasão do Palácio, da violência instalada e do quebra-quebra, que culminaram com a queda do
regime. Como já se afirmou, sua participação limitou-se ao campo das motivações e das ideias,
conforme registros constantes das atas das reuniões das Lojas.
Atualmente, a maçonaria na França tem três obediências regulares: O Grande Oriente da
França, a Grande Loja de França e a Grande Loja Nacional Francesa, esta última dividida, em
1959, em Grande Loja Nacional Francesa Bineau e Grande Loja Tradicional e Simbólica Opera.
A MAÇONARIA NA INGLATERRA
A partir de 1717, enquanto a maçonaria na França buscava se expandir acolhendo em
seus templos, principalmente, militares, escritores, filósofos, artistas, profissionais liberais como
médicos, advogados etc., a maçonaria inglesa, representada por sua Primeira Grande Loja, surgida
também sob inspiração dos templários (mais tarde, dos iluministas), deixava de ser modesta
abrindo suas portas para admitir em seus templos membros de classes sociais elevadas como os
aristocratas, os indivíduos pertencentes a grupos de poder econômico elevado, os detentores dos
meios de produção desde que de classe média para cima. Assim, acabou se tornando uma
instituição essencialmente imperialista e fortemente influenciada pela doutrina protestante.
Sua preferência na escolha de novos adeptos recaía sempre sobre a classe burguesa
média e alta, além de pastores e membros da nobreza como reis, príncipes e duques. Membros das
forças armadas inglesas nem sempre eram lembrados e acolhidos pela Ordem Maçônica, por isso,
poucos são os militares maçons que se destacaram em missões de guerra como heróis na história
da Inglaterra.
Ela, também, desde aquela prisca era, passou grande parte de sua existência locupletada
de desentendimentos internos, de divergências com a maçonaria na França (iluministas na
Inglaterra e templários na França), razão pela qual, o tempo de que dispunha foi quase todo
voltado à busca de soluções para os conflitos de ideias e de interesses antagônicos no meio de seus
próprios membros, divididos por longo tempo entre conservadorismo e modernismo.
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De lá para cá, durante quase todo esse tempo, a maçonaria inglesa se dedicou mais à
resolução de seus padrões de conduta (se antigo ou moderno), daquelas ditas divergências de
ideias sobretudo em relação à decoração de seus próprios templos, de definição quanto aos
quesitos essenciais dos rituais (antigas cartilhas) e o traçado dos rumos a serem seguidos sem o
desprezo das suas tradições humanitárias. Tão clara é essa verdade que, como se pode constatar,
voltando nossa atenção, por exemplo, ao que aconteceu no ano de 1751, haveremos de perceber
que quando foi fundada a Nova Grande Loja da Inglaterra a ordem determinante era preservar as
tradições da maçonaria, em oposição à Primeira Grande Loja que, segundo se afirmava, tinha
modernizado a maçonaria seguindo linhas heterodoxas.
Além disso, havia ainda uma outra questão que era a da definição das características
fundamentais da maçonaria e da ritualística que deveria ser colocada em prática sob o lema
“união” cuja pretensão não era a de atingir supremacia mundial, mas cingir divergências entre
membros conservadores e modernos em uma só linha de entendimento. Era um trabalho que se
desenvolvia com pensamentos voltados exclusivamente para a maçonaria na Inglaterra, mas esse
fato contribuiu para a universalização dos postulados maçônicos até então aceitos pela direção da
Ordem naquele país, espalhando-se pelo mundo e ficando a Grande Loja Unida da Inglaterra,
surgida em 1813, na condição de Loja Mãe, com o poder, desde então, onisciente de reconhecer se
tal ou qual potência, deste ou daquele país, poderia e pode nos dias atuais, ser considerada regular.
Isso, pelo fato de ser a mencionada Loja a única a descender de forma legítima e direta da
Maçonaria Operativa Medieval, pelo menos é o que alguns autores afirmam.
Foi do mencionado esforço que surgiram a Constituição de Anderson, a adoção dos
Landmarks como cláusulas pétreas e imutáveis dos princípios que regem a Instituição Maçônica
regular, o Ritual de Emulação (que teve por princípio incorporar todos os elementos extraídos das
Grandes Lojas Moderna e Antiga acordados nos termos da unificação das duas potências).
Vale ressaltar que, na Inglaterra não se usa termo correspondente a rito, como é o caso
do Brasil. Aqui temos rito e ritual. O que lá se exercita são rituais e o mais difundido e adotado é o
Emulation seguido de outros muito semelhantes como o Bristol, Stability, Taylor’s, Logic, West
End patrocinados, não pela loja “Emulation Lodge of Improvement for Masters Masons” a mais
antiga que se mantém em atividade até hoje, mas por outras lojas regulares daquele país.
As bases em que se fundamentou a maçonaria na Inglaterra tiveram como fonte de
inspiração, além dos temas, naquela época emergentes, divulgados sob a chancela de Platão,
também foram levadas em conta afirmações filosóficas de pensadores de outras correntes, e as
ciências como aritmética, geometria, astronomia, artes como a música e as chamadas quatro
virtudes cardeais (prudência, temperança, coragem e justiça).
Pelo visto, pouco tempo teria sobrado para a maçonaria se envolver com os problemas
de ordem política e social da Inglaterra. Mesmo assim, marcou sua presença em todos os
acontecimentos que implicaram em mudanças na vida social, no mundo político inglês e na
economia como foi o caso da Revolução Industrial Inglesa. Pena que os registros dão conta de que
a maçonaria, naquela questão desenvolvimentista, tivesse ficado do lado da burguesia, mas com o
passar do tempo, ao perceber que aquele avanço industrial, da forma como foi inicialmente
implementado, só havia favorecido os detentores do poder econômico (burgueses) em detrimento
dos trabalhadores, pois não disciplinava regras sobre direitos e obrigações decorrentes das
relações de trabalho, tratou logo da adoção de providências cujo objetivo seria o da correção
daquele grave erro que vinha sendo perpetrado, tendo como estratégia de ação imprescindíveis
articulações com os donos das fábricas, buscando convencê-los de que havia premente e inadiável
necessidade de se implantar uma forma mais justa de distribuição de renda. Porém, isso se deu
quando já se achava em curso a reação da classe operária premida pelo estado de pobreza em que
se encontrava, através de um movimento de revolta e violência que ficou registrado na história da
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Inglaterra como “Ludismo”. Com a interveniência da maçonaria em busca da convergência dos
interesses então conflitantes, a chamada Revolução Industrial da Inglaterra corrigiu seus rumos na
trilha do progresso tornando aquele país numa das maiores potências mundiais.
A MAÇONARIA NA ITÁLIA
Momentos difíceis foram vividos pela Itália desde os primórdios de sua existência, com
as invasões que sofreu por várias razões, pelos conflitos internos, pelo seu envolvimento em
guerras e pela conquista de sua reunificação territorial.
Desses episódios destacam-se: a) o domínio austríaco e espanhol na Península Itálica
nos séculos XVII e XVIII; b) a passagem de grande parte da área da região da Península Itálica
para o domínio da Áustria em 1713; c) a unificação do território italiano em 1861 depois de
prolongados conflitos.
Outros episódios se seguiriam como, por exemplo: a) em 1922, quando o povo italiano
vivia momentos de crise econômica e política, Benito Mussolini se aproveita da situação põe a
Itália sob seus domínios com o regime político intitulado de “Fascismo” do qual era um de seus
principais mentores. Esse regime, ditatorial e repressivo, durou até o ano de 1943; b) em 1939, a
Itália envolve-se na segunda guerra mundial e sai derrotada; c) em 1946, a Itália tem seu regime
político alterado com a fundação da moderna República Italiana.
Como se viu, os acontecimentos que marcaram a história da Itália tiveram suas origens
em invasões do seu território, envolvimento em guerras, crises políticas e sociais, anseios
libertários, pobreza, escassez de gêneros alimentícios, e deles podem-se tirar alguns exemplos
como é o caso da Revolução Italiana, que tinha por meta a independência nacional e na qual
figurou como um de seus principais personagens o major-general e maçom Giuseppe Garibaldi.
Esse ilustre irmão, que chegou a ser grão-mestre, que nasceu para o combate na sua
condição de guerrilheiro e militar, que por ter participado de alguns movimentos libertários e de
guerras propriamente ditas, não só na Europa, mas, de igual modo, na América do Sul, foi
alcunhado de “herói dos dois mundos”. Como comandante das forças do rei Vitório Emanuelle II,
foi um dos principais responsáveis pela unificação de toda a península italiana sob a forma de
república. Era democrata e anticlerical. Seus ânimos não eram nada benevolentes, nem tão pouco
tolerantes em relação ao alto clero do Catolicismo por causa da disposição dos nacionalistas em
unificar a Itália, retirando do Vaticano o domínio de Roma e de alguns Estados que faziam parte
do território que a Santa Sé alegava ser seu.
Por causa da influência do catolicismo dentro dos templos maçônicos, Garibaldi tinha
pela frente uma situação difícil de ser equacionada e que estava a influir diretamente no sucesso
de seus planos: a maçonaria estava dividida sobre o confronto com a Igreja Católica, pela
retomada do poder sobre os Estados do Vaticano e pelo domínio de Roma como capital da Itália.
Foi então que, perante todos os maçons presentes na Assembleia Constituinte Maçônica realizada
em 1867, Garibaldi aproveitou para fazer um desabafo: A Itália só teria domínio sobre Roma se a
maçonaria se posicionasse do seu lado. E acrescentou: “Sou de opinião que a unidade maçônica
levará à unidade política da Itália”. Ele estava coberto de razão.
Com o apoio da maçonaria nesse melindroso empreendimento, Garibaldi sentiu-se mais
encorajado para pôr em prática suas pretensões, o que lhe valeu o triunfo da vitória, ficando o
Estado do Vaticano com um espaço territorial, consolidado através do Tratado de Latrão, bem
menor do que o que era por ele defendido, mas os maçons mais uma vez tiveram que arcar com as
consequências: A séria e implacável perseguição de que os maçons já vinham sendo alvo,
recrudesceu ainda mais depois da perda do domínio que o Vaticano detinha sobre Roma e parte da
extensão territorial que, segundo a história, lhe pertencia desde o ano de 756, fato esse que
ensejou a emissão da bula “Humanum Genus”, de 20 de abril de l884, pelo papa Leão XIII, em
que exortava os católicos do mundo a rejeitarem a maçonaria.
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Por volta do ano de l.810, surgiu na Europa uma sociedade secreta, iniciática,
revolucionária, política, inimiga dos regimes ditatoriais e do imperialismo, que se fez presente
também na Itália, conhecida como carbonária, que foi, ao longo de sua efêmera existência, uma
instituição confundida com a maçonaria, a qual, em função desse engano e das ações violentas que
praticava, fazia os meios social e político, e até as instituições, crerem que as atrocidades
cometidas pelos carbonários eram de autoria dos maçons. Tal confusão estabelecida entre uma
coisa e a outra, decorreu da crença de leigos de que ambas as instituições eram uma só.
Naturalmente, isso se deu em função do não conhecimento dos princípios fundamentais, embora
distintos, sem semelhança, que regiam e norteavam as ações de cada instituição rumo ao alcance
de suas respectivas finalidades, as quais também não se assemelhavam. Nesse particular, eram
poucas as convergências para o mesmo sentido vez que, a carbonária se constituía, em sua
maioria, de militares da força ativa. Era uma instituição revolucionária, que mantinha em segredo
os nomes de seus membros, que pegava em armas e, se preciso fosse, matava para alcançar seus
objetivos. Tais objetivos, na maioria das vezes, eram de caráter patriótico e liberal. Sua massa de
manobra na sociedade eram os excluídos e os descontentes com a situação política reinante. Os
símbolos carbonários e a forma de tratamento entre seus membros não eram os mesmos da
maçonaria. Os carbonários eram de ideais nacionalistas enquanto que os ideais maçônicos eram e
ainda são de natureza universal. Na resolução de conflitos, a carbonária tinha como armas
instrumentos bélicos, enquanto que a maçonaria sempre negou o recurso à violência para a
consecução de quaisquer objetivos, sendo suas armas a coragem e o destemor para agir, o uso da
inteligência de seus membros e a força do diálogo.
A partir de 1717, a fundação das diversas potências maçônicas e sua expansão a todos
os continentes, deu-se de forma mais ou menos homogênea, isto é, sem a perda das características
fundamentais de sua própria identidade e com o mesmo pensamento quanto aos seus ideais. Nessa
fase ocorreram as mais expressivas conquistas que a maçonaria já alcançou, ficando evidente, de
modo claro, cristalino e insofismável, que a sua razão de ser é pela edificação de uma obra social
infinita, sem prazo para ser concluída, que tem como meta o alcance do bem-estar da humanidade.
Dessas ditas expressivas conquistas, não fosse a resoluta e decisiva participação da maçonaria,
regimes políticos autoritários, opressores não teriam se sucumbido, nem a libertação, por exemplo,
de várias nações das américas teria ocorrido.
Sua posição no meio social e político, qualquer que fosse a causa, sempre foi, em
síntese e, às vezes, com insignificantes variações de uma região para a outra, a da defesa
inquestionável do povo e do Estado Republicano e Democrático, dos direitos e garantias
individuais, da liberdade de pensamento (neste particular, com a correlata responsabilidade), da
prevalência da verdade, da obediência às leis, do respeito à justiça etc., além da conjugação de
esforços em ações de combate ao vício, aos erros e aos preconceitos vulgares.
Com espírito humanitário, foi e é comprometida com as causas sociais atuando
principalmente junto aos menos favorecidos no sentido de minorar suas dificuldades e seus
sofrimentos, não havendo, ao longo de sua história, nenhum registro em que a referida instituição
tenha abandonado seus sublimes ideais para praticar o mal ou atuar em busca do alcance de
vantagens para si própria, ficando assim evidentes os propósitos de uma Ordem essencialmente
iniciática, filosófica, filantrópica e progressista, que surgiu para servir e não para ser servida.
Anestor Porfírio da Silva
M.I. e Membro da ARLS Adelino Ferreira Machado nº 1957
OR. de Hidrolândia – Goiás
Membro do Ilustre Conselho do GOEG
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
07.04.1997 Expedicionário Nilson Vasco Gondin Florianópolis
12.04.1997 Lara Ribas Florianópolis
21.04.1979 Colunas do Imbé Imbituba
26.04.1979 Duque de Caxias Florianópolis
28.04.1990 Luz do Vale Rio do Sul
28.04.2008 Consensio Içara
Data Nome da Loja Oriente
02.04.2013 Sol do Oriente nr. 107 Balneário do Rincão
05.04.1983 Acácia Negra nr. 35 Mafra
08.04.2015 São Miguel da Terra Firme nr. 110 Biguaçú
09.04.1952 Fraternidade Tubaronense nr. 09 Tubarão
14.04.1956 Mozart nr. 08 Joinville
14.04.2014 Amadeus Mozart nr. 108 Joinville
15.04.2007 Acácia Riosulense nr. 95 Rio do Sul
18.04.1997 Padre Roma nr. 16 São José
21.04.1982 Inconfidência de Concórdia nr. 27 Concórdia
24.04.2001 Liberdade e Harmonia nr. 81 Florianópolis
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de abril
7 – Destaques (Resenha Final)
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
02.04.1860 Regeneração Catarinense - 0138 Florianópolis
03.04.1998 Pedra Da Fraternidade - 3149 Itapoá
04.04.1974 Hermann Blumenau - 1896 Blumenau
12.04.1973 Plácido O De Oliveira 2385 Rio do Sul
19.04.1996 Universo Da Arte Real - 2947 Penha
23.04.2012 Ética E Justiça Florianópolis
24.04.1995 Estrela Da Harmonia -2868 Criciúma
25.04.2003 Laelia Purpurata - 3496 Camboriú
28.04.2003 Harmonia E Fraternidade -3490 Florianópolis
CONVITE
Temos a honra e a satisfação de convidar os Irmãos, para Sessão
Magna de Iniciação a ser realizada no Templo sito a rua Bias
Peixoto, n.200, Abraão, Oriente de Florianopolis, dia 16 de Abril
2016 (Sábado) às 16:00hs.
Na oportunidade serão iniciados:
JAIME LUIZ ZILIOTTO
MANUEL TADEU MACHADO DE MENEZES
Reiteramos nosso TFA.
Atenciosamente,
Francisco Carlos Lajús
VMestre
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Loja Templários da Nova Era:
VIII Chuletão Templário
Retumbante sucesso foi a realização do 8º. Chuletão Templário, realizado neste
domingo (10) no Centro de Eventos da Academia Catarinense de Medicina, às margens
da SC-401.
Uma dinâmica, voluntariosa e disposta equipe de irmãos e cunhadas, bem cedo na
manhã de domingo já iniciou suas atividades, pois na noite anterior houve compromisso
com aquela entidade, cujo espaço foi utilizado para evento social com festividade e baile
aproximadamente 5h00 de domingo.
Um trabalho estafante, mas por volta de 10h30 tudo estava limpo, asseado, arrumado e
decorado, pronto para receber os primeiros convivas que às 11h00 começaram a tomar
seus lugares. Quase mil pessoas praticamente lotaram as confortáveis dependências da
ACM.
Mas no final da sexta-feira, começou a nascer a churrasqueira no lado externo e
contiguo ao Centro de Eventos da ACM. Sábado, e no próprio domingo pela manhã, o
acabamento da churrasqueira mágica, foi concluída, começando a funcionar bem cedo
pelos alegres e hilariantes irmãos churrasqueiros
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Cunhadas e irmãos, se empenharam para mais este grande sucesso, sob a
coordenação geral do Irmão Névio João Nuernberg e Cunhada Claudete Nuernberg,
tudo acompanhado pela serenidade e entusiasmo do Venerável Mestre Juarez Fonseca
de Medeiros.
As equipes foram divididas por setores estratégicos, frutos de várias reuniões realizadas
ao longo dos meses anteriores, entre eles as comissões de vendagem de convites,
tesouraria, marketing, recepção, logística, churrasqueira, cozinha bebidas, cerimonial e
assessoria do evento.
Seguem algumas fotos, registros e um vídeo, cujas imagens, que melhor do que as
palavras, transmitem este grande sucesso.
Venerável Juarez Fonseca de Medeiros, Sereníssimo Grão-Mestre da GLSC,
Irmão João Eduardo Berbigier que prestigiou o evento e Jeronimo Borges,
coordenador do cerimonial e Editor do JB News
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Os animados músicos e cantores
Cunhada Antonia e sua peça doada para a alegria da contemplada.
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Mesa de peso:
Grão-Mestre, Deputado do Grão-Mestre e Gerente de Comunicação da GLSC
além do Irmão Elmo Bittencourt P.G.M do G OB/SC com as respectivas cunhadas.
Editor do JB News, escritor Eleutério, Delegado da GLSC Ir. Cesar, VM Juarez e PGM Elmo.
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Vista parcial do salão
O Coordenador Geral Névio e o VM Juarez.
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A retaguarda na cozinha.
Mais outra vista parcial
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As incansáveis cunhadas Liane Medeiros e Claudete Nuernberg
Imagens do viii Chuletão:
Registros JB News, produzidos pelo Ir. Borbinha:
https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/LojaTemplatriosDaNovaEraVIIICh
uletaoTemplario?authkey=Gv1sRgCLPNl7awiqL_mgE
Registros do Irmão Paulo Velloso:
https://picasaweb.google.com/111683640450683414114/ChuletaoTemplario?authuser=0&fea
t=directlink
Segue link com vídeo produzido pelo Ir. Fernando Lemos:
https://youtu.be/X-82Mn6btns
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Palácio Maçônico do Grande Oriente do Estado de Goiás
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Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News.
1 – Tudo muda:
Tudo Muda.pps
2 – Volta pelo Oriente em 8 minutos:
Volta pelo Oriente em 8 minutos 08.12.20111.pps
3 – Patos ajudando na lavoura do arroz:
Tailândia- patos ajudando na lavoura de arroz.mp4
4 – Viver sem pressa:
Viver_sem_pressa1.pps
5 – Triller na marcha-a-ré:
Volkswagen Trailer Assist.mp4
6 – Nascente do Velho Chico:
NASCENTE DO VELHO CHICO.pps
7 – Filme do dia: Relíquias do Passado: O Santo Graal (Dublado) - Documentário Discovery
Channel
Si nopse: O Santo Graal é um dos maiores símbolos míticos da cultura ocidental. O documentário, produzido pela
Discovery Channel, traça uma linha entre a história e o mito; desde a origem celta até a cristianização do cálice;
chegando, finalmente, ao ponto exato onde se localiza o Cálice Sagrado.
https://www.youtube.com/watch?v=WIUKk5OB61c
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AINDA EXISTEM VALORES
Autor: Raimundo A. Corado.
Barreiras, 26 de março de 2012.
A maçonaria avança, cresce;
Mesmo nos dias atuais;
Superando os males dos quais padece;
Com algumas reservas morais.
Existem os dissabores;
Verdade que não se oculta;
Fruto dos agressores;
Com vaidade absoluta.
Que prevaleça sempre o bem;
Servir sem olhar a quem;
Como maçom laborioso.
O maior valor é o saber;
Pois o maçom para crescer;
Há que ser um estudioso.